LEIA A POSTERIDADE, Ó PÁTRIO RIO, CASO PLUVIOSO e FELICIDADE CLANDESTINA| Obras para o PAS 1

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Só vamo
Oi gente linda! O meu nome é Mariah e nesse vídeo eu vou te contar sobre: Leia a posteridade ó pátri...
Video Transcript:
nesse vídeo eu vou te contar sobre três obras literárias para o paí um leia a posteridade ó Patrio Rio caso pluvioso e felicidade clandestina Oi gente linda bem-vindos ao meu canal meu nome é Maria mas bora pro que interessa Vamos começar com a obra lei a posteridade ó pátrio Rio de Cláudio Manuel da Costa antes de fazer a análise da obra vou lê-la para vocês leia a posteridade ó patre Rio em meus versos teu nome celebrado porque vejas uma hora despertado o sono Vio do esquecimento frio não vês nas tuas magens o Sombrio fresco acento
de um Alamo copado não vês ninfa cantar pastar o gado na tarde Clara do calmoso estio Turvo banhando as pálidas Areias nas porções do riquíssimo Tesouro o vasto Campo da ambição recreias que de seus raios o planeta Louro enriquecendo o influxo em tuas veias quanto em Chamas fecunda Brota em Ouro separei 11 pontos sobre esse poema para falar aqui para vocês então vamos lá eu sei que vocês estão muito animados a gente consegue o primeiro ponto que eu quero destacar aqui para vocês é a exaltação do Rio pois o poema é uma exaltação ao Rio
pátrio Possivelmente o Rio de Janeiro como elemento central da natureza e da paisagem local o segundo ponto que eu quero destacar aqui para vocês é o apelo à posteridade o eu lírico ele faz um apelo à posteridade para que Leiam e celebrem o nome do rio por meio de seus versos terceiro ponto é o despertar do esquecimento há uma preocupação neste poema em evitar que o rio caia no esquecimento friio o poeta ele quer garantir que a grandiosidade e a importância do Rio sejam lembradas ao longo do tempo um quarto ponto que eu queria falar
é o cenário nas margens do rio pois nesse poema são descritas imagens à margem do rio como o Sombrio fresco acento de um Alamo copado a presença de uma ninfa que canta e do Gado pastando na tarde de verão cria uma imagem bucólica e harmoniosa um quinto ponto que eu quero ressaltar aqui para vocês é a conexão com a natureza a natureza aqui ela é retratada de forma positiva com o rio proporcionando um ambiente fresco e também Sombrio adequado para o descanso e a contemplação aquele momento de relaxamento um sexto ponto aqui que eu quero
ressaltar é a referência ao ouro o rio é mencionado como banhando as pálidas Areias nas porções do riquíssimo Tesouro fazendo a alusão à riqueza mineral associada ao ouro que era abundante na região sétimo ponto é imagem de um rio Turvo essa descrição de um rio Turvo pode tanto representar as turbulências da água como a riqueza do solo mas também pode sugerir a obscuridade e o mistério associadas ao próprio rio o oitavo ponto seria o campo da tal ambição o rio que é o Ponto Central deste poema é caracterizado como um campo da ambição onde a
riqueza e a festividade do solo são exploradas Possivelmente fazendo uma referência a corrida do ouro na região agora vamos para o nono ponto a influência astral no poema temos uma parte que diz planeta louro Possivelmente se referindo ao sol que enriquece o influxo fluxo do rio em suas veias trazendo riqueza e fecundidade porque não nasce uma planta só com água e terra a gente precisa né de um sol para fazer uma fotossíntese da vida que é representado desse poema como planeta louro gostei de chamar o sol de planeta louro agora como décimo e penúltimo ponto
que eu quero ressaltar aqui para vocês temos a brotação do ouro o poema Ele termina enfatizando que o rio enriquecido pelos raios solares do planeta louro Brota ouro sugerindo a abundância de riquezas na região e para concluir temos o 11º ponto conclusão harmônica a última estrofe ela destaca a fecundidade e a riqueza que o rio proporciona criando uma conclusão harmônica que destaca tanto a beleza natural quanto a prosperidade associada ao ambiente este Soneto também reflete características do arcadismo destacando a conexão entre o homem e a natureza além de fazer alusões à riqueza e a influência
astral agora vamos para a segunda obra desse vídeo caso pluvioso de ninguém menos do que Carlos drumon de Andrade esse poema é um pouco maiorzinho mas mesmo assim eu vou ler ele para vocês a chuva me irritava até que um dia descobri que Maria é que chuvia a chuva era Maria e cada pingo de Maria em Ava o meu domingo e meus ossos molhando me deixava como teré que a chuva Lavra e lava Eu era todo Barro sem verdura Maria chuvosíssima criatura ela chovia em mim em cada gesto pensamento desejo sono e o resto era
chuva fininha e chuva grossa matinal e noturna ativa Nossa não me chuas Maria mais que o justo chuvisco de um momento apenas susto não me inunde de teu líquido plasma Não sejas tão Aquático fantasma eu lhe diz em vão pois que Maria quanto mais eu rogava mais chovia e chirando o atroz em meu caminho o deixava banhado em triste vinho que não aquece pois água de chuva mosto é de cinza não de boa uva chuv madeira Maria chuva donha chuvinha eu lhe gritava para e ela chovendo poças da água gelada ia tecendo e choveu tanto
Maria em minha casa que a Correnteza forte criou asa e um rio se formou ou mar não sei sei apenas que nele me e afundei e quanto mais as ondas me levavam as fontes de Maria mais chuvavestiu chovido os seres mais estranh se juntando na mesma cosa pasta iam clamando contra essa chuva estúpida e imtal catarata jamais houve outra igual antes pretendam cântigos se ouviram que nada as cordas da água mais deliram e Maria torneira desatada mas se dilata em sua chuvada os navios soss sobram continentes já submergem com todos os viventes e Maria chovendo
Eis que a essa altura delid e fluída a humana en fibratur e a terra não sofrendo tal chuv comoveu-se A Divina Providência e Deus piedoso e enérgico bradou não chove mais Maria e ela parou essa Maria hein nossa Ainda bem que eu me chamo Maria faz toda a diferença separei 11 pontos para falar sobre este poema da tal Maria chuvosa para vocês o primeiro ponto eu queria discutir sobre essa metáfora da chuva como Maria o poema utiliza essa metáfora da chuva como representação da presença constante de alguém Chamado Maria na vida do eulírico a chuva
torna-se uma imagem simbólica para essa presença o segundo ponto que eu quero ratar é a irritação Inicial pois o poeta inicialmente apresenta uma irritação em relação a essa chuva essa irritação ela é transformada quando ele percebe que na verdade Maria é quem está chovendo sobre a sua vida um terceiro ponto que eu quero ressaltar é a alegoria da chuva de Maria Maria não é apenas uma chuva comum mas uma presença intensa que permeia todos os aspectos da vida do eulírico a chuva de Maria ela é descrita como envolvendo gestos pensamentos desejos e até mesmo sonhos
do poeta quarto ponto imagens da chuva o poema utiliza diferentes características da chuva para descrever Maria como por exemplo chuva fininha e chuva grossa matinal e noturna essas imagens elas acrescentam uma nuance a representação de Maria na vida do eulírico um quinto ponto que eu quero ressaltar é a metáfora da terra lavrada a chuva de Maria é comparada a uma chuva que lava e Lavra Terra transformando o poeta em terra que a chuva Lavra e lava essa imagem sugere uma Purificação ou uma transformação pela presença de Maria que era tão constante na vida do lírico
que ele acabou por mudar sabe quando você convive tanto com uma pessoa que você fica parecida com ela e ela com você então nessa vibe o sexto ponto é o desespero e o pedido de parada o eulírico ele pede nesse poema que a Maria pare de chover expressando desespero diante dessa intensidade dessa chuva que tá afogando ele seguindo esse embalo o sétimo ponto que eu queria ressaltar é a insistência dessa tal mararia que apesar dos apelos do poeta ela não para de chover ela não para de estar presente na vida do eulírico e cada vez
ela tá ainda mais intensa inundando o caminho do eulírico e afogando ele de tanta água um oitavo ponto que eu queria ressaltar aqui para vocês é se nesse embalo de afogamento e inundação são as imagens de inundação e de catástrofe o poema Eli utiliza imagens de inundação criação de rios e além de rio de mares sugerindo uma catástrofe que resulta na persistência de Maria Umo ponto que eu queria destacar é a interceção divina Deus é invocado para interromper finalmente essa chuva de Maria e ele consegue final ente que a Maria pare de chover Então vamos
para uma conclusão irônica a conclusão do poema revela uma certa ironia ao atribuir a parada da chuva não a mudança de Maria mas a intercessão Divina porque Maria não mudou ela não quis parar ela precisou que Deus pedisse para ela parar para ela parar ela só parou porque Deus pediu porque sen não tava chovendo até agora e o coitado de lírico tinha já se afogado morrido passado desse PR melhor a poesia de drumon frequentemente explora as complexidades das relações humanas e as tensões emocionais a metáfora da chuva associada à presença de Maria oferece uma maneira
única de expressar a complexidade das relações interpessoais E é isso que eu tenho a dizer sobre essa obra se a minha vizinha permitir abaixar o volume eu vou querer continuar com a próxima obra para finalizar esse vídeo ela não vai parar né Tá e vamos pra próxima obra felicidade clandestina é um texto meio longo então eu não vou ler aqui PR vocês mas caso vocês queiram ler o link tá aqui na descrição eu vou só fazer a análise eu separei aqui 11 pontos também para falar sobre esse texto antes de mais nada eu quero dizer
que esse texto é de Clarissa Lispector e vamos começar com a descrição do personagem a narradora ela descreve uma colega de escola que era gorda baixa sardenta e com cabelos crespos ela destaca características físicas como o busto que era enorme e a origem privilegiada por ter um pai que era dono de livraria um segundo ponto que eu quero destacar dessa obra é o contexto social e relações de poder a colega da narradora apesar da suas características físicas possui um poder peculiar o fato de seu pai ser dono de livraria este fato contudo é aproveitado plenamente
pela colega que parece exercer um certo sadismo em relação à nossa narradora indo nesse embala Vamos para o terceiro ponto humilhações e crueldade a colega ao invés de emprestar livros para aniversários dar cartões postais da livraria que era do seu pai essas coisas revelam uma crueldade em um menos preso pela Paixão da narradora por Livros a colega parece sentir prazer em humilhar a narradora mas aí acontece uma promessa do livro desejado que é o nosso quarto ponto a colega ela anuncia ter o livro As Reinações de Narizinho e promete emprestá-los para a nossa narradora que
ama tanto livros essa PR Essa ela gera uma ansiedade intensa na nossa narradora que passa a viver na expectativa do dia em que finalmente vai ter o livro indo nesse embalo Vamos para o quinto ponto a tortura e o adiamento a colega de maneira Cruel adia repetidamente o empréstimo do livro cria desculpas diz que emprestou para outra pessoa mantendo a nossa narradora em constante suspensa e expectativa E aí o nosso sexto ponto se trata da intervenção da mãe a mãe dessa colega cruel ela ao perceber a situação logo vem descobre que o livro nunca saiu
de casa e surpresa com a atitude da filha manda ela emprestar para a nossa narradora pelo tempo que ela quiser porque afinal ela tinha prometido e aí temos o nosso sétimo ponto a clandestinidade da Felicidade o título do conto felicidade clandestina é revelador a felicidade representada pelo livro desejado torna-se algo clandestino a narradora mesmo depois de receber o livro relata um comportamento de quase como se tivesse medo de experimentar Felicidade Plena E aí temos o nosso oitavo ponto simbolismos do livro o livro além de representar o objetivo de desejo e de paixão da narradora simboliza
uma experiência clandestina e a descoberta da própria identidade ler o livro não é apenas adquirir conhecimento mas também é uma jornada de autoconhecimento e Prazer agora vamos para o nono ponto importante complexidade das relações humanas o conto explora a complexidade das relações humanas entre as crianças evidenciando dinâmicas de poder de crueldade e também de desejo a colega parece encontrar prazer na manipulação e no controle da narradora agora vamos para o penúltimo ponto importante o Déo a exploração do Imaginário infantil A narrativa ela captura a intensidade E a profundidade das emoções na infância não é na
adolescência não é na velice se trata da infância transformando o desejo por um livro que poderia também ser um desejo por um brinquedo por exemplo em uma experiência emocional profunda e duradoura até porque a menina colega lá ela demorou um século para dar o livro pra garota P por maldade agora vamos para o último ponto importante 11º a metáfora do amante a narradora ela compara a experiência de ter o livro ao relacionamento com o amante isso destaca a intensidade E a clandestinidade da felicidade que a narradora sente ao finalmente ter o livro que tanto desejava
o conto felicidade clandestina porque é um conto Esta obra é uma exploração poética e profunda sobre as complexas Emoções da infância misturando o desejo por conhecimento a crueldade das relações sociais né e a descoberta do Prazer proibido é isso que eu tenho a dizer sobre essas três obras literárias para o pais eu espero que esse vídeo te ajude nos estudos para a prova e eu vou ficando por aqui se você gostou desse vídeo por favor deixe o like para que ele chega mais pessoas que gostem ou precisem desse conteúdo se você não é inscrito por
favor se inscreva e não esquece de ativar o Sininho de notificação para você não perder um vídeo um beijo até o próximo vídeo [Música] tchau
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