Saúde Mental, Sofrimento & Felicidade!-Psicóloga: Anna Polak

Por que que alguém tem que fazer terapia na verdade não é uma regra rígida para todo mundo acredito que tem alguns critérios por exemplo verificar se você tem alguma condição de Sofrimento intensa e o que que a gente define como o sofrimento o sofrimento ao ponto de buscar ajuda isso também é bastante individual bastante subjetivo Mas se a gente for olhar pro tipo de sofrimento seria aquele que a pessoa não consegue Lar sozinha ela não tá conseguindo processar aquele sofrimento Ana pol psicóloga Clínica especialista terapia cognitivo comportamental O que é saúde mental Saúde Mental é

um estado de bem-estar que é formado por alguns fatores não só psicológicos pessoas que começam a ter um quadro de pensamentos obsessivos o pensamento obsessivo é aquele pensamento que ele é intrusivo que uma coisa são fatos outra coisa é a interpretação que eu faço destes fatos a realidade não tem compromisso com as nossas expectativas ó pessoal rapidinho Antes aqui da gente começar eu estava olhando as métricas do canal outro dia e eu percebi que 83,8 das pessoas que assistem os nossos episódios não são inscritas do canal Então gostaria de pedir um favor para vocês e

conferir se vocês já estão inscritos porque quando você se inscreve vocês ajudam a gente a escalar os nossos convidados a gente produzir melhores Episódios levar cada vez mais conteúdos para vocês então se inscreve aqui no canal não custa nada e vai fazer uma diferença gigantesca pra gente muito obrigado Ana Por que que alguém tem que fazer terapia na verdade não é uma regra rígida para todo mundo eu não parto do princípio que todas as pessoas precisam fazer terapia Obrigatoriamente eu acredito que ten alguns critérios por exemplo verificar se você tem alguma condição de Sofrimento intensa

que você não tá conseguindo lidar sozinha alguma inabilidade então a terapia também serve para desenvolver habilidades para você lidar com situações cotidianas desafiadoras ou questões do teu funcionamento diário que também tá sendo prejudicadas por alguma demanda psicológica Aí sim a pessoa tem indicação para fazer terapia mas grande parte da população acaba desenvolvendo um bom padrão um bom repertório para enfrentar suas seus desafios suas dificuldades sem a necessidade especificamente de terapia mas tem muita gente que sofre a vida inteira e não faz terapia porque Ou acha que não precisa Ou acha que é coisa de louco

tem tem aí tem os conceitos preconcebidos a respeito de terapia que vai estender o sofrimento da pessoa ali ou a inabilidade delas repercussões dessa inabilidade e de fato a pessoa tinha uma indicação poderia ter sido beneficiado pela terapia antes né Então realmente esse trabalho nós expandimos o conhecimento sobre o que é a terapia sobre os benefícios possíveis benefícios as indicações ele ajuda muito a a pessoa desse sofrimento né Desse tempo sofrendo antes de buscar ajuda a a a terapia ela é direcionada sempre paraa busca por minimização eh do sofrimento e uma busca por o que

seria saúde mental isso Eu sempre gosto de ver desses dois caminhos assim né tanto um direcionamento para a qualidade de vida para os seus objetivos para o enfrentamento Né dos Desafios quanto para minimizar as sintomas Minimizar as dificuldades então achar um jeito que a pessoa consiga lidar com aquele sofrimento e também avançar conquistar naquilo que é importante para ela tá então eu queria eh definir esses dois pontos ótimo O que é saúde mental e como ter de alguma forma como metrificar e o que é sofrimento e como metrificar Em que momento eu tô em tanto

sofrimento que eu devo buscar um profissional assim pra gente encontrar essa linha tan para definir Essas coisas tu quer começar pelo sofrimento ou pela saúde mental vamos começar pela saúde mental a Saúde Mental é um estado de bem-estar um estado de bem-estar que é formado por alguns fatores não só psicológicos Então são fatores biopsicosociais que em conformidade ou seja agindo de forma convergente ali podem proporcionar um estado de bem-estar paraa pessoa então isso é importante não é só a a questão psicológica que pode impactar é importante que a pessoa tenha uma estrutura biológica boa em

termos de funcionamento de saúde eh condições sociais também tanto desde as necessidades mais básicas né de moradia de acesso à saúde eh de condições educacionais de desenvolvimento para que aí sim as condições psicológicas ao longo do desenvolvimento da pessoa cria Então essa eh esse estado né de bem-estar geral impactando então na saúde mental mas essa essa esse estado de saúde mental ele é uma percepção individual então o que que eu quero dizer duas pessoas na mesma condição uma pode ter saúde mental e outra não e quando eu digo mesma condição física biológica né Eh sei

lá o bairro que o cara mora todas as condições podem ser iguais e uma pessoa tem percepção de estar bem e a outra não isso é possív é possível as condições biopsicossociais elas são compostas por fatores externos de estrutura e que podem ser comuns né as pessoas às vezes numa mesma família por exemplo e questões internas aqui entram as questões psicológicas então ao longo da vida da pessoa ela vai formando condições ou seja o seu repertório psicológico suas crenças a a sua forma de responder comportamentalmente né às situações E aí isso pode também determinar a

relação de saúde dela com o ambiente e o que que a gente define como o sofrimento o sofrimento qual o limite né do que que é o sofrimento ao ponto de buscar ajuda isso também é bastante individual bastante subjetivo e como a gente conversou agora um pouquinho H pouquinho também depende do da disposição da pessoa em buscar ajuda né Mas se a gente for olhar pro tipo de sofrimento seria aquele que a pessoa não consegue lidar sozinha ela não tá conseguindo processar aquele sofrimento Então não é a mera existência do desconforto e do sofrimento que

determinaria a obrigatoriedade da busca pela terapia por exemplo mas o quanto a pessoa consegue fazer o enfrentamento se utilizar daquilo que ela aprendeu ao longo da sua vida desenvolveu para então superar ou lidar com aqu ou conviver enfim depende da circunstância ali ah de uma forma em que a sua vida continue seguindo valendo a pena seja funcional que ela continue convivendo com aquilo que é importante para ela né mas esse esse sofrimento Ele sempre vai existir ele sempre pode ser esperado né a gente não consegue eh nos a gente não consegue se zentar do sofrimento

tipo mesmo uma pessoa com muita saúde mental ela continua tendo sofrimento ela continua vulnerável a sofrer a a condições que não estão ao alcance dela e que podem gerar sofrimento e condições que estão ao alcance dela por exemplo questões internas que podem ser impactadas por pelo desconforto pelo sofrimento então o sofrimento é parte da vida do ser humano tanto como eu falei né nesse âmbito mais externalizante quanto de forma da pele para dentro né como os psicólogos gostam de falar eh e isso é um fator que não tem como ser evitado e nós temos entrado

em um ciclo onde as pessoas buscam essa evitação do sofrimento e não tanto da expansão da capacidade de enfrentar então é como se fosse possível viver uma vida isenta deste sofrimento né o ideal que as pessoas buscam ao invés de criar habilidades significados ferramentas para que a o desconforto que o sofrimento causa possa conviver com a sua vida ali e e não impedi-la não paralisá-lo é é é como se fosse uma uma batalha que sempre vai existir só que as pessoas estão tentando parar eh acabar com essa batalha ao invés de ficar mais forte para

tentar ganhar a batalha Mas é uma batalha que sempre vai existir é só que sabe o que é o mais interessante a a partir do momento que você observa o sofrimento não como um inimigo a ser combatido né mas como um incômodo sabe uma visita chata uhum né visita chata então ela tá ali você tolera você entende por que que ela tá ali o que o que que é necessário ali para resolver essa situação o que que ela tá querendo aqui na minha casa tem como a gente resolver isso né mas você não vai viver

uma vida sem passar por essas situações essa saia justas essa visita chata acontecendo Então é diferente você olhar pro sofrimento como um inimigo ser combatido Ou seja eu preciso me livrar imediatamente disso eu preciso acabar com ele porque isso é um pouco utópico né a gente não vai conseguir acabar com o sofrimento nem na nossa vida e muito menos no mundo então se eu entendo que ele é parte da vida ele é um dos componentes que integram a minha vida e é um componente que me causa um certo desconforto Claro em diferentes intensidades né depender

da do contexto mas que ele é parte eu não preciso combatê-lo ele tá tá junto então quando eu tenho essa disposição em entender que ele é parte integrante da minha vida às vezes ele pode ter até utilidade Como assim Qual utilidade tem o sofrimento Então ele pode por exemplo sinalizar para mim o que é significativo que é importante poxa se num relacionamento algo me gerou dor é porque em algum momento em alguma Instância isso é importante para mim senão isso não me afetaria né não me causaria algum tipo de mobilização afetiva é tipo um eu

não se eu não sinto medo de perder algo Eu não tenho como amar aquele algo sei lá tipo se eu não tenho medo de perder a minha mãe eu não tenho como amar a minha mãe é meio que proporcional sim tem a ver com o afeto tem a ver com a própria convivência em sociedade ou seja eu preciso saber o que causa dano ao outro o que do outro pode causar dano em mim então eu tenho que conhecer esse sofrimento tenho que conhecer essa possibilidade de estrago que eu posso fazer no ambiente né e o

quanto o ambiente também pode me machucar me trazer eu tenho que ter conhecimento sobre isso para que então eu consiga manejar levar ali às vezes da melhor forma possível naquilo que for eh remediá-los também né não preciso Ah não faz parte do sofrimento Então vou escolher viver só com o sofrimento também não é assim mas mas tem eu acho que hoje em dia pelo que eu percebo tem pessoas meio que nos dois extremos né tem a pessoa que ela busca a felicidade incessantemente dessa maneira utópica buscando nunca mais sentir sofrimento e tem daí pessoa que

vive em sofrimento e nem sabe que vive em sofrimento mas tem gente que é meio que viciada no sofrimento de alguma forma ou até romantiza muito o sofrimento é é tem um conceito em psicologia que é muito relacionado à saúde mental que é o conceito da flexibilidade psicológica né e a flexibilidade psicológica ela vai atuar em diferentes componentes do funcionamento humano Então eu preciso ser flexível por exemplo na minha forma de pensar Então nesse exemplo que você deu quando eu penso sobre o o sofrimento eu preciso ser flexível ao ponto de entender que ok tem

alguns momentos que serão mais sofridos mais Dolorosos outros momentos menos alguns desses momentos doloridos serão valiosos outros não serão só vão vai só doer ch uma inútil é vai só doer outros que vão ser alegres e que também vão ser valiosos Então veja que a flexibilidade me permite transitar Entre esses conceitos e reconhecer na minha vida tudo isso acontecendo a flexibilidade cabe também para as emoções para aqu que eu sinto então eu também sei que a na minha vida eu tenho que ter essa abertura para sentir coisas boas coisas tristes frustrações desconfortos e que não

é um inimigo a ser combatido né eu digo que alguns pacientes por exemplo Ah que são mais impulsivos inclusive transtornos que T características de impulsividade muito dessa impulsividade é gerada porque a pessoa tem uma intolerância a este sofrimento ao desconforto por qu eu não entendi a a correlação é olha só uma pessoa que é impulsiva né que tem uma ação de impulsividade quando ela passa por uma situação de desconforto então eu te disse alguma coisa agressiva aqui isso te gerou um desconforto uhum na em umas em uma resposta impulsiva você vai pegar esse desconforto e

vai imediatamente se comportar tipo tu fala uma coisa que eu não gosto começa a te xingar quero te agredir porque eu não tolero ex é você não to gerou o desconforto e isso extravasou no teu comportamento é como se o que eu sinto e o que eu faço fosse uma coisa só então eu tô feliz né só a Branca de Neve com os animaizinhos eu tô triste todo o meu comportamento se recolhe eu estou com raiva e me comporto assim então tanto que no tratamento né quando a gente vai trabalhar em terapia e impulsividade a

gente começa com essa definição de termos assim o que eu sinto o que eu faço né é um outro componente e entre esses dois componentes tem o pensamento então eu sinto penso sobre isso então A Ana foi grosseira comigo por que que ela tá fazendo isso A tá doida né que medicar ela T E aí me comporto então entende quando a gente tem mais clareza sobre estes componentes a nossa resposta comportamental tende a ser muito muito mais equilibrada mais flexível aí a flexibilidade atinge o meu modo de responder em termos de comportamento também porque eu

sei ponderar eu não levo em consideração só o que eu sinto para me comportar eu levo em consideração todo o contexto né puxa né aqui eu não posso extravazar né vamos manter relacion o que que é mais importante aqui eu preciso preservar né então meu comportamento acaba sendo mais ponderado mas mas tem um uma linha é tênue Ou talvez não tão tênue e eu acho que ela é tênue Entre Tu controlar o teu comportamento e tu ser uma pessoa espontânea então o que que eu percebi por exemplo né Eu sou bipolar e quando eu tava

mais medicado eu decidi diminuir um pouco a medicação agora eu além de todos os colaterais ali e tal uma sonolência uma diminuição porque eu sou humor muito elevado daí ele trazia esse outro lado que eu não tava acostumado eu percebia uma diminuição em características da da minha personalidade ou da minha bipolaridade daí elas se mesclam até às vezes é difícil distinguir que para mim eram úteis Então para mim esse comportamento de ser mais impulsivo principalmente aqui no podcast é muito útil Claro porque dá um sabor diferente a A conversa só que aí eu fico pensando

cara até que ponto é bom controlar isso até que ponto não é bom controlar isso sim eu acho que os critérios aí a gente volta naquilo que impacta a saúde mental que é a disfuncionalidade e o sofrimento né então se a hora que você perceber que Poxa não tá funcionando mais todo convidado sai daqui ofendido fada né foi foi uma aí sim Então é hora de tentar dosar equilibrar achar um Tero para isso agora enquanto tá sendo e útil produtivo para você tá funcionando é uma caracterítica da tua personalidade do teu comportamento enfim eh que

Ok é funcional né então tem uma funcionalidade aí ainda que às vezes isso te Gere um desconforto te Gere às vezes algumas surpresas que você mesmo pode ter né enfim mas eu acho que esse critério que nós estávamos falando anteriormente sobre o sofrimento eh de uma forma que você não consegue lidar e de uma disfuncionalidade ou seja começa a a prejudicar o funcionamento disfuncionalidade sobre isso né eh prejudica o seu Funcionamento social laboral eh acadêmico pessoal né em termos de você lidar com as suas demandas Então tá prejudicando o seu funcionamento Aí sim é um

sinal de alerta importante uhum né se não perde a espontaneidade mesmo né mas é possível treinar isso e meio que saber quando usar então eu posso ser espontâneo quando eu quero mas eu tenho que ter a capacidade de frear o meu comportamento quando não é para para acontecer a algo sei lá eu não quero bater o carro e brigar no trânsito mas eu quero chegar aqui e poder falar o que eu penso sim sim é possível quando você tem clareza sobre isso né A gente trabalha muito em terapia com a psicoeducação é um aspecto fundamental

a gente começa todo o processo de terapia com a psicoeducação justamente para isso para que o paciente tenha condições as pessoas de uma forma geral a gente tenha condições de entender sobre o nosso funcionamento e encaminhá-lo da melhor forma possível para uma vida que vale a pena né então você vai direcionar as tuas características de uma forma que te traga benefícios o que que é uma vida que vale a pena toda vida não vale a pena idealmente sim né mas eh entende-se que uma vida que vale a pena é aquela que você consegue permear com

ações ou seja você consegue ter vivências você consegue experimentar tudo aquilo que é significativo para você independente das circunstâncias ou seja independe assim ah não é uma vida que vale a pena só o que dá certinho né então desde da minha vida uma infância maravilhosa adolescência perfeita vida adulta ótima eh então independe disso por quê Porque aí seria utópico nenhuma vida conseguiria Coitadinho valia a pena mas é independente da da realidade você est conectado com aquilo que é valoroso que faz sentido para você de acordo com os teus princípios com os teus valores com tudo

aquilo que você constrói ao longo da sua vida e que você entende que faz parte daquilo que você considera importante seria de certa forma eh gostar da sua vida né mesmo com os dess saores dela assim aprender a a a aceitá-la por inteiro Eu acho que isso tem a ver até com o conceito do do n do da do Eterno Retorno e uma vida que tu viveria infinitas vezes apesar dos altos e baixos sim Exatamente é você entender que a aquilo que vale a pena né a gente fala assim ah o que é valoroso para

você às vezes as pessoas entendem isso como um lugar a se chegar né algo muito distante assim ah um status social é Poxa quando eu tiver dinheiro quando eu tiver tal carro quando eu tiver tal relacionamento né eh mas a construção disso tudo pode ser valorosa a o esforço que você emprega nisso os aprendizados os tombos que você cai ao longo do caminho faz parte já desse objetivo né você aqui no teu canal daqui a pouquinho tá chegando a meio milhão de inscritos né hoje esse episódio já faz parte deste objetivo né porque você já

está tá vivendo esse processo isso tem valor para mim isso né É É valoroso por quê Porque já tá te direcionando para aquilo que é importante para você você já tá engatilhado né você tá vivendo isso você não precisa só não eu vou estar eh realizado quando virar ali o numerozinho pro meio milhão Uhum E é o processo e e isso faz inclusive com que os meus Sofrimentos que ocorrem nesse caminho sejam de certa forma bons sei lá justificáveis bem significada a jornada se isso sejam compreendidos na sua existência ali né não precisam ser combatidos

acho que isso já é uma grande coisa assim a pessoa não Você não tem que se posicionar o tempo todo para se livrar daquilo uhum eh como nós estávamos falando né Essa intolerância aos desconfortos até a gente fala que ah tem alguns transtornos que a pessoa parece que desenvolve não existe isso Tecnicamente tá é só uma metáfora uma fobia da emoção desconfortável né Então vem um desconforto tem uma reação assim que não consegue encostar no sofrimento ah mas esse processo todo né a a a gente vai encontrando ali né o sisifo feliz ao longo do

caminho e ótimo o sisifo ele já estava vivendo a eternidade a cada pedra que ele jogava para cima né o ideal dele Ah eu quero viver eternidade a eternidade não era um lugar que ele ia chegar que ele pensaria puxa Opa cheguei tô na eternidade não a cada dia que ele tava lá rolando a perna ele já tava Vivendo por isso que ele poderia ser feliz nesse caminho porque já tava acontecendo já tava rolando a eternidade ali se você pudesse perguntar qualquer coisa a qualquer hora para todos os convidados que já passaram aqui pelo sem

grosera você já imaginou o poder disso o nível de conhecimento de vários neurocientistas nutricionistas filósofos e pessoas de todas as áreas do conhecimento os gênios que passaram por aqui e se eu te dissesse que você pode fazer isso a gente criou o fermento ia uma Iá que absorveu o conhecimento de todos os episódios sem groselia e tem o objetivo de literalmente poder disponibilizar qualquer resposta que você precise a qualquer momento na palma da sua mão e a gente decidiu disponibilizar esse fermento e a a preço de custo então é um preço extremamente acessível a gente

literalmente não tá tendo lucro nenhum com isso porque a gente quer verdadeiramente transformar a sua vida só clicar aqui embaixo no primeiro link da descrição e ter acesso a todo o conhecimento de todo mundo que já assinou esse amigão aqui 24 horas por dia na palma da sua mão mas mas nesse sentido até mesmo do sisifo eh o o o Cami né Ele termina o livro falando então que é preciso imaginar o sisifo feliz e isso me faz refletir eh sobre o real significado da vida na minha visão e talvez ali correlacionado com a visão

da incompatibilidade evolutiva relacionado com o Maslow eu eu penso que o sentido único da vida eh animal ou de todas as formas de vida que a gente conheça é sobreviver e reproduzir só que o ser humano teria complexificando tanto o comportamento dele e criado tanta tecnologia que que provê de certa forma um conforto que esse significado primordial de sobreviver e reproduzir essas necessidades básicas a gente já tem elas sanadas e aí eu tenho a sensação que a partir disso a gente gerou uma abstração mental e uma necessidade de atribuir significado porque o significado primordial a

gente não precisa mais correr atrás dele eu não preciso caçar para comer eu não preciso sei lá buscar abrigo eu já tenho tudo isso então eu fico tipo meio que perdido e eu preciso dar significado é isso que eu acho mas eu não sei se faz algum sentido uhum É faz muito sentido porque toda a complexidade que vai sendo atribuída Quando você vai observar de uma forma realista são processos que fazem parte naturalmente da sua jornada da mas o ser humano vai atribuindo uma complexidade né um uma busca incessante por por uma direção por uma

um foco né por estar Ah estou perdido Eu Preciso Me Encontrar de alguma forma né assim de uma forma tão quando na verdade o eu sempre falo paraos meus pacientes que às vezes a realidade ela é muito mais Branda muito mais boazinha do que a a a complexidade que nós atribuímos a ela uma catastrofização às vezes peso né Aí você vai ver poxa tua vida tá lá acontecendo você tem as pessoas que gostam de você Você tem o teu alimento tem uma casa legal a vida tá acontecendo né E aí você olha pra pessoa a

pessoa tá naquela complexidade toda Ah então mas eu acredito que esses valores que eu me refiro e a literatura traz muito sobre isso ela pode se relacionar com as coisas mais basais mais simples eu vejo muito sentido da vida o propósito acontecendo nas coisas Ordinárias sabe assim no dia dia você Honrar suas obrigações você cumprir os seus compromissos você ser ali moralmente minimamente eticamente respeitoso na sua comunidade criar bons relacionamentos o baita propósito de vida viver assim mas então de certa forma eh cada um inventa o seu sentido da vida cada um constrói né o

seu sentido da vida eu eu acredito eh considerando a sua história e aí Claro tem aqueles elementos que a pessoa não tem alcance não tem controle que o próprio ambiente vai ali colocando a pessoa naquela condição e ela vai respondendo a isso então cada ser humano na verdade é um mundo que foi se formando ao longo do tempo ele responde conforme ele dá conta né de entender isso que aconteceu com ele e o quanto ele dá conta de ter clareza de para onde ele quer ir apesar de toda essa bagagem dessa história também e isso

não torna o sentido de da vida de alguma maneira uma muleta metafísica assim um um tipo eu invento um sentido para não surtar mas na verdade não tem sentido é uma muleta Eh que que se funcionar ou seja se permitir a pessoa de fato não surtar né E e ter um mínimo de saúde e ser uma pessoa ali que não atrapalha ou estrague muito o mundo né Ok então vai tenha essa muleta né Melhor do que não não tem muleta e Vou destruir tudo por onde eu passo e fico estagnado e Sou um agente destruidor

né É tem várias muletas que são úteis né por isso que é uma muleta uma muleta precisa né Se ela precisa disso para caminhar então que seja né que bom seria se não precisasse não é verdade poxa conseguir viver as coisas que me dão significado e Tá ok eu tô legal não tô surtando né convivo bem com as pessoas consigo contribuir de alguma forma pra sociedade bola pra frente eu acho que isso se correlaciona eh de alguma maneira com uma frase que a minha mãe costumava falar quando tem alguém falando muita merda assim na internet

não sei o que ela fala assim há uma louça na pia para lavar né Tod todo mundo meio que fala isso e e eu penso assim a pessoa tá discutindo às vezes um problema inútil porque ela eu acho que isso tá totalmente ligado com a incompa idade evolutiva porque eu fico me questionando um caçador coletor ele ele precisava atribuir um significado pra própria vida e correr atrás de tantas coisas muito provavelmente não o sentido da vida dele tava em outras coisas né o sentido da vida dele era sobreviver e fazer as coisas e aí eu

fico pensando se vale a pena tudo que a gente construiu às vezes né Porque daí a gente vê as pessoas mais perdidas as pessoas mais ansiosas cara Caçador coletor tava melhor TZ El ele esse um tigre para devorar ele mas sim sim sim eh a questão é assim né bom muitos falam né que a ignorância é uma benção né à medida que o teu conhecimento vai se expandindo isso também vai requerendo a ações né que que te façam preencher esse espaço então eu vou conhecendo as coisas eu quero interagir com esse conhecimento eu quero saber

mais sobre isso quero saber como é que isso pode ser útil para mim para as pessoas enfim né então acho que esse é um conflito de quem busca conhecimento né o o o cara lá Caçador Talvez ele não tinha esse Anseio pelo conhecimento porque a necessidade básica dele tava suprida Uhum Então é um preço que a gente paga né Por ter acesso a essa expansão do conhecimento talvez querer mergulhar mais cada vez nisso isso nos traz algumas questões que são insolúveis né que não t resposta que não façam sentido então às vezes a gente tem

mais tempo livre né eu não preciso caçar Então eu tenho mais tempo para gastar nessas complexidades e a gente vai se ocupar disso por quê Porque também já tá a caça já tá pronta entendeu Vou fazer o quê Ah não não vou pensar e não vou caçar Pô então vou morrer porque não tenho por Viver daí então exatamente então talvez seja exatamente o que tem para nós hoje né E essa possibilidade de expandir o seu conhecimento e de se envolver nessa complexidade que às vezes vai ser útil às vezes menos às vezes vai contribuir né

Para que de alguma forma a sociedade viva melhor às vezes piora porque às vezes você só coloca minhoca na cabeça das pessoas né e e tudo isso a gente volta para aquele ponto que eu estava comentando antes da flexibilidade você enxergar também a esse mundo pela Perspectiva da flexibilidade você sempre vai ver assim olha tem vantagens tem desvantagens para algumas pessoas vai funcionar para outras não então aqui a gente consegue ter uma visão mais realista Com todas essas nuances né Eu acho que isso é sempre muito saudável porque não te faz um defensor de um

lado só para tudo uhum né tem que ser assim você cria regras muito rígidas eh e psicologia a gente vê que essa rigidez psicológica é muito associada a fatores psicopatológicos quando eu acho que é só um jeito de pensar quando tem que ser assim quando todo mundo tem que se comportar assim quando eu crio regras muito rígidas n isso traz Sofrimento Traz disfuncionalidade traz prejuízo nas relações então a perspectiva realista ela está sobretudo relacionada a uma forma flexível de enxergar o Mundo Existe algum problema em ter regras muito síveis não ter regras ah as regras

elas são eh formadas quase que naturalmente pelo ser humano porque é o é o jeito de você entender como as coisas funcionam tá o que pode acontecer Talvez é da regra ser muito Ampla também assim né ou seja Ah que tipo de pessoa você quer ter amizade ter perto de você ah quer enxegar você não tem regra nenhuma sobre nada assim então também fica muito vago chega uma hora que você também né não não consegue se posicionar tomar decisões né ser mais diretivo mais assertivo na sua comunicação enfim eu pergunto isso porque eu acredito que

eu tenho uma flexibilidade muito grande e isso às vezes se tornou até uma dificuldade para mim e uma um um um certo desconforto em aceitar verdades porque eu passo a questioná-la inclusive as minhas verdades né porque eu falo não tal coisa é tal coisa Ah mas isso é a minha percepção tem outra percepção gera questionamentos assim complexos e isso às vezes talvez atrapalhe Talvez um um regras mais simples seriam mais funcionais em algum nível aí vai para aquele fundo assim a realidade o que é a realidade né a realidade é quando você consegue eh se

abrir para observar todos os fatores que compõe aquela condição aquela situação aquele os que eu consigo enxergar pel os que você consegue enxergar né O que você consegue naquele momento então mas é é muito mais assim sobre a tua disposição em em querer enxergar doos fatores do que de fato conseguir né porque às vezes você não consegue Você vai precisar de ajuda psicológica enfim mas essa disposição pera aí eh nesse relacionamento o que mais tem aqui qual é a outra perspectiva qual é a visão do outro outro como é que o outro se sente como

é que o outro pensa Qual a expectativa que o outro tem você se abrir para isso mas ah entendendo a importância de chegar a uma ponderação Então você precisa você tem a tese tem a antítese mas você precisa fazer a síntese n você precisa ir chegando a conclusões ao longo do caminho mesmo que depois você questione essas conclusões e continu com o processo né Opa virou mais uma tese aqui a gente continua questionando mas ter esses fechamentos ao longo do caminho eu acho que faz parte de um processo de amadurecimento mesmo assim né você vai

eh construindo essas conclusões que podem continuar flexíveis e eu acho isso muito saudável mas pelo menos vai ser aquela Pedrinha ali né em cima da da da água que você vai conseguir pisar e seguir a sua vida senão você fica sem referenciais e afunda eu eu penso exatamente assim só que eu penso demais assim aí o problema é eu penso como uma pessoa pode acreditar em algo se ela só conhece aquele algo eu penso se ela conhece algo ela tem que conhecer todos os outros algos antes de poder escolher aí por isso que que eu

tô enlouquecendo eu acho mas às vezes essa pessoa é o caçador Zinho que só tá AF fim ali de matar às vezes ela é mais feliz do que quem fica e e tá bom né aí o que qual é o remédio a tua flexibilidade saber que algumas pessoas serão mais limitadas ISO verdade aí vai a tua flexibil Pô eu sei não ali para ele deu né Eh ele nem quer sair às vezes exatamente né Às vezes até tava conversando Gabriel antes da gente começar que ele fala assim poxa que desafiador que deve ser né para

você como psicóloga ver as pessoas por exemplo que você conhece que você convive tendo algum tipo de dificuldade de limitar de problema que você tem uma visão e sabe quais ferramentas lidar com aquilo mas que você não pode abrir a cabeça da pessoa enfiar lá e faz aqui né porque não funciona assim e e é exatamente isso né aí vai assim Claro até onde eu posso até onde a pessoa me dá abertura para participar disso e o ponto saudável é como é que eu lido com isso às vezes são pessoas importantes para mim né que

eu amo amo e tem essa condição mas aí eu vem a minha flexibilidade saber que puxar ali essa pessoa vai até ali eu acho que essa esse papo é especialmente importante antes do Natal aham perfeito tu já sabe o que eu vou falar né porque a gente vai visitar a família e tu fica assim às vezes meu Deus cara tipo pô eu tô aqui Eu Aprendi muita coisa tu aprendeu muita coisa a gente que é um pouco mais jovem tem um pouco mais de de um ímpeto de uma busca por resposta a gente quer melhorar

nossa vida e quem tá mais velho ou às vezes tá tipo assim meus avós são mais do interior é uma cabeça um pouco mais fechada cara a vida é meio que a mesma sempre daí eu vou para lá às vezes o meu exercício comigo mesmo é tentar não enlouquecer eu de ver os comportamentos deles que eu sei que são errados e como eu poderia melhorar a vida deles e é muito difícil fazer isso a minha flexibilidade o limite dela é esse sabe uma ferramenta que eu acho muito legal que a terapia me ajudou que ser

psicóloga Na verdade me ajudou é você ter curiosidade sobre como é que a pessoa consegue viver nesse limite nessa fronteirinha ali dela mas não não ent uma você ter uma curiosid porque assim pô a gente olha a nossa realidade você vê mil saídas e tará e agora ela ela não ela tá vivendo ali na na fronteirinha dela mas ela consegue viver ali ent é tentar entender como que ela vive bem ali no hino sobre aquele mundinho pequenininho mas é um mundinho da pessoa da pessoa que é importante para mim faz parte da minha vida então

eu quero ver então sabe assim você ter um Inter eu acho que é essa expressão até alguns autores da Psicologia falam isso você Demonstrar um interesse Genuíno E como é que você faz isso mantendo a O que as terapias contextuais usam muito esse termo que é uma mente de principiante a xícara vazia é sabe você se colocar na frente daquela pessoa assim como se você tivesse Zerado o seu conhecimento e você tá querendo entender o que o mundinho dela uhum na terapia a gente faz assim é só assim que a gente consegue ser um bom

psicólogo porque eu preciso zerar aquilo que que eu rapidamente resolveria vendo aqui de Fora para entender como é que aquela pessoa chegou naquela condição e o que que é importante para ela e por que que ela continua naquele limite né E então para as famílias aí né que vão conviver infelizmente esse episódio vai ao ar pós Natal não tem problema mas vai ser muito depois as consequências vão continuar né tenham isso assim sabe se apresentem diante da pessoa que você sabe ó flexibilidade você sabe que é diferente de você com um interesse Genuíno pelo outro

outra coisa que ajuda nisso é quando eu tenho clareza sobre aquilo que compõe o meu repertório que é importante para mim sabe por quê Porque daí não fica na mesa para jogo então por exemplo eu sei as coisas que são importantes para mim que eu acredito que eu faço questão na minha vida então se eu vou conversar com você e eu vou querer saber sobre o que é importante para você entende que isso não vai ficar conflitando o tempo todo com aquilo que é pessoal porque O que é meu nesse momento aqui não tá em

jogo eu tô querendo saber do teu cara mas é que assim é difícil é impossível é difícil eu sei porque o que que eu eu vou explicar o que que eu me deparo por exemplo eu vou ano passado eu passei o Natal sozinho tá eu não fiz nada no Natal porque eu falei cara eu não quero ir visitar minha família para eu não ficar perturbado psicologicamente para eu conseguir performar depois eles te assistem Eles assistem Eles estão sabendo eu falo falei para eles pô tá E aí o que que que acontece esse ano eu vou

só que qual que é o problema é eu chego lá e e vê que a eu tô genuinamente eu amo tipo a minha família minha avó a história do meu vô assim eles são incríveis assim eu vejo ele quase como personagens mitológicos mas a minha avó e o meu vô eles estão lá Eles bebem uma taça de vinho todo dia e eu meu Deus eu venho aqui eu converso com o Vitor blasius eu entendo todos os malefícios possíveis do álcool e eu tenho que me deparar com eles bebendo uma taça de vinho todos os Dias

achando que tem que os flavonoides são a solução da vida deles meu vô fez uma cirurgia de coração faz dois dias e dois dias depois a vó mandou uma foto eles com uma taa de vinho Cara eu tenho vontade de gritar velho o que que eu faço Tipo assim eu tento falar mas é é sabe é difícil eu não sair do sério Claro é muito difícil aqui vou te falar sobre um conceito histório que se chama dicotomia do controle tá dicotomia do controle fala sobre termos clareza a respeito dos elementos dos fatores que estão ao

nosso alcance e aqueles que não estão está ao seu alcance às vezes fornecer uma informação pro seu avô que talvez não tenha acesso ao conhecimento ótimo vô não é bem assim isso pode fazer mal por porque você tá movido até pelo amor que você sente por ele né exatamente você seria negligente é de ver algo que tá fazendo mal e não se não se prontificar ajudar naquilo que tá até o alcance que é o seu conhecimento mas uma vez que você fez isso que está a seu alcance quando você tem clareza de que todo o

resto ou seja o que ele vai fazer com isso que você deu não está a seu alcance aí outra coisa precisa ocupar esse Anseio de querer mudar o comportamento do outro e essa outra pode o respeito pode o amor pode o conformismo pode fazer o n então a gente precis ter Umo ali do que nós sen naqu nimit eu contu aquilo eu que é o meu conhecimento está a meu alcance mas chega um momento Essa é a dicotomia que daqui paraa frente eu já não tenho alcance mais que é o que ele vai fazer com

o que você deu para ele e aí vem o quê volta a flexibilidade de você lidar com o teu desconforto diante da frustração de que as coisas não funcionaram do jeito que você esperava né E aí você vai lidar com essa frustração de uma forma flexível partindo do princípio da flexibilidade algumas pessoas vão aderir aquilo que eu falar outras não a maoria não a maoria não né e mas a gente volta pro princípio da flexibilidade tá vai ser o meu exercício eu eu lembrei agora tu falou eu lembrei de uma frase que até durante algum

tempo ali eu usei de mantra eh é do Ninja um Ah um desses caras que vai em podcast assim mas ele ele é muito espontâneo inteligente ele grita assim um cara engraçado ele fala que que não existe um desrespeito maior daí tu me perdoe os termos do que tu tirar do outro a liberdade que ele tem de se [ __ ] é um desrespeito L ISO Apesar Exatamente isso né Eh porque às vezes é parte da experiência que o outro tá passando também uhum eh e saber esse esse limite né entre não ser negligente principalmente

numa condição que é alguém que você ama mas saber que dali paraa frente pô né e a gente fica na torcida para ele se lascar pouco pelo menos né é o que sobe pra gente fazer mas é é difícil E aí você vai para lidar com essa dificuldade você vai substituindo não você vai se se se adaptando não você vai se ocupando com outras coisas que são valorosas naquela relação então eu me ocupo com respeito me ocupo com afeto me ocupo com a a gente vai fazer uma coisa divertida então eu me ocupo eu me

preencho Eu preencho essa relação de outras coisas além da preocupação então a preocupação é o que você tem aqui mas tem só preocupação nessa relação não né provavelmente não então você direciona teu impulso a tua energia isso que te deixa doido com ele para se ocupar desses outros afetos que também fazem parte entende tu como psicóloga tu tu passou muito por isso assim ainda passa bastante eu assim fermento eu costumo sempre falar e colocar em prática aquilo que que de alguma forma fez sentido para mim na minha vida já sabe uhum eh aquilo que eu

vejo que funciona que eu testo eu falo Poxa por que que esse autor descreveu dessa forma será que é assim aí quando eu tenho uma situação na minha vida que que condiz com aquele conhecimento que eu adquiri eu vou aplicar eu vou testar para ver se is isso de fato funciona e experimentalmente eu tenho aprendido muito tanto a ser flexível na minha forma de me relacionar com as pessoas de lidar com as minhas emoções e principalmente na forma de pensar de entender que existem diferenças que as coisas não são da forma que eu quero que

elas sejam Eu falo sempre pros meus alunos assim que a realidade não tem compromisso as nossas expectativas a realidade a ela tem uma vida própria então se eu estabeleço a expectativa eu tenho que lidar com elas eu tenho que me responsabilizar pelas expectativas que eu crio a respeito de tudo uhum a respeito dos outros da vida enfim e eu não posso me esquecer disso quando as expectativas se frustrarem porque fui eu que as estabeleci e é injusto eu jogar nas costas do outro isso uhum né mas é uma é uma é um conceito difícil de

de ser aplicado porque em algum nível A gente não acessa a realidade a gente acessa sempre a nossa interpretação da realidade isso o movimento natural é nós nunca questionarmos do que é composta essa realidade por que porque é a realidade ué realidade é realidade é é realidade é o que eu vejo o que eu vejo que eu tô sentindo tô pensando Isso acabou esse processo de questionar a realidade ele é tão difícil que precisa às vezes de terapia para fazer PR pessoa aprender a fazer pessoa aprender a fazer primeiro para entender que isso pode ser

avaliado quando a gente tá falando de de terapia cognitivo comportamental tem um processo para que você consiga entender que essa realidade pode ser observada por uma uma terceira perspectiva né você não precisa só o tempo todo estar ali como primeira pessoa mas você pode se distanciar um pouco dessa realidade desses pensamentos e então fazer ali um comparativo com os fatos porque uma coisas são fatos outra coisa é a interpretação que eu faço destes fatos em terapia ser é um exercício bem Inicial que a gente faz a cada queixa que o paciente traz nós conseguimos descrever

qual é o fato dessa situação que você me trouxe e qual é a interpretação então o fato é esse Eu estou conversando com o fermento a interpretação é ele tá com a mão na boca eu acho que ele tá segurando a risada ele tá rindo de mim eu tô inadequada eu acho que tá acontecendo alguma coisa eu tô falando essas são as interpretações Agora imagina se em razão dessas interpretações eu sento levanto falando fermento eu achei que você foi muito mal educado estava com a mão na boca e não precisa nem tirar E aí eu

me comporto em razão daquilo que eu interpreto aquilo foi uma verdade absoluta e pronto acabou agora se eu faço o exercício pera aí mas lá na terapia certo mas qual foi me conta o que tava acontecendo Ah eu tava falando mas ele te pontuou Ele falou alguma coisa não tem algum indicativo alguma evidência algum indicativo além da Não foi puramente a minha interpretação puramente Ah então como pegar essa interpretação vamos olhar para ela vamos observar vamos fazer esse distanciamento né como é que você tava ali como é que foi esse momento que você fez a

interpretação como é que você tava se sentindo ai tava ansiosa para caramba eu tava ali eu acho que eu não ia eu tava pensando qual era a próxima resposta que eu ia dar eu e aí aquela minha emoção desconfortável fez com que eu tivesse uma interpretação descolada da realidade porque tinha a ver com o meu universo aqui não necessariamente com o fato Então esse exercício é muito importante sempre observar pera aí ai deixa eu tentar descrever o que de fato estava acontecendo e quais foram as minhas interpretações quando eu identifico a interpretação aí sim eu

consigo me distanciar para começar a olhar a observar e entender que não foi porque eu pensei que aquilo é verdade uhum né não ele é um pensamento e o pensamento é o qu é uma ideia essa ideia ela é passível de imprecisões ela é passível de erro o nosso aparato cognitivo ele não é infalível então eu vou lá escanear as situações com o meu pensamento eu vou fazendo processamentos cognitivos que podem ser influenciados pelas minhas crenças por aquele meu jeito de pensar sobre as coisas n então ele vai Endo essas impressões para aquilo que eu

vou interpretando também então de alguma forma a realidade ela é construída na nossa cabeça e a gente tem que algumas vezes questioná-la porque a gente pode estar interpretando de uma maneira que seja pior pra nossa vida às vezes pode ser uma interpretação de uma forma imprecisa pode est faltando alguma coisa ali que eu não percebi ou que eu não tenho habilidade de perceber ou que é muito doloroso ou diferente daquilo que eu queria que fosse né então tem vários motivos que podem nos levar a interpretar de uma forma imprecisa eu eu tenho um problema que

eu acho que ao contrário eu eu faço tantos questionamentos sobre a minha percepção e a realidade que isso se torna um problema eu não diria tipo de de tomada de decisão mas eu consigo atribuir uma justificativa plausível para qualquer comportamento que eu tenha e isso me dá também um poder de manipulação muito grande em relação às outras pessoas porque eu consigo questionar ela até fazê ela interpretar a realidade de uma maneira diferente e convencer ela com os meus com os meus argumentos po é um exercício não fazer isso aham Essa é até uma das críticas

que muitos psicólogos de outras abordagens fazem com atcc por quê Porque tu dá uma ferramenta não porque que você eles acham que é assim muito ah fadado a falhas esse processo de questionar o pensamento porque se você tem um bom repertório você acha uma justificativa para cada coisa sim não é então por exemplo assim se você se eu sou sua paciente eu falo assim a fermento eu tô achando que eu não sou uma boa psicóloga e eu acho que vou parar de atender cara eu vou achar justificativas que de fato comprovem que eu falhei às

vezes com psicóloga e que talvez seja uma boa eu parar de atender mesmo que tu repense isso 20 vezes mas tu vai conseguir achar uma eu vou achar né e eu eu olha é porque sei lá tem vezes que eu não tô afim de estudar tem paciente que eu acho chato para caramba não quero não não acho pacientes queris Não é exemplo que eu não quero atender e eu vou te dar justificativas sobre isso e e justificativa sobre outras coisas que eu posso fazer na minha vida e que talvez eu fique bem né Eh A

grande questão é mais uma vez né Será que que ao fazer este movimento de achar as justificativas eu estou tendo a habilidade da síntese novamente né volta naquele ponto porque ótimo eu achar todas as possibilidades e justificativas para elas o que eu não posso ter é uma inflexibilidade na forma de me relacionar com elas ou seja achar que nenhuma delas serve achar que nenhuma delas é verdadeira não os pensamentos eles vão ter fundamentos eu vou ter fundamento para achar que eu não devo ser psicóloga eu vou ter fundamento para achar que eu posso ser outra

coisa eu vou ter fundamento para achar que eu devo ser psicóloga Uhum agora de tudo isso que eu consegui enxergar aí vem o processo da tomada de decisão e daquilo que é compatível com o que eu quero da minha vida com a pessoa compatível com a pessoa que eu quero ser com aquilo que eu quero viver né então eu acho que aí o pessoal que faz a a só para fazer a defesa da TCC o pessoal que faz a crítica da TCC não entende exatamente esse esse ponto que a TCC propõe a clareza sobre os

pensamentos para que então você consiga chegar a um ponto de decisão de posicionamento né de tomada de decisão que normalmente o que vai nortear essa tomada de decisão é essa vida com significado com menos sofrimento e caminhando em direção aos teus objetivos exatamente né é aquilo que vai te aproximar da pessoa que você quer ser da vida que você deseja ter e essa essas aspirações elas são pautadas nesse significado O que que significa a pessoa que eu quero ter significa que então São qualidades que eu preciso viver né preciso colocar em prática os valores eles

não são meramente reflexivos né ah é o respeito só não são só ideias senão não teria muita utilidade eu tenho uma um belo repertório de valores no mundo do pensamento e minha vida tá uma bagunça né não consigo organizar nada em direção deles então eu preciso ter a habilidade de transformar isso em ações a cada dia esses valores em ações é isso que vai direcionando as decisões que eu vou tendo a partir desses pensamentos que eu vou tendo clareza Mas então o que determina o nosso comportamento e tirando o ambiente e toda depois a gente

pode são os nossos pensamentos em algum nível né uma das equações da variável que determina o comportamentos são os nossos pensamentos é e a terapia cognitivo comportamental entende que existe uma interrelação ou seja o tempo todo está funcionando junto né o ambiente o pensamento comportamento as reações fisiológicas ou seja como é que teu corpo responde nesse conjunto todo e as Suas Emoções então esses componentes que é o modelo cognitivo da TCC eles estão o tempo todo interrelacionados e um influenciando no outro a gente não consegue só pensar sem ter repercussões na as emoções no comportamento

no ambiente sozinho né e sempre vai ter essa conexão por isso que é importante sempre a partir do momento que eu reconheço um desses elementos é esse exercício que a gente faz em terapia hum normalmente o paciente vem com uma dessas peças soltas para mim então entre ambiente pensamento comportamento reação fisiológica e Emoções ele vai chegar com essa queixa para mim então por exemplo ai Ana aconteceu tal coisa então situação né aconteceu tã tã me sinto assim então ah me sentindo bosta tá não sei o quê então eu tenho duas peças aqui tenho a situação

e tenho a emoção às vezes ele vem pensando ah eu tô pensando assim tá só no pensamento pensamento não faz nada ali né não tem clareza sobre como ele se comporta em relação a isso aí a gente começa na terapia então a identificar esse cenário todo uhum fazer esse exercício é muito importante então quando você sente por exemplo um desconforto emocional cara faz faz o exercício Cara o que que aconteceu para que eu esteja assim então situação que que eu tô pensando sobre isso Qual é a minha interpretação a respeito disso que comportamento está resultando

em relação a isso ou o que comportamento eu tomei que tá relacionado a isso porque a partir do momento que você tem clareza sobre este cenário da mesma forma que para o sofrimento um elemento impacta no outro para a funcionalidade um também impacta no outro então eu posso por exemplo alterar o meu comportamento provavelmente ali na manutenção daquele comportamento mais funcional eu vou me sentir melhor eu vou ter um uma forma de interpretar ali mais realista mais saudável então o teu comportamento influencia o teu pensamento exatamente e vice-versa até na no na representação gráfica desse

modelo cognitivo as flechinhas T duas pontinhas né duas vias ali porque é É muito difícil você entender o que veio antes ali né o ov galim eh porque Claro pode você pode ter clareza de um primeiro eu consegui perceber um primeiro mas o funcionamento ele está interrelacionado de fato mas isso com certeza faz com que a gente entre em comportamentos de looping assim de ciclos viciosos né O que que eu quero quero dizer com isso a gente tem eh pensamentos ruins que geram comportamentos ruins e esses comportamentos ruins diminuem a minha qualidade fisiológica e a

minha qualidade fisiológica diminuída gera mais que que eu quero dizer o cara dorme mal e daí Porque ele dormiu mal ele come mal e ele engorda daí Porque ele engordou ele começa a dormir pior ainda e o Cérebro dele tá pior daí toda vez que o cérebro dele tá pior Ele Decide não ir na academia e comer pior e a vida vira um Exatamente esse é o grande exercício do psicólogo identificar esses padrões de comportamento que acontece que estão tão bem arranjados quer dizer desarranjos né porque gera prejuízo Mas eles estão muito bem instalados ali

e quais são esses componentes porque aí eu consigo identificar pera aí para este indivíduo qual qual qual destes elementos está mais passível de intervenção por onde eu posso começar com este paciente Qual é a disposição dele primeiro como tu decide Exatamente isso depende da resposta e das características do meu paciente então por exemplo eu tenho paciente eh depressivo gravemente Então vamos pegar um exemplo aí desse paciente que o comportamento dele está por exemplo super Inativo isolado todo a a todo o modelo cognitivo clássico da depressão pensamentos pessimistas negativos e tudo mais como é que a

gente faz né a gente se baseia primeiro eu vejo lá nas evidências né O que que a ciência me traz hoje ah que pacientes gravemente deprimidos é menos produtivo que eu inicie com um padrão de trabalho cognitivo apenas ah veja né não é será que você é tão porcaria assim será que vamos questionar isso isso funciona pouco funciona pouco para casos graves tende a funcionar menos por quê Porque ele está imerso ali em uma condição de baixa energia baixa Atividade então ele vai até pensar tipo ah lá vem o psicólogo me falar is tá aqui

eu muito pensamento e minha vida tá toda estragada aqui né tá é só pensar positivo né vai na frente do espelho e fala sou linda né mudou não ah o que que a ciência fala que a ativação do comportamento inicialmente então Dev vendo questões as Às vezes as mais básicas iniciais de funcionalidade né da pessoa conseguir levantar da cama escovar os dentes tomar um banho tomar um banho né então a gente começa pelo elemento aqui do comportamento para que então ele Comece a ter contato novamente com os reforçadores ou seja Opa É bom escovar os

dentes puxar meu cabelo tá alinhado então ele vai se aproximando novamente daquilo que é reforçador e aos poucos dentro de de um processo de tratamento ele começa a ter uma sensação de bem-estar começa a pensar opa não sou tão lixo assim talvez eu possa agora eu tô adequado para talvez ir até o mercado então eu e aí o processo começa então o critério para escolha obviamente a gente vai verificar nas evidências O que tem hoje de melhor indicação para aquele quadro Mas eu também respeito muito as características do meu paciente é um paciente que assim

ele tá depressivo mas de alguma forma ele mantém alguma funcionalidade em termos de comportamento ou seja ele Continua trabalhando tá daquele jeito né mas tá trabalhando tá tomando banho tá né mas tem muito pensamento pessimista autod depreciativo então eu vejo que é algo importante ali para ele então eu vou trabalhar muito em conjunto eu aproximo mais essas interpretações dessa ativação do comportamento dele também né então eu vou for ul o caso de acordo com a necessidade do meu paciente também mas no final das contas sempre o que importa é o comportamento que que eu quero

dizer eu posso mudar meu pensamento mas se eu não mudo meu comportamento de nada adiantou Mudar meu pensamento para questões em que o teu comportamento é determinante isso acaba sendo grande parte porque o que acontece o o pensamento obviamente ele é um processo mais interno Então existe o ponto que às vezes o teu jeito de pensar vai dar conta da sua sensação de bem-estar puxa eu não tô me sentindo tão ruim não quero mais me matar e tal né mas a tua interação com o ambiente vai se dar pelo comportamento uhum né E aí expande

então das questões internas para as externas e uma vida só acontece com essa junção né de coisas internas e externas então de fato precisa do comportamento mais adaptativo mais funcional uma resposta melhor pela via do comportamento porque ele é a expressão da sua saúde mental né é no seu comportamento que você acaba expressando a a sua condição de saúde Se você pudesse perguntar qualquer coisa a qualquer hora para todos os convidados que já passaram aqui pelo sem grosera você já imaginou o poder disso o nível de conhecimento de vários neurocientistas nutricionistas filósofos e pessoas de

todas as áreas do conhecimento os gênios que passaram por aqui e se eu te dissesse que você pode fazer isso a gente criou o fermento ia uma ia que absorveu o conhecimento de todos os episódios sem groselia e tem o objetivo de literalmente poder disponibilizar qualquer resposta que você precise a qualquer momento na palma da sua mão e a gente decidiu disponibilizar esse fermento e a a preço de custo então é um preço extremamente acessível a gente literalmente não tá tendo lucro nenhum com isso porque a gente quer verdadeiramente transformar a sua vida só clicar

aqui embaixo no primeiro link da descrição e ter acesso a todo o conhecimento de todo mundo que já assinou esse amigão aqui 24 horas por dia na palma da sua mão mas eu eu tenho uma tendência a acreditar que o comportamento é tipo 80% da importância baseado nos meus pensamentos ponto pro pensamento ponto pro pensamento mas assim porque o que que eu penso né mais uma vez vivendo isso e que quando uma pessoa vai no nutricionista eh ela o nutricionista quer que ela cumpra o que foi planejado O que é cumprir é ter comportamento de

acordo com o que foi planejado por o comportamento tem a importância tão grande que é o comportamento que vai fazer a pessoa atingir o objetivo então pessoa vai emagrecer se ela seguir AD Jeta fizer exercício físico blá blá blá blá não importa ela todo dia entender ah eu deveria ter feito isso ah eu deveria ter feito isso e daí ela chega pro nutricionista e ela fala olha Ah eu sei eu deveria ter feito isso mas aquele dia eu tinha o aniversário da minha filhinha e aí não sei o qu aquele dia no trabalho daí ela

descumpriu várias vezes então o pensamento dela não importa nesse eu tô exagerando um pouco mas não importa quase nada porque o que importa é se ela tivesse cumprido seguindo este raciocínio eu parto do pressuposto de que quando eu vou indicar para alguém O que que a pessoa tem que fazer para conseguir seguir uma dieta ou para conseguir ter uma disciplina para para para conseguir e eh atingir o objetivo eu falo para ela Facilite ao máximo o processo para garantir que tu Execute o comportamento porque tu só vai conseguir mudar e atingir o teu objetivo se

for fácil o teu pensamento não vai vencer o processo então sei lá gordinha quer emagrecer Dá um jeito de conseguir seguir a dieta joga fora os poes de Nutella não não importa o que tu pensa só importa tu executar cara executa 15 dias de dieta certa não importa o que tu tem que fazer é isso que eu meio que penso não sei se eu tô louco não tem muito a ver só que o componente do pensamento ele tá intrínseco quando a a amiga tua amiga te e aceita o teu con ela tomou uma decisão que

é p de jogar as coisas fora e então tá junto entendeu eu eu vou conseguir comer a fruta ao invés do doce porque eu tomei a decisão de jogar o doce fora e comprar fruta para então o processo cognitivo tá junto a menos que eu contrate alguém para entupir para dar a comida certa pra pessoa mas e para contratar a pessoa O que que você teve que fazer tomar uma decisão tá eu sempre vou esbarrar no pensamento tá junto tá junto né eh como é que você se comportaria sem pensar tô fazend uma dieta você

você sim mas não tem como um robô não você tem o conhecimento que te faz escolher o o o alimento que te faz fazer exercício né então é por isso que existe essa é essa palavra que que os autores utilizam né uma interrelação Porque de fato elas estão intimamente rel iados É muito difícil você ter um comportamento sem o componente cognitivo e um pensamento também que você fique ali tem que fazer dieta mas é que é muito fácil tu ter um pensamento sem ter um comportamento e é muito difícil tu ter um comport Não não

é difícil não tem um monte de comportamento sem pensamento né pô é verdade né o o comportamento sem pensamento tem de ser mais a impulsividade né ali aquela direção assim aí acaba també vem ficando mais vulnerável a prejuízos e assim como a gente tem comportamentos automáticos então chegando a essa conclusão que era meio que óbvia né a gente também tem pensamentos automáticos perfeito exatamente o pensamento ele tem algumas organizações didáticas né que a literatura faz para nós entendermos as suas formas de processamento então nós temos aquele pensamento aquela Instância do pensamento que é a consciência

então a minha consciência está me direcionando aqui para conversar com você eu tô prestando atenção no que você tá falando pensando aqui nas respostas que eu vou dar mas ao mesmo tempo nós temos pensamentos que coexistem né eu posso aqui pera aí como é que eu vou embora depois Será que tá parou de chover não sei o que e tal o que vou comer tá meio que em segundo plano outra aba ali é outra aba ali aberta e às vezes nada a ver coisa assuntos que aleatórios assim né E isso não acontece só em quadros

de transtorno pelo contrário todas as Todos nós temos pensamentos automáticos e pensamentos automáticos às vezes com conteúdos que a gente que que tu pensando nso agora assim surpreendentes né Então até pessoas que começam a ter um quadro de pensamentos obsessivos o pensamento obsessivo é aquele pensamento que ele é intrusivo e mas no sentido de ser o o que a literatura chama de ego distônico Ou seja você não devia estar pensando nisso porque eles acabam tendo conteúdo por exemplo eh de agressividade conteúdo obsen Mas isso é comum é em termos de pensamento obsessivo é comum nós

temos todo mundo tem um tipo de pensamento intrusivo Tipo quem nunca pegou um bebê no colo e pensou meu Deus se eu taco esse bebê na parede tipo isso acontece né com todo mundo ex né né acontece né acontece Esse é um pensamento então nós POD podemos ter pensamentos de agressividade pensamentos obscenos pensamentos de ah imorais A grande diferença entre o quadro psicopatológico é o conjunto obviamente de sintomas que acompanham isso né e a forma que ele é considerado o o por exemplo dentro do toque esses pensamentos eles precisam ser neutralizados então eu tenho aquilo

como uma verdade aí vai entrar alguém atrás do fermento agora e vai dar uma paulada na cabeça dele né ti esse pensamento e eu começo a ficar muito aflita em razão disso E aí eu preciso trocar a caneca aqui de lugar para que isso não aconteça eu faço um comportamento para ai Tá salvo Mas então o que importa nesse caso é o comportamento tu metri fica para para o o transtorno obsessivo compulsivo sim a compulsão Tem uma função de neutralizar a essão Uhum E veja que ele não tem relação lógica nenhuma O que que tem

a ver eu trocar aqui com a paulada que você vai tomar na cabeça geralmente não tem a ver mesmo n ele é ilógico mas aí quando eu fico só no campo do pensamento não pode ser considerado um transtorno tipo por exemplo se eu penso em tacar um bebê na parede e eu taco provavelmente alguém vai falar cara tu tem algum problema eu vou ser preso sei lá alguma coisa vai acontecer assim então o que importa nesse caso é o comportamento o comport define o transtorno ou o problema é a crítica que você tem a respeito

do seu pensamento né E aí você o você teve esse pensamento se você tem esse pensamento Nosa vou atacar esse beb na parede Qual que é o pensamento Provavelmente na sequência que você teve meu Deus por que eu pensei isso isso é muito errado [ __ ] Da onde veio isso essa é a crítica a respeito do seu pensamento que tá funcionando tá ok né imediatamente é quase que automático né você não precisa assim nossa mas será que provavelmente não então isso acontece com todo mundo o tempo todo várias vezes pode acontecer Ah e se

eu pular E se eu me jogar e se eu bater se eu matar e se eu não sei que se sair pelado o tempo todo e aí automaticamente você tem essa esse freio né da sua consciência para aí vem tem o pensamento automático e o pensamento consciente que vai organizar ali o seu pensamento mas então ou não aí no quadro do transtorno isso já acce de uma forma mais enfraquecida porque aquilo aquele pensamento aquela obsessão vem com tanto sofrimento junto que eu acredito que aquilo é uma verdade e aí eu preciso de um comportamento para

neutralizar aquele pensamento que aí é a a compulsão compulsão são comportamentos eh ações rituais enfim e até pode pode ser até em termos de imagem assim eu pensar eu fazer algo como por exemplo fazer uma oração então Eh para neutralizar aquele pensamento obsessivo né então é muito interessante essa relação que nós estabelecemos com os pensamentos porque ele pode ter diferentes características que apontam para uma disfuncionalidade Então esse pensamento do toque por exemplo a gente vê que ele é distorcido no seu conteúdo não é é um pensamento puxa vou uma pessoa um bebezinho na na parede

é um pensamento que você vê que o conteúdo dele ali é é imoral é agressivo é criminoso sei lá né você vê que esse conteúdo Então se a gente for pensar assim né Quais são esses pensamentos que são relevantes Talvez para um processo de terapia como é que a gente poderia eh identificar esses pensamentos que a gente pode melhorar né pode achar um jeito de de lidar com isso o primeiro grupo seriam seria esse seriam os pensamentos distorcidos no seu conteúdo então ao longo por exemplo pode ser num caso de transtorno específico ou às vezes

mesmo fora de um quadro de transtorno eu posso ter um pensamento distorcido Uhum Então por exemplo as minhas experiências ao longo da vida me fazem acreditar que todos os homens são iguais ruins iguais Essa foi a minha experiência ao longo e eu crio essa regra uhum só que se a gente for olhar esse conteúdo ele é um conteúdo distorcido Porque como é que eu conheço todos os homens do Universo para ter feito uma ponderação e chegar a essa conclusão obviamente não é um viés do Daniel canem é aquele what you see Alder is o que

tu vê tudo que existe ex exatamente Então você General regras né uma das das distorções é exatamente essa generalização tem várias sões que a terapia cognitiva comportamental classifica que fala sobre esse erro esse viés cognitivo ele pode ser uma generalização ele pode ser uma rotulação por exemplo ai ai eu sou uma burra ah eu respondi lá sei lá eu gaguejei Ah eu sou uma burra mesmo aí eu sou a burra entendeu não é assim não foi aquela resposta foi rotulação tem a catastrofização que é eu sempre prever desfechos negativos né Muito negativos e uma inabilidade

minha em lidar com esse desfecho ai se acontecer isso eu vou morrer não vou saber lidar aquele desespero né Eh outro por exemplo é outra distorção é o pensamento tudo ou nada então só consigo ver extremos ou eu consigo ter um desempenho perfeito ou não vale nada né e não consigo ver as nuances das coisas tem a personalização por exemplo que eu sempre interpreto tudo como se fosse minha responsabilidade então eu sou o centro da culpa da responsabilidade tudo eu vivo sempre quase que pedindo desculpa por existir porque né Eu sou então tem vários tipos

de vieses que a gente vai formando ao longo da vida e que vão servindo de lente para nós interpretarmos as situações então se eu tenho lá a crença de que todo homem é igual ruim a minha relação sempre vai iniciar a partir desse princípio assim né então vai interferir no meu comportamento na minha forma de pensar sobre isso então esse é um tipo de pensamento que é passível aí de terapia outro tipo de pensamento é quando o pensamento quando eu me relaciono de uma forma inflexível com o pensamento Como assim aqui entram por exemplo as

preocupações aques pensamentos que nós chamamos de ruminações aquele pensamento que eu fico ali me preocupando me preocupando mas que não necessariamente ele tá errado ele tá distorcido como o primeiro grupo que a gente falou Às vezes ele é útil Às vezes ele é verdadeiro então por exemplo assim puxa Será que a eh esse avião pode cair ele pode pode o avião vai ai o avião vai cair ai eu tô com por que porque o avião acha que o avião vai cair eu tenho como falar pro meu o paciente ai tá tranquila não vai cair e

se C pode cair então assim é uma possibilidade é então o conteúdo dele não tá errado não tem um viés aí poxa mas e aí Ana lascou tua tua terapia como é que você trabalha isso que o paciente porque tá tirando sofrimento para ele né Uhum Então aqui é a relação que o paciente tem com esse pensamento ou seja como é que ele se tá se relacionando como se só aquele pensamento existisse como se só aquela possibilidade entre tantas outras existisse então é uma maneira rígida inflexível de lidar ah eh ele não me ligou porque

ele me odeia ele pode odiar pode odiar mas é só essa possibilidade não então o trabalho nesses casos na terapia é ajudar o paciente a fazer aquilo que nós falamos anteriormente de se distanciar um pouco do pensamento para que ele consiga enxergar todas as outras possibilidades uhum né então esse também é um segundo tipo de pensamento que nós podemos trabalhar em terapia e o terceiro Pens tipo e último terceiro e último né senão vai 19 tipos mas tem mais tem mais um tem mais um não conta todos não é o terceiro o terceiro S terceiro

grande grupo e esse e o terceiro grande grupo é quando o pensamento é verdadeiro é realista tá tá E aí o que que tem Ana como é que faz tem alguma coisa errada com ele exat examente mas a literatura o descreve como um pensamento inútil Hum como assim Apesar de eu conseguir fazer a interpretação realista da situação da eu não consigo resolver o problema então por exemplo agora pegando a época de Natal Ah eu eu vou lá na festa de Natal e tem pessoas que não gostam de mim lá é uma interpretação acurada por porque

eu sei do contexo não é nenhuma possibilidade eu sei teve treta a gente tretou durante o ano vai tá lá é fato só que eu estou levando isso paraa terapia Porque isso me faz sofrer eu não consigo resolver eu não consigo lidar bem com isso Uhum Então eu fico ali ai porque eu vou no Natal e as pessoas não gostam de mim tem pessoas que não gostam de mim e eu tô sofrendo com aquilo ou seja virou um obstáculo então entende que não é o o o pensamento especificamente que eu vou precisar trabalhar mas é

como o paciente vai resolver essa situação e às vezes ela não tem solução ele não tem capacidade de solucionar exatamente aí aqui a gente entra em dois em duas possibilidades de intervenção uma é a da resolução de problemas ou seja Ok vamos ver as possibilidades vamos identificar o problema porque para resolução de problema também tem etapas né você identifica o problema consegue delinear depois você levanta todas as AL alternativas mesmo que num primeiro momento elas não façam muito sentido mas é importante ter esse Brainstorm né você pensar em várias possibilidades Outro ponto você Pondera sobre

essas possibilidades Aí sim então a gente nunca faz um processo de busca de resolução já pensando na alternativa mais acertada porque às vezes a gente pode desconsiderar um monte de outras possibilidades já de cara né a gente ai não ess não mas será Então você primeiro levanta todas depois você Pondera E aí você vai colocar em prática vai transformar em ações né essa resolução de problemas Então essa é uma via para lidar com este pensamento que ele é verdadeiro mas é inútil e a segunda via é justamente esse ponto da aceitação uhum por exemplo nesse

exemplo que eu dei tá eu já tentei resolver eu já tentei conversar Eu já pedi perdão já reparei o dano já né mandei flor já tudo que era necessário em termos de resolução de problemas foi feito mas a situação continua porque dicotomia do controle tem fatores que não estão ao meu alcance para resolver aqui Nós entramos então daí no campo da aceitação que é ah cruzar os braços e falar tá bom é assim não a aceitação não é passiva aceitação é ativa então eu sei ativamente que este desconforto faz parte desse contexto Uhum E eu

tenho clareza que aquilo que estava ao meu alcance que estava eh vinculado com aquilo que é importante para mim ou seja para mim é importante ter um bom relacionamento na família e eu agi em direção disso eu fiz aquilo que me cabia mas não não deu é não não consigo controlar tudo então eu aceito essa condição ativamente Ou seja eu sei que ela faz parte eu sei que ela vai ser um dos componentes nesse caso aqui da minha festa de Natal às vezes um uma percepção distorcida pode gerar um problema sem solução também mas aí

você trata a distorção ou você trata a aceitação aí a gente vai trabalhar às vezes diferentes estratégias uma combinação de estratégias às vezes eu preciso revisar reestruturar o pensamento para que então a partir disso a pessoa tenha ações mais resolutivas uhum aí a gente vai ver se ela tendo ações resolutivas resolveu ou se parte pra questão da aceitação que é essa compreensão mas geralmente a gente incentiva eh esgotar primeiro essa possibilidade as possibilidades que estão ao teu alcance uhum né Eh você faz aquilo em termos de resolução de problemas Quando há um problema a ser

resolvido aquilo essa disposição tem muito a ver com a autorresponsabilidade né você observar aquilo que hoje é uma queixa para você é um problema e você pensar pera aí o que que eu posso fazer em relação a isso uhum porque muitos a reação de muitas pessoas é conseguir descrever e enxergar a culpa de todo mundo né Aham quase uma vi ele fizesse isso se acontecesse isso na terapia tem gente que chega com queixa principal assim que que aconteceu ai meu marido o chefe não sei o qu e e e você querido né eu vim para

resolver a tua vida é você quer que eu vá lá ligue pro seu chefe fala ó me né E tem psicólogo que faz isso gente gente tem tem psicólogo parentes aqui que se posiciona como resolvedor de problema do paciente meu Deus né então assim ah eu tenho um pro Ah não tô conseguindo emprego fermento tô tão triste porque Ah me dá teu currículo que eu vou encaminhar eu vou fazer contatos eu vou não sei o qu vamos vamos lá vamos então psic não é resolvedor de problemas do paciente isso é muito triste porque às vezes

o o o psicólogo é movido das melhores intenções né tá tentando ajudar só que isso não é terapêutico pro seu paciente porque obviamente é confortável ter alguém que tome providências a respeito dos seus problemas Nossa Maravilha paga o dobro e um secretário mas eu eu estou tirando a oportunidade do meu paciente desenvolver as habilidades que ele precisa para resolver os seus problemas por quê Porque os problemas não vão se encerrar só naquela situação ali uhum tem uma hora que a terapia vai terminar e ele vai continuar inábil Então por mais que o psicólogo Tenha boa

vontade eu acho que é uma covardia você tirar do seu paciente o direito que ele tem o direito mas também o direito que ele tem de resolver de aprender a resolver é o mesmo direito no final das contas M mesmo direito porque ele tem que aprender a lidar com aquilo né E é isso que vai ficar para ele é isso que é terapêutico a terapia não fala só daquela situação que ele trouxe claro que a gente trabalha naquela direção mas o o mais bonito da terapia é que a gente aprende a lidar né com a

emoção com pensamento enfim dificuldade e isso serve para outras coisas por quê Porque a vida continua acontecendo né uh então e eh esse é um ponto bem importante de nós observarmos ah sobre a qualidade também do serviço que é prestado pelo pelo psicólogo P psicólogo tem a questão então a a qualidade dos Pensamentos né tem os pensamentos que vão ser melhores e os pensamentos que vão ser piores e o jeito que eles vão influenciar no seu comportamento como que eu avalio a qualidade dos meus pensamentos vamos supor que eu não tenho um psicólogo porque o

psicólogo pó com certeza ajuda com isso mas uma pessoa que tá assistindo Ah eu quero entender se a qualidade dos meus pensamentos tá boa e como é possível melhorar a qualidade dos pensamentos e se é que isso é possível sozinho uhum ótimo eu incentivo muito que você entenda Aquele modelo que que eu exemplifiquei aqui primeiro que o seu pensamento não acontece sozinho por isso é um facilitador porque às vezes o paciente ou a pessoa né que tá assistindo a gente ela não consegue pera aí mas o que que eu pensei naquele momento A sei lá

o que eu tava pensando tava tão que eu não sei lá o que eu tava pensando às vezes então é mais fácil você reconhecer a tua emoção né ou o teu comportamento mas é importante que você esteja treinado E aí é um treino né a cada situação que te incomoda que você não tá bem que você precisa resolver você buscar reconhecer o que você pensa ótimo tô treinando já tô conseguindo reconhecer o pensamento o que que é importante obs V se este pensamento ele tem por exemplo as características que a gente comentou ele é um

pensamento flexível ou seja você é o maior defensor desse pensamento e você não abre mão dele ou seja você não tá nem disposto a observalo né a aí é um sinal de alerta assim sabe e essa ser um defensor muito rígido é como se fosse um fanático do próprio pensamento ISO do próprio pensamento assim a qualquer custo assim né Eh eu acho que nós vamos estabelecendo as convicções e não que ter convicção é ruim né isso não não é esse o ponto é importante é bom mas se você fizer o processo de avaliação do seu

pensamento e ass ainda assim decidir ficar com ele beleza né não é isso mesmo eu eu ponderei de acordo com a realidade ouv as repercussões dele e eu acho que é isso mesmo mas a a gente a gente já tem um problema que é que eu acho que a pessoa primeiro precisa buscar conhecimento para depois conseguir fazer esse questionamento porque se a pessoa só tem a própria cabeça e não tá adquirindo um conhecimento externo a própria cabeça dela vai dar sempre as mesmas respostas as mesmas respostas exato desculpa interr não perfeito perfeito eh é complemento

a tanto a própria disposição em observar o pensamento advém desse desse conhecimento dessa busca por conhecimento uhum né senão você fica lá só caçando seu animalzinho na sua caverna e pronto acabou né agora se eu sei que eu tenho uma disposição Pera aí eu vou buscar e essa busca então aponta que cabe mais coisa aqui no que eu penso é esse processo A partir dessa disposição então aí você vai estar mais apto até a formar as suas convicções que é a síntese das coisas né que a gente falou você expande você avalia o tempo todo

a gente tá fazendo esse movimento você tem clareza das coisas você cobre mas é importante criar uma síntese dessa síntese Você vai continuar vivendo interagindo e o processo segue acontecendo mas aí o problema da falta de conhecimento seria não conhecer as aí você não expande muito né não conhece outras possibilidades teses né antíteses e tudo mais só que se isso não estiver te trazendo sofrimento angústia inquietação né a gente volta naquele ponto da limitação da própria pessoa uhum né e existe isso aí nós que estamos aqui nesse processo inquieto de avaliação vamos entender que tem

pessoas que vão ter esse esse esse movimento todo minimizado né às vezes ele tá fazendo ali a avaliação Zinha dele isso exatamente eu tenho uma certa dificuldade de compreender a Quietude das pessoas é a inquietude eu compreendo muito bem mas mas a Quietude ela ela pode ser muito confortável também assim funcional e boa funcional funcional um um filósofo Talvez seja mais triste do que um um trabalhador comum pode ser pode ser né porque a o acesso a essa expansão é um processo dolorido uhum né você você questionar aquilo que você levou uma vida inteira para

construir caramba quanto de afeto tem ali quanto de história de vivência de repente vem um psicólogo ou a alguém ou eu mesmo e questiono isso eu já tive paciente que falou assim caramba eu sou um bosta mesmo mas que não eu cheguei a essa altura e tô não serviu De nada tudo que eu formei levei a vida inteira para chegar aqui na porcaria de uma conclusão errada né imprecisa das coisas então às vezes isso pode ser um pouco frustrante você daí também precisa ter repertório para lidar com essa frustração Nossa eu eu sinto um prazer

extremo quando eu chego a essa conclusão assim é tipo Ass são de explosão de cabeça eu não fico frustrado eu fico tipo meu Deus agora eu sei disso eu gosto também da confusão sabe dessa dessa inquietação assim que faz opa pera aí tá expandindo né eu vou chegar a algum lugar que eu ainda não cheguei e não chega né né E aí você vai mais um pouquinho daqui a pouco então ele é é é um movimento muito interessante se você tem essa disposição e para alguns como você para você é uma disposição natural Isso é

uma benção né propósito do sem gros é isso é a minha investigação da realidade é um a manifestação da minha inquietude é o sem gros isso é maravilhoso né você e e para quem na brigadeira isso é maravilhoso porque você teve essa disposição de compartilhar uhum né de tornar isso público e e incentivar outras pessoas a este movimento também né então isso é muito valioso pô conectar mentes inquietas pô tá aí ó Qual o propósito sem grosera exatamente E olha que que enriquecedor que é né A partir do momento que você se dispõe a entender

que outras mentes inquietas às vezes vão te confrontar também Uhum E é a parte mais gostosa e é a parte mais legal porque aí você vai para um outro uma outra expansão então e esse é um movimento Ainda bem que quase que sem fim sim e e pensando até nesse sentido eu eu eu gosto de de ter a sensação de que o sem groselia proporciona justamente pra pessoa uma influência que leva ela expandir esse essa esse conhecimento dela para Que ela possa se lapidar eh pegar pessoas às vezes que tão inertes e vão botá em

movimento para elas melhorarem etc e tal qual é a influência que tu que tu vê entre o ambiente e o conteúdo que as pessoas vem com o pensamento e com o comportamento e qual o o peso disso E também qual o peso disso no mundo moderno rede social e tudo o que tá acontecendo assim porque parece que mudou essa dinâmica né é eh é assim para nós que temos muito prazer nesse processo todo que a gente tá falando de expansão do conhecimento de e de não ter problema nenhum em ser influenciado né assim em receber

do outro informações e E aí ponderar se isso faz sentido ou não para para nós A grande questão é que isso pode ser Muito desconfortável também e aí a gente cai naquele ponto que nós falamos lá no começo de que nem todas as pessoas estão a fim de enfrentar esse desconforto uhum porque nós podemos ter aqui pessoas assistindo o sem GR Zélia ou por exemplo no processo de terapia que a medida que vão entendendo que tem mais para além da sua Fronteira iso é extremamente desconfortável eh então aí eu eu eu proponho uma reflexão sobre

como o ser humano está lidando com esse desconforto mesmo de entender que ah não que eu V invalidar aquilo que faz parte do meu mundo até hoje mas que pode ser benéfico também agregar essa influência né E hoje a gente vê esse movimento das redes sociais da internet e isso repercutindo na vida pessoal né de cada um em cada mundo mas o que eu acho muito interessante assim né Eu gosto muito de pensar pelo conceito também da da autoresponsabilidade nisso tudo então por exemplo se eu vejo aqui um episódio Sem groselia e isso me deixou

desconfortável eu acho que não é um bom caminho eu querer combater isso a não vou mais assistir isso aqui porque ah ai não fiquei encendi e não f tá muito acelerado eu não acompanhei eu sou ignorante mesmo e tal vou tirar isso ah eu acho que não devia ter canal assim você começa a ter uma postura de combater né a aquilo que teon é tem pessoas que fazem isso aí começam a não aceitar ah is a a banalizar achar que não que D não né querer excluir só que quando você tem autoresponsabilidade você vai mais

pensar no seu posicionamento diante isso pera aí Por que que isso me confrontou Por que que isso me deixou desconfortável né Qual é o meu ponto Qual é a minha responsabilidade em relação a isso como é que eu posso utilizar isso Uhum Então eu não sou daquele grupo às vezes de pessoas que acha que por exemplo as pessoas não deveriam eh mostrar suas coisas boas nas redes sociais Ah só conta com é boa lá não isso tem que ser combatido tem que mostrar desgraça também pras pessoas achar que tem como é que é a realidade

eu acho que todo mundo tem que mostrar né tem que ser combatio Ah não pode mostrar que tá sempre bonita lá ó lá ela tá sempre bonita na rede social né o tá sempre arrumado não tem que mostrar também ele destruído lá para eu saber que pera aí se eu na minha interpretação eu sei que você é um ser humano eu sei que você na realidade tem bons dias maus dias assim como qualquer um se eu parto desse princípio eu não vou te responsabilizar Porque você só mostra quando você tá bem até porque é um

é um raciocínio Óbvio querer mostrar o que tá bom exatamente né mas isso parte muito das pessoas Então todo esse questionamento de ah as redes sociais são malefício pera aí é o uso que como esse uso está sendo feito e como Cada um está interpretando então eu sou muito mais a favor por exemplo de oferecer para as pessoas de tornar acessível para as pessoas eh condições para que elas cuidem da da sua saúde mental para que elas tenham acesso à informação do que começar a restringir a exposição a essas informações a rede social enfim né

eu não vou combater isso ah eu acho que não ah eu acho que não pode mais colocar fot fiz filtro pras pessoas em filtro lá eu acho que não tem vou combater Eu acho que eu preo muito um valor meu aí falando pessoalmente né é a liberdade prezo muito pela Liberdade eu acho que eh se você tem responsabilidade você vai utilizar aquilo de acordo com o que faz sentido para você né E aí a a a cada um vai né idealmente teria essa flexibilidade de entender poxa A Ana tá usando o filtro mas obviamente é

um filtro mas o problema é que as pessoas sofrem porque elas são burras Pô eu estava tentando aqui né fazer em algum não não assim não burras num sentido tão perjura vio assim mas de tipo assim a falta de conhecimento faz com que elas sofram Então cara eu não sofro Quando eu abro meu Instagram trazendo literalmente esse exemplo e vejo um monte de gente postando coisas perfeitas porque eu imediatamente sei que aquilo é um fragmento da vida delas e eu eu eu me sinto até falando assim cara isso não é óbvio em algum nível quando

eu vejo alguém explicando falando de saúde mental gente ó aqui postam só um Record da realidade mas é óbvio pô a pessoa não faz isso e não percebe o próprio comportamento de fazer isso exatamente mas é aquela coisa né o Óbvio PR você falar precisa você explicar falar oi querido eu não vivo assim maquiado eu não vi faz né Eh só que tem pessoas adoecendo por essa ignorância né por essa limitação por essa inflexibilidade mas eu vou te fazer um questionamento então se a rede social ela tá trazendo malefícios para a saúde mental e ela

traz benefícios mas ela traz eh benefícios né E a gente tem essa postura Eu também Concordo totalmente contigo de priorizar a liberdade a gente acredita mais que tem que ter e a gente tem que trazer conhecimento pra pessoa não fazer merda tipo sei lá tu dá uma arma a pessoa pode usar uma arma para uma coisa útil ou inútil só que qual a diferença disso por exemplo para uma casa de apostas porque não Ah tá então deixa liberado e não vamos ajudar a pessoa com nível de consciência para ela não ter sofrimento decorrente dessa Liberdade

onde é que é a linha eh a gente entra numa numa questão quase que política também né de de intervenção de intervenção ou não né Eu presumo muito assim que eh um direito básico que todo mundo tem é o da vida uhum né e eu acho que daí nesse ponto o estado precisa obviamente trabalhar para que esse direito seja respeitado muitas outras coisas que decorrem disso eu acho que é responsabilidade daí do indivíduo né E aí o indivíduo em uma ação da comunidade Ah se organizar para que as coisas funcionem da melhor forma possível né

aí obviamente essa é uma discussão que cabe assim aspectos culturais né Por que que em tem países que funciona tem países que não funciona por que que eh em determinados grupos de condições às vezes financeiras isso acaba sendo mais prejudicial enfim tem vários aspectos socioeconômicos envolvidos aí né mas falando em termos psicológicos eu acredito que a autoresponsabilidade Seria um grande remédio para isso uhum n você ok Apesar de ser liberado eu preciso me responsabilizar pelas minhas ações Mas a gente não consegue muitas vezes freiar as nossas ações É sim a a autorresponsabilidade é um um

uma construção muito árdua né E até que ela seja construída tem muitos percalços aí falhas e e deliberações que você faz a respeito de de várias coisas eh Mas idealmente se a gente for pensar né ah você prefere que que tudo seja proibido ou prefere que as pessoas melhorem em termos de autoconhecimento Poxa preferir no Mundo Ideal Eu preferiria que cada um soubesse cuidar de si por quê Porque aí não é só relacionado a uma a um tema né isso melhora a convivência melhora a a sensação de bem-estar a saúde mental da pessoa mas aí

obviamente a gente entra na em discussões que cabem diferentes outros fatores que não só o do psic psicológico eh que vai vai acabar tendo necessidade aí de algumas intervenções e tudo mais a gente tá vendo aí no Brasil né o estrago que tá fazendo a questão dos jogos e tudo mais a a e a influência né de pessoas que estão se dispondo a a estragar a vida dos outros né em benefício próprio Ah no no Mundo Ideal eh 20% da renda do bolsa família não iria pro Tigrinho não porque o Tigrinho é proibido mas sim

porque a pessoa tem consciência de não jogar tipo ela ela tem inteligência o suficiente para perceber que ou aquilo faz mal para ela ou que é impossível ganhar e a ganância dela é estúpida perfeito no Mundo Ideal sim no mundo ideal e e e é o que eu prefiro investir a minha energia para construir uhum né então eu prefiro construir a energia para construir ajudar pessoas nesse sentido do que combater por exemplo né e ser ali uma pessoa engajada sei lá que vai restringir ali a liberdade de alguma forma mais uma vez a gente volta

no no no acho que é o o a síntese máxima do episódio a gente não pode tirar da pessoa o direito que ela tem de se [ __ ] nem de se resolver porque quando a gente proíbe o Tigrinho a gente tá tirando o direito dela de mas eu nesse caso assim acho que é ainda estamos muito longe do Mundo Ideal né fermento então tem algumas eh alguns obstáculos que são necessários de ser desistirem é uma é um mal necessário uhum Tipo pô vamos liberar arma no Brasil cara tipo o mundo ideal é como é

que é o contexto real para tudo isso né Então aí entra um monte de fatores ass é difícil né de é difícil Claro a gente faz uma análise psicológica né assim em termos de de qual seria o melhor funcionamento individual mas tem um monte de fatores aí a serem considerados E aí eh nesse nesse papel social de tentar mudar o mundo entram os psicólogos né e os psicólogos cara provavelmente eu diria analisando em evidências ao longo da minha vida a profissão que eu mais amo porque Cara eu acho que eu já fiz uns 80 episódios

aqui com só com com psicólogo tem que fazer o levantar desses dados inclusive para saber de cada área mas eu acho que pelo menos uns 70 foi dos 350 pelo menos E aí eu vejo que eles TM um papel de transformação social muito importante por isso que eu os amo né eles estão mudando o Brasil literalmente só que aí eu fico pensando quem cuida do psicólogo né e e e eu vejo que muitos psicólogos T um pé na própria loucura né E eles têm a vontade de ser psicólogo na medida em que eles passaram por

essa cura e eles têm vontade de levar isso né quem cuida da cabeça dos psicólogos E como estão os psicólogos excelente eu não acredito que todo psicólogo tem que fazer terapia enquanto é psicólogo sabe assim enquanto eu estou atuando como psicologia eu acho que tem que fazer terapia eu acho que também parte do princípio da da população em geral como eu respondi antes conforme a necessidade por quê Porque é um um um uma motivação então quando quando a gente entra na faculdade o pessoal obviamente primeiro dia de aula né O que te motivou a buscar

psicologia e grande parte fala ah porque eu gosto de ajudar as pessoas mas uma a outra parte fala assim ah porque eu queria me entender furada por quê furada mas tem muita gente que fala isso muito se você quer se entender querido vai fazer terapia né é mais barato do que fazer faculdade às vezes você vai fazer mais rápido né do que 5 anos você vai direto a a esse objetivo né então a minha recomendação pessoal é se o teu Anseio é por uma um autoconhecimento nesse sentido faça terapia busque de fato processo voltado para

você uhum né então primeiro ponto Outro ponto se o psicólogo ao longo da sua formação perceber a idade de fazer terapia assim como qualquer outro ser humano eu super recomendo acho bem importante além obviamente né da de tratar as suas demandas pela própria experiência do setting terapêutico eu acho que é essencial eu sempre falo pros meus alunos que um ponto fundamental é você estar atento às suas demandas clínicas uhum para mim pessoalmente na minha a a conclusão que eu chego depois de tantos anos na prática Clínica né são 13 anos de prática Clínica é que

se eu tenho demandas clínicas muito importantes elas realmente podem ser obstáculos para o meu paciente uhum posso não conseguir trabalhar direito com o meu paciente em razão das minhas limitações pessoais influencia bastante então observar né se você é uma pessoa muito ansiosa não sabe lidar com a às vezes sintomas depressivos com conceitos que você tem a respeito de você mesma eh Outro ponto que eu sempre incentivo a a desenvolver são as habilidades de comunicação puxa o psicólogo depende da comunicação ele precisa se fazer claro o nosso pensamento é baseado em linguagem né imagina se eu

tenho um super conhecimento aqui eu chego na frente do meu paciente eu travo eu não sei falar eu sou confusa to atrapalhar caramba eu estou dificultando a vida do pobre do meu paciente que tá ali tentando melhorar então psicólogo trabalhe suas habilidades de comunicação é importante você saber se expressar você ajudar o seu paciente nesse processo eh saber manejar emoções extremamente importante também né então sim o psicólogo precisa Estar atento sempre à suas demandas clínicas a fazer terapia eu atendo muitos psicólogos a maior parte dos meus pacientes são psicólogos Caraca eh exatamente por essa questão

assim por porque eles vão entendendo a importância de de de de ter um olho externo é e e e de estar bem para atender uhum né então eu eu já fiz terapia fiz terapia em dois duas fases da minha vida né se considerar necessário Voltaria a fazer tranquilamente hoje não faço mas Voltaria a fazer Às vezes fico pensando quem eu buscaria hoje para fazer mas mas certamente eu buscaria não é é difícil porque assim a Óbvio tem profissionais que eu super admiro não tipo tu não poderia pegar uma pessoa com um nível de conhecimento menor

que o teu fica um pouco e Além da questão do conhecimento tem a questão da proximidade né então tem excelentes psicólogos que eu confiaria de olho fechado mas que a relação que nós temos hoje não cabe mais para ter uma relação terapêutica né já enzou ali uhum então talvez eu teria um pouco de dificuldade Mas enfim se precisar não tá precisando então melhor não estar precisando né Eh mas não não teria problema em buscar né a terapia nesse seno Mas por que um psicólogo não é capaz de se autot tratar vamos dizer assim né não

em muitos aspectos sim em muitos aspectos sim né então Eh por exemplo né eu tenho uma tendência né você fala do seu funcionamento né que é mais agitado a minha tendência é ter um funcionamento mais abaixo do normal uma um um estado mais depressivo uhum né eu diria de Uma tranquilidade transparece uma tranquil isso né meu funcionamento é mais assim a em razão de todo o meu conhecimento eu não caio nas armadilhas por exemplo da depressão de ai ter pensamentos a depreciativos porque eu sou isso eu sou uma burro eu consigo com muita naturalidade para

mim avaliar meus pensamentos ponderáveis é só um dia ruim amanhã o dia vai est melhor tem muita é natural assim já para mim então nesses aspectos n eu não vou me enquadrar num quadro depressivo eh com essas características né de ter pensamentos pessimistas porque eu tenho muita facilidade mas por exemplo a questão de sentir uma baixa energia às vezes né fisiologicamente a parte fisiológica por exemplo eu vou reconhecer e às vezes eu preciso ali Opa né eu tô com essa fase aí esses últimos dias eu preciso Estar atento a isso então eu tenho ferramentas para

reconhecer e para avaliar e para intervir nas minhas respostas né E aí a partir disso Isso não se cronificar não agravar não piorar o meu normalmente é o contrário né eu tenho que perceber que eu tô muito louco e usar psicoeducação para Opa eu tenho que prestar atenção nos próximos dias é a mesma coisa que o contrário só que o contrário Mas então se houvesse cada vez mais psicoeducação se a se as pessoas soubessem mais talvez a gente tivesse até menos diagnósticos de transtorno não não sei de transtorno porque o transtorno tem uma carga já

genética muito grande mas de desenvolvimento de transtornos é porque os transtornos também não dependem só da genética né eles são multifatoriais e eles dependem assim do aspecto genético e da interação daquele indivíduo com o ambiente se esse indivíduo tem uma interação com o ambiente mais saudável é um super fator de proteção para o desenvolvimento dos transtornos então sim as pessoas podem prevenir agravos em Saúde Mental quando ela conhece as ferramentas e consegue aplicar né então tanto que o objetivo da terapia cognitivo comportamental objetivo maior é que o paciente se torne o seu próprio terapeuta o

Iron descreve exatamente desse jeito nós queremos que os paciente torne o seu próprio terapeuta para que ele tenha domínio exatamente desses processos de reconhecer as suas dificuldades seja em qualquer âmbito né pensamento comportamento emoção e como aplicar as ferramentas é por isso que ao longo de todo o processo da terapia eh ele é psicoeducativo nós queremos capacitar a pessoa para fazer esse movimento tu não quer dar o peixe para pessoa tu quer ensinar ela a pescar Exatamente isso é extremamente importante Uhum E o que que tu vê de de de futuro assim PR pr pra

psicoterapia pr pra TCC assim para onde que tu acha que tá avançando o que que tu tem Que Que Tem surgido de atualização assim ou um método que já tá fechado meio que mutável é aquilo ali ótimo as tccs Se nós formos avaliar a literatura de fora do Brasil que acaba sendo o que a gente estuda mais né que é o que tem as melhores coisas eh ela trata as tccs como um grande guarda-chuva né fala sobre as terapias cognitivos comportamentais quando a gente fala no âmbito do Brasil a TCC acaba sendo um sinônimo da

TCC clássica do Iron Beck né desse modelo que eu acabei explicitando ali do modelo cognitivo e tudo mais e a TCC clássica aqui no Brasil também já tem sido muito trabalhada e difundida as terapias contextuais que são modelos terapêuticos que conversam com atcc ou seja Tem um diálogo em diferentes aspectos alguns aspectos teóricos que são convergentes outros divergentes mas tem diálogo n estratégias de intervenção também é possível fazer uma integração delas né Eh então em termos de futuro eu observo que o psicólogo trabalhar por um aspecto integrativo dentro desses modelos dos terapêuticos que são convergentes

que dialogam e que são baseados em evidências é extremamente importante então o psicólogo que trabalha baseado em evidências ele vai considerar certo dentro desse leque dentro desse menu aqui de modelos terapêuticos que foram testados experimentalmente que T os seus pesquisadores interessados em testar os fundamentos teóricos e as estratégias de interven atenção o que que é mais indicado para esse meu paciente né então eu acredito e Espero muito que a a tendência da Psicologia seja Ah que o psicólogo esteja cada vez mais orientado exatamente pela prática baseada em evidências o que para mim deveria ser assim

obrigatório óbvio né Para mim também Óbvio porque é antiético não usar as práticas e se não for a prática você vai usar o quê né com o seu paciente aquilo que você gosta aquilo que você tem afinidade né a mesma coisa você vai ao médico tá com uma dor abdominal Ah vai pra cirurgia pera aí mas eu só falei que eu tô em uma dor não mas é que eu só trabalho com cirurgia Então você vai pra cirurgia pô daí todo mundo vai paraa cirurgia é o que acontece muito na psicologia Eu trabalho com x

todo mundo vai trabalhar com x por quê Porque todo mundo que chegar para porque é o que euon mas será que é isso né e o Jan fala isso eu acho o paciente espera que você esteja trabalhando com prática baseada em evidência ele vai procurar um profissional imaginando que você tá trabalhando com aquilo que tem mais chance de dar certo mas será né Eu acredito que existe uma expectativa você é muito difícil que que o paciente vá assim ah usa qualquer coisa aí faz qualquer coisa aí USA Ah não sei né porque tem gente que

que toma remédio de homeopatia é tanta coisa assim delusional que eu fico perturbado né É é é a flexibilidade tem de tudo né É tem de tudo a flexibilidade pode ser ruim né flexibilidade pode ser estranha tem de tudo mas em termos de oferecer né Eu sempre falo assim puxa eu estou cobrando pelo meu serviço eu estou oferecendo uma prestação de serviço é justo que eu queira ofere ser aquilo que tem mais chance do meu paciente ter um bom resultado né então em termos de futuro desejo que a psicologia caminhe pela pela prática baseada em

evidências de uma forma mais específica ainda tenho observado os modelos psicopatológicos também sofrerem atualizações transformações tentativas né de corrigir algumas limitações que temos hoje então por exemplo hoje nós temos um modelo de classifica dos transtornos né então nós temos os manuais de classificação temos ali os conjuntos de sintomas né Então temos o nome do transtorno temos os critérios listados ali pra gente avaliar clinicamente se o paciente fecha aquele conjuntinho de critérios ou não só que esse modelo tem várias limitações como por exemplo as comorbidades nós temos pacientes que além daquela ele vai fechar diagnóstico para

outros transtornos e ele vai ter queixas que também não vão estar descritas naqueles transtornos Uhum Então cada paciente vai trazer um conjunto bastante individual de manifestação dos seus sintomas uhum ainda que ele leve um diagnóstico então por exemplo eu posso ter três pacientes com transtorno depressivo e os três terem manifestações sintomáticas diferentes uhum nesse sentido existem modelos psicopatológicos que são chamados dos trans diagnósticos né então ele vai eh começar a atentar para as manifestações clínicas do paciente e programar as intervenções planejar o tratamento de acordo com esses processos psicológicos que estão ali sintomáticos então por

exemplo meu paciente ele vem com uma inativação comportamental né ele tá mais isolado Mas ele também tem uma agressividade né uma resposta de agressividade então eu vou trabalhar a ativação comportamental vou trabalhar a regulação emocional com o meu paciente eh conforme a necessidade leva em conta a subjetividade dele a as características individuais individualidade né de como ele manifesta aqueles sintomas mas não é justamente isso que a psicanálise fala que a TCC não tem exatamente a crítica maior né que a TCC uma das críticas né que a TCC não considera da subjetividade que é uma receita

de bolo né que sempre vai ser do mesmo jeito que a TCC Desconsidera a a história do paciente isso não é verdade que é só pensar positivo né não vai dar tudo certo não é isso a TCC preconiza a o pensamento realista né essa avaliação íntegra dos fatores ah então eu e eu vejo que a TCC ela sempre foi um modelo terapêutico muito aberta a esta integração uhum com as evidências disponíveis tanto que a TCC ela começou sendo TC né terapia cognitiva depois que o Iron Beck ampliou paraa terapia cognitiva comportamental porque ele entendeu que

integrar fundamentos eh comportamentais faria sentido pro modelo e a ciência estava observando isso uhum né então ele inseriu então você pode fazer por exemplo junto na formulação de caso você pode utilizar a análise funcional né Você pode se utilizar de estratégias de intervenção que são com um enfoque mais comportamental como a exposição como treino de habilidades sociais de uma forma plenamente integrada né Aos fundamentos e aos objetivos da terapia cognitiva comportamental então a a TCC ela tem muito essa essa disposição e integrar estratégias baseadas em evidências ao seu modelo também uhum tanto que no livro

mais recente o terapia cognitiva comportamental a terceira edição que é da judit Beck Ela traz um capítulo específico sobre estratégias a serem Integradas estratégias por exemplo de mindfulness né estratégias lá também da terapia de aceitação e compromisso da terapia comportamental dialética que são modelos hoje que também são testados experimentalmente e que as suas estratégias têm mostrado também eh efetividade né em alguns processos psicológicos como se fossem mais ferramentas para resolver problemas ferramentas com evidências ex exatamente vai enriquecendo então né o meu ideal de futuro é exatamente isso que o psicólogo se preocupe em desenvolver a

suas habilidades para formular bem os casos identificar os ali individuais de necessidade desse paciente que ele saiba ter o senso de avaliação das evidências para daí combinar fazer essa conversa e aí vem o raciocínio Clínico né que é justamente essa conversa sobre as evidências a teoria aquele conhecimento que eu adquiri E como que eu aplico isso na prática para aquele paciente aquele individo como é que eu monto esse quebra-cabeça a partir da formulação do caso eu vou entender esse do meu paciente e vou montar um plano de tratamento conversando esses dois conhecimentos que eu adquiri

né então é muito importante que o psicólogo desenvolva essas habilidades da formulação do caso do planejamento do tratamento do paciente com base nas evidências disponíveis respeitando sempre as necessidades individuais de cada um o que não é tão não tão fácil e o fato de não ser tão fácil exige que esse psicólogo que conhecimento Entenda como executar isso e todos os fatores né que envolvem isso E aí surge alguns Profissionais que são ruins outros que são mediocres né médios e outros que são bons e aí eu te pergunto É melhor um psicólogo ruim de TCC ou

um psicanalista bom no contexto de e fatores que influenciam o quanto a terapia pode ser boa uhum nós temos um grupo de fatores que se chamam fatores comuns Ou seja que dependem da intervenção do psicólogo assim de qual intervenção o psicólogo tá tá usando tá E esses fatores podem trazer bons resultados como por exemplo a relação terapêutica uma boa relação terapêutica pode ser estabelecida independente da intervenção que o paciente que o psicólogo oferece borda entendi né então rolou ali uma relação empática respeitosa de confiança eh de integridade Esse é um tipo de fator que é

chamado fator comum que hoje se vê na verdade a aliança terapêutica é o principal fator comum é é o que mais traz bons resultados entre os fatores comuns né Eh então se a gente for pensar dentre essas duas opções que você me deu né Eh a relação que conseguir estabelecer fatores comuns com mais efetividade provavelmente vai trazer as melhores respostas ali para o paciente independente da intervenção do psicólogo até essa é uma premissa né que quando a gente começa a estudar prática baseada em evidências a gente fica empolgado né Fala cara que legal é isso

né tem que ser assim mas daí você fica meio frustrado também assim um pouco porque você vê que não necessariamente é a terapia que faz o paciente melhorar uhum né porque aí nós temos os fatores comuns temos os fatores confundidores também que se a gente for pensar né então regressão média é o paciente pode ter chegado ali mal para caramba aí ele começou a terapia arrasado querendo morrer depois ele teve ali uma semana dormindo bem comendo bem é e meio que passou na semana seguinte ele chega voltou aquela média dele ele tava aí você acha

que nossa eu foi minha terapia maravilhosa Não ele só voltou né então se a gente for pensar tanto em termos de confundidores de fatores comuns aqueles que existirem mais dentre essas duas opções aí provavelmente o que vai dar mais respa botou no mesmo nível então de uma maneira Sutil eu eu eu concordo plenamente com isso eu eu acredito que existam pessoas que fazem psicanálise e tenham resultados por causa do psicanalista e da abordagem dele só que qual é o problema é uma roleta russa porque não tem um método bem delimitado tu não consegue meter ficar

se o paciente tá evoluindo não tá evoluindo inúmeros fatores falhos Mas eu acredito que tenha psicanalistas que cara não esse cara é bom velho esse cara resolve os pacientes dele ele tem uma metodologia ali sei lá por onde dos 300 louc lá que gostavam de órgão sexual que funciona de alguma forma só que é uma roleta russa enquanto que pô sei lá se eu tenho câncer Eu quero fazer quimioterapia porque tem evidência de que funciona pode ser uma quimioterapia ruim ou uma quimioterapia melhor mas eu sei que quimioterapia é meio que o caminho agora se

eu vou fazer um outro tratamento aleatório que pode ser que funcione velho é meio que uma roleta russa Total então é meio que confiar no no escuro assim né e o os fatores que eu acho mais complicado aí pessoalmente falando assim né é quando uma intervenção terapêutica Depende muito do que é chamado de subjetividade né do do psicólogo então Caramba como é que eu vou saber se o cara na sua subjetividade deu conta né da da de compreender toda a complexidade do ser humano e tudo mais para daí ele me ajudar né isso isso é

muito complicado quando Esse é um dos principais Pilares é óbvio que em toda a relação terapêutica vai ter ali elementos eh da competência do outro enfim mas você depender grande parte disso é muito arriscado Uhum E o outro ponto que para mim é complicado nessas intervenções eh pseudocientíficas é você não conseguir saber exatamente o que está sendo trabalhado é porque se fala muito não porque a a TCC não dá conta da complexidade do ser humano da porque o ser humano é muito complexo Aí você pergunta tá mas você tá falando do que especificamente assim são

pensamentos com complexos são comportamentos complexos são emoções complexas a pessoa normalmente não responde é não você tá categorizando esse cientificismo é é tá simplificando né Tá mas o qual qual como é E aí se ele não consegue descrever para mim como é que ele consegue identificar no paciente dele a complexidade né ele consegue captar como isso e trabalhar com isso se ele não consegue descrever com mais precisão que dia que a gente vai fazer um debate aqui com psicanalista tá bom só marcar só marcar então tá obrigado por ter vindo aqui foi muito legal obrigado

por ter trazido aí o teu conhecimento para abrir minha cabeça para abrir a cabeça do pessoal eh qual é a tua rede social o que que tu posta onde tu posta tem YouTube tem curso para quem que é o que que não é legal que a quer convidar todo mundo então a me seguir lá no Instagram @ann H polac po o l a k Eh no YouTube Eu tenho um canal também na verdade foi por onde eu comecei assim comecei a fazer aulas no YouTube com estudo Capítulo a Capítulo de livros da terapia cognitiva comportamental

eh e até hoje o pessoal gosta curte bastante né então também a Ana po meu canal lá no YouTube eh temho curso de formação em terapia cognitiva comportamental que tá indo pra sexta turma já então ano que vem aí lá por fevereiro a gente vai lançar mais uma turma que é a mentoria TCC né então e é um programa diferenciado porque a ideia é que o cronograma principal das aulas as aulas são ao vivo tem um acompanhamento muito mais próximo com os alunos a gente integra as aulas teóricas com supervisão em grupo então toda semana

tem supervisão também ali Ah então é um formato bem leg que o pessoal tá gostando bastante e e pra sexta edição aí para nós é bem satisfatório porque a gente vê que tá dando certo que maneiro legal obrigada fermento pelo convite prazer tá com você né você é uma pessoa que é sempre um prazer tá perto também sempre aprendo Ah não eu eu digo sempre porque é flexível né a gente pega tudo aquilo também que é legal que é bacana na convivência OB obada mesmo é parabéns pelo teu trabalho e é isso obg aê Obrigada

viva Se você pudesse perguntar qualquer coisa a qualquer hora para todos os convidados que já passaram aqui pelo sem grosera você já imaginou o poder disso o nível de conhecimento de vários neurocientistas nutricionistas filósofos e pessoas de todas as áreas do conhecimento os gênios que passaram por aqui e se eu te dissesse que você pode fazer isso a gente criou o fermento Iá uma Iá que absorveu o con cento de todos os episódios sem groselia e tem o objetivo de literalmente poder disponibilizar qualquer resposta que você precise a qualquer momento na palma da sua mão

e a gente decidiu disponibilizar esse fermento e a a preço de custo então é um preço extremamente acessível a gente literalmente não tá tendo lucro nenhum com isso porque a gente quer verdadeiramente transformar a sua vida só clicar aqui embaixo no primeiro link da descrição e ter acesso a todo o conhecimento de todo mundo que já assinou esse amigão aqui 24 horas por dia na palma da sua mão