[MÚSICA] [MÚSICA] [MÚSICA] [MÚSICA] [MÚSICA] >> [SERGIO] OLÁ, TUDO BEM? MEU NOME É SERGIO E A GENTE VAI VER NA SEGUNDA AULA DO CURSO DE ECONOMIA. BOM, NA AULA ANTERIOR NÓS VIMOS COMO O MERCADO PODE SER UMA BOA FORMA DE ORGANIZAR A ECONOMIA.
ENTÃO A GENTE VIU QUE NO EQUILÍBRIO DO MERCADO, AH O PREÇO DE EQUILÍBRIO VOCÊ TINHA A MAXIMIZAÇÃO DO BEM ESTAR DA SOCIEDADE. O QUÊ QUE EU TO CHAMANDO DE BEM ESTAR DA SOCIEDADE? O BEM ESTAR DO MERCADO AQUI SUPONDO QUE A SOCIEDADE E O MERCADO É UMA COISA SÓ.
O BEM ESTAR AQUI É SOMA DA EXCEDENTE DO CONSUMIDOR, QUE É O EXCEDENTE DO CONSUMIDOR É A DIFERENÇA ENTRE A DISPOSIÇÃO A PAGAR, MEDIDO A CURVA DE DEMANDA E O PREÇO QUE DE FATO UM LUCRO DO CONSUMIDOR, ENTÃO A SOMA DISSO AQUI É O EXCEDENTE DO CONSUMIDOR. E O EXCEDENTE DO PRODUTOR, QUE É OUTRA PARTE DESSA MEDIDA DE BEM ESTAR É A DIFERENÇA ENTRE O PREÇO MÍNIMO QUE O PRODUTOR ESTAVA DISPOSTO A OFERECER UMA CERTA DE QUANTIDADE DE PRODUTO, O PREÇO QUE DE FATO VAI SER RECEBIDO POR ESSE PRODUTOR, ENTÃO O LUCRO DO PRODUTOR, ISSO AQUI A GENTE CHAMA DE EXCEDENTE DO PRODUTOR. NÃO EXISTE NENHUM UM PREÇO AQUI DIFERENTE DO DE EQUILÍBRIO QUE MAXIMIZA ESSAS DUAS ÁREAS, SE VOCÊ REDUZIR O PREÇO VOCÊ VAI TER UM EXCEDENTE DO CONSUMIDOR DO PRODUTOR MENOR, SE VOCÊ AUMENTAR O PREÇO, VOCÊ VAI TER TRANSAÇÕES DE MERCADO, DE QUANTIDADE DE PRODUTO SENDO VENDIDA A UM CUSTO QUE É MAIOR QUE O BENEFÍCIO, MEDIDO PELA CURVA DE DEMANDA, QUE É O BENEFICIO QUE O CONSUMIR EXTRAI DO CONSUMO DO PRODUTO, ENTÃO HÁ PREÇO DE EQUILÍBRIO E VOCÊ MAXIMIZA O BEM ESTAR.
O PROBLEMA É QUE NEM SEMPRE O RESULTANDO DE MERCADO É O RESULTADO É O RESULTADO MAIS EFICIENTE, QUANDO A GENTE CHAMA DE RESULTADO MAIS EFICIENTE VOCÊ DIZ QUE ELE MAXIMIZA ESSE BEM ESTAR AO EXCEDENTE DO CONSUMIR E DO PRODUTOR. POR QUE QUE É ISSO? PORQUE QUE É POSSÍVEL QUE AS DECISÕES DE CONSUMO E PRODUÇÃO DA SOCIEDADE, CONSUMO DOS CONSUMIDORES, A DECISÃO DE PRODUÇÃO DOS OFERTANTES, ELA TEM UM EFEITOS INDESEJADOS, ENTÃO IMAGINE POR EXEMPLO, QUE NA DECISÃO DE PRODUÇÃO VOCÊ VAI, SEI LÁ, VOCÊ VAI POLUIR O RIO, É UMA PRODUÇÃO DE UM BEM QUE ENVOLVE JÁ A CRIAÇÃO DE POLUIÇÃO É.
. . ESSE É UM EFEITO INDESEJADO, VOCÊ NÃO QUER VIVER NUM AMBIENTE QUE ESTÁ SENDO POLUÍDO PELAS EMPRESAS.
OU ATÉ MESMO NO CONSUMO, ENTÃO IMAGINE POR EXEMPLO, QUE A GENTE VAI CONSUMIR DE FUMAR, ENTÃO QUANDO VOCÊ ESTA FUMANDO, VOCÊ GERA DIÓXIDO CARBÔNICO, VAI SER CHAMADO CONSUMO PASSIVO, VAI SER UM EFEITO INDESEJADO, E AI VEM A PERGUNTA: SERÁ QUE OS MERCADOS, A DESPEITO DE EU TER DITO QUE ELES ORGANIZAM DE UMA FORMA RAZOÁVEL A ECONOMIA, ELE CONSEGUE CORRIGIR ESSES PROBLEMAS, ENTÃO COMO É QUE ESSES PROBLEMAS ELES VÃO AFETAR O FUNCIONAMENTO DE MERCADO, ENTÃO MAIS UMA COISA IMPORTANTE TEM ALGUMA COISA QUE PODE SER FEITA? ENTÃO A ESSE PROBLEMAS A GENTE VAI DAR O NOME DE EXTERNALIDADES, O QUE SÃO EXTERNALIDADES? QUANDO VOCÊ TEM EXTERNALIDADES DO FUNCIONAMENTO DE MERCADO?
ENTÃO A EXTERNALIDADE EXISTE QUANDO AS SUAS DECISÕES DE CONSUMO, OU DE PRODUÇÃO, ELAS TÊM IMPACTO SOBRE OUTRAS PESSOAS, COMO A DECISÃO DE FUMAR POR EXEMPLO, OU A DECISÃO DE SEI LA, FAZER A PRODUÇÃO E ALGUM BEM , OURO POR EXEMPLO E VOCÊ TER COLOCAR ALGUMA SUBSTANCIA NO RIO, QUE VAI POLUIR O RIO E QUE VAI AFETAR A PRODUÇÃO DE PEIXE EM UMA OUTRA EMPRESA POR EXEMPLO. ENTÃO, QUANDO VOCÊ TEM A . .
. ESSES EFEITOS, AS SUAS DECISÕES TEM EFEITOS SOBRE TERCEIROS, QUE NÃO ESTÃO ENVOLVIDAS OU SEJA, TEM IMPACTOS QUE NÃO VÃO ESTAR SENDO INTERNALIZADAS PELA DECISÃO DE PRODUTOR DE CONSUMIDOR, ENTÃO A GENTE FALA QUE A GENTE TEM UM PROBLEMA DE EXTERNALIDADE, ENTÃO A EXTERNALIDADE É NA VERDADE UMA FALHA DE MERCADO, TEM VARIAS FALHAS DE MERCADO QUE SÃO PROBLEMAS QUE VÃO IMPEDIR QUE O EQUILIBRO COMPETITIVO DO MERCADO ELE SEJA RESULTADO SOCIALMENTE EFICIENTE, HOJE A GENTE VAI FICAR NESSE PROBLEMA DA EXTERNALIDADE. O QUE AQUI É EXTERNALIDADE?
ENTÃO TEM VÁRIOS TIPOS DE EXTERNALIDADES, ENTÃO A GENTE FALA QUE TEM UMA EXTERNALIDADE NEGATIVA QUE É QUANDO VOCÊ TEM UM CUSTO PARA A SOCIEDADE QUE NÃO ESTA SENDO INTERNALIZADO PELO PRODUTOR E PELO CONSUMIDOR, VOCÊ TEM UM MALEFICIO SOCIAL SENDO GERADO ENTÃO A GENTE FALA QUE A GENTE TEM UM EXTERNALIDADE NEGATIVA. ENTÃO O CASO DA POLUIÇÃO POR EXEMPLO. A GENTE PODE TER TAMBÉM UM EXTERNALIDADE POSITIVA, ENTÃO POR EXEMPLO, QUANDO VOCÊ DECIDE IR SE EDUCAR, IR PARA A UNIVERSIDADE, TEM UM BENEFICIO PRIVADO QUE VOCÊ PODE PEDIR VOCÊ ESPERA COM A EDUCAÇÃO QUE VOCÊ ESTÁ OBTENDO, CONSEGUIR UM BOM EMPREGO, ALCANÇAR UM NÍVEL DE RENDA MAIOR, MAS ESSA DECISÃO DE SE EDUCAR, VAI GERAR BENEFICIO PARA OUTRAS PESSOAS, QUE NÃO ESTÃO ENVOLVIDAS COM A DECISÃO DE IR PARA A ESCOLA E SE EDUCAR.
VOCÊ TEM UM BENEFICIO . . .
AÍ TEM UMA EXTERNALIDADE POSITIVA; ESSAS EXTERNALIDADE POSITIVAS OU NEGATIVAS QUE PODEM SER GERADAS PELO CONSUMO OU PELA PRODUÇÃO. NA PRESENÇA DESSAS EXTERNALIDADES, VOCÊ CRIA UM INEFICIÊNCIA DE MERCADO. ENTÃO ESSE AQUI É UM GRÁFICO QUE ESTA EXEMPLIFICANDO UM CASO DE EXTERNALIDADE DO NÍVEL DO LADO DA PRODUÇÃO.
ENTÃO IMAGINA AQUI QUE A CURVA DE OFERTA, ELA MEDE O CURSO PRIVADO, O CURSO DA EMPRESA DE OFERECER O BEM, O PREÇO MÍNIMO QUE A EMPRESA EXIGE PARA OFERECER UM DADA QUANTIDADE DO BEM. A CURVA DE DEMANDA ELA MEDE VALOR PRIVADO, BENEFICIO PRIVADO DE CONSUMIR O BEM, A DISPOSIÇÃO A PAGAR. ENTÃO, SE VOCÊ NÃO TEM NENHUMA INTERVENÇÃO NESSE MERCADO, E ESSE MERCADO TEM UM PROBLEMA DE EXTERNALIDADE, NO EQUILÍBRIO COMPETITIVO, VOCÊ VAI TER ESSA QUANTIDADE AQUI QUE EU TO CHAMANDO DE "Q MERCADO" SENDO PRODUZIDO E SENDO TRANSACIONADA.
O PROBLEMA É QUE A PRODUÇÃO DESSE BEM AQUI TEM UMA EXTERNALIDADE, O QUÊ QUE SIGNIFICA ISSO? QUER DIZER QUE O CURSO PRIVADO NÃO REFLETE O CURSO SOCIAL, ALÉM DO CURSO PRIVADO, VOCÊ TEM UMA MALEFICIO SENDO GERADO QUE NÃO ESTÁ SENDO INTERNALIZADO PELA DECISÃO DE PRODUÇÃO DAS FIRMAS. ENTÃO O CURSO DA SOCIEDADE É MAIOR DO QUE O CURSO PRIVADO, ESSA DIFERENÇA AQUI É EXATAMENTE ESSE MALEFICIO TAMANHO DESSE DANO.
ENTÃO O QUE SERIA SOCIALMENTE EFICIENTE É QUE VOCÊ NÃO TIVESSE TANTA PRODUÇÃO, QUE O CUSTO, O BENEFICIO PRIVADO QUE A QUANTIDADE TRANSACIONADA FOSSE TAL, QUE A QUANTIDADE SENDO DEMANDADA É IGUAL A QUANTIDADE CUJO CUSTO SOCIAL É EXATAMENTE IGUAL A ESSE BENEFÍCIO PRIVADO. ENTÃO, QUANDO VOCÊ TEM EXTERNALIDADE QUAL A INEFICIÊNCIA DELE? A INEFICIÊNCIA É QUE VOCÊ NÃO VAI TER MAIS PRODUÇÃO DO SERIA SOCIALMENTE DESEJÁVEL.
BOM, ESSE OUTRO EXEMPLO AQUI É UM EXEMPLO DE EXTERNALIDADE POSITIVA DO LADO DO CONSUMO. ENTÃO O CASO DA EDUCAÇÃO, ENTÃO VOCÊ E TEM AQUI A CURVA DE DEMANDA QUE MEDE VALOR PRIVADO, O BENEFICIO DE SE EDUCAR ESTÁ PARA VÁRIOS NÍVEIS DE QUANTIDADE AQUI, AQUI ESTÁ O PREÇO, E AQUI TEM A CURVA DE OFERTAS QUE É O CURSO PRIVADO. A EXTERNALIDADE ESTA DO LADO DA DEMANDA, DO LADO DA DECISÃO DE SE EDUCAR, ENTÃO A IDEIA AQUI É QUE O VALOR PRIVADO ELE NÃO REFLETE VALOR SOCIAL, TEM UM BENEFICIO QUE VOCÊ ESTÁ GERANDO PARA A SOCIEDADE, QUE NÃO ESTÁ REFLETIDO AQUI NO VALOR PRIVADO, ENTÃO O VALOR SOCIAL ESTÁ ACIMA DA CURVA DE DEMANDA.
E ESSE DIFERENÇA É EXATAMENTE ESSE BENEFICIO MARGINAL, TAMANHO DA EXTERNALIDADE QUE A EDUCAÇÃO GERA. ENTÃO O MERCADO DEIXADO LIVREMENTE, VAI CHEGAR NUM PONTO DE EQUILÍBRIO ONDE A QUANTIDADE DE EDUCAÇÃO SENDO CONSUMIDA É MENOR DO QUE SERIA SOCIALMENTE EFICIENTE. PORQUE O QUE QUE SERIA SOCIALMENTE EFICIENTE É QUE VOCÊ, A QUANTIDADE DE EDUCAÇÃO FOSSE NESSE PONTO AQUI ONDE O BENEFICIO MARGINAL É EXATAMENTE IGUAL AO CUSTO SOCIAL.
PORQUE QUE AINDA A QUANTIDADE DE MERCADO É INEFICIENTE, PORQUE TEM UMA SERIE DE TRANSAÇÕES AQUI QUE TERIAM UM BENEFICIO MAIOR, UM BENEFICIO SOCIAL MAIOR DO QUE O CUSTO PRIVADO, E QUE NÃO VÃO ESTAR ACONTECENDO, ENTÃO AI VEM A QUESTÃO: COMO É QUE VOCÊ RESOLVE ESSE PROBLEMA DA EXTERNALIDADE? SE O MERCADO DEIXADO SOZINHO, VAI GERAL UM RESULTADO INEFICIENTE, TEM ALGUMA COISA QUE PODE SER FEITA, O GOVERNO PODE INTERVIR? BOM, A GENTE FALA QUE TEM SOLUÇÕES PRIVADAS E SOLUÇÕES PUBLICAS, ENTÃO A SOLUÇÃO PRIVADA É A BARGANHA, FUSÃO.
ENTÃO A . . .
VOCÊ PODE POR EXEMPLO, SUPONHA QUE TENHA UM PROBLEMA DE EXTERNALIDADE NUM RANKING SIMPLES, NUMA ESCALA ABERTA RELATIVAMENTE PEQUENA, VOCÊ IMAGINA QUE VOCÊ TEM UM MÉDICO QUE É NEUROCIRURGIÃO E ESSE MÉDICO PRECISA DE SILENCIO PARA OPERAR; E O PADEIRO, ELE PRECISA FAZER BARULHO PRA PRODUZIR O PÃO, ENTÃO TEM UMA EXTERNALIDADE AI, O TRABALHO DO PADEIRO GERA UMA EXTERNALIDADE PARA O NEUROCIRURGIÃO, E O TRABALHO DO NEUROCIRURGIÃO EM TESE, GERA EXTERNALIDADE PARA O PADEIRO, PORQUÊ ELE PRECISA DE SILENCIO E IMPEDE DO PADEIRO FUNCIONAR. COMO VOCÊ PODE RESOLVER ESSE PROBLEMA DE EXTERNALIDADE? O BARULHO QUE O PADEIRO ESTA GERANDO PARA O NEUROCIRURGIÃO.
ENTÃO UMA SOLUÇÃO, É VOCÊ SIMPLESMENTE PERMITIR QUE ESSAS PESSOAS BARGANHEM, QUE ELAS NEGOCIEM. ENTÃO AI VAI DEPENDER DO VALOR SUBJETIVO QUE O . .
. D VALOR DE MERCADO DA ATIVIDADE DE CIRURGIA DO NEUROCIRURGIÃO E VAI DEPENDER DO VALOR DE MERCADO DA PRODUÇÃO DO PADEIRO, ENTÃO DEPENDENDO DESSE VALORES, O MEDICO PODE, POR EXEMPLO COMPENSAR, FAZER UM PAGAMENTO PARA O PADEIRO, QUE VAI SER MAIOR DO QUE O PADEIRO ESPERA RECEBER COM A ATIVIDADE DE PRODUÇÃO DE PÃO PARA ENFIM, CONSEGUIR QUE O PADEIRO NÃO FAÇA BARULHO E QUE O NEUROCIRURGIÃO POSSA TRABALHAR. ENTÃO VOCÊ PODE TER UMA BARGANHA, UM ACORDO AI, ONDE PARTE QUE ESTÁ SOFRENDO COM A EXTERNALIDADE VAI COMPENSAR A OUTRA E VAI ELIMINAR A EXTERNALIDADE, E ISSO A GENTE CHAMA DE TEOREMA DE COASE.
O COASE ELE TEM O TEOREMA COM O NOME DELE, ONDE ELE MOSTRA QUE VOCÊ NÃO PRECISA EM TESE, DA INTERVENÇÃO DO GOVERNO PARA RESOLVER UM PROBLEMA DE EXTERNALIDADE. OBVIAMENTE QUE DEPENDE DO TIPO DE EXTERNALIDADE QUE ELE VAI ESTAR FALANDO, PORQUE O RESULTADO DELE É QUE VOCÊ CONSEGUE RESOLVER O PROBLEMA DE EXTERNALIDADE QUANDO VOCÊ TEM DIREITOS DE PROPRIEDADE BEM DEFINIDOS, ENTÃO NESSE CASOS QUE EU FALEI DO NEUROCIRURGIÃO E DO PADEIRO, ENTÃO SE VOCÊ DEFINISSE QUE O NEUROCIRURGIÃO TEM DIREITO AO SILENCIO ENTÃO O PADEIRO PARA PODER TRABALHAR, IA TER QUE COMPENSAR O MÉDICO, IA TER QUE COMPENSAR O NEUROCIRURGIÃO. PODE SER QUE O VALOR QUE ELE ESTEJA DISPOSTO A COMPENSAR NÃO SEJA SUFICIENTE PARA ACABARA COM A ATIVIDADE DO NEUROCIRURGIÃO, MAS AI A GENTE TERIA O NEUROCIRURGIÃO, ESTARIA OPERANDO PORQUE A ATIVIDADE DELE É MAIS VALIOSA.
PODE SER O CONTRARIO TAMBÉM, ISSO PE O RESULTADO INTERESSANTE DO TEOREMA DE COASE, NÃO IMPORTA QUEM TENHA O DIREITO DE PROPRIEDADE, ENTÃO NÃO IMPORTA SE VAI ESTAR COM O NEUROCIRURGIÃO OU COM O PADEIRO, SE O DIREITO DE PROPRIEDADE ESTIVESSE COM O PADEIRO, ENTÃO O NEUROCIRURGIÃO TERIA QUE COMPENSAR O PADEIRO PARA CONSEGUIR OPERAR, ELE SÓ VAI FAZER ISSO SE O VALOR DA ATIVIDADE DELE FOR TAL, QUE PERMITA QUE ELE TIRE UM PEDAÇO DAQUILO ALI PARA COMPENSAR O PADEIRO. ENTÃO O PROBLEMA DESSA SOLUÇÃO DO COASE É QUE ELA SÓ VAI FUNCIONAR PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS DE EXTERNALIDADE MUITO PEQUENAS, PORQUE VOCÊ TEM QUE TER O DIREITO DE PROPRIEDADE. EM GERAL VAI SER DIFÍCIL, DEFINIR QUEM VAI TER ESSE DIREITO DE PROPRIEDADE PORQUE É DEFINIR O TAMANHO DESSA EXTERNALIDADE, MAS A NEGOCIAÇÃO PODE ERE CUSTOSA, PODE SER MUITO DIFÍCIL.
UM PROBLEMA DE EXTERNALIDADE EM ESCALA PEQUENA, TUDO BEM, MAS SE FOR UMA EXTERNALIDADE GRANDE, COMO UM PROBLEMAS DE AQUECIMENTO GLOBAL POR EXEMPLO, ENTÃO OS PAÍSES PRODUZINDO E GERANDO DIÓXIDO DE CARBONO, E CRIANDO PROBLEMAS PARA OUTROS PAÍSES, FICA DIFÍCIL NEGOCIAR, TEM MUITA GENTE ENVOLVIDA ISSO AUMENTA O CUSTO DE TRANSAÇÃO. ENTÃO, AINDA O TEOREMA VAI FALAR QUE NÃO IMPORTA QUEM TENHO O DIREITO DE PROPRIEDADE, DESDE QUE VOCÊ TENHA ELES BEM DEFINIDOS, VOCÊ VAI PRIMEIRO, EM TESE, RESOLVER O PROBLEMA DE EXTERNALIDADE DE FORMA PRIVADA, MAS SE OS CUSTOS DE TRANSAÇÕES FOREM ELEVADOS, ISSO TALVEZ NÃO VAI FUNCIONAR. E AI A GENTE, EM TESE, INTRODUZ A POSSIBILIDADE POTENCIAL DO GOVERNO INTERVIR NO MERCADO E RESOLVER O PROBLEMA DE EXTERNALIDADE.
ENTÃO EM GERAL TEM DOIS INSTRUMENTOS, DUAS POLITICAS PUBLICAS QUE PODEM SER USADAS PARA RESOLVER O PROBLEMA DE EXTERNALIDADE: ENTÃO UMA, É O QUE A GENTE CHAMA DE IMPOSTO PIGOUVIANO; PIGOUVIANO PORQUE É EM HOMENAGEM AO ECONOMISTA QUE PRIMEIRO DISCUTIU ISSO. ENTÃO NA VERDADE É UM IMPOSTO DE CORREÇÃO, ENTÃO SUPONHA QUE VOCÊ TENHA. .
. O QUE EU QUERO MOSTRAR AQUI, NA VERDADE, Á QUE NÃO IMPORTA SOBRE CERTAS CONDIÇÕES, A GENTE NÃO VAI ENTRAR MUITO EM DETALHE AQUI SOBRE ISSO, É QUE TANTO O IMPOSTO CORRETIVO QUANTO O INSTRUMENTO REGULATÓRIO, QUE É DE FIXAR UMA QUANTIDADE DE POLUIÇÃO, UMA QUANTIDADE DE EXTERNALIDADE QUE VAI SER PERMITIDA, VOCÊ GERA UM RESULTADO EQUIVALENTE. ENTÃO EU VOU VOLTAR AQUI PARA UM GRÁFICO ANTERIOR PARA MOSTRAR; SUPÕEM-SE AQUI UM GRÁFICO DE POLUIÇÃO POR EXEMPLO, O QUE QUER AQUI É FAZER COM QUE OS OFERTANTES INTERNALIZEM O CUSTO DA EXTERNALIDADE, ENTÃO O QUE VOCÊ PODE FAZER AQUI, EU SEI QUE QUANTIDADE ÓTIMA É ESSA AQUI, ENTÃO UMA POSSIBILIDADE É: EU POSSO COLOCAR O IMPOSTO AO LADO DA OFERTA, A GENTE VIU ISSO NA PRIMEIRA AULA DO CURSO QUE VOCÊ IA PROVOCAR DESLOCAMENTO NA CURVA DE OFERTA PARA ESSE CUSTO PRIVADO COINCIDIR COM O CUSTO SOCIAL, SE VOCÊ SOUBER EXATAMENTE O TAMANHO, AS PROPRIEDADES DESSAS FUNÇÕES, TIVER TODOS ESSES PARÂMETROS, ENTÃO VOCÊ SABE DEFINIR, VOCÊ SABE O TAMANHO DA EXTERNALIDADE, O VALOR MONETÁRIO DELA, ESSE É EXATAMENTE O TAMANHO DE IMPOSTO DE PIGOU, O IMPOSTO CORRETIVO, E AÍ VOCÊ CONSEGUIRIA ELEVAR A ECONOMIA PARA A QUANTIDADE ÓTIMA.
CONSEGUIRIA FAZER COM QUE O MERCADO PRODUZISSE UMA SOLUÇÃO SOCIALMENTE EFICIENTE. A OUTRA . .
. "AH, NÃO QUERO USAR IMPOSTO, EU QUERO USAR O QUE A GENTE CHAMA DE ABORDAGEM QUANTITATIVA, REGULATÓRIA", EU SEI QUAL É QUANTIDADE E EU VOU EXATAMENTE FALAR PARA OS PRODUTORES, FALAR "OLHA, NÃO VOU DEIXAR QUE VOCÊ PRODUZA MAIS QUE ISSO", OU SEJA, TEM UMA QUANTIDADE DE POLUIÇÃO AQUI ASSOCIADA A ESSE NÍVEL DE PRODUÇÃO. ENTÃO NOS DOIS CASOS VOCÊ CONSEGUE RESOLVER O PROBLEMA DE EXTERNALIDADE, ENTÃO, OBVIAMENTE QUE ESSA SOLUÇÃO VAI DEPENDER DA DISPONIBILIDADE DESSE MONTE DE INFORMAÇÃO, ESTÁ NAS MÃOS DO GOVERNO OU DA ENTIDADE REGULATÓRIA.
ENTÃO, PARA RESUMIR AQUI: NA PRESENÇA DE EXTERNALIDADES, OU SEJA, NA SITUAÇÃO DE CONSUMO E PRODUÇÃO AFETAR TERCEIROS, O RESULTADO DE MERCADO VAI SER INEFICIENTE. A GENTE VIU QUE AS PARTES AFETADAS ELAS PODEM RESOLVER ISSO DE FORMA PRIVADA, MAS ISSO VAI DEPENDER ESSENCIALMENTE DA DIMENSÃO, DA MAGNITUDE DOS CUSTOS DA TRANSAÇÃO, PARA RESOLVER ESSE PROBLEMA PRIVADAMENTE ATRAVÉS DE BARGANHA, QUANDO ISSO NÃO É POSSÍVEL QUE É QUANDO O PROBLEMA DE EXTERNALIDADE TEM UMA ESCALA MUITO GRANDE, ENTÃO O GOVERNO É CHAMADO PARA TENTAR RESOLVER ESSE PROBLEMA E ELE DISPÕE DOIS INSTRUMENTOS: DO INSTRUMENTO DE RESTRIÇÃO QUANTITATIVA, INSTRUMENTO REGULATÓRIO, OU DA INTRODUÇÃO DEUM IMPOSTO CORRETIVO PARA FAZE COM QUE O CUSTO PRIVADO REFLITA O CUSTO SOCIAL, OU QUE O BENEFICIO PRIVADO REFLITA O BENEFICIO SOCIAL , NO CASO DA EDUCAÇÃO, EU NÃO MENCIONEI AQUI, MAS QUANDO VOCÊ TEM UM PROBLEMA DE EXTERNALIDADE NEGATIVA, VOCÊ RESOLVE COLOCANDO O IMPOSTO, MAS QUANDO VOCÊ TEM PROBLEMA DE EXTERNALIDADE POSITIVO, ENTÃO VOCÊ RESOLVE COM UM IMPOSTO POSITIVO, É UM SUBSIDIO, ENTÃO A IDEIA É QUE VOCÊ SUBSIDIASSE A EDUCAÇÃO PARA QUE VOCÊ TIVESSE UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A QUANTIDADE QUE SERIA PRODUZIDA PELO MERCADO E DEIXADO LIVREMENTE. ENTÃO É ISSO, NA PRÓXIMA AULA, A GENTE VAI ESTUDAR OS CUSTOS DE PRODUÇÃO E VAI ENTENDER MELHOR COMO ESSA CURVA DE OFERTA DAS EMPRESAS É CONSTRUÍDA.
ATÉ LÁ.