já discutimos várias coisas sobre currículo né e hoje a gente vai falar de uma perspectiva de currículo que você deve ter ouvido muito né muitas pessoas falando sobre multiculturalismo quando nós estudamos as teorias do currículo vinham mos a questão das teorias críticas e entre essas teorias pós críticas surge o assunto do multiculturalismo como ele é figurinha fácil nos corrido nos concursos eu resolvi pensar em trazer uma discussão mais ampliada para vocês então vamos discutir um pouquinho sobre essa idéia do multiculturalismo é sempre pensando nessa idéia de currículo o que vem acontecendo no nosso cenário atual
e o que eu vou trazer pra vocês são estudos de uma autora chamada ana canen ana cana é uma das principais autoras neste assunto do multiculturalismo ela também está sempre presente nos editais do concurso por isso essa escolha por essa altura específica ok então vamos discutir um pouquinho dessa idéia do multiculturalismo como é que ela tem impactado essas questões e como é que ela chega os professores e precisa causar também impacto inclusive na própria formação dos professores quando a gente fala de multiculturalismo a gente tem sempre uma necessidade de se compreender a sociedade como constituída
de identidades plurais com base na diversidade de raças de gênero e de classe social de padrões culturais e linguísticos de habilidades e outros marcadores identitários eu vou parar que depois a gente vai continuar a tapar a discutir que tem várias coisas para discutir o primeiro o que nós temos identidade plurais porque nós somos um mix de diferentes culturas então é além das culturas que nos forma tão sujos pensar no povo brasileiro por exemplo a a grosso modo nós temos aqui um mix de culturas africanas de culturas indígenas e de culturas européias basicamente que formam a
população mas se a gente for ampliar um pouco mais você vai ver que essa identidade aqui ela já aumenta e ela modifica porque por exemplo essa pessoa brasileira aqui que já é mix e de tantas culturas se casa com um oriental e no que se casam começa novamente uma pluralidade de culturas uma integração de culturas então a gente tem que entender que as identidades de todos nós somos plurais não só por essa vertente é etnia raça mas também pela vertente dos papéis sociais que nós assumimos então quando a gente fala de gênero por exemplo a
gente pode falar nessas diferenças em relação às questões sociais então a discussão de gênero é uma discussão muito importante bastante atual hoje porque a diferença que nós temos e precisamos fazer entre gênero e sexo é a seguinte enquanto sexo é uma premissa biológica ou seja cada criança que nasce nasce com um sexo biológico determinado originais menino o ele nasce menina a construção da sua identidade de gênero é uma outra situação essa construção dessa identidade ela pode no menino ou seja naquele representante do sexo biológico masculino se dar com uma identidade de gênero feminino ou não
pode também a esse sexo masculino masculino construir a sua identidade do gênero masculino ea gente começa então a idéia dos homoafetivos ou é das pessoas que têm um sexo mas se percebem sentem se tem a sua identidade pertencendo ao gênero do outro sexo então essas questões são questões de identidade são questões e de evitar áreas ea gente precisa discutir dentro dessa idéia dessa pluralidade então a gente pode falar também de uma pluralidade das classes sociais a gente não consegue mais ter aquela divisão que os livros escolares trazem classe baixa à classe média classe não existe
mais essa idéia a gente tem várias divisões nesse contexto então nós temos que entender que é uma pluralidade de culturas que perpassam essas situações então essa idéia das identidades atravessando a classe social está presente quando você vê que existe lá a mochila do desejo né então as crianças querem aquela mochila x aquela mochila x custa lá 300 reais na loja especializada no chile mas se você vai em alguns bolsões mais populares você vê uma mochila similar àquela tá vendendo um camelô ou qualquer mercado popular pela por menos da metade do preço então a gente tem
essa idéia de que as classes sociais também têm diferenças mas ao mesmo tempo elas têm pluralidade padrões culturais e linguísticos as formas que nós falamos as pessoas que nós usamos as gírias que nós usamos todas essas questões são expressões dessa identidade habilidade e além disso outros marcadores e identitários bom quando a gente discutir a questão das habilidades porque às vezes a gente marca muito essa ideia de que a mobilidade está relacionado a um dom - tá porque de verdade habilidade está relacionada ao uso a prática e o uso ea prática de determinadas situações ela está
associado à cultura e de novo a gente cai nessa ideia da múltipla da multi cultura cult tira e tafel que dificuldade para falar e sim do monte culturalismo e das identidades plural estão o multiculturalismo constitui uma ruptura epistemológica com o projeto da modernidade pensa no projeto da modernidade verdades absolutas certezas totais categorias fixas e determinadas e ponto final então o multiculturalismo ele tem uma ruptura porque se eu tô dizendo por exemplo você tem sexo como uma categoria ea identidade de gênero podendo ser diferente da sua categoria e sexo a gente está falando de uma ruptura
se a gente está falando desse mix quando a gente diz que é brasileiro na realidade o brasileiro tem várias identidades a e plurais de raças e etnias a gente quebra uma categorização quando a gente cria essa idéia de classe social a gente também acaba por quebrar essa gente rompe com essas questões epistemológicas mais antigas porque a gente não consegue mais encaixar a vida nessas categorias tão rígidos determinadas pela perspectiva da modernidade está então a gente vai mantendo no multiculturalismo essa idéia de projeto da modernidade no qual se acreditava na homogeneidade e na evolução natural da
humanidade rumo a um acúmulo de conhecimentos que levariam a construção universal do progresso e o que a gente tem hoje são múltiplas possibilidades eu lembro quando eu era criança ea gente sonhava com um ano 2000 ea gente dizer se a no ano 2000 possivelmente também viu está toda verba nem tanto né vamos lá possivelmente no ano 2000 nós vamos ter carros voadores né vai ter uma empregada robô que vai limpar a casa toda então essas eram os delírios seja já passou dos anos 2000 e na realidade os anos 2000 e trouxeram coisas muito diferentes daquelas
que foram sonhados então o progresso mesmo a evolução ela foi com foi tomando direções completamente distintas e até mesmo não pensadas anteriormente que a gente vai quebrando muito a partir dessas idéias do multiculturalismo essa ideia que a modernidade trouxe pra gente de categorias determinadas de questões certas daquela visão mais positiva vista que não combina muito com o que vem acontecendo muitas vezes na a própria ciência e no cotidiano das nossas vidas e aí quando a gente pensa dessa nessa ideia do multiculturalismo a gente pensa também num projeto multicultural então o projeto multicultural é aquele que
se insere em uma visão pós moderna o modernismo ficou para trás hoje está falando essa visão pós moderna da sociedade em que a diversidade é a descontinuidade ea diferença são percebidas como categorias centrais com a diversidade a gente tem múltiplas possibilidades de estar essas múltiplas possibilidades a diversidade ela implica numa ideia de diferença e ela implica em movimentos de 10 continuidade ou seja as coisas não são absolutas as coisas são hoje assim mas elas podem ser diferentes amanhã você vai trazendo esses movimentos de de continuidade para a gente da mesma forma contrapondo-se a percepção moderna
e iluminista da identidade como uma essência que é estável e fixa o multiculturalismo percebe a como de entrada múltipla e em processo permanente de construção e reconstrução e se a gente quiser falar de identidade a gente pode citar os nossos exemplos assim eu a minha identidade quem eu sou hoje não representa quem eu era há 10 anos atrás não é só na esfera física mas também na esfera do que você pensa do que você pensa hoje do que você pensava antes das suas crianças hoje das suas crenças antes existem coisas que se mantém mas existem
coisas que estão transformadas hoje está falando de uma perda de uma formação de identidade que está acontecendo o tempo inteiro todas as questões contextualizadas tudo aquilo que acontece hoje interfere profundamente neste meu processo e identitário eu vou dar um exemplo se a gente quiser olhar para o caminho das religiões pensa e vê se isso acontece com você tá é possivelmente ou não tá lógico que existem diferenças mas se não aconteceu com você você já deve ter visto isso acontecer com alguém a criança nasce dentro de um contexto religioso ou sem contexto religioso nenhum e conforme
o tempo vai passando ela vai construir a sua identidade com uma orientação religiosa xyz mas esta orientação xyz que ela continua ao longo da sua infância adolescência ou no período em que ela entra no mundo adulto pode vir a se transformar então ela tinha religião má ao longo do caminho ela se transformou o mudou para a religião b e hoje ela está numa religião cd é seja com for então isso é uma um exemplo de que as nossas identidades estão em mutação e se a gente quiser olhar para a própria idéia da religião a própria
idéia da religião ela vem sofrendo alterações com o tempo hoje por exemplo a igreja católica ela trabalha através de cdc novo papa quer dizer 90 o novo né gente vai ser esquecida para francisco ela vem propondo alguns discursos que são bastante inovadores tendo em vista o antecessor com sua rigidez então esse movimento de mudança esse movimento de transformação vai mostrando pra gente que ninguém nem nada está apartado desse processo de transformações sociais e desse processo de reconstrução constante das suas identidades e entendendo a identidade na sua pura realidade nas suas infinitas possibilidades ok bom dentro
dessa idéia de projeto multicultural existem vertentes diferentes são jorge a gente pode pensar numa primeira vertente que é do multiculturalismo crítico então olha só o multiculturalismo crítico já pronta pra mim que eu devo ter um outro que não é crítico né pois é isso mesmo então a gente tem um crítico porque tem outro que não é crítico que é liberal que eles têm diferenças entre si embora a partir de uma idéia audi múltiplas possibilidades ok vamos lá multiculturalismo crítico a ideia é ir além da valorização da diversidade você não pode fazer é as pessoas são
diferentes a é as diferenças são a estão possíveis tem gente de tudo que é jeito escolha de tudo que a gente está tudo bem você tem que além disso em termos folclóricos ou em termos exóticos tá pra questionar a própria construção das diferenças e por conseguinte dos estereótipos e preconceitos contra aquele contra aqueles percebidos como diferentes no seio da sociedade de iguais e excludente então vou trazer alguns exemplos esse é o assunto mais polêmico mas faz parte da questão curricular escolar por exemplo você trabalha na escola onde você trabalha e tem um aluno homoafetivo ou
seja ele é representante do sexo biológico masculino mas a sua identidade de gênero é feminino ok nessa situação a gente tem uma idéia do que o multiculturalismo crítico diz a gente pode olhar e dizer sim é ele é diferente né fazer o que né até engraçado deixa ele é tão bonzinho é tão engraçado ela como é que anda ela como é que ele fala ok isso é essa ideia do termos folclóricos como se fosse assim uma tribo apartada como se fosse algo diferente e que a gente olha com aquele olhar de horas só apenas ocorre
que eu digo ah eu aceito deixa ele aqui não incomoda ninguém então deixa aqui porque isso não vai nos atrapalhar esses são os temas folclóricos na realidade dentro da idéia do multiculturalismo crítico a gente tem que questionar a própria construção dessa diferença porque quando eu olho para aquele menino que é homoafetivo eu tenho toda uma carga de planos amigos minhas amigas o professor luiz antonio carvalho com muita satisfação muito orgulho estou aqui para lhe apresentar a nossa isolada de conhecimentos pedagógicos aqui dá lá concurso né antes de mais nada eu peço licença ao assistir o
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