[Música] [Música] Boa noite o relato que vou contar para vocês aconteceu na década de 70 lá no norte do Brasil em uma região que fica próxima a uma cidade chamada Itaituba cidade essa que fica mais ou menos perto de Santa aré na época em que esses fatos ocorreram Meu avô Samuel saiu aqui de Balsas no Maranhão e foi trabalhar em um garimpo no meio da selva ele dizia que achava que encontra Aria a felicidade por lá mas o que ele acabou encontrando foi o inferno na terra meu avô conta que o garimpo que ele trabalhava
era muito grande tinha gente de todo lugar com tantos barracos que pareciam uma vila ou um povoado tinha mercado e até bodega nesse ambiente que ele vivia ninguém confiava em ninguém ou melhor apenas em dois ou três amigos no máximo e quando achavam alguma coisa de precioso precisavam esconder uns dos outros pois muitos quedavam com a língua nos dentes desapareciam repentinamente outra coisa que também dava morte era briga por mulher e segundo ele em uma noite eles estavam reunidos com algumas E já tinham bebido demais e foi então que começou uma confusão que termin não
pancadaria o problema era que o homem que brigou com eles tinha fama de ser matador e todo dia mandava recado por isso para não ter que matar ou morrer ele precisava sair daquele lugar depois de algum tempo Meu avô Samuel e dois amigos que foram juntos com ele que também são aqui da cidade chamados Gilberto e Amadeu decidiram sair do local que estavam e tentar a sorte em outro lugar o lugar que eles iriam garimpar era mais para dentro da Mata lá eles achavam que ficariam mais seguros por isso eles avisaram o chefe do garimpo
que apesar de ser gente ruim e só andar acompanhado de capangas considerava meu avô ele deixou que os três fossem garimpar em outro local mas foi logo avisando para que eles não fizessem molecagem e queria receber a porcentagem do que eles conseguissem garimpar o novo local que eles ficaram era quase um dia inteiro de caminhada e para não deixar pistas eles saíram ainda no escuro da noite e quando finalmente chegaram já passava de muito do Meio Dia Após limparem o local onde ficariam Eles foram montar um barraco e depois acenderam o fogo e foram preparar
alguma coisa para eles comerem nisso Gilberto foi com meu avô pegar água em um Igarapé que ficava a alguns metros do local onde fizeram um barraco quando estavam voltando deram de frente com Amadeu que estava Assombrado com o coração saindo pela boca e foi logo dizendo que um bicho grande havia passado por por trás do barraco Seu Gilberto era o mais velho do grupo e tentou acalmá-lo E pediu que ele falasse exatamente o que aconteceu então ele falou que estava cortando um pedaço de carne para assar e ouviu um barulho quando olhou para trás havia
uma criatura peluda observando ele a coisa estava se escondendo entre as árvores e quando se lev Lou pegou a ar e quando ele se levantou Pegou sua arma mas não conseguiu vê-la mais só que achou melhor sair correndo ao invés de ir atrás da coisa os três voltaram correndo para o barraco só que a coisa já tinha ido embora porém por precaução eles fizeram algumas fogueiras em volta para iluminar durante a noite e também para espantar os animais Além disso seu Amadeu sugeriu que eles revasse durante a noite dois dormiam e um permanecia acordado para
ter sempre alguém na vigília mas devido ao cansaço daquele dia todos acabaram caindo no sono nenhum conseguiu permanecer acordado porém graças a Deus a coisa não apareceu e no outro dia cedo depois que tomaram café pegaram suas ferramentas e foram garimpar meio-dia eles pararam para comer e depois do almoço resolveram tirar um breve cochilo então meu avô que estava encostado em um tronco de árvore acordou ouvindo passos perto de onde eles estavam na hora que abriu o olho pegou a arma mas fingiu estar dormindo pois pensava que era algum dos garimpeiros que eles tinham Brigado
e eles tinham vindo atrás deles para dar cabo de suas vidas meu avô levantou então Conseguiu ver que não era nenhuma pessoa mas sim uma criatura bem grande ele permaneceu em silêncio e percebeu que na verdade ela estava se afastando após alguns segundos aconteceu um barulho bem alto com como se fosse um berro de algum animal e logo em seguida batidas nas árvores como se fosse algo grande e pesado sendo jogado contra elas nessa hora os outros dois que estavam tirando o cochilo Acordaram assustados com aquela barulheira e meu avô falou o que viu então
todos pegaram suas armas mas não viram mais a criatura porém sabiam que se ficassem ali naquele lugar correriam perigo de vida então decidiram sair dali Mas de repente quando estavam arrumando as coisas para irem embora eles ouviram como se fosse um grito desesperado mais para dentro da Mata e na hora bateu a dúvida se deviam ou não ir na direção dos gritos mas em todo caso eles foram tentar ajudar e caminharam na direção dos gritos que a aconteceu em intervalos consecutivos depois de andarem por quase uma hora Eles resolveram voltar Foi então que meu avô
deu um grito perguntando quem estava lá nessa hora se ouviu um urro que fez com que ele e os outros dois tremessem as pernas a partir dessa hora todos correram por dentro da Mata só que para o desespero dos três começaram a ouvir barulhos como se na mata tivesse algo vindo atrás e o barulho foi ficando cada vez mais perto para salvarem suas vidas eles correram de volta para o local do Acampamento pegaram suas armas e tentaram se esconder dentro do rio foi então que viram a coisa se aproximar ele era horrível e muito forte
em questão de segundos ele destruiu o acampamento e meu avô conta que nessa hora ele apenas rezava e os três ficaram dentro da água escondidos esperando que o demônio fosse embora mas ele parecia saber que eles estavam por perto e permaneceu próximo ao acampamento os três tremiam muito pois a água estava cada vez mais fria e poderia causar hipotermia mas se eles saíssem de onde estava certamente morreriam já perto das 5 da tarde a coisa pegou um pedaço de madeira e começou a bater em várias árvores que via pela frente a criatura parecia estar irada
pois dava urros e gritos que se misturavam aos sãs de animais e pessoas mas depois disso saiu correndo e minutos depois meu avô escutou os gritos bem distantes do local que eles estavam então os três saíram da água mas estavam muito cansados e com frio para saírem correndo decidiram então fazer uma fogueira para poder se aquecerem depois pegaram alguns objetos que ainda poderiam ser aproveitados e começaram a caminhar de volta ao garimbo devido à escuridão da noite eles perderam a direção e ao invés de chegarem no acampamento chegaram pró a uma Gruta sentiram que estavam
perdidos e precisavam esperar o dia amanhecer para retornar por sorte aquela noite passou rápido e eles conseguiram encontrar a trilha novamente e quando o dia já estava amanhecendo Eles chegaram no acampamento do garimpo foram direto falar com o chefe e após relatarem o que aconteceu Ele disse que eles podiam ficar trabalhando por lá mas meu avô achou melhor ir embora e abandonar aquela vida pois os riscos eram bem maiores que as chances de mudar de vida sobre a criatura que viram nenhum dos três soube dizer o que era mas com certeza se eles passassem mais
uma noite no acampamento eu não estaria contando aqui a história que meu avô [Música] contou Boa noite meu nome é Abelardo Silva e vou contar umas histórias que ouvi de meu avô ele morava em a Lagoinha do Piauí antes de se mudar para Teresina onde hoje moramos meu avô já faleceu Mas não esquece das prosas que ele costumava contar ele falava que quando era jovem e tinha força nas pernas trabalhava para um homem muito velho da região Esse senhor era viúvo e por alguma razão não pode ter filhos ele trabalhou muitos anos para ele e
dizia que era um homem muito bom e generoso mas o tempo passou e o patrão já estava nas últimas foram 30 anos trabalhando para ele mas que no final valeram muito a pena pois quando o velho se viu sem ninguém a quem deixar todas as suas coisas decidiu reunir todos os trabalhadores e lhes dar uma notícia que iria mudar a vida de todos pelo menos a de meu avô como ele mesmo falava o Senhor então mandou chamar todo mundo e disse tenho pouco tempo de vida e vocês são como minha família como não tenho ninguém
para deixar minhas coisas resolvi que vou dividir minhas terras em partes iguais com todos vocês vou fazer isso antes de minha vida acabar eu também sinto que não tenho muito tempo aqui e foi isso que aconteceu foi só ele dividir tudo que tinha que em poucos dias o patrão passou dessa para melhor a parte que meu avô ficou estava muito afastada do Vilarejo e até das terras do patrão ela ficava mais longe que todos os outros terrenos por causa dessa distância toda pelo que se lembra nunca trabalhou naquele lugar acabou deixando a terra lá e
depois de algum tempo decidiu vendê-las mas antes disso sua mulher o cobrava sobre o que faria com aquela herança pois parecia que ele não estava muito contente com o que tinha ganhado ela perguntava se ele não iria fazer nada nas terras Pois caso não servisse para plantar poderia vender tudo e se mudar para outra cidade mas meu avô sempre foi muito tranquilo e não se apressava com as coisas quando chegou ao terreno viu que era muito grande além disso haviam muitas casinhas simples ao se aproximar também viu que tinham dois galpões velhos e por alguma
estranha razão tudo ficou abandonado meu avô tinha em mente reformar os galpões e transformá-los também em casas e foi então que depois de dar uma revisão no local ele volta muito feliz para casa chegando lá conta tudo a sua mulher avisa também que vai passar a noite naquele terreno naquela noite em que meu avô ficou para dormir nos galpões aconteceu algo muito estranho já perto de uma ou duas da manhã de repente ele ouve risadas e vozes de pessoas falando assustado acordou na hora com um barulho e com um certo medo perguntou quem estava aí
ninguém responde podiam ser ladrões ou qualquer um que pudesse lhe fazer mal foi então que ele esperou mais um pouco e novamente agora com um pouco mais de coragem fez a mesma pergunta quem está lá mas as risadas se repetiram e ele ficou quieto só ouvindo aquelas pessoas ele contava que de repente tudo ficou em silêncio na hora Pensou que fosse sua imaginação e no final ele acabou dormindo antes que perguntem porque meu avô teve que dormir nos galpões ele disse que como a distância entre sua casa e as terras era muita e tinha muito
serviço a ser feito ali ele ficava lá para adiantar o serviço logo cedo pois bem sendo cerca de 6 às 7 da manhã sua esposa o acorda e pergunta o que ele fazia dormindo na Estrada da Porta daquele galpão abandonado ela tinha se preocupado em casa e resolveu sair atrás dele perguntando a um e outro onde era o tal terreno meu avô acordou com medo e lhe contou o que aconteceu à noite como ninguém respondeu suas perguntas o jeito foi tar dormir no canto da velha porta e graças a Deus mas nada aconteceu a mulher
acabou Dizendo para ele que teria sonhado com aquilo tudo e por isso ficou preocupada nesse mesmo dia quando chegou ao Vilarejo ele perguntou aos Vizinhos se sabiam de alguma coisa sobre os galpões abandonados que estavam no seu terreno uma senhora que morava no lugar há mais tempo lhe disse que há vários anos atrás alguns bandidos foram encurralados ali fugindo das autoridades sem terem outra saída entraram no galpão depois que a polícia os achou ali aconteceu uma tragédia que deixou todos assustados na época após esse ocorrido o dono mandou tirar todas as coisas daquele lugar depois
do ocorrido o dono mandou tirar todas as as coisas do lugar deixando tudo ali abandonado depois que meu avô herdou aquilo resolveu vender e pegar o dinheiro para se mudar daquele Vilarejo antes mesmo disso acontecer quando ele era mais novo e morava em outra localidade com seus pais ele contava uma história muito assustadora também ele gostava de caçar e decidiu entrar um pouco mais fundo na mata pensando que ainda conhecia o lugar porém quanto mais ele entrava mais se perdia e não sabia mais onde estava quando ele percebeu a besteira que tinha feito e que
estava perdido começou a se desesperar e a chorar ele dizia que não sabia como voltar para casa e também não sabia mais que lugar era aquele era mata alta e naquele momento pensou que não ia voltar mais para cá casa nunca mais e o pior de tudo era que estava anoitecendo e o desespero só aumentava de tanto caminhar procurando o caminho de volta ele ficou exausto e acabou subindo em uma árvore o tempo passou e quando deu certas horas começou a ouvir alguns passos que pareciam estarem bem próximos a ele os barulhos dos Passos vinham
Debaixo da árvore e estava lentamente se afastando do lugar na hora ele pensou que estava imaginando coisas pois quem entraria no mato naquela hora se não tivesse se perdido mas mesmo com medo resolveu descer da árvore e ver de quem eram aqueles Passos ao se aproximar ele viu que era um homem que parecia estar caçando tinha uma arma e uma bolsa de couro no ombro quando finalmente criou coragem para falar pediu por favor para aquele estranho que o tirasse dali e o levasse para casa ao ouvi-lo o estranho respondeu não faça barulho e só me
siga em silêncio meu avô começou a segui-lo porém cada vez que o seguia notava que estava entrando cada vez mais dentro do mato ele continuava pedindo para que o estranho o ajudasse mas ele não respondia mais nada AL alg muito estranho estava acontecendo mais à frente ele acaba tropeçando e caindo no chão e também percebendo uma coisa que o deixou muito assustado as pegadas deixadas pelo estranho não eram de uma pessoa nem de um animal aquele tipo de pegadas ele nunca tinha visto na vida naquele momento já estava assustado e aos poucos estava tentando se
distanciar daquele homem estranho Foi então que conseguiu uma boa distância e começou a correr de Volta Para onde estava Quando pensou que estava longe o suficiente de repente houvi uma risada diabólica que cada vez ficava mais forte até que ele desmaiou com um susto daqui pra frente ele disse que não se lembrou mais de nada e quem contou essa parte foi seu pai no dia seguinte seus pais preocupados porque ele tinha assumido e não estava em lugar nenhum foram na sua procura matar dentro procuraram por ele por toda parte até que o encontraram vagando pelos
arredores Quando viram perceberam que meu avô não era o mesmo Disseram que ele tinha ficado louco seus pais o levaram a uma senhora que acabou dizendo a sua mãe que sabia como ajudá-lo ela disse que ele havia perdido sua alma e que por isso estava abobado e diferente ela o aconselhou a levá-lo em um rezador e deu todas as instruções para encontrá-lo na época sua família era muito católica e não acreditava em nada daquelas histórias mas não tinha outra saída sen não fazer o que a senhora estava dizendo quando eles procuraram o tal rezador Ele
respondeu que ele ajudar mas antes eles tinham que encontrar a alma de meu avô que estaria vagando no lugar onde eles o encontraram ao chegarem no lugar o rezador fez uma reza E ordenou que ele caminhasse até onde ele tinha se perdido depois de uma hora de caminhada o rezador viu que a alma de meu avô ainda estava deitada na árvore o rezador Então falou para seus pais para não fazerem barulho e ajudarem ele a deitá-lo ao lado da tal árvore quando fizeram isso o rezador desenhou algo muito estranho ao redor eles disseram que ouviram
o rezador falar umas coisas estranhas e depois de meia hora todos ouviram uma forte risada diabólica por todo o lugar o pai dele do Medo estava prestes a sair correndo mas o homem impediu e disse para que ninguém saísse dali aquela situação durou quase uma hora e que cada vez que ouviam o riso diabólico dava mais medo e vontade de correr passando cerca de 1 hora e meia finalmente o rezador terminou com aquilo e todos puderam voltar para casa e lhe explicou que se não tivesse obedecido e tivéssemos corrido algo muito pior teria acontecido depois
disso tudo meu avô voltou ao normal mas não se lembrava mais de nada essa história foi contada por Ele para nós e todos da família diziam que tinha sido verdade eu nunca tinha ouvido falar de nada parecido mas também não duvido por via das dúvidas eu sempre tive medo de entrar em Mata Pois nunca se sabe o que se pode encontrar Boa noite desde já quero deixar bem claro que estou apenas reproduzindo as histórias que ouvi durante minha infância e adolescência e como meu pai costumava falar estou vendendo do mesmo preço que eu comprei antes
que eu esqueça de me apresentar me chamo José Andrade Gaspar tenho 40 anos de idade e atualmente Moro em Campina Grande na Paraíba Mas nasci e cresci em Uma cidadezinha bem pequena aqui do Estado chamada São José da Lagoa Tapada vizinho a nossa casa morava um homem chamado Libório ele era muito amigo de meu pai e quase toda a noite gostava de se sentar na calçada para tomar uma fresca e ficar contando histórias de todo tipo mas as que eu gosto Ava mesmo de ouvir era as que envolviam o sobrenatural e as criaturas da noite
apesar de já estar morando na apesar de já estar morando na cidade há muitos anos seu Libório não era de lá era cearense de uma cidade chamada Jaguaribe e foi em sua cidade natal que Ele viveu uma das mais terríveis histórias que ele nos contou esse causo que ele contava sempre me deixava de cabelo em pé então sem mais delongas vamos ao caso de seu Libório mas vou tentar escrever como se fosse ele nos contando a história teve uma vez que assim bem de noitinha eu estava no terreiro de minha casa pois tinha acabado de
chegar do trabalho e nem entrei na casa fiquei na calçada descansando um pouco pedi que meu menino me trouxesse uma caneca d'água pois naquele tempo geladeira era coisa de rico Foi então que um cavalo preto pelo liso que até brilhava riscou em frente à Porteira de minha casa logo depois escutei uma voz grossa me saudando com um boa noite e falando que era de paz na mesma hora eu falei que se fosse de paz podia desapar do cavalo e chegar à frente então um homem alto foi andando até o Alpendre de minha casa e se
apresentou falando que a graça dele era demetrios Araújo pelo jeito eu pensei que o homem fosse algum fazendeiro mais que nada ele era só um novo encarregado de uma fazenda que tinha lá onde eu morava então perguntei qual o motivo da visita e ele disse que ficou sabendo que eu trabalhava cortando madeira e fazendo cercas e por isso foi lá para contratar meus serviços na verdade o patrão dele tinha comprado uma fazenda que já fazia extrema com A Fazenda dele se bem que aquilo lá não era Fazenda pois só tinha uma casa velha quase caindo
aos pedaços e um Curral que tinha mais madeira podre que madeira firme a única coisa boa para o novo dono era que na fazenda tinha uma aguada boa e dava para fazer muito pasto por isso ele foi até minha casa para que eu pegasse o serviço todo que era reformar as cercas e o Curral como eu nunca fui homem de renegar serviço acertei o preço da empreitada e combinei de começar na segunda-feira cedo então o homem puxou do bolso uma pacoteira de dinheiro e me falou que já ia deixar a metade adiantado e quando eu
terminasse o serviço ele pagava o restante depois que seu demétrios foi embora eu peguei um cavalo e fui no povoado que ficava na base de meia Légua de distância lá chamei meu amigo renô o compadre colodino e um rapaz chamado tico que era novo ali na redondea para ir comigo na empreitada quando mostrei o dinheiro adiantado na hora Eles aceitaram o serviço na segunda-feira bem cedo ainda no escuro da noite entramos no meu corcu e fomos bater na fazenda chegamos lá só tinha os empregados acordados quando olhei no curral tinha uns homens girando leite e
por isso a gente ficou lá com eles quando foi dando na base de 6 horas seu demétrios apareceu no Curral ele era um sujeito educado conversou com todo mundo e pediu que um dos trabalhadores fosse com a gente até a outra Fazenda onde nós teríamos que cortar As madeiras da cerca do Curral naquele tempo carro de rico era uma Bandeirante por isso ele pediu que eu deixasse o meu Corcel e a gente foi tudo na caminhonete como a fazenda era grande por demais Demoramos quase meia hora para atravessar e chegar até o lugar onde nós
iríamos trabalhar quando chegamos lá olhamos tudo em volta Vimos que havia bastante serviço mas também havia muita madeira foi então que o rapaz que nos levou disse que todo dia cedo ele nos levaria até o lugar e já de tardezinha voltaria para nos buscar mas meu compadre Teve outra ideia ele falou que a gente podia ficar na casa pois assim nós poderíamos trabalhar até mais tarde já que era em preta e com isso o serviço terminaria mais rápido quando ele falou isso o rapaz olhou todo desconfiado e depois falou é melhor não lá na outra
Fazenda tem lugar para todo mundo pois aqui é muito isolado não tem nenhum vizinho por perto de certa maneira ele tinha razão Pois a outra estrada para chegar na casa era toda esburacada apertada que mal passava um carro de boi sem contar a volta que dava mesmo sabendo disso eu concordei com meu compadre e falamos para o rapaz que a gente ia ficar na casa apesar de ser isolada pois o serviço rendia mais ligeiro se a gente pegasse no batente mais cedo e só Terminasse de noite como decidimos ficar lá mesmo Voltamos com o rapaz
até a sede seu demetrios ficou meio apinhado mas não insistiu por isso ele ajeitou os mandos Lampião kerosine e outras coisas para podermos ficar na casa velha ele também mandou os homens irem com a gente para limpar tudo e arrumar o telhado e ficamos lá o dia inteiro na labota e quando foi dando já perto de anoitecer o pessoal da Fazenda foi embora para a sede e só ficou por lá o povo que tava comigo rapidamente cuidamos de acender o fogão para fazer uma comida e depois que enchemos o bucho cada um tratou de deitar
pois se aquele dia foi cansativo o outro seria mais ainda só que lá pela madrugada eu já estava dormindo e acordei escutando os barulhos como se tivesse alguma coisa rondando a casa pelo lado de fora só que do jeito que eu estava cansado nem dê importância e continuei dormindo até 5 da manhã foi quando meu compadre levantou e foi coar um café pra gente começar logo a lida naquele dia trabalhamos até tarde mas quando foi dando por volta de 6 horas da tarde tico foi para casa adiantar a com e só ficaram na mata eu
meu compadre colodino e agen lá pelas 7 horas paramos o serviço pois mesmo com os lampiões acesos não dava para enxergar direito só que nessa hora começamos a escutar uma batida como se fosse alguém com um machado meu compadre falou que devia ser alguém roubando madeira por isso era melhor a gente ir conferir pois o pessoal da Fazenda podia pensar que a gente estava fazendo malfeito seguimos os barulhos E cada vez que chegávamos mais perto parecia que ele se distanciava então meu compadre parou e disse Sabe de uma coisa isso é marmotagem então é melhor
a gente deixar para lá e voltar para casa até então nós não tínhamos visto nada só que amos as pancadas mas de toda maneira voltamos e pegamos o caminho de casa só que depois de uns 10 minutos as pancadas pareciam que estavam vindo já atrás de nós aumentamos o passo e quando chegamos no terreiro da casa começaram as pancadas já na parte de Mata que rodeava ela então corremos e nos trancamos dentro da casa e até as luzes do Lampião apagamos mas não foi nem 5 minutos começamos a escutar umas pisadas bem fortes e como
as paredes da casa tinham umas rachaduras que a gente podia ver do outro lado ficamos olhando para tentar descobrir o que estava lá fora fazendo os barulhos Foi então que vimos passar uma criatura peluda bem grande andando igual ugente e fungando como se tivesse farejando o ar nessa hora as pernas do cabra treme de medo pois aquela coisa devia medir na base de 2 m de altura ficamos calados só olhando uns para os outros sem saber o que fazer depois de um tempo escutei uma pancada bem alta seguido de um berro medonho mas graças a
Deus ele foi embora e a gente aproveitou para sair de lá só que descobri que a pancada havia sido em meu carro o capô estava tudo amassado eu nunca pensei que uma coisa daquelas pudesse existir mas graças a Deus o carro funcionou e a gente saiu de lá apavorado e quando nos afastamos um pouco vimos aquela coisa dentro do mato na beira da estrada Chegamos na sede e falamos o que havia acontecido o demétrios perguntou se estávamos todos bem e falamos que sim então ele reuniu cinco homens se armaram e voltaram até a casa para
ver se a coisa ainda estava lá por perto fomos também com eles e quando chegamos Vimos que a porta estava no chão e dentro da casa tudo revirado e quebrado na hora me deu um medo e um arrepio mas sustentei o peso do corpo pois Fiquei imaginando se aquela coisa tivesse entrado Ela poderia ter pegado todos nós depois disso eu quis vi embora mas seu demetrios colocou um homem armado com a espingarda para ficar de vigia enquanto a gente cortava As madeiras na mata e também só trabalhávamos até 5 horas da tarde depois disso voltávamos
para a sede pois ninguém ali era doido de querer enfrentar uma criatura daquelas depois que escurecia boa [Música] [Música] noite