então gente a recado nogueronta três Fórum de apoiar o canal inscreva-se Aperte o Sininho e torne-se membro beijo de Perséfone [Música] bem-vindos ao nosso Falando nisso de hoje com uma pergunta que compõem uma série que estamos aqui construindo entre psicanálise e teoria crítica psicanálise e escola de Frankfurt desta vez vamos encarar a pergunta de Samuel Vinícius que tem 31 curtidas Professor acho que seria pertinente um vídeo sobre psicanálise teórico crítico Teodoro vissemg e outros da escola de Franco está faltando por favor faça um forte abraço Estamos tentando aqui Samuel João Boechat Qual a relação de
laquer com a teoria da indústria cultural de Adorno João Boechat faz um vídeo falando de laquenhador e indústria cultural Victor Santos Duncan podia fazer um vídeo explicando as relações de Lacan principalmente aquilo que tem os seus conceitos de eu identidade e sujeito Luiz Humberto seria possível um Falando nisso sobre alto sério e a psicanálise ou quem sabe a dor não é psicanálise vai vir em alta ele faz um abordando a dor no psicanálise Adriano Campus Pedreira Mal posso esperar pelo Episódio sobre o grande sobre a grande pedra no sapato da filosofia chamada Adorno gostaria que
resgatasse o embate entre Adorno e Raider tá Esotérico fala sobre indústria cultural e Adorno então gente vamos fazer o possível é a dor não é um é um autor como vocês podem ver aqui né nem tá completo tudo que ele fez uma obra grande que tem uma uma grande repercussão dentro do cenário filosófico e também da Psicologia no Brasil a gente tem autores como Paulo Sérgio rouanet recentemente falecido vou ficando Leomar a gente tem gente como o leão crochet que foi meu professor Pedro Fernando foi meu aluno a gente tem um Jânio barriga o próprio
Vladimir safado e a gente tem uma tradição né de debates então entre psicanálise e teria social crítica bastante concentrada na figura do aduro então vou fazer uma exposição tentando passar por isso mas também apresentando o autor para quem é pra quem tá tomando assim o primeiro contato vamos lembrar que ele nasceu em 1903 morreu em 1969 né Zé ali no no contexto das das revoltas estudantis e 68 de uma certa virada interna o Marxismo e as teorias de resistência as teorias críticas né A dor no vende uma família vamos dizer assim de alta burguesia cresceu
em bons colégios estudou pianos do Filosofia Sociologia e psicologia na universidade for e ela tem uma uma trajetória que começa com uma um encontro de juventude né Ele leu Kant junto com o cracauer kakawa era um grande teórico do cinema né e Recomendo vocês aí a o livro dele sobre o doutor calliar e o expressionismo alemão e destaco isso porque já nesse encontro a gente tem os três elementos que vão compor a constelação do pensamento adoniano um é tradição começa com Kant mas que vai se consolidar e ter no reggae ou a sua grande e
referência para o pensamento do Adorno mas também e de forma então aí meio inusitada a psicanálise né psicanálise está desde o início no pensamento do Adorno e isso vai se mostrar na sua tese de habilitação isso vai se mostrar num contexto bastante específico das relações entre filosofia e psicologia na Alemanha eu acho que todos aqui que vem da Psicologia estudaram que ah psicologia começa 1.800 acho que 51 com o laboratório de Psicologia experimental em live que proposto pelo vultz Ou seja a psicologia começa a ser autonomizar mais precocemente nesse país o que que acontece por
volta de 19 e 10 mas precisamente 1912 muitas cátedras de filosofia começam a ser ocupadas Então por psicólogos mas por psicólogos experimentais o grande caso o modelo do Cassira né que teria sido indicado ali para um para uma para um cargo e na verdade aparece algo que seria mais científico né que é a psicologia então experimental batendo de frente com a com a filosofia na na na disputa da disciplina se você histórico simbólicos das Universidades alemãs Então vamos pensar em 25 né 13 anos 15 anos mais tarde o Adorno tá aí na faculdade de Filosofia
as voltas com essa grande problemática com essa grande intenção né Teve até um Manifesto cento 112 filósofos dizendo Ah não queremos a psicologia aqui nós vamos estudar idealismo alemão escola de barbudo tomamos os psicólogos como invasores que que ele aparentemente encontrou então na sua formação essa tensão e o entendimento de que essa briga devia ser o fato de que os filósofos alemães estavam interpretando a psicologia como uma disciplina como uma disciplina de aspiração científica não crítica Ou pelo menos não pertencente à tradição da filosofia crítica alemã e de nesse cenário Aparentemente o Adorno coloca Que
bom mas existiria um tipo de Psicologia que que pode ser assim trazida para o nosso lado né que pode compor algum tipo de diálogo com a filosofia e com essa tradição específica basicamente é a partir disso que eu fiz esse introdução ao volume né das novas obras completas ou compiladas aí pela editor Unesp do ator o volume psicanálise e psicologia social né quer dizer destacando que se um elemento histórico muito importante na raiz né da formação do pensamento do Adorno e na portanto eleição da psicanálise como uma das suas fontes como diz o Roni psicanálise
proador não é influência não é assim uma coisa que eu li que me impressionou é formativa ela é constitutiva do pensamento do Adorno ainda que como pensamento crítico o que ele vai fazer ele vai criticar o Freud ele vai criticar o regan ele vai te criticar todos aqueles que serviram para ela pensar o que ele está pensando essa é a regra nessa nessa linha né mas então além da filosofia e da psicanálise há um elemento muito importante que eu já indiquei aqui pra gente entender o ardor o ardor no que é a estética a experiência
estética ela não vai ser só assim uma uma espécie de objeto né como sua dor não fosse comentar a história da arte mas ela vai também ser um elemento constitutivo do seu pensamento Principalmente quando a gente pensa em algumas teses básicas do Adorno como a primazia do objeto como a ideia de que os conceitos e elas são experiências no tempo eles são desdobramentos auto contraditórios de uma mesma não identidade Isso vai ser assim praticado na arte principalmente num certo tipo de música né que que a gente poderia dizer sentar numa numa situação de Vanguarda das
experiências musicais mas também um tanto das artes plásticas e que vão vamos desenformar a maneira de pensar doador Então essa ideia de que a exposição das ideias ela ela não é não era forma que você aplica o conteúdo né ela uma uma dialética uma tensão entre a maneira como você diz a maneira como você coloca e aquilo sobre o qual você está pensando ahn abordando em termos de de conteúdo isso extremamente assim dialético e quero crer também é pode ser trazido para psicanálise assim como a ideia de que os nossos conceitos psicanálise não são diretores
é categoriais categorial né ou como como como os conceitos vamos dizer assim mais mais cantianos né eles eles possuem portanto historicidade suportante tá lá no Adorno acho que também a gente vai encontrar isso na psicanálise Ah ainda uma preparação muito importante daquilo que seria portanto resistente à representação ao pensamento a as possibilidades de adquirir forma e isso vai estar representado então pelas de irracionalidade Mas também de Mito isso é uma coisa muito interessante né no quadro geral de formação do pensamento a dornano e ele olha para trás e diz olha na modernidade a gente tem
um programa A gente tem um projeto esse projeto foi se realizando e a sua melhor o seu melhor acabamento vai se dar onde naquilo que a gente chama de civilização então máquina a vapor mas também as indústrias e as indústrias que impõem um modo de vida é avaliado né mas também nos campos de concentração Então essa é uma maneira de sintetizar coisas como é possível filosofar mas eu preciso pensar depois de austres né ele também mas é possível fazer poesia depois de augeitman polêmica dele como um poeta chamado por ocelã né ou seja estética e
presente que que que a ideia de civilização ela precisa absorver dentro de si ela precisa conter dentro de si de uma maneira mais clara mais crítica aquilo que ela Negou para se constituir que é o que que é um mito que é a infância que é num certo sentido a mulher ligada à natureza que é são os povos primitivos que tudo aquilo que são figuras do do do irracional né que uma vez colocada assim para fora elas voltam violentamente elas voltam em configurações de violência elas voltam e configurações assim incompreensíveis a consciência porque você não
entendeu o processo de exclusão de negação que constituir a realidade Onde você está assim imposto ou seja isso é uma leitura né da que deriva da teoria da ideologia de que deriva do reino e Matos mas também deriva dessa figura Funda da negatividade que é o inconsciente né seja inconsciente é ou uma coleção composito né uma maneira de pensar todas essas figuras inclusive o mito não tá aí essa essa orientação do a dor no para a crítica por exemplo das filosofias da consciência né crítica de Russo que ela vai vamos assim objetar como uma teoria
vamos dizer assim que que deixa de fora né a negatividade assim também a polêmica que ele vai desenvolver com o Popper e com o que a gente poderia chamar né de empirismo a crítico ou de positivismo ou essa ideia de que enfim a ciência ela pode progredir sem uma espécie de autocrítica que ultrapassa os seus modos procedimentos e métodos seja sem considerar que assim eu eu descobri a bomba eu criei uma bomba agora quem vai usar isso é um assunto político isso é um assunto que não hipertenso e se o assunto externo à Ciência o
ator não vai levantar a mão não espera aí não não existe essa relação de treinaridade inclusive porque quem é que pagou essa pesquisa quem é que escolheu essa pesquisa Quais foram os termos que produziram este objeto como um objeto de interesse dê valor de mercado contra o Harder galera ele vai dizer assim olha no mundo em que as relações começam a se desumanizar mais e mais um mundo onde a administração nas relações se torna a regra a gestão das pessoas se torna a moralidade que a gente consegue produzir as espécie de sintoma necessário é o
retorno autenticidade O Retorno assim há uma vida natural o retorno a coisas como elas são o retorno a vamos dizer assim uma espécie de Diante cultura e aí você cria uma segunda cultura mas que muitas vezes ela tá se identificada assim é uma espécie de essência né uma essência naturalística de como as coisas são ou deveriam ser E aí a gente tem a crítica ao Ryder a crítica ao jargão Horizonte vamos dizer assim regressivo da das análise em 19 cinco ou a dor não tem um encontro muito importante assim na vida dele que é com
o Lucas que hora e Lucas um teórico Húngaro ahn que trabalhou hã com a teoria do romance com a com a história e consciência de classe Especialmente na sua Juventude né dando uma pista né para o Adorno de que as teorias críticas precisavam enfrentar de uma maneira mais metódica e mais Ampla a as formações da cultura Ou seja a dor não é associado com uma espécie de deriva né Inclusive a deriva dentro do Marxismo ou das do pensamento Marciano ou do pensamento hoje chamado Progressista né das relações econômicas de classe de luta em torno da
dominação dos meios de produção da expropriação do das relações de produção de mais-valia para o transporte e assimilação por essas temáticas da cultura então aí a gente vai encontrar a gente que diz assim olha Adorno ele tá vindo junto né com Agnes essa colaboradora do Lucas que começou a estudar o cotidiano por exemplo lá na Hungria mas ele tá junto com o grammush que começou a pensar o papel do intelectual e da cultura na reprodução da alienação com todos aqueles que vão Então fazer essa deriva para a a leitura crítica da cultura ou a crítica
da ideologia mas adiante Então vai no caso o francês evoluir para o alto certo depois pra Barra de u d esses autores que a gente hoje frequenta e discute não vamos fazer uma uma breve passagem pelo texto de 1927 da dor sobre o conceito de inconsciente na doutrina transcendental da Alma Olha o título inconsciente na doutrina tradicional a 1927 o cara tinha 20 e 5 24 anos e o que que ele vai tentar fazer é mostrar como o problemático do inconsciente é imanente e que isso demanda né uma nova resposta para um problema colocado lá
pelo cante e aqui eu vou ser rápido o problema é o seguinte não é possível existência de uma psicologia né uma psicologia quer na dimensão empírica que ele chamava de Psicologia racional e isso assim vetou e é um dos motivos pelos quais filosofia e psicologia na Alemanha não não tem um confronto sério né aquilo que no Cante faz um pouco o papel da Psicologia é a antropologia antropologia do ponto de vista pragmático bom mas então o a dor no que que resolve esse problema e ele vai então pensando em inconsciente a partir de antinomia que
a gente tem nunca antes ele vai então a discussão para a existência de paralogismos né olha a ideia da irracionalidade ele vai comparar isso então com problemas né na doutrina transcendental da Alma no Kant ou seja não só na razão prática e na razão teórica mas naquilo que vamos assim unifica as modalidades da Razão Encantus até chegar ao conceito de inconsciente Olha só isso é uma discussão aparecer lá no lacando no seminário 11 né o o que tipo de conceito é esse o inconsciente né então é um conceito descritivo é um conceito fenômenológico é é
um conceito que envolve necessidade Qual é a condição de possibilidade para o conceito de inconsciente e uma saída é dizer assim não mas quando você tem inconsciente está ligado a noção de impossibilidade né ou então lógica de contingência bom tudo isso aqui se a gente quiser a gente vai entrar nessa discussão que o odor não faz sobre o conceito de consciente lá na sua Juventude eh ele em seguida analisa o problema epistemológico do inconsciente se é possível a gente falar então não conhecimento psicanalítico e a a posição dele é reticente nesse ponto e talvez a
gente concorda né dizer o que a gente chama de inconsciente de conhecimento na psicanálise talvez você esteja mais próximo daquilo do que o foco chama de saber do que o que é tradição da escola Vienense de teoria da ciência vai chamar propriamente né de conhecimento Daí vão lá depois ler o livro do Hardware mas é aquele mas é é interesse né que é algo uma continuação dessa dessa conversa né inclusive posição da dor ela é um pouco diferente do do do do rabo você ele vai dizer assim olha a psicanálise não pode nem incluir como
uma hermenêutica né quer dizer um sistema de tradução comensurabilidade entre valores culturas formas de vida e também não pode ser propriamente estabelecida como uma ciência no sentido de ciência positivo no sentido daquela ciência que ele quer já ali então jovem criticar como Soberana Como unitária como no fundo desguarnecida contra seus efeitos ideológicos entre 1934 e 1935 o Adorno faz e ele inaugura então uma tradição aí de reflexão muito interessante né enquanto pesquisa mesmo que é o estudo da técnica psicológica das locuções a radiofônicas e Martin Luther que era um pregador era um pregador americano né
E que ameaçou assim uma quantidade gigante de seguidores também desapareceu ninguém conhece ninguém lembra dessa história mas ele se interessou pelo fenômeno seja como é que acontece né de de repente se produzir uma massa artificial em torno de uma pessoa que tá simplesmente assim falando no rádio né olha como esse fenômeno nos toca de perto hoje quando a gente discute redes sociais quando a gente discute fenômenos de de comunicação de massa e aí ele vai identificar quatro traços que olha só a atualidade da pesquisa dele né a gente vai encontrar nesse nesse nessa forma discursiva
né ou nesse maneira de usar e ocupar o espaço público primeiro apresentar-se como um lobo solitário eu não venho da academia eu não venho de lugar nenhum e eu sou alguém assim é errante que pensa por si mesmo fora do sistema fora da caixinha segundo alguém que produz uma identificação médica com a posição do inocente perseguido Ou seja eu estou assim sem porque eu estou sendo perseguido pelos outros porque existem Inimigos Inimigos por toda parte pessoas que corromperam pessoas que fizeram o mundo ficaram desse jeito e eu que estou assim mil fora do mundo então
posso me comportar e produzir você uma uma mimesis né uma uma sensação compartilhada de exclusão social e de que e de que somos inocentes ou seja não estamos de forma alguma concorrendo para que esse mundo se reproduza esse reinstale dessa maneira terceira ideia que ele diagnostica ali né quer dizer infadilhabilidade e disciplina eu sou um lobo solitário Mas eu sou incansável eu não me deixo derrotar eu sou o símbolo de uma vontade tão forte né vamos lembrar né da figura da força da lei do coração lá no reino eu sou tão forte que a minha
vontade se eu tiver mais poder se eu tiver mais autoridade ela vai conseguir transformar juntos transformar o mundo ao partido que de um indivíduo olha lá o que que ela tá pensando relação entre o social e o indivíduo e como a formação de indivíduos Depende de ocultamento relações de poder e produção de situações de autoritarismo e totalitarismo o último traço é de que esse personagem ele se apresenta como mensageiro Ou seja eu só falo através de uma força maior né eu eu sou um pequeno grande homem Essa é a expressão que que ficou consagrada aqui
né que aquele que aquele pessoa comum que aquela pessoa que é o tio do churrasco que a tia do WhatsApp que que tá em qualquer lugar e que de repente e ele começa a falar por essas pessoas e produzir identificações miméticas e produzir essa moralidade que vai dizer Adorno está na origem dos totalitarismos europeus da década de 30 né que ela tá querendo entender explicar pensar ali junto com uma com a consciência da coisa então Ele emigra vai para os Estados Unidos e onde fica de 37 a 1949 passa um tempo em berkley onde ele
faz uma uma pesquisa muito importante outra pesquisa vamos assim empírica com ajuda de outros pesquisadores mas ali ele vai pesquisar personalidade autoritária né o texto publicado em 1950 onde Bom a partir de escalas a partir de entrevistas ela vai chegar a um processo bastante complexo é um é um livrasso né essa pesquisa que eu acho que repetida repensada é um modelo para pensar pesquisa crítica empírica e ele chega lá na então na sua famosa escala F né que a escalando fascismo onde vai descrever personalidades que estão mais assim alinhadas mesmo com esse com esse regime
político né personalidades que apreciam a violência que gostam da Crueldade que tem pouco valor a experiência humana individual que que estão assim focados e um certo heroísmo a partir do qual eu posso assim desprezar minha própria vida em nome da causa eu posso matar em nome da causa posso ser morto em nome da causa enfim ele vai descrevendo ali uma série de de traços de características né mas sem nunca cair nesse erro quer dizer assim olha pessoas dessa orientação política tem necessariamente essa compreensão psicológica essa personalidade né é o contrário que ele faz né a
personalidade autoritária ela organiza ela orienta certas plataformas políticas mas nem todos que estão nessas plataformas políticas podem ser então revertidos podem ser então colocados ao lado dos tipos de personalidade que ele descreve ainda nos Estados Unidos e ele se depara com um fenômeno assim importante que a mutação que a psicanálise encontrou quando saiu da Europa né Muito psicanalistas foram forçados em migrar ou outros morreram em campos de concentração vários foram pra Inglaterra muitos foram para os Estados Unidos chegando nos Estados Unidos e encontrarão muitas dificuldades porque por exemplo muitos não médicos não podiam praticar psicanálise
precisavam fazer um curso de medicina outros tinham dificuldades para encontrar uma posição como como professor para para se manter e a demais essa chegada desse jeito colocou uma necessidade imediata de compor a psicanálise com as teorias locais em cursos com a psiquiatria em desenvolvimento né do Adolf Mayer com a psicologia pragmática de tradição americana desde o William James com a psicologia o comportamental do Vult depois dos quiner com a antropologia psicológica americana de ruppen Edith de da escola de Paulo Alto do Benson e todo um movimento que o Adorno olha pra aquilo olha para essa
teorização cara em ordem Eric from que tinha sido enfim amigo colaborador dele lá na escola de Frank antes da imigração e ele diz olha essa psicanálise revisada essa psica análise que agora tá servindo para uma espécie adaptação social para produção de conformismo essa psicanálise que vamos assim não tá mais sendo tão reconhecido o ponto de vista teórico mas principalmente do ponto de vista psicoterapia da da psicanálise enquanto prática isso tá claramente aparecendo como uma ideologia uma ideologia da adaptação a da conformidade e que funciona né a partir desse paradigma vamos dizer assim chamado culturalismo e
a ideia de certa forma óbvia necessária importante de que uma teoria feita numa cultura tem que ser assim repensada quando ela chega em outra cultura o nosso Roberto schwart chama né de ideias fora do lugar ideias no lugar né É como é que a gente dialoga entre tradições culturas línguas sistemas de pensamento e a solução tão mais simples mais óbvia é dizer assim vamos renovar né então vamos o Fred falava inveja do pênis pênis night vem a Karen Horn tá errado então não existe nenhum universo do pênis e nós nós vamos pensar as relações de
gênero de uma outra maneira que o Adorno disse mas essa outra maneira tá parecendo com aquela outra velha maneira né e perdendo potência crítica e fundamentando por exemplo a psicanálise numa psicologia do desenvolvimento talvez a linha do speeds do Francis Alexander e do outro lado numa antropologia numa antropologia Como faz o Eric Ericsson né que é um autor excelente né foi lá estudar os indígenas da cota né e ver como é que funciona a oralidade ele foi pôr na prova antropologia de base da psicanálise né como isso falei a psicologia de desenvolvimento né Os canal
eles iam a luz dos estudos ali de observação com crianças e da psicologia do desenvolvimento mas o conjunto né mas a composição não parece ao Adorno suficientemente crítica né é aquela aquela crítica feita no fundo para manter a mão certos axiomas ali da cultura americana dos anos 50 indo para os anos 50 que é de consumo de massa de indústria cultural então aí vem as observações dele eh falando mal do Jazz falando mal do do blues falando mal do do do rock incipiente essa música que tá traindo de certa forma padrões europeus bom mas certamente
o texto mais conhecido e que eu recomendo a você para começar essa conversa doador aí escrito em colaboração com Maxwell kimer escola de de frango é dialética do Iluminismo né então ali são um conjunto de artigos Juliete indústria cultural e esse artigo muito lido sobre sobre esse Grande Herói moderno Olha a presença do lukax aí né esse Grande Herói moderno revisitado que é Ulisses né que é o herói melancólico herói dividido múltiplo e que se define pela o quê pela astúcia pela estratégia pela capacidade de sobreviver de tomar riscos é um homem burguês um herói
que faz a sua própria história né que enfim é dono da sua própria narrativa amarrado a sua própria vontade um herói é que se define pela capacidade de Alto contenção pela disciplina né poupe hoje gaste amanhã não se deixe levar pelas paixões lide com a contradição a base né do alto policiamento então é Ulisses que ele pede para os marinheiros amarrarem ele no mastro quando eles vão passar perto dos dos rochedos onde estão as sereias e assim ele escutar as sereias mas não assim se deixar levar por elas Olha aí a figuração então dá noção
de Mito né quer dizer muito grego usado para pensar modernidade naquilo que ela tem assim do seu subterrâneo Olha aí a ideia do do Herói né o teoria do romance do Lucas é olha aí a ideia daquele que dialeticamente fracassa o triunfar desse desse paradoxo vamos dizer assim que é um indivíduo moderno ou melhor dizendo essa contradição que é o indivíduo moderno muito bem figurado no Episódio em que o Ulisses derrota o Ciclope né aquele que só tem um olho na testa e daí o ciclo me pergunta por enfermo né quem é você e o
Ulisses responde o Ulisses que quer dizer ninguém olha só o indivíduo moderno ele tem astúcia ele resolve problemas ele engana o outro mas se fazendo de ninguém né perdendo o seu nome perdendo sua sua sua sua referência se tornando um mero Sujeito da racionalidade instrumental então aí a gente chega nesse outro conceito que vai ter carreira longa dentro da escola de Frank porque é a razão crítica a razão instrumental né a razão instrumental que vai colonizando o mundo da vida então ali onde a gente esperaria a presença e funcionamento da contradição como motor de criação
de conceitos e formas de vida a gente vai tendo que estratégias e reprodução e de coisificação né expressão também é do é do lukax né reinificação da consciência e mínima Muralha um texto de 1951 a gente vai encontrar a psicanálise dispersa um texto também admirável onde ele vai ele vai partindo assim diavorismas e depois desenvolvendo esses aforismos como como um pouco na atração de fogo e erros jornalistas do século 16 17 e ali a gente encontra uma afirmação que é se algo como uma psicanálise da cultura atualmente prototípica fosse possível se absoluta dominação da economia
não zombasse de cada tentativa de esclarecer a situação atual através da vida anímica das suas vítimas ó lá transformar problemas sociais e problemas individuais e se os próprios psicanalistas não tivessem feito um juramento de fidelidade a essa mesma situação ou seja de só olhar para os problemas individualizados né locais e interiorizados no indivíduo forma de vida se os analistas não tivessem feito um juramento de fidelidade essa mesma situação há muito tempo então tá uma investigação deveria ser capaz de mostrar como a normalidade própria da nosso tempo é a doença Adorno tá aqui inspirando a gente
que vem fazendo né há tanto tempo aí Desde do início dos anos 2000 essa essa tentativa no laboratório teria social teoria social filosofia e psicanálise qual teoria social teorias sociais críticas a dor sim mas escola de Frankfurt mas também focou mas também autores contemporâneos de outras linhagens e outras origens inclusive brasileiros ou seja que não se importa é teria social desde que ela seja crítica não necessaria ou exclusivamente adorna e o que que isso foi no horizonte né abordar a norma alopatia de como a gente produz normalidades adequações indivíduos né que são protótipos da da
normalidade são protótipos E ideológicos por que que isso é importante né Entre outros motivos aí tem essa essa convocação da psicanálise para pensar o social mais agudamente dos últimos anos né e que e que retoma sistematicamente os temas colocados pelo Adorno no texto 51 a teoria frediana e o padrão de propaganda fascista então ali ele vai falar todas as coisas que a gente vem dizendo aqui né É sobre governos recentes né A retomada do pai autoritário a regressão o vínculo libid não entre os irmãos a produção do Ódio do Inimigo o caráter vamos dizer assim
desrazzoado e racional né das decisões que são contrários a preservação por exemplo da vida né [Música] A fonte inspiradora para esse texto é psicologia das massas e análise do eu texto do Freud a de 1921 mas para quem gosta dessa parte estética tem um texto Fantástico onde o adoro vai mostrar como Acontece uma espécie regressão da nossa audição né É sobre o caráter fetichista da música e a regressão da audição então ele vai tomar a música música popular músicas de rádio né e mostrar como como a gente foi assim se deixando levar pelo pelo docinho
fácil pela música de entretenimento por aquela música que a gente escuta o tempo todo no supermercado não elevador aquela música que é feita para ocupar e para não pensar né e para no fundo não ouvir para não entrar né na forma musical mas para adormecer para ficar no estado vamos dizer assim dormente onde no fundo a música se torna um fetiche a música regressivamente é aquilo que que vai nos mercantilizando né na medida que ela não demanda e um trabalho Nenhuma crítica mas apenas Então somente um objeto passivo que você consome né para aliviar dores
bom em 1955 Adorno assume a direção volta pra Alemanha assume a direção do Instituto de Pesquisas sociais lá em Frankfurt aonde eu levei Meus dois filhos Matias e Natália é a minha filha Até hoje eu disse ai aquele lugar chato horrível no meio do nada era um Pedrinho Pequenino Ah e tal e hoje eu tive uma aula me falaram que era escola de Frankfurt agradeço você mas odeio você porque aquilo foi um passeio horrível Numa manhã em Frankfurt sei lá há 15 anos atrás mas ao assumir a o a escola de frankf ou a dor
não escreveu um um artigo muito importante para os nossos propósitos chamado sobre a relação entre sociologia e Psicologia que tá introdução à sociologia né e eu vou querer discutir esse esse artigo mais minuciosamente porque ele é bom muito lido né nos nossos cursos aí de Psicologia de filosofia né E por que também o Leon croche eu o Pedro Fernando e a Mariana né escreveram um trabalho chamado crítica psicanálise como fundamento da psicologia social de Adorno publicado em constelacionas de certa maneira criticando a maneira como a gente usa o adono e a escola de Frankfurt no
contexto do lates FIPE das nossas pesquisas vou então apresentar discutindo com essas esse professor ex aluno eu acho que é uma crítica bem posta e tal então dá um sabor assim de debate e como como eu acho que deve ser quando a gente tá no campo da da crítica no campo da doador a ideia aqui é de que o freudismo né E por freio dízimo a gente deve entender assim uma certa identificação entre entre o Freud e seus periféricos né Freud e sua e sua repercussão e sua disseminação cultural né antes dos anos 50 seria
um momento da cultura seria como muitos críticos e existem uma coisa datada uma coisa datada porque a psicanálise dependeria de uma crença numa espécie de conciliação entre indivíduo e sociedade e essa conciliação ela não é mais possível ela não é mais pensava ela não é mais desejava ela ela fala ali ela ela foi um momento da cultura e como a psicanálise nasceu para responder a isso ele não teria mais utilidade Como diz aí o artigo a psicanálise é incapaz de compreender o novo objeto decorrente das novas formas de controle social como também ela precisaria estar
ligada a uma teoria da sociedade e é verdade né acho que a PS não é não é para nascer e sozinho não vai fazer crítica e nem teoria social por isso que ela precisa dessa diálogo né dessa coabitação com as teorias sociais críticas por isso que ela precisa ir pode eventualmente contribuir para a própria definição do que que nós estamos falando Chamando de crítica vejam é difícil porque o próprio conceito de crítica ele é histórico né então a gente não pode ter monopólio da crítica não pode dizer assim olha eu li Adorno está embaixo do
braço então agora eu estou praticando crítica não porque a dor não é 1969 morreu ela quer também em 81 França Alemanha não é assim que a gente pensa crítica crítica e a crítica é circunstanciada ela envolve portanto um conceito como eu já falei aqui no tempo então é difícil dizer ah psicanálise está então concernida para aquela época porque ela porque ela não conseguiu você transformar né tem todos os conceitos que o Adorno elogia na psicanálise eles eles se tornaram inúteis e não deixaram resíduos e não se deslocaram e não adquiriram novas formas os conceitos são
históricos Mas esse não esses da psicanálise não nem parece uma argumentação um pouco antiadorniana né referir-se a um objeto desprovido da sua historicidade negando que a psicanálise ela mesma possui uma historicidade possui um desenvolvimento ou desenvolvimento que mais nos toca aqui Existem muitos outros né mas o que mais nos toca é a renovação crítica da psicanálise por Lacan nos anos 60 e é bom outras tentativas de renovação inclusive o debate contemporâneo Tá bastante animado por isso como é que a gente realinha recoloca psicanálise em acordo com isso que o Adorno viu lá atrás mas que
lá atrás lá atrás também não não é muito crítico imaginar que a gente já vai Então corta lá atrás começa de novo que vai dar certo e isso aí é ideologia Hein gente isso aí é é é é é cortar as coisas é jogando jogando aquilo que tornou possível você dizer o que você está dizendo fora e te colocando assim falando a partir do do vazio do nada ou da sua própria inconsistência e reificação do ponto de vista da crítica histórica porque a psicanálise seria no fundo incapaz de autocrítica ela é ser incapaz de absorver
aos objeções da dorno né E é isso que eu vou então perseguir aqui no artigo as teses né de que de que isso realmente é verdadeiro por exemplo de que por tentar psicanálise seria falsa priori e que a crítica da dor não há Alfred que existe é muito importante é muito interessante ela é uma crítica de tipo destrutivo seja fora do e não uma crítica como eu quero crer e tô defendendo aqui uma crítica é constitutiva o que que é ler um autor é Critical né que que é que quer tomar um autor como como
parte do teu pensamento é criticado a gente que perdeu a noção do que que quer dizer crítica identifica crítica com cancelamento critica com põe para lá critica com quem lá fora isso é inquisição Idade Média isso não é crítica o a crítica do Adorno ela tem dois níveis um nível é a o conceitual teórico o outro é a psicoterapia que a gente já viu assim né quando ele olha para psicoterapia pensando na psicanálise nos Estados Unidos nos anos 50 isso é ideologia resignação conformismo não tem volta não tem salvação e aí a gente vai entrar
no seguinte porque ela é uma uma psicanálise do reforço do eu da valorização do eu do transporte das propriedades do indivíduo inacabado para eu que precisa se desenvolver é da atribuição ao eu de propriedades como autonomia Independência que ela não pode possuir se a gente olhar para a história né do indivíduo enquanto uma figura dos nossos objetivação na modernidade então tem uma tem uma uma contra crítica que diz assim mas o adoro nunca falou do Lacan Ele só falou na cama uma vez um texto publicado póstumamente onde ele diz aula que é muito influente assim
com livrestrou na sociologia contemporânea mas eu vou dar um curso sobre isso mas morri antes gente não é porque o sujeito não citou né tavam vivo ele não citou quer dizer que não importa não interessa né não é por isso tem que ver o conceito você o conceito é homólogo se o conceito Tá fazendo na mesma função se as críticas elas são pareditárias ou não a primeira a primeira topos aqui da crítica é de que a psicanálise seria uma teoria do sujeito sem sujeito ou uma subjetividade não liberada nesse sentido e basicamente quando ela canta
propor ponto né uma teoria do sujeito liberada liberado da subjetividade é uma teoria do sujeito que não se reduz ao eu matéria do sujeito que nasce dá o que é experiência de alienação uma teoria do sujeito que lida e depende de uma mediação que é a linguagem uma teoria do sujeito que fala do sujeito em divisão em contradição em relação ao negativo uma teoria do sujeito que coloca na primazia ou objeto e a sua negação então todos os quesitos adornianos eles são preenchidos pelo programa Pode ser que ah você vai lá ele não não resolveu
muito bem esse programa mas que há uma homologia e eu acho muito difícil dizer que não a psicanálise então voltando aqui a crítica deixa de se voltar para o indivíduo o conceito de eu é dialético psíquico e não psíquico Bom exatamente como lakan foi argumentar foi tomado valor depois do rei ou depois de polir depois do congele hã a ideia de que o conceito de eu é o conceito de alético Isso significa que ele como tá sendo dito aqui só que para criticar né Ele é um fragmento de libido e um representante do mundo Freud
não tratou dessa dialética página 107 Freud não tratou dessa dialética tratou Vamos lá ver o texto ao eu segundo Freud resta apenas transformar a realidade ou retroceder novamente sobre isso né de fato isso é uma leitura possível do do Fred é uma leitura redutiva né do próprio Freud o narcisismo ele é tipo seria um modelos pra psicanálise modelos que seriam históricos e em variáveis e com isso o Fred estaria generalizando um tipo social um tipo social ideal que é o homem Burguês existe ou existe um domínio pátrio psicanalítico com evidência específica Quanto mais a psicanálise
se distancia dele tanto mais suas teses são ameaçadas e superficialidade e do sistema delirante Olha que finês sim a psicanálise o complexo eu narcisista os dois operadores fundamentais dois míticos vamos lembrar Ela depende do sistema que ele chama aqui de pátrio que a gente dizia assim pátriarcal mas ela não o reproduz né ou se ela o reproduz ela faz de forma contraditária ou seja é o que a gente espera de uma verdadeira teoria e dos seus conceitos que a gente consiga perceber como ele se importam contradições como eles representam contradições como eles lidam com contradições
e por isso essas contradições são parte do conceito Ou seja quando não tivermos mais uma sociedade Pátria como ele diz uma sociedade não de Piana o conceito de complexos tornará desnecessário vocês acham que acabou o patriarcalismo você acha que não precisamos mais isso eu acho que precisamos precisamos a crítica do patriarcado e isso virá de conceitos como o complexo de Edge agora aí em qual chave uma chave ideológica ou numa chave crítica como se estivesse issismo em qual chave uma chave ideológica uma chave crítica aí tá o desafio a psicanálise tem aspectos da sua teoria
absolutos e autoridades quais são o poder sugestivo se o poder sugestivo que eu analista pode usar contra seu analisante esses aspectos absolutos e autoritários estão mesclados com o sucesso da Estratégia científica da psicanálise criando Então você vai se curto circuito entre inconsciente a realidade olha olha a crítica que eu adoro tá dizendo E vamos localizá-la no contemporâneo Ele tá dizendo a estratégia científica da psicanálise é bem sucedida Hoje a gente vai dizer que não sei mal talvez possamos voltar esse debate Mas Ele Foi esquecido os analistas demitiram dele a gente não não confia mais nessa
ideia a gente acha que a gente faz uma outra coisa muita gente acha isso outros não e tal e isso está mesclado né quer dizer o positivo isso tá mesclado com aspecto negativo que que a metafísica que é reprodução de padrões de poder dominação que é Esse aspecto absoluto e autoritário né isso geraria um curto circuito entre inconsciente e realidade e daí a coisa segue para olha na primeira tópica o Freud não dá espaço pro irracional Na segunda tópica ele orienta as coisas para uma imagem analítica da vida correta da harmonia entre instâncias Qual que
é o problema ele tá pensando a realidade deflacionada de conflito quem é que vai dizer temos um problema com conceito psicanalítico e realidade precisamos introduzir uma mansão mais aguda mais negativa de realidade real bacana falta um critério para diferenciar o positivo e O negativo entre recalcamento e sublimação né diz ele lá o triunfo do eu olha só que passagem interessante é o fundamento da inverdade objetiva de toda a psicoterapia que incita os terapeutas a fraude o indivíduo mais saudável e adaptado Harmonia entre princípio de realidade e princípio do Prazer apoio psicoterapêutico ao pobre para aquele
regresse ao trabalho divisão que faz do rico neurótico e do pobre é um Psicótico todo esse programa A gente vai encontrar absolutamente criticado psicoterapia não é para produzir vidas adaptáveis saudáveis vidas bem sucedidas harmoniosa muito menos harmoniosa entre princípio da realidade aquilo vai rogar né do começo ao fim a importância de morte ou seja coisa tá enfim numa num outro patamar é um pata pessimista se vocês quiserem né o antagonismo social reproduz-se no objetivo da análise será será talvez é essa reprodução que a gente deveria buscar no seu duplo sentido no sentido de que a
psicoterapia a cura pela fala a psicanálise e ela também é uma experiência contraditória ela também é uma experiência que que presume ideologia para praticar vamos dizer assim transformações críticas na posição do sujeito então de fato ele não vou acompanhar a conclusão do do artigo né do Leon do do Pedro da Mariana apesar de ser um artigo muito bom muito bem informado localizado nesse texto né de 55 um pouco parcial portanto mas diz lá cabe a psicologia social e indicar formas regredidas nas formas padronizadas de comportamento acho que cabe a psicanálise também o sofrimento individual e
as pseudo críticas que esse indivíduo consegue formular para entender as atuais Os Atuais fenômenos psicológicos atinentes e não supor que a psicanálise modificada psicanálise modificada psicanálise um diálogo com as teorias Críticas não podemos supor que a psicanálise nessa relação com as teorias sociais críticas possa dar conta desse novo objeto se o indivíduo humano é o objeto da psicanálise bom aqui vai ter um problema né dizer como uma das perguntas nos convidou a falar o indivíduo humano é uma noção genérica demais inclusive a dono diz essa sumiu e e que tá qualificada na psicanálise entre o
eu o ideal de eu o superior o sujeito as diversas divisões do sujeito as diversas modalizações do seu sofrimento né então se o indivíduo humano é o objeto da psicanálise se ele não existe mais indivíduo humano não existe mais quer dizer ele ficou datado lá né no momento em que divide sua cidade podiam se conciliar a psicanálise só pode existir como ideologia afirmação de um objeto que não existe né Acho que essa crítica ela foi um pouco além do que o material aqui apresentado e as objeções que a gente foi fazendo podem permitir né a
conclusão quer dizer todas as formas de psicoterapia são uma ideológicas e a psicanálise só pode existir como ideologia né e acho que isso não tá no Adorno né acho que a posição do Adorno é um pouco coma do focou muita gente leu o foco na barbari é crítico etc não não percebe que a psicanálise é um conjunto muito diversos ideias de autores e que você tem informações mais críticas e formulações mais ideológicas né juntar isso tudo numa mesmo no mesmo objeto é perder um pouco a dimensão histórica a dimensão crítica e a dimensão de produção
né do que que seria uma psicologia social analíticamente orientada é esse o programa alegado aí pelo pelo ator queria encerrar as nossas considerações com uma breve nota um texto de 1958 que é de absoluto e interesse para quem faz pesquisa em psicanálise né Não só o texto do Top sempre personalizado autoritária mas esse texto o ensaio como forma escreveu três ensaios dry up hamed né o Fred produzia na forma ensaio a gente acabou reproduzindo um pouco isso e a forma ensaiam um problema porque ela não é a forma artigo científico ela forma ensaio e eu
eu adoro vai defender justamente essa essa forma de Exposição ele vai dizer olha ela é relegada ao segundo plano justamente pela institucionalização da ciência porque é um dos fatores vamos assim maiores da sua ideologização né da formação de regras de comunidades prevalentes de eixos temáticos enfim de tudo aquilo que torna assim isso é uma instituição a mais como as Universidades com os benefícios e problemas que que vão haver com isso né quer dizer o ensaio é uma crítica a ideia de sistema né do método como sistema que você repete a anonimamente e chega a resultados
O ensaio é um protesto Como diz Adorno aos quatro regras do discurso do método descarte a recusa a dividir o objeto em tantas partes quanto forem necessárias né Não começa pelo objeto mais simples e mais fácil de conhecer omite aspectos do objeto escolhe né ângulos e presume que esse objeto ele não não vai se captado por si diretamente na sua integralidade ou seja ele respeita mais argumentador a complexidade do objeto do que uma abordagem categorial simplificadora que produz recortes que vão reduzindo se no fundo a saber tudo sobre nada a forma objeto reconhece né a
forma objeto do ensaio reconhece que ele é contraditório não harmonioso né e portanto envolve assim pro e contra envolve um tipo de rotação né do ângulo em que o objeto está sendo construído com a ponderação sobre quem é que é e como está constituindo a aparicialidade desse objeto Tá aí uma viagem pelo Adorno Espero que não tenha ficado muito chata é muito técnica mas é que é um autor que não dá para a gente simplificar muito muito facilmente né então para mais Canoas críticas para mais a viagens pelo mito do Rio estinge ele aqueronta essa
figura maior do negativo né o Deus das escuridão é do do inverno que clique aqui no aqueronta o verbo e a queronta Adorno movendo vamos lá [Música]