um nervo craniano muito importante com duas funções bastante relevantes o sentido da audição e o equilíbrio nós vamos estudar no nosso Episódio mensal dedicado a neuroanatomia o nervo vestíbulo coclear oitavo nervo craniano nós estamos de novo em conexão neural voltando Então pessoal as origens do nosso canal que é a neuroanatomia funcional nós vemos essa série dos 12 nervos cranianos na qual nós já estamos no oitavo oitavo que é o nervo vestíbulo nuclear um nervo exclusivamente sensitivo com essas duas Sensações muito importantes a audição e o equilíbrio então se você quiser ver os vídeos do primeiro
nervo nervo olfatório até o sétimo nervo que foi do mês passado já estão aqui publicados no canal esse mês é o mês do nervo vestíbulo nuclear nós temos também apresentações sobre as generalidades dos negros cranianos quem quer ter uma ideia Geral de todos eles ao mesmo tempo e nós vamos até chegar no hipoglosso até chegar no 12º dedicando aí um episódio para cada um deles voltando sempre para Aquela nossa lista básica dos 12 nervos cranianos indo do olfatório hipoglosso agora a gente tá aqui ó no oitavo nervo vestíbulo coclear a gente sempre reforça o esquema
geral dos nervos cranianos é uma maneira de você saber o que que há de mais importante para conhecer de cada nervo de cada um dos 12 e o que eu destaco nesse esquema geral é o núcleo que cada nervo tem no tronco cerebral o trajeto que ele desenvolve para sair do crânio ou seu impulso for no sentido aferente para entrar no crânio o forame pelo qual ele justamente atravessa a caixa craniana e o órgão ou receptor no caso de um nervo sensitivo ou efetuador no caso de um nervo motor e nós temos como nosso nervo
do mês passado facial nós temos nervos com ambas as funções nervos mistos função aí tanto sensitiva quanto motora o nosso nervo deste mês o vestíbulo coclear ele é exclusivamente sensitivo e qual é a sensibilidade que Ele carrega que ele me dê é o sentido da audição e também o equilíbrio então caminhando por aqueles componentes principais de cada nervo craniano como é que a gente estuda o vestíbulo calclear o núcleo dele fica na ponte Mas diferente do núcleo do óculos motor que já tem o mesmo nome do nervo do núcleo do facial do núcleo do troclear
eu não tenho um núcleo do vestíbulo coclear eu tenho os núcleos vestibulares e os núcleos cocleares a gente vai ver isso com um pouco mais de detalhe daqui a pouco a origem aparente do nervo Relembrando o que que é isso A Origem real de um nervo é no núcleo porém a origem aparente é quando as suas fibras atravessam Aquela pequena extensão do tronco e brotam do tronco cerebral Então aí é que eu consigo ver na peça microscópica na anatomia ou então durante uma cirurgia a origem aparente do nervo vestíbulo coclear é no sulco bulbo Continuo
assim como a do sexto nervo e a do sétimo nervo respectivamente o abducente e o facial só que o abducente nasce no sulco bulbo continuo bem próximo à linha média bem próximo ao plano mediano do corpo o sétimo nervo já Brota já nasce do Sul como contínuo lateral ao abducente que é o sexto e o vestíbulo nuclear ele vai nascer no extremo lateral do Sul bulbo continuo que separa a ponte acima do bulbo abaixo então é aí que é a origem aparente dele o trajeto do vestíbulo coclear é no ângulo ponto cerebelar essa região que
fica na fossa posterior a mesma região onde transita o sétimo nervo facial só que o trajeto do vestíbulo coclear vai ser da origem aparente dele para o meata acústico interno que é o forame que ele atravessa para chegar nos seus órgãos receptores mas o trajeto dele é mais simples do que o facial porque o facial ele executa um trajeto bem complexo dentro do osso temporal dentro da orelha para depois aparecer brotar pelo forame estilo mastoide na base do crânio se dividir e nevar os músculos da face Então embora o sétimo e o oitavo o facial
e o vestíbulo coclear estejam muito juntos desde a origem aparente até a entrada em conjunto no meata acústico interno o vestíbulo coclear ele penetra nos temporal pelo meta acústico interna mas ele fica ali porque os seus órgãos receptores que captam o estímulo que vai ser transportado para o tronco e depois para o cérebro por meio desse nervo esses órgãos receptores estão dentro da orelha estão dentro do osso temporal Quais são esses órgãos a gente vai ver daqui a pouco passando para as nossas ilustrações eu tenho aqui a imagem do tronco cerebral que a gente viu
diversas vezes com os núcleos dos nervos cranianos eu tenho os núcleos cocleares ventral e dorsal na ponte e tem os núcleos vestibulares que estão mais superficiais no assoalho do quarto ventrículo então quando eu opero um tumor de força posterior na região do quarto ventrículo eu posso dizer que há uma área vestibular associada ao que eu chamo na cirurgia de recessos laterais logo ali abaixo da superfície do quarto ventrículo estão os núcleos vestibulares de um lado e do outro então é aí que a integração Central das Sensações trazidas pelo nervo vestíbulo nuclear Quando eu olho no
assoalho do tronco estou aqui lateralmente as áreas vestibulares e abaixo dela os núcleos vestibulares relacionados aí a parte de equilíbrio do nervo vestíbulo nuclear a origem aparente como eu falei antes bem lateral no extremo lateral do suco bulbo continuo em continuidade com o sexto nervo e com o sétimo nervo que também nascem no Sul o forame é o meatacústico interno e ele vai fazer esse trajeto na direção do meata acústico interno muito junto com o nervo facial porém a partir daí eles vão seguir trajetos diferentes porque o facial vai fazer o seu trajeto dentro da
orelha para depois brotar da base do crânio no forno estilo uma história de enerva musculatura da face mas o vestíbulo coclear o oitavo ele vai se destinar já aos seus órgãos receptores e quais são esses órgãos chegando finalmente a eles a cócler e o labirinto a cócler para o sentido da audição e o labirinto com os seus canais semicirculares para o sentido do equilíbrio Então são dois órgãos nervosos diferentes estão situados muito próximos em continuidade sim tem elementos em comum sim como por exemplo o líquido que os preenche chamado de endolinfa e ambos vão terminar
com as suas fibras nervosas se agrupando no nervo vestíbulo coclear e tem uma divisão vestibular para o labirinto e uma divisão coclear para cócler audição e equilíbrio mas que vão se juntar formando este nervo o vestíbulo coclear E aí sim que vai se integrar no tronco cerebral naquela região que a gente já mostrou agora quando eu passo para a parte clínica para semiologia como é que eu examino a função do nervo vestíbulo nuclear isso é importante porque ele pode estar relacionado com algumas doenças que a gente vai ver daqui a pouco então como é que
eu examino o nervo vestíbulo coclear examinando Justamente a questão da audição e do equilíbrio como é que eu examina a audição dentro de um consultório primeiro eu recebo a queixa do paciente o paciente pode chegar já me dizendo Doutora eu escuto com dificuldade eu escuto pouco eu tenho dificuldade de escutar uma conversa que meus amigos com meus familiares estão ali tentando ter comigo preciso que eles repitam que falem mais alto e aí você tem algumas características clínicas da perda auditiva por exemplo zumbido que muita gente tem é um sinal de perda auditiva porque o cérebro
tenta preencher aquilo que não se escuta com alguma sensação sonora E aí é o zumbido então se você tem zumbido persistente precisa consultar um médico um otorrinolaringologista que tenha dedicação a audição para poder ver se realmente Há algum problema e aí vai entrar também um profissional da área da saúde que é fundamental no sentido da audição e da formação que é o fonoaudiólogo também mas o paciente pode chegar já dizendo que tem perda auditiva e que tem perda auditiva mais de um lado Dr eu escuto pouco do lado esquerdo do lado direito e isso vai
dando as pistas agora se você quiser um exame um pouco mais objetivo você pode usar os testes clínicos de rinne e de Weber para isso você vai precisar de um diapasão que aquele instrumento que a gente usa no consultório você dá um impacto no diapasão uma pancada ele começa a vibrar e o diapasão ele produz dois elementos importantes som e vibração então como é primeiramente o teste de Weber no teste de Weber você vai pegar a haste o cabo do diapasão encostar aqui no Alto do crânio no alto da cabeça do paciente e aí ele
tem que ouvir um som que vai ter uma condução pelo crânio importa que a gente falar dessas duas conduções a condução óssea e a condução aérea por essas duas conduções das ondas sonoras eu posso ter audição então quando eu encosto um diapasão no crânio do paciente ele escutam o som dos dois lados e de maneira simétrica isso é o normal e aí entra a condução óssea importante como eu falei eu posso ter uma condução óssea uma condução aérea quando são aérea é essa que a gente tem normalmente da onda sonora que chega pelo ar e
que penetra no nosso canal auditivo sinal Clínico de Weber de apazão no topo da cabeça vibrando paciente escuta o som dos dois lados simétricamente Ok sinal de rim ou teste de Renner melhor dizendo eu pego ele é um pouco mais complexo eu pego o diapasão provoco a sua vibração e encosto a haste dele no processo maistoide nesse osso logo atrás aqui do Pavilhão auditivo paciente vai escutar um som por condução óssea E aí quando ele disser que parou de ouvir o som eu retiro diapasão e coloco bem próximo aqui a orelha ao conduto auditivo e
ele ainda tem que escutar esse som por alguns segundos por quê Porque a condução aérea normalmente ela é mais eficaz do que a condução óssea Então esse é o normal escuta o som quando eu coloco aqui atrás da mastóide com a haste encostada depois parou de escutar com a vibração eu coloco aqui perto da orelha e ele ainda tem que escutar por alguns instantes Esse é o teste de renda então o teste de febre e o teste de rins são utilizados para avaliar a condução óssea a condução aérea das ondas sonoras então ele é um
adjuvante ele ajuda a gente avaliar a audição do paciente e o equilíbrio o equilíbrio paciente pode chegar com queixas de que tem dificuldade de se equilibrar de Executar a marcha de uma maneira adequada de andar sem ter a falta de equilíbrio porém a gente pode fazer esses testes clínicos também no consultório eu posso utilizar então o teste de roomberg em que eu avalio o equilíbrio estático do paciente eu simplesmente o deixo de pé com os pés levemente afastados e vejo se ele se mantém em equilíbrio não tem instabilidade vou perguntando para ele também o teste
roberg pode ser potencializado com o fechamento dos olhos paciente foi bem teve equilíbrio peço fecho os olhos e aí vamos ver se ele mantém o equilíbrio de pé também com os olhos fechados a testes mais complexos o teste de Fukuda por exemplo para o equilíbrio dinâmico e eu posso avaliar a própria marcha do paciente ver se ele consegue andar numa linha reta com estabilidade e assim eu vou avaliando a audição e o equilíbrio isso do ponto de vista semiológico Clínico no consultório ou no hospital na unidade de emergência porém há meios mais objetivos para variar
a audição E aí a gente precisa comentar desse teste muito interessante que é audiometria audiometria que em geral ela é executada por um fonoaudiólogo capacitado e o paciente fica com fone de ouvido numa cabine e recebe vários testes de sons vendo se ele responde vendo se ele tá escutando em diversos tonalidades e ele é bem mais objetivo porque ele revela em cada tonalidade Como é que tá a minha capacidade de escutar então o paciente geralmente tem uma queixa ou ele tem zumbido ou dificuldade de escutar ou intolerância também a um ambiente com muito ruído isso
acontece é engraçado né a pessoa que escuta com dificuldade ela tem intolerância em ambiente barulhentos porque ela não consegue escutar o que importa já é difícil para ela ter audição imagine um ambiente com muito ruído ela não consegue focar aquilo que ela tem que escutar então se você tem esses sinais zumbido pouca audição dificuldade de compreender o que as pessoas falam intolerância ao ambiente com bastante ruído você fala isso para o seu médico que vai Te examinar aplicar esses testes e pode pedir pode solicitar audiometria que vai dar uma ideia um pouco mais precisa mas
que tipo de doença pode comprometer a função do nervo vestíbulo coclear a perda auditivo que pode ser por inúmeras causas diferentes entre elas o próprio envelhecimento a própria perda auditiva que é normal com o avançar da idade mas é preciso descartar outras causas mais preocupantes e naquelas Causas em que há um tratamento que melhora a audição isso é bastante bem vindo por exemplo o uso do aparelho auditivo que é orientado pelo otorrino e também tumores do ângulo ponto cerebelar assim como afetam o nervo facial basta a gente pensar se o vestíbulo coclear viaja junto com
facial no ângulo ponto cerebelar os tumores dessa região podem afetar tanto um nervo quanto o outro a paralisia do facial provocada por um tumor assim ela é mais eloquente ela é mais visível do ponto de vista do exame Clínico do ponto de vista semiológico mas aí precisa ser pesquisada também a perda auditiva Então essas pessoal eram as principais características do nervo vestíbulo coclear as suas correlações clínicas o seu modo de examinar e se você gostou desse conteúdo deixe a sua manifestação aqui de que você gostou isso vai fazer o nosso conhecimento chegar para muito mais
pessoas através aqui do nosso canal deixe o seu comentário a sua dúvida que eu vou ter o maior prazer de responder e vem com a gente vamos estar aqui semana que vem novamente em conexão neural [Música]