e aí o conceito de normalidade e anormalidade nos dias de hoje a luz das coisas que a gente tem estudado durante a semana tá eu vou começar uma definição da oms sobre o que é saúde a segunda essa definição a definição tradicional muitos de nós que estudamos fizeram os cursos de ciências da saúde conhecemos essa definição e para o ms a saúde apresentado como um estado de completo bem-estar físico mental e social e não apenas a ausência de doenças ou enfermidades é uma definição bonita uma definição abrangente a uma definição interessante mas que tem algumas
implicações certo como por exemplo o que seria esse completo estado de bem-estar já parou para pensar nisso que significam um estado de bem-estar completo quer dizer completo dizer que não falta nada o bem-estar geral todas as os aspectos um bem-estar físico o bem-estar como diz ali na na definição mental e social tudo bem não é apenas a ausência de doenças acho que é só uma parte interessante a gente sabe né não basta não ter doença para dizer que tem saúde mas será que dizer que tem saúde depende de um beijo no estado de bem-estar completo
alguém para colocando aí a pergunta né o felipe e o lado espiritual não entra nessa desse definição outra implicação é a saúde então assim aparenta um estado quase que inatingível algo ideal tópico e real afinal de contas olha só e se a gente tá falando aqui de um estado nem social perfeito então quer dizer se você tem algum problema social se você se desentendeu com alguém você já não tem saúde já inatingível para você certo então essa essa visão de saúde é lá é problemática nesse sentido agora ela tem que ser abrangente tudo mais é
mais do que isso falando a luz de algumas perspectivas psicológicas esse é o ideal inatingível porque pensa na psicodinâmica por exemplo aonde você tem lá as pulsões a repressão a culpa o mal-estar como partes constituintes do ser humano certo não necessariamente doentes e a logoterapia então que onde foi que eu vai falar do homofaciens o homem que sofre né e ele vai falar da trilha de trágico faz parte da vida então nesse a gente nunca vai ter saúde certo a gente começa então problematizando um pouco essas questões é porque no fundo pessoal olha só a
gente tentar nomear algo como normal ou patológico não depende do ponto de vista hum será que essas nomeações elas não são afetadas pela cultura pelo contexto histórico político social tem algumas histórias muito interessante tem tem o texto agora me fugiu o nome do autor é mais um texto é um historiador importante na área da saúde no brasil e uma hora eu lembro pessoal mas esse altura ele disse o seguinte o que eu vou localizar aqui e daí eu passo a referência para você enquanto eu vou falando né bom e o que que ele fala né
é que por exemplo na época da escravidão os estados unidos chegou a se a novel moacyr sciliar sciliar moacyr sciliar ele ele traz essas histórias no artigo bem popular conhecido que você pode encontrar na internet e ele diz o seguinte que por exemplo quando um escravo não queria trabalhar existia um dsm vamos assim ssid é uma condição cinco patológica que era atribuída a ele justamente porque ele não queria trabalhar olha só o nome dessa olha o certo é engraçado o nome dessa doença era disestesia etiópica era o escravo que não queria trabalhar era entre aspas
a preguiça isso era considerado uma doença um transtorno a o skar o que tinha o desejo de fugir ele era considerado é como também doente mental ao ponto de existir uma enfermidade mental é chamada de draptor drapetomanía grapete vem do grego escravo e e ele é tinha lá e eles fugiam lá vamos dizer assim lógico né que qualquer escravo que a liberdade também e só se eles que eles queriam fugir constantemente fugir voltava eles eram classificados numa doença mental olha que coisa curiosa é a masturbação era considerado também uma doença mas desordem mental percebe então
é porque está falando isso para ver como a noção da cultura do contexto contexto histórico político social afetam as noções de normal e patológico eu como que a gente pode sair por aí tá tá querendo algo como normal ou anormal doentil ortologico saudáveis será que é possível fazer isso esse é o ponto na essa é uma das questões que a gente levanta aqui ao falar disso na e mais gente entramos já estamos com 66 pessoas aqui pessoal muito legal aproveita clica na setinha e convide seus amigos para participarem tá bom sejam bem-vindos todos beatriz tá
dizendo aqui saudade das suas aulas professora já faz seis anos exatamente né desde 2014 lá no na sic bastante tempo de bom ver o pessoal aqui ex-alunos presenciais alunos atuais do curso e o pessoal que acompanha todo mundo aqui 69 pessoas agora pessoal muito legal sejam todos bem-vindos quem for chegando seja bem-vindo então esses critérios de normalidade essa é a gente pode adotar vários para dizer se algo é normal ou não certo eu posso usar o critério de saúde científico chamado de científico eu posso usar o critério estatístico e como funciona o critério estatístico eu
colocaria ali uma média a média das pessoas é assim ó tá fora da média desvio padrão e tal tá fora da média fora do desvio-padrão ele é considerado doentil e assim o classificam as pessoas aliás alguns modelos de psicometria vão nessa direção se aplica lá olha a média óleo desvio padrão tá dentro tá dentro do desvio-padrão tá tudo certo você é normal tá fora certo fora da normalidade baseado do que uma média estatística critérios políticos e sociais como eu falei né então por exemplo no contexto da escravidão o indivíduo que me escravo que queria fugir
era classificado como doente é e o critério social barra religioso também como por exemplo uma visão puritana da sexualidade classificar aria o indivíduo o desejo sexual ou um desejo sexual que hoje a gente considera normal como doentio então tá aí o exemplo da masturbação que eu falei tá aí o exemplo da descoberta da surgimento da histeria na e que freud diz vem dou tão brilhantemente na chave por trás daquilo vocês notaram então assim a gente aprende a gente vai vendo dessa maneira eduarda comentou coisa interessante fora isso que dependendo da visão psicológica que a gente
adota também pode ser diferente na então várias questões como eu tô colocando os slides aqui na live viu o doutor ponto morto perguntando olha a esposa dele quer saber eu puxo os slides eu baixo os slides em j pegue manda para o celular como se fosse imagens fotos e aí ele fica lá no meu no meu rolo de imã o celular que daí na live você tem uma opção zinho aqui embaixo né você vai ficando e vão aparecer em duas imagens certo assim que a gente vai então olha só pessoal o outro interessante independente de
qual seja o critério que a gente use político que está físico sentir que ele tem científico de saúde a gente tem que ver o seguinte e sempre pro classificar algo como normal significa que eu algo como anormal significa que o adotei um padrão como normal então ele parte do que ele parte de uma perspectiva e é de alguma classificação afetada seja lá para por qualquer razão como eu falei pode ser política pode ser científica com a ser social pode ser religiosa e aí dependendo lá do contexto da época do país do lugar assim eles vão
classificar as pessoas tá é o outro detalhe interessante isso só foi uma pergunta que talvez esteja me adiantando mas será possível de se fala vestido movimento da psiquiatria também eu acho que sim a psiquiatria já é uma ciência linda a gente vai estudar a psiquiatria eu certamente as que das áreas da medicina é que eu mais gosto nessa onde consumo psicólogo e a história da psiquiatria é muito bonita tem tem alguns umas coisas bem legais e a questão da antipsiquiatria luta antimanicomial é uma delas porque foi isso que aconteceu começou a se adotar um critério
o escudo que era considerado anormal doentil e adotar e praticar se o isolamento a munição dessas pessoas ea desumanização e olhar sobre elas então a gente se que atende acho que vai nessa direção sim acho que é possível fazer essa essa leitura rogério e a gente pode ir sempre gente define em algo como normal e a partir daí a gente começa a classificar o que a gente chama de anormal a gente corre o risco de cair no que no olhar materialista reducionista e determinista e aí olha o que victor frank o que era neurologista e
psiquiatra ou seja que dominavam as essas duas áreas do conhecimento da saúde mental além de ser psiquiatra e neurologista de formação mas psicólogo psicoterapeuta decoração vamos ver assim esse era victor frank olha que ele vai dizer segundo o olhar desse tipo não há nenhuma diferença entre a visão de um santo e alucinação de uma histérica a transcendência do mundo é sacrificada olha essa paulada que ele tá dando ainda se olhar da psiquiatria tá e aí eu coloquei as imagens a do dsm do cid e que realmente você pega um indivíduo é que ele vamos ter
um santo e visão ou um uma histérica em alucinação e você começa a fazer o check list on o csm lucid senão vai ver diferença nenhuma entre eles se tornar mesma posição certo é então olha só é justamente esse olhar reducionista é determinista e materialista ao qual viktor frankl levanta uma crítica e vejam só então coloquei um exemplo bem sem não xamã por exemplo alguém que conversa com animais que ouvir as vozes dos animais que saio tem experiências fora do corpo o que a gente vai dizer de um xamã a luz de um dsl de
um cid o que que a gente vai dizer de uma pessoa como ela engordou arte que teve centenas de visões que se é que foi considerado uma profetisa revelações escreveu mais de 100 mil página é a escritora norte-americana mais traduzida ao redor do mundo recebe quem diria dela de um xamã ou seja dessas pessoas que estão nessa condição aqui victor frente o falou nada a transcendência da da jornada espiritual a luz de um critério puramente estatístico nós iremos o seguinte são doentes tem algum tipo de alucinação algum tipo de divisão baseada aí no transtorno mental
não uma uma forma de psicose é isso que nós iremos é impossível é contemplar a transcendência do mundo simplesmente ou e dos indivíduos simplesmente baseado em um dos critérios que basicamente o csm é um critério estatístico né inclusive está escrito ali né manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais tá esposa tá perguntando quando temos um padrão de normal queremos dizer o comportamento usual sim e isso é estatístico agora e vejam só não é ruim tá ruim a gente tem um padrão uma média falando da criança por exemplo é é mais comum que a criança aprenda
na primeiro a balbuciar e depois a falar é uma sequência normal tá o que não quer dizer que se uma criança aprendesse a falar sem balbuciar a gente a classificar lá com uma normal esse é o ponto é isso serve como uma base né no caso das crianças é é muito apropriado isso só que assim a gente forma o risco de cair no reducionismo oi e esse é o grande problema então o problema não está nos critérios diagnósticos estatísticos o problema é quando essas coisas se tornam réguas frias de avaliação do que é considerado normal
patológico por quê porque essas coisas podem mudar eu como eu falei masturbação já foi considerado doença o escravo que queria fugir em um dado momento era considerado doença até pouco tempo atrás o homossexualidade era considerada doença por esses mesmos manuais que nós hoje usamos então eu pergunto e o que que nos garante que o que que nos garante que é algumas das coisas que hoje nós consideramos doentes e patológicas aí amanhã nós considerar consideraremos normais ah tá tão falando aí da esquizofrenia aposentando que fácil s1 se uma pessoa hoje ela viesse falando assim olha chega
mais uma criança esse 10 12 anos falando para os seus pais olha eu mãe eu conversei com aquele animal ali sabe o passarinho ele me falou tal coisa amanhã achei estranho tá o outro dia ele fala olha é o cachorro tá me falando tal coisa aí outro dia ele fala assim mãe eu tive eu tava deitado e de repente eu saí do meu corpo comecei a viajar comecei a planar evento imagine isso tá olha aquela árvore falou comigo o que que essa mãe é sentir no nosso contexto hoje atual brasil 2020 e grande são paulo
e levar meu filho tem algum problema é levar o psiquiatra levar no psicólogo ia dar para ele alguma medicação né a controlar essas essas alucinações tá certo agora se achar mesmo a criança vivesse como uma imagem que tá aí nos estados unidos no século 17 numa tribo indígena awá do oeste americano sabe o que acontecer a sua família olhar para ela e falar olha recebeu o dom vai ser um futuro chamar né é uma pessoa especial entre nós então por conta de certas características o nosso contexto hoje leva a valorizar algumas expressar outras tá e
é isso que a gente não pode perder de vista o grande desafio qual que é a pessoa está falando aqui do normal e do patológico no mundo contemporâneo o grande desafio nosso é justamente conseguimos navegar entre as duas coisas tá e quem é da área da psicologia obviamente já deve ter percebido que eu tô partindo de uma visão se patológica fenomenológica então uma o chico patologias fenomenológica vai exatamente lançar essa indagação e a logoterapia venda essas correntes tá por isso a pergunta pessoal tá comentando a garantia nunca é a última por isso a atriz que
a revisão das nossas práticas culturais exatamente não tem como entender o indivíduo fora do seu contexto não dá para entender o indivíduo contemporâneo sem antes entender as características do mundo contemporâneo né e olhar o paciente como um todo não rotular é exatamente isso [Música] então antes de classificar no comportamento com patologia temos que buscar os multi fatores que levam individual exatamente por exemplo pessoal olha só é um vamos imaginar o seguinte alguém que é religioso pentecostal e que durante um culto recebe a glossolália o dom de línguas tá o fora daquele contexto se ela começar
a falar nas línguas ali espirituais que ela fala no culto é capaz de alguém chamar ela de esquizofrênica mas naquele contexto aquilo cabe perfeitamente porque tem a ver com o panorama religioso e cultural daquela pessoa série então tem uma uma sugestão de um livro legal é normose a patologia da normalidade legal muito interessante dentista para baixinhos a esposa do doutor também tá participando agora com a gente e tem linhas e curtindo esquizofrenia o autismo como modos de ser diferente senão como patologia é um ponto é verdadeiro que você tá falando é e que realmente cabra
essa discussão olha por que que a gente consegue lidar normais que são minoria ah tá por que que não pode simplesmente ser um outro modo de se viver então essa discussão do normal e do anormal ela é muito importante para qualquer um que trabalhe com saúde com preciso mais do que isso pessoal olha só toda psicoterapia trazendo é costurada psicologia ela vai se ancorar em três coisas em uma visão ser humano ou seja uma antropologia e numa visão de mundo ou seja uma cosmovisão em uma psicopatologia uma visão do processo saúde-doença certo então só que
aí que o detalhe dependendo de cada autor depender de cada perspectiva isso pode mudar também porque para alguns a antropologia ou uma para outra cosmovisão a outra então a gente tem que entender que essas coisas afetam também a gente está aqui falando que o que da perspectiva de viktor frankl segundo quem o ser humano é um ser humano livre responsável e a vida sempre tem um sentido tá oi fran que eu tenho uma classificação de oito categorias tarde patologias ou melhor de transtornos mentais a vou entrar nisso aqui agora mas eu quero trazer o lado
humano que a logoterapia vem nos apresentar então olha que coisa interessante que ele nos diz aqui que na realidade e a verdade apesar da doença mesmo que alguém seja classificado como doente tá pelos padrões de normalidade existe uma verdade apesar da doença e não apenas da doença neurótica mas também do psicótico duas vezes 2 = 4 mesmo que um paranoico o diga olha que legal os problemas e os conflitos em si não são doentias mesmos conflitos insolúveis na qualidade de insolúvel não são doentes hora que franco está nos dizendo então pessoal e é o fato
de alguém ter conflitos ter problemas não faz essa pessoa anormal porque é normal passar por essas coisas tá não é doentil vivenciar um conflito necessariamente e não partilhamos olha que ele diz não partilhamos a opinião ingênua de que o homem saudável não conhece conflitos e insolúveis ou seja aquela definição da oms certo é um estado perfeito bem sara franco e outras gerando o partido disso o homem saudável pode sim ter conflitos assim como a verdade apesar da doença a sofrimento apesar da saúde então alguém saudável pode sofrer também o psicologismo esquece o primeiro ou seja
que a verdade apesar da doença e que o psicologismo é achar que tudo se explica a luz da psicologia da psique humana então nesse caso se o indivíduo é tem um problema psicológico ele automaticamente classificado como inabilitado a dizer qualquer verdade e a sofrimento apesar da saúde opatologista não enxerga isso que para opatologista se e eu não tenho saúde e frank eu estou descordando das duas coisas aí opatologista não faz distinção entre o que é simplesmente humano e o que realmente é doentil e o desespero não precisa ser nada doentio por que faz parte da
vida porque se dar à medida que nós temos que fazer escolhas e lidar com problemas e sofrimentos tá continuando aqui por exemplo o desespero de um ser humano em relação à suposta falta de sentido da sua resistência ou seja essa dúvida de sentido que no fim das contas é a origem de todo o terceiro está longe de ser algo patológico esse desespero é humano mas não é doentil afirmar que um homem que duvida do sentido da existência é doente por causa disso seria um patologismo e em contrapartida é nosso dever distinguir o que é humano
e o que é mórbido tá olha que foi que eu tá dizendo o olhar de frank o pessoal que ele tá compartilhando aí com a gente está no livro teoria ter apenas neurose e famoso livro de capa preta que é o assunto que a gente vai estudar no módulo 13 curso de formação de logoterapia é franca tá dizendo o seguinte em outras palavras tá vou fazer uma aqui eu vou fazer agora uma uma adaptação tá vou colocar nas minhas palavras o que foi que está dizendo ele tá falando assim olha pessoal o seguinte sempre que
vocês olharem para o indivíduo doente o indivíduo que quer o melhor para o indivíduo que questiona o sentido da vida para o indivíduo em crise existencial por um indivíduo em face do desespero é isso não significa que essa pessoa está doente porque enfrentar o desespero se deparar com a angústia das escolhas é a vida é normal isso faz parte de todos nós desde o meu mas que a gente começa a fazer escolhas e mesmo questionar o sentido da vida em algum momento é normal é uma coisa que enfim o ser humano vai passar por isso
em maior ou menor grau e em alguns momentos e isso não é ruim não é patológico embora traga sofrimento é uma discordância assim defroid com certeza de um relação ao sentido da vida para freud o cara que tá questionando o sentido da vida já tá doente e frente eu tá dizendo não o o indivíduo que questiona o sentido da vida tá fazendo o questionamento normal pertinente tá a beleza continuando e aí olha que legal isso aqui pessoal franco eu vai é questionar o ditado famoso ditado de juvenal nem sana in corpore sano e frank ou
vai dizer que é possível uma mens insana in corpore sano e ao mesmo tempo uma menção a anna não corpore sano ou seja alguém que está fisicamente saudável pode estar emocional e espiritualmente adoecido e alguém que está é fisicamente adoecido pode estar emocional e espiritualmente saudável tão fraca em outras palavras ele tá é chutando a porta para baixo da psicopatologia das visões de normal e anormal e tá dizendo o seguinte olha pessoal e não é assim a coisa não é tão cartesiana desse jeito tá ser humano o complexo a gente precisa ter um olhar mais
amplo sobre as dimensões humanas para a gente poder entender o que é algo saudável ou não o que é doente ou normal mas quando a pessoa assim tempo todo em tudo sempre e doente mesmo assim eu já vou entrar numa parte aqui mesmo no caso do psicótico psicótico clássico esse aí tá se o tempo todo tem lá um diagnóstico gravíssimo e o indivíduo tá o tempo todo surtado e aí e nesse caso calma que a gente já chega lá tá bom é eu vou disponibilizar os slides vamos entrar no telegram a ideia de homeostase estar
sempre equilíbrio sim sara só que frank o crítico essa ideia de homeostase tradicional porque para ele é homeostase ou homeostasia não é estar sempre assim é a média que inclui isso tá então é frente o crítica ele vai dizer o seguinte mais o que o meu sábio o ser humano precisa de uma no dinâmica tá e continuamos aqui mais o que dizer então da psicanálise que considera as estruturas da personalidade como doentes e ainda procura as causas dos sintomas olha eu não quero arrumar inimizades aqui tá pessoal nessa nessa alarme ficando comentando psicanálise mesmo porque
ainda mais lacan não autor que eu estou familiarizado não poderia dar sua opinião na a gente só dá aquela cutucada que ela faz aquela brincadeira que faz parte da das escolas da psicologia mas na verdade é o seguinte eu eu acredito em inferno que eu faço essa crítica de que o olhar da psicanálise ele tende a ser um olhar dessa maneira de classificar e de olhar o lado aí e querer buscar nessas estruturas doente ia sair enfim ele cai na a crítica de franco é um relação a isso né a noção de determinista e materialista
da psicanálise por outro lado ele vai apresentar a sua o elogia sua visão de ser humano e ele chama de ontologia dimensional segundo a qual então o individual você é bill é físico lá fico e não ético barra espiritual no oeste e seridó são um capítulo à parte onde eu posso fazer uma live aqui só para explicar a questão da dimensão noética mas resumindo é a dimensão humana na excelência na essência é aquilo que nos faz humanos e a capacidade de escolher a liberdade humana é a busca por sentido da vida esta dimensão espiritual tá
equilibra eu mesmo que morte na biologia exatamente então a gente é é um equilíbrio dinâmico vamos ver assim essa a proposta do freio e quando a gente leva em conta essa direita dimensão humana não é ético e espiritual que a coisa começa a mudar e é isso que eu quero trazer para vocês a hora que ele diz aqui em o porém parece óbvio que o organismo psicofísico se for físico dimensão física e psicológica tá essas duas dimensões é capaz de funcionar é a condição para que a espiritualidade humana se desdobra ele tá dizendo em geral
a gente pensa aqui se o físico se estão funcionando o espiritual não é ético e espiritual vai funcionar não obstante ele diz assim olha é uma perturbação funcional psicofísica pode fazer com que a pessoa espiritual que também se encontra por detrás do organismo físico e de algum modo também acima dele não mais consiga se expressar mas possa se manifestar é isso nada mais e nada menos que isso que significa a psicose para a pessoa que ocorre só divisão interessante da psicose não existe uma logoterapia das psicoses como é que eu vá é mas existe uma
compreensão é frankliana da sicose é isso que a gente tá vendo aqui e ele tá falando a psicose muitas vezes é quando o psicofísico está adoecido a tal ponto que o espiritual saudável se torna impedido de se manifestar e olha que interessante logo ela ele complementa dizendo aí logo que e enquanto eu não percebo a pessoa espiritual porque a psicose entre em trincheira e subtrai a minha visão também não posso largar mente me aproximar dela terapeuticamente ou seja quando eu aqualia o diagnóstico e fala é esse fulano psicótico assim assado na sindicon a realidade eu
tô permitindo que essa psicose bote uma trincheira e eu não enxergo e mais um indivíduo espiritual saudável por trás da doença a partir daí obtém-se o fato de que um procedimento logoterapeutico só pode ser levado em conta em caso de psicose clinicamente simples até medianamente difíceis nos casos mais graves não dá para utilizar não é o que a gente tava comentando aí bom então aluga o terapia em si coses ele vai dizer e não a justamente o maluco ter apenas psicoses é essencialmente a logoterapia daquilo que permaneceu saudável é propriamente tratamento da postura daquilo que
permaneceu saudável na doença em comparação com que se tornou doente no homem pois o que permaneceu saudável não é capaz de adoecimento e o que se tornou doente não é passível de tratamento no sentido de psicoterapia não apenas a logoterapia ao contrário só é acessível por uma somar tô terapia olha só pessoal que coisa curiosa me lembro muito bem quando eu fiz alguns estágios na época da faculdade em instituições para indivíduos psicóticos e problemas mentais graves sabe uma coisa que me chamava muita atenção ali talvez alguém aqui está ouvindo a gente trabalha com esse público
trabalho com o o transformers de deficiências sejam elas congênitas ou adquiridas ou que se surgiram no decorrer da vida então você vai saber o que eu tô falando aqui é aquela sensação de que a gente vê mesmo vendo individually um surto mesmo vendo individually com aquele sintomas gravíssimos de que por trás daquilo parece que tem alguém saudável querendo se expressar mas tá perdendo no nível psicofísico a luta contra a doença mas que por trás daquilo dentro do seu das suas possibilidades mantém a sua dignidade deste frente eu tá falando para gente tá fazendo uma analogia
sabe quando a gente vê um indivíduo em coma e o indivíduo sai do coma depois de um período de tempo ele fala assim olha eu tava ouvindo tudo que vocês falavam estava vendo tudo que vocês estavam fazendo e às vezes ouviu coisas negativas o fogo isso quer dizer é mais ou menos a mesma coisa o estado de coma era uma um bloqueio biológico mas por trás aquilo tinha um indivíduo são saudável ou lutando contra a afecção psicofísica e esse é o olhar da logoterapia sobre a psicose sobre o entre aspas anormal olha que coisa interessante
da gente pensar que coisa bonita isso vai nos levar a uma visão humana é incomparável veja o que vem pela frente aqui ainda pessoal mostrar é o elemento pessoal na psicose e deixar o reluzir é o interesse da análise existencial ela busca tornar transparente o caso com vistas ao homem deixando que a imagem da doença transcenda para uma imagem de homem a imagem da doença é justamente uma imagem desfigurada e sombria do homem propriamente dita e se as coisas é essa é uma das frases que eu mais gosto de victor perde o pessoal eu vou
ler para vocês aqui agora esse as coisas não fossem assim então não haveria razões para ser o psiquiatra pois ser psiquiatra não significa tratar de um mecanismo psíquico degenerado de uma paracitico arruinado de uma máquina quebrada ao contrário a única coisa que importa o psiquiatra é o elemento humano no doente o elemento que se em é o de trás de tudo de tudo isso assim como espiritual no homem que se encontra acima de tudo isso vejam que leitura que olhar limpo impressionante humano do indivíduo psicótico tá olha só pessoal a gente pode usar essa frase
e aplicar qualquer outro profissional se não fosse assim não haveria razões para ser um psicólogo se não fosse assim não haveria razões para ser um educador se não fosse assim não haveria razões para ser um padre um pastor um voluntário e aí a coisa vai longe um médico é um fisioterapeuta um dentista qualquer área da saúde do cuidado humano e se aplica se for para olhar para o ser humano como uma máquina quebrada o aparelho psíquico degenerado arruinado bom então é melhor a gente procurar outra coisa para fazer a gente precisa aprender a olhar para
o ser humano como é o ser saudável e digno por trás daquilo que o adoece por trás da daquela impossibilidade saber que existe um ser digno um ser humano é e um ser acessível até certo ponto tá essa é a grande missão que eu acho que foi entrou nos dá quando a gente entra nessa discussão do normal e do patológico vou ver aqui mais alguns comentários é a gente interagir não deu para ir buscar está pensando mais na psicofísica biológica eu vejo as coisas assim também o ser deixa de ser e passa a existir enquanto
um rótulo esse que é o problema o problema do dsm do cid não é a gente classificar as doenças o problema é a gente acha que aquilo ali a verdade absoluta sobre o ser humano achar que se aquilo tá ali pronto olha só pessoal ser humano é tão complexo a gente muda eu os contextos os afetam tão rapidamente como que a gente pode né cravar uma coisa desse tipo certificado o pessoal no telegram entrei no grupo do telegram até terça-feira vai sair sempre corrigir minha secretária quando ela diz doutora seu próximo paciente autista não o
próximo é o joão é uma criança o amor da vida de alguém que legal muito bonito isso e não é assim que a gente tem que olhar para os nossos pacientes para os nossos alunos se não for para olhar assim pessoal olha só ah é então vamos fazer outra coisa da vida se você não está disposto a olhar para o ser humano como um ser digno como um ser que tem que ser valorizado seja qual for a dificuldade que ele tem então a gente não tá pronto ainda para ajudar o ser humano né precisamos é
absorver esse olhar e acho que a grande contribuição da psicopatologia de origem fenomenológica não somente por então é isso né trazer esse olhar e outra coisa isofremia de vê-los idratare trabalho esse olhar também mas essas manifestações da doença comunes de fuga da realidade legal eu não estou familiarizado com esse olhar mais legal boa contribuição é a filosofia né avançou muito nisso e antes e que a tria a luta antimanicomial ela se apoiou muitas vezes mais da filosofia do que na psicologia da psiquiatria pela pra mente dita e um pedófilo por exemplo como ele se encaixa
é veja só o rótulo é muito pesado né um pedófilo mas eu te pergunto será que um pedófilo não sofre também com o que ele sente o que é difícil né a gente chegar nesse ponto ainda mais no sempre que a gente vive vou dar o exemplo lá é eu não gosto de fazer amizade politizar aqui no instagram pessoal agora estudar psicologia falar disso mas as coisas aí para o cabe por exemplo a crítica que foi feita ao dr dráuzio varella e aí tá vejam só pessoal é se é é difícil de desenvolver esse lado
humano talvez e para o paciência pior ainda talvez as pessoas religiosas têm mais facilidade independente da religião de olhar para isso mas ele agiu errado ah mas o cara era um bandido era isso era aquilo ok tava pagando o que ele fez né talvez merecesse prisão por perto um discordo disso é mais uma coisa não tem nada haver com a outra então um doente merece cuidado ainda que essa doença seja por exemplo uma pedofilia quem merece e que bom se ele tiver cuidado melhora né eu acho que ele se encaixa da mesma forma né na
catarina o nosso não tô dizendo que isso é fácil e nem saindo demagogo aqui de lá para mim é tranquilo não é eu tenho dois filhos duas crianças dois adolescentes agora que já foram crianças e e eu não vou ser demagogo aqui dizer para vocês não olha como que é uma força não é o desejo que a gente tem é de ver pessoas desse tipo sofrerem pagar ainda pior maneira possível mas o questionamento que a gente fazer e tem que fazer é o seguinte até que ponto isso é é o ideal até que ponto a
gente não tá descendo ao mesmo nível de desumanidade quando a gente tem esse olhar e como profissionais de saúde para podermos ajudar mesmo mais indigno dos pacientes a gente precisa adquirir esse olhar e não é fácil realmente não é fácil oi fran você sabe que frank eu fui muito criticado porque ele é não tinha olhado revanchista contra os nazistas vocês sabiam disso é porque as pessoas achavam um absurdo que ele como judeu vítima dos campos de concentração e ele não tivesse e ele tinha amigos terão tenham sido nazismo o próprio raid grelha era um admirador
de rasga vai entender a grandeza de um ser humano como franca franca diz o seguinte é uma das fases que eu mais gosto da minha ele fala assim só existem dois tipos de pessoas nesse mundo as boas e as ruins devemos então nos unir as boas e que se as coisas que as coisas estão ruins se nós não fizermos nada para que elas melhorem elas vão piorar então vamos nos unir aos bons o amor a falar o quê né pessoal é só ouvir pensar e realmente é tentar internalizar e nos envolvermos nesse nível de grandeza
que um indivíduo como frente eu alcançou eu sei que eu tenho uma visão que vai de encontro com a esquizoanálise eu não saberia te dizer isso queria que vocês me botam perguntas muito difíceis aqui é difícil de entender de tudo e psicologia não saberia te dizer isso talvez a gente possa conversar em particular aí depois para eu poder te ajudar eu estudo um pouco mais e aí a gente chega uma confusão na prática de ser um pouco tá por não ter uma visão diferente dos processos envolvendo ser humano identifico muito com eles que você tem
a pessoal tá ajudando aqui legal pessoal tá afiado na psicanálise sair dessa forma que estão imanente do ser humano e tal e traz uma patologia sempre a o ser humano qualquer patologia como é difícil a gente reconhecer o humano naquilo naquele que agiu desumanamente que não lidam com a essência do ser humano é verdade tem um episódio sobre pedófilos na série c eo humanismo pedophile mostra quando o nós precisamos ajudá-los também claro eu chegar a pessoa tá pedindo ajuda muitas vezes ela chegou até você porque ela tá pedindo ajuda e aí nós que bom que
ele tá pedindo ajuda inclusive ele se encontrou com raiva para conversar um admirador de águia enfim pessoal eu vou finalizar com a última frase aqui que é uma das minhas preferidas de viktor frankl também quando ele diz assim numa situação anormal uma reação anormal é a conduta esperada então sempre que a gente for classificar vamos entender o contexto porque é mesmo em certas situações em certos contextos nos quais a gente vê situações tidas como anormais se isso aconteceu em uma em um contexto onde a situação como um todo também não é normal então foi normal
por exemplo alguém é triste nos tempos que a gente está vivendo é normal é normal é perfeitamente normal que eu sou a gente tá vivendo no período triste mesmo né é triste olhar para que tá acontecendo no mundo então a tristeza nessa fase que a gente está não é um sinal de depressão há nada do tipo pode vir a ser na a edite ou eu sou mais copo que é uma logoterapeuta ela tem uma frase muito legal também no livro em busca de sentido que ela fala hoje em dia as pessoas não conseguem mais ficar
tristes a sem vergonha de ficarem tristes porque isso é considerado uma patologia mas não é ficar triste em certas situações é normal é muita coisa para falar tá bom pessoal mais enfim o objetivo deste minicurso foi esse foi de trazer para vocês um olhar mais amplo sobre o ser humano contemporâneo sobre as características da nossa época sobre essas classificações do que a normal do que não é para quê o que está fazendo aqui esse curso assim como tem me ajudado a lidar melhor com as pessoas a ajudar mais as pessoas a me tornar um ser
humano mais compreensivo e assim por diante tá bom é mário grupo do telegram tem aí nos meus destaques mas qualquer coisa me manda uma mensagem que eu passo para você também tá olímpia é só procurar o telegram ali pessoal lucas terapia br vai estar tudo por lá finalizando então o pessoal todos nós estamos aqui assistindo estudantes ou o profissionais e que trabalhamos com pessoas seja você um em psicólogo uma que atra um médico um pastor um padre um colt uma educador um dentista como a gente tem aqui independente da área vamos é permitir que uma
visão ampla humana de ser humano permeia nossa prática profissional e que a gente consiga ser esse tipo de profissional é que e olhando para o homem como uma máquina quebrada que precisa de conserto mas como um ser digno e tem as suas condições específicas mais e sempre está lutando para se tornar e vencer as dificuldades e que a gente pode ser um instrumento na vida dessa pessoa para ajudá-la a melhorar tá bom um abraço para todo mundo semana que vem tem novidade tem surpresa quarentena continua eu vou postar depois da vai ter coisa boa vindo
por aí a gente não vai parar por aqui essa semana é semana que vem tem coisa legal vindo certo um abraço para vocês um bom final de semana para todo mundo é se cuidem álcool gel limp as coisas quarentena na medida do possível e a gente vai se fala um abraço para todos