FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS COSTUMES, DE KANT

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Mateus Salvadori
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Video Transcript:
o Olá pessoal hoje falaremos sobre uma importantíssima obra da ética fundamentação da metafísica dos costumes de Kant é nessa obra que Kant nos apresenta a sua ética a partir de alguns conceitos fundamentais como conceito de autonomia de boa vantagem de deontologia de dever por dever de dever conformo de ver e principalmente do imperativo categórico e das suas formulações já não prefácio da obra ele diz o seguinte a presente fundamentação nada mais é porém do que a busca e fixação do princípio Supremo da moralidade em Kant então está aqui buscando o princípio Supremo da moralidade e
continua ele o que constitui só por si no seu propósito uma tarefa completa e bem distinta de qualquer outra investigação moral assim o seu objetivo não é apenas especulativo mas é também prático é necessário aqui procurar o critério que permita a cada um apreciar e de suas ações o procedimento de kanji vai permitir libertar a ética de toda consideração empírica psicologia a antropologia a ética Kantiana é uma ética procedimental Universal a priori e vazia de conteúdo empírico ele busca extrair o fundamento racional da moralidade a moralidade se mede pela submissão da vontagem a uma forma
Universal a priori racional por dentro aquele se afasta das considerações teológicas da ética como a consideração pela lógica da eudaimonia da Felicidade em Aristóteles Kant propõe uma nova forma de analisar a ética cada um de nós pode experimentar em si mesmo a presença de uma consciência moral que permite avaliar as nossas condutas e isso representa o cumprimento de certas ações com o dever dever para Kant é a necessidade de cumprir uma ação por respeito ao e é preciso aqui distinguir as ações do dever por de ver o conforme o dever o dever por de ver
a respeito essa lei moral já o dever conforme o dever ser um dever por inclinação é quando nós Agimos visando um retorno com o nosso ato o dever por inclinação ou conforme o dizer ele não possui mérito moral único desejo que possui mérito moral é o dever por de ver essa obra possui diversos pontos interessantíssimos para o estudo da ética irei analisar Neste vídeo apenas seis pontos + 6 pontos centrais deste livro que é um dos principais livros da história da ética o primeiro ponto é acerca da boa vantagem a boa vontade segundo Kant é
a vantagem boa em si mesma ela não é boa visão de uma finalidade Mas ela é bom em si mesmo assim o valor moral de uma ação está na pureza da intenção só a boa vontade é considerada absolutamente boa pela consciência comum nem as qualidades dos seres humanos e nem as vantagens da e são boas em si mesmas apenas a boa vontade é bom em si mesmo tanto as qualidades dos seres humanos quantas vantagens as fortunas somente são boas se servem a uma boa vontade portanto Aqui nós temos um valor intrínseco independente da vantagem ou
da utilidade da ação ela é dirigida pela razão e não pela sensibilidade e ela é boa por dever e não conforme o dever ou por inclinação o que faz a moralidade de uma ação portanto não é o seu valor objetivo mas é a intenção Aqui nós temos portanto uma ética das intenções a moralidade está presente na intenção e não no caráter objetivo do ato seu realizar um ato e este ato objectivamente é bom para os outros isso não significa que o ato ético ele somente será ético dependendo da intenção do agente e a intenção deve
partir de uma boa vantagem ela deve partir do dever por dever e não por interesses ou por inclinação assim para fazendo Kant a ação não é absolutamente boa a não ser que tenha por um único motivo o respeito à lei moral o segundo ponto que eu quero destacar é que o critério da moralidade de uma ação está na sua forma como então se reconhece uma ação moral não pelo conteúdo pela utilidade pela finalidade Mas pelo princípio pela lei moral pela lei universal pela forma para saber o que eu devo fazer devo perguntar se a minha
máxima Pode ser universalizada sem destruir-se a si mesma mas o que a máxima segundo Kant máxima é uma regra subjetiva da ação válida para a vontade do sujeito distingue-se da lei que é um princípio o objetivo de ação Vale do universalmente Isto é para todos os seres Racionais então a máxima de fazer falsas promessas para tirar proveito para se não pode ser uma lei universal e portanto ela não pode ser considerada um ato moral todos os nossos deveres dependem então de um princípio geral único que é osso e a gente tal forma que é só
máxima se transforma em uma lei universal ex aí o imperativo categórico da lei universal terceiro ponto que quero destacar é que a moral não pode ser baseada na experiência jamais saberemos se tenha havido no mundo um ato moral porque porque o ato moral depende apenas da intenção do agente objectivamente não temos Como avaliar o ato moral então se nós perguntamos você agiu eticamente ao ajudar o próximo concretamente objectivamente não temos como saber só saberemos se analisarmos a intenção do agente aquilo que motivou o agente agir desta e não daquela forma a razão e ordena a
agir segundo a lei moral independentemente dos dados da experiência além moral não pode ser confundida com a lei empírica além moral encerra uma necessidade absoluta a sua origem é completamente a priori da Razão Pura prática e não e além moral não deve regular se por exemplos práticos por exemplo empíricos ela deve regular se apenas de maneira a priori pela razão e como que a lei moral Aparece ao ser humano sob a forma do imperativo categórico e o que é o imperativo categórico o imperativo categórico segundo cães chama obrigação moral Incondicional não subordinado a qualquer fim
exterior que tem valor em si e que se impõe de maneira absoluta em todas as circunstâncias e aqui não é o espaço para as exceções ele é imposto imperativo em todas as circunstâncias e sejam quais forem as consequências independente das consequências a teoria Kantiana não é consequência a lista é anti consequência lista como devo agir assim porque devo descante não deve ser confundido com o imperativo hipotético é categórico é uma coisa hipotética é outra o hipotético que é condicional e cujo valor é relativo categórico absoluto o hipotético é relativo a um fim exterior do qual
ele é apenas o meio se quero atingir o meu objetivo ou ser feliz devo agir assim é é dessa forma que o imperativo hipotético procede o categórico por outro lado é absoluto devo porque devo por ser um ser racional o ser humano é dotado de vontade e ele é capaz de agir de acordo com as representações da lei da razão mas a medida em que ele também é um ser sensível a sua razão não é pura porque ela é sujeita a tendências a inclinações somente a vontade de Deus ou de um santo segundo Kant é
determinada exclusivamente pela razão por isso no ser humano além moral se impõe à vontade de forma constrangedora do dever exigindo assim que o ser humano que ele lute contra as suas inclinações o quinto. Deste vídeo é Acerca das formulações do imperativo categórico ou seja as fórmulas do dever está com aqui para fazendo cães a primeira fórmula é da língua universal que diz a gente tal forma que a sua máxima se transforma em uma lei universal a segunda formulação é chamada de lei da natureza que diz age como se a máxima de tua ação se vê
se tornar pela tua vontade em lei universal da natureza a terceira fórmula é da humanidade como um fim em si mesmo ou da dignidade da pessoa humana que diz acha de tal modo que uses a humanidade tanto na tua pessoa como a pessoa de qualquer outro sempre como o fim nunca como um meio a quarta formulação é da autonomia da Vontade que diz a gente tal modo que tua vontade e possa encarar a si mesma como um legislador Universal EA quinta é do Reino dos fins que diz a gente sempre como é através de nossas
máximas membros legisladores de um reino universal dos rins destaco também aqui os imperativos hipotéticos que são dois a destreza EA prudência da destreza prescreve os melhores meios para obter um determinado fim e da Prudência prescreve os melhores meios mais eficazes para alcançar a felicidade e o sexto e Último. Deste vídeo é que a moralidade se Funda na ideia da Liberdade quem entendida como autonomia ser livre é ser autônomo autônomos normas internas então o sujeito livre é aquele que segue as próprias normas internas uma vontade livre e é capaz de agir independente das forças das causas
exteriores ela não é determinada por lei da natureza mas a liberdade aqui não significa ausência de qualquer tipo de lei uma vontade livre é a vontade que obedece à lei moral Então existe aqui sim uma lei e é a lei moral Mas como um humano é capaz de obedecer a lei moral se ela sofre influência da sensibilidade para tal precisamos distinguir o mundo natural sensível do mundo moral inteligível o ser humano sendo um ser sensível ele pertence ao mundo natural e portanto ele está sujeito ao determinismo natural aos desejos e as inclinações mas como ser
racional ele pertence também ao mundo moral ao mundo inteligível só vontade então é autônoma porque ela é determinada por um ex da Razão independente das leis da natureza é portanto possível o imperativo categórico porque o ser humano se reconhece como um membro do mundo inteligível mas essa ideia da Liberdade que está presente no mundo inteligível não pode ser retirada da experiência não se pode provar a sua realidade a partir de qualquer exemplo porque ela pertence apenas ao mundo inteligível ao mundo da Lei moral portanto ela é apenas uma ideia da Razão uma suposição a fundar
a possibilidade da moralidade até mais
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