Olá tudo bem eu sou o professor Otávio plaz e este é o a videoaula de tecido ósseo que teve como referência o livro istologia básica de Junqueira e Carneiro em seu Capítulo de número oito bom quando a gente fala em tecido ósseo né Eu estou me referindo ao principal constituinte do sistema esquelético o principal constituinte do esqueleto porém é importante que a gente tenha a seguinte noção quando eu me refiro ao principal constituinte eu não estou referindo que é o único constituinte do sistema esquelético ou do Esqueleto e sim o principal porque nós sabemos que
o sistema esquelético ele tem outros tipos de tecido que não tecido ósseo mas não resta dúvidas que o tecido ósseo é o principal constituinte do esqueleto né ele serve de suporte para os tecidos moles uma vez que serve de inserção eh e de origem para músculos por exemplo em especial os músculos estriados esqueléticos que recebem esse nome justamente por estarem aderidos ao aos ossos né ah Além disso protege de órgãos vitais né e aqui a gente tem principalmente a relação de proteção com o encéfalo né que tá dentro de uma caixa craniana né Eh nós
temos a condição de de proteção do coração e dos pulmões eh e aí nós estamos nos referindo à caixa torácica não é isso então Eh além disso a medula óssea eh também eh está tá no interior de um osso né e a gente sabe da importância Vital dessa medula óssea principalmente no aspecto de produção de células de precursores de célula sanguínea e também de células de defesa né então aí eu citei três exemplos de órgãos que são eh protegidos né que são envolvidos e assim protegidos pelo tecido ósseo né proporciona apoio aos músculos esqueléticos como
eu já acabei de afirmar para vocês constitui um sistema de alavanca E aí mais uma vez nós vamos citar o músculo eh esquelético né a junção de dois ou mais ossos formam uma articulação e essa articulação se movimenta e tem o seu movimento potencializado pelas alavancas né e a física divide essa alavanca em classes não não cabe aqui essa discussão e nesse exato momento mas é importante que a gente entenda que a disposição desses ossos muitas vezes potencializa a força de contração né e uma outra importante função e algumas vezes até esquecida negligenciada né é
o que se refere ao depósito de cálcio fosfato e outros íons E aí vai aqui uma uma um comentário bastante importante de que o tecido ósseo ele contribui para o estado de equilíbrio do nosso corpo que biologicamente a gente denomina esse estado de Equilíbrio como um estado de homeostase Ok então na ausência necessidade de uma maior quantidade de cálcio no sangue esse cálcio ele vai ser retirado vai ser buscado numa fonte de reserva no caso e o tecido ósseo tá assim como o fosfato e outros importantes íons aí Ah também auxiliam na absorção de algumas
toxinas e metais pesados que tem eh outra importante relação com a questão da homeostase né do equilíbrio do funcionamento dos nossos do nosso organismo tá então junto com outros sistemas né Como por exemplo o sistema hepático o tecido ósseo ele vai contribuir na absorção de alguns tipos eh de metais pesados eh eh que vai como eu já disse auxiliar aí eh na na na minimização na diminuição dos efeitos adversos desses metais pesados eh em outros tecidos orgânicos É um tipo especializado de tecido conjuntivo E aí eh dentro do grupo do tecido conjuntivo o tecido ósseo
tá no tecido conjuntivo de suporte ou sustentação junto com o tecido cartilaginoso né então é um tecido especializado um tecido contivo especializado que é formado por células e material extracelular calcificado chamado de matriz óssea né Por se tratar por ser o tecido ósseo um tecido conjuntivo ele também é composto de células de células mais matriz óssea né porém há uma diferenciação dessa matriz óssea se comparadas com as matrizes óseas dos demais tecidos conjuntivos que a gente já estudou né Eh A diferença é que essa matriz óssea essa Matriz extracelular é uma matriz ósea é uma
matriz mineralizada já já a gente vai falar a respeito da Constituição dessa Matriz mas justamente por ter matriz e células o tecido ósseo é é é considerado um tipo de tecido conjuntivo tá as células do tecido ósseo são os osteócitos né Eh como o próprio nome já diz ósteo relativo a osso cito célula são as células eh que estão maduras nas suas funções Como por exemplo o armazenamento de cálcio entre outras né e elas estão eh envoltas pela matriz e depositadas no interior de cavidades E essas cavidades a gente chama de lacunas Ok os osteoblastos
que são as células eh jovens né recém-formadas E essas esses osteoblastos eles normalmente se localizam na periferia do tecido ósseo eh e tem como função bastante importante sintetizar a parte orgânica da Matriz então diferenciar aquela Matriz em uma matriz óssea específica nós vamos nos aprofundar nessas células logo adiante tá isso aqui é só uma pequena introdução ao tecido Tá além dos osteoblastos Nós temos os osteo clastos osteoclastos são células bastante eh eh úteis funcionalmente falando Ah na medida em que eles são responsáveis os osteoclastos na reabsorção desse tecido E aí se a gente for parar
para pensar a reabsorção desse tecido é muito importante que a gente entenda que essa reabsorção ela vai ser constante constantemente dioturnamente a nossa vida inteira obviamente em velocidades diferentes mais jovens Essa remodelação é mais ativa enquanto indivíduos de mais idade Essa remodelação ela já é menos eh ativa né mas eh os osteoclastos eles são responsáveis na renovação na remodelação na Regeneração desse osso porque eles vão reabsorver eles vão retirar aquela Matriz danificada para que os osteoblastos possam sintetizar uma nova Matriz tá eh estruturalmente falando né são células gigantes são são células bastante grandes móveis e
multinucleadas mais um pouquinho adiante a gente vai se aprofundar nisso aí o tecido ósseo ele tem um alguns mecanismos de nutrição muito particulares tá muito típicos dele como não existe difusão de substâncias através da Matriz calcificada do osso não há como haver essa essa difusão através da Matriz né a nutrição dos osteócitos que são as células que estão na região mais central envoltas por essa Matriz depende exatamente de alguns canais que atravessam essa Matriz Então como esses nutrientes eles não difundem pela Matriz eles precisam ser conduzidos por canais e esses canais Eles são muito finos
daí o nome canalículos esses canalículos ligam desde a periferia do osso até os osteoblastos centrais mas ligam também eh entre a a fazem ligações entre osteoblastos Ok então esses canalículos eles vão fazer o papel eh de difundir esses nutrientes uma vez que esses nutrientes eles não podem ser difundidos através da membrana eh através da matriz óssea Ok esses canalículos como eu já disse possibilitam as trocas de moléculas e íons entre os capilares sanguíneos e os osteócitos a já V que eles vão fazer essa conexão do sistema vascular com os osteócitos que estão localizados centralmente nessa
nessa matriz óssea Ok todos os ossos eles são revestidos tanto externa quanto internamente eh por um tecido por uma membrana conjuntiva que possui um grupo de células muito específicas denominadas células osteogênicas né então é essa membrana de tecido conjuntivo tanto a membrana externa quanto a membrana interna possuem as células osteogênicas ósteo é prefixo de osso Gênese vem de origem né células osteogênicas são as células que vão dar origem aos osteoblastos que por sua vez eh originarão também as células eh a a matriz óssea recém calcificada Ok essa esses tecidos de cobrimento tanto externo quanto interno
recebem o nome o externo de perió per de Periferia ou seja fora do centro então o perió é o tecido de recobrimento externo dos Ossos enquanto nós temos o endósteo o endósteo é o tecido de recobrimento interno desses ossos da cavidade desses ossos das trabéculas do osso esponjoso né E aí daí o nome endósteo Endo é dentro ósteo relativo a osso então nós estamos nos referindo a uma membrana de tecido conjuntivo que possui células osteogênicas que revestem o osso externamente denominado periósteo e internamente denominado endósteo endósteo muito bem feito então e feita Então essa introdução
ao tecido ós vamos aprofundar a partir de agora em um dos seus componentes eu disse para vocês agora a pouco que o tecido ósseo ele tem basicamente dois componentes né o primeiro componente que eu disse para vocês são as células do tecido ósseo E aí eu já citei os osteócitos os osteoblastos e os osteoclastos e disse que o tecido óseo também possui a matriz óssea né eu vou começar a falar então a partir de agora mais profundamente a respeito da primeira parte de grupos das células do tecido ósseo né Eh e a primeira célula que
nós vamos falar é a célula madura né denominada osteócito osteócito né ósteo relativo a osso cito célula então osteócito é necessariamente a célula do osso Quando eu digo célula do osso eu estou me referindo à célula madura do tecido ósseo E aí meus caros quando a gente diz célula madura eu estou me referindo a célula que é capaz de executar as funções características do tecido óo em especial aquelas funções em que eu citei agora a pouco de armazenamento de íons essas células elas são ativas nesse processo Então vamos falar um pouquinho a respeito dos osteócitos
né são as células encontradas no interior da Matriz diferente dos osteoblastos que eu já disse vou repetir daqui a pouquinho que se localizam na periferia da Matriz os osteócitos são células que são conduzidas até o centro dessa Matriz durante o processo de ossificação nós vamos ver um pouquinho mais adiante que os osteoblastos enquanto sintetizam a matriz eles são direcionados da Periferia pro centro do osso e dessa forma eles se transformam se diferenciam em osteócitos Então são são células que estão localizadas na região central na região central da Matriz ósea Ok ocupam as lacunas E aí
nós já vimos inclusive que destas lacunas partem os canalículos e esses canalículos Eles serão responsáveis eles são responsáveis por permitir a comunicação dos nutrientes do sistema vascular né do sistema vascular sanguíneo para a matriz e óssea com por consequência por consequência para os osteócitos né esses canalículos Eles ligam e lacunas vizinhas ou seja ligam osteos vizinhos e trazem também da Periferia do osso através do periósteo essa esses nutrientes advindos dos vasos dessa membrana conjuntiva que eu citei cada lacuna contém apenas um osteócito Isso é regra né dentro dos canalículos os prolongamentos dos osteócitos que são
células bastante prolongadas eh cheias de prolongamentos estabelecem contatos através de junções comunicantes por onde podem passar pequenas moléculas e íos de um osteócito para outro conforme Eu já havia adiantado para vocês ainda continuando a falar dos osteos eles são células né achatadas tem um formato achatado com pequena quantidade de retículo endoplasmático rugoso aparelho de goj pouco desenvolvido e núcleo com cromatina condensada essa estrutura característica dessa célula mostra pra gente que ela apresenta pouca capacidade ou pouca atividade sintética em especial de síntese proteica né porém embora essas características ultraestruturais indiquem essa pequena atividade sintética os osteócitos
são essenciais para a manutenção da matriz óssea é através da presença desse Oste desses osteócitos dos seus canalículos intercomunicante eh que esse que essa matriz óssea vai ser nutrida vai ser mantida na sua estrutura como ela realmente é e a morte destes osteos ela é sempre seguida por reabsorção da matriz e essa reabsorção da Matriz ela é característica ou ela é desempenhada por uma célula bastante importante do sistema denominada osteoclasto que nós estudaremos um pouco mais adiante aqui olha nós podemos observar eh um osteoblasto perdão um um osteócito né dentro de sua lacuna ah mostrando
aqui os canalículos de onde eh partem os prolongamentos desse osteócito né Eh a célula né estruturalmente Falando pouquíssima quantidade de retículo endoplasmático rugoso pouco aparelho de Gold conforme nós já vimos anteriormente né É É uma estrutura típica dessa dessa dessa célula né Não só essa imagem como todas as imagens utilizadas nessa aula foram retiradas do livro Junqueiro e Carneiro do livro Junqueiro e Carneiro histologia básica de Junqueiro e carneiro e no seu capítulo número 8 na 11ª edição aqui nós estamos vendo olha e exatamente aquela aquelas projeções aqueles canalículos partindo de cada um e dos
osteócitos né e esse é um um um tipo de corante especial foi já feito esse corante esse tipo de coloração dessa lâmina justamente para conseguir mostrar esses canalículos né então é uma foto eh de um microscópio né de fatia de tecido ósseo seco e desgastado até se tornar muito fina as lacunas e os canalículos cheios de ar desviam as luzes desviam a luz e aparecem escuros né então esses são as os canalículos que a gente tá vendo aqui e as lacunas bem escuras aqui no centro ok uma coisa que a gente pode perceber aqui é
a intercomunicação entre os canalículos né os canalículos que partem dessa lacuna se comunicam com essa que se comunica com essa que se comunica com essa então é aquilo que a gente já falou aquilo que eu já falei para vocês a respeito da comunicação desses canalículos aqui nós também podemos observar eh como eu disse que os osteócitos eles se posicionam na região central envoltos pela matriz e aqui dentro de uma lacuna dentro de cada uma das lacunas com apenas um osteócito Então esse aqui é um esquema que eu particularmente gosto muito e que a gente consegue
observar os três tipos de célula do tecido ósseo como nós estamos aqui estudando inicialmente os osteócitos é o que a gente vai focar nesse momento são essas células que estão dentro dessas lacunas no centro da Matriz ó falamos dos dos osteócitos vamos falar então a respeito de um grupo de células de um células que se localizam na periferia do tecido ósseo e que tem como característica básica como função primordial a formação eh da matriz óssea jovem da matriz óssea ainda é imatura nós vamos ver isso com mais detalhes mais adiante né são as células que
sintetizam a parte orgânica que é o colágeno tipo um e os proteoglicanos né as glicoproteínas da matriz óssea concentram fosfato de cálcio que tem a ver com a parte inorgânica da Matriz né que são os osteoblastos também eles fazem essa concentração desse fosfato de cálcio mas veja bem o cálcio não é produzido pelo osteoblasto Mas como ele concentra os osteoblastos eles têm tanto uma função importante na porção eh orgânica quanto na formação da Porção inorgânica que tem relação com a mineralização da Matriz né dispõe-se como eu já disse sempre n superfícies ósseas Ou seja perifericamente
a essa Matriz lado a lado no arranjo que lembra um epitélio Simples então a gente tá vendo exatamenteo aqui olha então aqui a gente tá vendo os osteoblastos localizados na periferia como se fosse realmente um epitélio simples porque as células estão alinhadas e justapostas né Unidas umas às outras e aqui a gente tá vendo a matriz óssea recém formada denominada osteoide que é a matriz produzida por este osteoblasto Ok na outra Periferia na outra extremidade do osso a gente também observa a mesma situação essa célula grande não é um osteoblasto é um osso osteoclasto que
é a nossa próxima célula de estup quando intensa atividade sintética né quando eles estão produzindo ativamente a osteoide a matriz imatura são cuboides adquirem essa forma cuboide com o citoplasma extremamente basófilo né em estado pouco ativo ou seja Quando menos quando produzem menos eh Matriz osteoide menos Matriz imatura tornam se achatados e a basofilia o corante básico diminui Então essa célula vai ficar menos visível com esse tipo de corante uma vez aprisionado pela Matriz recém sintetizada conforme eu já disse para vocês o osteoblasto passa por um processo de diferenciação celular e passa a ser chamado
a partir de então de osteócito uma célula que a gente já estudou com a devida profundidade alguns slides anteriormente aqui ah a matriz ela vai se depositar ao redor do corpo da célula né ao redor do corpo dos osteoblastos e eh de seus prolongamentos formando assim as lacunas e os canalículos né ao redor do corpo da célula quando a matriz se depositar desta forma vai formar as lacunas e na medida em que essa Matriz foi envolvendo os prolongamentos elas vão se tornando ou ela vai deixando formando esses canais esses canalículos que são característicos conforme nós
vimos alguns slides anteriores eu vou voltar aqui pra gente poder entender isso né aqui então a gente tá vendo as lacunas e aqui os canalículos conforme nós já havíamos falado os osteoblastos em fase de síntese mostram características ult estruturais de células produtoras de proteínas quais são essas características ultraestruturais desse tipo de células das células que produzem proteína retículo endoplasmático rugoso bastante desenvolvido né retículo endoplasmático rugoso bastante desenvolvido se o retículo endoplasmático rugoso é bastante desenvolvido eu vou precisar do aparelho de golge que vai eh condensar essa proteína formada envelopar e endere né então se eu
tenho um retículo endoplasmático rugoso bastante desenvolvido consequentemente eu tenho que ter um aparelho de GO da mesma forma bastante desenvolvida então a diferente dos osteócitos que nós já Vimos que tem essas organelas em menor quantidade os osteoblastos por serem células extremamente ativas na no sentido de produção de secreção de proteínas elas são células e que vão e produzir ativamente essa essas proteínas que vão fazer parte proteína não sintetizar a matriz melhor dizendo né como elas vão ser ativas elas vão ter eh essas características que eu acabei de explicar para vocês né a matriz óssea conforme
Eu também já disse recém formada eh que está próximo entorno dos osteoblastos ativos e que ainda não foi calcificada veja bem ainda não foi calcificada obviamente ela vai receber os depósitos eh da parte inorgânica dos minerais inorgânicos e vai se calcificar se tornando ou se transformando em matriz óssea Mas até que ela recebe esses minerais e até que ela se transforme em matriz óssea é o que a gente chama de osteoide né E nós vimos na imagem anterior que ela também é uma pode ser chamada de Matriz neoformada ou recém formada tá só fazendo um
parêntese algo que a gente já disse para que você não esqueça de fazer essa conexão a medida em que os os osteócitos forem sendo envoltos forem sendo envolvidos por essa Matriz a matriz vai recebendo depósitos de cálcio vai se formando as lacunas e essa célula sofre um processo de diferenciação deixando de ser osteoblastos transformando-se então em osteos que são as células ósseas realmente ativas né bom perdão falaremos a partir de agora dos osteoclastos tá Então olha só osteócitos as primeiras células que nós estudamos osteoblastos acabamos de estudar e a partir de agora vamos estudar os
osteoclastos osteoclastos que são células grande grandes extremamente móveis multinucleadas muito ramificadas que como nós já vimos anteriormente tem a idade básica de reabsorver essa matriz e essa reabsorção da Matriz Ela tanto tem relação com a com as questões e de de remodelação quanto de crescimento de reabsorção do tecido ósseo bom então vamos lá são móveis gigantes multinucleadas e bastante ramificadas conforme eu acabei de dizer pra gente né Essas ramificações elas não são ramificações regulares então elas são muitíssimo irregulares e quando a gente fala de ramificações irregulares eu estou me referindo a irregularidade tanto na forma
quanto na espessura então tanto a forma quanto a espessura dessas ramificações vai variar de acordo com o tipo de célula de acordo com a atividade sintética ou não eh dessas células tá Ah frequentemente na nas áreas de reabsorção do tecido ósseo ou seja em áreas em que os osteoclastos estejam atuando ativamente né nas áreas eh de reabsorção do tecido ósseo encontram-se porções dilatadas dos osteoclastos colocadas em depressões da Matriz escavada pela atividade dos osteoclastos conhecidas como lacunas de rsip tá eh então a gente pode observar isso aqui olha aqui nós estamos vendo um osteoclasto ok
bem grande e esse osteoclasto ele tá imerso na matriz que ele já escavou né então a gente tá vendo aqui olha então a gente tá vendo a matriz óssea aqui e a gente tá vendo o osteoclasto com seus inúmeros prolongamentos adentrando a essa Matriz tá eh aqui a setas estão mostrando essa digestão Tá vendo como a tonalidade dessa Matriz logo na vizin do osteoclasto é completamente diferente dessa tonalidade da Matriz circul vizinha Ok os osteoclastos possuem um citoplasma granuloso ou seja cheia de grânulos esses grânulos obviamente eles vão conter alguma algum tipo de substância porque
sempre que a gente tem um citoplasma granulado E aí aqui Vale fazer um adendo vale fazer uma observação aqui que eu considero bastante importante e pertinente né quando a gente fala da estrutura da forma de uma célula ela tem relação Direta com a sua função nesse caso como os osteoclastos vão ter que entre aspas digerir essa matriz óssea como eles vão ter que retirar e eh regenerar remover essa matriz óssea precisa que esses eh grânulos de secreção né esses e eh grânulos que estão nesse citoplasma tenham essas substâncias que são capazes ativamente de digerir essa
matriz e nos osteoclastos jovens ela é mais basófila então ela é tem uma tendência a corar corantes mais básicos enquanto que na na juventude ou no no no final da Juventude nos osteoclastos mais maduros há uma tendência para um corante ácido eh os osteoclastos eles se originam lá na medula óssea através de precursores dessa célula lá da medula óssea e ao contato com o tecido ósseo unem para se formar para formar os osteoclastos multinucleados que são as células ativas na reabsorção dessa matriz óssea a superfície ativa dos osteoclastos Ou seja a região dos osteoclastos que
está em contato com a matriz óssea Porque se os osteoclastos eles são digestores eles digerem a a matriz óssea a parte que é ativa nessa função é a parte que está voltada para essa Matriz né ela apresenta prolongamentos vilos irregulares que em sua maioria tem a forma de folhas ou pregas que se subdividem né circundando Essa área com prolongamentos vilos existe um zona citoplasmática chamada zona Clara que é pobre em organela porém contendo muitos filamentos de actina tá é justamente nessa região até pela presença desses filamentos de actina que vão dar essa mobilidade característica dessas
células é que essa célula vai se aderir à matriz e quando dessa adesão vai formar nesse local um micro ambiente fechado o que significa formar um microambiente fechado formar um local um ponto em que a a condição bioquímica há uma condição tecidual adequada para que haja essa reabsorção Ok então aqui a gente tá vendo Exatamente isso olha então a gente tá vendo aqui a face ativa dos osteoclastos voltados pra matriz e essa bastante Clara é a área que vai formar um microambiente e específico para auxiliar no processo de degeneração ou de reabsorção dessa matriz óssea
tá aqui nós estamos vendo Exatamente esse microambiente específico que tá recebendo aqui olha por que que essa célula aqui ela tem aqueles grânulos de secreção que possui as enzimas essas enzimas vão ser depositadas nesse microambiente e esse microambiente eh vai poder atuar mais claramente Mais especificamente para poder digerir essa esse tecido ossso que vai eh que há essa necessidade dessa digestão tá então o que o texto fala aqui pra gente é que enzimas contidas nos liso Son originados no aparelho de goj conforme a gente tá vendo aqui né Eh e os iOS de hidrogênio também
produzidos pelos osteoclastos são transferidos para o microambiente fechado pela zona circunferencial Clara onde atuam confinados do restante do tecido porque na verdade essa zona ela só vai englobar a região específica onde tem que haver essa reabsorção essa reabsorção ela não é feita em todo o tecido ela é específica fechada numa região específica e é justamente essa demarcação pela zona circunferên dicial Clara é que vai fazer a delimitação da área de atuação dessas enzimas tá a acidificação facilita a dissolução dos minerais e fornece o PH ideal para ação das enzimas hidrolíticas dos lisossomos assim a matriz
é removida capturada pelo citoplasma dos osteoclastos onde Possivelmente a digestão continua sendo seus produtos transferidos para os capilares sanguíneos para que possam ser depois eh ou expelidos ou reaproveitados em outra estrutura os osteoclastos eles secretam né para dentro desse microambiente conforme eu acabei de dizer um ácido né colagenase e outras hidrolases que atuam localmente digerindo a matriz orgânica dissolvendo os cristais de sais de cálcio quando a gente diz atuam localmente na área demarcada pela zona Clara né a atividade dos osteoclastos ela é coordenada por citocinas né E aí as citocinas são produtos que marcam regiões
a serem tratadas a serem combatidas Então são marcadores químicos né E por hormônios como a calcitonina que é um hormônio tiroidiano e o paratormônio que é um hormônio secretado pelas paratireoides que são são hormônios que intensificam e que marcam a a reabsorção tecidual por ação osteoclástica Ok então aqui a gente tá vendo aquela imagem que eu já citei para vocês e aí a partir de agora vamos falar a respeito da Matriz ósea 50% do o peso da matriz óssea que é o outro componente do tecido nós vimos que o tecido ele tem um componente orgânico
e tem um componente inorgânico sendo que 50% dessa Matriz é de matéria inorgânica então 50% da matriz óssea é de matéria inorgânica sendo o fosfato e o cálcio os íons mais encontrados nessa parte inorgânica da matriz a também bicarbonato magnésio potássio sódio e citrato em pequenas quantidades mas isso aqui a título de informação Porque sem sombra de dúvidas eh os principais íons da parte dos 50% da Matriz que é a parte inorgânica é de fosfato e cálcio tá o cálcio e o fósforo formam cristais com estrutura de hidroxiapatita tá Eh esses de hidroxiapatita eles também
são encontrados em algumas rochas em alguns minerais Mas a gente não está se referindo à mesma estrutura dessas rochas tá quando a gente diz com estrutura da hidroxiapatita é porque é semelhante mas não é a mesma estrutura das rochas tá os ions da superfície do Cristal são hidratados existindo portanto uma camada de água e íons em torno desse Cristal denominado capa de hidratação tá então denominada como capa de hidratação essa capa de hidratação ela é bastante importante ela é fundamental para essa para essa Matriz porque ela vai na verdade facilitar a troca de íons entre
esse Cristal que foi formado pela parte inorgânica da matriz e o líquido intersticial o líquido do tecido teido conjuntivo circundante Ok e é justamente essa capa de de hidratação essa capa de água e de uns que tem em torno dessa dessa Matriz é que vai facilitar é que vai facilitar essa essa absorção e essa troca de nutrientes os cristais e da matriz óssea mostram certas imperfeições E como eu já disse não são iguais aos cristais de hidroxiapatita que se encontram nos minerais das rochas tá são semelhantes apesar de não serem iguais Ok a parte orgânica
da Matriz é formada basicamente por colágeno então os outros 50% é formado basicamente por colágeno né 95% Ou seja a maior parte da parte inorgânica esmag maioria da parte orgânica melhor dizendo orgânica é constituída de colágeno né em especial colágeno tipo um que vai conferir a essa a essa Matriz bastante resistência né e também por pequena quantidade de proteoglicanos e de glicoproteínas a associação de Ox hepatita com as fibras colágenas é responsável pela dureza e resistência do tecido óo Então veja bem quando eu me refiro a hidroxiapatita eu estou me referindo a estrutura da parte
eh inorgânica da Matriz dos 50% da parte inorgânica que é basicamente cálcio e fósforo ou cálcio fosfato né a fibra colágena corresponde a 95% dos outros 50 Ou seja a a esmagadora maioria da parte orgânica da Matriz é colágeno então quando eu tenho essa associação do mineral que é resistente com a fibra colágena que também é resistente né E a gente tem essa estrutura típica da matriz óssea característica da Matriz ósea E aí olha só a curiosidade né após a remoção do cálcio ou seja se nós retirarmos a a parte inorgânica dessa Matriz os ossos
vão manter a sua forma intacta porém tornam-se tão flexíveis quanto os tendões porque o que vai sobrar nesse tecido ósseo na verdade é a o colágeno e o colágeno é o grande composto eh dos tendões junto com os prolongamentos do epimísio do perimísio e do endomísio então como eu predomínio de colágeno fica da mesma forma fica o formato do osso porque o o colágeno vai dar essa resistência porém ele não vai ficar duro como um tecido mineral e sim flexível como um tendão já se nós retirarmos o colágeno Ou seja a destruição da parte orgânica
pode ser realizada por incineração então a gente aquecendo muito incinerando o osso a parte orgânica se degrada se perde né o osso também vai ficar com a forma intacta porém ele vai perder muito em resistência E aí se ele perde em resistência o que que vai acontecer ele vai ficar muito quebradiço né E aí dificilmente a gente vai conseguir manip esse osso em virtude da sua grande quantidade da sua grande e e eh fraqueza da sua pouquíssima resistência que ele vai apresentar em virtude do fato de nós termos destruído a parte orgânica da matriz óssea
Ok bom pessoal assim a gente finaliza o estudo dos dois componentes principais do tecido ósseo que fo foram as células em que nós vimos os osteoblastos osteócitos e osteoclastos e agora a matriz óssea que é o componente típico do tecido ósseo a partir de agora nós vamos nos aprofundar um pouquinho nas duas camadas de recobrimento do tecido que é que são periósteo e endósteo Ok então vamos lá o tanto o periósteo quanto o endósteo como nós já vimos são tecidos de recobrimento tá o endósteo Endo é dentro então eu estou me referindo a um tecido
de recobrimento do tecido ósseo pela face interna pela parte de dentro já a face externa quem reveste é o periósteo per de Periferia periósteo tá tanto um quanto outro são constituídas por células osteogênicas né e nós já Vimos que células osteogênicas são as células que apresentam como capacidade eh a a função de dar origem a novas células sanguíneas ah perdão as novas células ósseas Tá além dessas células osteogênicas obviamente perió endóstilo também são recobertos por eh também tem como constituinte o tecido conjuntivo as principais funções do perió e do endósteo São a nutrição do tecido
ósseo né porque é através desses tecidos é que vão partir os capilares sanguíneos que vão mandar nutrientes pros osteócitos através e e para toda a matriz através dos canalículos que nós já vimos agora a pouco então tem função e de acordo com a sua característica e o perió Endo contribuem na para a nutrição do tecido né Além disso por serem tecidos que tem uma grande quantidade de células osteogênicas ou osteoprogenitoras né vai surgir novos osteoblastos né que nós já vimos são as células que vão secretar a matriz osteóide a matriz jovem e que depois vão
Eng vão ser englobados por essa Matriz dando origem aos osteócitos né então aqui a gente tá vendo olha eh o o periósteo e o endósteo né aqui a gente tá vendo o endósteo internamente do endósteo partem canais esses canais transversais são os canais de volkman esses canais longitudinais são os canais de ravers formando o sistema de rers que tem a ver com a nutrição tá esses canais eles vão ser responsáveis por conduzir pro centro do osso os vasos sanguíneos que são advindos lá do periósteo e do endósteo E aí a partir desse esses canais é
que os canalículos vão retirar os nutrientes e levar até as células eh que estão aprisionadas por meio das lacunas que é exatamente o que a gente tá vendo aqui né então o vaso sanguíneo percorrendo o o canal né aqui no caso o canal de ravers por ser longitudinal e aqui a gente tá vendo a abertura dos canalículos está em contato com o endotélio desses vasos né o periósteo né perió é a camada mais superficial dele contém principalmente fibras colágenas e fibroblastos tá as fibras de Sharpei são as fibras colágenas do periósteo que penetram no tecido
ósseo e prendem firmament o periósteo ao osso então é um tecido de recobrimento externo mas que está intimamente relacionado e aderido ao periósteo através através dessas fibras de Sharpei que são as fibras que vão manter a união deste periósteo com o tecido óo em sua porção profunda ou seja em contato com a matriz especificamente com a região da Matriz ele é mais celular e contém uma grande quantidade de células osteoprogenitoras que são as células que transformarse ão em osteoblastos para que possam eh secretar a a matriz óssea nevid aí as células osteoprogenitoras né Elas se
multiplicam eh por mitose se diferenciam em osteoblasto desempenhando importante papel no crescimento dos ossos e na reparação da fatura conforme nós já vimos e vamos ver ainda ao longo dessa aula falamos do periósteo vamos falar um pouquinho agora a respeito do endósteo né o endósteo ele é geralmente constituído por uma camada de células osteogênicas achatadas revestindo as cavidades do osso esponjoso canal medular e os próprios canais de rers e de vkma ou seja toda a cavidade toda e qualquer cavidade que esse osso tiver essa cavidade íntimamente ela é revestida por endósteo e esses endóstilo eles
têm a mesma função e as mesmas características do periósteo tá então aqui ol no interior dos canais de volkim a gente tem endósteo no interior dos canais de rers a gente tem endósteo Ah aqui por exemplo se isso aqui é a o canal medular tem endósteo se é um osso esponjoso nas trabéculas ósseas a gente tem endósteo tá eh e aí quando a gente for falar dos tipos de tecido óseo a gente vai entender o que que é um osso esponjoso e o que que é um osso compacto é antes da gente passar pros tipos
de tecido ósseo é importante frisar o seguinte né conforme eu já disse as principais funções do endósteo e do periósteo tem relação com a nutrição e tem relação com o fornecimento de novos osteoblastos para que possa haver o crescimento e a Regeneração e e Recuperação desse osso Ok bom eh aqui vocês estão vendo bem aqui na base o meu e-mail Twitter e o Facebook em caso de dúvida por favor não hesite me envie um e-mail para que a gente para que eu possa tentar te ajudar no esclarecimento dessa dúvida bom vistos esses essas vistas essas
condições iniciais vamos falar a partir de agora dos tipos de tecido ósseo eh e aí nós vamos ver que há uma diferenciação macroscópica porém não histológica e depois vamos falar de uma certa diferenciação histológica aí dos tipos de tecido ósseo Então vamos dando continuidade a nossa videoaula observando-se a olho nu a superfície de um osso Cerrado né então se nós pegarmos um osso cerros esse osso nós vamos perceber que ele é formado por partes sem cavidades visíveis Então a gente vai perceber que ele tem um pedaço de um tecido ósseo que não apresenta cavidades visíveis
né Eh que nós chamamos esse pedaço de osso compacto E aí esse osso compacto Ele está na borda de todo o osso Mais especificamente na região da zona Central desse osso que nós chamamos de diáfise né isso no caso dos Ossos longos nos ossos curtos nos ossos chatos por exemplo tem duas lâminas externas de osso compacto então quando a gente fala de osso compacto estou me referindo a uma demarcação a uma caracterização macroscópica Eu não tenho necessidade de observar ao microscópio para que eu perceba essa caracterização então o osso compacto é um osso uma caracterização
de um tecido ósseo macroscópica tá E ele é chamado de compacto porque ele tá tão juntinho tão unido que ele não tem essas cavidades que nós vamos encontrar no osso esponjoso Ok Esta é uma classificação conforme eu já disse para vocês macroscópica e não histológica pois o tecido compacto e os tabiques que se separam que separam as cavidades do osso esponjoso tem a mesma estrutura histológica básica então quando a gente classifica o tecido ósseo em osso compacto e osso esponjoso eu não estou classificando histologicamente o tecido é o mesmo tem as mesmas células tem a
mesma mesma Matriz histologicamente falando quando eu digo osso compacto e osso esponjoso eu não estou diferenciando esses tecidos histologicamente eu simplesmente os estou diferenciando eh no que se refere à presença ou não a presença ou não de cavidades eh essas cavidades elas estão presentes no osso esponjoso e não estão presentes no osso compacto dada a sua compactação a sua união da Matriz Então olha só gente observa isso aqui olha nessa imagem Observe como essa essa lâmina externa desse osso não apresenta essas cavidades que essa lâmina interna tem mas conforme eu já disse para você microscopicamente
falando trata--se do mesmo tipo de tecido Ok então aqui eu tenho uma lâmina de osso é é perdão compacto e aqui no centro de osso esponjo certinho aqui a gente tá vendo o osso esponjoso com as suas cavidades nos ossos longos ou seja nos ossos cujo comprimento é maior do que a sua largura as extremidades as suas partes distais que também são conhecidas como epífises são formadas por osso esponjoso no centro e uma fininha camada de osso compacto em toda a periferia margeando essa camada de osso esponjoso tá ah a diáfise que é a parte
cilíndrica a parte central do tecido ósseo é quase totalmente compacta com uma pequena quantidade de osso esponjoso na sua parte mais profunda eh no no local do canal medular então quando a gente pensa num osso longo as epífises tem a margem bastante Fina de osso Impacto e a região central de osso esponjoso enquanto que no osso eh na diáfise do osso ou seja na região mais central do osso há um predomínio de osso compacto e uma pequena quantidade de osso esponjoso Principalmente nos ossos longos né o osso compacto também pode ser chamado de osso cortical
tá mas via de regra a gente fala osso compacto e osso esponjoso já os ossos curtos como eu já disse para vocês ele tem um centro esponjoso e é recoberto toda a sua Periferia por uma camada compacta como se fosse um sanduíche os dois pães sendo o osso compacto e o centro o recheio do Sanduíche sendo um osso esponjoso tá essa é uma característica de ossos curtos nos chatos a abóbora craniana é por é um exemplo de ossos chatos né a a calota craniana Existem duas camadas de osso compacto que são as tábuas em interna
e externa separadas por um osso esponjoso que nessa localização recebe o nome de diplo Ok então mais ou menos a mesma estrutura do osso compacto com o osso eh do osso chato com o osso eh curto ok que nós acabamos de ver as cavidades do osso esponjoso e o canal medular da diáfise dos Ossos longos são ocupados por medula óssea E aí a gente não pode confundir essa medula óssea com a medula nervosa Ok eh e aí pessoal Vale aqui um adendo a medula óssea ela é no recém-nascido todo toda a medula óssea é a
chamada medula óssea vermelha né Por que vermelha por causa da sua alta concentração de hemácias a medula óssea vermelha ela é extremamente ativa na produção de precursores sanguíneos de precursores de células sanguíneas e esta extrema atividade vai fazer com que haja uma grande quantidade de hemácias e esta grande quantidade de hemácias por sua vez caracteriza em tonalidade essa essa medula óssea vermelha na medida em que o indivíduo vai crescendo a necessidade de produção de células diminui porque não há mais um crescimento do indivíduo consequentemente a medula óssea ela vai apenas substituir as hemácias e as
células sanguíneas defeito ou velhas que passaram por um processo de apoptose E aí progressivamente essa medula óssea que é chamada de medula óssea hematógena ela vai sendo invadida por um tecido adiposo e ela passa a se chamar medula óssea amarela em especial a parte da a medula que está na diáfise dos Ossos longos Então veja bem pessoal quando eu digo medula óssea Vermelha ou medula óssea hematógena hemato sangue gen vem de origem né é uma medula que é extremamente presente na primeira infância no Neonato no recém-nascido e que na medida em que o indivíduo vai
envelhecendo vai caindo a sua quantidade de medula óssea vermelha e essa medula óssea vermelha vai sendo substituída por medula óssea amarela tá olha lá pouco a pouco com a idade ela vai sendo infiltrada por tecida de Poso com a diminuição da atividade hematógena então a chamada medula óssea amarela bom até agora então nós vimos uma classificação macroscópica Não foi nós vimos uma classificação em que a gente levava em consideração a compactação desse tecido e esta diferenciação ela não é microscópica conforme eu já disse quando a gente diz osso compacto e osso esponjoso eu estou me
referindo a uma classificação macroscópica histologicamente trata-se do mesmo tecido agora existe uma diferenciação histológica existe uma caracterização histológica e essa caracterização histológica nós vamos ver que ela traz sim diferenças nesse tecido do ponto de vista histológico em especial eh com relação aos arranjos que esse tecido vai ter a maturidade desse tecido e a gente vai fundar nisso a partir de agora histologicamente existem dois tipos de tecido ósseo então histologicamente falando Nós temos dois tipos de tecido ósseo são eles o osso imaturo ou primário o osso imaturo ou primário e o osso maduro secundário Ou lamelar
a gente pode usar qualquer um desses nomes eu posso utilizar tecido ósseo imaturo ou tecido ósseo primário que é a mesma coisa ou eu posso utilizar tecido ósseo maduro secundário ou lamelar que também são sinônimos também trata--se da mesma situação tá os dois tipos possuem as mesmas células e os mesmos constituintes da Matriz E aí você vai me perguntar ué Otávio Mas você acabou de dizer que esses tecidos são histologicamente diferentes sim o que vai diferenciar esse tecido na verdade é a maturidade e o arranjo desse tecido a organização mas os constituintes são os mesmos
Ok o tecido primário é o que aparece primeiro parece Óbvio mas é importante que a gente deixa isso caracterizado por quê Porque se é o que aparece primeiro consequentemente ele vai ser substituído por um tipo secundário então é um tipo de osso temporário primário porque ele vai ser substituído Ok eh aparece primeiro tanto no desenvolvimento embrionário então a gente encontra esse tecido ósseo tanto no desenvolvimento embrionário mas também nós encontramos o tecido ósseo primário na na Regeneração na recuperação das fraturas pessoal Então veja bem eh é muito comum eu encontrar o tecido ósseo primário no
recém-nascido no desenvolvimento embrionário mas na medida em que o indivíduo vai ficando do adulto e esse osso se consolida há um predomínio Claro nítido de tecido ósseo secundário porém nós não podemos esquecer que pode haver uma fratura pode haver algum tipo de problema e aí havendo essa fratura o primeiro osso que vai surgir é o osso primário tecido ósseo primário tá vamos caracterizar então o tecido ósseo primário mais profundamente tá em cada osso como eu já disse o primeiro tecido ósseo que aparece é do tipo primário e aí quando a gente diz tecido ósseo primário
ou imaturo ele também pode ser chamado de Não lamelar por que Não lamelar porque esta organização em lamelas em e em círculos em circunferências que eu vou mostrar já já ela é típica característica do tecido ósseo secundário então eu não tenho uma ação específica desse tecido imaturo desse tecido primário Ok eu tenho uma organização inespecífico ou uma desorganização na matriz então por isso que fala não lamelar e aí esse tecido ócio ele vai sendo substituído gradativamente conforme eu disse por tecido ósseo lamelar ou secundário né conforme Eu já falei para vocês é muito pouco frequente
no adulto né apenas sendo evidente próximo às suturas dos ossos do crânio né nos alvéolos dentários em alguns pontos de inserção dos tendões ou em caso de fratura em que nós vamos mostrar no final desta vídeoaula como que acontece a reparação então esses nesses locais eu encontro tecido ósseo primário Mas eu também encontro tecido ósseo primário no adulto e nos locais de regeneração de fratura o tecido ósseo primário apresenta fibras colágenas dispostas em várias direções Olha lá sem organização definida Lembra quando eu usei o termo agora a pouco não lamelar e eu afirmei que o
fato de ser não lamelar significa Clara e diretamente uma eh eh uma desorganização das fibras desse tecido conjuntivo Ok desse tecido ósseo que obviamente é um tecido conjuntivo né Tem menor quantidade de minerais e aí ele é mais facilmente penetrado pelo raio x quando eu digo que ele é mais facilmente penetrado pelos raios X eu estou afirmando que eles coram em uma tonalidade mais próxima do cinza do que perdão do que numa tonalidade do Branco característico do osso né porque o raio passa mais facilmente pela e menor quantidade de minerais né e maior proporção de
osteócitos eh do que o tecido ósseo secundário Então essas são as características do tecido ósseo imaturo vamos falar então agora a respeito do tecido ósseo secundário também conhecido como tecido ósseo lamelar ou tecido ósseo maduro tá eh o tecido ósseo secundário é a variedade geralmente encontrada no adulto obviamente nós já sabemos e não custa nada repetir Em substituição ao tecido ósseo primário né sua principal característica é possuir fibras colágenas Olha só organizadas em lamelas de TR a 7 micrômetros de espessura Então eu tenho uma organização um desenho dessas fibras característico específico tá que ou ficam
paralelas umas às outras ou se dispõem em camadas concêntricas em torno dos canais com vasos formando o sistema de ravers ou Osten tá Então olha só o que que a gente tá observando aqui Aqui nós estamos percebendo que esse tecido ósseo as fibras estão em Organizações concêntricas e em alguns locais elas estão em em organizações paralelas eu posso Então pessoal sem sombra de dúvida afirmar que isso aqui é um tecido ósseo maduro secundário ou lamelar porque eu encontro as fibras desse tecido ósseo em organização definida ou paralelas ou em em círculos concêntricos que tem no
centro desse círculo um canal denominado canal de ravers que é esse canal que nós estamos vendo aqui olha o canal de ravers mais para frente nós vamos nos aprofundar nisso mas o canal de ravers é onde penetra nesse tecido ósseo como a gente tá vendo aqui olha vaso sanguíneo Ok E aí deste vaso sanguíneo nós vimos Já que as lacunas das lacunas partem canalículos esses canalículos se canalículos se comunicam inclusive com o canal de rers para poder receber destes os nutrientes necessários tá esses canais transversais aqui não são canais de ravers e sim canais de
volkman que são canais que fazem a comunicação do perió do tecido externo e do endóstilo com os canais de rver centrais Ok então acho que aqui Ficou claro né que eu tenho aqui organizações as lamelas circunferenciais internas e externas são Paralelos o arranjo e as demais lamelas elas são concêntricas com um canal de ravers na sua região central E aí eu fico bastante tranquilo de de imaginar que você entendeu por que que esse tecido ós é um tecido ós maduro lamelar secundário organizado porque a gente percebe essa organização das suas lamelas aqui nós estamos vendo
é um trecho daquele tecido ósseo né aqui os seus canais concêntricos eh aqui nós estamos vendo as lamelas aqui a gente tá vendo a lacuna com os canalículos que partem da lacuna e lá no centro um canal de ravers Ok Lembrando que aqui nós estamos vendo os osteócitos com seus prolongamentos e são esses prolongamentos que estão dentro desses canalículos conforme Eu já falei para vocês na nos alguns slides anteriores aqui as lacunas contendo os osteócitos estão em geral situadas entre as lamelas ósseas Lembrando que nós estamos falando do osso secundário do osso maduro do osso
lamelar ok porém algumas vezes estão dentro dessas próprias lamelas tá em cada lamela as fibras colágenas que são a parte orgânica da minha Matriz em especial nós já vimos o colágeno do tipo um que constituem 95% das fibras são paralelas umas às outras né separando grupos de lamelas ocorre frequentemente o acúmulo de uma substância cimentante tá que consiste em Matriz mineralizada porém com muito pouco colágeno conforme a gente pode ver aqui ó o cimento que é a substância cimentante Ok na diáfise dos Ossos as lamelas ósseas se num arranjo típico naquele arranjo concêntrico que eu
mostrei para vocês constituindo o sistema de ravers né que são os arranjos circunferenciais interno externo e os intermediários conforme nós já vimos naquela imagem anterior o tecido ósseo secundário contém o sistema de rers que é característico da diáfise dos Ossos longos embora sistema de rers pequenos também sejam encontrados nos nossos compactos de outros locais mas cara caracteristicamente falando detalhadamente falando a gente consegue estudar muito claramente nos ossos longos tá E aqui foi como eu já mostrei para vocês eu tenho um sistema de ravers que é constituído pelas lamelas concêntricas pelo Canal de ravers e pelo
Canal de volkman que é esse canal transversal que eu já disse aqui para vocês tá aqui nessa imagem a gente consegue observar as fibras colágenas que podem estar paralelas umas às outras como na esquerda da figura que a gente tá vendo aqui tá eh formando circunferencial externo ou organizadas em lamelas concêntricas em volta de um canal neurovascular Por que canal neurovascular porque justamente neste canal de ravers que vão transitar vasos sanguíneos e nervos e esses vasos sanguíneos e nervos eles são originados eles são originados lá do perió e do endóstilo ok ah entre numeroso sistema
de Rá notam algumas lamelas eh intersticiais e aqui essa imagem mostra com o aumento médio então a gente tá vendo as lamelas concêntricas e algumas lamelas que não seguem esse parâmetro de concentricidade aqui por exemplo são as chamadas lamelas intersticiais Ok cada sistema de rers que também é considerado eh conhecido como hostel é um cilindro longo às vezes bifur paralelo a diáfise formado por 4 a 20 lamelas ósseas concêntricas tá no centro desse cilindro ósseo existe um canal revestido de endósteo que é o canal de ravers que contém vasos e nervos conforme eu já disse
para você tá os canais de ravers se comunicam né Tem uma comunicação Entre esses canais de ravers e com a cavidade e medular com a superfície externa do osso por meio de canais transvers e oblíquos chamados canais de volkman tá eh os canais de ravers e os perdão os canais de volkman não apresentam lamelas ósseas e todos os canais vasculares existentes no tecido ósseo aparece quando a matriz óssea se forma ao redor dos vasos pré-existentes então esses canais transversais que comunicam o periósteo que comunicam com o periósteo com o endoso e entre canais de ravers
são os canais de volkman que eu acabei de mostrar aqui para vocês tudo bem Ficou claro isso lembre-se em caso de dúvidas não hesite em me enviar um e-mail Prof ponto POF ponto Otávio plaz Otávio é normal sem o assento Otávio plaz é p de pato l de língua a de animal Z de zebra Z de zebra I plaze então profoto plase @gmail.com Ok eh o sistema de rers mostra uma alternância de lamelas claras E aí por ser Clara a gente chama de ansioten dessas fibras colágenas tá o canal de ravers tem um diâmetro variável
pela remodelação constante tá não há um diâmetro fixo nesses canais de rer como Cada sistema é constituído por dep posição sucessiva de lamelas ósseas a partir da Periferia para o interior do sistema os sistemas mais jovens obviamente tem tem canais mais largos e as lamelas mais internas são mais recentes tá na medida em que o indivíduo vai ficando mais adulto vai eh aumentando a quantidade de lamelas consequentemente como essas lamelas vão sendo dispostas concentricamente Ou seja a favor do centro aumentando a quantidade de lamelas eu vou ter a diminuição da espessura do canal de ravers
Ok então aqui a gente tá vendo essas alternâncias de lamelas claras e lamelas escuras tá e aqui a gente tá mostrando eh o o canal de rers bem aqui no centro e aí obviamente dá para você entender que quanto maior a quantidade de lamelas que se aproxime do centro mais estreito vai ser o canal de rers ok os sistemas circunferenciais interno e externo são constituídos por lamelas ósseas paralelas diferente das lamelas ósseas do sistema de ravers que são concêntricas as lamelas ósseas do sistema circunferencial interno e externo conforme Eu já mostrei aqui Nesta aula elas
são paralelas Tá formando duas faixas obviamente a circunferencial interna está na parte interna do osso e a e quando a gente pensa na parte interna do osso tem que vir logo na nossa cabeça o canal medular tá e obviamente se tem canal medular e é a superfície interna vem na nossa cabeça o endóstilo tá já a circunferencial externa está numa uma posição mais externa do tecido ósseo E aí obviamente tem que vir na nossa cabeça a relação com o perió que é o tecido conjuntivo que vai recobrir esse osso externamente Ok o sistema circunferencial externo
é mais desenvolvido do que o interno então a gente tá vendo aqui olha as lamelas e circunferenciais externas e aqui as lamelas circunferenciais internas aqui a gente consegue ver inclusive Olha o o tamanho das lacunas a quantidade de canalículos muito maior do que na circunferencial interna caracterizando desta forma essa diferenciação quanto à complexidade dessas lamelas obviamente aqui a gente consegue perceber que elas são paralelas tanto umas como as outras diferente das demais lamelas do sistema de ravers que são concêntricas aqui a gente tá vendo a circunferencial externa que tem contato com o periósteo tá bem
clara aqui essa correlação aí entre os dois sistemas circunferenciais entre os sistemas circunferenciais externo e interno encontram-se inúmero sistema de rvs e grupos irregulares de lamelas geralmente em forma triangular como eu já mostrei para vocês as lamelas intersticiais chamados de sistemas intermediários Por que intermediários Porque não são nem os circunferenciais externos internos e nem os C nem os concêntricos do sistema de ravers então fica intermediário entre os dois tá que provém de restos do sistema de havers que foram destruídos durante o crescimento do osso tá então aqui a gente tá vendo olha os sistemas de
rers tá é nessas camadas concêntricas E aqui as lamelas intermediárias ou intersticiais entre esses sistemas de RS tudo bem e observe que quanto mais jovem quanto mais jovem o sistema de ravers mais dilatado é o canal de ravers Quanto Mais maduro mais estreito é esse canal ok bom pessoal a partir de agora nós vamos falar a respeito do processo de origem a histogênese do tecido ósseo Bom basicamente eh o tecido ósseo ele vai surgir ou ele vai ser formado através de dois processos um processo ocorre no interior de membranas conjuntivas tá esse eh esse processo
que ocorre no interior desta membrana conjuntiva por justamente por ser dentro de uma membrana conjuntiva que ocorre esse processo de ossificação é que ele recebe o nome de ossificação intra ou seja dentro membranosa ou seja de uma membrana então há um processo processo de ossificação que tem é origem em uma membrana de tecido conjuntivo e as células que vão formar esse tecido ósseo que vão e eh e eh ossificar-se ossificação denominada ossificação intramembranosa o outro processo de ossificação que nós temos é denominado ossificação endocondral Por que ossificação endocondral Endo pessoal é dentro tá Endo é
dentro condro é cartilagem Então veja bem o processo de ossificação endocondral ele vai acontecer dentro de um molde de cartilagem normalmente de cartilagem e Alina Então eu tenho um molde de cartilagem e esse tecido cartilaginoso ele vai servir como referência pro surgimento do tecido ósseo daí o termo endocondral endocondral vamos entender esses dois processos bastante com bastante calma com bastante tranquilidade para que fique bem nítido e bem tranquilo para vocês tá então conforme eu já disse a ossificação endocondral se inicia sobre o molde de cartilagem Alina que gradualmente é destruído e substituído por tecido ósseo
formado a partir de células do conjuntivo adjacente bom então vamos lá tanto na ossificação intramembranosa como na ossificação endocondral ou seja tanto na ossificação que tem origem no membrana de tecido conjuntivo como na ossificação que tem origem através da substituição através da degradação de o tecido cartilaginoso obviamente o primeiro tecido que vai ser vai ser formado é o chamado tecido ósseo imaturo primário e não lamelar que a gente acabou de estudar né cuja as suas o seu tecido a sua matriz não apresenta uma organização lamelar tá obviamente nós já vimos isso né posteriormente gradativamente esse
tecido ósseo primário vai sendo substituído por um tecido ósseo secundário denominado lamelar durante o crescimento dos Ossos a gente pode ter em regiões específicas os dois tipos de ossos né Por qu a uma região do osso que tá se formando naquele momento é é o denominado osso maturo E aí a região do osso em que já está lá formado há mais tempo que já tem uma certa maturidade é um osso secundário né Então veja bem eh eu posso encontrar no mesmo local do osso em crescimento os dois tipos de tecido ósseo então não existe essa
diferenciação de primário ou secundário se é um tipo de ossificação ou se é outro ok uma combinação de formação e remoção de tecido ósseo persiste durante o crescimento do osso evento que também acontece no adulto embora num ritmo muito mais lento né então Eh veja bem eh eu tenho uma constante remodelação do tecido ósseo e essa constante remodelação do tecido ósseo ela acontece ao longo da vida né Eh na na medida em que o indivíduo vai envelhecendo na medida em que ele vai crescendo é claro que esse ritmo de remodelação diminui Ok mas durante a
fase adulta é um ritmo de remodelação bastante ativo bom vamos falar então a partir de agora especificamente da ossificação intramembranosa para que a gente possa entender como que esse sistema funciona você vai ver que é um sistema bastante simples bastante tranquilo de entender e extremamente útil extremamente e importante pro nosso sistema esquelético pro nosso tecido ósseo então como eu já disse a ossificação intramembranosa ela tem lugar ou seja ela ocorre no interior de membranas de tecido conjuntivo daí o nome ossificação intramembranosa essa essa ossificação intramembranosa é justamente o processo que vai formar os ossos frontal
parietal e partes do osso occipital temporal do maxilar e da mandíbula Ok então a ossificação intramembranosa vai formar os ossos frontal parietal partes do occipital temporal e das da maxila e da mandíbula Ok Além disso na ossificação intramembranosa é o processo também através do qual vai contribuir para o crescimento dos ossos curtos e o aumento em espessura espessura o aumento transversal em espessura dos Ossos longos Então vamos recapitular é o processo que vai dar origem através do qual vai vão se formar os ossos frontal parietal partes do occipital do temporal dos maxilares na mandíbula e
da maxila Ok já eh além de formar estes ossos é através de um processo de ossificação intramembranosa que se dá o crescimento o desenvolvimento o aumento em tamanho dos ossos curtos e o aumento em espessura dos Ossos longos Então veja bem o que é que nós estamos vendo aqui nessa imagem claramente o que nós estamos observando é um início da ossificação intramembranosa o que a gente percebe aqui são as células as células do mesen essas células mesenquimais elas são células podemos dizer que são células tronco do tecido ósseo elas são capazes de se diferenciar de
formar osteoblastos osteoblastos Então olha só o que que vai acontecer aqui células do mcma vão se tornar arredondadas então a gente tá vendo Exatamente isso aqui formando um tema tá aqui blastema ósseo tá que por diferenciação vão se originar em osteoblastos que são essas células que nós estamos vendo e alinhadas aqui quando nós estudamos osteoblastos lá no início lá no início do Nossa vídeoaula caso você tenha dúvida volte um pouquinho aqui na vídeoaula agora para que você possa identificar os osteoblastos eu disse que inclusive o arranjo desses osteoblastos na periferia do tecido ósseo fazia com
que eh eh faz com que esses osteoblastos se tornem como se fosse um tecido simples um epitélio simples né E aí eu disse também que as células mais cúbicas as células mais redondinhas são as células mais ativas enquanto as células mais achatadas ainda menos ativas né ativas em quê Tá lá olha os osteoblastos vão produzir o tecido ósseo primário então que é o que a gente tá vendo aqui e aí no tecido ósseo primário para ficar muito característico que realmente é tecido ósseo primário a gente não encontra a organização estrutural de um tecido ósseo maduro
ou secundário né Então essa aqui é o processo de formação de um osso imaturo né ou de um osso primário Então vamos revisar as células do mesenquima vão se vão aumentar em volume ficar mais redondas agrupar-se e vão se transformar num tipo de células denominado blastema ósseo esse blastema ósseo é capaz de originar é capaz de eh de se transformar de se diferenciar em osteoblastos que são as células que vão eh eh produzir ativamente o tecido ósseo primário Ok o local da membrana aonde osifica começa então o local da membrana onde se tem início o
processo deificação intramembranosa é denominado centro de ossificação primária tá como eu já disse tem início pela diferenciação das células mesenquimatosas que se transformam em grupos de osteoblastos tá a gente já eu já expliquei esse processo agora a pouco estes osteoblastos eles vão secretar um tipo de matriz óssea porém essa matriz óssea ela ainda é imatura ela ainda é não mineralizada tá esse essa matriz óssea não mineralizada ela é denominada osteoide osteoide na medida em que essa matriz óssea Não mineralizada começa a receber depósitos de minerais ou seja na medida em que ela começa a receber
minerais ela começa a englobar alguns osteoblastos e na na mesma medida em que elas englobam estes osteoblastos surgem as lacunas consequentemente nós temos a célula óssea madura denominada osteócito E aí é o que a gente tá vendo aqui olha os osteoblastos secretando a matriz numa num estágio mais avançado dessa secreção de Matriz eu tenho eh uma matriz já mineralizada e esta Matriz mineralizada ela vai englobar os ost os osteoblastos até então que passarão a se chamar osteócitos né em torno desses osteócitos vão surgir aqui as lacunas né formando os canalículos e a mais adiante a
gente vai ver isso tá a princípio Não não vamos aprofundar nisso não entendam que a princípio o processo termina aqui mineralização da osteoide da matriz recém-formada e englobamento dos osteoblastos mais para região central formando os osteócitos como V desses grupos surgem quase simultaneamente nesse centro de ossificação a confluência das traves ósseas formadas dando ao osso um aspecto esponjoso essa confluência dessas traves é aquele desenho aquele arranjo típico doce esponjoso que eu mostrei para vocês alguns slides atrás aí tá essas traves formam-se entre essas traves formam-se cavidades que são penetradas por vasos sanguíneos e células mesenquimatosas
indiferenciadas que vão dar origem à medula óssea E aí nós Já estudamos a medula óssea nós vimos que essa medula óssea inicialmente é uma medula óssea vermelha que progressivamente na região da diáfise e não na região das epíc mas na região da diáfise de um osso vai sendo substituída por médula óssea amarela agora veja bem quando eu estou me referindo a ossificação intramembranosa estou me referindo aos ossos chatos principalmente nós vimos frontal parietal temporal um pedacinho dospital né esses ossos eles têm como nós já vimos uma camada diplo né uma camada central de osso esponjoso
com duas lâminas interna e externa de osso compacto E aí essa lâmina interna de osso compacto ela vai ser de osso esponjoso né Essa essa camada interna média vamos melhor dizendo média de osso esponjoso ela vai ser constantemente e eh tem nela constantemente durante toda a vida do indivíduo medula ósea vermelha então daí a importância da gente entender como essa como essa medula surgiu nesses tipos de ossos tá os vários centros de ossificação crescem radialmente né eh vão crescendo como se fosse no sentido de raia de uma bicicleta do centro paraas extremidades tá acabando por
substituir Há um erro de digitação aí nãoé a membrana conjuntiva preexistente tá a palpação do crânio dos recém-nascidos vela áreas moles né que são as chamadas fontanelas nessa região das fontanelas popularmente conhecida como moleiras é onde a gente consegue identificar as membranas conjuntivas que ainda não foram substituídas por tecido ósseo então é onde a gente identifica esse que esse processo ainda veja bem ainda não teve início naquela região ok lá a gente fica com exemplo com exemplo bastante Claro da dessa questão da localização nos ossos chatos do crânio principalmente após o nascimento verifica-se um predomínio
acentuado da formação sobre a reabsorção do tecido ósseo nas superfícies interna e externa né Isso vai fazer com que se forme duas tábuas de osso compacto enquanto o centro permanece esponjoso é aquele arranjo diplo e que a gente já falou então como vai haver um predomínio da forma informação sobre a reabsorção ou seja vai surgir mais do que vai ser absorvido esses ossos vão crescendo vão se organizando E aí vai se tornar vai se transformando ou vai se adequando a essa estrutura a parte da membrana conjuntiva que não sofre ossificação vai formar o endósteo e
o periósteo que a gente já entendeu E já viu como é que é ou Quais as funções dessas estruturas bom eh Espero que a Alci ficação entra membranosa tenha ficado bastante claro né Eh o processo Ele Foi explicado bastante pausadamente Foi explicado trecho a trecho havendo dúvidas retorne o vídeo não passe adiante Sem Entender esse processo tá e se a dúvida persistir não hesite em me enviar um e-mail bom vamos falar então a partir de agora daica ação endocondral na introdução da histogênese do processo de formação do osso eu já como eu já disse para
você que a ossificação é endocondral ela vai acontecer no interior de uma matriz cartilaginosa e essa cartilagem é de cartilagem ialina Ok Então olha só tem início sobre uma peça de cartilagem Alina de forma parecida a ao formato do osso né E que vai sendo progressivamente substituída por um tecido ósseo obviamente esse essa esse formato parecido ele obviamente esse osso é de um tamanho menor essa cartilagem ainda é de um tamanho menor e progressivamente ela vai sendo substituída por tecido ósseo né esse tipo de ossificação é o principal responsável pela formação dos ossos curtos e
longos os ossos chatos nós já Vimos que são formados por ossificação intramembranosa tá então a ossificação endocondral é o processo através do qual nós vamos ter a formação dos ossos curtos e longos aqui olha nós estamos vendo exatamente o crescimento eh e a formação de um osso longo né Eh nós vamos eu vou passar essa imagem repetida À vezes para vocês mas só para que vocês entendam aqui a gente tá vendo o molde de cartilagem Alina tá esse molde de cartilagem Alina começa a sofrer um processo de ossificação intramembranosa formando o colar ósseo desse colar
ósseo vai surgir o centro de ossificação primário e o centro de ossificação primário vai dar origem ao surgimento da ossificação endocondral E aí eu vou explicar esse processo pausada e gradativamente a partir de agora para vocês então vamos lá a ossificação endocondral consiste ess de dois processos então a ossificação endocondral consiste essencialmente de dois processos primeiro processo a cartilagem Alina E aí você vai se lembrar que eu disse que esse osso inicialmente ele tinha um molde de cartilagem Alina Então essa cartilagem Alina vai sofrer algumas modificações tá essas modificações acontecem principalmente a I dos condrócitos
ou seja o aumento do volume desses condrócitos associado a isso a redução da Matriz cartilaginosa afin os tabic ainas e eh traves afin os trechos tá sua mineralização e a morte dos condrócitos por apoptose Então veja bem primeira coisa que vai acontecer a hipertrofia dos conros na medida em que esses condrócitos aumentam de volume na medida em que esses condrócitos se hipertrofiam o que nós temos claramente é uma a seguinte situação ele aumentando a condição de nutrição desse condrócito diminui né a porque ele vai aumentar em volume então ele não vai ter aporte nutricional suficiente
e aí ele vai entrar num processo de morte fisiológica de morte celular programada denominada apopt tá em Associação a esse processo de apoptose nós tem nós podemos perceber também que vai haver uma redução da Matriz cartilaginosa que antes era total né que antes era Total porém o que vai acontecer é que essas Matriz essa Matriz que até então era íntegra inteira Matriz cartilaginosa vai ficar limitadas a pequenas traves pequenas trabi ou tabiques ou TR Ok sua mineralização e a morte docr por apoptose conforme eu já disse para vocês o segundo no segundo processo as cavidades
que antes eram ocupadas por conros elas são invadidas por capilares sanguíneos e as células osteogênicas vindas do conjuntivo adjacente Então veja bem Lembra que no Passo anterior houve uma dos condrócitos houve a morte desses condrócitos na medida em que esses condrócitos morrem eles são fagocitados eles são retirados E essas cavidades que sobram são invadidas por tecido sanguíneo na medida em que H essa Invasão na mesma proporção em que vai haver essa invasão vascular as células advindas lá do perodo da membrana conjuntiva do tecido conjuntivo AD cente começam a penetrar também começam a se eh eh
se invadir a se localizar nessas cavidades que anteriormente tinham condrócitos E aí vale aqui o termo condrócito condroc cartilagem cit célula Tá lembre-se que esses condrócitos morreram e a partir de agora eles serão invadidos ou inundados por tecidos eh por tecido ósseo por células do tecido ósseo que são origem né lá no tecido conjuntivo novamente essas células como no processo de ossificação intramembranosa elas vão se diferenciar em osteoblastos esses osteoblastos Vão depositar a matriz óssea sobre os trabos de cartilagem e vai dar início ao processo de ossificação Então olha só a gente tá observando nessa
imagem é justamente o processo de ossificação endocondral tá o que a gente tá vendo aqui olha em roxo mais escuro muro são os tabiques aqueles restos de tecido cartilaginoso eh que são e que que que são calcificadas tá aqui a gente tá vendo em rosa eh é o tecido ósseo já formado Ok ah o tecido ósseo recém formado ele é circundado por osteoblastos né na matriz do tecido óo podem ser observados diversos osteos que são demonstrados pelas células em volta desses pelas setas em volta desses osteócitos a gente tá vendo essas linhas brancas clarinhas são
as demarcações das lacunas tá bom Aqui a gente tá vendo os osteoblastos organizados nas fileiras tá sempre na periferia secretando ativamente a matriz óssea dessa forma ou seja havendo essa substituição tanto celular quanto da Matriz cartilaginosa por matriz óssea aparece o tecido ósseo onde antes havia tecido cartilaginoso sem que ocorra a transformação deste tecido naquele ou seja não é errado a gente afirmar que o tecido cartilaginoso se transforma em tecido ósseo na verdade há uma substituição há uma substituição de um tecido pelo outro e não uma transformação ok Então olha só que que a gente
tá vendo aqui Ah nós estamos vendo olha a aqui a diáfise aqui é a cartilagem epifisiária e aqui a epífise dos Ossos longos Ok a cartilagem epifisiária ela estará presente Até que esse osso Complete o seu processo de crescimento tá então aqui ó desenho esquemático mostrando a estrutura tridimensional das espículas ósseas do disco epifisário que na realidade são paredes aparecendo como espículas nos cortes histológicos cartilagem em Alina pontilhado né cartilagem calcificada em negro que é o que a gente tá vendo aqui e aqui não é isso eh tecido ósseo que são os traços bom no
desenho de cima está iniciado indicada a localização da região apresentada em três dimensões no desenho de baixo né então aqui olha cortou esse pedacinho aqui e a gente vê esse desenho aumentado aqui essa estrutura aumentada em negro a gente tá vendo o tecido e o tecido ósseo né os trabi de tecido cartilaginoso que tá sendo substituído por tecido ósseo e aqui a gente tá vendo o tecido óo formado Ok então vamos entender como é que se dá o processo de formação dos Ossos longos Olha só o molde cartilaginoso possui uma parte média estreitada e as
extremidades dilatadas tá correspondendo depois da formação a diáfise e as epífises né se a gente pega um osso o centro ele é mais Delgado ele é mais fino do que as extremidades a diáfise é mais fina do que as epífises no já no molde de cartilagem e Alina essa característica também está presente o centro mais Delgado e as epífises mais dilatadas né o primeiro tecido ósseo a aparecer no osso longo é formado por ossificação intramembranosa Então veja bem o primeiro tecido ósseo que vai surgir no osso longo se dá por ossificação intramembranosa E aí a
gente vai lembrar da ossificação intramembranosa que ela vem de uma camada de tecido conjuntivo as células mezen que mais vão se transformar no final de um processo em osteoblastos e esses osteoblastos V vão começar a secretar a matriz pois bem diante disso a gente precisa entender que o tecido conjuntivo que recobre a cartilagem é denominado pericôndrio diferente do tecido conjuntivo que recobre o osso externamente denominado periósteo Então olha só o pericôndrio vai emitir as células mesenquimatosas e estas células mesenquimatosas elas vão dar origem aos osteoblastos que vão formar primeiro o colar ósseo tá que é
o primeiro tecido ósseo formado nesse osso longo veja bem esse colar ósseo ele é é um cilindro daí o nome colar envolve a diáfise em especial a parte média da diáfise Ok então é o que a gente tá vendo aqui olha é um colar ósseo envolvendo a parte média da diáfise Lembrando que apesar de se tratar de um processo de ição endocondral a primeira a primeira parte do osso formado Ele Ela é formada por ossificação intramembranosa Ok enquanto se forma o colar ósseo né enquanto o colar ósseo está sendo formado por ossificação intramembranosa as células
cartilaginosas envolvidas pelo mesmo ou seja as células que antes eram de cartilagem Aonde se está aonde está se formando o colar ósseo vão passar por aquele processo que eu disse para vocês de hipertrofia e apoptose Então olha só lá naquela região onde o colar ósseo é formado as células de cartilagem são envolvidas por esse colar ósseo vão sofrer um processo de hipertrofia e de morte é importante que essas células sofram esse processo de apoptose esse processo de morte uma uma vez que elas terão que ser substituídas uma vez que elas terão que ser substituídas por
células ósseas Ok então vamos lá enquanto se forma o colar ósseo as células cartilaginosas envolvidas pelo mesmo se hipertrofiam morrem por apoptose e a matriz de cartilagem Deixa de ser uma matriz cartilaginosa e passa a ser uma matriz mineral tá vasos sanguíneos partindo do periósteo atravessam esse cilindro ósseo penetram na cartilagem calcificada levando células osteoprogenitoras originárias lá do perió que vão se proliferar e diferenciar em osteoblasto mesmo processo bastante semelhante ao processo da ossificação intramembranosa que nós já vimos né esses osteoblastos eles vão formar camadas contínuas nas superfícies dos tabiques cartilaginosos na periferia desses tabiques
calcificados e que se e iniciam a síntese da matriz óssea que logo se mineraliza Lembrando que a matriz óssea não mineralizada ela vai ser substituída por uma matriz óssea mineralizada OK forma-se assim o tecido ósseo primário tá que é diferenciado do tecido ócio secundário histologicamente falando por a sua afinidade a um corante ácido né sobre os restos de cartilagem calcificada que são basófilas Ok através dessa diferenciação na coloração é possível a diferenciação desses dois tecidos conforme Eu já mostrei para vocês na imagem anterior ó o centro de ossificação que aparece na parte média da diáfise
nós já vimos é chamado de centro primário de ossificação Ok esse centro primário que vai formar o colar ósseo que nós já falamos ele vai ter um crescimento rápido no sentido longitudinal então ele vai crescer rápido longitudinalmente no osso fazendo com que ocupe toda a diáfise que aí vai ser formada por tecido óo então nós temos uma ossificação da diáfise muito mais precoce do que uma ossificação das epífises então inicialmente vai ocorrer a ossificação da diáfise para depois terminar na ossificação das epífises esse asamento ou seja esse crescimento longitudinal do centro primário de ossificação é
acompanhado pelo crescimento do cilindro ósseo que formou a partir do pericon e que cresce também na direção das epífises então eu vou ter um crescimento geral desse centro que antes era um colar eh eh circular bastante limitado ele vai crescer em todos os sentidos tá então eu vou ter uma mineralização da diáfise para eh no final do processo eu ter uma mineralização das epífanes é o que a gente tá vendo aqui olha esse colar ósseo que antes era restrito começa a crescer e a crescer o que a gente tá vendo aqui é a invasão vascular
do centro primário de ossificação trazendo para esse centro as células osteoprogenitoras que vão se diferenciar em osteoblastos deixando assim a ativando assim a formação do tecido ós ok desde o início da formação do centro primário surgem osteoclastos e nós já vimos lá no início da nossa aula que os osteoclastos são células do tecido ósseo responsáveis pela absorção da Matriz né pela reabsorção da Matriz então desde o início da formação do centro primário surgem osteoclastos e ocorre a absorção do tecido ósseo formado no centro da cartilagem né como eu vou ter uma absorção nessa região central
É como se eu tivesse uma escavadeira nessa região É como se eu tivesse nessa região algo que fosse corroendo esse osso nessa região central assim sendo eu vou ter a formação do canal medular esse canal medular assim como o colar ósseo também vai crescer longitudinalmente na medida em que essa ossificação progride ok quando o canal eh na medida em que o canal medular se forme as células sanguíneas que vêm lá das células e hematógeno multipotentes que vão trazidas pelo sangue Dão origem a medula óssea lembra que lá no processo no início do processo de ossificação
endocondral houve uma invasão vascular nesse tecido e essa invasão vascular que vai trazer essas tanto as células osteoprogenitoras que vão dar origem aos osteoblastos quanto as células Oste as células eh eh hematógena são células capazes de dar origem à células do tecido sanguíneo Ok as células tronco hematógena vão se fixar no microambiente do interior tá errada a digitação aí né do interior dos Ossos onde vão produzir todos os tipos de célula do sangue tanto na vida uterina quanto após o nascimento dando origem a e surgindo né a medula óssea vermelha né bom eu espero que
você tenha entendido o centro primário de ossificação né Porque é importante que a gente entenda que esse centro primário ele vai ossificar-se agora nós vamos estudar os centros secundários né os centros de ossificação que acontecem posterior a ossificação do centro primário e aí eu já disse agora a pouco que as epífises dos Ossos longos eles vão se ossificar-se então eu tenho centro secundários de ossificação em uma epífise e na a outra porém eles não surgem simultaneamente ou seja eles não surgem ao mesmo tempo eu vou ter primeiro a ossificação de uma epífise para depois ter
o processo de ossificação da outra epífise são semelhantes ao centro primário da diáfise porém o seu crescimento é Radial ao invés de longitudinal então é como se fosse um crescimento do centro para as extremidades ao invés de um crescimento longitudinal tá a porção central do osso formado no centro secundário ou nas epífises também contém medula óssea pelo mesmo processo que nós já vimos agora a pouco então aqui a gente tá vendo eh o centro secundário de ossificação então a gente tá vendo olha a penetração vascular a chegada de células e a substituição do tecido cartilaginoso
Ok quando o tecido ósseo né quando o tecido ósseo formado nos centros secundários ocupa as epífises então quando o tecido ósseo formado no centro secundário ocupa as epífises o tecido cartilaginoso fica reduzido a dois locais tecido cartilaginoso fica reduzido a dois locais primeiro na cartilagem articular que persistirá por toda a vida tá e não tem relação com a formação do tecido ósseo e na cartilagem de conjugação ou do disco epifisário que não vai perdurar por toda a vida que vai ficar restrito ao ao período em que o osso continuar crescendo a partir do momento em
que o tecido ossso deixar de crescer nós vamos ter a partir desse momento uma eh eh ausência desse disco epifisário ficando a cartilagem apenas restrita a partir de então a região da cartilagem articular Ok então só é é é explicando melhor essa parte aqui na medida em que a ossificação das epífises concluem Ou seja a cartilagem foi substituída por tecido ósseo não substituída foi trocada por tecido ósseo na medida em que isso acontece a cartilagem ela vai ficar limitada apenas a dois locais eu só ainda vou ter cartilagem nos ossos em dois locais um é
permanente por toda a vida que é a cartilagem articular e o segundo local ele vai estar presente em enquanto esse osso estiver crescendo que é a cartilagem ou disco epifisário tá então é o que a gente tá vendo aqui olha a cartilagem articular persiste e aqui o disco epifisário aqui eu tenho o centro secundário de ossificação na epífise essa cartilagem nunca vai desaparecer ela vai permanecer em azul aqui já a cartilagem do disco epifisário vai estar ou estará presente Até que esse osso continue crescendo Ok bom para que a gente entenda o processo de ossificação
no centro secundário eh é fica dividido didaticamente em zonas tá nós temos zona de repouso em que eu encontro a cartilagem inalterada com as lacunas e os condrócitos seguido da zona de proliferação em que eu vou ter uma multiplicação desses condrócitos e essa multiplicação essa mitose constante dispõe esses condrócitos linearmente daí esse nome de zona de proliferação que também é denominado zona de cartilagem seriada a gente pode encontrar essas duas definições depois eu vou ter uma zona de cartilagem hipertrófica em que vai haver a hipertrofia dos condrócitos Nós já aprendemos que essa hipertrofia é seguida
de apoptose Essa apoptose é seguida de absorção de fagocitose por macrófagos por exemplo então depois dessa zona de cartilagem hipertrófica eu tenho a penetração das lacunas desses espaços que antes tinham condrócitos por células por vasos sanguíneos esses vasos sanguíneos vão trazer células osteoprogenitoras que vão se transformar em osteoblastos que vão começar a calcificar a zona de cartilagem daí o nome de zona de cartilagem calcificada né Depois nós temos a produção ativa desses osteoblastos da matriz óssea formando a zona de ossificação mas para que isso fique muito claro para que esse processo fique bastante claro para
você eu vou explicar a partir de agora cada uma dessas zonas mais detalhadamente Ok vamos lá então bom eh esta né é constituída por um disco cartilaginoso que não foi penetrado pelo tecido ósseo né pelo osso em expansão e que será responsável de agora em diante pelo crescimento longitudinal do osso né então a gente tá falando da cartilagem epifisial eh que nós finalizamos aqui esse slide falando dele né cartilagem de conjugação o disco epifisário que eu mostrei aqui para vocês eh e que ela estará presente né até o indivíduo completar aproximadamente 20 anos de idade
que é quando o processo de dosificação ele tem e eh o seu amadurecimento pleno né então a cartilagem de conjugação fica entre o tecido ósseo das epífises e o tecido ósseo da diáfise né é essa linha que que eu mostrei aqui para vocês essa linha de cartilagem que após a o surgimento e a ossificação do centro secundário de ossificação as duas cartilagens que persistem conforme eu acabei de dizer para vocês é a cartilagem articular e a cartilagem do disco epifisiária então a cartilagem Disc epifisiária ela está entre o centro secundário e o centro primário de
ossificação que é o centro da diáfise né seu desaparecimento eh por ossificação se dá em torno dos 20 anos e determina conforme eu já disse para vocês a parada de crescimento longitudinal em comprimento Desses desse osso longo Ok bom na cartilagem de conjugação começando ao lado da diáfise distingo em cinco zonas que são aquelas zonas que eu já Adiantei na imagem né A primeira das zonas é a chamada zona de cartilagem de repouso ou zona de repouso né Essa zona de repouso é Onde existe cartilagem ialina sem qualquer tipo de modificação se nós observarmos aqui
nessa região mais superior da imagem o que nós estamos vendo aqui é a cartilagem e Alina típica a matriz é a matriz cartilaginosa aqui a gente tá vendo os condrócitos que são as células da cartilagem que estão dentro de lacunas olha são esses espaços mais claros aqui ok então Essa zona de cartilagem de repouso é a zona onde a cartilagem e a Alina ainda está sem qualquer tipo de modificação Ok a segunda zona é a zona de cartilagem seriada né Eh a zona de cartilagem seriada ela recebe esse nome porque na verdade vai haver uma
divisão rápida dos condrócitos uma multiplicação a gente fala divisão na Biologia da da ideia de diminuir em quantidade né mas na verdade divisão é porque a célula mãe vai dar origem à células filhas Então vai dividir o material genético e o material celular em duas outras células né Então na verdade é uma divisão mas que no final é uma multiplicação né divisão rápida dos conros e como esses condrosulf achatadas e empilhadas no sentido longitudinal do osso então a zona de cartilagem seriada também é considerada ou conhecida como zona de proliferação e a gente tá vendo
olha que os condrócitos são bem achatadinho E como eles entram num processo de multiplicação muito rápido eles vão se dispondo dessa forma olha em fileiras né ou em colunas Paralelos umas às outras a terceira zona é a chamada zona de cartilagem hipertrófica né Zona de cartilagem hipertrófica a zona de cartilagem hipertrófica apresenta os condrócitos muito volumosos com depósitos citoplasmáticos de glic gen lipídeos a matriz fica mais fica reduzida a tabic delgados entre as células hipertróficas né E aí vai haver a apoptose dos condrócitos conforme nós já conversamos eh por várias vezes nos dois processos a
gente comentou isso no processo de ossificação endocondral tanto do centro primário quanto do centro secundário a gente comentou isso aí né Sempre que há uma hipertrofia desses condrócitos e uma sequência e consequente absorção tá E aí a matriz cartilaginosa aí já começa a ser substituída por um tipo de Matriz denominada matriz óssea né que é a matriz característica desse tecido ósseo aí tá então aqui a gente tá vendo olha a zona de cartilagem hipertrófica Perceba o quanto esse condrócito aumentou de volume tá consequentemente as lacunas também aumentam de volume a quarta fase é a chamada
zona de cartilagem calcificada né Como o próprio nome diz é a partir de desse ponto que vai ficar mais Evidente a substituição do tecido cartilaginoso por um tecido ósseo Ok então É nessa fase em que a gente vai observar a mineralização dos delgados tabi de matriz cartilaginosa e termina com a apoptose dos condrócitos então aqui a gente tá vendo olha a zona de agem calcificada tá então a gente tá vendo que esses tabiques essas finas camadas entre essas lacunas eles começam a ser ossificados e aqui vai haver a apoptose dos condrócitos aqui a gente tá
vendo que os condrócitos estão entrando em processo de degeneração Ok a quinta e última região desse processo é a zona de ossificação que é uma zona em que aparece o próprio tecido ósseo né capilares sanguíneos e células osteoprogenitoras originadas lá no periósteo vão invadir as cavidades que antes eram habitadas por condres e que foram retiradas de lá retirados de lá após um processo de apoptose então aí aqui a gente tá vendo a ossificação a mineralização da Matriz que se dá pelo mesmo processo que a gente vem debatendo aqui ao longo dessas aulas né da seguinte
forma eu tenho aqui a sub a morte dos condrócitos a retirada desses condrócitos por fagocitose a penetração de tecido vascular esse tecido vascular vai levar células osteoprogenitoras e essas células osteoprogenitoras vão se transformar em osteoblastos esses osteoblastos vão começar a secretar a matriz Então esse é um processo comum né que a gente tá vendo aí partir de então né as células osteoprogenitoras se diferenciam em osteoblastos que formam uma camada contínua sobre os restos da Matriz cartilaginosa falsificada e sobre estes os osteoblastos depositam a matriz óssea Ok o processo que a gente já falou exaustivamente então
tá aqui ó zona de ossificação onde a gente tá vendo a constante proliferação dos osteoblastos e a excreção da matriz óssea aqui olha nós estamos vendo e essas essas regiões né aqui a gente tá vendo a zona de cartilagem de repouso aqui a zona de cartilagem seriada a zona de cartilagem hipertrofica aqui o processo de ossificação acontecendo né e a Matriz de cartilagem rica em colágeno Tipo dois corim roxo então a gente tá vendo tudo isso aqui é cartilagem na medida em que essas matrizes vão se limitando a tabic a finas camadas elas vão S
substituídas por tecido e ósseo né que é rico óio neoformado recém formado que é rico em colágeno tipo um que cor em vermelho então tudo que você tá vendo em em roo é cartilagem tudo que você está vendo em vermelho é o tecido ósseo ok bom eh aqui a gente tá vendo a mesma situação né Aqui nós estamos vendo um processo eh de ossificação eh bastante Claro aí com relação ao que a gente vem vem debatendo vem discutindo né Eh que é um processo de ossificação endocondral né aqui bem em cima a gente consegue observar
uma fileira de osteoblastos tá então tá aqui ó olha depositando na periferia tá eh aqui a gente tá vendo e a secreção do colágeno tipo um que tá formando essa camada mais de baixo aqui né A seta tá apontando para um osteoblasto que foi recentemente capturado pela pela Matriz a gente tá vendo aqui olha um osteoblasto sendo capturado pela Matriz formando a lacuna que é aquele espaço que a gente já discutiu ok Aqui nós estamos vendo mais uma vez o mesmo processo porém com um tipo de coloração diferenciada né aqui a gente tá vendo perdão
o corte da extremidade de um osso longo mostrando a epífise o disco epifisário que é a cartilagem epifisiária que é onde vai acontecer o tipo esse essa segunda parte da ossificação né que é o crescimento longe attitudinal do osso eh é um tipo de coloração específica né que é o p picrosirius Ah que mostra esse tipo de a variação da tonalidade das cores tem relação com com a variação da tonalidade do tecido em vermelho o tecido ósseo em azul o tecido cartilaginoso ok Aqui nós temos o centro secundário de ossificação aqui a gente tá vendo
o tecido ósseo bastante formado e aqui a gente tá vendo a zona de as cinco zonas que nós estudamos na zona de cartilagem epifisiária a matriz óssea calcifica-se aprisiona os osteoblastos que vão se transformar em osteócitos né esses eventos eles se sucedem né a a a sequência é sempre a mesma tá desse modo formam-se as espículas ósseas como uma parte central de cartilagem calcificada e uma parte superficial de tecido ósseo primário ok então é exatamente isso que a gente tá vendo aqui né Eh o roxo escuro tá mostrando a matriz cartilaginosa que tá sendo calcificada
aqueles tabiques que eu vivo dizendo para vocês né do da matriz cartilaginosa e aqui em Rosa a gente tá vendo o tecido ósseo aqui a gente tá vendo um osteócito envolto pela sua lacuna que foi já envolvido pela Matriz que foi secretada pelos osteoblastos da Periferia ok aquela mesma imagem que nós já vimos né não existe prestem bem atenção nisso tá não existe ainda uma hipótese para o mecanismo de calcificação que seja universalmente aceito sabe-se que a calcificação começa pela deposição de sais de cálcio sobre as fibrilas de colágeno que é o tipo tipo dois
né para depois passar pro tipo um um processo que parece ser ido por proteoglicanos e glicoproteínas típicos da Matriz mas veja bem isso é uma teoria não é universalmente aceito mas é o que o Junqueiro e o carneiro aceitam como realidade por isso que eu coloquei aqui na aula que a gente segue exatamente aquilo que está escrito nesse capítulo do Junqueira e Cain a depois a deposição do Sais de cálcio é também influenciada além da da da influência dada pela pela grande quantidade de proteoglicanos e glicoproteínas que vai causar uma atração química para esse Sais
de cálcio a deposição desses sais também é influenciada pela concentração desses minerais em vesículas do citoplasma dos osteoblastos essas vesículas Elas serão liberadas e aí aquela Matriz recém formada que é desmineralizada vai começar um processo de mineralização também através desses Sais de cálcio que são depositados diretamente pelos osteoblastos né Essas como eu já disse essas vesículas são expelidas para a matriz né vesícula da Matriz Além disso existe ainda a participação da enzima fosfatas alcalina que é sintetizada pelos osteoblastos que vai acelerar a deposição dos inos de cálcio nessa Matriz o crescimento dos Ossos consiste na
formação de tecido ósseo novo associado a reabsorção parcial do tecido já formado né deste modo os ossos conseguem manter a sua forma enquanto crescem porque um tecido já formado ele vai ser substituído por um tecido Neu formado então na uma sobreposição de tecidos há uma substituição desses desses tecidos tá os ossos chatos eles crescem por formação do tecido ósseo pelo periósteo situado entre as suturas na face externa do osso enquanto ocorre a reabsorção na face interna né então mais uma vez é aquele processo de reabsorção e neoformação eu tenho aqui um processo de reabsorção que
vai garantir que o novo osso formado que vai constituir esse crescimento manté a forma desse osso porque vai haver uma absorção e a neoformação em volume maior Ok sendo extremamente plástico o tecido ósseo responde por exemplo ao crescimento do encéfalo formando uma caixa craniana do tamanho adequado né Essa inclusive é uma das justificativas pelas quais a gente tem a os ossos eh os ossos do crânio só terminam o seu crescimento seu amadurecimento após o crescimento do encéfalo porque o encéfalo ele vai o cérebro ele vai crescendo a caixa craniana vai crescendo em conjunto existem situações
anormais em que tem por exemplo pacientes com hidrocefalia que é o aumento da pressão craniana pelo excesso de líquido céfalo raquidiano isso vai causar um aumento do volume do encéfalo e aí claramente como o encéfalo cresce muito a gente vê o crescimento da Caixa craniana acompanhando isso o contrário também é verdadeiro a gente tem crânios bem pequenos no caso de microcefalias o encéfalo não cresceu a caixa craniana em torno não cresce então o estímulo de crescimento também responde a estímulos do crescimento de estruturas em torno né no nos adultos também existe remodelação dos Ossos um
processo constante fisiológico né que ocorre em diversas partes do esqueleto simultaneamente né Apesar de o ritmo de crescimento no adulto ser extremamente inferior ao ritmo de crescimento de remodelação das crianças e aí o Junqueira coloca aqui que é em torno de 200 vezes mais rápida na criança do que no adulto nos ossos longos né as epífises aumentam de tamanho devido ao crescimento Radial da cartilagem acompanhado por ossificação endocondral esse crescimento Radial da cartilagem é associado então ao a ossificação endocondral é que vai determinar o crescimento desse osso longo a diáfise vai crescer em extensão pela
atividade dos discos epifisários enquanto eles existem né tanto é que quando o disco epifisário desaparece como eu já disse em torno dos 20 anos Isso demonstra a finalização o fim do processo de crescimento longitudinal desse osso então a então a gente pode concluir que o crescimento em extensão da diáfise tem relação Direta com a atividade dos discos epifisários né e em espessura pela formação do tecido ósseo na superfície externa da diáfise tá então o osso vai ser formado de externo para interno enquanto o osso externo tá sendo formado o osso interno é reabsoro tá esta
reabsorção interna aumenta o diâmetro do canal medular bom Apesar de sua resistência né às pressões e de sua dureza o tecido ósseo é muito plástico tá ele consegue se remodelar eh em especial a sua estrutura interna em respostas modificações da força ao qual está submetido então eu dei o exemplo do crescimento da craniana que tem relação a isso mas as forças a que esse osso é submetida ela tem diretamente relação também com a plasticidade desse tecido na medida em que esse osso ele é mais exigido a sua força ósea é mais exigida consequentemente esse osso
vai se adaptar em maior resistência do que outros ossos em que isso não acontece olha só aqui e tem um um esquema aqui no Junqueira que é muito interessante que explica o reparo do tecido ósseo no caso de fratura tá E aí olha só o que que vai acontecer eh para que a reparação tenha início o coágulo sanguíneo e os restos celulares e da Matriz devem ser removidos pelos macrófagos Então veja bem e houve uma ruptura houve uma lesão desse tecido essa lesão vai levar a um extravazamento de sangue a extravazamento de líquidos e os
macrófagos vão aquela região substituir e eh retirar ali esses tecidos né o periósteo e o endósteo próximo à área fraturada respondem com uma intensa proliferação formando um tecido muito rico em células osteoprogenitoras células mesenquimais conforme nós já vimos formando eh que constitui um colar em torno da fratura e penetra entre as extremidades ósseas rompidas Lembrando que a gente está a gente está falando no num tecido ósseo imaturo né que vai ser formado primariamente tá nesse anel ou colar conjuntivo bem como no conjuntivo que se localiza entre as extremidades surge o tecido ósseo primário ou imaturo
tanto pela ossificação endocondral de pequenos pedaços de cartilagem que ele se formam como também por ossificação intramembranosa n então a gente tá vendo aqui a cartilagem Os Pequenos pedacinhos de cartilagem Alina que vão começar a sofrer um processo de ossificação eh endocondral mas também O periósteo entorno vai começar a produzir células ósseas através de um processo de ossificação intramembranosa Lembrando que esse osso primário que vai se formar é um osso não lamelar por não possuir aquela organização característica tá Ah podem pois ser encontrados no local da reparação ao mesmo tempo áreas de cartilagem áreas de
ossificação in membranos e área de ossificação endocondral conforme eu acabei de mostrar para vocês esse processo evolui de modo a aparecer em algum tempo um calo ósseo que envolve a extremidade do osso fraturado o calo ósseo é constituído por tecido ósseo imaturo que un provisoriamente as extremidades do osso faturado tá então a gente tá vendo o tecido ósseo é que vai começar a envolver e esse tecido ósseo primário aqui no centro vai começar a envolver e aí o tecido ósseo secundário vai começar a surgir aqui olha e começar a conectar esse tecido né as trações
e a pressão exercida sobre esses ossos durante a reparação da fratura né após o retorno do paciente à suas atividades normais causam a remodelação do calo ósseo e sua completa substituição por tecido ósseo secundário ou lamelar e aí a gente tem aqui o osso completamente regenerado Ok então é importante pessoal que após uma fratura a gente estimula o nosso paciente na medida em que ele houver obviamente liberação clínica para isso a caminhar sobre o pé faturado sobre o membro faturado a colocar carga sobre o membro faturado porque é justamente essa força de tração principalmente por
essa caminhada em especial as fraturas dos membros inferiores é que vai estimular o surgimento do tecido ósseo secundário esqueleto ele é o tecido ósseo como eu já disse lá no comecinho da nossa vídeoaula ele é extremamente fundamental extremamente importante do ponto de vista do metabolismo do meu corpo em que sentido bom 99% do cálcio do organismo está depositado no esqueleto tá e funciona com uma reserva desse íon cuja concentração no sangue deve ser mantida constante para o funcionamento normal do organismo porque a gente tem que entender que esse cálcio ele não é importante só para
a formação da mineralização do tecido osso o cálcio ele é fundamental em diversas funções biológicas entre elas a contração muscular por exemplo Então esse cálcio ele tem que ser mantido em em concentrações em quantidades adequadas no tecido sanguíneo então ele vai ter uma comunicação constante do tecido ósseo com o tecido sanguíneo porque 99% dos do C reservado armazenado se encontra especificamente dentro do sistema esquelético né como eu disse há um intercâmbio contínuo entre o cálcio do plasma sanguíneo e os ossos tá o cálcio absorvido da alimentação e que faria aumentar a concentração sanguínea desse porque
foi absorvido no intestino passa paraa corrente circulatória e aí essa corrente circulatória se esse cálcio ali permanecesse teria um aumento muito grande da concentração desse ion lá né né para que isso não aconteça ele é depositado rapidamente no tecido ósseo e inversamente o cálcio dos óseos é mobilizado pr perdão pro sangue quando diminui a concentração no sangue e aí existem dois mecanismos de mobilização desse cálcio primeiro primeiro mecanismo pela simples transferência dos iOS dos cristais de hidroxiapatita para o líquido intersticial do qual o cálcio passa para o sangue então vai passar o cálcio dos Cristais
pro interstício né pro tecido e conjuntivo em torno pra matriz e dessa Matriz para os vasos sanguíneos né acontece principalmente no osso esponjoso esse tipo de comunicação as lamelas ósseas mais jovens pouco calcificadas que existem no mesmo mesmo no osso adulto são as que recebem e cedem cálcio com mais facilidade do que as lamelas mais e já maduras tá o segundo mecanismo é por ação hormonal E aí nós temos em especial a ação de um hormônio que é produzido na paratireoide chamado paratormônio Qual que é a função desse hormônio Bom basicamente ele vai causar um
aumento no número de osteoclastos esses osteoclastos vão reabsorver a matriz óssea e essa reabsorção o fruto desta reabsorção é justamente a liberação dos do fosfato de cálcio fazendo com que esse fosfato de cálcio adentre a a corrente sanguínea fazendo com que esse sangue Vá então para esse local né a concentração não aumenta no sangue porque o próprio paratormônio aumenta a excreção renal dos ions de fosfato Então apesar de chegar a maior quantidade desses ions no sangue o paratormônio atua no rim aumentando a excreção mantendo Então esse íon em equilíbrio tá o paratormônio atua sobre os
receptores localizados nos osteoblastos em resposta a esse sinal os osteoblastos deixam de sintetizar o colágeno e iniciam a secreção do fator estimulador dos osteoclastos então o paratormônio vai atuar sobre os osteoblastos que vão liberar um fator uma um produto químico né um mediador químico que vai estimular a dos osteoclastos um outro hormônio que também é importante né e que também auxilia nesse mecanismo de mobilização do cálcio é a calcitonina que é um hormônio tireoidiano n inbe Qual que é a função da calcitonina inibir a reabsorção da matriz e portanto a mobilização do cálcio a calcitonina
tem um efeito inibidor sobre os osteoclastos então o paratormônio tem um efeito ativador e excitador enquanto a calcitonina tem um efeito inibidor é sempre importante que a gente tenha um hormônio que excita e um outro hormônio que inibe a já vista que a gente precisa manter as concentrações desse I em quantidades ou em valores adequados tanto em um meio quanto no outro Ok bom E aí pra gente finalizar a nossa a nossa aula de tecido ósseo é importante a gente falar um pouquinho a respeito das articulações tá quando a gente fala de articulação eu estou
me referindo por definição anatômica a junção a união de dois ou mais ossos que vão promover um movimento Então a gente tem a definição de articulações dessa forma né os ossos unem-se uns aos outros para constituir o esqueleto por meio de estruturas formadas por tecidos conjuntivos que são as articulações estas ou seja as articulações podem ser classificadas histologicamente falando em diartroses que permitem grandes movimentos dos ossos e sinartroses nas quais não ocorrem movimentos ou ocorrem apenas movimentos muito limitados Ok De acordo com o tecido que une as peças ósseas nós Podemos distinguir três tipos de
sinartroses a ass sincondroses e ass sindesmoses veja bem isso é uma classificação histológica adotada pelo Junqueiro e Carneiro porém essa nomenclatura ela pode receber uma certa modificação de acordo com a bibliografia com a Nô mina anatômica tá o que eu vou passar aqui para vocês é A nomenclatura descrita pelo Junqueiro Carneiro no livro histologia básica em seu Capítulo de tecido ósseo vamos falar um pouquinho então da sinostoses a a sinostose que nós vimos é um tipo de sinartrose e nós já aprendemos que a sinartrose é um tipo de articulação que permite pouco ou nenhum movimento
Então vamos falar sobre a sinostose a sinostose tem ossos unidos por um tecido ócio e as mesmas são totalmente desprovidas de movimentos obviamente se o tecido que está unindo dois ossos é um tecido ósseo é um tecido rígido é um tecido que vai impedir o movimento encontram-se Unidos aos ossos chatos do crânio nas pessoas de idade avançada E aí a gente observa nessas pessoas de idade avançada se nós observarmos o crânio dessas pessoas nós sequer vamos perceber eh limites entre os ossos há uma fusão desses ossos e aí há uma sinostose nesse local tá na
criança e no adulto jovem a união desse osso é realizada por tecido conjuntivo denso e não por tecido ócio e a gente tem a visualização mais tranquila nesse sentido a sincondroses é um outro tipo como nós já vimos aqui a sincondrose é um outro tipo de sinartrose nós temos articulações nas quais existem movimentos limitados sendo as peças ósseas Unidas por cartilagem e Alina se é unida por cartilagem e Alina nós temos então a que perceber que é um tecido mais resiliente é um tecido mais maleável Então vai permitir um certo grau de movimento a até
que essa cartilagem permita isso né Eh encontra-se por exemplo na articulação da primeira costela com o externo aí é um exemplo de localização disso aí as sindesmoses são como ass sincondroses dotadas de algum movimento e nelas o tecido conjuntivo k é um tecido conjuntivo denso tá exemplo sínfise púbica e articulação tibiofibular inferior Então veja bem na noose é tecido ósseo entre os ossos então eu não tenho movimento na sincondroses eu tenho cartilagem em Aline então eu tenho um certo grau de movimento na sindesmose eu tenho o tecido conjuntivo denso que também vai permitir um certo
grau de movimento então se nós classificarmos a articulação como a capacidade de movimento é de artrose ou sinartrose quanto ao tipo de tecido ósseo quanto ao tipo de tecido que está interposto Entre esses ossos as sinartroses são Classic cadas em sinostose que tem tecido ósseo entre os ossos portanto não há movimento sincondrose quando a gente tem cartilagem condro é de cartilagem cartilagem Alina e sindesmose é de tecido conjuntivo denso os dois últimos tipos conforme Eu já falei apresenta um certo grau de movimento vamos falar então a partir de agora das diartroses as diartroses são articulações
dotadas de grande de mobilidade geralmente a gente encontra essas articulações Unidas e unindo ossos longos então a gente tá vendo por exemplo cotovelo ombro articulações que envolvem ossos longos e que tem grandes amplitudes de movimento né Essas articulações Elas têm estruturas típicas presentes nela né entre essas estruturas uma cápsula que liga as extremidades ósseas delimitando uma cavidade fechada que é a cavidade articular por que que essa cavidade tem que ser envolta por essa cápsula Por que que ela tem que ser fechada porque no interior dessa cavidade eu vou ter um líquido incolor e transparente e
viscoso denominado líquido sinovial o líquido sinovial entre outras funções ele nutre e eh lubrifica as cartilagens articulares que vão promover essa movimentação então um componente típico de uma diartrose é a cápsula que é um tecido que vai ligar as extremidades dos dois ossos fazendo um ambiente fechado como se incape como se formasse uma cápsula mesmo em torno dessa articulação essa cápsula existe porque no interior dela nós temos líquido sinovial que é um tecido que vai recobrir acima de qualquer que vai nutrir e vai lubrificar essa articulação então aqui a gente tá vendo isso olha aqui
a gente tá vendo um osso aqui o outro osso aqui eu tenho cartilagem articular de um lado cartilagem articular do outro repare que eu não tenho mais a cartilagem epifisiária então eu afirmo que esse osso já atingiu seu crescimento Total Aqui nós temos uma camada fibrosa da cápsula externa né bom aqui a gente tem a cavidade articular e nessa cavidade articular que está em azul é onde a gente vai encontrar o líquido sinovial tá aqui numa imagem isso aqui é um esquema obviamente Isso aqui é uma imagem real né a gente tá vendo aqui o
processo de ossificação endocondral aqui a gente tá vendo a epífise ou centro secundário de ossificação aqui nós estamos vendo a cartilagem articular e esse espaço em branco aqui olha é a a cavidade articular que é envolta pela cápsula articular que é esse tecido que a gente tá vendo aqui olha tá aqui marcada a cápsula que tem o líquido sinovial aqui dentro e aí você pode se perguntar Otávio mas o que que é esse líquido sinovial Bom basicamente o líquido sinovial ele é extremamente semelhante ao plasma sanguíneo n por qu porque ele é dializado do plasma
ou seja ele é filtrado do plasma n contendo elevado teor de ácido hialurônico sintetizado pelas células da camada sinovial o deslizamento das superfícies articulares que são revestidas por cartilagem e Alina sem pericôndrio é facilitado é facilitado pelo efeito lubrificante desse ácido hialurônico que vai diminuir o atrito desse desse tecido ósseo o líquido sinovial também é uma via transportada de substâncias entre a cartilagem articular que é avascular Ou seja é Desprovida de vasos sanguíneos Então essa nutrição ela vai ser advinda dessa cartilagem sinovial perdão desse líquido sinovial né e nutrientes e oxigênios passam do sangue do
plasma sanguíneo pra cartilagem articular e o CO2 né Eh difundem-se no sentido contrário ou seja o resto metabólico metabólico dessa célula pro sentido contrário para chegar no sang a resiliência da cartilagem n é um eficiente amortecedor quando a gente diz resiliência estou me referindo a capacidade que que a cartilagem tem de ceder a uma compressão tá das pressões mecânicas intermitentes que são exercidas sobre a cartilagem arular moléculas de glicanos isolados ou formando agregados constituem um feltro contendo um grande número de moléculas de água esses componentes da Matriz rico em glicosaminoglicanos muito ramificados e hidratados funcionam
como uma mola biomecânica vamos entender isso melhor aqui olha só na medida em que eu tenho a aplicação da pressão essa pressão essa força de pressão vai fazer com que haja a saída da água da cartilagem para o líquido sinovial Ok então quando eu comprimo a cartilagem Vai haver a saída da água dessa cartilagem pro líquido sinovial Como uma esponja quando a gente aperta a esponja o líquido sai da Esponja para onde a gente estiver jogando Ok quando essas pressões desaparecem a água é atraída de volta para os interstícios entre aquelas ramificações dos glicos min
anglicanos que eu disse anteriormente para vocês e aqui olha a gente consegue eh Observar isso que a gente tá vendo aqui olha um núcleo pulposo aqui a gente tá vendo um anel fibroso em torno E aí quando há a contração quando há a contração e aqui a gente tá vendo o disco intervertebral né porque o núcleo pulposo e o anel fibroso é típico de disco intervertebral na medida em que a gente comprime a tendência est vazar água para para pro líquido sinovial quando para de comprimir esse líquido volta conforme eu tô falando aqui ó o
movimento da água com nutrientes e gases dissolvidos é desencadeado pelo uso da articulação por isso é importante a gente manter a articulação sempre ativa né Essa é uma das razões pela qual a imobilização traz prejuízo para articulação né esse movimento de líquido é essencial para a nutrição da cartilagem e para as trocas de O2 e CO2 entre a cartilagem e o líquido sinovial Ok já estamos finalizando né Aguenta Firme aí as cápsulas de diartroses tem estruturas diferentes né conforme a articulação considerada sendo em geral constituída por duas camadas a externa que é a fibrosa constituída
de tecido conjuntivo denso e uma camada interna que é denominada membrana sinovial N E aí olha só deixa eu voltar a imagem aqui pra gente identificar isso olha lá eu tenho aqui olha esse tecido é Rosinha aqui entorno é a camada fibrosa é a é a porção fibrosa da cápsula fibrosa essa linha Escura em torno da cavidade articular aqui olha é a membrana sinovial veja bem Olha esse nome membrana sinovial né a membrana sinovial ela é vai ser responsável por entre outras funções eh por produzir ajudar a secretar o líquido sinovial né o revestimento da
camada sinovial ou seja da membrana sinovial é constituído por dois tipos de células né o primeiro tipo é um tipo extremamente semelhante ao fibroblasto tá e o segundo tipo é semelhante estrutural e funcionamente ao aos macrófagos é semelhante ao fibroblasto Então ela Secreta alguma substância que vai fazer parte daquele líquido quando eu digo estrutural e funcionalmente aos macrófagos eu estou me referindo as células da membrana sinovial que tem uma importante função relacionada à fagocitose Ok E aí a gente tá vendo aqui ó Exatamente isso né Aqui nós estamos vendo a a cápsula fibrosa aqui a
gente tá vendo a a célula de revestimento da membrana sinovial que se dividem em dois grupos as parecidas com os o blastos e a as células que são das células de defesa ou macrófagos né bom eh aqui a gente para finalizar a gente tá vendo mais uma imagem que tá mostrando exatamente a estrutura da membrana sinovial né as células M que são semelhantes a macrófagos e f semelhantes aos fibroblastos tá eh são visíveis aí na imagem tá são separadas por pequena quantidade de Matriz extracelular do tecido conjuntivo que desse modo fica em contato com o
líquido sinovial tá então a gente tá vendo exatamente essas essas estruturas aí então aqui as células F semelhantes aos fibroblastos e aqui a gente tá vendo as células eh aqui ó semelhantes ao fibroblasto E aqui as células semelhantes aos macrófagos ok que são células que participam do revestimento da membrana interna da cápsula fibrosa as as diartroses pessoal Elas têm outras estruturas características que o Junqueira e o carneiro não citam aqui no no livro né Por exemplo a cartilagem articular que não cita agora mas nós já falamos sobre ela eh pode ter ligamentos podem ter discos
pode ter meniscos mas isso aí é uma área específica mais da anatomia e Não especificamente da istologia por isso que a gente não vai falar a respeito disso aqui que histologicamente falando os tecidos importantes são as cápsulas fibrosas a a é a cápsula fibrosa tanto na sua porção a perdão a cápsula articular tanto na sua porção fibrosa quanto na sua porção sinovial que vai auxiliar na produção desse lípido Ok bom assim a gente finaliza a nossa aula de tecido ósseo eu espero que essa aula ali tenha sido bastante útil que tenha dirimido as suas dúvidas
que tenha esclarecido as suas dúvidas em caso de persistência nas suas dúvidas por favor não hesite agora ao finalzinho da aula vai aparecer os meus contatos aí por favor não hesite mande e-mails questione faça críticas sugestões tá se você encontrar alguma falha algum erro aqui nessa videoaula por favor me comunique para que eu possa corrigir e melhorar cada vez mais o meu trabalho tá bom muito obrigado por sua atenção um grande abraço e até a próxima oportunidade