Olá pessoal tudo bem É um prazer ter você em mais um vídeo do canal da bioquímica esse canal que tem por objetivo ajudar você a dominar a bioquímica de verdade eu sou a professora Karina Manuel sou fundadora do canal da bioquímica que está aqui no YouTube e também no Instagram no @canaldabiblia nosso canal e assim você contribui demais com o nosso trabalho pessoal Nesta aula de hoje eu vou falar a respeito do metabolismo de aminoácidos na aula passada O tema foi também metabolismo de aminoácidos porém eu dei uma visão geral desse metabolismo Ou seja quando
um aminoácido é degradado o que que acontece com ele a divisão entre esqueleto carbônico e íon amônio que não pode ficar livre no plasma não pode ficar livre porque é neurotóxico então a gente tem que dar destinos para ele então nessa aula de hoje eu vou falar justamente de um dos principais destinos deste íon amônio que é a síntese de ureia Ok então o nosso objetivo é falar desse tema hoje então vamos pensar juntos aqui a gente quebra aminoácidos em basicamente todos os tecidos corporais aí Pensa num aminoácido que foi quebrado lá no músculo esquelético
ele liberou esse amônio ali precisa precisa ver uma maneira de transportar com segurança o grupo amino que se foi convertido em um amônio até o fígado para que o fígado Execute as suas funções ou seja faça ureia por exemplo ok então nós PR vamos transportar com segurança esse I um amônio até o fígado há várias maneiras de se fazer isso mas certamente uma das maneiras mais conhecidas e mais e eh relevantes desse processo é o transporte por meio do aminoácido Glutamina pessoal o a Glutamina é um aminoácido chave nesse processo Porque se você observar a
estrutura a cadeia carbônica dela completa ela consegue carregar dois grupos Amino Então isto é bastante interessante carregar esses dois grupos Amino simultaneamente você consegue levar dois ao mesmo tempo para o fígado tudo bem E aí para eu então para nós conseguirmos sintetizar essa Glutamina nós utilizamos o glutamato lembra-se se você assistiu a última aula eu apresentei as transas am inações que são reações chave do metabolismo de aminoácidos lá nas transaminações vocês podem perceber quem não viu a aula quem e não viu aula assiste lá de novo nós sempre produzimos glutamato glutamato tá sempre envolvido nesse
processo então Acontece uma transaminação com um determinado aminoácido e a o glutamato é gerado o glutamato vira alvo da glutamina sintetase olha sintetase toda sintetase usa ATP então eu gasto ATP para produzir glut Amina show E aí esse glutamato se converte em Gama glutamil fosfato que é o intermediário do processo apenas tá esse Gama glutamil fosfato recebe agora um I amônio Olha só proveniente da quebra de outros aminoácidos ali no pulso celular quando esse um amônio entra aqui nessa estrutura da Gama glutamil fosfato ainda pela ação catalítica da glutamina sintetase por isso eu coloquei um
pontinho aqui tá vendo para mostrar que é a mesma enzima A gente e produz L Glutamina onde que essa L Glutamina tá sendo produzida isso aqui é um fígado tá gente tem que desenhar um fígado aqui para vocês entenderem Então essa L Glutamina tá ali produzida no fígado veja que interessante você passou por esse processo aqui que produziu intermediário seguro chega lá no fígado então na forma de L Glutamina E aí essa L Glutamina agora que chega lá no fígado ela pode ser produzida anteriormente Tá mas ela chega ali no fígado agora seguramente e ela
vira alvo da glutaminase enzima que quebra Glutamina essa glutaminase vai gerar quem glutamato de novo mas olha que tem uma coisa interessante aqui nesta quebra a gente já libera o primeiro I amônio dentro do fígado agora a l o glutamato produzido vai ser alvo da glutamato desidrogenase que tem por objetivo retirar o segundo grupo amino que está ali dentro então agora Olha nós nós temos o grupo amino que veio da primeira Glutamina e do glutamato agora dois grupos amino que podem ser então redirecionados para a síntese de ureia Olha que interessante produzir intermediários Seguros a
fim de entregar essa Glutamina no fígado trazendo dois grupos Amino ela acaba sendo reconvertida a glutamato e os íons Amino iOS iOS amônio melhor dizendo que são fruto tá dos grupos Amino aqui a gente vai tratar como sinônimo nesse vídeo tá vai acabar levando a produção de ureia então Gente esse é o transporte até o fígado para que o fígado se encarregue de produzir ureia Mas vamos lá vamos agora dar um zoom Ness nesta etapa esse tema tem um material especial para você que é o acervo de resumos e mapas mentais de metabolismo é um
conteúdo muito bem escrito de maneira muito clara direta Sem muitas complicações com imagens próprias desenhos meus que vão ajudar você a dominar esses temas aqui da bioquímica especialmente a bioquímica metabólica vou deixar aqui em cima no card do link para você entrar lá Além disso vou sair aqui para você tirar um print da tela antes da gente continuar etapa aqui olha e vamos falar do mecanismo ou dos mecanismos que levam à síntese de ureia Então vamos pro lado deic quadro agora eu vou demonstrar para vocês o chamado ciclo da ureia que é mais um ciclo
metabólico super importante um ciclo inclusive que foi também elucidado por Hans cbes o mesmo que elucidou o ciclo de crebs como aqui uma determinada parte esses ciclos se comunicam a gente até chama isso aqui de bicicletas de crepes mas depois a gente fala disso então estamos aqui com o ciclo da ureia pensa agora nós estamos aqui nós vamos começar dessa parte de baixo aqui do processo tudo bem nós temos agora principalmente dois ions amôni então aqui ó NH 4+ que são esses aqui ó tudo bem esses íons nh4 mais eles juntamente a ATP e íons
bicarbonato juntamente eles vão ser alvo de uma enzima chamada de carbamoil fosfato sintetase um aqui ainda não começou o ciclo da ureia é uma etapa precursora tá bom E aí Esta etapa acontece dentro das mitocôndrias hepáticas esse ess etapa aqui que vocês estão vendo acontece dentro das mitocôndrias hepáticas agora a gente vai pra primeira etapa do ciclo da ureia que ainda engloba as mitocôndrias hepáticas carbamoil fosfato vai se condensar a chamada ornitina e uma enzima que aqui tá simbolizada pelo número um é a ornitina transcarbamilase que que essa enzima faz ela une carbamoil fosfato a
ornitina e gera citrulina que é o primeiro primeiro intermediário aqui do ciclo da ureia citrulina sai das mitocôndrias hepáticas e vai para o citoplasma destas células hepáticas aqui no citoplasma a citrulina se se vira alvo melhor dizendo juntamente com o ATP mais aspartato que é um aminoácido um pedacinho da cadeia carbônica de aminoácidos aspartato que estão ali no pulso celular de uma enzima aqui simbolizada pelo número dois essa enzima é a arginin succinato sintetase Então ela está sintetizando arginin succinato com gastro de ATP toda sintetase gast ATP argininosuccinato vira alvo da argininosuccinate Opa suinas me
lembra quebra então eu tiro aqui a uma molécula de dentro do arginin succinato que é o fumarato e e esta molécula se transforma na arginina Olha que interessante Então o ciclo agora nesta nesta fase tendo arginina vira alvo da arginase arginase quebra mais uma vez a arginina volta a produzir ornitina e neste processo libera ureia então a ureia é um pedacinho da arginina que foi ali alvo da arginase e liberou a ureia tem ornitina de novo para quê recomeçar o ciclo com outro carbamoil fosfato produzido nas mitocôndrias hepáticas e este ciclo continuar girando continuar girando
tem uma semelhanças inha bem grande lá com o ciclo do ácido cítrico que é o famoso ciclo de creves né então Gente o que que nós vemos aqui basicamente a Oria é produzida na última etapa desse ciclo aqui e agora ela pode ser enviada para os rins e os rins então eliminarem na urina então por isso que nós excretamos ureia na nossa urina tudo bem Então esse é o chamado ciclo da ureia não tem nada de muito complicado tá os nomes das enzimas às vezes confundem um pouco mas vocês podem perceber que tem toda uma
uma ideia racional por trás desse ciclo tá ponto importante aqui veja aqui na etapa três aqui a gente acaba liberando fumarato fumarato para quem se lembra lá do ciclo de crebs ciclo do ácido cítrico né é um intermediário do ciclo do ácido cítrico Olha que interessante esse fumarato aqui pode agora entrar lá no ciclo de crebs e fazer uma coisa muito importante o ciclo da Oria gente gasta ATP quando então eu jogo esse fumarato lá pro ciclo de creb sabe o que que acontece eu volto a produzir nadh fadh2 aqueles intermediários lá do kbes que
são usados para síntese de ATP então de certa maneira essa produção de fumarato compensa esses gastos de ATP aqui para o ciclo da ureia gerar ureia veja que interessante um ciclo compensando outro é por isso que como o ciclo da ureia foi descoberto também por crebs e o ciclo de crebs lá o ciclo do aço cítrico foi também descoberto por crebs a gente chama essa união aqui entre esses dois ciclos de bicicleta de crebs porque eles acabam se comunicando dentro das células hepáticas lembrando essa bicicleta de creves só nas células hepáticas porque ciclo da ureia
acontece somente no fígado pessoal então de maneira geral é isso que acontece com os linhos amônio é para o é aqui para o CIC da ureia o destino deles a maior parte do tempo tá para gerar ureia Óbvio ele pode também ser enviado para síntese de bases nitrogenadas entre outros pontos mas aqui um dos principais destinos é certamente esse Espero que tenha ficado claro para você essa aula qualquer dúvida coloca aqui nos comentários entra lá também no Instagram na caixinha de perguntas é gente muito obrigada por ter acompanhado esse vídeo e até a próxima