Linha do Tempo: Educação Inclusiva

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TV USP Bauru
O modelo educacional voltado a pessoas com deficiência é algo que sofreu mudanças ao longo das décad...
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Olá estamos no século XX Praticamente tudo mudou com o passar do tempo o modo como nos comunicamos o modo como nos locomovemos e até mesmo o modo como comemos foi se alterando estamos em um mundo em constante transformação Mas você já parou para pensar um pouquinho como essas mudanças aconteceram e que papel essas coisas assumiram hoje e mais o que serão delas daqui frente é essa a noa Mostrar toda essa relação históric de diversos temas para melhor compreendê-los começa agora o Linha do Tempo a oferta de educação a pessoas com deficiências mudou bastante com o
passar dos anos no Brasil após um longo período de exclusão e abandono as atenções a esse tema ganha um corpo no século XIX em 1854 ocorre a criação do do Instituto dos meninos cegos hoje Instituto Benjamim constan e 3 anos depois do Instituto dos surdos mudos atual Instituto Nacional de Educação de surdos ambos na Cidade do Rio de Janeiro o perfil contudo era muito mais voltado às deficiências visuais e auditivas continuando a excluir as limitações físicas e principalmente as intelectuais tal cenário Começou a Mudar apenas a partir de meados do século XX quando inicia-se a
articulação de uma política de Educação Especial é nessa época que surg instituições como a sociedade pestal do Brasil e a apai em 1969 o Brasil contava com mais de 800 escolas especializadas na educação de pessoas com deficiência intelectual na década de 80 a educação especial começa a ganhar o caráter de o primeiro passo para isso é em 1988 com o artigo 208 da constituição brasileira que garante o atendimento preferencialmente na rede regular de ensino aos indivíduos que apresentam deficiência em dezembro de 1996 é publicada a lei de diretrizes e bases da Educação Nacional 9394 o
texto confirma que a educação especial deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino e deve haver serviços de apoio especializado e para falar sobre educação inclusiva conversamos com Vera Lúcia Capelini Olá sejam bem-vindos a A Linha do Tempo estamos recebendo hoje aqui a professora Vera Lúcia Capelini que é docente pesquisadora anos da educação inclusiva Professora Muito obrigado por sua participação conosco é um prazer poder colaborar professora é diferente Educação Especial de educação inclusiva sim Ótima pergunta porque no senso comum Há uma grande confusão como se a educação inclusiva tivesse terminado com a educação especial
ou substituído e pelo contrário educação inclusiva é uma escola que tem como objetivo acolher a todos promover o desenvolvimento e a aprendizagem de todos ou seja toda a escola deveria ser inclusiva quando a gente fala de educação popular de escola pública democrática ela é para todos mas historicamente ela não foi E por que que ela ganha o rótulo de educação inclusiva por conta de um movimento eh sobretudo da década de 50 para cá eh que vem tentar romper com a exclusão de qualquer minoria sejam ela os índios as pessoas com deficiência ã a questão de
gênero então por isso que escola inclusiva ou educação inclusiva é uma escola para todos e é também para o público alvo da Educação Especial portanto a educação especial nesta perspectiva de uma escola para todos ela ganha força por quê historicamente a pessoa com deficiência transtorno Global do desenvolvimento ou altas habilidades superdotação que é o público alvo da Educação Especial determinado por lei no Brasil eles ficavam exclusivamente estudando em escolas especiais e recebendo um atendimento da Educação Especial hoje a perspectiva é outra como a gente fala de inclusão escolar desse público alvo a meta é que
eles estudem na mesma escola que todos os outros alunos que não tenham deficiência mas que eles contem com o apoio da área da Educação Especial então educação especial é uma área de conhecimento que tem por objetivo eh avaliar eh buscar novas estratégias ofertar o atendimento educacional especializado complementar ou suplementar então ela não vai escolarizar a pessoa público alvo dela né o com deficiência com tgd ou altas habilidades ela vai ser um suporte e enquanto área ela é transversal então o bebê que acabou de ir pra creche até o meu orientando na pós--graduação que porventura é
surdo tem direito a ter a ação especial ela é transversal ela é uma modalidade de ensino e de fato a educação Ela tem os níveis de ensino Educação Infantil Fundamental e Médio e o superior e hoje a gente chama de Educação Básica o primeiro que é desde a infantil até o médio e perpassando a educação básica até a superior tem esta modalidade de ensino que é a educação especial professora é consenso de que o aluno mesmo com deficiência ele Deva ser integrado ali na rede regular de ensino Não não é consenso a gente viu até
essa semana a matéria discutindo a questão de pagar o cuidador pagar uma pessoa de apoio para apoiar o professor da classe comum não é consenso nem no Brasil e nem no mundo ok então isto não é consenso mas o que que é consenso que por direito nós somos iguais porque somos diferentes então enquanto princípio ético moral é consenso na literatura do mundo que o melhor ambiente para que todos aprendam sejam escolarizados convivam é no ambiente que qualquer pessoa está Porém na estrutura que nós temos hoje e aí como pesquisadora que Diverge de alguns outros pesquisadores
eh hoje a escola da forma como ela está estruturada seja nas suas políticas seja na sua eh estrutura mesmo organizacional pedagógica e na cultura ela ainda não é o melhor ambiente para aqueles que a gente pode considerar assim mais comprometidos que tenham de repente eh um necessidade de uma alimentação por exemplo por sonda Então não é que ele não tem direito na realidade a o princípio é todos têm a escola que tá aí hoje não proporcionaria uma integridade física de dignidade humana para todos mas seriam raros os casos que na conjuntura atual sobre o meu
ponto de vista e de alguns pesquisadores ainda não se beneficiam da escola comum mas quando a gente fala que seria alguns casos é para que as pessoas entendam que vamos supor de cada 100 pessoas público alvo da Educação Especial uma minoria dois ou três casos porém pensando estatisticamente a curva ainda tá ao contrário a maioria não está na escola comum tá esse é um mito ainda a senhora falou alguns pontos a própria estrutura física da escola bar barra por exemplo um aluno que é cadeirante e ele quer participar e tem direito de participar da quadra
de todos os ambientes Esta escola tem que derrubar as rampas para que ele esteja lá é uma barreira arquitetônica e se preciso for ele tem que entrar na justiça para que essa escola mude imediatamente para que ele esteja lá então esse na minha concepção que demanda uma mudança de barreira Física ele tem que tá lá toda criança que nasce Hoje eu e alguns pesquisadores no mundo a gente vem defendendo que nenhum mais seja excluído então nasceu um bebê com uma deficiência muito comprometida por levar o recurso para ele para uma escola separada se o problema
é o recurso eu levo o recurso pra escola que eu tenho e aí essa escola vai se modificar com a entrada dele o recurso vai para lá agora Pensa num adulto com 18 anos que viveu a vida toda num ambiente mais segregado que tem um aparelho próprio para ele que às vezes está numa numa cama que não tem uma comunicação verbal que tem uma deficiência intelectual que às vezes até difícil de conseguir avaliar o quanto ela é comprometida aí eu tiro ele de uma escola especial por exemplo e coloco numa classe comum ele tem que
ser matriculado na faixa etária dele então ele não vai lá para os pequenininhos ele vai para um ambiente de 18 17 se a idade dele isto equivaleria ao ensino médio quase indo pra faculdade no ensino médio A escola está trabalhando com 45 alunos com conteúdos abstratos que pressupõe leitura escrita então eu estaria ferindo a dignidade desse aluno fazendo uma inclusão dessa forma agora dessa natureza isso agora se é um aluno que a gente teve o prêmio Nobel da física lá que é altamente comprometido no motor Ele nasce hoje e ele tem oportunidade da gente equiparar
e e equiparar é oferecer recursos de tecnologia assistiva desde bebê e ele vai pra escola comum desde bebê esta escola se modifica de tal forma que ele faz parte ele tá integrado naquele ambiente então eu não estou ferindo a dignidade dele agora trazer um para um ambiente que não está e que ele próprio vamos supor que não tenha a questão da leitura da escrita um comprometimento muito acentuado que não tenha comunicação E aí escola não tem comunicação alternativa né Ele é uma uma pessoa que precisa do cuidador o tempo todo devia ter começado lá atrás
lá atrás então para esses casos e é difícil até limitar qual caso para mim nenhum mais deve ser excluído ao nascer mas aquele que vai eu acho que todo cuidado deve sempre se levar um advogado que porventura tem uma deficiência física disse para mim professora Vera a lei a lei free ela sempre Depende de quem interpreta e a Interpretação que a gente dá é eu estou ferindo a dignidade humana dele então se eu tiver ferindo a dignidade humana Que benefício essa inclusão forçada que a que a escola não tem nenhum recurso para equiparar as oportunidades
eu estou ofertando para ele tá mas isso não é consenso prof professora a senhora citou várias vezes Brasil e o restante do mundo como que o Brasil está nessa questão ele é muito a gente vê muito casos muitos temas que o Brasil tá muito longe é isso para esse tema também entra essa questão não pelo contrário eu tive oportunidade de fazer o meu pós-doutorado na Espanha então o que que nós temos no Brasil uma educação para qualquer pessoa muito ruim então o Brasil está defasado nesse aspecto de educação inclusiva Considerando o público alvo da Educação
Especial não as nossas leis brasileiras em termos de Educação Especial numa de inclusão escolar é uma das melhores do mundo então em garantia de direito a gente tem o estatuto da da pessoa com deficiência várias questões a gente tem a o fundeb dobrado que é o recurso para pagar o professor do ae então em termos legislação o Brasil é ponta em termos da perspectiva de inclusão o Brasil também é porque a gente vem desde 2001 desde 2000 do antigo plano nacional de educação com essa proposta 2001 as diretrizes já era para que se tivesse inclusão
escolar todavia a forma como a gente organiza ainda a gente deixa a desejar por exemplo escola especial no Brasil é filantropia tá então se eu tenho ainda é quase sempre filantropia que que é isso o serviço público não não tomou para si coisa que em outro país Eu já vi que era diferente é então a gente vive ainda com uma ideia de assistencialismo de caridade outro problema que é grave no Brasil a articulação educação especial com a educação comum é muito ruim por exemplo os Estados Unidos é muito comum eles terem o Coti que ou
seja professor de Educação Especial atuando dentro da classe comum com o professor da classe comum professor de física de matemática há uma parceria dos de expertises que a gente fala do conhecimento que um tem com da outra área no Brasil isto não acontece nenhum lugar porque enquanto política é a do contraturno que que é a política do contraturno o aluno vai de manhã na escola comum volta no período contrário para ter o apoio eh especializado no contraturno alguns têm dificuldade de voltar alguns têm dificuldade com o transporte e o professor do contraturno pouco interage com
o do outro Turno tá nós temos escolas de dois coisa que em outros países quase não existe é período integral quase todas as escolas Ok professora professora Vamos fazer um breve intervalo o Linha do Tempo volta já já fique aí é [Música] rapidinho no bloco anterior do Linha do Tempo Você conferiu um pouco da evolução da ucação pessas com deficiência hoje percebe-se que a educação inclusiva está ainda em processo de constante construção Nesse contexto surgem estratégias como o atendimento educacional especializado que Visa complementar a formação do Aluno por meio da disponibilização de serviços recursos de
acessibilidade e ferramentas que eliminem as barreiras outra estratégia é a presença de um segundo professor na sala de aula ou mesmo na elaboração do planejamento para discutir essas possibilidades continuamos nossa conversa com Vera Lúcia Capelini estamos de volta com linha do tempo hoje recebendo aqui a professora Vera Lúcia Capelini que é docente e pesquisadora da educação inclusiva professora o corpo docente está preparado para lidar com essa questão olha de modo geral nem no ensino superior e nem na educação básica mas essa máxima não estar preparado Nós também não podemos mais se pautar nela porque uma
mãe quando vai ter um filho com deficiência ela não tá preparada Porque qualquer mãe quando gera um filho você gera e pensa na perfeição naquela criança que você vai eh que vai te dar um monte de alegrias então uma mãe não está preparada para ser mãe de um filho com deficiência quando ele nasce na convivência com ele ela vai aprendendo a conviver a modificar algumas crenças que ela tinha então professores da Educação Infantil ao ensino superior que não estão preparados não precisa ficar preparado para receber esta é um é um discurso que eu não tenho
as Pesquisas mostram que não é por aí primeiro porque se você pergunta se ele quer se preparar ele não quer porque ele fala eu não não fui preparado ou não fui formado ou alguns Inclusive tem um mito que o melhor lugar para ele era lá numa escola especial por ex exemplo como numa pai e hoje a gente vê que quando ele tem o aluno na sala o aluno vai desafiá-lo e inclusive o aluno com deficiência ou com tgd ou com altas habilidades matriculado na classe comum ele possibilita para que esse professor pense em alguns modelos
de ensino práticas pedagógicas diferentes da que ele vem fazendo então não precisa estar antes mas durante é um direito dele então aí entra educação especial também que deveria ser aquela que vai colaborar com a formação destes que não que não estão para que eles possam pensar em outras estratégias de ensino para um grupo heterogêneo porque nós somos diferentes por exemplo um aluno com síndrome de dal não é igual outro aluno com síndrome de dal um aluno com autismo não é igual outro aluno com autismo então o professor ele nunca vai ficar preparado em cada síndrome
em cada deficiência ele tem que estar preparado para ministrar uma sala em contexto da diversidade sejam sejam as características quais for ou de deficiência ou cultural e ele precisa aprender que diante dessa diversidade das Diferenças humanas o que ele precisa modificar adaptar trazer outras estratégias né professora a senhora falou um pouquinho da questão do ensino colaborativo Qual que é a importância na visão da senhora desse modelo de ensino olha não só no nos Estados Unidos mas em outros países este modelo de ensino eh é o que as as pesquisas vêm apontando que é uma grande
possibilidade da inclusão escolar ser bem sucedida então enquanto princípio ético a gente já sabe que é direito mas aí não É só colocar lá todos precisam aprender e ela tem a os dados têm apontado e meu doutorado mostrou isso que quando você está junto com o professor de classe comum e você por ter conhecimento por exemplo tecnologia assistiva comunicação alternativa eh todos os recursos que a educação especial historicamente foi construindo desde o século X montessore por exemplo que foi uma médica ela desenvolveu material pedagógico vários que a gente utiliza até hoje para o trabalho com
pessoas com deficiência então usar os recursos da área da Educação Especial em conjunto seja na sala de aula ou no planejamento dessas aulas a literatura vem apontando como uma das melhores estratégias que beneficia não só o aluno com deficiência toda a turma tá então eu vejo como e no Brasil para não ficar só no pessimismo que não é possível o espírito santo o município de Vitória conheceu o meu doutorado e a secretária de educação colocou como política pública o ensino colaborativo São Carlos a partir de 2013 então É bem recente contratou professores por concurso público
de ensino colaborativo então ele não não extinguiu a sala de recurso no contraturno mas ele contratou alguns para já ir Trabalhando dentro da sala de aula comum com o professor da classe comum então dizer que já é uma política para o país Ainda não mas que não existe no Brasil também é mentira porque já tem algumas experiências fazendo contratação de professor profess de Educação Especial no modelo do do do ensino colaborativo que nada mais é do que o professor de Educação Especial com a sua expertise o seu conhecimento planejando desenvolvendo e avaliando estratégias cujo foco
não é o aluno com deficiência mas toda turma que tem um aluno com deficiência ou com tgd ou o grupo o foco é o grupo é como promover a aprendizagem de uma sala heterogênea na qual tem um aluno público alvo da Educação Especial professora onde que entra o atendimento educacional especializado Nesse contexto Olha a A então o Brasil Desde 2008 para cá ele tem uma política de Educação Especial na Perspectiva da educação inclusiva certo cujo principal eh cuja principal mudança na escola nesta política foi a garantia do atendimento educacional especializado em quase toda a escola
ainda não é verdade que tem em toda a escola a política de 2008 para cá colocou como meta que toda escola tenha o atendimento educacional especializado eu vejo como uma grande um grande avanço pro país E aí ele Qual é os entraves para que ele se e de fato seja benéfico para todo aluno público alvo da Educação Especial primeiro entrave como ele só pode ser ofertado no contraturno articulação entre os do dois professores então é um entrave essa conversa esse diálogo né esse diálogo entre o da comum e o da especial outro outra dificuldade de
alguns pais inclusive do aluno ir no contraturno e eu vejo como um um entrave a formação do professor do ae porque com a extinção das habilitações né e é importante que aqueles que estão nos ouvindo saibam que até 2006 a gente tinha habilitações nas áreas que que é isso eu fiz pedagogia por exemplo e eu me habilito em deficiência auditiva visual intelectual eh e física nas quatro áreas elas foram extintas por uma política de formação de professores que acabou com as habilitações também de gestão escolar entre outras hoje eu formo pedagogo em 4 anos e
esse pedagogo pode Teoricamente transitar na educação infantil no EJA que é para pessoas adultas para as pessoas com ciência na educação indígena na educação do Campo na gestão é muito para ele e coisas que em outros países não não são assim né a gente vê que a formação é é por nível por exemplo eu formo um professor de Educação Infantil eu formo um professor de Educação Especial eu formo um professor dos anos iniciais o Brasil não então eu eu penso que isso foi um retrocesso e para eu ofertar o ae como eu vou ensinar Braile
para um cego que tem direito de aprender o Braile se eu não sei quem vai formar esse professor que precisa saber briley que precisa saber libras porque libras por exemplo pro surdo ela é a primeira língua é um direito dele de ter libras e de ter a língua portuguesa como segunda língua porque é a brasileira Então esse professor que está ofertando aee tem tido muita dificuldade porque agora a ele tem ficado cursos de especialização quase sempre aligeirados 360 horas muitas vezes na modal a distância e eu não tô aqui dizendo que modalidade a distância não
é bom mas quando ela não é ofertada de qualidade quando é esses cursos que às vezes Visa mais o mercado e não a qualidade ele faz um curso que não o capacita para ser esse professor especializado E aí o aluno que está tendo ae que é uma é uma em decorrência da política de 2008 ele está tendo um serviço que nem sempre é de qualidade então eu falo que oe é um direito ele ainda não existe em toda a escola e quando ele existe ele precisa ser melhor estruturado tanto na formação do do professor que
vai atender o aluno com deficiência no ae quanto na articulação com os professores de classe comum então mais uma vez na no papel ótimo né mas na prática sim as Pesquisas mostram eu fiz parte do Observatório Nacional de Educação Especial que é uma pesquisa muito grande de 4 anos que envolveu pesquisador 26 pesquisadores de todo o Brasil as federais entraram com pesquisadores de cada Federal E no caso do Estado de São Paulo da USP e da Unesp e nós acompanhamos como está a implementação do aee ao por esse país que é tão grande e tão
diverso Eu costumo dizer que uma medida única né uma camisa única para um país tão diverso e para uma população que é tão diferente não podia dar certo uma única forma de de ofertar o aee não é uma boa resposta pra garantia da qualidade num país tão grande tão diverso como nósss professora só pra gente finalizar e na sua conclusão do doutorado e deu para sentir um sentimento um um característica um pouco paradoxal a senhora estava pessimista com o que foi encontrado mas de certa forma otimista pela vontade dos profissionais ali é isso mesmo como
que a senhora valia isso sim eu bom eu penso que a educação enquanto área de conhecimento é uma das mais complexas e a educação especial por sua vez e no meu doutorado eh Há um um um ar e é paradoxal mesmo e há um ar por isso que ela é dialética há um uma crença na mudança porque a gente se for olhar paraa época que eles eram mortos jogados ao leões ou que era atribuído a ele uma condição de subhumano nós avançamos muito Barreiras arquitetônicas estão sendo derrubadas todos os dias sim e o E aí
eu eu vejo que isto é o que me conforta com a ideia de continuar pesquisando e lutando para que de fato a inclusão saia só das leis porque já avançamos e o que que eu penso que precisa mudar a barreira atitudinal é um é um Um item que a gente precisa mudar e como que eu mudo a barreira atitudinal não há outra forma essas palavras não são minhas o Hamilton Verneck um pesquisador carioca ele diz assim conviver eu aprendo com vivendo então colocar um aluno com PC Com altas habilidades com autismo na classe comum ainda
que no século xx1 agora eu fique muito triste porque às vezes ele tá lá e ele só tá ocupando o espaço a cadeira o lugar físico mas ele não tá aprendendo que é um direito está sendo uma possibilidade não para ele mas para aqueles que estão convivendo com ele de ter uma outra crença e novas pessoas tendo outra crença que é possível amanhã certamente os novos que estarão lá terão além da oportunidade de estar lá fisicamente a aprendizagem é então eu falo que se preciso for alguns estarem lá hoje para garantir que amanhã todos tenham
aprendizagem é assim que a gente vai ser professora muito obrigado P sua participação disponha é um prazer contribuir compartilhar com os ouvintes um conhecimento que a gente vem produzindo aí há quase 30 anos Ok muito obrigado professora o linha do tempo de hoje fica por aqui esper tenham gostado e até a nossa próxima [Música] [Aplausos] [Música] edição [Música] i
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