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Muito obrigado e um ótimo filme. [Música] As filmmakers, as writers, we had no interest whatsoever in putting our junk, our baggage into these movies. We just thought we should take what Tolkien cared about, clearly we should take those and we should [ __ ] them into the film.
This should ultimately be a Tolkien film; it shouldn't be ours. [Música] O Tolkien era um intelectual que buscava verdade e, ao mesmo tempo, ele era um [Música] artista. Primeiro, dos maiores teóricos do simbolismo da história, ele é o cara que fala da subação em contraposição à alegoria imediata.
É aquele que quer criar mundos, aquele que fala 'nós temos que criar mundos que reflitam a transcendência e a beleza da realidade'. O artífice da criação no mundo contemporâneo, em grande parte, é o Tolkien. O Tolkien foi um segundo-tenente durante a Primeira Guerra Mundial; ele era responsável pelas comunicações.
Então, a preocupação de quando virar uma bomba: qual é o terreno mais apropriado para se deslocar? Ele, como linguista, tinha essa responsabilidade da relação entre as pessoas, das informações que circulavam. Dessa preocupação dele com a informação, como responsável pelas comunicações, dependia a vida de muita gente.
Muitas pessoas dependiam da. . .
Iria transpor depois a observação dele da Segunda Guerra Mundial, com os filhos, o estudo dele sobre guerra na literatura inglesa, os poemas que ele estudou. [Música] No início do século XX, nós estávamos no auge da globalização. Já tinham passado 10 anos da queda do muro de Berlim e da queda da União Soviética.
As promessas de uma vitória da sociedade livre, da sociedade de mercado, estavam permeando as universidades, as escolas. Existia a ideia, o sonho de uma aldeia global, que todos poderiam conversar; o desenvolvimento tecnológico poderia ser uma forma de nos aproximarmos de todas as pessoas do mundo. E aí toda a possibilidade de conversa e diálogo se apresenta como uma grande aventura.
Porém, aí veio o 11 de setembro de 2001. [Música] A discussão do choque das civilizações, de que a simples divisão ideológica entre comunistas e capitalistas não era a única barreira entre as pessoas; existiam outras barreiras mais complicadas, mais complexas, mais antigas, mais duras de serem resolvidas. E, obviamente, de um lado e de outro, de todas essas civilizações, existiu mal.
Então, o mundo não era mais tão atrativo; o mundo não era mais tão bonito. E, a partir daí, houve esse processo todo que nós vivemos agora, 20 anos depois desse refluxo da globalização. Insere-se, [Música] aí, no final dos anos 90 do século passado, foram feitas várias pesquisas, tanto nos Estados Unidos como na Inglaterra, sobre qual era o melhor livro do século.
Em todas elas, venceu O Senhor dos Anéis. Era impossível que um filme não fosse [Aplausos] feito. O filme foi muito difícil de fazer do ponto de vista técnico.
O Peter Jackson já tinha o interesse de fazer O Senhor dos Anéis, mas ele não tinha a tecnologia necessária. Na época, Tolkien aventou essa possibilidade nos anos 60 e 70, mas o cinema não tinha desenvolvido capacidade suficiente, do ponto de vista de representação gráfica, de ilustrar o que até então só a literatura poderia produzir: só o mito, que era justamente esse imaginário fantástico. No final dos anos 90, isso já era possível.
Jupiter Jackson é a figura mais improvável; fazia filme de bebê zumbi. Assim, a figura mais improvável para conseguir fazer Os Anéis de uma maneira linda. [Música] Had done anything of significance, but when you sat with him and he spoke to you about it, he was sitting back, ever, he was often up and walking around, and he was full of the story and what happened, and explaining where the money shots were, where the big scenes were that were going to really impact with the audience.
[Música] Essa preocupação com as pessoas é claramente representada numa dualidade presente em O Senhor dos Anéis, que é, por um lado, a preocupação macro, que é representada por toda a discussão do Aragorn, por exemplo, do amadurecimento dele como líder da Aliança, que ele faz com os cavaleiros de R, da Aliança que ele faz com os Elfos. Então, a preocupação, digamos, das relações sociopolíticas. Porém, uma das grandes atrações de O Senhor dos Anéis, um dos grandes encantamentos, é a preocupação com o indivíduo: é a relação entre o Frodo e o Sam.
[Música] I made a promise, Mr B. R. A promise: don't you leave him, Sam.
And I don't mean to, I don't mean. . .
[Música] Oh, Sam! [Aplausos] [Música] Toda a discussão da amizade, da comunhão, da fraternidade, do amor entre as pessoas era uma preocupação que é expressa concretamente na relação entre aqueles dois pequenos robôs que estão se encaminhando para destruir aquilo que verdadeiramente [Música] importa. Those M were made when they were made are very surprising because they don't give in the kind of ideological thrust that we're seeing in movies today; they really do capture, if not in detail, at least in spirit, the kind of powerful world that Tolkien brought us and shows us as much.
. . let's say the kind of godlike aspect of the elves, with their danger, you know, with the temptation, which comes with [Música] [Música].
Você vê inspiração para cenas dos filmes tiradas diretamente de quadros de pintores que são estudiosos da obra do Tolkien também. Então, é. .
. se fez um baita de um estudo fantástico, desde figurinos né? Se você pegar uma roupa élfica, você vê que, como Elrond se veste, tem um porquê tudo aquilo.
E você vê que não é uma roupa feita para trabalho braçal; você vê que ela é extremamente detalhada. Peter Jackson teve o grande mérito de ser fiel aos grandes artistas do Tolkien, que, por sua vez, são fiéis à estética medieval: as montanhas, as florestas, os rios, os campos verdejantes. Tudo isso é muito forte nos Senhores Anéis.
O mundo natural descrito pelo Tolkien, nos seus livros, conseguiu ser belamente representado pelas imagens da Nova Zelândia, pelos grandes planos abertos que Peter Jackson fez. Não existe nenhum filme medieval com a estética própria igual aos Senhores dos Anéis. O que Tolkien estava querendo comunicar, o que tinha de mais elevado no período que ele representa, a gente percebe que o conjunto da obra inteira conversa.
Então, o contraste, quando ele existe, é intencional. Tudo isso foi possível ser feito não só pelo grande talento das pessoas envolvidas na produção cinematográfica, mas porque o Tolkien deixou muito material a [Música] respeito. Of [Música] such things.
. . so very powerful.
That's powerful! And so, the idea that, you know, you add things to yourself to make you stronger, we do all the time; we add things to compensate for weakness. We [Música] [Música].
O livro do Tolkien criou todo o imaginário. O Senhor dos Anéis foi para uma geração, a minha, com certeza! Essa eu sou, essa pessoa que foi ao cinema ver O Senhor dos Anéis.
A minha vida foi alterada por ele, com certeza, sem eu entender nada do simbolismo que estava em jogo. Sem ver que o cenário precisava lealdade, você vê que o anel era o pecado e o mal para a pessoa. Ver que há um jogo entre o cenário, a pessoa boa e simples, o Gollum, um cara corrompido, o hit corrompido do mal.
O Frodo, Hobbit que está vendo que pode ser o Gollum. Os elfos como divinos, né? Os elfos deixam os homens porque eles são mais divinos que os homens; eles perderam a fé.
E você olha os homens, você entende que também não tem um motivo para os elfos indo embora. Se eles são nariz empinado, estão olhando e falando: "Cara, esses caras já. .
. " A esperança foi [Música] o Condado. Não é ingu com ele?
Por trás do Condado tem que ter algum Aron protegendo ele, tem que ter algum rei. Nós temos reis corrompidos, reis que abandonaram a sua missão e traíram a tradição, e o mal vai pairando em volta de nós porque nós perdemos nosso lar. Retorno ao lar, claro!
O Retorno. Origin toda literatura. A ideia de voltar ao lar, né?
Você tem que voltar pro lar sempre. Se o Odu vai pra Ilíada e fica por lá, é a vida cotidiana não é redimida. O que foi redimido foi uma terra estrangeira, não o seu próprio lar, não a sua própria casa.
Ele sabe disso; ele sabe que você precisa redimir a sua casa. Por isso, o Condado é tão [Música] importante na nossa vida. Nós esquecemos isso.
Esquecemos que o bem e o mal existem. Nós esquecemos que o mal é muito poderoso, mas ele pode ser vencido. Então, toda hora parece que tudo vai ser destruído.
Toda hora aparece que o mal é triunfante, e eis que a profecia trazida pelo Gandalf é o profeta, aquele que traz a mensagem dessa profecia; vem o raio de esperança e a luz volta, contanto que as pessoas combatam. Então, quando a luz se acende no meio da escuridão, ela cria sua imagem. O mal começa no coração do homem.
O mal moral começa no coração do homem, e é no coração do homem que ele precisa ser tratado em primeiro lugar. O ser é uma mensagem que ninguém tem. Ele fala assim: "Você ainda pode ser o indivíduo que vai ser herói, que vai entregar sua vida numa [Música] batalha.
" Essa expressão da justiça, naquilo que é no calor da mais básica ação dramática do homem, que é a guerra, se interpõe de maneira muito forte a qualquer tipo de romantização da guerra. É uma tragédia, mas a covardia também [Música]. É muita gente falar: "O Tolkien é o cara que traz o bem como bem e o mal como mal.
" Sim, ele traz mesmo. Só que isso não quer dizer que os personagens não transitem nesses pontos, né? Que existe o mal no mundo, existe o mal muito próximo e há que se combatê-lo.
O Frodo é tentado o tempo todo enquanto carrega o anel, e a tentação é muito forte, a ponto dele não jogar o anel. No fim do filme, ele não joga o anel no fogo. Pô, então, o Frodo não cumpriu.
. . A missão dele, sim, o Frodo cumpriu.
A missão dele era levar o Anel até lá, né? Ele levou. E aí, o que que acontece?
O acaso faz com que o Anel caia no fogo. Pô, o acaso, estamos falando aí das leis do universo que, por um toque, esse acaso intencionalmente, como eu disse, a obra é católica, né? O acaso é a providência divina, né?
Então, é ação de Deus para que as coisas cumpram um propósito. Então, a morte não é o final; a morte é só uma passagem para algo bom, para algo bonito. [Música] [Música] [Música] E, por fim, a despedida nos portos cinzentos: ele precisa se entregar para ir para as terras imortais, onde os elfos vão.
E aí você sente o Frodo indo pro céu ao [Música]. No final, é preciso reconhecer a fragilidade. Esse reconhecimento da fragilidade, essas lágrimas que até no rosto do homem Deus surgiram quando ele passeou pela terra, são a prova da nossa capacidade de humanizar essas lágrimas.
Diante da beleza, essas lágrimas diante daquilo que é demais pro nosso corpo, pra nossa emoção, mas que, ao mesmo tempo, está presente e se mostra como algo irredutível da humanidade. As coisas sagradas, elas são tão brilhantes, tão verdadeiras, que elas se tornam quase que incompreensíveis, quase que inapreensíveis. Então, a gente precisa de coisas um pouco mais próximas da gente pra gente poder olhar, tal qual uma coruja olhando pras coisas na luz do dia, né?
Se fala muito da relação das três figuras de Cristo com os três principais personagens da obra, né? Com o Gandalf, com Aragorn e com o Frodo, onde o Aragorn é o rei, o Gandalf é o profeta e o Frodo é o sacerdote, por motivos que quem conhece a obra vai perceber de imediato, né? O Frodo é o cara que realmente vai perpetuar o sacrifício na história toda; é o cara que vem na majestade para fazer o triunfo do bem.
E o Gandalf, o cara que é o profeta, o cara que vem guiar todos ali. Quando todos os personagens do Senhor dos Anéis tomam uma atitude de luta diante do mal, eles ecoam esse princípio da legítima defesa, da justiça de defender o que é o bem, de defender o que é o justo. Quando, no conselho, o Frodo finalmente entende que é ele que tem que levar o anel para destruição, que ele foi destinado a isso, a coragem daquele pequeno estimula todos os povos livres de Arda.
Tem aquela cena belíssima, dizendo: "Você tem a minha espada, você tem o meu arco e você tem o meu machado. " A preocupação e a toa [Música]. É a ponto: eu posso destruir o mal em mim, o pecado que está presente em mim, que me tenta, a minha crueldade, a minha covardia, a minha luxúria, meu orgulho.
Como é que eu posso enfrentar isso e destruir isso? Essa era uma preocupação importante. É a preocupação da guerra interna, não só a guerra externa.
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