Olá! Tudo bom, Padre Ricardo José Eduardo? Que alegria poder entrevistá-lo hoje!
Que bacana! A gente sempre se encontrou, né, em retiros, em cursos, reuniões. .
. Mas a gente nunca fez uma live! Mas Deus quis que essa live acontecesse hoje.
Isso mesmo, sempre tem a primeira vez, e é uma alegria falar com você e com todas as pessoas que nos assistem aqui, né? Nós fizemos uma boa propaganda, e tem muita gente sedenta para ouvir esse tema sobre a batalha espiritual, desde a perspectiva que você tem a acrescentar. Você é um padre muito bem preparado, né, intelectualmente falando, com uma espiritualidade sólida.
Bom, nós vamos começar fazendo uma oração. Vamos rezar uma Ave Maria e, depois, eu vou pedir ao Padre José Eduardo que faça uma breve apresentação do seu currículo, vamos dizer assim. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.
Amém. Maria, Refúgio dos pecadores, rogai por nós. Padre José Eduardo, se apresente!
Muita gente conhece o senhor, mas nunca é demais a gente conhecer um pouquinho. Eu sempre gosto de me apresentar, porque parece uma presunção a gente achar que todo mundo tem obrigação de nos conhecer, né? Então, eu sou José Eduardo, sou sacerdote da Diocese de Osasco, em São Paulo, da Igreja São Domingos.
Aqui em São Paulo, sou doutor em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade da Santa Cruz, em Roma. Lecionei essa matéria, mas ultimamente não estou muito afim de dar aula em faculdade, estou meio cansadão. E, além disso, sou conferencista sobre temas como aborto, gênero, cultura da morte, em geral.
Enfim, sou pregador também, prego quando me convidam e assim por diante. Lembro que o Padre José Eduardo já esteve aqui em Santos várias vezes, mas uma delas foi a convite meu para dar uma palestra sobre ideologia de gênero, quando se estava começando a falar sobre isso. Ele veio aqui por meio da paróquia onde eu trabalhava, Nossa Senhora do Rosário de Pompéia.
A palestra foi no Colégio Liceu Santista e encheu o auditório, com 300 pessoas ou mais ali presentes. Foi uma excelente live! Se eu não me engano, ela está no YouTube, salva lá no YouTube.
Bom, Padre, vamos entrar diretamente no assunto. O primeiro aspecto, né? Nós temos aqui a nossa live dividida em quatro pontos, e eu acrescentei — não tinha avisado você — pensei nisso agora à noite, e acrescentei um bônus, que é um breve comentário sobre a reportagem da revista "Veja".
Tá bom? Então, vamos lá! Nós estamos falando de batalha espiritual.
Por que entender a nossa vida, a vida cristã, como uma batalha? Porque tem alguma fundamentação bíblica? É um exagero da nossa parte?
Será que a vida cristã não é um necessaire, assim, um passar férias? Jesus não diz, em mandamento, que devemos cumprir o mandamento do amor? Deus não é Deus de misericórdia?
Por que será que é uma coisa muito pesada? Ou é isso mesmo? A vida é uma batalha?
Então, a resposta simples, de acordo com a Escritura, é que a nossa luta não é contra homens de carne e sangue, mas contra os espíritos espalhados nos ares, como diz São Paulo aos Efésios, no capítulo 6. Então, existe uma batalha. É o próprio São Paulo que diz, em segunda Coríntios, no capítulo 10, que as nossas armas não são carnais; elas são espirituais e estão poderosas em Deus para destruir toda a fortaleza que se levanta contra o conhecimento de Jesus Cristo.
Nós olhamos para a vida de Jesus no Novo Testamento; Ele continuamente lidava com os espíritos malignos. Eles pulsavam os demônios; ora são chamados de demônios, ora chamados de espíritos impuros, ora espíritos malignos. Mas Ele lutava!
E Ele começou, por assim dizer, seu ministério público sendo tentado por Satanás. Nós vemos o Senhor dando instruções aos apóstolos para que eles entrem numa batalha. Quando São Pedro diz, no final da Santa Ceia, né?
Quando Jesus fala aos apóstolos: "Quem não tiver espada, compre uma. Quem não tiver, vendendo a sua capa, compre uma. " E aí, São Pedro diz: "Existem duas espadas aqui.
" Jesus responde: "Basta. " Aquilo tem um sentido espiritual; ou seja, nós temos que entrar — nós estamos entrando numa batalha, uma batalha espiritual. São João diz, na sua primeira epístola, que o Filho de Deus veio para destruir as obras do diabo.
E a batalha entre a luz e as trevas aparece, por exemplo, desde o Evangelho de São João, onde nos diz claramente que a luz brilha nas trevas, mas as trevas não a receberam. Esse contraste entre luz e trevas remonta até o início da história da humanidade, quando Deus mesmo disse à serpente: "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. " Deus foi quem civilizou, quem colocou essa posição de guerra, de confronto, e de um confronto que não tem bandeira branca, não tem edição.
Foi Deus. Quando nós vamos para o último livro da Bíblia, falamos do primeiro gênero. Quando nós vamos para o último livro da Bíblia, o livro do Apocalipse, Deus ali aparece o dragão contra a mulher e ali diz que o dragão é a primitiva serpente, chamada de diabo e Satanás, e diz: "Ai dos habitantes da terra, porque ele vem com fúria, pois sabe que lhe resta pouco tempo.
" Então, é negligenciar o fato de que nós estamos numa batalha espiritual que arrisca uma tática do inimigo. Havia um jornalista francês no século 19 que falava de uma tática para fazer o inimigo desistir de lutar. Ele diz o seguinte: "Essa tática que ele chamava de a voz que adormece e a mão que apaga.
" Aquela voz que. . .
Adormece a pessoa e a mão que apaga a vela. A pessoa dormir não vai acontecer nada. Isso é como uma tática inimiga, para desmobilizar e para fazer com que nós não entremos em confronto.
E aí o inferno vai crescendo, vai subindo, vai subindo, vai subindo. O que iremos acontecer no Ocidente é uma grande apostasia, porque a gente se conformou em falar coisas positivas, em não denunciar, em não falar desse contraste entre a luz e as trevas, e assim por diante. A igreja largou de mão essa mensagem, essa explicitação de que nós estamos numa batalha.
Não, a igreja em si não largou de mão. O Catecismo da Igreja Católica, por exemplo, fala disso. Os Papas falaram disso com bastante constância.
Mas podemos dizer que alguns setores da igreja, talvez muito otimistas e muito animados com a possibilidade de diálogo com o mundo, com a filosofia, com o pensamento contemporâneo, com as diferentes culturas, preferiram ignorar essa realidade e se ocupar com realidades um pouco mais materiais e concretas. Mas não adianta; o diabo existe, e você pode ignorar o quanto você quiser. O problema é: será que ele te ignora?
Eu ouvi agora, não sei de quem, que se a gente ignorar que estamos numa batalha, já começamos perdendo, né? Exatamente. E mais do que isso, aquilo que pensar que não existe neutralidade no reino espiritual é luz e trevas.
Se você não está do lado da luz, não existe uma espécie de "luz custo"; não é luz ou trevas. Você será utilizado como instrumento maligno. Quando Jesus diz na última petição do Pai Nosso "livrai-nos do mal", esse mal não é um mal com "l".
É o mal comum, é o maligno, é o Malvado. É a isso que Jesus se refere. A palavra "ele" é "póneros", que é o homem mal ou a criatura pessoa má, o perverso.
Então, nós não podemos ignorar isso. O próprio Jesus nos mandou pedir ao Pai que nos livre. Como é que nós vamos agora tratar as coisas como se todas fossem uma questão de interação humana?
"Pai querido, Padre, o senhor me fez lembrar de um momento que estive, com a graça de Deus, com o Padre Gabriel Amorth, quando morei em Roma. Certamente você esteve com ele; pode compartilhar, por favor? " Ele falava justamente isso da oração do Pai Nosso, que é uma oração também de exorcismo, que pedimos: "livrai-nos de todo mal".
E é justamente isso que você falou quando pedimos para que o Senhor nos livre de todo mal, que quer dizer nos livre do maligno. Maligno com "m" maiúsculo, né? Então, aqui, mais uma vez, a igreja nos faz tomar consciência de que estamos numa batalha.
Gabriel Amorth, várias vezes, enquanto estive em Roma, me convidou para participar de algum exorcismo. Era um homem muito bom, muito amoroso, muito atencioso. Então, essa oportunidade é um privilégio de Deus que a gente não sabe nem explicar.
Graças a Deus. Então, para que fique claro para essas 307, 311, 313 pessoas que estão nos assistindo agora, 317, na verdade, 319, graças a Deus, está aumentando. É que essa batalha, Padre José Eduardo, não é só a batalha da igreja, né?
Ah, somos uma batalha contra o mal; tem uma batalha de Jesus Cristo, a batalha da igreja, mas é uma batalha em que eu estou metido, né? Cada um de nós está metido nessa batalha também, né? A nossa vida é uma batalha espiritual.
Seria isso? A vida cristã é um combate. Ou seja, não existe férias para o cristão.
Se nós não colocarmos os meios sobrenaturais, a oração, a penitência, uma vida sacramental intensa, nós vamos ser vítimas do demônio. É simples assim. Olha só, então vocês prestem atenção nisso.
Prestemos atenção nisso que o Padre José Duarte está nos dizendo, que se nós não lutarmos, nós vamos ver as armas desta luta. Daqui a pouco, o Padre já adiantou um pouco, mas vamos ver ainda, nós vamos sucumbir nessa batalha. Bom, a batalha está aí colocada.
O senhor já disse que o grande inimigo é o maligno, mas há outros inimigos, artimanhas desse maligno. Quais são as estratégias e os disfarces do maligno? Olha, em primeiro lugar, o Catecismo da Igreja Católica diz o seguinte: são três os inimigos do homem.
Falava isso categoricamente: são o demônio, o mundo e a carne. São os três elementos que cada um desses inimigos nós precisamos combater com armas específicas. Como é que combate o demônio?
São Tiago diz: "resisti ao diabo". Nós temos que resistir. Como é que nós vencemos a carne?
São Paulo diz aos Coríntios: "fuja da imoralidade". Então, a carne, você veja que coisa impressionante: Deus manda a gente resistir ao diabo, mas ele manda a gente fugir da carne, porque aquele que se acha muito forte diante da carne vai acabar caindo no pecado, vai acabar dando na lama. Contra a carne só vence os covardes, ou seja, aqueles que se colocam nas mãos de Deus, que buscam oração, que se confessam, que pedem bons conselhos, que não se expõem a perigo, que se guardam, que se protegem etc.
Contra o mundo, São João diz: "não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo, pois tudo que há no mundo é concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e soberba da vida". E São Tiago diz: "aquele que se faz amigo do mundo é feito inimigo de Deus". Então, nós não podemos.
. . nós combatemos o mundo na medida em que nós não amamos, nós não veneramos o mundo, as modas.
É isso. Eu gostava de chamar de "o espírito do tempo". O espírito.
. . Do tempo é esse?
Essa tendência que uma época traz consigo. Por exemplo, no começo do século 20 teve a chamada Belle Époque, que era um período em que todo mundo tinha aquele otimismo besta, bobalhão, pensando nas coisas de forma bem terrena. Bem, e quer falar de luta?
Então, naquele período, ela teve uma atenção especial contra isso. Hoje, nós precisamos lutar contra outros inimigos que são piores do que esses. Por exemplo, hoje mesmo, uma pessoa me falava que, na sua escola, ela é professora e os alunos estão se declarando satanistas, alunos de colégio público, e pessoas enfiando feitiçaria na cabeça dos jovens, jovens entrando no lixo, entrando na idolatria de falsos deuses invocados com entidades.
Então, vocês vejam, nós estamos rodeados por todo um espírito que cada vez mais é explícito na vida paulista. Aconteceu a marcha para Exu, um altar como imagem do demônio é colocado lá, e as pessoas vibrando, né? Então, vocês vejam, as coisas estão mais claras do que nunca: as manifestações de anticristianismo, de ódio, intolerância à religião cristã, de hostilização e de exaltação de religiões.
Eu escrevi, uns dias atrás, um artigo que está aqui no Insta, está no Facebook, chamado "Para a Organização do Cristianismo", onde falo um pouco sobre esses assuntos. Nós estamos assistindo a uma progressiva padronização do cristianismo, e essa padronização trabalha com exaltação dos cultos pagãos, da feitiçaria, etc. Então, nós estamos aí, metidos nesse contexto.
E como é que nós vamos nos comportar como neutros? "Ah, não está acontecendo nada. " Não pode ser!
Só faço uma tenda aqui. Entrou na nossa live o Padre Éder Hoffmann, lá de Vitória, Espírito Santo, que esteve conosco em julho. Você lembra-se dele?
Sacerdote, um abraço para o Padre Éder. A Tatiane está lembrando aqui o Candomblé no Sul, está falando da paganização, né? O culto aos deuses, aos ídolos pagãos, né?
E ela está lembrando que, recentemente, teve acolhida por parte do SUS, né, do governo, às práticas de Candomblé. Só poderia falar um pouquinho mais sobre essa paganização do cristianismo para que a gente esteja atento, né, para não entrar nessa onda, né, nesse perigo? Olha, Ricardo, o que acontece é o seguinte: há muitos, muitos indícios, muitos sinais de que nós vemos uma espécie de adaptação do cristianismo, ou de uma espécie de — eu queria utilizar uma palavra que não está vindo agora à cabeça — customização do cristianismo para a sociedade contemporânea que não quer saber de moral.
Então, o que acontece? As religiões pagãs, elas são exatamente assim, sobretudo as religiões mais antigas, mais primitivas; elas não têm conexão entre fé e moral. Então, os deuses são deuses do bem e do mal ao mesmo tempo.
Precisa matar? Nada. Você precisa prostituir?
Prostitui-se se precisar, roubar o rei do outro, roubar roupa, você precisa fazer, enfim, atrapalhar a vida de alguém. Atrapalha! Outras coisas boas para você.
Enfim, há uma espécie de transposição da ambivalência para o mundo dos deuses. Portanto, a religião não tem nada a ver com moral. A religião é só um momento sacramental, um momento de encontro celebrativo que cada um faz em sua vida o que bem entender, desde que, profeticamente, as mesmas crenças.
Esse tipo de desconexão da fé com a moral, que, por exemplo, caracteriza o esoterismo, porque veja, quando você vai pedir uma consulta astrológica ou quando você vai pedir um feitiço, algo assim, você não precisa ser bom. Ninguém te exige um comportamento moral adequado ali. E você simplesmente vai pagar uma obrigação; é um contrato.
Você paga, você apresenta aquilo, e supostamente a entidade faz aquilo que você está pedindo para ela. É uma estratégia de impacto de acordo com o que você está fazendo ali. Quando acontece a conexão entre religião e moral é justamente no período do monoteísmo.
Então, começa a haver essa conexão entre religião e moral, e, sobretudo, isso no cristianismo se consolida com a síntese fenomenal que houve entre a revelação cristã e a filosofia greco-romana. Porque ali foi como se as duas coisas se juntassem, formassem essa síntese esplendorosa em que a razão consegue decifrar as leis, a lei natural, e mostrar a coerência que existe em determinadas condutas e na natureza humana, e assim por diante. Isso está cada vez mais sendo atacado.
Hoje em dia, apresenta-se uma versão customizada do cristianismo em que literalmente você faz o que quer em nome do amor, em nome da inclusão, da misericórdia. Mas isso não tem nada a ver com cristianismo. O cristianismo quer levar as pessoas à união com Deus, e essa união só pode acontecer através da sujeição das nossas paixões à ordem da razão iluminada pela fé.
Então, sem isso, você não tem cristianismo. E aí, essas versões pós-modernas que estão querendo nos enfiar goela abaixo não são falsificações grosseiras, grotescas e inaceitáveis. É uma espécie de disfarce do maligno.
Assim, dúvida que é, claro que o diabo quer isso. Ninguém vai ter vida espiritual. As pessoas vão se enganar, vão receber sacramentos, vão participar da liturgia, vão achar que está tudo bom, etc.
, e tal, vida, tudo humanismo na horizontalidade, assim, tosca, que no final não vai levar ninguém à união com Deus, à contemplação. Ninguém vai chegar à santidade por esse caminho. O Senhor tem alertado, nas últimas semanas, também o Padre Gabriel Vila Verde e alguns perfis católicos sobre ataques à Santíssima Eucaristia, ao Santíssimo Sacramento.
Teve o caso lá da Bahia, por exemplo, especificamente em Salvador, que aquele homem recebeu a Eucaristia das mãos de um bispo auxiliar. Ele pega a hóstia, levanta, vira-se para a assembleia e diz: "Isso não é corpo de Cristo". Né?
Ontem, hoje tem circulado nas redes sociais um vídeo, me parece que não é aqui no Brasil, mas durante uma missa, uma moça que, supostamente, e tudo indica que seja isso, está possessa pelo demônio. Ela vai atacar o padre, não o padre, mas as espécies eucarísticas bem no momento da consagração, e assim vários outros casos. É o Padre Gabriel, que, ao virar verde, tem chamado a atenção sobre pessoas que têm incitado, pelas redes sociais, a outras pegarem a hóstia.
Você consegue agradar, né, o Santíssimo, levarem para casa para fazer coisas indevidas, né, coisas desordenadas. Enfim, bom, só pelo fato de já levar para casa, que não seja para levar tão doente, já foge da sua finalidade. O senhor diria que esses ataques ao Santíssimo Sacramento são obras, são estratégias do demônio?
Primeiro, há outras formas de ataques ao Santíssimo Sacramento que não tão explícitas como essas que têm acontecido ultimamente. Mas é claro, né, eu vejo quando começam a acontecer atos, por exemplo, esses vandalismos contra a Eucaristia, assim, durante a quaresma. São Miguel, em vários lugares, por pessoas que não têm nada a ver com a outra.
Hoje, me mandaram um vídeo de uma paróquia em que a pessoa tomou, recebeu, como na mão, não comungou, foi para o seu lugar, não quis devolver a comunhão, etc. Essas coisas estão acontecendo; não pode ser coincidência, isso entende? As coisas, elas são coincidência, não pode ser visto humano, mas sobrenaturalmente a gente tem que enxergar um design maligno.
Porque, obviamente, o nosso Senhor Sacramento está mais vulnerável do que qualquer pessoa, né? Ele é o mais vulnerável dos vulneráveis; ele está ali passivo e pode ser maltratado. A própria comunhão sacrílica é um ataque a nosso Senhor na Eucaristia quando alguém ousa como lugar nosso Senhor em pecado, quer dizer mortal.
Quer dizer, né, a pessoa. . .
houve um escritor eclesiástico que comentava que, depois que Judas recebeu a comunhão na Santa Ceia, é que ele ficou possuído. É tão terrível na mão, porque na mão é tão terrível a comunhão sacrílica. Realmente, ela tem algo de uma espécie de glorificação do maligno pela humilhação e pelo desrespeito ao nosso Senhor Jesus.
É um ato de soberba, mas não só um ato de reverência suprema, um ato de inteligência. E é um sacrílego; quer dizer, está se ofendendo a santidade do Santíssimo Sacramento. Um alerta grave: comungar sacrilegamente, falando, é um ato muito grave, né?
Um ato muito gravado. Eu me lembrei de uma outra coisa ligada ao demônio que talvez nos faça voltar um pouquinho ao primeiro ponto. Vamos ver que é o seguinte: o Papa Francisco tem falado várias vezes sobre o demônio.
O diabo existe! Por que eu estou lembrando essa fala do Papa Francisco? Porque houve, ou ainda há, na Igreja, por parte de teólogos, professores de teologia, de padres, né, colegas padres, que dizem que o demônio não existe, que o demônio é uma figura de linguagem na Bíblia; que o demônio, na verdade, assim como vão falar do inferno também, mas não vai entrar na festa, fica muito diluída, né, muito intensa.
Enfim, que o demônio é uma figura de linguagem. Isso é uma estratégia do demônio para que esses padres se baseiem, é como o catecismo nos ensina: o demônio é alguém, né, é uma pessoa. Olha, é dogma da Igreja Católica que Deus criou os anjos bons por sua natureza, mas que alguns deles se rebelaram contra Deus.
Isso é doutrina das Sagradas Escrituras e é doutrina comum da Igreja; quem nega isso é herege. Eu quis dizer que isso é uma doutrina da Igreja, minoritária ao longo de todos os tempos. Agora, como é que as pessoas chegaram a esse tipo de conclusão errônea?
Muitos até teóricos. Isso tudo começou com a crítica bíblica. O que aconteceu quando os racionalistas se apoderaram da leitura científica da Bíblia?
E passaram a ler a Sagrada Escritura apenas como um texto humano, um texto histórico, datado no passado, a encarar o texto bíblico apenas como referente aos conflitos sociais existentes naquele período em que o texto foi escrito. Então, obviamente, eles acabaram tirando o caráter fundamentado. Aqueles textos não foram escritos, digamos assim, sem fé.
Eles foram escritos não apenas com fé, mas a Igreja diz sobre a inspiração do Espírito Santo. Inclusive a Constituição do Conselho Vaticano II. Não é tão somente uma inspiração; é algo até mais forte do que isso.
É claro: quando você pega a história dos textos, você vai ver o texto como um texto humano. A revelação aconteceu por um caminho extremamente acidentado, cultural. Uma loucura de gente que não sabia dizer o que estava dizendo.
É verdade, mas eu preciso ler as Escrituras a partir da perspectiva da fé e enxergar, por assim dizer, algo a mais, ou seja, aquele elemento que ajude. Ou seja, nós lemos as Escrituras a partir da nossa fé em Jesus Cristo. Ele é a chave de leitura das Sagradas Escrituras, e ali, nós temos, a partir dessa nossa fé em Jesus Cristo, a compreensão de tudo aquilo que a Bíblia diz.
Por que eu estou falando tudo isso? Porque veja, essa foi uma das armadilhas escriturais de Lutero. Porque Lutero diz que a fé da Igreja está baseada só nas Escrituras, chega a turma da crítica histórica.
E essa mesma turma desmonta a Bíblia toda, letra por letra. Então, você fica com a impressão de que tudo é um mito, né? Todo mundo que afirma que o diabo é uma figura de linguagem, que o diabo, tá baseado nisso aqui.
Tá baseado na leitura crítica dessa Sagrada Escritura, e a leitura crítica dessa Escritura já parte da ideia de que a inspiração não se deu e que aquilo é um texto humano, um texto até político. Ora, a nossa fé é na divina revelação e, portanto, na existência do demônio, ela não está baseada só na revelação, é na observação real. A gente percebe que o mal é coerente.
A uma coerência no mal: o mal tem uma estrutura de ação, não age desarticuladamente. Porque, vejam, se o mal agisse articuladamente, Jesus mesmo disse que até Satanás expulsasse seu reino, não ficaria de pé. Então, é uma coerência.
Sendo mal, de onde vem essa coerência? Então, observando a realidade, a gente percebe que há um ser inteligente maligno que atua para boicotar os planos. A vida está subordinada a Deus, pois, por fim, como o mal só se conhece à luz do bem, o bem tem prevalência sobre o mal — prevalência lógica, mas que é uma prevalência metafísica também.
Então, essas coisas nós conseguimos perceber pela razão, pela fé. Uma pessoa que diz que o diabo não existe, por exemplo, está precisando passar um tempo ali com algum exercício, conviver com pessoas reais, escrever coisas que aconteceram. Ele vai perceber que está enganado.
Achamos a terceira e penúltima parte da nossa live. O senhor já tinha adiantado um pouquinho sobre oração e sacramentos, mas vamos retomar. Bom, já que estamos numa batalha — essa batalha não é só da Igreja como algo que não me pertence, não me pertence — nós estamos nessa batalha espiritual como batizados.
Quais são as armas, as estratégias e as trincheiras para a nossa luta? As nossas armas estão bem descritas no capítulo 6, né? Primeiro, o cinturão da verdade.
O cinturão, na verdade, é uma espécie de tanga, né, que cobre as vergonhas. É um jeito paradoxal que Santo Paulo utiliza para falar de que nós protegemos as nossas vergonhas; estamos pela verdade, pela sinceridade. Eu não posso ser fingindo, hipócrita.
Eu tenho que ser quem sou; tem que ter transparência em relação aos meus defeitos. Em segundo lugar, o capacete da salvação. Os meus pensamentos, na verdade, São Paulo fala em primeiro lugar sobre o cinturão da verdade, a couraça da justiça que vem sobre o peito de um lutador.
É a couraça. Ele diz que a couraça da justiça é a justiça de Cristo. Ou seja, como é que a justiça de Cristo chega até mim?
Chega até mim pelos sacramentos, é pelo que eu me ajusto a Cristo. É quando eu me confesso, que quando participo da Santa Missa, que eu me ajusto à justiça de Cristo. Essa couraça da justiça tem que estar revestida no coração da justiça.
Eu tenho que estar revestido com o capacete da salvação, que significa que as minhas ideias têm que estar impregnadas, elas têm que ser salvas; elas têm que estar pela verdade da fé. O meu modo de pensar reproduz, espelha os valores de Deus, do Reino de Deus, aquilo que aprendemos de Cristo, dos apóstolos, dos santos padres de todos os tempos. Ou espelha, por exemplo, o que dizem esses artistas depravados.
O que isso, minha mente, espelha? O capacete da salvação é essa proteção do nosso pensamento pela fé. A sandália da Santa, calçados com a prontidão do evangelho da paz.
A gente tem que estar, como diz em Salmos, "a tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho". Ou seja, nós temos que meditar o evangelho de tal modo que ele se incorpore à nossa vida. A meditação das Sagradas Escrituras precisa estar sobre o nosso modo de andar.
Cristo não pode ser para nós só estrada; ele tem que ser o caminho também. A estrada é, mas o caminho se faz caminhando. Como é que eu caminho por Cristo?
Meditando, meditando o Novo Testamento, absorvendo a vida de Jesus, absorvendo o evangelho até que ele se converta na minha forma de andar. A espada da verdade, a espada do Espírito, ele diz que a palavra de Deus, a espada do Espírito, é a arma combativa que nós temos, é a arma agressiva. Ou seja, tem que estar de tal modo blindado com a palavra de Deus que eu possa reagir às tentações do demônio, como Jesus reagiu: "Está escrito, não só de pão viverá o homem; está escrito, não adorarás, adorar somente ao Senhor teu Deus, só a Ele servirás; está escrito, não tentarás o Senhor teu Deus.
" Ou seja, a palavra de Deus tem que ser uma espada afiada. A carta aos hebreus diz que a palavra de Deus é viva, com uma espada que penetra, que divide. Isso, para nós, significa sermos vivos com a palavra.
Veja, as pessoas têm conhecimento nas Sagradas Escrituras, mas o que acontece? Elas não entendem as artimanhas do diabo. Então, por exemplo, chega uma pessoa e me revela: "Você tem que largar seu noivo porque Deus tem coisa melhor para você.
" Peraí! Os caminhos do Senhor são retos. Deus não fica com esse negócio de ficar mudando, de ficar brincando com a tua existência.
Com isso, a palavra de Deus virou uma espada para você; você está realmente agredindo os ataques do inferno com a palavra. E o escudo da fé. O escudo da fé é a nossa arma, digamos, defensiva.
Ele está apenas no nosso pensamento, mas está no nosso braço; nós nos escondemos por trás da fé. Ele diz assim: "Com qual apagar os dados inflamados do maligno. " Falados?
É porque, antigamente, não existia revólver, eles atiravam flechas com fogo para botar fogo nos lugares. Como é que você apagava o fogo? O escudo!
Então ele está dizendo, pegue a fé e, com a fé, você apaga os dados do diabo. Quando você sentir aquela vontade repentina de pecar, você diz: "Eu não vou fazer isso porque eu creio na palavra de Deus que me disse que está errado, e eu me alinho com Deus e rejeito essa tentação porque eu quero ser fiel ao Senhor. " Isso é o escudo da fé.
Fé chega um pensamento de desânimo. Ah, você tá derrotado, você tá destruído? Fizeram uma coisa contra você?
Então você pega o escudo da Fé: arma nenhuma prevalecerá, nenhuma língua que se levanta em juízo contra mim resistirá. Você pega a espada da Fé, você se defende. É com isso que você vence essa depressão, esse desânimo, os estados de espírito ruins e assim por diante.
Então, essas armas espirituais, que no fundo, no fundo, acabam na oração e nos sacramentos, junto com a Penitência, com jejum, etc. , são imprescindíveis para nós, caso não queiramos cair, lá embaixo, nos ataques do diabo. O diabo pode suscitar ânimos que atrapalham a nossa vida.
Por exemplo, tristeza. Pode, mas ele faz isso de uma maneira indireta, a não ser que a pessoa esteja possessa. Então, por exemplo, induzindo uma coisa, usando uma pessoa para um dia muito bom.
Aí chega uma pessoa e te derruba. Aí você fica pensando que é a pessoa, fica com raiva da pessoa. Não é a pessoa, é quem está por trás dela.
Então, instrumento de feridas. Quando Deus amado, só você pensa o seguinte: a sua semente e a dela, ela na cabeça e tudo, no calcanhar. Qual é a missão de Satanás e como é que ele nos fere?
Ele nos fere usando instrumentos. Por que o demônio, que estava possuindo o Gadareno, a legião de demônios, pediu a Jesus que os mandasse para os porcos? Porque se ele não tiver uma antena humana, se ele não tiver um instrumento humano, ele não pode agir.
Ele só age com a cooperação de seres humanos ou através de instrumentos da natureza, sob a permissão de Deus. Então, tem jeito. Nós temos que tirar os olhos dos homens e entender que há uma guerra espiritual acontecendo e nós fazemos parte dessa guerra espiritual.
Então, entramos aqui no quarto ponto da Live: quando termina essa batalha? Na morte, né? Para nós, quando a gente morrer e for para o céu, o mundo acabará.
No chamado, naquilo que a Bíblia chama de o dia do Senhor, que é quando Deus vai bater na mesa e vai dar o seu basta! Acabou, tá aí! Esse dia acaba a guerra.
Aí, ele vai vir, ele vai fazer o que tem que ser feito. E hoje, a primeira leitura falava disso. Nós temos que.
. . O dia do Senhor virá como um ladrão à noite, quando os homens disserem: “Em paz e segurança”, repentinamente sobreviverá a destruição como as dores à mulher grávida.
Pois o dia do Senhor vai chegar para nós que cremos. Essa é a nossa esperança: que venha, né? A igreja tá com o Espírito Santo.
"Vem, Senhor Jesus! " Porque só Jesus para dar jeito nessa roça. Humanamente, essa batalha pode terminar empatada, ou sempre vai ter um Vencedor, não?
Não. A Vitória já tá declarada, nosso Senhor Jesus, mas tem de bom ânimo: Eu venci o mundo! Então, a vitória já está dada.
Cristo já venceu. Aliás, na carta aos Colossenses, Paulo diz que Ele rasgou o reescrito de dívida que havia contra nós, pregando na cruz e assim expôs os principais, as potestades ao ridículo, fazendo com eles uma espécie de marcha triunfal para fazê-los serem expostos à vergonha. É isso que está escrito ali.
Então, a vitória já tá dada. O diabo sabe que ele perdeu, ele sabe que ele não vai ganhar. Por que ele continua?
Porque ele pode te ganhar. E se ele me ganhar, se ele ganhar qualquer um de nós que está participando dessa Live, o que pode acontecer com a gente? Pode ser condenado, que é a pior desgraça que pode acontecer: ir para o inferno.
Agora, tem uma coisa, um dado muito interessante, que é o seguinte: do ponto de vista individual, o diabo pode te derrubar, ele pode te condenar. Quanto mais e quanto maior for o número dos condenados, é o que ele deseja. Agora, não só isso, do ponto de vista, digamos assim, cósmico, o que o diabo quer?
Veja, ele sabe que ele não pode derrubar o Cristo da Cruz, o Cristo do Trono. Ele sabe que Cristo já tá glorificado à direita de Deus Pai, que a vitória é d'Ele e que o tempo dele é limitado. Mas o que ele pode fazer?
Ele pode destruir o ser humano. Então, qual é o mundo ideal para o demônio? O que o diabo quer?
Ele quer. . .
Esses dias, um teólogo da libertação dizendo que o ser humano é um vírus que está causando mal na natureza e que esse vírus chamado ser humano tem que ser eliminado para que a terra volte a respirar tranquila. Eu não sei se ele falou pela boca do diabo ou se o diabo falou pela boca dele, se é a própria vontade do demônio, porque ele sabe que não pode derrubar Cristo na Cruz, mas ele pode diminuir o número dos eleitos. Ele pode impedir que o ser humano nasça, ele pode destruir o ser humano.
E se ele destrói o ser humano, será o modo de tentar frustrar os planos de Deus. Nós sabemos que ele não vai conseguir isso, mas o máximo que ele conseguir dentro dos seus planos de destruição e de morte, ele vai tentar conseguir. Portanto, tudo isso é parte da cultura da morte, da destruição das pessoas, de matar pessoas no ventre, de matar quando tão velhinhas.
Isso tudo é exatamente parte mesmo da destruição de morte, como diz Jesus: "O ladrão só vem para roubar, matar e destruir. " Então, nós estamos vendo que essa batalha é séria. Nós não estamos aqui para passar férias, nós estamos aqui para lutar e ganharmos esta vitória que Cristo já nos garantiu, já nos deu a vitória contra o demônio.
Caso contrário, o demônio irá nos derrotar e nos tirar da salvação. Eu penso que Padre José Eduardo, nesse caminho que a gente. .
. Está tomando a luz dessa reflexão excelente que o Senhor faz, né? E não poderia ser diferente, já esperava por isso, né?
Poderíamos já entrar no bônus que prometi para o pessoal, que é sobre essa reportagem da revista Veja sobre as famílias católicas numerosas. A reflexão fez uma live, não sei se foi ontem ou no domingo mesmo; só poderia praticar conosco. O Senhor falou: "Sim, fiz uma live ontem em que eu li o artigo linha por linha.
Aquilo tudo é um absurdo! Quer dizer, a pessoa ali está agindo com toda má-fé para querer apresentar as famílias católicas numerosas como famílias exóticas, como famílias conservadoras do ponto de vista de serem todas parte de um movimento político articulado, ao mesmo tempo querendo meio que reduzir a Igreja. Então, aqui já dividindo a Igreja, é tudo uma grande bobagem escrita justamente para desmotivar as pessoas e, sobretudo, para fazer coro a um bullying que as famílias sofrem, que os casais que fazem as coisas de ter muitos filhos, porque podem, em primeiro lugar, sofrem com bullying da sua própria família, às vezes, dos próprios pais, às vezes, dos amigos, porque dizem: 'Nossa, quanta criança!
Quanti filho! Sempre chega tanta gente, todo mundo junto e tudo mais'. Então, a reportagem se presta a ser um artigo de extrema intolerância.
Primeiro, de falsificação. É um parágrafo lá que ela tem coragem de dizer que os grupos pró-vida divulgam notícias não verdadeiras, mas notícia mais não verdadeira que aquele artigo em si. Aquilo ali é uma aberração do ponto de vista da veracidade.
Mas, além de ser um monumento de falsificação, o artigo também é uma demonstração de intolerância religiosa, porque ridiculariza a fé católica e a moral católica como se fossem negócios científicos, e não são. E, por conseguinte, o fim disso é assim por diante. E, uma vez que hostiliza as famílias numerosas, é também um ataque de ódio.
Isso aqui é discurso de ódio! Você está promovendo uma espécie de hostilização pública de uma parcela da sociedade. Quer dizer, a pessoa só por ter uma família numerosa ela tem que ser vista por confiança, ela tem que ser vista como preconceito e assim por diante, como aquele artigo tentava promover.
Muito bem, padre José Eduardo, o Senhor tem agora a palavra, assim, livre, quer dizer, sem uma pergunta minha, para colocar o que eu gostaria de colocar, alguma coisa que eu não perguntei, enfim, fazer uma conclusão da sua reflexão a respeito da batalha espiritual. Olha, nada mais a acrescentar, queria apenas te agradecer pelo convite. Somos amigos já há tantos anos, né?
Desde muito tempo atrás que eu não fui pregar um retiro lá para os seminaristas de Santos, muitos ordenaram, etc. Então, eu quero te agradecer muito pelo convite, pela atenção, pela amizade, pela possibilidade de conversar com as pessoas juntamente com você. Eu acho que uma das coisas mais interessantes que existem são dois padres conversando, porque é um bate-bola que nem sempre os leigos têm oportunidade de poder escutar, de poder ver.
Então, acho bacana e a oportunidade de conversar com você foi muito gratificante para mim. Você tem algum curso que esteja aberto ou em vista de ser aberto, sempre as pessoas que tiverem interessadas em participar? Eu tenho um curso sobre batalha espiritual, foi o último que eu lancei; e tem outros cursos.
Tem um curso sobre leitura bíblica, tem um curso sobre casamento, sobre esse código do matrimônio, tem uma série de conferências que eu dei sobre aliança, Aliança de Sangue também está lá. E tem um curso imenso, muito especializado sobre Teologia Moral no Novo Testamento; são quase 70 aulas de alta teologia bíblica sobre a Teologia Moral. Então, quem quiser pode adquirir, mas, sobretudo, olha, me sigam aí no Instagram, me sigam também, assinem o meu canal do YouTube que assim vocês ajudam a postura a crescer.
José Eduardo, tudo junto, né? Pe de Padre, Pe José Eduardo; aí você vai ter acesso ao perfil do padre José Eduardo, postagens, lives, enfim, propagandas, discursos dele. Padre José Eduardo, muitíssimo obrigado!
Você é um padre, graças a Deus, bem envolvido no apostolado, é paroquial, intelectual, enfim, também de retiros. Então, esse tempo aí de uma hora foi um tempo precioso que você nos dedicou para nos ajudar a entender a batalha espiritual, e eu espero que todas aquelas pessoas que nos assistiram entrem para saber dessa batalha espiritual e tomem consciência disso. O padre José Eduardo nos disse quais são as artimanhas do inimigo e quais são as armas com as quais nós devemos lutar.
Muito obrigado, Sônia, galera, o Nicolas, o Rodrigo, todos os paroquianos aqui, amigos, os amigos e paroquianos do padre José Eduardo, muito obrigado mesmo, gente! Jorge, aqui também da paróquia, a live vai ficar salva. Padre José Eduardo, espero que nos encontremos em breve, quem sabe no retiro em outubro ou outra oportunidade.
Um abração, Deus abençoe! Você poderia nos dar uma benção? Claro, claro!
Pela intercessão da bem-aventurada sempre Virgem Maria, de São José, seu casto esposo, de São Miguel, São Gabriel e São arcanjos, a benção de Deus Todo-Poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo desça sobre vós e permaneça para sempre. Amém.