O OBSERVADOR É O OBSERVADO 👀 Uma NOVA perspectiva que TRANSFORMA sua realidade interna

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VocĂȘ jĂĄ ouviu falar que “o observador Ă© o observado”, mas serĂĄ que realmente ENTENDEU o que isso sig...
Video Transcript:
VocĂȘ passou a vida inteira acreditando que era voz dentro da sua cabeça. Mas e se essa voz nĂŁo fosse vocĂȘ? E se tudo que vocĂȘ chama de eu, pensamentos, julgamentos, memĂłrias, planejamentos, fosse apenas uma camada superficial, um reflexo?
Hoje vamos mergulhar numa ideia que pode virar tudo de cabeça para baixo. O observador é o observado. Não é só uma frase bonita, é um convite perigoso.
Perigoso para tudo aquilo que vocĂȘ acreditou ser. Porque quando vocĂȘ começa a olhar para os pensamentos e pergunta: "Quem estĂĄ observando isso tudo? " Algo muda, algo se rompe.
O narrador interno, o crĂ­tico, o planejador, todos esses personagens que pareciam vocĂȘ, de repente ficam pequenos e surge um espaço novo, silencioso, lĂșcido, sem forma. Ali nĂŁo tem drama, nĂŁo tem passado nem futuro. SĂł uma presença viva que vĂȘ tudo sem ser arrastada por nada.
Essa nĂŁo Ă© mais uma promessa de autoajuda. É um chamado para quem cansou de lutar com a prĂłpria mente e quer experimentar o que existe alĂ©m dela. Se isso faz sentido para vocĂȘ, se alguma parte dentro ressoou com essa mensagem, jĂĄ se inscreve no canal e ativa as notificaçÔes.
Assim, o YouTube entende que vocĂȘ quer receber mais conteĂșdos como esse e entrega vĂ­deos que realmente importam para vocĂȘ. A maioria das pessoas nunca parou para se perguntar: "Quem estĂĄ ouvindo os meus pensamentos? " Elas apenas vivem reagindo ao fluxo incessante da mente, como se aquela voz que nunca se cala fosse a verdade absoluta.
Mas existe um ponto cego nesse modo de viver, um erro sutil, quase invisĂ­vel. Acreditamos que somos os pensamentos, mas esquecemos de olhar para aquilo que percebe os pensamentos. O que vĂȘ, o que sente, o que testemunha.
Quando vocĂȘ começa a notar que hĂĄ algo em vocĂȘ que observa propriamente, um novo espaço começa a se abrir. É como sair de um quarto escuro onde a luz nunca foi acesa. De repente, tudo muda de perspectiva.
O que antes parecia sĂłlido, raiva, medo, ansiedade, agora parece sĂł movimento. E esse movimento nĂŁo Ă© vocĂȘ. VocĂȘ Ă© o espaço onde ele acontece.
É o fundo silencioso que presencia o caos sem se confundir com ele. Esse vĂ­deo Ă© uma jornada por esse espaço, nĂŁo para te ensinar mais uma tĂ©cnica, mas para te lembrar de algo que vocĂȘ jĂĄ sabe lĂĄ no fundo onde mora o silĂȘncio. NĂłs vamos desmontar camada por camada a ilusĂŁo de identidade que vocĂȘ carrega.
E no processo vocĂȘ talvez descubra algo que nenhuma teoria consegue explicar, que a consciĂȘncia que observa Ă© a mesma que Ă© observada. Esse tema pode parecer abstrato Ă  primeira vista, mas ele se revela de forma concreta quando vocĂȘ simplesmente para e presencia sem julgamento. E agora eu quero saber de vocĂȘ.
VocĂȘ jĂĄ teve algum momento de silĂȘncio tĂŁo profundo que tudo pareceu fazer sentido mesmo sem palavras? Escreve aqui nos comentĂĄrios o ciclo do eu ilusĂłrio e o despertar da consciĂȘncia que vĂȘ. Durante a maior parte da vida, vocĂȘ aprendeu a se identificar com aquilo que pensa.
Acha que Ă© o que sente, o que lembra, o que deseja. VocĂȘ se chama pelo nome, assume um papel, constrĂłi uma narrativa e acredita que isso Ă© vocĂȘ. Mas e se tudo isso for a superfĂ­cie?
Vamos começar com uma analogia simples. Imagine que sua mente é uma sala cheia de espelhos. Cada espelho reflete uma imagem.
Sou ansioso, sou inteligente, sou rejeitado, sou espiritual. E vocĂȘ vive pulando de reflexo em reflexo, tentando se encontrar, mas nenhum deles Ă© vocĂȘ. VocĂȘ Ă© o espaço entre os espelhos, o que percebe, o que observa, o que tĂĄ ali mesmo quando nĂŁo hĂĄ reflexo nenhum.
Esse Ă© o primeiro passo, desfazer a confusĂŁo entre o conteĂșdo da consciĂȘncia e a consciĂȘncia em si. Desde criança vocĂȘ ouve frases como: "VocĂȘ tem que ser forte, vocĂȘ Ă© muito distraĂ­do, vocĂȘ precisa se comportar". Essas frases sĂŁo instaladas como pequenos programas na mente.
Anos depois, surge um pensamento: "Eu sou um fracasso" e vocĂȘ acredita nele como se fosse uma revelação divina, mas na verdade Ă© sĂł um script antigo rodando sozinho. Agora vem a virada. Se vocĂȘ pode observar esse pensamento, entĂŁo vocĂȘ nĂŁo Ă© ele.
Se vocĂȘ consegue dizer, estou pensando isso, entĂŁo quem Ă© esse eu que percebe o pensamento? Esse Ă© o portal. É aqui que começa o verdadeiro autoconhecimento.
Mas quem Ă© esse observador? Essa pergunta assusta porque nĂŁo tem resposta lĂłgica. O observador nĂŁo tem nome, nĂŁo tem forma, nĂŁo pensa, percebe.
VocĂȘ jĂĄ sentiu isso antes? Talvez ao olhar o cĂ©u em silĂȘncio, talvez enquanto chorava em silĂȘncio, sem saber o motivo, ou talvez no meio de uma conversa, quando de repente se deu a conta de que estava sĂł presente. O problema Ă© que essa presença Ă© rapidamente sequestrada pela mente.
Ela diz: "Uau, estou presente, estou indo bem. " E nesse exato momento, o ego assumiu o volante. O ego Ă© mestre em usar a prĂłpria espiritualidade como uma fantasia nova.
Ele vira o buscador, o guru interior, o espiritualizado, mas continua sendo apenas voz. E o observador fica em silĂȘncio, como sempre esteve. VocĂȘ jĂĄ percebeu como a mente adora inventar enredos?
VocĂȘ tĂĄ parado no trĂąnsito e em 2 minutos jĂĄ construiu um roteiro completo. Esse cara me fechou porque nĂŁo respeita ninguĂ©m. AliĂĄs, ninguĂ©m me respeita.
É sempre assim. NinguĂ©m me vĂȘ. A vida Ă© injusta.
Em segundos, vocĂȘ deixou de ser alguĂ©m parado num carro e virou protagonista de um drama mental que nem Ă© real. Mas quem estava ali observando o surgimento dessas frases? Quem notou que estava se perdendo na histĂłria?
Esse Ă© o ponto chave. A mente cria novelas, o observador fĂȘ. E quando vocĂȘ começa a viver a partir do que vĂȘ, em vez do que pensa, tudo muda.
A maior armadilha da mente Ă© o automatismo. VocĂȘ sente algo e jĂĄ reage. VocĂȘ pensa algo e jĂĄ acredita.
Mas e se vocĂȘ nĂŁo precisasse reagir a nada disso? Vamos fazer um experimento agora. Feche os olhos por alguns segundos.
Deixe os pensamentos virem. NĂŁo tente mudar nada. SĂł observe.
Um pensamento surge: Estou entediado. Outro: "Isso Ă© inĂștil. Outro: "Acho que estou fazendo errado.
Agora, quem Ă© que estĂĄ notando esses pensamentos? Esse quem Ă© vocĂȘ? NĂŁo, o que pensa, o que percebe.
E quanto mais vocĂȘ observa sem reagir, mais o poder desses pensamentos diminui. Eles viram sĂł sons, como o barulho de carros passando na rua. Quando vocĂȘ começa a observar a mente, ela se incomoda.
Ela vai dizer: "VocĂȘ estĂĄ perdendo tempo. Isso nĂŁo serve para nada. VocĂȘ tem coisas mais importantes para fazer.
Ela precisa manter vocĂȘ ocupado. Por quĂȘ? Porque o ego nĂŁo sobrevive no silĂȘncio.
Ele se alimenta de ruĂ­do, conflito, urgĂȘncia. Observar em silĂȘncio Ă© como tirar o palco do ator principal. E sem palco o personagem nĂŁo existe.
Mas atenção, isso nĂŁo significa que vocĂȘ vai vencer o ego. NĂŁo hĂĄ batalha. O verdadeiro observador nĂŁo luta.
Ele vĂȘ. E no ato de ver, o ego perde o controle. O silĂȘncio interno nĂŁo Ă© vazio, ele Ă© cheio de presença.
Quando vocĂȘ entra nesse estado, as palavras nĂŁo sĂŁo mais necessĂĄrias. VocĂȘ sente com clareza que estĂĄ ali, sem precisar se afirmar, se defender, se justificar. Nesse espaço, tudo desacelera.
VocĂȘ escuta melhor, respira mais fundo. As emoçÔes perdem o poder de te arrastar. VocĂȘ ainda sente, mas nĂŁo se confunde mais com o sentimento.
Esse estado nĂŁo Ă© um prĂȘmio, Ă© um retorno ao que sempre esteve aĂ­. Mas o que faz a voz interna existir? Essa Ă© uma das partes mais importantes nesse vĂ­deo.
A voz interna do nada, ela tem uma fonte: memĂłrias. Cada vez que alguĂ©m te disse algo que doeu, cada crĂ­tica, rejeição, comparação foi sendo arquivada como um arquivo compactado na mente. E toda vez que vocĂȘ se vĂȘ diante de uma situação parecida, esse arquivo Ă© descompactado e reapresentado como pensamento.
VocĂȘ nĂŁo vai conseguir. VocĂȘ nĂŁo Ă© bom o suficiente. VocĂȘ vai ser rejeitado.
Mas isso nĂŁo Ă© o presente, Ă© o passado tentando sobreviver. E quando vocĂȘ observa isso como um eco, sem acreditar, sem lutar, sĂł observando, esse passado começa a perder força. A maioria das pessoas busca mudança tentando controlar o conteĂșdo da mente, mas a verdadeira transformação acontece quando vocĂȘ muda de posição, de quem pensa para quem observa.
Essa simples troca de lugar muda tudo. A ansiedade nĂŁo te domina mais porque vocĂȘ a vĂȘ antes dela te engolir. A raiva nĂŁo explode porque vocĂȘ sente ela surgindo e escorre respirar.
VocĂȘ deixa de ser marionete e passa a ser presença. E aqui surge uma verdade profunda. A consciĂȘncia que observa tambĂ©m Ă© a consciĂȘncia que cura.
Nada precisa ser consertado, sĂł observado com lucidez. Mas e se o observador e o observado forem a mesma coisa? Agora chegamos ao ponto central.
Essa pergunta pode parecer filosĂłfica, mas ela Ă© absolutamente prĂĄtica. E se nĂŁo houver separação entre o que vĂȘ e o que Ă© visto? E se o que vocĂȘ percebe fora de vocĂȘ for um reflexo do que acontece dentro?
E se ao observar um pensamento surgir, vocĂȘ nĂŁo estiver apenas olhando de fora, mas experienciando a prĂłpria consciĂȘncia se reconhecendo. Esse Ă© o coração de muitas tradiçÔes espirituais. Krishna Murti dizia: "O observador Ă© o observado e por mais abstrato que pareça, isso se revela no dia a dia.
Quando vocĂȘ sente raiva e consegue olhar para ela sem julgĂĄ-la", vocĂȘ se torna a parte da raiva sem se identificar. VocĂȘ Ă© o palco, a luz e a cena ao mesmo tempo. Esse ponto de unidade dissolve o conflito, porque o conflito sĂł existe na dualidade.
Eu contra o outro, eu contra mim mesmo. Na unidade nĂŁo hĂĄ conta, sĂł hĂĄ o que Ă©. VocĂȘ nĂŁo precisa entender tudo isso com a mente.
AliĂĄs, ela vai tentar resistir atĂ© o fim. Mas hĂĄ algo em vocĂȘ que sabe, algo que reconhece o silĂȘncio como lar, que sente alĂ­vio ao parar de se identificar com cada pensamento. Essa parte de vocĂȘ Ă© o que te trouxe atĂ© aqui e ela sabe, vocĂȘ nĂŁo estĂĄ aqui para se tornar alguĂ©m melhor.
VocĂȘ estĂĄ aqui para lembrar quem Ă© antes de todas as mĂĄscaras. E talvez essa lembrança mude tudo. Viver como observador, menos controle.
Mais consciĂȘncia. A transformação real nĂŁo acontece quando vocĂȘ entende algo intelectualmente. Ela acontece quando vocĂȘ experiencia essa verdade diretamente no cotidiano.
NĂŁo adianta saber que vocĂȘ nĂŁo Ă© seus pensamentos se no trĂąnsito, ao ser fechado por outro carro, vocĂȘ explode de raiva e se perde no turbilhĂŁo emocional. NĂŁo adianta repetir mantras se numa discussĂŁo vocĂȘ ainda reage como se estivesse sendo atacado no coração da sua identidade. A verdade Ă© simples.
O verdadeiro autoconhecimento sĂł existe se ele sobrevive ao cotidiano. E viver como observador nĂŁo Ă© viver alheio ao mundo. É estar no mundo, mas enraizado em algo mais profundo.
É agir sem reatividade, Ă© sentir sem se afogar. É ouvir sem necessidade de responder. É ver o outro sem o filtro da sua histĂłria.
Os relacionamentos humanos sĂŁo o campo de treino mais desafiador e mais fĂ©rtil para quem quer viver como presença. É com os outros que nossas feridas mais profundas emergem e Ă© com os outros que temos a chance de curĂĄ-las. Imagine essa cena.
VocĂȘ estĂĄ conversando com alguĂ©m e de repente sente que estĂĄ sendo criticado. Seu peipo aperta, o ego levanta os escudos. Essa pessoa nĂŁo me entende, sempre tentam me diminuir.
Mas se vocĂȘ estĂĄ presente, vocĂȘ consegue perceber essa reação surgindo. VocĂȘ sente o corpo enrijecer, vocĂȘ ouve a voz mental se formando e ao invĂ©s de reagir, vocĂȘ observa: Essa pausa Ă© poderosa. Ela Ă© a diferença entre mais um conflito e uma oportunidade de cura.
Quando vocĂȘ vive como observador, o outro deixa de ser inimigo. Ele vira um espelho. Cada crĂ­tica que incomoda revela algo ainda nĂŁo resolvido em vocĂȘ.
Cada irritação mostra um ponto cego do ego que ainda quer ter razão. Ser amado, ser visto. A partir desse lugar, até uma discussão se torna um portal.
A mente tem obsessĂŁo por manter uma imagem perfeita. Ela quer ser vista como inteligente, espiritual, amĂĄvel, forte, mas isso tem um custo altĂ­ssimo. VocĂȘ vive editando quem Ă© para se encaixar no que acha que os outros esperam de vocĂȘ.
E quando isso falha, surge a frustração, a vergonha, a sensação de inadequação. O observador, por outro lado, não tem imagem a proteger. Ele apenas é.
Ele nĂŁo precisa parecer calmo. Ele vĂȘ a agitação com calma. Ele nĂŁo precisa parecer sĂĄbio.
Ele observa a ignorĂąncia com lucidez. E isso muda tudo. Porque quanto mais vocĂȘ vive tentando parecer, menos vocĂȘ consegue simplesmente ser.
Viver a partir do observador Ă© abandonar o controle da percepção. É aceitar nĂŁo ser compreendido, nĂŁo ser aplaudido, nĂŁo ser aprovado e ainda assim permanecer em paz. Por muito tempo, a mente ocupou o trono.
Ela era a dona da casa. Determinava tudo: o que fazer, o que sentir, o que evitar. Mas ao se tornar o observador, vocĂȘ inverte esse jogo.
A mente deixa de ser mestra e vira a ferramenta. VocĂȘ nĂŁo para de pensar, mas agora escolhe quando dar a pensĂŁo. VocĂȘ nĂŁo silencia a mente a força, mas ela naturalmente se acalma porque nĂŁo tem mais audiĂȘncia.
É como se de repente o narrador do filme percebesse que ninguĂ©m estĂĄ ouvindo e sem plateia ele perde a força. A mente ainda pode planejar, analisar, resolver, mas ela nĂŁo define mais quem vocĂȘ Ă©. Essa diferença Ă© sutil, mas profunda.
Antes vocĂȘ era a mente, agora vocĂȘ a observa em ação. E com isso nasce uma liberdade que nĂŁo depende do silĂȘncio, depende apenas da presença. Muitas tradiçÔes ensinam que o corpo Ă© um obstĂĄculo, algo que precisa ser superado.
Mas a consciĂȘncia nĂŁo julga o corpo, ela o usa como Ăąncora. Sentir o corpo Ă© um dos caminhos mais diretos para acessar o observador. Por quĂȘ?
Porque o corpo estĂĄ sempre no agora. VocĂȘ pode pensar no passado, imaginar o futuro, criar histĂłrias, mas o corpo sĂł existe aqui e agora. Quando vocĂȘ volta Ă  atenção para a respiração, para os pĂ©s tocando o chĂŁo, para a atenção nos ombros, para o batimento do coração, vocĂȘ sai da mente e entra na experiĂȘncia direta da vida.
Nesse momento, vocĂȘ estĂĄ presente. NĂŁo Ă© preciso entender nada. NĂŁo Ă© preciso alcançar nada, sĂł sentir.
O corpo nĂŁo Ă© o obstĂĄculo, ele Ă© a porta de entrada. Talvez vocĂȘ esteja se perguntando, mas se eu me tornar o observador, vocĂȘ sente ainda mais, mas com mais clareza, mais espaço, mais liberdade? O observador nĂŁo anestesia, ele amplia.
Antes, quando a raiva surgia, ela tomava conta de tudo. VocĂȘ explodia, se arrependia, se justificava. Agora vocĂȘ vĂȘ a raiva surgir.
VocĂȘ sente o calor no peito, o aperto na mandĂ­bula. VocĂȘ observa os pensamentos que tentam te convencer de que tem razĂŁo, mas vocĂȘ nĂŁo acredita. VocĂȘ sĂł vĂȘ.
E nesse espaço vocĂȘ pode escolher o que fazer, responder com firmeza, ficar em silĂȘncio, respirar fundo. A emoção nĂŁo some, mas ela nĂŁo te comanda mais. Isso Ă© maestria emocional.
NĂŁo Ă© reprimir, Ă© testemunhar com lucidez. NĂŁo Ă© preciso ir pro Himalaya. NĂŁo Ă© preciso meditar 3 horas por dia.
A prĂĄtica do observador estĂĄ no supermercado, no WhatsApp, na fila do banco. Cada momento Ă© uma chance de estar presente, de ouvir com atenção, de sentir o corpo, de perceber os pensamentos surgindo e indo embora. VocĂȘ lava a louça com atenção, vocĂȘ sente a ĂĄgua tocar as mĂŁos.
VocĂȘ escuta a mente dizendo: "Isso Ă© chato". E continua lavando com presença? Esse Ă© o jogo.
Espiritualidade sem presença no cotidiano é só uma teoria bonita. O verdadeiro caminho é invisível, é silencioso, é íntimo e ele começa agora. Muita gente busca a espiritualidade como uma forma de escapar do caos.
querem paz, tranquilidade, ausĂȘncia de problemas. Mas viver como observador nĂŁo Ă© viver sem barulho. É descobrir que o silĂȘncio estĂĄ presente mesmo no meio do caos.
VocĂȘ pode estar num dia pessoas gritando, notificaçÔes pipocando, prazos se acumulando e ainda assim vocĂȘ pode respirar, observar, estar ali. O silĂȘncio interno nĂŁo depende do externo. Ele Ă© o chĂŁo onde tudo acontece.
E quando vocĂȘ pisa nesse chĂŁo, nada mais te tira dele. Talvez vocĂȘ esteja nessa jornada hĂĄ anos, leu livros, assistiu vĂ­deos, fez retiros, mas continua sentindo que algo falta. E se o que falta for justamente o esforço de buscar?
O observador nĂŁo busca, ele apenas percebe. Ele nĂŁo quer chegar em lugar nenhum. Ele jĂĄ estĂĄ.
Toda busca é do ego. Toda meta é uma forma de adiar o agora. Viver como observador é parar de procurar e começar a ver.
Aqui, agora, neste momento, o trĂąnsito continua, o chefe continua exigente, o corpo ainda sente dor, as contas chegam. Mas quando vocĂȘ vive a partir do observador, nada disso te define mais. VocĂȘ nĂŁo precisa fugir da vida.
VocĂȘ sĂł muda o ponto de onde ela Ă© vivida. Antes vocĂȘ era o personagem aflito, agora vocĂȘ Ă© o espectador lĂșcido. E essa simples mudança transforma tudo sem esforço, sem ritual, sĂł presença.
Quando vocĂȘ começa a viver assim, algo curioso acontece. VocĂȘ começa a vir o outro com mais empatia, porque entende que assim como vocĂȘ, ele tambĂ©m estĂĄ preso em uma narrativa mental, tambĂ©m se confunde com pensamentos, tambĂ©m sofre mesmo quando parece agressivo, e nasce sem esforço a compaixĂŁo, nĂŁo como piedade, mas como entendimento profundo. VocĂȘ deixa de julgar tanto, de querer ter razĂŁo, de querer vencer discussĂ”es e começa a ver o outro com os olhos do coração.
VocĂȘ agora sabe que nĂŁo Ă© a voz, nem o pensamento, nem a narrativa, mas talvez esteja se perguntando: "E como viver isso o tempo todo? Porque Ă© fĂĄcil se perder de novo. É sĂł uma notificação tocar, um comentĂĄrio te irritar, uma lembrança do passado reaparecer e pronto, lĂĄ estĂĄ vocĂȘ.
dentro do filme outra vez. É por isso que o verdadeiro despertar nĂŁo acontece num clique. Ele Ă© um movimento contĂ­nuo, um retorno vez apĂłs vez aquilo que observa.
A presença silenciosa. O que vem depois depende de vocĂȘ. Se esse vĂ­deo abriu um espaço novo dentro de vocĂȘ, se inscreve no canal e ativa as notificaçÔes.
Assim, o YouTube entende que esse conteĂșdo Ă© importante e entrega mais vĂ­deos que realmente fazem sentido para vocĂȘ. E agora, presta atenção, o prĂłximo vĂ­deo vai aparecer aqui para vocĂȘ. Assiste com presença.
Pode ser exatamente o que vocĂȘ precisa ver agora. Um abraço e te vejo no prĂłximo vĂ­deo.
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