[Música] já temos muitos registros reais que mostram foguetes e satélites sendo consumidos pelo plasma muito quente de uma reentrada atmosférica felizmente todos esses vídeos vieram de veículos que foram projetados para suportar tamanha a carga de temperatura no entanto para efeitos de testes Engenheiros já criaram uma simulação real que mostra o que acontece quando um satélite não é preparado para esse tipo de evento as imagens impressionam e mostram o poder do plasma gerado Nessas horas no vídeo de hoje vamos conhecer o vídeo real de um satélite sendo consumido em uma reentrada simulada para uma reentrada acontecer
o satélite precisa atingir pelo menos 100 Km de altitude para começar a ser interferido pelas moléculas da atmos esera da terra esse limite Imaginário é chamado de linha de Karma do qual já tratamos aqui no canal ao atingir a altitude planejada para liberar o objeto seja um satélite sonda cápsula ou qualquer outro ele finalmente escapa do arrasto atmosférico mais intenso podendo então orbitar a terra mantendo a velocidade adquirida durante os estágios do Foguete esse movimento orbital é sustentado pelo equilíbrio de duas forças a gravidade que tenta puxar o objeto objeto para o planeta e a
inércia do objeto que o impulsiona para longe no espaço esse efeito de afastamento é frequentemente descrito pela pseudo força centrífuga para garantir que um objeto vai permanecer em órbita é fundamental calcular com precisão a sua velocidade na trajetória isso é importante porque a gravidade tenta a todo momento puxá-lo para baixo enquanto a velocidade orbital tenta impulsioná-lo para fora e cada tipo de órbita vai exigir uma velocidade específica como é o caso da estação espacial internacional que orbita a terra a 28.000 km/h por outro lado para retornar à terra é preciso desacelerar gradualmente permitindo que a
altitude diminua até o ponto de reencontro com a atmosfera Iniciando um processo de reentrada extremamente rápido e perigoso quanto maior a velocidade do objeto maior será o seu arrasto atmosférico enfrentado o que gera o intenso calor que pode comprometer a integridade estrutural da espaçonave isso fica claro nas imagens de lixos espaciais reentrant na atmosfera onde pedaços de satélites e foguetes se incendeiam e vaporizam quase completamente antes de alcançar a superfície por isso testar a resistência de uma espaçonave para reentrada é essencial para garantir que ela suporte as condições extremas encontradas ao voltar para a atmosfera
terrestre quando um objeto entra na atmosfera em alta velocidade ele comprime o ar à sua frente provocando um fenômeno chamado compressão adiabática nesse processo o ar comprimido se aquece rapidamente gerando temperaturas que lembram a superfície do Sol esse calor intenso cria uma camada de plasma ao redor da espaçonave que é um gás ionizado que não apenas aquece a superfície mas também pode interferir nas comunicações com a terra sem esses testes rigorosos a integridade estrutural da espaçonave poderia ser comprometida colocando em risco tanto a carga quanto a tripulação em alguns casos a força da espaçonave é
desafiada não só pelo calor mas também pelas enormes forças de desaceleração durante a reentrada a desaceleração pode exceder 10 vezes a força da gravidade terrestre colocando uma enorme pressão sobre cada componente da estrutura materiais frágeis ou mal testados poderiam falhar desencadeando uma reação em cadeia de avarias além disso a distribuição assimétrica de calor pode causar tensões térmicas significativas exigindo um design de escudo térmico que tanto suporte o calor intenso quanto as forças aerodinâmicas os testes que vamos ver a seguir não só servem para entender a estrutura da espaçonave mas como ela também precisa manter suas
funções críticas nesses momentos de reentrada sem esses testes seria muito fácil uma missão sofrer uma falha catastrófica o que colocaria em risco o progresso da exploração espacial A parte boa é que as agências espaciais possuem tubos de plasma para para fazer esses testes em laboratório e as imagens são incríveis no impressionante teste de reentrada um túnel de Vento de plasma recria as condições extremas que uma espaçonave enfrenta ao atravessar a atmosfera da Terra ao atingir velocidades hipersônicas a compressão adiabática comprime abruptamente o ar à frente da espaçonave aumentando a temperatura para níveis que podem ultrapassar
6.000 G esse calor intenso gera uma camada de plasma ao redor do objeto fazendo com que ele enfrente forças térmicas e aerodinâmicas imensas no experimento a Agência Espacial alemã fez um modelo de satélite que foi vaporizado quase instantaneamente destacando a brutalidade dessas condições a compressão adiabática é um fenômeno crítico na reentrada à medida que o objeto viaja em alta velocidade o ar à sua frente não tem tempo de dispersar comprimindo-se rapidamente e gerando calor extremo esse processo não aquece diretamente a superf da espaçonave mas cria uma zona de choque supersônica onde o plasma ionizado envolve
o veículo esse plasma não só produz o calor intenso mas também gera um blackout de comunicação pois interfere nas ondas de rádio isolando temporariamente a espaçonave do contato com a terra esse teste foi essencial para validar o design da espaçonave que busca garantir que satélites e componentes críticos se desintegrem completamente durante a reentrada evitando que detritos perigosos atin ajam o solo um dos focos foi o mecanismo de direcionamento dos painéis Solares conhecido por sua robustez estrutural ao submetê-lo a essas condições no túnel de Vento de plasma os engenheiros analisaram como o calor Extremo e as
forças aerodinâmicas fragmentava o componente o intenso calor gerado pela compressão adiabática causou a vaporização dos materiais demonstrando que mesmo as ligas mais resistentes enfrentaram desafios extremos durante a reentrada simulada outra revelação dos experimento foi o papel das forças aerodinâmicas na fragmentação da espaçonave ao enfrentar a atmosfera o objeto encontra uma desaceleração brutal gerando forças gravitacionais extremas que combinadas ao calor e o plasma causam o colapso estrutural o teste mostrou que a fragmentação não ocorre apenas no derretimento mas também pela ruptura mecânica causada pela diferença de pressão entre a frente e a parte traseira do objeto
a simulação dessas condições permitiu aprimorar A modelagem comp acional usada para prever as trajetórias de reentrada com dados precisos sobre como cada componente Responde ao plasma e a compressão adiabática os engenheiros conseguem ajustar a geometria e a composição dos materiais maximizando a desintegração Segura esse conhecimento é muito crucial para prevenir a queda de destroços em áreas habitadas e minimizar o risco a vida humana já que há materiais presentes nos satélites que não são muito afetados na reentrada no final o teste no túnel de Vento de plasma provou ser uma ferramenta poderosa para a evolução da
tecnologia de reentrada pois não se trata apenas da destruição mas da prova da engenharia dos materiais ao desafiar os limites dos materiais esses experimentos mostram o caminho para Missões espaciais mais seguras enfim as imagens São inegavelmente impressionantes é incrível pensar o que um satélite passa quando ele é desorbitado e enfrenta essas forças ter e gravitacionais pessoal se vocês gostaram deste vídeo não se esqueçam de deixar o like aqui que é muito importante e se você não está inscrito aqui no canal ainda Convido você apertar o botão inscrever-se aí embaixo até a [Música] próxima i