Olá pessoal, tudo bem?
No ar nossa 7° aula do curso completo de lubrificação.
Nesta aula falaremos s...
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o Olá pessoal tudo bem vamos iniciar agora nossa sétima aula do curso de lubrificação Industrial Nesta aula vamos a porta sobre filtragem de óleo e controle de contaminação Então vem comigo e Vamos iniciar essa aula pessoal vamos começar falando da contaminação dos lubrificantes é que é um dos fatores que mais influenciam e nas quebras e falhas dos componentes industriais a contaminação quando não tratada ela pode forma verdadeiras catástrofes aí nos componentes gerando um perda de produtividade e prejuízo para as empresas e eu deixei essa foto aí para que a gente possa tá fazendo analogia porque o que é contaminação faz com componentes é o mesmo que as pragas fazem com as plantações não agricultura bom então fica fácil de assimilar como que é o prejuízo de uma contaminação dentro de um processo industrial e quais os tipos de contaminação nós temos a contaminação no óleo lubrificante ela pode acontecer através de água de partículas de outros agentes químicos no caso pode ser solventes desengraxantes e através da mistura com outros lubrificantes à chamada contaminação cruzada bom E como vão correr essas contaminações bom a contaminação ela vai ocorrer a partir das seguintes formas vazamento nos componentes pessoal quando você tem um componente na sua área que tá com vazamento de lubrificante não pense você que você está tendo somente o prejuízo do lubrificante é do lubrificante desperdiçado na verdade é que onde tem espaço para tá saindo lubrificante tem espaço para o ingresso de contaminantes de partículas que podem vir a danificar então às vezes você pensa que tá tendo prejuízo somente com o óleo de reposição na verdade você pode estar comprometendo todo um conjunto de componentes e até uma máquina inteira e a contaminação também pode ocorrer através de filtro de ar inadequado ou até mesmo a falta do filtro é pode ocorrer também através de condensação e reservatório de sistemas de lubrificação Hidráulicos também pode ocorrer através da exposição a altas variações de temperatura a exposição a partículas suspensas a método de lubrificação inapropriados onde o lubrificador ou quem for atuar com a lubrificação nos e dos cuidados de limpeza de higiene e acaba trazendo essa contaminação para o lubrificante e consequentemente para dentro de um componente e a manipulação de lubrificante sem os devidos cuidados com um complemento do que eu falei é e a mistura de Lubrificantes que pode gerar contaminação cruzada vamos falar aqui da contaminação por água ela pode acontecer quando a vedação estiver desgastada quando houver vazamentos na abertura do reservatório por condensação da umidade do ar por vazamento no trocador de calor também podemos ter com ambiente úmido ou oscilações frequentes de temperatura presença de umidade que pode adentrar pô lubrificante fica aí o reforço para que o armazenamento seja um etapa muito bem cuidada porque na hora do armazenamento mesmo de um óleo novo você pode já estar comprometendo mesmo a ao ingresso de Lubrificantes E é em áreas operacionais também às vezes a lavagem do Entorno operacional Onde está o componente é ajuda a ter essa contaminação por água e os efeitos que isso pode causar nos componentes é vão correr principalmente os desgastes é que os desgastes do óleo lubrificante né pela água que faz com que ele perca as propriedades lubrificantes tem o desempenho prejudicado e vai ficar mais exposto ao atrito e também nesse âmbito aí teremos a oxidação EA corrosão quando em contato com a vapor de água ou água os componentes metais podem sofrer um processo de oxidação e um dos possíveis resultados é a cor e a corrosão pode vir a reduzir drasticamente a vida útil dos componentes mais um a formação de espuma que a presença de água no lubrificante pode levar ao surgimento de espuma e por ser um isolante térmico A Espuma dificulta o controle de temperatura do óleo e pode até mesmo vazar através dos respiros e das varetas de nível pessoal agora vamos falar da contaminação por partículas quem é e a contaminação por partículas é causa da maioria das partes dos sistemas Hidráulicos e de lubrificação e é complicado tratar contaminação por partículas porque nós estamos acostumados a tratar aquilo que a gente consegue ver e na maioria das vezes essas partículas elas são imperceptível a olho nu porque são muito pequenas vamos falar mais para frente é por isso que a gente considera isso como um inimigo invisível e essas partículas podem surgir de diversas fontes como eu já falei antes o manuseio incorreto de lubrificante por exemplo resíduos gerados através da abertura de componentes abertura de espaços entre os componentes através de resíduos de intervenção de manutenção eu trouxe de ar em mau estado mal dimensionado a contaminação externa decorrente de vedações inadequadas e até mesmo as partículas de desgaste gerado internamente e eu volto a frisar que mesmo os olhos novos eles possuem partículas sólidas então muitas vezes você recebe um tambor de óleo novo e pensa beleza recebi é só aplicar não é verdade para algumas aplicações o óleo novo ele já entra contaminando o sistema é necessário passar por um processo de filtragem e do óleo novo bom e os efeitos da contaminação por partículas nos componentes é como eu disse ela possui um tamanho perceptível a olho novo então ela consegue viajar por todo o sistema hidráulico de lubrificação passando entre por entre as folgas dos componentes E aí vai ficando depositados em partes e vai causando obstrução Total ou parcial dos orifícios nos componentes Hidráulicos e dessa forma vai desencadeando uma reação em cadeia e como poder destrutivo de todo componente o e dentre esses efeitos aí nós podemos ter o desgaste abrasivo que ocorre quando uma partícula dura remove metal da superfície do componente durante seu movimento o desgaste por fadiga e quando a força da carga presente é transferida através da partícula para superfície metálica E aí faz com que pequenas partículas de metal se soltem e isso acaba gerando é o o chamado pitching desgaste de pitching que vocês tão vendo aí na imagem Ah e por fim o desgaste erosivo quando o impacto a colisão de uma partícula mais dura na superfície metálica causa uma erosão no local e essa contaminação que nós estamos falando que ela não é perceptível a olho nu ela é medida em uma escala micrométrica quer dizer é um tamanho muito pequeno é só para vocês terem uma ideia aí essa imagem faz uma comparação entre várias coisas em com os tamanhos que são medidos as contaminações o cabelo humano por exemplo tem 75 mícrons o grão de farinha com 60 micro e e o limite divisibilidade do olho nu é 40 micros então nós estamos tratando de coisas parece que 40 mícrons que podem danificar um sistema inteiro então ou sejam é muito pequeno mas tem um poder de destruição imenso beleza pessoal vamos falar agora da filtragem de óleo porque é um processo muito importante justamente no combate à contaminação Por que Visa o recondicionamento físico do fluido de forma para aumentar o seu grau de limpeza reduzir teores de água de gases e os e sólidos i e é se ela for bem realizado ela pode trazer muitos benefícios mas tem que ser bem realizada porque se você não souber de mencionar direito um filtro se você fizer de qualquer forma isso pode ficar um processo muito Custoso o custo muito elevado para empresa e acaba que não não vai ser viável Então você tem que saber dimensionar sabe fazer corretamente porque essa filtragem vai trazer muitos benefícios principalmente no quesito de redução de custo e para falar da filtragem nós temos que falar dos padrões de limpeza dos fluidos né porque o objetivo final da filtragem a obter um padrão de limpeza dentro dos limites toleráveis e nós estamos falando de normas que estabelecem esses limites e entre essas normas nós temos a principal que é a ISO 4406 Ah e ainda está em usar n. a. s.
1638 pouquinho mais em desuso mas ainda assim ela é usada em algumas empresas é mas a principal delas a ISO 4406 que até passou por uma revisão recente ela trabalha com três referências e tamanhos de partículas 4 micro 6014 Mix Lembrando que antes eram 25 e 15 por isso teve essa alteração é e a definição desses parâmetros se dá por falhas catastróficas em Sistemas que ocorre por causa de partículas grandes no óleo de 14 ou mais micros e é enquanto as outras partículas né quatro e seis elas causam falhas graduais e lentas através do desgaste Olá pessoal um mícron é um milímetro dividido por 1000 ou seja uma coisa muito pequena a e na revisão da ISO 4406 99 ficou definido dessa forma e você vai ter um conjunto com 3 números vou falar daqui a pouco e onde nós vamos está trabalhando com tabelas mostrando um certo número um é um certo valor de partículas maiores que 4 mícrons maiores que 6 mícrons e maiores que 14 mícrons o pessoal aí tá a tabela e pegamos como referência aí um código ISO encontrado em um óleo é 19:16 13 O quê que significa isso bom significa que nós temos é o primeiro número e 19 é o conjunto de valores que temos de partículas maiores que 4 minutos o número do meio e 16 é o conjunto de valores que tenham se partículas maiores que 6 mícrons Oi e o último número 13 é o conjunto de valores que temos de partículas maiores que 14 mícrons nós pegamos esses números aí e jogamos ali na faixa para fazer uma associação então nós vemos que no 19 nós temos considerando partículas por ml nós temos de 2. 500 até cinco mil partículas maiores que 4 micro de 320 a640 partículas maiores que 6 mícrons e de 40 a 80 partículas maiores que 14 mícrons E é só uma comparação essa imagem tá mostrando uma comparação entre um fluído com a ISO 21 1917 e pela ampliação vocês verem que é uma aparência de um fluido muito sujo mesmo mas isso você só consegue observar numa ampliação microscópio Oi e o fluido ISO 16 1411 visivelmente muito mais limpo visivelmente através de microscópio é claro pessoal nessa tabela nós temos aí uma referência de valores de padronizados de grau de limpeza aceitáveis para esses conjuntos de componentes aí peças não vou falar todos mas vamos destacar que por exemplo bombas de engrenagem que trabalha com um aviso máxima de 2018 15 O que que significa significa que se você colocar um fluído com a ISO maior do que esse valor você já vai estar entrando com uma contaminação na Sua bomba o que pode começar causar danos como tá sentado na tabela aí nós vamos falar um pouquinho daí né É sim mas não vamos entrar em detalhe porque e ela tá atendendo a entrar em desuso é mas ainda Aécio também é uma norma é que utilizamos para fazer o controle da limpeza do grau de limpeza dos lubrificantes são números que variam de 1 a 12 e fazem com relação com a tabela ISO com a norma ISO e quando você pensa tabelas para fazer essa correlação aí fica interessante você tá mensurando a n a s por si só não recomendo mas ela juntamente com a isso aí te dar um parâmetro adequado e é muito fácil a transformação do INSS para dar iso para n. a.
s. é só você levar em consideração este número do meio que fica aí na na tabela ISO e você fazer uma subtração de nove unidades desse número e aí você chega no código n a s então se você tem aí por exemplo igual tá na imagem é um ISO 19:16 13 você vai subtrair nove unidades no 16 ele que é o número de e vai chegar no nss7 que é o valor correspondente Olá pessoal os últimos termos aí dá na sala nós vamos está falando dos Filtros e elementos filtrantes é E aí nós temos os tipos de fibra e de celulose vocês vão ver que o filtro de fibra de vidro ele tem uma eficiência de captura muito maior uma capacidade de retenção muito maior porém também ele é bem mais caro mas aí vale o custo benefício porque o de celulose é além da eficiência de captura você baixa capacidade de baixo a não ser moderada não é que é baixo mas é inferior de fibra de vidro mas é o seu custo é baixo E aí tem que ver se vale a pena trocar mais vezes um filtro de papel celulose ou investindo num de fibra de vidro para poder ter um um gasto menor no final aí das contas e o de ter como eu falei ele serve somente para reter particulares maiores aí objetos vistos a olho nu que fica mais fácil geralmente é é depositado em no final da linha de retorno dos Tanks que é para tirar o a sujeira mais grosseira que aparece no lubrificante Olá pessoal como o último tema e nós vamos falar da Razão Beta e da eficiência que é uma situação importante para você saber fazer escolhas e filtros bom então a razão Beta é a medida de eficiência de captura de partículas por um elemento Então você vai encontrar a razão Beta e na sequência você vai calcular a eficiência desse elemento filtrante E como que vai ser como que se calcula a razão Beta de um filtro é assim você vai definir o tipo de filtro que você quer se é de fibra de vidro sede celulose e vai definir a metragem dele vou trabalhar como não exemplo em um filtro é de 10 mícrons ou seja Então como que você vai calcular razão Beta você vai pegar o número de partículas do lado não filtrado e vai dividir pelo número de partículas do lado filtrado Ou seja o que tá antes do filtro dividido pelo que tá depois do filtro não exemplo aí o número de partículas do lado não filtrado era sim bom e nós dividimos pelo número de partículas que sobrou do lado filtrado que foi 10 mil nesse caso nós chegamos com cinco o valor cinco então o filtro é de 10 mícrons ele foi considerado um beta 5 é através como agora a gente já tem a razão Beta agora nós vamos calcular eficiência a eficiência é uma fórmula que você tem que só substituir uma equação padrão Oi e essa equação é um menos 1 sobre a razão da entrada x sem aí nesse caso nós fizemos a conto com um menos um sobre sim muito por 100 Então você vai chegar um valor de oitenta por cento Esse é um filtro beta-5 com eficiência de oitenta por cento é um fios considerado fraco eu e nessa tabela aí nós mostramos aí um exemplo de quantidade de partículas do lado não filtrado tá considerando cem mil Oi e a partir do número de partículas que sobrou do lado filtrado você faz Associação da Razão Beta e da eficiência e você vai ver que no primeiro na primeira escrita aí nós temos que sobrou do lado filtrado 50. 000 quer dizer tinha 100 mil sobrou 50000/100 100.