Minicurso - Norma culta brasileira - aula 5

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Parábola Editorial
Este minicurso será apresentando em 5 aulas e oferece uma visão consistente e esclarecedora, não só ...
Video Transcript:
e aí e aí eu estou dando início agora a último encontro do nosso mini curso que abordou as normas linguísticas tendo como referência o livro que eu publiquei pela pela parábola o título norma culta brasileira desatando augustus é nesse nosso minicurso nós podemos explorar o conceito de enorme elaborado pelos estudos linguísticos e aplicado na importante distinção entre norma culta e norma dissemos então tirar duas dimensões do conceito de tenório e usamos dois adjetivos para diferenciar forma normal norma programática e ah e dessa cama que a norma normal é constituída pelo conjunto de características linguísticas uma
lógicas morte cidades lexicais que são próprias correntes costumeiras atuais comuns normais características dos falantes de uma determinada comunidade de falso e adoro normativa por sua vez é um fenômeno decorrente dos esforços socioculturais e políticos relativos a padronização linguística e destacamos que esses processos de padronização linguística eles tem como o como objeto determinadas práticas de linguagem atualização é uma padronização para uniformizar tudo não é para codificar determinados fenômenos para serem usados em determinadas práticas de linguagem a história esse das essas duas dimensões o conceito de normas estudos linguísticos nós então passamos a distinguir norma culta da
norma-padrão a norma culta então a norma normal dos falantes urbanos letrados usam em situações monitorados de fábio escrito e a norma padrão é a norma normativas colada para determinadas práticas discursivas em especial determinadas práticas de escrita monitorar não para toda a escrita também novamente mas para determinadas práticas da escrita monitorado e em outras palavras a norma culta expressão viva e determinados segmentos sociais em situações ditas monitoradas o mais formais e a norma padrão é um corte uma modificação relativamente abstrata uma baliza relativamente homogéneo também para servir de referência a projetos políticos e o socioculturais de
uniformização hinos também que relação aos aspectos morfossintáticos e lexicais a norma padrão das línguas europeias modernas seguiram-se diferentes de pé e alguns carros a fixação da norma-padrão tomou como referência estágios mais antigos da norm da língua é uma perspectiva bastante conservadora e foi comum nas línguas românicas e ao lado dessa em outros casos tomou-se como referência a língua contemporânea praticada com tempo e a2 que servirão de referência é uma perspectiva menos conservadora e mais pragmática e foi a perspectiva que prevaleceu na fixação da norma padrão do inglês e do alemão das línguas germânicas de forma
geral e ao analisar a constituição da norma-padrão brasileira mas observamos que a redigiu de várias polêmicas linguísticas que marcaram o filho do século 19 eo começo do século temos também as duas posições nessas polêmicas as duas posições que se consolidaram na uma delas defensora de uma norma padrão brasileira ou de um abrasileiramento da norma-padrão foi defendida por pelo escritor josé de alencar e a outra posição que não existia qualquer abrasileiramento e foi esse tomou como referência então para fixar a norma padrão brasileiro aquilo que era prática normal dos escritores do romantismo português e de autores
do século 16 e aqui os emblemáticos foram joaquim nabuco e ruy barbosa ba e foi vencedora esta proposta né a proposta é conservador e aí consequência disso nós podemos dizer e hoje né passado mais de um século desse esforço analisador que se trata de um projeto é inteiramente fracassar a série o senso linguístico dos falantes brasileiros nunca conseguiu de fato alterar nada temos de prática linguística no entanto na mão dos seus turistas continuam nos assombrar seja no sistema escolar seja na mídia seja no bojo em geral da língua no brasil não se você é bem
por lá que a primeira geração escritores modernistas tomou a língua como a questão da língua para o seu projeto estético nasce retomou certas forma a batalha polêmica que envolveu a josé de alencar no século 19 ea figura emblemática aqui foi a mais lembrados e a também poemas de manuel bandeira se critica essa distância entre a norma culta ou as normas cultas brasileiras ea norma para oi e essa resistência essa crítica abriram na a literatura brasileira contemporânea para se apropriar das normas cultas e ao mesmo tempo claro medida em que a literatura incorpora os gramáticos da
segunda metade do século 20 começaram a flexibilizar um pouco o discurso normativo conservado e nós sacamos que esse essa flexibilização não resolveu o negócio das a vossa confusão normativo aos imbróglio normativo de um lado isso ocorre porque a flexibilização é pouco notada pelos professores de português pela mídia e pelos usuários da língua em geral e isso é bastante interessante né que quando trabalho essa questão com os alunos mostrando as contradições entre as gramáticas e dicionários entre as gramáticas e dicionários e mostrando a flexibilização e nos encontramos e alguns instrumentos normativos todos ficam espantados né nunca
se deram conta de que isso ocorre no brasil de outro lado essa flexibilização não é percebida por que prevalece ainda aquilo que eu tenho chamado de norma culta curta norma culta e que eu discuto no livro a que eu fiz a preferência né que é uma visão seu do turista categórica do mate e flexível uma visão de língua que não tem nenhum suporte dos fatos e nem sempre parada nos instrumentos normativos mas flexíveis tu tem coragem instrumentos normativos mais flexíveis nos falta ainda instrumentos que legitimem como padrão o que é já muito corrente nas normas
cultas ah e tudo isso tem consequências diretas para o ensino de português a falta de uma norma padrão atualizada realista e eu costumo dizer honesta o falante deixa o sistema escolar sem um norte para organizar suas atividades com vistas a dar acesso ao padrão e a criar condições para o seu efetivo domínio pelos estudantes a falta de sim uma pedagogia da norma-padrão mas falta do sam uma norma padrão que não se confunda nem com a norma curta nem fica apegada ao anacronismo e o artificialismo da velha norma padrão dos idealizadores do século 19 a controlar
esse de português não pode ficar restrito limitado a questão do padrão a outras muitas faces me ensinam que pedem também a nossa atenção quem diria que nesse de portuguesa acertaram conjunto de pedagogias diversos embora integrado que pensar por exemplo a pedagogia da vontade uma pedagogia da leitura uma pedagogia da produção de texto no apê da pedagogia da gramática uma pedagogia da variação linguística e no interior desta pedagogia da variação linguística de uma pedagogia da norma padrão e e aí já conseguiu dizer que avançamos razoavelmente da construção de uma pedagogia da leitura pelo menos estamos aparentemente
convencidos e que os alunos devem sim se familiarizar o diferentes gêneros discursivos e textuais e não exclusivamente com o texto literário e obviamente é tarefa fundamental da escola oferecer os alunos a instituir o experiência da literatura semente tanto descuidar do convívio sistemático com os textos jornalisticos ou os de divulgação científica os textos argumentativos enfim com os muitos gêneros discursivos discursivos e textuais que tenha ampla circulação sociocultural e talvez a função do dia também que avançamos gases o agromet na construção de uma pedagogia da produção e texto pelo menos parece que estamos convencidos de que precisamos
combater e mesmo eliminadas práticas escolares o famigerado gênero da redação escolar isso é aquela curtição de texto é de textos artificiais pré-moldados e não participam de um circuito vivo de comunicação e se esgotam ali na burocracia escolar e a circulação dessas duas pedagogias temos de reconhecer que estamos ainda muito atrasados na construção de uma pedagogia da gramática e ainda na prática apenas repetimos nesse caso a pedagogia tradicional que é reconhecidamente ineficientes quando não deixamos de lado completamente a questão gramatical atenção um tema que dará né o que daria muito para paraná e também estamos atrasados
na construção de uma pedagogia da variação linguística uma pedagogia que não está montei a realidade linguística do país mas reconheça o multilingue e de destaque crítico avaliação social do português brasileiro que explora a diversidade português brasileiro mas dão uma perspectiva crítica na questão específica da variação social na pedagogia que não tem tratamento aneddoti tipo o estereotipado aos fenômenos da variação que localiza adequadamente os fatos das normas cultas no amplo tá tranquilo no quadro amplo da variação e no contexto das práticas sociais que pressupõe o seu uso uma pedagogia que abandone criticamente o motivo inflexível da
norma-padrão antiga lusitanian que legitima e como padrão as formas cultas correntes que estimula a percepção do potencial estilístico e retórico dos fenômenos da variação acima de tudo uma pedagogia e sensibilize as crianças e os jovens para avaliação de tal modo que possamos combater os estigmas linguísticos a violência simbólica assis plus exclusões socioculturais fundadas na diferença linguística e para isso tudo um dos ingredientes fundamentais na base conceitual para construirmos essas pedagogias é precisamente bem claro o conceito de norma em suas duas dimensões e foi isso que nós buscamos oferecer a você nesse nosso micos para mais
detalhes reflexões sobre esses temas convido vocês a conhecerem o livro serviu de base para o minicurso o livro norma culta brasileira desatando alguns e para encerrar gostaria de agradecer a vocês seguiram este minicurso espero que tenham se sentido desafiados a participar da construção de práticas pedagógicas que viabilize o ensino de português democrático e comunicativamente e ficar sempre muito obrigado a
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