[Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] Boa noite pessoal meu nome é Mirela Carla está no ar mais um áudio pode podcast mais atípico desse interior minha gente Uma salva de palmas você que tá aí nos assistindo quero saber se você já me deu uma moral e se inscreveu no Whats pode minha gente eu preciso eu youtuber como sou entendeu dessa profissão do futuro e tal eu preciso do joinha eu preciso que você compartilhe que você comente que você engaja comigo porque aí o YouTube
vai entender nossa relevância entregar para mais e mais famílias então por favor me dá essa bola entendeu e se quiser e puder torne-se membro do canal aliás Falando nisso benefícios aí para membros do canal né um dos nossos patrocinadores o IEPS disponibilizou para gente aqui dois cursos exclusivos para membros sim vai ficar na área de membros daqui 30 e 60 dias vai ser gravados especialmente para os membros pode um nós vamos falar sobre o atraso da fala porque meu filho não fala e o segundo vai ser porque meu filho não come acho que pensar em
mim no caso da seletividade alimentar não podia faltar esse assunto entendeu então dois cursos muito bacanas com certificado para membros Então você aí que já tá pagando 799 por mês não sabia que você tava fazendo da vida então agora eu tô te dando um motivo para continuar comigo Entendeu um presente para vocês aí de um ano de outros pote e se você está procurando uma pós-graduação em análise do comportamento também fica aqui a minha dica do Apps o pessoal que usar o cupom de desconto altispot vai ter desconto de 10% no valor total da Posse
eu sei que muitas mamães aí né buscam mães terapeutas né e profissionais também que estejam buscando uma graduação assim de qualidade né deem uma olhadinha então lá na carga horária vai ficar o link para vocês aqui o QR Code tem QR Code e isso vai ficar passando aqui na tela tá bom e para você mamãe papai agora mudando aí um pouquinho de assunto que busca um curso de capacitação para montar um programa de intervenção para sua criança para entender o que os terapeutas estão fazendo com a sua criança é porque tal estímulo porque tá trabalhando
dessa forma e Como reproduzir isso em casa a gente precisa pessoal se engajar e assumir um papel ativo na estimulação das nossas crianças né só levar e buscar em terapia sem nem saber o que está sendo feito não reproduzir nem incorporar isso no nosso dia a dia [Música] não dá resultado até porque né terapia é um recorte da vida na nossa criança a gente espera que seja uma fase né ainda que seja uma fase longa mas a vida dessa criança com a gente em casa então nós precisamos estar capacitados para isso então quem tiver buscando
um curso inicial de capacitação para fazer um plano de intervenção né entender melhor Como estimular sua criança em casa dá uma olhadinha no ata curso Dr Thiago Castro e da Dani Freitas e tem mais de 10 profissionais aí envolvidos trouxeram muitos temas além do Abba né então muito a ciências aí que a gente precisa no dia a dia dos nossos pequenos Tá bom então gente sem mais delongas né Vamos para assunto de hoje é um assunto que para mim assim é bem Não não sou muito familiarizada com ele né vim aprendendo mais de uns tempos
para cá vinha aprendendo também no curso da Lu que nós vamos conversar sobre isso e não podia ser outra pessoa para falar desse tema então receba Uma salva de palmas para minha convidada Luciana Xavier uma sala de Palmas gente seja muito bem-vinda Lu Obrigada minha querida é sempre um prazer estar com você eu já te disse isso no privado mas vou dizer agora aqui em público é o quanto o seu canal é importante o quanto essas informações são transformadoras são impactantes na vida das pessoas né é um canal de qualidade com informações riquíssimas e que
dá acesso a todo mundo então essa democratização chegar em todos os cantinhos é muito importante gratidão Mirela pelo seu trabalho parabéns por um ano de outros pode de novo ai obrigada Lu Fico tão feliz que a contribuição assim de vocês né profissionais de qualidade que topam vir aqui contribuir um pouquinho com toda a expertise né porque eu enquanto mãe fiquei muito perdida e nisso da gente dá um Google de digitar ali no YouTube a gente recebe uma chuva de informações e aí é muito difícil fazer essa triagem né então eu mesma já consumi muita coisa
ruim já me engajei em falsas promessas né de Melhoras e de curas e tal então eu queria muito isso assim canal com informação gratuita para as famílias que tivessem buscando e com profissionais que de fato eu confio né que a gente admira que a gente acredita e a gente sabe quem né Então pega uma profissional como você tá em São Paulo tinha que ter muitas lucianas por aí para dar conta de toda demanda né Lu sua agenda uma loucura mas aqui a gente conversando um pouquinho isso também democratiza para quem tá ali e por algum
motivo que não pode ser atendido por você né que não tem esse privilégio de ter diretamente seu acompanhamento mas que com as informações que você passa consegue fazer assim é questionar os profissionais questionar O que está sendo feito com filho se aquilo é uma intervenção de verdade ou não está sendo passado para trás né então a informação ela é importante por isso né exatamente se questionar revalidar algumas coisas buscar né o que eu escuto Mirella o que eu recebo por dentro as pessoas que dizem assim aquela palavra que você falou aquela frase que eu escutei
eu fiquei pensando e fui atrás ou seja foi o gatilho né foi o início de tudo virou a chavinha me sinto muito grata porque o conhecimento ele é poder o diagnóstico ele é Libertador Então você sai daquela figura hoje nós vamos falar sobre esse tema né o autismo e menina o autismo e mulheres você sai daqueles apelidos a chata a Estranha a bicho do mato né O gato comeu sua língua você sai de trás desses apelidos e você vai descobrir como você funciona E como você pode funcionar melhor Então isso é a grande mágica Exato
eu falo que assim a gente enquanto mãe né Lu eu já fiz inúmeros cursos continuo fazendo tô sempre matriculada em 45 né tipo Mas porque as nossas fases com na vida com as nossas crianças e depois adolescentes depois adultos com as necessidades vão mudando então não dá para parar de estudar né E aí a gente ter referências de bons profissionais de bons cursos e de temas que sejam necessários para você naquele momento né porque às vezes aquele curso Então assim sei lá se é um curso muito Inicial Você já tá em outra fase aquilo ali
não é para você ou então uma pós muito demorada aquilo naquele momento não é para você você tem que buscar né algo aquela informação específica que te liberte te ajude no teu dia a dia né e o quanto o autismo né ele começou e ele se Manteve durante muito tempo muito inchado no autismo crianças pequenas de 0 a 3 anos né no autismo na primeira infância de 0 a 6 anos no autismo em meninos e aí como a clínica atende todas as idades a nossa demanda a nossa estrutura é para atender todas as idades Eu
sempre me senti muito numa obrigação de falar sobre algo que não era falado que é o autismo em adolescentes as crianças crescem elas viram e a demanda na adolescência mi ela é muito maior o custo gasto de energia do Adolescente o custo psíquico dele é muito maior né Principalmente nos pés nível 1 de suporte onde eles têm toda a autocrítica e na adolescência você vai levar para crítica do Social você vai colocar em sua prova né falar sobre o autismo em meninas então isso Acabou me levando aí que eu nem gosto de usar esse título
mas as pessoas falam muito a Luciana é referência no autismo em mulheres é por ter muitas autistas mulheres aqui dentro né então ouvir o relato delas foi uma construção teórica para mim que você encontra os livros sim né o autismo e meninas nível 1 suporte na primeira infância é algo que não era feito até ontem hoje a gente vê médicos que realmente estão começando a maldade estão começando a validar avaliação psicológica e entender que se você for atrás dos sinais do autismo em meninos você não vai conseguir fazer o diagnóstico do autismo em meninas a
forma de adaptação dele é diferente porque esses quando foram feitos feitos os estudos né Lu e os critérios definidos sempre a base dos estudos foram meninos né E aí na hora de você ver essa manifestação que os critérios são os mesmos para todos né os critérios diagnóstico de autismo mas a manifestação desses sintomas e aí então se você tem como referência Você tá buscando tudo que você sabe de um autismo em meninos se você for aplicar essa régua numa menina você não vai encontrar né não vai encontrar né então já entrando aí no assunto o
autismo em meninas e mulheres nós temos que ter sempre duas grandes palavras-chaves para nortear o nosso olhar né nortear ali a nossa caneta em cima desse olhar que é a sutileza e a camuflagem Então veja a dificuldade com complexo isso se torna porque os sinais eles podem ser sutis mas eles têm que cumprir critérios diagnóstico do dsm5 e elas podem usar muito mais facilmente do que os meninos o mês quem a camuflagem a imitação de pares a amiga suporte a amiga Bengala então Isso dificulta muito então você vê a gente em reuniãos clínicas os médicos
não mas ela brinca não mas ela veio no consultório e ela estava brincando Então mas vamos analisar esse brincar é um brincar organizado é um brincar sistemático onde ela tá muito mais voltada a organizar os brinquedos dela do que realmente se jogar no jogo simbólico e brincar ela não tá disposta a este brincar ela está disposta a organizar tanto que eu tenho uma série enorme de pais que dizem para mim ela arruma tanto Luciana que quando ela termina ela não tem mais energia para brincar aí ela quer guardar tudo e quer descansar ou seja ela
gastou toda a energia dela organizando e se você faz uma consulta rapidamente sim até essa noção né que a gente tem de escutar aqui o autismo ele é muito mais incidente em meninos Então hoje com tudo isso que a gente tem visto sobre a manifestação do autismo mulheres leva a gente crer que tem uma sem um subdiagnóstico né então não sei dizer assim realmente tão tão mais em meninos do que em meninas Então a gente tem aquele número né E a gente tem aí a pretensão de que sejam feitos estudos frequências tabulações em cima desse
número e ele tende a equalizar cada vez mais o que eu posso te dizer o recorte que eu tenho de vida Clínica né o que eu converso com os meus colegas de profissão a gente tem cada vez mais meninas chegando então por exemplo olha é muito rápido isso tá há um ano atrás porque nós tivemos a pandemia então um ano atrás a gente já tava com atendimento presenciais eu consegui fazer grupos mistos né de autistas primeiro infância para comemoração Dia das Crianças festa junina e tal esse ano nós já tivemos um grupo enorme de meninas
a gente tá quase com uma menina para um menino Olha só então assim eu acho que esse número ele tende a ficar cada vez mais equilibrado cada vez mais equalizado porque nós tínhamos na verdade chuva diagnósticos diagnósticos tardios tá então quando que isso ia explodir feito uma espinha que criou ali secreção e ela explodiu na adolescência porque porque o custo fica muito maior na adolescência você tem um aumento de demanda social eu digo que na primeira infância existe muito a brincadeira inerente que eu vejo muitas meninas autistas nessa brincadeira inerente todo mundo corre para o
escorregador elas correm também todo mundo levanta a mão e grita eu elas leva mas na adolescência você precisa ter um eu você precisa se vestir do seu eu você precisa fazer escolhas você precisa conquistar o seu lugar na turma da escola né você precisa conquistar os convites que vão vir do Social por exemplo na infância é inerente a gente chama todos os da sala não é assim Então esse esse crivo que fica mais apontado na adolescência Ele custa muito para as meninas e como é que ela chegavam nos consultórios com uma hipótese diagnóstica de autismo
não ela chegam justamente com sofrimento psíquico um adoecimento psíquico ansiedade e nisso você acaba fazendo esse diagnóstico de ponta de iceberg você olha só para depressão e o ter continua lá na base do iceberg submerso no mar causando prejuízos para ela porque esse diagnóstico ele existe mas ele não é o principal né ele deriva do autismo do autismo não tratado né de habilidades que não foram desenvolvidas então foi gerando uma carga imensa e Óbvio se desenvolve depressão ansiedade e de ações Suicidas que é muito muito incidente né Lu a gente tem ali né na infância
é eu tenho como protocolo aqui avaliar muito a intenção desta menina intenção comunicativa intenção de partilhar o brinquedo sem ser influenciada pelo meio eu fico com uma peça para mim uma para você ela vai ceder ela vai falar Tá bom mas veja se ela tá disposta a fazer isso veja se ela está disposta a te chamar para jogar com ela porque na adolescência isso vai aparecer porque ela vai ter que ter mais intenção e mais atuação neste vai ter entre aspas né ela ela acaba sendo forçada levada isso meio pede isso né E aí ela
não tem recursos por quê Porque ela não tem essas habilidades né ela tem uma bateria social mais curta porque as meninas elas se esforçam muito Mirella elas observam demais elas tentam imitar demais elas tentam entender o padrão aquela conotação social e tentam se encaixar então elas gastam muita energia o social para elas custa demais então elas têm baterias sociais muito reduzidas né E isso acaba muitas vezes sendo até confundido com crises assim ai doutor ela tem crises de ansiedade todo fim de semana pera aí deixa eu entender essa crise de ansiedade como é que é
quando eu vou pesquisar ela na verdade tem uma crise de fadiga a bateria social dela acaba e ela entra no chat dá um domingo aquela ressaca social né exatamente eu a sutiliza você até falando né dessa que a menina né aquela que ela cede mais né e eu fiquei aqui visualizando assim tem duas menininhas uma delas eu conversei com a mãe na sala de espera ainda tô recepção quando eu tinha levado o Arthur para avaliar e aí eu dizendo né que o Arthur é muito controlador né ele quer que as coisas sejam do jeito dele
então ele dá ordem para as crianças ele determina como que vai brincar você vai fazer você vai fazer aquilo e tal e aí a mãe de uma menina dizendo então com a minha filha completamente oposto ela aceita o que todo mundo manda ou pede para ela fazer o nosso esforço para que ela se imponha né isso porque ela aceita tudo ela aceita e na semana passada o Arthur na terapia de integração sensorial tava brincando com uma amiguinha também e ele dando eles fazendo o circuito e ele dando ordem a torto é direito né sim chefãozinho
ali e ela aceitando e aí A Terapeuta que tava com ela toda hora pausando e dizendo mas você quer assim fala para o Arthur Como que você como que você quer ela não tudo bem Pode ser né tipo tudo bem tudo bem então não de não se posicionar né e isso é tão perigoso socialmente Isso é uma vida inteira fazendo isso a gente vê de novo a vulnerabilidade né a vulnerabilidade exatamente então assim tem muito post muito vídeo falando sobre isso mas eu acho que vale a pena Mirella a gente ressaltar e abordar de novo
o assunto né a síndrome da boazinha ela tá extremamente associada as meninas tá elas são realmente mais passivas elas são realmente mas tendenciosas a Querer agradar a ter medo de perder a ter medo de se colocar de gerar conflitos conflito para menina autista dá muito trabalho ela tem aversão a conflito porque já é difícil infracial quieta né como eles dizem o gato comeu sua língua Imagina você enfrentar o social conflitando elas não têm recursos então elas vão se tornando automaticamente mais passivas é mas elas mais cedem não são autoritárias né não impõe os seus limites
as suas vontades isso é muito grave Mirella a gente tem vários capítulos para falar sobre isso mas isso as torna as tornam mais vulneráveis a relacionamentos abusivos porque olha só que combinação maluca isso não é gradista eu não tô tirando de artigo eu tô chorando da minha realidade Clínica você pega meninas teoria da mente reduzida eu tenho mais dificuldade de entender a intenção do outro tá você pega meninas teoria da mente reduzida associado a síndrome da eu não quero desagradar o outro de repente eu ganho um outro um outro que é meu meu namorado meu
companheiro seja lá o que for meu amigo meu melhor amigo né minha melhor amiga eu me vejo na necessidade de validade agradar esse outro de não perdê-lo de mantê-lo né agora veja Onde tá o perigo se esse outro tem excesso de teoria da mente nós temos transtornos da área psiquiátrica onde você tem excesso de teoria da mente O Psicopata o narcisista né são personalidades manipuladoras são personalidades que conseguem se mascarar e entregar justamente aquilo que você quer ouvir deles ou receber deles ou seja eles têm excesso de teoria da mente cara é uma combinação não
é o que eu digo a gente é especialista em autismo sou especialista em aba mas a minha formação Inicial né é psicologia é saúde mental então a gente entende de todos os transtornos a gente conhece os mais diversos tipos de personalidade e a gente sabe que essa combinação ela é muito bombástica ela é muito Explosiva e ela é muito comum Porque quem tem o excesso de teoria da mente gosta muito da síndrome da boazinha porque ela se torna uma vítima vulnerável super fácil de manipular né super fácil de conduzir e eu ainda antes né isso
Sei lá quatro anos e meio atrás quando eu tive o diagnóstico do Arthur o que eu ouvia muito era que ai quando é em meninas é porque é muito grave né mas justamente porque só se diagnosticava com a menina criança sintomas é muito visíveis né agora esses mais sutis passavam despercebido por muito mais tempo Justamente por isso de síndrome da boazinha essa capacidade de camuflar né porque Lu que as mulheres têm uma mesmo as mulheres autistas Elas têm uma capacidade de imitar melhor do que o menino autista que a gente sabe que é uma grande
falha ali do cérebro autista é essa o repertório de imitação né as meninas ao contrário né geralmente quando a gente faz ali com elas é uma característica que a gente não precisa trabalhar com elas a imitação imitação social imitação motora ela já vem instalada isso se deve a diferenças arquitetônicas e diferenças funcionais do cérebro das meninas elas têm Mirella uma maior quantidade de células relacionadas à linguagem logo temporal Elas têm uma maior quantidade de NM neurônios espelho que são os neurônios responsáveis por a gente espelhar o comportamento do outro então você abre a boca de
sono eu também sinto vontade automaticamente de você já né esses são os nossos o exemplo mais clássico que a gente tem de neurônio e as meninas elas têm uma quantidade maior em relação aos meninos dentro do espectro autista Além disso existem diferenças também no corpo caloso é uma estrutura que faz a interligação entre os dois hemisférios cerebrais a gente chama de comunicação Inter hemisférica Isso facilita para que elas tenham um cérebro mais social tá então o desejo disso social Elas têm por isso que a avaliação ela não pode se findar só a ela quer brincar
sim mas ela tem instrumento ela tem ferramentas para brincar ela tem habilidades geralmente não então ela tem o desejo de social porque ela tem essa comunicação em termos esférica que deixa o cérebro dela mais social ela sabe imitar mas se você soltar ela se sente perdida tanto que muitas autistas adultas e isso tem no curso muitos relatos ali de mulheres autistas adultas que dizem quando a minha amiga muleta faltava eu não descia para tomar lancha não saía da sala Eu segurava o xixi porque eu não sabia fazer nada na escola sem a minha amiga muleta
ou quando ela faltava eu combinava de faltar também olha isso e você sabe que isso ainda falando né da questão do Repertório Então tá sabe imitar tem a intenção mas a execução muito ruim né e a quantidade de repertórios muito ruins me fez lembrar de uma menininha que tem aqui que eu encontro ela em sala de terapia e ela me encontra e a primeira vez que eu encontrei com ela ela falou assim olá tudo bem olá bom dia tudo bem Oi minha linda bom dia tudo bem e tal beleza aí no outro dia encontrei ela
era já tava quase que de noitinha o horário do Arthur da terapia dele e ela Olá bom dia tudo bem então quer dizer num primeiro momento me pareceu de boa eu encontrei ela de dia mesmo era de manhã não mas aí depois todas as vezes que eu encontrei ela ou no shopping com a mãe ou ela só tinha este modelo de cumprimento então na segunda vez que eu encontrei ela eu já falei nossa e assim de uma primeira vez que eu encontrei ela rapidinho ali me pareceu sabe olha aqui que né Que belezinha veio aqui
falar comigo né a pessoa desconhecida enfim e aí depois eu fui vendo esse repertório pobre dela de interação principalmente com as outras crianças porque um jeito muito formal muito muito rígido não é aquele né Assim espontaneidade não tem exato um roteirinho ensaiado e que ela reproduzir igual em situações diferentes então aí começa a ficar aquela coisa esquisita tipo ah estão fora ela também se sente extremamente frustrada porque ela não consegue compreender Mirela porque não foi adequado ela te dar bom dia à noite né então ela se sente frustrada então uma coisa que a gente também
precisa levar em consideração que apesar das meninas terem condutas mais internalizantes principalmente em relação às esferotipias Elas têm maior presença de comportamentos de irritabilidade crises de choro todas as mães relatam Luciana ela tem um choro magoado que parece que eu bati nela né simplesmente porque eu disse que não era para pôr a camiseta amarela ela se magoam com muita facilidade são crianças magoadas as pros relatam isso Ah ela é um doce Ela é super quietinha é uma menina que não dá demanda nenhuma mas Luciana ela tem um choro tão sentido porque ela não consegue compreender
quando ela é frustrada quando ela é contrariada quando ela é tida como esquisita né porque ela tem a intenção de brincar ela pode espelhar outras crianças mas como ela não tem esse repertório de espontaneidade ela muitas vezes passa um ar de estranha e ela irrita Algumas crianças por exemplo recentemente eu recebi uma mãe que disse para mim as crianças estão ficando irritadas com ela porque como ela imita todo mundo diz que todo mundo levanta e fala pro eu não quero sentar com a fulana porque ela vai começar a me copiar se eu pego o lápis
Amarelo ela quer o amarelo e ela não tem repertório para fazer outra escolha então a gente a terapêutica com as meninas Ela também é diferente você pula ali algumas questões como por exemplo manter-se sentado imitação muitas vezes elas vêm com tudo isso instalado mas você vai investir muito mais em autoconhecimento em construção de eu né então a gente brinca das proibições hoje não vai limitar a tia eu vou escolher o Palito laranja e você mesmo assim o Palito laranja não eu falei que não vale me imitar qual palito você quer aí eu construa alguma coisa
bem diferente porque eu sei que o que ela vai construir com os palitos de sorvete uma atividade recente que a gente fez é a casinha é uma casinha uma árvore então construir uma coisa totalmente diferente o que aconteceu ela desmanchou a casinha e já tava tentando me copiar e já tava olhando e tentando copiar porque Ah então o correto é o que a tia Lu tá fazendo eu vou tentar copiar Olha só então a criatividade é uma coisa que a gente tem que explorar muito nelas apesar de Geralmente as terras nível um suporte Elas têm
um cognitivo intelectual preservado o diagnóstico delas é mais desafiador muito porque se você pensar Exatamente isso ela tem o cognitivo preservado né então ela tem a inteligência e pedagógica inteligência para as questões ali da vida ela tem o repertório ainda que ruinzinho mas tem a imitação tem a intenção é muito difícil você de fato entender né que olha tem um autismo ali e esse papo de sala de espera é algo que acontece muito então por exemplo as mães entrarem pós a gente atender pais de meninas de meninas e falarem assim Ai queria tanto que o
João fosse igual a ela ele vai ficar assim porque na ideia dos Pais ela tá com muitos comportamentos instalados que ela queria para o filho dela porque ela tem a fala instalada mas é qual é a qualidade dessa fala qual é a funcionalidade dessa fala como por exemplo Oi tudo bem bom dia né o quanto funcional isso está está dentro do contexto Mas lógico que pai e mãe não vai ter esse olhar criterioso Então ela vê a menina falando ela vê a menina pedindo mais bolacha por exemplo ela se verbalizam muito isso e ela chegam
a falar quanto tempo ela tá na terapia ai Será que ele vai ficar assim e a gente sempre fala não compare quando a gente abre portas das salas com meninas e meninos sempre do outro lado Ele parece que tá melhor que o teu entendeu sempre e não é assim né ainda mais porque essas questões não mais sutis é uma fase que eu estou com o Arthur não é aparente as pessoas não têm ideia dos Desafios diários que eu tenho com ele porque quando eu saio ele brinca né ele vai falar oi ele vai socializar principalmente
com crianças então para todo mundo tá tudo beleza sabe E aí só que não né então mas eu vejo muita diferença nessa manifestação Porque mesmo os meninos e aí falando os meninos crianças assim das minhas amigas que eu convivo mesmo que são mais inocentes que tem uma dificuldade de fazer uma leitura do outro ele se impõe com mais facilidade da brincadeira que ele quer do jeito que ele quer assim também tô falando da minha causa Mística eu acho bastante diferente a manifestação do que eu vi por exemplo com essas duas meninas ali interagindo com o
Arthur essa passividade esse de não ficar impondo o seu jeito que o Arthur ele impõe o tempo inteiro o jeito dele e ele tem a dificuldade de entender é o que o outro a intenção do outro mas ele peca pelo pelo excesso é mais defensivo mais combativo então por exemplo na época que eu tava tentando ensinar para o Arthur qualquer a diferença eu estou rindo de você rindo da tua cara tipo tô te né assim te humilhando desdenhando né ou eu estou rindo com você ou também rindo de você porque foi engraçado que você fez
eu não eu tive muito não que ele tenha entendido mas eu tive muita dificuldade porque várias vezes o Arthur Ele é um menino engraçado e ele falava um negócio da risada ele mamãe você tá rindo da minha cara aí eu ficava não filho mas mamãe eu não gosto que você tá rindo da minha cara e o filho mas é porque foi tão engraçado é tão legal ser engraçado não eu não gosto que ri de mim na cabeça dele toda vez que você tiver de mim você tá tirando sarro da minha cara e aí então ele
sempre peca pelo excesso de se defender ele ataca muito tudo ele lê mais como se tivesse tendo que ficasse defendendo assim sabe e as meninas Ela já tem o riso nervoso né Mirela eu hoje fico muito na avaliação né Então você começa a fazer atividade propor ali alguma coisa fazer perguntas e respostas monta isso me mostra o diferente você teve aqui na avaliação psico você sabe são vários tipos de atividades e ela começa a ter risco nervoso eu sempre anoto dessa forma então assim ela sabe que ela tá errando mas ela não quer me desagradar
ou ela quer disfarçar aquela situação constrangedora Então ela tem aquele riso de nervoso são dois patos dois patos né E ela ri de nervoso Olha só são muitas sutilezas a questão da empatia então elas são sempre muito solícitas elas querem sempre ajudar posso segurar para você posso eu desenhar isso daqui que eu seguro para você elas estão sempre se dispondo a ajudar né os meninos que é um mito né ah o autista não tem empatia não eles têm empatia inclusive os meninos né só que as meninas elas podem ter um excesso de empatia então a
fala né ah mas minha filha não teve atraso de fala pelo contrário Luciana com 10 meses ela já falava ó e tem uma coisa ela nunca falou errado viu ela falava tudo certinho é uma característica porque se você pegar no dsm5 tá lá alteração na comunicação prejuízo né Elas têm uma fala extremamente rápida muitas autistas a gente tem que dizer pera aí repete para mim porque a velocidade o ritmo é alterado Então existe uma alteração a outra alteração Sutil que existe na comunicação que as pessoas se prendem muito na fala mas quando a gente fala
a gente fala em comunicação de uma forma geral né Elas têm dificuldades para entender ironias piadas sarcasmos tá então a escola inteirinha tá fazendo bullying com ela e ela tá dando risada isso aconteceu recentemente com uma menina de 15 anos até que ela chegou em casa e contou para a mãe que a turma dela era muito legal é uma frase muito pesada eu não vou colocar e que eles estavam falando isso e isso para ela a mãe falou filha o mesmo que você fez com o Arthur filha Eles não estão rindo com você Eles estão
te zoando né você está sendo o motivo da chacota ela ficou totalmente surpresa e resistente mãe não mãe eles são meus amigos então assim você imagine essa dificuldade quando você leva para o ambiente de trabalho no ambiente de trabalho você precisa fazer muita Leitura para você poder o que adequar sua conduta regular sua conduta né regular seus próximos passos então a gente o bom é de você diagnosticar isso e poder instrumentalizar essas meninas o quanto mais cedo possível isso né de desenvolver essas habilidades que não vieram de fábrica né e adequar aumentar e se repertório
né Lu é justamente porque aí a hora que você percebe isso aqui assim já tá catástrofe instalada né na adolescência ou adulta assim né Bernardo ou Enfim tudo elevado muito ao extremo né E aí essas falhas na comunicação como dessa menina de não ter entendido essa sutilezas da comunicação elas acontecem também na pragmática elas acontecem também com expressão facial com tom de voz então muitas meninas perguntam frequentemente diariamente para os pais Você tá bravo comigo porque você tá com essa cara você tá feliz comigo porque elas não conseguem entender esse tom de voz essa pragmática
que existe ali na nossa comunicação né então isso também no contexto social torna-se um prejuízo muito grande então o que eu queria fechar para vocês nós temos que falar em prejuízos significativos prejuízos impactantes na vida da pessoa tá para a gente falar em critérios diagnósticos e fechar diagnóstico para autismo não dá Mirela para a gente fazer o Samba do [ __ ] doido e todo mundo é autismo Mas por outro lado também eu não concordo com algumas condutas recém adotadas por alguns profissionais do tipo é F A então deixa para lá não é nada não
é fenótipo ampliado do autismo Então são meninas que tem diversas dificuldades mas elas não cumprem critérios diagnósticos para encher o copo do autismo para fechar em autismo mas não é deixa para lá porque o prejuízo tá ali né você precisa ajudar de qualquer forma Independente se não fechou todos os prejuízos necessários para o critério diagnóstico mas precisa de um suporte né então por exemplo a gente vai tratar a ponta do iceberg que é a depressão Ok vamos tratar a ponta do iceberg que é a depressão só que o psiquiatra ele vai levar em consideração que
ela tem um pano de fundo né com algumas características do autismo o psicólogo vai levar muito mais em consideração esse plano de fundo até para ele ter traquejo de comportamentos dele para com esse paciente ele precisa pensar muito não pera aí ela tem um funcionamento muito próximo do autismo né então eu vou fragmentar essa minha fala eu vou concretar esse meu raciocínio para aquela entenda melhor né não é tudo que o psicólogo vai poder levar para abstração porque ele sabe que ela não vai compreender Mas tudo bem tá sendo tratada depressão que é o que
está ali aparecendo e o que foi diagnosticado Mas ela é uma f.a como muitos meninos também são fa pais mães né que vem ótico Ah você fez o diagnóstico do fulano Eu acho que eu também sou a gente faz avaliação e não cumpre critérios diagnósticos isso de não ficar como diz Doutor Paulo uma Folia né de Diagnóstico a gente precisa de fato buscar profissionais capacitados que saibam separar né e dar nome né fechar ou não diagnóstico e direcionar também né porque mas e aí é que a gente esbarra né Lu nessa dificuldade de profissionais de
Fato capacitados né para toda a demanda que a gente tem né sim uma demanda que está sendo constantemente atualizada né Mirella Então eu tenho uma super compreensão em relação a isso a gente recebe novas informações o tempo todo essa prevalência do autismo e meninas a gente tá recebendo praticamente mensalmente novos artigos novas frequências de forma de apresentação então a gente sabe o quanto é difícil todo mundo buscar e se atualizar disso a gente sabe quanto é difícil numa consulta pequena numa consulta de pouco tempo mesmo tempo tempo né convivência com aquele paciente o quanto vai
ser difícil dele tirar esse recorte Então a gente tem que investir em entrevistas entrevistas semi estruturadas onde você vai tentar ir atrás daquilo que você está procurando né e não tendenciosamente não levando o paciente a responder isso entende a dificuldade disso traduzir a resposta né do paciente porque muitas também vem atrás do diagnóstico de autismo Eu vim porque eu quero saber se eu sou autista né então a gente já sabe que o paciente ele já tem uma tendência a te responder algum cinza Então você tem que ter uma expertise de fazer uma entrevista uma boa
anamnese uma coleta de idade né pedir história pregressa Então conversa com a sua mãe com seu pai provavelmente você tem uma tia viva alguém que tava ali na sua infância Vamos tentar entender tudo isso melhor né quando é criança Olha a facilidade que a gente tem você tem vários Campos Você tem os vídeos né hoje o pai e mãe tem muitos vídeos das Crianças privados você tem a professora para conversar então semana um questionário para escola tem entrevista aos pais você vai se fechar numa sala e vai brincar com essa criança então você vai dar
ali um brincar não estruturado vamos ver o que que ela vai fazer com esse brincar não estruturado você tem muitas ferramentas para avaliar que é aquilo que eu falo da avaliação neuropsicológica o profissional é ele deve ter em mente que a avaliação não é a aplicação de testes ela é raciocínio Clínico ela é observação desse paciente né E aí quando você tem pacientes na idade adulta você fica com alguns buracos negros e que você tem que usar sua espertais mesmo de entender como foi tudo isso de buscar outras ferramentas outros instrumentos outros testes outras coletas
de dado né conversar com esse paciente em outros momentos dois três momentos diferentes como é que um médico vai ter condição de fazer isso em 10 minutos impossível então eu super compreendo Eu tenho um olhar muito compreensivo que às vezes aqui com a gente você fica né Pera aí acho que é melhor eu vê-lo de novo imagina teve alguém aqui que perguntou quem que seria o profissional capacitado para fazer diagnóstico de autismo em mulheres teve uma pergunta acho que já passou aqui que eu tinha dado uma olhadinha E aí Lu Então qual especialista adequado para
diagnosticar autismo e mulheres adultas na minha cidade não tiver profissional como se faz então profissional adequado para o diagnóstico de autismo é sempre um profissional da Saúde Mental pensa lá profissional do psiquismo profissional do sério então a gente tem no caso produtos eu acho que em primeiro lugar os psiquiatras em segundos neurologistas esses profissionais eles vão precisar do respaldo de um profissional neuropsicólogo ou psicólogo que é quem vai ficar mais tempo com vocês quem vai aplicar teste essas variações mais completo para esse médico para ele poder fazer o raciocínio dele poder bater o martelo da
conclusão diagnóstica tá no caso das Crianças Eu acho que o mais adequado é o neuropediatra em segundo lugar os psiquiatras da Infância e adolescência né a gente tem essa inversão conforme a idade o psiquiatra adulto ele vai fazer uma leitura muito grande dessa saúde mental da pessoa ele tem uma amplitude desse olhar né então psiquiatras e neurologistas de modo geral embasados por avaliação de psicólogo neuropsicólogo e fala um pouquinho explica aqui da avaliação neuropsicológica como que ela é feita que testes que são esses né E qual o tempo de aplicação explicar um pouquinho para o
pessoal vou explicar depois a gente fala sobre o tempo avaliação neuropsicológica para HD hipótese diagnóstica de autismo ela deve sempre cumprir encher quatro grandes copinhos ela deve responder a esses quatro grandes copinhos quais são eles conscientes intelectuais Ah mas é importante saber se a pessoa tá na média da Inteligência tá acima ou tá baixo é é muito importante porque isso daqui vai Me direcionar muitas coisas na terapêutica se eu tenho uma pessoa com QI muito Raso Eu tenho um tipo de terapêutica se eu tenho uma pessoa com QI muito alta eu tenho outro tipo de
terapêutica de abordagem de manejo de técnicas que eu vou usar né de repertório para essa terapia então responder que isso é muito importante mas não finda uma avaliação neuropsicológica Esse é um outro mito avaliação neuropsicológica é avaliação de QI não ela é muito mais do que isso funcionamento mental ou seja funções nervosas superiores não são as funções nervosas que a gente nasce com elas são funções nervosas superiores que a gente desenvolve que a gente aprende quais são elas atenção memória percepção acústica percepção visual coordenação motora compreensão auditiva pensamento abstrato raciocínio lógico controle de impulsos tudo
isso a gente vai medir segundo Pilar terceiro Pilar emocional Lembra que eu falei que as pessoas vêm um pouco machucadas com sofrimento psíquico não precisa checar se tem uma depressão se tem traços de ansiedade se cumpre critérios com uma constelação do suicídio se tem a invenção suicida e muitas outras coisas se a percepção dela tá dentro do comum se a percepção dela tá super afastada do Comum né então funcionamento emocional e por último cognição social Então a gente vai medir percepção Social responsividade Social comunicação e interação social motivação social vamos medir aí uma série de
teoria da mente coerência Central que moram dentro da cognição social Quais são os instrumentos depende muito da idade desse paciente do nível cognitivo dele do nível de atraso da curva de desenvolvimento Então a gente tem uma série de instrumentos que variam conformidade conforme apresentação do paciente e avaliação ela não vai se vingar só nos testes só nesse estudo quantitativo de resultados então quando a gente segue essa corrente teórica Luziana que é a minha a gente se baseia muito se Embasa muito nas questões qualitativas tá na observação Clínica do profissional E aí respondendo sobre o tempo
me tem variações de protocolos tá gente tem profissionais que usam protocolos mais extensos tem profissionais que usam protocolos mais curtos né a gente foi ao longo dos anos a gente eu digo porque eu tenho mais neuropsicólogas que são minhas assistentes e a gente foi desenvolvendo um protocolo neuropsicolux que é o protocolo que usa na clínica atendemos muita gente de fora como a Mirela que veio passar dois três dias aqui então a gente foi adaptando foi adequando e hoje a gente consegue ter um protocolo enxuto Mirela é um protocolo de mais ou menos 6 horas isso
a gente consegue fazer em dois dias crianças pequenas por exemplo jamais eu vou fazer seis horas num dia só né vai dividir a gente consegue fazer com adultos um período duas horas de manhã duas horas à tarde às vezes o protocolo no adulto faz enxuto dá para fazer em quatro cinco horas então isso depende muito mas geralmente a quantidade de horas é essa o que a gente vai fazer é dividir por seção dividir por período né dividir em dias alternados a depender aí da Necessidade e da condição do paciente certo e você tava aqui mencionando
algumas hipóteses de manifestação aí do desse prejuízo na comunicação que é um dos critérios de Diagnóstico para as mulheres de manifestações distintas e eu queria que você falasse para gente também da questão dos comportamentos repetitivos e meninas e mulheres também são distintos né do que de meninos a manifestação disso porque dos meninos eu acho muito óbvia né os comportamentos rituais enfileirar alinhar isso de sempre repetido do mesmo jeito assim eu falo que o Arthur para mim eu achei ninguém teve dificuldade de fazer o diagnóstico dele com dois aninhos um primeiro porque ele tinha muitos atrasos
mesmo mas assim ele esticava né o dsm assim e tava ali tudo cumprindo e manifestações muito clássicas mas Nas meninas é diferente né Lu fala um pouquinho pra gente é diferente me a gente já chegou a conclusão de que elas têm realmente menos padrões repetitivos e de interesse restrito Além disso Elas têm interesses restritos muito comuns muito óbvios então eles não chamam atenção então elas têm interesses espirito por exemplo por personagens de desenho principalmente por exemplo do físico dos meninos que sai com dinossauro para tudo quanto é lugar Dorme com os dinossauros leva o dinossauro
para o banho né a menina com uma princesa na mão tá esperando bem esperado isso ela brincar quietinha ali né acho que a gente enquanto sociedade né culturalmente a gente assim desde que nasce é meio que ensinada a ser resiliente e se encaixar né então a gente no geral né falando da grosso modo a gente aceita que demora para se arrumar aceita que a roupa tá apertada mas é o vestido que é a festa é o sapato de salto que machuca Eu não vejo de novo a grosso modo os homens se dispondo sendo super resilientes
a falta de conforto Ah tipo não não vou me sujeitar isso para agradar não são mais extremos isso de novo não vou não estamos abordando exceções né Lu mas em geral você vê assim muito diferente já homem e mulher independente de autismo então das meninas a gente aceita a menininha quietinha que não brinca tanto que fala menos né com esse sorrisinho o sorriso nervoso que você falou ninguém se incomoda com isso agora o menino que se isola que brinca sozinho que não interage muito já desde cedo chama muita atenção e a gente precisa prestar atenção
o que os padrões repetitivos né Elas também podem ser mais internalizantes então no sentido delas não vou enfileirar os brinquedos mas vão organizar vão categorizar tem interesse maior por miniaturas isso as mães me relatam muito ela nunca gostou de brincar com coisas grandes bonecas grandes panelas maiores sempre Poli sempre coisas em miniatura mini sapatinhos né ela nunca misturou Luciana caixa de sapatinho com caixa de roupinha das Bonecas então a questão delas setorizarem né aquela organização excessiva do armário né por cores por enfim é uma forma também ritualizada né luitualizada quanto as estereotipias geralmente elas não
vão apresentar não sei que seja nível 2 nível 3 de suporte aí elas apresentam-se bem clássicas né como flapping mas as meninas sabe o que elas apresentam muito o andar na ponta de pés e o andar levinho o andar que eu chamo de Chapeuzinho Vermelho Parece que elas estão sempre saltitando né podem apresentar estereotipias mais internalizantes comentaram de boca arrancar a pelinha da boca unhas cutículas cantinhos das Unhas né ferimentos auto lesivos então elas são mais disfarçadas recentemente a gente pegou uma menina que tinha uma extremamente disfarçada ela tava sempre enrolando a camiseta ou a
saia Então ela fazia sempre um nozão com o dedo na camiseta ou na saia ela passou todo o teste fazendo isso até que eu consegui perceber o que ela tava fazendo é uma estereotipia então conversei com a mãe ela falou para mim Ah ela só faz isso quando tá apresentando coisa na escola ela fez agora recentemente na festa junina eu tive que pedir para ela parar porque o vestido dela tava subindo muito entendeu então assim são coisas bem sutis mas elas têm também mas tem menos que os meninos o que de novo dificulta essa questão
diagnóstica né sim sim não é fácil é muito fácil a forma de apresentação clássica que nas meninas vai vir no nível 23 de suporte mas no nível 1 a gente vai ter que usar muito da observação muito da contribuição desses pais pegar essas meninas em momentos Diferentes né o que eu costumo dizer a avaliação a 4 a 6 olhos eu sempre entro com uma assistente porque aí nós somos quatro olhos para ver isso para a gente poder ir pegando e de novo mi o que a gente tem que pensar o quanto isso está sendo Custoso
para menina o quanto isso é Custoso para ela enfrentar o social isso já chama muito a nossa atenção então isso é a nossa lanterna Isso é o que acende o sinal de alerta E aí a gente vai buscando os critérios então elas fazem isso disfarçam mais camuflam mais só que isso tem um custo de esgotamento muito grande né Tem meninas com presença de enxaqueca com seis anos sete anos Olha só e todo dia após o que após a escola Qual o horário que ela tem enxaqueca mãe ai todo dia que eu vou buscar lá na
escola ela fala para mim que tá com dor de cabeça social foi muito gostoso o que que é o Burnout então o Burnout de novo né concordo com Dr Paulo acho que a gente precisa tomar cuidado também é um diagnóstico que houve recentemente muito banalizado Nem tudo é para não né gente o Burnout ele é realmente uma uma extrema exaustão né chega no ponto de paralisação porque a pessoa entrou em exaustão é um bug Precisa amar arrancar o computador da tomada porque digitamos todas as teclas e ele não tá respondendo é isso é um computador
que deu bug vamos ter que reiniciar a máquina alguns arquivos vão ser corrompidos alguns arquivos vão ser perdidos eu tenho pacientes de Burnout que estão há três anos fazendo reabilitação de memória é grave É sério né Há um congelamento das emoções tá então se ela não conseguia sentir nada se que minha mãe tinha morrido acho que eu não ia chorar não dá para fazer atividades você fica realmente incapacitado de cumprir com a sua rotina com as suas atividades e ele vai se instalando devagarzinho né Mirela então ele começa com uma depressão ele vai dando sinais
né é um sinais uma queda de cabelo um problema de tomar calma dermatite aí você vai faltando no emprego aí você vai se ausentando dos seus amigos dos seus compromissos sociais e aí quando você vê você tá ilhado dentro de casa né e mais do que isso o teu cognitivo também está abalado você não consegue ler um livro até o final você não consegue assistir um filme você não consegue fazer o arquivo que o teu chefe te pediu você não consegue terminar o relatório Então o barnaut a gente tem sempre que lembrar paralisação e incapacitação
ele incapacita para tudo né para trabalho para o lazer para o descanso para o social para tudo tudo você disse isso de paralisação Porque de fato o pessoal também tá banalizando muito tudo é verdade tô cansada Burnout né Tipo eu acho que eu eu faço num Burnout né Eu costumo falar a gente quer que nem pneumonia pneumonia ou tem pneumonia eu não tenho pneumonia entendeu eu não vou diminuir eu tô com um pouco de pneumonia eu tô com começo de pneumonia eu falo mais o médico bom arretada o começo de pneumonia ele não sabe o
que tá no meio então assim o Burnout também virou isso sabe eu acho que eu tô com um pouco de banaldi acho que eu tô entrando no banaldi pera aí é um diagnóstico diferente da síndrome da boazinha que é um funcionamento de personalidade mas não temos dsm não temos Cid para isso o Burnout nós temos sede para isso temos dsm que para isso né então vamos lá ler os critérios diagnósticos certo e o Lu até para as mães de meninas ou para as mulheres aqui que tiverem assistindo você fez um curso especial né falando sobre
o autismo e elas né Eu já assistia aí as aulas e eu queria que você falasse para a gente um pouquinho o que que você o que que você pensou quando você montou esse curso para quem que é então esse curso nasceu de uma necessidade urgente sabe imediatista Muita gente me procurando profissionais da área autistas mães autistas mulheres preocupadas com diagnóstico com a falta de informação o que que eu leio onde eu procuro quer arquivo eu mando para professora da minha filha uma falta mesmo de recursos uma lacuna no mercado e na época a gente
tava no diagnóstico na terapêutica da Kaká né do outro solo e a Kaká me sugeriu isso Lu vamos curtir um pouco tudo que eu tô vivenciando e ajudar outras pessoas e aí foi nascendo essa ideia Anitta Brito entrou conosco ou temos outras a enfermeira pode então assim foi muito legal foi um curso onde eu complemento a fala delas com toda a parte teórica como a gente fez aqui agora explicando né mas a gente dividiu então o primeiro critério diagnóstico segundo o terceiro as alterações sensoriais a gente tem um módulo falando só sobre isso nas meninas
as alterações motoras elas não são critérios diagnóstico mas as meninas têm alterações motoras importantes elas são mais desajeitadas elas caem mais se machucam mais né falamos sobre a somatizações a enxaqueca Nossa é um curso muito rico ele é voltado realmente para quem quer entender mais do autismo em meninas e mulheres para quem quer tá entrando nessa área tá trabalhando com isso precisa se pensar melhor que tá com muitas pacientes autistas mulheres ele é um curso muito completo né apesar de ser um curso breve Então a nossa intenção foi justamente isso Mirella um apagar incêndio quem
quer informação sobre autismo e elas mas não quer fazer uma pós não quer ler artigo em inglês quer ter acesso à informação de aplicação prática né Lu de aplicação prática nessa linguagem que a gente tem mais prática mais perto da realidade do senso comum né que é para atingir aí para levar realmente informação e mais do que isso Mirella é o que eu sempre falo levar transformação o conhecimento quando ele é arquivado ele não é transformador serve de nada não serve de nada você tem que ter conhecimento para transformar vidas Então acho que o curso
Ele cumpre esse esse propósito dele eu enquanto mãe né isso de buscar entender os atrasos do Arthur né lá atrás porque porque que se manifestavam dessa forma ter estudado isso esse funcionamento Marcos de desenvolvimento como que essas características se manifestariam como direcionar como trabalhar isso foi Fundamental e quando eu fui assistindo o curso né Falei gente é um mundo completamente diferente mesmo por isso que eu disse que eu ainda não me sinto como que fala não é minha praia né me identifiquei me dediquei um monte a estudar por conta do Arthur hoje por conta do
marido né tô me arriscando mais aí também mas o autismo feminino ele é muito diferente então eu de verdade mãe que tiver aí se você tem uma menina adolescente que seja a gente enquanto mãe eu digo porque eu sempre busco isso de conhecimento e a gente se empoderar porque só assim que a gente consegue direcionar a gente precisa entender o funcionamento era isso que eu queria entender o funcionamento do meu filho para que quando as dificuldades acontecessem eu preciso estar capacitada para ajudar para direcionar para acolher né assim eu preciso enquanto mãe então Mães de
meninas e mulheres que estiverem aí por favor né assistam o curso para entender ver essa sutilezas né é claro que a gente quando a gente vai vai falar a gente fala de características mas mais incidentes né e não é um nenhum autista vai ser igual ao outro mas a gente entender desses critérios e possíveis manifestações é Libertador eu achei muito bacana Essa visão que você teve para montar o curso e você enquanto profissional porque Lúcia tá nessa área faz quantos anos Lucas você trabalha com autismo que eu tô na área do autismo o meu primeiro
paciente na faculdade foi um autista mas que veio para mim o diagnóstico errado de deficiência intelectual e veio com uma metodologia com o protocolo para tratar como deficiência intelectual tanto que quando eu fui falar com o meu supervisor você ganha o paciente e ganha um supervisor né e eu disse assim para ele mas que que eu faço né O que que eu estudo por onde eu começo tentei brincar com ele ele não brinca comigo e ele falou assim sabe a cartilha da APAE falei sei ele falou você pegou no xerox peguei então você vai seguir
a cartilha da APAE ou seja sucesso absoluto né só que não então eu falava muito eu andava atrás da sala atrás dele Eu tentava chamar atenção dele e ele nem aí para mim né E aí na época me foi sugerido ler dibs em busca de si mesmo que é um livro sobre autismo muito antigo muito desatualizado porque ele é de uma abordagem psicanalítica tá então nem sugiro essa leitura tá gente mas é que eu li lá na década de 90 e aí eu comecei a ver meu paciente é isso daqui mas como que eles falaram
que ele é deficiente intelectual e aí eu fui discutir com ele era um bam bam bam assim da Universidade Metodista e ele deve ter me achado uma ridícula né com 20 e Poucos anos querendo discutir caso com ele eu falei olha esse paciente não é autista você tá tirando isso falei porque eu tava lendo dívida em busca de si mesmo e ele tem o mesmo comportamento o isolamento social ele não entra em comunicação comigo e ele discordou mas eu fiquei com isso na cabeça então eu comecei a estudar autismo comecei a ir atrás quando vim
para clínica particular quando comecei atendimento de verdade recebi autistas né então assim tava no meu caminho mesmo e aí eu fui me especializando então a gente vende uma época nossa jurássica né de dinossauro então ter eu falo que hoje é uma alegria para ter acesso a tudo isso é tanta coisa para ler tem tanta gente falando sobre isso partilhando né e o autismo em mulheres ele tava assim Jurássico você sabe que tinha muitas mulheres inclusive nas redes sociais Mães de autistas que nunca falaram sobre o diagnóstico delas até eu começar a falar sobre isso então
assim eu sabia que eu já era autista Luciana mas eu não tinha coragem de falar tem uma no curso conta sobre isso que foi depois que eu comecei a fazer post sobre autismo em Mulheres que ela se empoderou e teve coragem de falar do diagnóstico dela então é isso que eu achei legal do curso de você unir a tua visão de profissional de anos trabalhando aí nesse nesse assunto nesse tema né e de autistas mulheres relatando a vivência delas porque aí fica tudo muito prático né com depoimento de vivência E aí para alguém que for
assistir é justamente você consegue ouvir Várias vivências Vários relatos né E aí você começa a estabelecer um padrão mesmo porque ainda que diferentes manifestações ali aquele padrão de manifestação do autismo em mulheres e assim é muito interessante porque você vê né entrou pergunta e algo que a gente recebe muito eu não tenho profissionais aqui na minha cidade então mi quando você monta um curso assim eu pensei muito nessas pessoas que vão ter acesso a informações que às vezes elas não tem nem para qual profissional levar essas informações mas aquilo vai fazer sentido para elas e
tanto que eu falo muito isso no curso né serve como objetivos como dicas para que vocês se tratem Se auto tratem em casa né Para que vocês se conheçam melhor possam se colocar melhor então por exemplo a síndrome da boazinha Qual é o antídoto da síndrome da boazinha é aprender a falar não é aprender a se defender né é aprender que o outro nem sempre vai fazer as coisas sobre a sua Ótica o seu ponto de vista ele vai fazer dentro da maldade dele dentro dos princípios dele dentro do modos operante dele e a síndrome
da boazinha ela acha que todo mundo vai agir como ela então se ela é boa logo o outro é bom também então eu falo muito isso no curso muitas mulheres me relatam isso realmente Luciana eu usei muitas dicas e venho aplicando no meu dia a dia e me sinto melhor então é isso se transformou missão cumprida o Juninho Coloca aí o link do curso da Lu para quem tiver interesse gente eu desconheço outro curso nesse formato com esse tema Inclusive eu só conheço da Lu e é mais um termômetro do quanto ainda é pouco falada
abordado né Lu não tem não tem e é muito diferente essas formas de manifestação então é importante que a gente entenda essas formas e entender que a intervenção também vai ter que ser direcionada de um jeito distinto né não adianta querer colocar em caixinhas e para quem aqui tá no Auto Esporte gente a Lu ela vai dar um desconto no curso dela para quem usa o cupom pode vai ter 10% de desconto no curso Então dá uma conferida lá o Juninho vai deixar aqui no chat Juninho deixa aqui disponível o link para vocês visitarem ver
todo o cronograma como que funciona e usar o cupom daltiplo pode perfeito é isso aí para que mais pessoas tenham acesso e entendam um pouco mais e se tornem também muito empoderadas frente a consultas frente a tratamentos né porque quando você vai empoderada quando você vai informada Quando você vai direcionada você também consegue ter uma argumentação melhor Mirella muitas vezes por elas serem mais passivas por elas serem mais introvertidas elas não conseguem argumentar com o médico então tem a chance de uma consulta e perde porque não conseguiu ter argumentação Quando você vai instrumentalizada por um
curso assim é muito bem-vindo né e tirar essas mulheres dessa de escuridão né desses diagnósticos errôneos desses apelidos errôneos né é levar em um processo de uma autoconstrução uma ressignificação né uma um reconhecimento por isso que eu falo que essa palavra ela é muito bonita porque na verdade Há muitas vezes ela já se conheceram Mas elas têm que se reconhecer né e Muitas delas ajudar as filhas pequenas que a gente ainda tem muito o que fazer com elas exata isso mesmo porque a gente se conhecendo você vai estabelecendo limites né formas de se defender mais
de se posicionar melhor A Kaká fala bastante disso né dela síndrome da boazinha do tanto que ela tentava se encaixado tanto que ela escondia as questões é estereotipias dela esses comportamentos repetitivos né e o quanto é Libertador quando você se entende fala não pera aí né eu preciso por a minha existência aqui também não só ficar tentando me encaixar né nesse padrão e o quanto é Libertador que você vê pessoas fazendo mudanças diária profissional de área de atuação fazendo mudanças na vida né se reposicionando perante a família então aprendendo Qual é o limite entre bobinha
e boazinha né porque muita boazinha na verdade é bobinha ela é boazinha então isso tudo a gente fala no curso né falamos sobre essa forma de apresentação diferente mas cumprindo os critérios diagnóstico do dsm Então isso é importante também para os profissionais a gente hoje tá começando a ver profissionais até se especializando no autismo em Mulheres que eu falo que é uma agulha no palheiro Olha só nós temos dois psiquiatra saúde tem um psiquiatra na equipe saúde geral psiquiatria né saúde mental ele é mais especial ista em TDH tem um psiquiatra especialista em autismo e
recentemente conseguir uma psiquiatra especialista em autismo em mulheres e ela veio pelo curso [Música] entrou em contato comigo eu conheci o trabalho dela falei não legal bacana vi algumas atendidas e agora a gente está trabalhando em parceria e ela tá apaixonada pela área então cada vez mais ela passa especializando e cada vez mais ela tá atendendo autistas mulheres então isso assim são novidades né coisas muito que a gente nem imaginava que iria surgir no mercado Mirella uma médica especializada só no autismo em mulheres né e assim é muito importante porque a gente sabe que vão
vir outros médicos ainda é muito pouco é o que você falou precisaria de muitas lucianinhas precisaria de muitas taisinhas por aí no Brasil mas a gente tá conversando acho que é importante é um passo né E até nisso de adaptar esses questionários essas avaliações no curso mesmo uma das aulas que eu tava assistindo você tinha falado justamente uma adaptação que você fez para as avaliações relatórios que você pedia na escola porque quando era aquela pergunta de né mas elas elas se comunicam elas socializa né ela brinca é a resposta sim mas a questão não era
a inexistência desse repertório mas a qualidade que era muito ruim né então mas brinca mas brinca como né E isso E aí disso de novo na prática que vocês foram adaptando esses Protocolos de avaliação também para terceiros os outros ambientes frequentados por aquelas meninas né porque também não tinham esse olhar né mas sensível né para essas distinções né até no um por um Mirela Às vezes a gente cai em algumas pegadinhas então a criança menina autista com A Terapeuta ela dá conta ela dá conta então o que a gente vem fazendo por isso que a
gente tem salas maiores de atendimento que a gente chama de salas multifuncionais onde a gente coloca mais de uma criança e ela ali no circuito para a gente entender como é que isso funciona então por exemplo você tem uma menina tagarela dentro da sala eu tô sempre andando aqui eu escuto as sessões eu entro tá lá tá garenando você bota ela na sala de espera tem três crianças fazendo lanchinho abrindo suquinho comendo um pão de mel ela retrai na hora ela dá dois passos para trás se esconde atrás da perna da mãe começa a enrolar
a roupa da mãe né não aceita nada quer uma paçoca quer pipoca ela nem responde então o comportamento dela muda totalmente quando ela tá num social não estruturado né que ela não tá pronta para lidar com aquilo e com a terapeuta que a gente chama de um por um ela tava Rude Olha só e aí a vivência de novo né Lu porque é o que você falou não é não é aplicar teste isso aí qualquer um aplica a questão é você fazer a leitura daqueles resultados você interpretar aqueles resultados e mais depois de um monte
de testes aplicados você costurar essas informações né tipo Nossa espera aí aqui eu vi isso aqui eu vi que né você unir fazer esse raciocínio Clínico mesmo e aí é vivência e dá sentido né porque é uma coisa que eu gosto muito de perguntar é fez sentido para você você se viu nesse relatório Você viu o seu marido nesse relatório né Você viu seu filho então assim porque precisa fazer sentido para pessoa porque a avaliação neuropsicológica ela não é um documento que vai para dentro da gaveta ela é um documento de movimento ela vai ser
extremamente utilizada para nortear terapêuticas para nortear as orientações aos pais orientação a escola né para nortear muitas vezes o próprio paciente o que eu tenho de pacientes adultos que dizem para mim eu li e reli eu tô lendo de novo e tô dando outro sentido tô fazendo anotações na lateral posso te mostrar então assim eles também ressignificam tudo isso isso que é importante isso mesmo Lu tem um monte de comentários aqui eu não sei se tem alguma pergunta mais eu fui eu fui tentando é que eu tô aqui no computador quando eu tô com esse
formato de Live eu consigo ver se tá aqui no bate-papo eu não vejo eu fui tentando pessoal dando uma pincelada aqui e tentar costurar os tópicos que estavam ali na nossa conversa ficou alguma pergunta para trás a Lari tá dando uma olhada eu deixei de falar alguma coisa Lu que você queria pontuar você acha que seria importante eu acho que eu acho que a gente passeou por tudo eu tinha feito um roteirinho aqui também falamos sobre o diagnóstico tardio falando sobre as diferenças na forma de apresentação estereotipias tá tudo certinho imitação adaptação eu acho que
a gente deu uma pincelada geral em tudo e aí o que vocês vão achar um pouco mais né de profundidade são esses tópicos no curso onde a gente vai aprofundar um pouquinho mais bem mais profundo na verdade tem muitas aulas e justamente com esses relatos de mulheres né dando assim a sua vivência Olha né me reconheço assim lá na infância né foi desse jeito e essa importância né o autismo é ainda que diagnosticada de forma tardia ele é um transtorno do neuro desenvolvimento que aquela pessoa nasce com ele então ninguém se torna autista enquanto é
adulto então quando vai também esse rastreio essa avaliação esses sinais precisam estar presentes desde lá de trás né Lu exatamente então assim essa rigidez a flexibilidade as alterações na comunicação né Essa comunicação compreensiva que é mais deficitária mais concretona as alterações no Social nessa intenção comunicativa essa mania de imitar né Essa coisa da imitação então a gente a seletividade alimentar tá muito presente nas meninas tá mas também tá muito presente os ciclos alimentares então elas vivem dois meses de miojo dois meses de crepioca dois meses de mussarela com tomate Elas têm os ciclos alimentares né
esses alimentos são muito referidos mesmo eu não dei como exemplo aleatório elas me falam muito isso [Música] então a gente vai encontrando isso mas presentes desde a infância o que elas relatam é coitada da minha mãe nossa a minha mãe sempre falou isso mesmo minha mãe sempre falou que eu me alimentava desse jeito Elas têm mais dificuldade com alimentos mais sólidos por exemplo mastigar uma carne levam horas para mastigação disso então muitas dizem Ah minha mãe ficava irritada ela me entregava para fazer refeição com a minha avó ela não dava conta da refeição para mim
porque eu demorava muito então você vai pegando essas informações lá do desenvolvimento dela de primeira infância legal Lari você tinha jogado alguma coisa aqui que eu não li era pergunta joga de novo ah eu acho que é da menopausa Então as mulheres que suspeitam do Terno chegou na menopausa com muitas alterações cognitivas comportamento tem algo nesse sentido eu não tenho literatura para te indicar nesse sentido também ainda não li nada sobre especificamente isso o que a gente sabe o que eu falei no comecinho do nosso bate-papo as mulheres Elas têm mais alterações de humor tá
Elas têm uma tendência maior aí irritabilidade a comportamento de choro excessivo então elas têm alterações de humor mais presente do que nos meninos porque isso também já é uma característica do público feminino em geral então obviamente na menopausa na parte hormonal desregulada E aí você tem uma manifestação mais intensa desses sintomas né exatamente você tem as alterações sensoriais chega na menopausa tudo isso daí vai dar um plus né dá uma maximizada eu acho que tem relação sim as alterações cognitivas elas referem muito cansaço falta de memória porque são mulheres que sempre se esforçaram muito então
tiveram um gasto maior é como se elas gastassem mais o HD do cérebro da memória tá então eu acredito que a relação também seja essa fazendo aqui uma dedução Lu quero te agradecer pela sua participação mais uma vez teremos muitos mais outros podes com a Lu tá porque né Agora eu vou escravizar ela aqui comigo no programa praticamente sabe gente então vocês também podem mandar no sugestões de temas né que vocês gostariam de ouvir a Lu falar né Lu a gente pode até Abrir depois caixinhas de perguntas porque tema que o pessoal gostaria que a
gente abordasse eu acho assim eles não me pedindo muito abrir hoje para falar ainda mais sobre esse brincar né sobre esse brincarem em casa como que eles podem se instrumentalizar disso o diagnósticos cardíacos falar mais sobre avaliação neuropsico que a gente sabe que ainda é de difícil acesso Mirela não é todo mundo que consegue ter acesso a mais rico eu acho que a gente tem muito que conversar aí Eu é que te agradeço de novo de parabenizo é um canal importantíssimo gratidão para nossa comunidade que temos você e o seu canal obrigado obrigado por me
ajudar aí a entregar esse monte de informação viu um beijo então para você pessoal boa noite até semana que vem um beijo tchau tchau obrigada [Música] [Música] [Música] [Música]