O que o VAPE faz com o seu CORPO?

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Ciência Todo Dia
Você já fumou vape ou cigarros eletrônicos? E é muito assustador pensar que quanto mais novo você fo...
Video Transcript:
Você já fumou vape, ou cigarros eletrônicos, ou até pen drive, se você preferir chamar assim? Fique à vontade para deixar sua experiência nos comentários. Eu não estou aqui para te julgar, eu estou aqui para nós aprendermos juntos.
Mas eu não posso deixar de ficar assustado que quanto mais novo você for, mais provável é que você tenha respondido sim para essa pergunta. E aqui eu preciso citar uma frase erroneamente atribuída ao escritor Mark Twain. A história não se repete, mas às vezes ela rima.
Ele nunca disse isso, mas a frase encaixa perfeitamente na história do consumo de nicotina. Mesmo com os primeiros alertas contra os efeitos negativos do cigarro datando de mais de 400 anos atrás, o hábito de fumar se tornou extremamente comum no século passado. No seu ápice, quase metade da população adulta era fumante.
Hoje, só um em cada dez adultos fuma. A história do cigarro no século XX é uma história da vitória de imagem através de propagandas desonestas que só foi revertida através da implementação de leis sobre propagandas e distribuição do produto. E a história do vape hoje não é tão diferente da posição em que o cigarro se encontrava um século atrás.
O que é irônico, porque os cigarros eletrônicos foram criados para combater os cigarros tradicionais. Esse vídeo é a história do que produtos à base do tabaco fazem com o seu corpo e com a sua mente. Em 1604, o então rei da Escócia e Inglaterra, James VI, fez um documento público condenando o uso do tabaco.
Em 1930, esse era um hábito compartilhado por 60% da população adulta do ocidente. Mesmo com séculos de sabedoria popular, os vendedores de cigarro deram o jeito de contornar a má fama do produto. Como?
O primeiro passo foi a produção de cigarro se tornar extremamente barata, graças a invenção de máquinas capazes de produzir cigarros em escala industrial no fim do século XIX. A partir daí, o cigarro se tornou um produto barato. O problema é que a imagem dele ainda era ruim.
Era sabido que ele fazia mal à saúde. Mas, felizmente para a indústria do tabaco, e, infelizmente, para o resto do mundo, no começo do século XX uma população disposta a fumar surgiu. Soldados da Primeira Guerra Mundial.
Esses soldados viam a morte de perto todo dia. Os efeitos de saúde do cigarro eram a menor das suas preocupações. Tanto é que enviar cigarros para soldados virou uma prática comum, uma tática de propaganda das empresas que produziam cigarros.
E essa tática se pagou. Os soldados que sobreviveram continuaram fumantes pro resto da vida. E aqui entra um ponto chave sobre a tática de propaganda da indústria do cigarro.
Eles só precisam que você fume algumas poucas vezes. A nicotina no cigarro é extremamente viciante. E basta contato com ela algumas poucas vezes, que vai ser muito difícil de parar.
É como diz aquela velha piada, parar de fumar é fácil. Eu mesmo já parei de fumar algumas vezes. Então a pergunta chave para as empresas de cigarro era, como fazer você fumar?
A resposta foi uma das campanhas de marketing de maior sucesso da história. E o truque não era uma propaganda só. O modus operandi era fazer várias propagandas calculadas especificamente para cada recorte social, especialmente grupos que ainda não fumavam tanto.
Por exemplo, em meio a uma época em que mulheres fumarem era mal visto, várias empresas de tabaco associaram fumar com o movimento de libertação feminina das sufragistas. Isso incluiu propaganda chamando o cigarro de a tocha da liberdade. Eles também usaram táticas parecidas para lastrar o consumo e vício em tabaco em comunidades negras e em todo tipo de minoria.
No Brasil tinha até campanha que mirava exclusivamente os vascaínos. E ao mesmo tempo, outras propagandas tentavam associar fumar com luxo e elegância, para validar o hábito de fumar entre as populações mais ricas e de classe média. Não importa quem você era, nem o que você fazia da vida, existia uma propaganda tentando te dizer que fumar deveria ser parte da sua identidade.
As marcas até tinham propagandas voltadas para conquistar a atenção de crianças com mascotes de marca, tipo o John Camel, que com certeza vai me dar pesadelos essa noite. Olha pra cara dele! Fumar virou um hábito tão amplamente aceito que cigarros entravam nos pacotes de ração dos soldados da Segunda Guerra Mundial.
A indústria do cigarro estava nas alturas, e quem se beneficiava dela sabia que só existia uma ameaça a esse sucesso, o fato de que cigarros causam câncer. No começo dos anos 50, a conexão entre fumar e cânceres de pulmão e garganta estava ficando bem clara para institutos de saúde ao redor do mundo. Essa conexão entre cigarros e uma das doenças mais terríveis da história da humanidade era uma ameaça existencial para a indústria do tabaco como um todo E foi para combater a verdade que a indústria do tabaco contratou o marqueteiro John W.
Hill O maior empresário de relações públicas dos Estados Unidos no início da década de 50 O Hill inventou várias táticas desonestas para ajudar a te enganar E várias delas funcionam muito bem E aproveitando esse gancho horrível Eu só queria dizer que eu não faço como o Hill E que essas camisetas que eu uso nos vídeos são feitas por mim e pela minha equipe com muito carinho. E elas estão com uma promoção honesta de 15% de desconto se você usar o meu cupom CIENCIATODODIA. É só clicar no link da descrição.
E sim, eu concordo. Eu pude ter escolhido um momento melhor pra falar isso. Enfim, continuando.
Por exemplo, pra maior parte dos médicos e pesquisadores, era certo que cigarro causava câncer. Então o Hill encontrou e recrutou a minoria que ainda era cética sobre esses resultados, muitos que inclusive eram fumantes. Usando dinheiro da indústria do tabaco, ele começou a patrocinar pesquisas de cientistas céticos entre a relação de cigarro e câncer.
Ele até chegou a criar um Instituto do Tabaco, que tinha como uma função explícita lembrar o público de que não existe conexão comprovada entre cigarro e câncer. O que é uma mentira! Mas como a renda dos pesquisadores associados estava ligada ao hábito de fumar, eles tinham interesse em descartar a ligação entre cigarro e câncer.
Então sempre que uma reportagem ou notícia ia ao ar falando da relação entre cigarro e algum dano pra saúde, o Hill oferecia um dos seus especialistas pra criar a ilusão de um debate que não existia. Então na cabeça das pessoas, a relação entre cigarros e danos à saúde não era concreta, ela não estava comprovada. Mas ela estava comprovada pela ciência.
Essa história só acabou nos Estados Unidos quando a indústria como um todo foi alvo de um processo gigantesco, que resultou em leis que limitam a capacidade da indústria de realizar práticas como essas. E outros países também implementaram legislações similares. Mas a mensagem aqui é clara.
Tudo que as marcas de cigarro queriam era fazer você fumar algumas poucas vezes. Não importava que tipo de mentiras elas precisavam contar pra isso, porque se as empresas conseguissem mudar a sua opinião sobre cigarro, a própria nicotina mudaria a sua mente. Você acende um cigarro e inala.
O fogo evapora uma série de substâncias químicas que descem até os seus pulmões. De lá, uma delas, a nicotina, entra na sua corrente sanguínea e rapidamente se espalha por todo o seu corpo, incluindo o seu cérebro. E uma vez no seu cérebro, a nicotina se liga aos receptores colinérgicos nicotínicos, que liberam uma série de neurotransmissores como a dopamina, que eu explico melhor nesse vídeo.
Como resultado dos efeitos da nicotina, você sente um alívio temporário e uma leve excitação. Com o uso repetido, a nicotina libera cada vez mais dopamina e marca o seu sistema de recompensa como um hábito positivo, que gera sensações boas. E algumas outras substâncias no cigarro também reforçam esse efeito viciante, atuando nas enzimas responsáveis por degradar a dopamina.
O resultado é a dependência química da nicotina. Em outras palavras, alguém acabou de virar um fumante. Esse hábito está associado a inúmeros danos à saúde, como aumento da chance de inúmeros cânceres, aumento na chance de problemas cardiovasculares e toda uma série de outros problemas de saúde que as caixinhas de cigarro hoje são obrigadas a te mostrar.
Mas sabe o que não tem nenhum alerta desses? Esse vape com sabor de morango com tutti-frutti. Mentira, isso aqui é só um pendrive mesmo.
Eu só não queria ser desmonetizado. E agora eu tenho uma pergunta pra você responder nos comentários. Você já ouviu alguém dizer que o vape é melhor do que o cigarro?
Eu já. Algumas vezes. Mas antes de explicar se isso é verdade, eu preciso falar de uma última estratégia de marketing usada pela indústria do tabaco, que eu ainda não falei nesse vídeo, que é a ideia de produtos com dano reduzido.
Diversas das inovações feitas em cigarro, como a adição de filtro ou sabores mentolados, tinham como objetivo combater a associação de cigarros com problemas de saúde. E o mesmo é verdade para versões light desses produtos. Cigarros light, que só causam câncer light.
Versões alternativas de cigarros foram criadas para criar a ilusão de que existiam opções mais seguras de fumar. Mas isso nem de perto era verdade. Não existia nenhum tipo de pesquisa séria validando a redução de dano desses produtos quando eles foram lançados.
Eles apenas serviam como mais uma porta de entrada ao consumo de nicotina. E tudo o que você precisa é consumir nicotina algumas vezes para virar um cliente fidelizado. Cigarros eletrônicos não foram criados dessa mesma forma.
Inicialmente a ideia deles era mesmo ser uma ferramenta médica, só que na prática os cigarros eletrônicos não se tornaram tão diferentes dos cigarros light. Existe um esforço ativo por parte das marcas de cigarros eletrônicos para distanciar esses dispositivos dos cigarros convencionais e associar o produto com uma identidade jovem e descolada. A ideia é comunicar que fumar é normal e que fumar vape nem faz tanto mal assim, o que mais uma vez é uma mentira.
Um vape é um aparelho que aquece um líquido, transformando em um aerosol que você inala. A forma externa do vapor é bem variada, mas o mecanismo de ação é sempre esse. É a evaporação de químicos de forma líquida para gasosa.
E dentro desse líquido nós podemos encontrar várias coisas. Por exemplo, tem glicerina e propilenoglicol, químicos que ajudam a formar a nuvem de fumaça. E às vezes tem flavorizantes e aromas para dar aquele sabor de morango de Chernobyl.
Também tem a tão famosa e tão controversa nicotina, que é a principal responsável pela dependência química, como eu já expliquei. E aqui entra um ponto importante sobre a nicotina. Os vapores podem ter até cinco vezes mais nicotina do que um maço de cigarros.
Um estudo recente mostrou que as concentrações de nicotina no organismo de pessoas que usavam cigarros eletrônicos, há apenas um ano, chegaram a ser até seis vezes superiores às de pessoas que fumavam 20 cigarros por dia. Além disso, muitos cigarros eletrônicos usam sais de nicotina em vez de nicotina comum. Esses sais têm um pH mais baixo, o que faz com que doses altas de nicotina sejam inaladas com mais facilidade, causando menos irritação na garganta.
Isso estimula o aumento do consumo de nicotina, aumentando também a dependência. Ou seja, por parecerem causar menos danos, eles talvez sejam mais perigosos. Outra grande diferença é a total falta de controle sobre o que exatamente vai na maior parte dos vapes de consumo popular.
A American Industrial Hygiene Association alerta que os cigarros eletrônicos liberam substâncias químicas e partículas que ainda não foram totalmente estudadas quanto aos riscos para a saúde. E isso explica os biomarcadores de chumbo e urânio que foram encontrados na urina de adolescentes que faziam uso do vape. Em humanos ainda não se conhece o potencial de câncer dos vapes, mas todas as evidências indicam que sim, vapes também causam câncer.
Nós só precisamos esperar tempo o suficiente para conseguir coletar esses dados. O verdadeiro problema é que vapes são uma caixinha de surpresas. Eles são tipo uma caixa de Pandora, contendo substâncias tóxicas como metais pesados.
E até por ser recente que o vape é uma ameaça tão grande. A indústria que produz cigarros convencionais é extremamente controlada e regulamentada para evitar que os cigarros sejam ainda piores, ou que alcancem públicos especialmente vulneráveis, como crianças e adolescentes. Mas é justamente para atrair esse público o alvo que vapes têm sabores chamativos.
Associar vape com algo maneiro nas redes sociais é a versão moderna de tentar vender cigarro para crianças. Eu disse que essa história rimava. Inclusive a estratégia de viciar os consumidores mais jovens possíveis tem um nome bem adequado, que é a estratégia do berço à cova.
E a ideia diz que há pessoas o mais cedo possível nas suas vidas para que elas fiquem quimicamente dependentes do produto pelo maior tempo possível. Da mesma forma, vapes são feitos para parecerem inofensivos e atrativos para um público que literalmente não tem o cérebro completamente desenvolvido. Inclusive, o uso de cigarros eletrônicos no Brasil cresceu muito rápido.
Mais de 4 milhões de brasileiros já utilizaram cigarros eletrônicos, um aumento de 8 vezes em relação a 2018. E os adolescentes são atingidos por esse aumento no uso de vape. Quase 1 em cada 5 adolescentes entre 13 e 17 anos já experimentaram cigarros eletrônicos.
E aqui existe uma relação curiosa entre tabagismo e o aumento do uso de cigarros eletrônicos. Enquanto o uso dos cigarros eletrônicos aumentou entre jovens nos últimos 5 anos, o inverso aconteceu com os cigarros convencionais. Mas ainda não se sabe se o maior uso de cigarro eletrônico do que o uso de cigarro convencional entre adolescentes levará a quedas sustentadas no tabagismo entre adultos.
Talvez cigarros eletrônicos sejam só a nova porta de entrada do tabagismo. Só o tempo vai dizer. O que é duplamente trágico.
Porque o cigarro eletrônico tinha como objetivo ajudar as pessoas a se afastarem do vício em nicotina. Diferente dos cigarros light, existem sim evidências limitadas que indicam que o vape pode ser um passo intermediário para parar de fumar, especialmente quando usado com acompanhamento profissional adequado. A taxa de abandono do tabagismo naqueles que usam cigarro eletrônico com nicotina é maior do que a taxa de abandono daqueles que usam outros dispositivos contendo nicotina, que vão desde chicletes até adesivos e sprays azais.
Mas como as evidências ainda não são robustas e não existe um consenso sobre o vape ser mesmo menos nocivo do que o cigarro convencional, falando de saúde, entre vape e cigarros convencionais, o melhor é obviamente não fumar nenhum dos dois. No Brasil existe uma discussão sobre regulamentar ou não regulamentar, mas é uma discussão que está longe de ter uma resposta. A legislação brasileira não proíbe o uso de cigarros eletrônicos, mas ela proíbe a propaganda, comercialização e importação desses dispositivos desde 2009.
No caso do uso do vape como parte de uma terapia para largar o vício em cigarros, proibir a comercialização afeta diretamente essas pessoas. Isso sugere que é preciso de algum tipo de regulamentação. A redução de dano às vezes é o primeiro passo na recuperação de uma pessoa com dependência química.
E a ideia aqui é simplesmente usar versões de vape com menos nicotina como uma ferramenta médica. E a pergunta que precisa ser respondida é, os riscos de usar vape podem valer a pena para o fumante? A resposta é que provavelmente não, especialmente sem acompanhamento de um profissional.
Atualmente existe muito pouco controle sobre a qualidade dos cigarros eletrônicos, então é muito difícil de analisar riscos e responder definitivamente. Mas o que é verdade é que parar de fumar pode ser uma das melhores decisões que alguém pode fazer na vida. Se o vape for te ajudar como um passo intermediário para parar de fumar, essa seria uma função bem positiva.
E aí, quando você parasse de fumar até o vape, você nunca mais sentiria falta de ser um fumante. Os benefícios para a sua saúde seriam muito visíveis. O cigarro é uma ameaça muito grave à nossa saúde.
É por isso que quando você deixa de fumar, você ganha alguns anos de expectativa de vida. Minutos depois de deixar de fumar, a frequência cardíaca já diminui. Em 24 horas, os níveis de nicotina no sangue zeram.
Em poucos dias, o monóxido de carbono no sangue volta ao nível normal. Dentro de um ano, sintomas como tosse, chiado e falta de ar reduzem e o progresso da doença pulmonar obstrutiva crônica causada por furmares acelera. Entre um e dois anos, o risco de infarto cai drasticamente e em dez anos o risco de câncer de pulmão reduz pela metade.
Após 15 a 20 anos, os riscos de doenças graves como câncer e problemas cardíacos se aproximam dos de quem nunca fumou. Além disso, parar de fumar reduz o risco de 12 tipos de câncer, como os de pulmão, boca e estômago. E ainda melhora as inflamações do seu corpo que foram causadas por componentes tóxicos do cigarro.
E não é só sobre a sua saúde. Largar o cigarro protege quem está ao redor de você dos efeitos do fumo passivo e de brinde você ainda economiza dinheiro. Embora o vape possa ser usado como uma alternativa para ajudar a parar de fumar cigarros convencionais, lembrem-se de que não existem evidências conclusivas disso e que isso pode não funcionar para todo mundo.
Se tem uma mensagem que eu quero passar com esse vídeo é a seguinte. Se você assistiu um filme antigo e achou que fumar dava um charme a mais para o ator ou atriz, ou você viu um personagem que fumava como um ato de rebeldia, essas suas impressões não são um acidente. Existiu um esforço genuíno das marcas vendendo cigarros pra criarem essa imagem descolada pros seus produtos.
E agora o vape quer fazer a mesma coisa, quer associar um produto viciante com impactos negativos à saúde com uma identidade jovem e maneira. A verdade é que tanto o cigarro quanto o vape fazem mal e ambos viciam. E qualquer coisa que você vê na mídia sendo dita sobre os dois é só uma tentativa de te distrair desse fato.
Não caia na propaganda. Pense por você mesmo. Do berço até a cova.
Muito obrigado e até a próxima.
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