Dentre os planetas do sistema solar, Júpiter é destacado por ser o mais colossal de todos. Em tamanh...
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dentre os planetas do sistema solar Júpiter é destacado por ser o mais colossal de todos em tamanho e massa Júpiter é um mundo realmente impressionante mas diante de tanto gás acumulado os astrônomos acabaram detectando algo inusitado dentro do gigante gasoso H um verdadeiro planeta rochoso dentro dele exatamente apesar de ser formado principalmente por gás existe um núcleo embaixo de tanta matéria Claro é bastante improvável que um dia vamos conseguir chegar até lá mas como seria essa espécie de planeta que existe dentro de Júpiter no vídeo de hoje vamos atravessar a atmosfera do maior planeta do sistema solar para entender como funciona o seu núcleo Júpiter é a personificação da grandiosidade em nosso sistema solar com diâmetro de impressionante 139. 822 km ele é tão vasto que poderia engolir mais de 1300 terras dentro de seu volume sobe olhar atento da sonda Juno da Nasa que hoje é a sonda responsável por estudar o planeta somos presenteados com imagens espetaculares de suas nuvens turbulentas registradas a apenas 15. 000 km do Top de sua atmosfera essa proximidade nos permite observar detalhes tão precisos que fazem suas as tempestades e redemoinhos parecerem obras de arte em constante movimento destacando-se contra os tons de laranja branco e marrom de suas faixas essa é uma perspectiva que nos coloca mais perto do gigante gasoso do que qualquer outro satélite geoestacionário está da terra revelando um mundo incrivelmente assustador sua atmosfera é composta principalmente por hidrogênio e Hélio e se estende a cerca de 70.
000 km antes de chegar ao núcleo um trajeto que por por se só é um feito inimaginável para a nossa tecnologia atual e bom acredito que dificilmente Vamos superar esse desafio e você vai entender o motivo logo mais dentro dessa vastidão gasosa tempestades colossais com a grande mancha vermelha existem há séculos sendo uma prova do dinamismo extremo da sua natureza Júpiter não é apenas o maior planeta do sistema solar mas um gigante cujo os detalhes mesmo a distância nos fazem lembrar de quanto Ainda temos a explorar por ali o caminho até o núcleo Joviano é uma jornada que desafia a imaginação e as leis da física como as conhecemos na superfície visível do gigante gasoso encontramos as formas das camadas de nuvens turbulentas mas à medida que descemos a pressão atmosférica aumenta progressivamente comprimindo esses elementos gasosos o hidrogênio que normalmente conhecemos como um gás começa a se comportar de forma completamente bizarra devido à intensidade E a temperatura crescente o que antes era uma atmosfera r efeita se torna um ambiente de alta pressão onde o peso da atmosfera e o calor forçam o hidrogênio a se comportar como um estado líquido formando uma vasta camada que envolve as profundezas do planeta continuando nessa descida veloz as condições se tornam ainda mais extremas em um dado momento a pressão alcança as marcas inimagináveis de 3 milhões de vezes a pressão atmosférica da Terra ao nível do mar é nesse ambiente sob forças tão intensas que o hidrogênio líquido sofre outra transformação Espetacular ele se torna hidrogênio metálico esse estado exótico onde o hidrogênio ganha propriedades de um metal como a capacidade de conduzir eletricidade é encontrado em uma camada espessa que envolve as regiões mais internas de Júpiter esse hidrogênio metálico é um dos responsáveis pelo campo magnético poderoso do planeta um dos mais intensos de todo o sistema solar mesmo no meio dessa pressão esmagadora e de temperaturas que ultrapassam milhares de graus o núcleo de Júpiter permanece um grande mistério mas é lá que acredita-se existir um planeta com uma massa 25 vezes superior à da terra infelizmente nesse momento a mais de 70. 000 km dentro de Júpiter o peso de camadas de gás líquido e metal cria um ambiente tão extremo que nenhum equipamento humano seria capaz de Resistir por exemplo enquanto lá no fundo das forças das Marianas temos uma pressão equivalente a 1000 atmosferas e Júpiter lá embaixo essa pressão ultrapassa milhões de vezes não existe até hoje nenhum material que aguente tamanha a pressão mas agora entra uma questão interessante como seria esse núcleo planetário gigantesco os cientistas acreditam que ele seja formado por elementos pesados talvez em formato sólido ou semisólido esse núcleo que pode ter cerca de 25 vezes a massa da terra é um verdadeiro Caldeirão de pressões e temperaturas extremas resultante de bilhões de anos de evolução e compressão gravitacional segundo as teorias predominantes ele é uma estrutura densa de rocha formada há bilhões de anos durante os primórdios do Sistema Solar esse núcleo teria nascido de colisões de planetesimais que são pequenos corpos compostos por gelo Rocha e metais à medida que sua massa aumentava ele começou a atrair gases leves como hidrogênio e Hélio formando o gigante gasoso que vemos hoje no entanto há controvérsia sobre sua existência exata seu tamanho e até a sua composição as simulações mais avançadas sugerem que o núcleo de Júpiter pode ter de 18 até 25 vezes a massa da terra constituindo cerca de 5% da massa total do planeta ele é composto por camadas concêntricas de materiais distintos uma base rochosa envoltas por gelos de água amônia e até metano sobre a Qual repousam as camadas superiores de hidrogênio e Hélio comprimidos no centro do núcleo acredita-se que exista uma esfera metálica de ferro e níquel semelhante ao núcleo interno da terra essa estrutura desafia e as condições extremas de pressão que chegam a 3 milhões de vezes a pressão atmosférica terrestre e temperaturas que podem chegar a 20.