DECOLONIALIDADE: 5 Coisas que todo mundo precisa saber

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TV Olhos D'Água - TV Uefs
O que seria um pensamento decolonial? Já ouviu esta expressão em algum lugar? Para auxiliar no enten...
Video Transcript:
o olá o ano de 2020 Com certeza ela ficava marcado das nossas memórias pelas muitas mudanças que estamos vivenciando Este também é um ano que estamos discutindo aprendendo e questionando mais sobre o conhecimento científico nas mais variadas áreas e também do conteúdo que estamos consumindo eu sou Rose leal e este é o período de reforma nos últimos anos as diferenças culturais a forma como os conhecimentos são passados tem sido objetos de debates pesquisas reflexões entre estudiosos do Brasil e da América Latina estamos sendo provocados a parar de achar normal o que é o creme muita
gente e a buscar novos olhares novas formas de conhecimentos que valorizem as diferenças culturais estamos ouvindo vendo e lendo mais sobre as mudanças na forma de falar e de se comunicar em racismo estrutural dessa construção bom e o que você precisa saber sobre o pensamento decolonial para falar sobre o assunto convidamos o professor da UFPE Eduardo Miranda que coordena o grupo de pesquisa corpo território pré-colonial para o desafio de falar sobre 5 Coisas que Todo mundo precisa saber sobre e colonialismo veja Olá tudo bom Eu sou professor Eduardo Miranda da Universidade Estadual de Feira de
Santana e coordena o grupo de pesquisa por território e da Colonial fui convidado pela TV UEFS né para conversar com você sobre 5 coisas cinco coisas sobre a decolonialidad desde já ressalto que cinco elementos não são suficientes né Para dar uma com diagnóstico uma apresentação ou mescle tentar uma abordagem da Colonial porque é muito mais do que 5 vias porém tentando que a gente vem fazendo aqui no nosso grupo de pesquisa né e Feira de Santana a Bahia é com ações de ensino pesquisa e extensão é pensamos algumas questões básicas para dialogar com vocês e
agora nós vamos. A algum destes simples elementos que de alguma forma nos permitem criar um suplemento para discutir as decolonialidad o primeiro elemento né tem que Nós pensamos para bordar com você é justamente é o fim da pista dissídio para quem não sabe epistemicidio seria basicamente a mescla entre produção do conhecimento e o assassinato a morte O Extermínio O Extermínio da produção de conhecimentos então primeira coisa que você tem que fazer primeira coisa não uma das possibilidades que você precisa criar nas suas subjetividades é justamente repensar e desarticular esses epistemicidio porque o mundo o nosso
corpo EA nossa existência ela não é comprei e sistematizada sentir da vivenciada e as nossas experiências não podem partir única e exclusivamente de único repertório epistêmico que tem sido é o repertório eu vou centrado né E também o estadunidense então quando a gente pensa a desarticulação deve ser micide nós estamos convidando todos toda setores para pensar que a sua vida a a forma que nós vivemos o mundo sentimos o mundo e produzimos e criamos o mundo precisa também de outras repertório civilizatórios e O que eleva González chamou de amefricanidade então nós somos um povo é
Américo Latino da América Latina constituída por vias de grupos não só grupos europeus mas também populações civilizatórias né das diásporas africanas e lógico Os Brutos civilizatórios quiser existiam na América e antes da invasão Europeia e o outro alimento segundo elemento que a gente precisa tá pronto mando Quando vamos discutir da colonialidade é pensar que decolonialidad não é uma criação da Universidade não é uma criação acadêmica muito pelo contrário da colonialidade surge de movimentos sociais na América Latina e depois um grupo de pesquisadores e pesquisadores sistematizaram esse conhecimento oriundo e sistematizado e vivenciado nas nos movimentos
sociais e pelo serve esse conhecimento para dentro da academia sistematizaram ainda mais né deixaram com o Rigor E o repertório científico e vem faltando a ruptura epistêmica né da compreensão da América Latina que não deve ser única e exclusivamente pela pelo academicismo eu vou centrado na estadunidense então nós temos que ter muito bem escurecido nas nossas disse o decolonialidad não é uma criação acadêmica é uma criação de movimentos sociais da América Latina que sempre buscava ruptura com capitalismo Sempre buscar a ruptura com os apps homicídios que foi o primeiro elemento que apresentei para vocês e
que também sempre buscaram é a ruptura com todo tipo de opressão seja ele de gênero de raça de classes sexualidade Então nós vamos que amanhã no agora para o nosso terceiro elemento ou a terceira coisa né que vocês precisam saber sobre a decolonialidade Oi e a terceira justamente o parte do que eu acabei de falar as Encruzilhadas entre os marcadores sociais que são gênero raça sexualidade territorialidades e que tudo isso sofre uma forte influência e uma forte construção subjetiva pautadas nas colonialidade do Poder dos e do saber e do gênero então discutir da colonialidade não
é apenas pela Via digamos do capitalismo ou apenas pela via da luta de classe ou a pena pelas vias da do gênero ou da raça não discutir da colonialidade e se preocupou a repensar o currículo da escola a repensar a universidade a propor uma outra existência neste mundo precisa tencionar e pro provocar os encontros dos marcadores sociais que tudo isso vai ter revelação no nosso corpo território né então esse terceiro elemento que eu tô trazendo é justamente essa via que não tem como a gente pensar as a colonização é que segundo seu né teve seu
início em 1492 não dá para gente pensar 1492 e o legado da colonização que foi convertida em colonialidade se a gente falta apenas capitalismo e Raça não não foi apenas isso a modernidade o sistema-mundo moderno ele se pautou em capitalismo neoliberalismo e ver se faltam até hoje né capitalismo neoliberalismo exploração racial Mas a gente não pode esquecer também o alimento essas os outros elementos de gênero sexualidade territorialidades bom então quando a gente pensa a Constituição do nosso corpo território temos que entender o que é corpo território Então combina a vocês a pensar no quarto elemento
da decolonialidad a quarta característica a partir do seu próprio corpo você que tá aí agora assistindo esse vídeo não quem é você como você pensa o seu corpo o seu corpo é um campo de disputa e quem disputa na Constituição e no forjar né na Constituição do seu corpo território ou você é um pouco território calprime outros corpos então discutir pensar e problematizada por território na decolonialidad é justamente esse jogo de relação de poder que a colonialidade sempre se articula através do epistemicidio voltando uma mais um bocadinho e se articula através da de um processo
de opressão onde o nosso corpo ele vem sendo a todo tempo é constituído para obedecer uma colonialidade então e é passa música no processo de engessamento então é muito interessante quando a gente fala eu sou dono do meu próprio corpo a mesma que são os nomes dos nossos próprios corpos territórios ou a gente vive em constante luta para tentar compreender a nossa espiritualidade a nossa ancestralidade a nossa condição de humanidade e como o mundo compreende as nossas condições né a nossa existência então será que um pouco território e aí um pouco território lésbico um pouco
território negro tem a mesma legitimidade dentro do sistema capitalista Óbvio que não então pensar por território e pensar que nós somos corpos né um textos vivos o meu corpo é um texto Vivo é um texto que tem uma bagagem é um texto que vice é um pouco que vem se reconstituindo nas relações intrínsecas de relação de poder então eu tô a todo tempo sendo insurge tentando ser insurgente reivindicando o meu espaço com é um homem gay professor né do interior da Bahia na universidade pública e buscando discutir pautas que também provoca em outras pessoas o
que a gente vem chamando de fissuras rupturas rachaduras subjetivas e adquirem isso é recai também na Constituição identitária das pessoas porém até colonialidade não não não precisa né é e não não se vale apenas pelo campo da identidade identidade é maravilhoso é interessante nós temos que continuar discutindo identidades mas nós temos que ali a identidade ao ato político né porque se a gente falta toda a nossa Constituição do nosso corpo território apenas por um viés identitário a gente acaba às vezes esquecendo que a discussão política também precisa ser associada a disfunção identitária justamente porque nós
estamos nós vivemos uma democracia pautada no princípio das colonialidades e para confrontar esses princípios da das em unidades a gente precisa por embaixo político e quando a gente consegue fazer embaixo político mesclando e dentro do as nossas questões identitárias mas os processos políticos a gente consegue muito mais avanços do que a América constituição identitária forjado e pensada pelo neoliberalismo então tenho muito cuidado hein faltar única e exclusivamente a Constituição do seu corpo território por um viés identitário não abandono identitárismo não é isso mas nesse que ele com posicionamento político e quando eu digo pra vocês
não paute sua vida apenas pelo identitárismo mas também pense no por num sistema político nós chegamos no Quinto Elemento que é pensar que a nossa Constituição política ela é articulada por um sistema político heterossexual que anda de mãos dadas com a branquitude e que reforça ainda mais as colonialidades ou sejas Ou seja a Constituição do nosso corpo território então discutir é esse sistema político político heterossexual ele é imprescindível para que a gente avance da discussão política de compreender que tudo que está fora do sistema político heterossexual e quando eu digo vai até vtex also Resumindo
a minha conversa com vocês em práticas sexuais ou reprodução humana não é isso não viu eu tô falando de ações que vão legitimar o homem Cristal é teu branco né E que reverbera as aí Os Príncipes o time do capitalismo então tem está aqui tudo isso tá dentro de sistema maior que o sistema político heterossexual é dizer que tudo que não se adéqua ao processo de sistema mundo político deve ser o que deve ser destruído a Nicki lábio não deve ter a possibilidade de constituir famílias constituir a sua existência faltar sua construção subjetiva por um
outro Prisma por uma outra encruzilhada por uma outra via então nós estamos o tempo todo tem no embate isso para quem tem a consciência e consegue construir essa consciência nós estamos o tempo todo fazendo uma política de perfurar o caso das caravelas Eu sempre faço essa essa analogia com As Caravelas Porque para mim o que é mais emblemático e o que representa bem as colonialidades desde o seu início são as Caravelas né e vou peça então nós ainda hoje convivemos com essas Caravelas tentando pautado e as nossas existências e mais do que nunca elas estão
articuladas e representadas e materializados por um sistema político heterossexual então a discutir com vocês aqui hoje de uma forma bem breve simples e tentamos ser bem acessível na discussão mas para uma forma de convite uma forma de sensibilização uma forma de provocar um pouquinho vocês para que você se aproximem da Marcha discussão de Colonial para que vocês consigam perceber como pensar e em busca da nossa ancestralidade romper é o que dizem que deve ser o nosso corpo território e tentar descobrir como a mesma Constituição e como deve ser a constituição o sentido as experiências no
meu corpo a partir das dos meus desejos né das minhas vontades dos meus próprios anseios e nós temos uma sociedade que ela é estipulada para podar os nossos desejos né vide Os projetos que o próximo é sempre ficar aqui rapidamente escola sem partido né que não quer que a gente disse comutar é Norma o que ele considera o fora da Norma né que estamos saberes e Valores que não atende ao sistema político heterossexual Além disso nós temos a tal da ideologia de gênero né que também diz que nós professores de coloniais como é contra contra
coloniais e professores e professoras que tem a necessidade porque implícita tá na sala de aula então dá um desejo da gente se é real de discutir gênero e sexualidade que as suas raciais uma forma de provocar a reconstituição da nossa leitura de mundo e provocar o que é tão conhecido há décadas ti e a libertação dos corpos né então eu deixo aqui o convite para vocês convida todo mundo também para acessar o nosso Instagram do nosso grupo de pesquisa que é o corpo território de colonial e também tem o nosso canal no YouTube e tem
o corpo a Colonial Então é isso agradeço a TV UEFS pelo convite deixa um grande abraço para vocês e sempre sempre busca em fissurar as colonialidades e Vamos aumentar essa esse nosso aquilombamento para gente perfurar o casco da Caravelas e propor uma outra sociedade grande abraço para vocês e até mais obrigada Professor Eduardo Miranda o assunto é sim bastante amplo mas acredito que estiver da fio é cinco coisas que precisamos saber sobre o de colonialismo abre a porta para que todos nós ficamos mais atentos à necessidade de desconstrução e reconstrução das formas de poder e
conhecimento o TV alguém forma de hoje fica por aqui mas eu lembro que você pode ver e Rever essa e todas as outras edições também no Instagram e no Facebook tchau
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