Que fazes de tua dor? - Artur Valadares

meus amigos minhas amigas boa noite para todos nós boa noite que Deus nosso pai nos abençoe que Jesus o mestre amigo de todos os momentos envolva os nossos corações Num clima de paz de esperança de confiança a fim de que todos os que aqui estamos possamos usufruir desse verdadeiro Ágape desse bendito banquete que aqui nos é proporcionado pela espiritualidade superior que Jesus portanto esteja conosco e que daqui saiamos mais juntos dele mais unidos ao seu coração antes de iniciarmos a nossa reflexão Nós gostaríamos de agradecer né por essa possibilidade por essa oportunidade depois de muitos

anos né Valentim de retornar aqui a essa casa desta feita acompanhado da Flávia do pequeno Timóteo que vem chegando então a gente agradece de antemão pelo carinho o qual esperamos retribuir compartilhando reflexões que venham a ser na vida e na jornada de cada um de vocês fonte de inspiração de consolo e acima de tudo de esperança essa luz que nunca se apaga essa força que é invencível nas palavras do grande Espírito a para todos nós E nesta noite nós vamos conversar sobre uma das relações mais antigas e conflituosas na trajetória espiritual das criaturas humanas desde

que despertamos para um mínimo de sensibilidade saindo da plena brutalidade que nos encontramos ainda na condição de seres muito primitivos desde que em nós começa a desabrochar a razão algo dessa sensibilidade nós temos recebido essa força que ao longo dos séculos nos tem acompanhado mas que tem sido ainda tão incompreendida em sua função dentro da criação como sabemos Deus é inteligência Suprema assim nos define Allan Kardec também os espíritos e a sua obra naturalmente reflete essa inteligência Suprema uma sabedoria inigualável e tudo que se enra portanto no conjunto da obra nesse conserto Divino da criação

tem a sua função a sua razão de ser E é isso que nós precisamos buscar entender especialmente no âmbito dessa relação com essa força como dizíamos ainda tão incompreendida mas também tão necessária para nossa evolução e para a manutenção da harmonia no Cosmos Sem Fim vamos conversar portanto acerca da nossa relação com a dor mas para tanto nós vamos recorrer a figura daquele que nos foi dado como referencial creio que todos já sabem de quem estamos a falar daquele que é para nós guia e modelo pelo que fez e pelo que falou mas também pelo

que não fez e pelo que não falou penso que raras vezes meditamos nesse aspecto Jesus é mestre não só pelo que fez mas também pelo que não fez porque nós vamos identificando em nós à medida que vamos amadurecendo vamos tomando mais consciência de nosso mundo interior de nossos sentimentos hábitos posturas vamos identificando hábitos e posturas que em Jesus não identificamos assim como vamos identificando em Jesus posturas que em nós ainda não identificamos e a grande trajetória da evolução para nós espíritos tutelados por esse divino mestre é cada vez mais trazer para nossa vida aquilo que

vemos na dele e remover da nossa vida aquilo que não vemos na dele isso é evoluir cada vez mais revestirmos de Cristo diria o apóstolo Paulo cada vez mais imprimirmos em nós em nosso espírito em nossos sentimentos as feições dele os traços Morais de Jesus Então esse é o mestre que nos é apresentado pelo evangelho rede Vivo que é o espiritismo e mais expc facilitos a compreensão de suas lições Imortais as quais outrora tínhamos dificuldades de compreender porque nos faltam certas Chaves certos entendimentos certos aspectos da Lei suas lições por vezes parabólicas né forma de

parábolas alegorias metáforas símbolos tudo isso espiritismo vai descortinando ajudando-nos a fixar e a compreender melhor nuances da sua vida que antes não havíamos identificado então é como se o espiritismo realmente abrisse noos Um Novo Universo no que diz respeita ao estudo do Evangelho projeta luzes imensas Profundas a fim de que Alcancemos o espírito da letra no que diz respeito às falas e lições de Jesus mas também quanto a sua vida naquilo que falamos no que fez mas também no que deixou de fazer e em especial nessa relação com a dor nós vamos ver que as

nossas posturas muitas vezes estão ainda bem distantes das posturas que ele adotou perante a dor e naturalmente quem vindo ter conosco não se esquivou das dores do mundo das dificuldades porque quis ser e foi um mestre integral para que no futuro todos aqueles que se propusessem a seguir os seus passos não pudessem alegar Ah mas ele não passou por isso ele não sabe o que é a cruz ele não sabe o que é a dor ele não sabe o que eu estou passando pois ele foi antes meus amigos e passou por experiências muito mais atrozes

traído pelos amigos caluniado negado por tantos ele que não fez senão doar amor recebeu majoritariamente de nós criaturas humanas a ingratidão a indiferença quando não há traição ao longo dos séculos lembramos da figura de Judas como aquele traidor que ficou gravado na história mas ele já é hoje um espírito redimido e nós ao longo das múltiplas encarnações Quantas vezes o temos vendido por muito menos do que 30 moedas o temos trocado por experiências inferiores ilusórias que só nos T trazido lágrimas decepções e dores mas ele foi à frente Amando sem exigir entregando-se sem esperar nada

em troca para que no porvir quando fôssemos nós a carregar as nossas Cruzes pudéssemos nos lembrar ele foi e ainda foi com a incompreensão ele suportou a cruz e ainda a suportou sem ter qualquer espécie de apoio quando nós para suportarmos a nossa já temos ele temos os nossos benfeitores temos o evangelho e temos a doutrina espírita essa a epopeia que foi traçada e que marcou para sempre a história da humanidade e de cada um de nós quando os discípulos vão procurar saber lá no no túmulo né no sepulcro Se Jesus ainda estava lá porque

chegava a notícia de que o corpo não estava mais lá e tal eles chegam e um dos mensageiros que lá estava diz olha avisem a Pedro que ele ele foi adiante de vós para Galileia Ou seja que ele vai encontrar com vocês lá na Galileia como de Fat se deu mais tard naquele encontro que foi chamado de o encontro com os 500 da Galileia antes de Jesus realmente voltar em definitivo para mundo espiritual Claro sem nunca abandonar os que aqui estamos mas essa fal do mensageiro éo simbólica ele foi adiante de vós como a dizer

que seja o que for que viemos a passar Jesus passou antes Jesus experienciou antes e deu-nos o testemunho para quem nos lembrando dele nosso coração possa se alentar se consolar o mestre também passou por isso e o que nos motivou essa reflexão especialmente a buscarmos a figura de Jesus para meditarmos na nossa relação com a dor foi um poema muito bonito que líamos recentemente né A a obra do Chico é uma coisa impressionante anos e anos a gente vai mergulhando nela buscando essa ou aquela obra tantos e tantos Livros mas a gente não se cansa

de descobrir pérolas em especial os poemas porque são tantos os poetas que comparecem por meio das mãos abençoadas de Chico e a poesia ela tem essa habilidade Sublime de sintetizar muito em tão pouco trazendo ainda a Cadência né a forma mais elaborada a Beleza Estética que também é algo a buscar na criação como vemos lá no Livro dos Espíritos o culto harmonioso do Belo e do bem esse é o objetivo da criação diz o apóstolo Paulo na questão 199 então a poesia ela expressa para nós esse culto harmonioso do Belo que nos orienta acerca do

bem e é um espírito que é pouco conhecido na verdade é uma espécie de pseudônimo né de que esse espírito se serve não sabemos se é um espírito masculino ou feminino mas ele assina alma Eros e no livro correio fraterno Capítulo de número 50 nós vamos encontrar essa poesia que nos motivou a essa reflexão o título dela é nas lições do mestre então um convite a olharmos para as lições de Jesus como sempre os espíritos têm feito conosco sempre todo e qualquer espírito realmente superior nos aponta para Jesus não buscam eles seguidores próprios criarem suas

próprias escolas ou sistemas filosóficos aponta-nos para aquele que é de fato o Mestre dos Mestres e Alma Eros aqui vai nos convidar a um enfoque mais específico destacando na epopeia do Evangelho uma nuance ali né uma certa um certo padrão que existe nas relações ou na relação de Jesus com a dor então o espírito começa assim da aflição de encontrar todos os lares cerrados retirou o senhor a luz divina da manjedoura gloriosa para a humanidade inteira Então logo ao chegar o Cristo de Deus o espírito mais luminoso do Ó o próprio Governador deste planeta não

encontrou sequer um local onde pudesse ser recebido mas ele na condição de rei Então se frustrou ou reclamou mas como assim tão importante não tem um lugar para ser recebido uma cama mais adequada um local mais propício para receber aquele que vem das Estrelas das esferas sublimadas não José e Maria certamente conduzidos pelo psiquismo do próprio mestre ainda Infante ali no ventre mas também os seus mensageiros que sempre o acompanharam de maneira alguma se revoltam Maria também poderia né ter se revoltado mas ele foi prometido por Deus e Como assim Deus não providencia nenhum lugar

para eu recebê-lo com dignamente não resignação vamos buscar o que der o que for possível que Deus conceder estaremos gratos é benção Então desse primeiro problema dessa primeira dor dessa primeira dificuldade ao invés de surgir ali algum lamento alguma reclamação surge a cena que nos emociona ano a ano há mais de 2000 anos quando no período Natalino nossas mentes e nossos corações se voltam aquela noite inou na história da da humanidade aquela noite que viu o nascimento da grande luz Jesus compõe cria uma das cenas mais belas da história da humanidade aquele Pequenino bebê envolto

em panos colocado num coxo Porque isso é uma mjed algumas palhas misérrimas ali junto de alguns animaizinhos que estavam naquele cômodo naquele recinto logo visitado os primeiros a visitarem o rei dos reis simples pastores o canto dos Anjos a glorificar em o dia de maior alegria para a humanidade porque dali por diante havia nascido Jesus e com ele chegaria o evangelho então da sua primeira diade Jesus extraiu a noite Luminosa da maned das dificuldades de Nazaré extraiu a lição do trabalho santificadora para todos os homens na carpintaria singela ora eu sou o rei dos reis

eu vou ter que trabalhar mesmo cerrando aqui a madeira com o meu pai terreno aqui José eu não vou ter um privilégio não vou poder pular essa etapa e ir direto pra missão públ entregar a mensagem aqui e voltar sem algum esforço assim mais premente mais dedicado não você também Governador Espiritual do orb vai trabalhar como carpinteiro e ele o fez sem qualquer reclamação aliás temos notícia de que foi ele mesmo que pediu no livro Boa Nova temos um diálogo interessante entre Jesus com seus 12 13 anos e Maria Maria já queria arrumar um lugar

especial pro filho lá junto aos poderosos aos influentes do templo e tal quando ela volta ela não tinha avisado pro filho que ela tinha buscado isso ele tá esperando ela na porta e fala mãe que que você espera de mim que que você entendeu da missão E aí ela tenta se justificar e tal ele fala eu já estou em comunhão com o meu pai então ele adentra e longe de querer quaisquer privilégios do mundo tendo sido anunciado pelos anjos ele volta-se para José Pai posso te ajudar na carpintaria então uma família que não tinha recursos

e dessa outra dificuldade Jesus consegue exaltar o valor glorioso do trabalho seja ele qual for seja qual o título advogado Operário camponês Governador seja o que for o trabalho exercido com dignidade e amor é redenção do ser do dor de não ser ouvido por juízes e sacerdotes filósofos e doutores instruiu pescadores rudes e pobres exaltando a humildade em júbilos eternos então do dor de não ser recebido pelos influentes intelectuais do seu tempo o que ele de certo modo já sabia e esperava ele de modo nenhum se revolta com orgulho e a vaidade daqueles vai em

busca dos singelos pescadores corações mais preparados no âmbito do sentimento para alcançar realmente a essência do evangelho e ainda hoje nas Lides do Espiritismo temos aprendido isso com os espíritos com Allan Kardec que não necessariamente a cultura intelectual é que nos mulado os recursos para alcançarmos a essência da mensagem porque a humildade pode muito mais no que desz respeita a conquista de Sabedoria verdadeira Temos visto grandes intelectos desde os tempos de Kardec que não conseguiram soletrar o beabá do Espiritismo presos que ficaram aos fenômenos às dúvidas infindáveis mas tendo Temos visto a almas as mais

simples ou desprovidas de cultura do mundo mas que chegaram no CNE no Sumo do Consolador e são almas felizes são Almas resignadas são almas inspiradoras porque profundamente sábias sem qualquer título do mundo é o que Jesus nos ensinou também da ausência de recursos materiais com o despreso dos Poderosos fez o Templo da natureza entre árvores verdes e Águas acolhedoras ensinando o evangelho da renovação do mundo há um mundo que valoriza tanto ainda números ostentação grandiosidade material Jesus para iniciar a sua tarefa não contou Nem com um cantinho um primeiro templo onde pudessem se reunir reuniu-se

portanto com o seus Sob a Luz do Luar e das estrelas no templo da natureza como a dizer que não precisamos de muitos recursos onde há amor e boa vontade o serviço de Deus se faz onde há amor e corações reunidos pela boa vontade Deus Opera e faz Maravilhas vi de um Chico Xavier recursos quase nenhum no entanto que obra quantas vidas transformadas vejamos outros grandes exemplos que poderemos enumerar que de si mesmos recursos materiais nada tinham mas tinham amor e com amor convocaram dons de corações para essa obra assim Jesus começou no templo da

natureza de novo transformando um desabor uma dificuldade uma carência em Luz em ensinamento da angústia dos enfermos dos cegos e paralíticos que lhe ensopava o caminho de Lágrimas compôs cânticos de bondade e fé revelando a paixão infinita é bonito Porque temos uma mensagem se não me falha a memória do irmão X em que ele diz assim que nas grandes obras da literatura Mundial nos clássicos nós temos alguns personagens conhecidos né você vai às obras de Shakespeare de D algieri de dostoyevski você vai ter lá os nomes dos personagens embora sejam obras Muitas delas de ficção

mas você tem certos nomes mas que Quem são os personagens da maior de todas as histórias Quem são os personagens do Evangelho a mulher cofen o paralítico de Betesda O Cego de Jericó nem nome nós temos são anônimos mas com esses anônimos sofredores esperançosos e dispostos à renovação Jesus grafou essa história do poder do amor da compaixão da Esperança da boca de um cego de Jericó saíram palavras de uma sabedoria que nem os maiores filósofos conseguiram compartilhar comidade quando diante da indagação de Jesus que queres que eu te faça ele apenas Responde Senhor que eu

veja quanta sabedoria nisso o cego de Jericó a fé da mulher cofen que Jesus exalta acima mesmo daqueles que eram detentores do conhecimento da primeira Revelação nem Israel vi tamanha a fé dessa mulher que perseverou tanto em busca do alívio para o seu filho para si mesma desses anônimos gente Jesus compôs as mais tocantes e belas histórias que ainda hoje recapitulam semana a semana dia a dia inspirando-nos a essa vida nova Então até disso até dos Sofrimentos que o cercaram em toda a trajetória sua Jesus compôs hinos de esperança e de Recomeço para todos os

sofredores de todos os tempos da ingratidão dos beneficiários da deserção dos companheiros articulou ensinamentos de amor para todos os tempos porque aqueles mesmos que dele tanto receberam a multidão ou os discípulos Quando surge o horizonte mais sombrio e chega a hora do testemunho nenhum deles ficou a multidão que uma semana antes o exaltava na chamada Entrada Triunfal em Jerusalém quando cantavam hosanas ao filho de Davi é a mesma multidão que indagada por Pilatos Jesus ou Barrabás gritava Barrabás os mesmos que na Última Ceia Prometeram fidelidade até o fim Pedro inclusive senhor onde fores eu irei

se preciso morrerei por ti eram aqueles que estando preso o mestre diziam jamais o vi não o conheço nunca estive com ele revoltou-se o mestre cobrou de Pedro e dos demais algo de volta pelo contrário numa das cenas mais belas do Evangelho pelo menos para mim porque fico a imaginá-la né ela não tá totalmente descrita mas a gente imagina a cena logo após as três negações de Simão Pedro ele está ali numa espécie de Jardim interno da casa de anás caifás onde Jesus estava preso como sabemos ele é indagado por três vezes né ou apontam

esse era um dos seguidores é um dos Galileus e ele eu nunca vi esse homem imagina e saí correndo afastava-se um pouco outro reconhecia ele de novo negava logo após a terceira negação como havia sido dito o galo Campa e ele então naturalmente por aquele gatilho mental volta-se procura a cela onde Jesus estava preso que dava para aquele recinto aquele espaço onde eles estavam e vocês Imaginem sóa cena gente os olhos de Pedro cruzando com o olhar de Jesus vocês imaginam o que não se passou naquele coração ele frente a frente com aqueles olhos de

extrema bondade de profundo amor os quais ele Pedro amava profundamente mas não lhe teria doído tanto se naqueles olhos ele encontrasse alguma condenação pelo contrário naquele olhar havia o mesmo amor a mesma ternura de sempre aquilo lhe foi mais doloroso porque vocês imaginam o que é verse diante do mestre na condição de quem o negou tendo recebido tanto isso é o amor incondicional que Jesus extraiu da traição da ingratidão mais uma vez transformando dores dificuldades em luzes de Redenção da perseguição e da calúnia da ironia e do apodo com que lhe enchiam a solidão angustiada

e terrível formou testemunhos da confiança completa na perfeita Fidelidade Ao Supremo Senhor há uma cena que está registrada para nós no livro Lázaro Red vivo o capítulo se chama escrava do senhor em que é descrita a postura de Maria desde o momento em que ela ouve pela primeira vez de João Evangelista que Jesus havia sido preso Maria naquela angústia de mãe fica entre a oração e a expectativa sem saber o que fazer ela queria interceder pelo filho mas quem era ela diante dos Poderosos lá em Jerusalém quem era ela diante do Império Romano ou da

corte de Herodes ou dos poderes do Cine Então ela se entrega a Deus e a oração e vai esperando as notícias João ia traz informações voltava e tal até um momento em que ela não suportou mais simplesmente ficar ali ela coloca lá o seu sai à rua precisava fazer alguma coisa pelo seu filho havia ouvido que ele tinha sido mandado por Pilatos até Herodes E então pensava consigo ora Herodes é do nosso povo Herodes Sabe quantas bences ele fez para nosso povo Herodes vai interceder em favor dele mas quando ela chega nas proximidades do Palácio

de Herodes percebe aquela multidão e nota então que o seu filho saía de lá mas não saía como ela o havia visto pela última vez porque ele estava agora vestido com uma túnica Escarlate na mão trazia um pedaço de cana que Herodes lhe deu para segurar justamente para ironizar para desmerecer dizendo você não é o rei Então segure aqui o seu cetro um pedaço de cana e coroando a cena reveste coloca-o de espinhas Imaginem só o que se passou no coração dessa mãe ao ver essa cena inou aquele que só o amor e o bem

havia feito trajado daquela maneira uma coroa de espinhos a sangrar lhe a face um pedaço de can nas mãos e aquela túnica Escarlate como a dizer Esse é o rei que vocês querem pois tome ela então tenta num impulso materno aproximar-se para pelo menos remover a coroa de espinhos do filho e os guardas se colocam entre ela e o filho impedindo-a de fazer aquilo mas então ela troca olhares com Jesus de maneira como nunca antes havia feito e percebe dele a mensagem sem palavras percebe naquele olhar apesar de tudo a serenidade que ele dizia mãe

agora é a hora da confiança agora é a hora da perfeita entrega a Deus esteja firme mãe porque eu estou firme aqui isso é o evangelho Esse é o Cristo que Da perseguição e da calúnia transformou a dor em oportunidade de demonstrar o que é ser fiel a Deus e entregar-se a ele fazendo a parte que nos cabe dos insultos e golpes das vergastadas e pedradas cravou hinos de Vitória com o perdão e a piedade escarrado na face esbofeteado tantas vezes a cruz aos ombros a coroa de espinhos as chibatadas nas costas mas tudo isso

são dores físicas que diz Emanuel nada são diante das Dores Morais no entanto nós vemos Jesus o corpo daquela maneira Mas Altivo em espírito com uma Realeza que a humanidade jamais viu era um silêncio Augusto para quem contemplava a gente porque ainda hoje nas reuniões mediúnicas temos a oportunidade de receber espíritos que viram aquela cena e que dizem marcados eu nunca mais pude esquecer aquela cena por mais que eu relut por mais que a indiferença ainda fosse Marcante no meu coração aquela cena aquela grandeza moral daquele silêncio eu nunca mais me esqueci quem se recorda

aqui do livro Memória de um suicida quando Camilo Castelo Branco é levado a uma de suas encarnações pretéritas naquele tempo em que foi ele um dos que debochou do Cristo na sua jornada até o golgota escarrar nele ironizou debochou do mestre mas o quão doloroso foi para ele reviver aquela experiência porque ficou gravado de maneira indelével no seu coração o poder daquela luz e daquele silêncio é Jesus mais uma vez convertendo o pior dos cenários nas mais belas e tocantes e inspiradoras cenas da história da humanidade por isso recordo de Leon o grande Apóstolo do

espiritismo inspiradíssimo em suas palavras quando no livro problema do ser do destino e da dor ele tem lá o Capítulo de número 26 em que trata da dor Capítulo 27 em que fala da Revelação pela dor são para mim dois dos mais belos capítulos na literatura espírita sobre o tema da dor e a nossa relação com ela e ele diz assim em determinado momento exaltando ou ajudando-nos a compreender o papel da dor na criação como Libertadora de consciências despertadora para os nossos destinos ele diz assim suprimir a dor e suprim direis ao mesmo tempo algo

que é mais belo na criação uma das coisas que é mais bela na criação que é a coragem de suportá-la se nós removemos a dor da história humana ao mesmo tempo nós remover os exemplos mais belos que nós temos as almas que mais contribuíram para o progresso e a transformação da humanidade porque foram aquelas que Resistindo a dor e superando ainda assim não desistiram do amor não desistiram do bem A começar por Jesus o modelo de todos os modelos mas se pegarmos todos os mar Mártires da história da humanidade não só no âmbito da religião

mas todos aqueles que realmente contribuíram quantas vezes não foram escarnecido seus contemporâneos para depois serem glorificados nos panteões da humanidade porque tardiamente reconhecemos o valor do seu exemplo apesar das dores pelas quais passaram e Então é isso que Leon denit tá dizendo a dor na criação ela atua como uma espécie de moldura de sombra que destaca ainda mais a luz quem já viu um quadro por exemplo de caravagio vai ver o jogo de luz e sombra que caravá faz em que a sombra cumpre um papel importantíssimo de tornar ainda mais bela mais cara mais preciosa

a luz assim a dor na criação as almas que mais inspiram as gerações que mais marcaram os tempos são as almas que submetidas a dores atrozes e dificuldades imensas não se deixaram desanimar ergueram-se triunfaram sobrepujar a dor e legaram o exemplo da força da esperança Da Força do Amor não foi assim com o Chico Xavier ou achamos que a vida dele foi só de louros de Multidões a aplaudi-lo e o tanto de calúnias e perseguições mesmo dentro do movimento Espírita assim a vida de um Eurípedes Barsanulfo que passa como um Rastro luminoso por estas Terras

do Cruzeiro perseguido por exercício ilegal da Medicina por amparar aos Aflitos e necessitados por defender ideias novas jovem ainda tão jovem mas uma vida tão profi assim um Jerônimo Mendonça que atado à cama porque dela não podia sair em decorrência da artrite que não só o colocava acamado preso à cama mas também sofrendo dores atrozes e não bastasse artrite também a cegueira era levado pelos amigos na sua maquinha colocado aqui à frente para então falar aos ouvintes sobre Alega de viver Essas são as almas que transcendem que convidam a humanidade a transceder por souberam transformar

as suas dores em luzes que se acendem na noite de nossa ignorância na noite de nossas ilusões porque esse é o papel da dor na criação ela é o arado que rasga o solo endurecido impermeável ela é o buril o escopro que quebra a rocha de nossa indiferença de nossa dureza de coração ela é o Corisco o trovão que relampeja a noite mas que nos traz um clarão de consciência isso é a dor em nossas vidas Essas foram as vidas que souberam consagrar a dor ao crescimento de si mesmos e da humanidade e Jesus é

o exemplo maior por isso encaminhando-se para a conclusão diz aleros por fim fez da Cruz oprobrio e infamante o caminho da Ressurreição para a vida eterna iluminando as gerações de todos os séculos sempre que me lembro aqui da Cruz daquela cena derradeira da presença de Jesus aqui entre nós nós enquanto encarnado recordo-me da descrição de Emmanuel no livro a 2000 anos quando ele que participou dos instantes finais do julgamento de Jesus de Nazaré diz que logo após a saída daquele cortejo o Cristo acompanhado pela multidão E pelos soldados os romanos que ali estavam junto a

Pilatos voltaram aos seus festejos as suas festividades a esposa de pilatos mandou servir ali alguns comes e bebes como se nada demais estivesse acontecendo na história da humanidade mas descreve mano mal sabiam aqueles corações que não muito distante dali no topo daquele Monte acendia uma luz gloriosa que jamais se apagaria para todos os séculos deste planeta da trajetória de cada um de nós então ela conclui se procura o Cristo soberano o mestre e o salvador ouve aprendis da Redenção Divina que fazes de tua dor Então ela lista ou ele espírito aqui lista na vida de

Jesus todas algumas melhor dizendo não todas mas algumas das experiências dolorosas desafiadoras que viveu e nos mostra como que cada um de cada uma delas soube o senhor converter sombras em luzes Dores em esperanças Imortais e essa meus amigos é a nossa Grande Jornada temos encarnado reiteradas vezes neste mundo para aprendermos a sofrer e a converter as nossas dores em degraus de ascensão para que um dia no tempo no espaço dela não mais precisemos para que um dia essa mestra Divina possa em nossas trajetórias se aposentar porque no dia que estivermos perfeitamente integrados aquilo que

o senhor nos ensinou a lei Divina que nos rege Os destinos não terá a dor mais função a cumprir se a vivermos será somente nessa de Jesus que não tinha mais dores a espiar não tinha mais o que resgatar se passou pelas dores foi por pura doação por inteiro amor essa é a destinação de Todos Nós aprendemos a entender a finalidade dela na vida para aprendermos então a como sofrer e a fazer do sofrimento da relação com a dor processo de libertação e não de complicação ainda maior de nossos débitos para termos uma ideia recordamos

aqui de uma fala de Pedro na sua primeira epístola Capítulo 4 Versículo 16 Pedro diz-nos assim mas se padeces como cristão não se envergonhe antes de tudo glorifique a Deus Nesse quesito ou nessa parte Vamos tentar entender o que que Pedro tá dizendo Olha se você está ele usa essa expressão né padecendo como um cristão Que bom você já entendeu o que que é a proposta Então se envergonhe portanto disso mas antes glorifi a Deus nosso querido Emanuel vai comentar essa fala de Pedro ajudando-nos a penetrar no seu sentido espiritual no livro Vinha de Luz

no Capítulo de número 90 ele vai trazer considerações A esse respeito dizendo-nos que não basta sofrer simplesmente para acendermos a Glória espiritual essa é uma compreensão que o espiritismo vai nos tornar Clara não é o sofrimento pelo sofrimento que nos eleva que nos purifica que nos liberta que nos torna mais sábios em outras palavras lembrando-nos de Jesus nem todos os aflitos necessariamente serão bem-aventurados Porque ele disse bem-aventurados os aflitos mas é preciso compreender que natureza de Aflitos nem todos os aflitos porque eu aflito que diante da dor se revolta Ainda mais se entrega ao desespero

mergulha nos vícios para fugir a experiência da dor ou busca levar essa dor a outros porque pensa consigo Já que tô sofrendo vou fazer o outro sofrer também esse não será um aflito bem-aventurado porque não está num caminho de bem-aventurança não está projetando horizontes Libertadores mais amenos mais claros para si Então é isso que emano começa dizendo para nós não basta sofrer para acender a glória espiritual indispensável acrescenta ele é saber sofrer extraindo as bênçãos de luz que a dor oferece ao coração sequioso de paz esse parágrafo de Emanuel já é uma síntese a ser

meditada assim por toda a vida por toda a vida o Emmanuel em outra mensagem chega a dizer aceitação não fugindo dos deveres que nos cabem em toda prova que venhamos estar submetidos é mais de 50% do caminho andado por que que a gente sofre tanto porque a gente multiplica muito as dores por revolta por rebeldia por inquietação por ansiedade por falta de paciência por precipitação agora buscando em Jesus essa serenidade com que ele se portou diante da dor buscando aquela serenidade que um dia Saulo de Tarso pode ver nos olhos de Estevão ante a morte

iminente Nós aprendemos a aprenderemos a extrair da dor as bênçãos de luz que ela traz ao nosso coração sequioso de paz porque Estevão estava ali na eminência da Morte e no entanto dos seus olhos do seu olhar irradiava uma paz que é a paz daqueles que Unidos ao Senhor fazendo a parte que cabem sabem que o que quer que aconteça acontece para nos estimular ao progresso para nos fazer melhores a alma portanto que se alinha à vivência do Evangelho ela Conquista essa serenidade íntima ela vai aprendendo com Jesus a extrair essas bênçãos de luz que

geralmente estão no verso da página nós vemos a dor aqui na frente raros se dispõe a passar a página e ver o que ela traz no verso Talvez os parágrafos da dor sejam assim difíceis de ler não tão Belos a princípio mas no verso quanto crescimento quanto amadurecimento e invariavelmente amigos reparem só na obra Espírita que chega até nós pelas mãos do Chico pelas mãos de Kardec invariavelmente os espíritos que vão mais além já mais adiante de nós todos bendizem as dores pelas quais passaram como benditas professoras como benditas despertador da noite em que muitas

vezes se encontravam quantas trajetórias completamente transformadas em termos de valores e de propósitos em decorrência da vidas criaturas única e exclusivamente voltadas para a matéria para os brilhos louros e Prazeres da matéria que então alcançadas pela dor de repente despertaram para a transcendência um ente que parte uma enfermidade que chega um revés uma desilusão uma traição uma incompreensão uma calúnia que fazem a criatura então dobrar-se sobre si mesma e se indagar o que mesmo eu estou buscando porque tudo aquilo que eu julgava ser a base da minha segurança da minha fortaleza a fortuna o poder

o prestígio e diante da dor de nada Me serviram Onde estão portanto as minhas Bases na areia movediça do mundo ou na rocha que é Cristo na rocha dos valores que adquirimos em Cristo é o que a dor tem feito H incontáveis vidas nesse século todos de evolução neste planeta Esses são os aflitos bem-aventurados de que fala Jesus os que permitem se abrir pela dor conhecendo-se por dentro abrindo-se ao novo transcendendo ao que é apenas sensorial ao imediatismo terrestre é o que emu está dizendo para nós Essas são as bênçãos de luz a um coração

que de repente cobre sequioso de paz quantas vezes não é a dor que te faz perceber que você não tinha paz que você não estava satisfeito com o que buscava que aquilo em torno do que você gravitava a sua vida não estava te trazendo o que você buscava Quantas vezes foi preciso a dor para você perceber isso que o seu coração estava sedento de uma água que o mundo não pode dar da aquela água que Jesus falou a Mulher Samaritana é isso que emo está nos dizendo comentando essa fala de Pedro mas ele segue que

muita gente padece dizendo né que muita gente padece mas quantas se complicam de maneira angustiosa por não saberem aproveitar as provas retific e santificador chega a dor ela se revolta E aí se complica ainda mais ao invés de galgar novos degraus desce construindo ainda mais amarras ainda mais algemas que lhe custaram muito para se desvencilhar depois né Eu me recordo aqui de uma passagem que está no livro no Mundo Maior Capítulo de número C em que André Calderaro vão atender um caso grave de um processo obsessivo em que os espíritos ali nutriam um ódio mútuo

que era decorrente de uma amizade que antes eram como que pai e filho mas por desentendimentos em torno de questões materiais um acabou assassinando o outro e o assassinado tornou-se obsessor daquele que o havia assassinado então era um caso muito complicado tanto que o que estava encarnado ainda estava no hospital com a saúde toda debilitada em decorrência do processo obsessivo E aí André Luiz e caldeiro chegam lá para orientar amparar tem uma conversação Inicial E aí o cerar simplesmente para não faz mais nada né e o André Mas a gente não vai aqui interferir intervir

né para libertar o indivíduo da obsessão e o cerado fala assim é que daqui por diante é preciso algo mais do que o conhecimento nós conseguimos até aqui André daqui por diante só opera quem tem muito amor então eles esperam um espírito que vem de esferas superiores chamado cipriana cipriana chega e irradia sua luz e um deles já De Joelhos achando que era nossa senhora que descia do alto tamanho a luz daquele espírito o outro mais irritado mais revoltado ainda reluta reluta e então ela conta a sua trajetória de vida não vou contar aqui para

que vocês vão lá depois possam ir lá depois no capítulo C do livro no mundo maior e ler recomendo que Leiam o livro inteiro por Óbvio né Mas do três em diante é que tem a contextualização dessa história aí e aí a história dela é da aquelas histórias assim de impressionar a resiliência a grandeza de uma alma motivada pelo amor e pela fé em Cristo e ela comenta depois disso dizendo o seguinte meus filhos falando PR os dois o martírio ou sofrimento é um problema de origem Divina porque tentando solvê-la pode o espírito elevar-se a

píncaros resplandes ou pode ele desenhar-se a abismos tenebrosos em outras palavras diante do sofrimento em geral São dois os caminhos principais uma Encruzilhada ou se escolhe um caminho de subida de libertação de deixar para trás pesos mortos adoecimentos e mágoas que nos T consumido ou nos revoltamos e partimos para vingança para o cultivo do ressentimento dessas forças que vão nos deteriorando por dentro e vão nos aprendendo ainda mais como alguém que se envolve numa teia de aranha é isso que ela tá dizendo E ela ainda acrescenta é que muitos conseguem extrair do sofrimento da dor

o óo da paciência com que acendem a luz para vencer as próprias trevas ao passo que Outros tantos dadores traem pedras e Espinhos de revolta com que descem as sombras dos precipícios então especialmente nas grandes dores meus amigos minhas amigas vejamos noos como diante de uma Encruzilhada importantíssima em nossa vida e saibamos que geralmente até aqui não temos escolhido o caminho que sobe mas o caminho que desce mas Pensamos a Jesus e aos nossos amigos espirituais que tenhamos a coragem agora de de escolher o caminho que sobe porque ele só é mais difícil a princípio

mas é leve Libertador depois agora o caminho da Revolta e da vingança é aparentemente mais satisfatório ou menos difícil a princípio mas custa-nos muito mais depois séculos talvez séculos Talvez escolhamos o caminho de fazer a nossa dor não só recurso de aprendizado para nós mas exemplo testemunho para outros porque então colheremos não só os benefícios de termos vencido a dor e aprendido com ela mas também a alegria de ver outras pessoas inspiradas por nós a vencerem as suas dores também vocês imaginam quanta gente se inspirou no exemplo de Jerônimo a vencerem as suas dores gerão

Mendonça criatura chegava no centro cheia de dor problema dificuldade de repente entra o palestrante numa maca cheio de Dores cego e ele começa a falar assim agradeçamos a Deus a Bendita oportunidade meus filhos o indivíduo sai dali né é o que tá lá no Evangelho Segundo espiritismo Capítulo 5 item 31 proveito dos Sofrimentos para outrem o bem-aventurado aflito é aquele que faz os seus Sofrimentos reverterem em benefícios não só para ele que está aprendendo e melhorando mas também pros outros então ele vai ter uma alegria multiplicada porque ele vai ver ele deixando para trás algemas

e vai ver uma galera vindo junto Puxa vida o seu exemplo de resignação diante da partida do teu filho do ente querido me motivou me inspirou agora eu quero saber mais do que que você tá buscando o que que Norte a sua vida o que que é isso que você fala quem esse Jesus que você conhece essa é a ideia que vai ser complementada para nós pelo Espírito Silas lá no livro ação reação que é também um livro muito interessante que trata muito desses aspectos de resgate expiação né a luz da reencarnação o espírito Silas

no capítulo 17 dessa obra vai dizer assim eu achei muito interessante essa frase quando a nossa dor não gera novas Dores e quando a nossa aflição não cria aflições naqueles que nos rodeiam Então a nossa dívida está em processo de encerramento por quê Porque nós estamos entendendo a finalidade última se da minha dor eu não criei mais um monte de Dores para mim e paraas outros a dor ela já tá cumprindo o seu papel ela não vai ser mais pelo menos naquele quesito ela já não vai mais ser útil não vai precisar mais ser útil

então o sinal de que a gente tá fechando um ciclo naquele naquele quesito é o da resignação Quando a nossa dor e a nossa aflição não se espalha não se alastra criando aflição para outros quando a gente não puxa todo mundo pro buraco não se converte num poço de revolta de amargura não quando apesar da dor nós sabemos chorar as lágrimas que são venditas lá no quarto em oração mas sabemos nos Erguer e ir para a vida com um sorriso no rosto pedindo a Jesus que nos ajude a trazer o sorriso luminoso que seja um

sol em outras vidas quantas vezes gente vocês acham que um Chico Xavier não fez isso a gente só ouvia sorrindo né mas e quem conviveu com ele lá no quarto Emanuel Jesus eles souberam quantas lágrimas foram vertidas mas que ali eram vertidas para ele se erguer depois e colher as 400 que chegavam expressando as suas dores e em consolando as dores a sua se fazia menor e em aliviando lágrimas as suas secavam e em espalhando sorrisos o seu ficava ainda mais luminoso Esse é o segredo da vida isso é o que Jesus nos vem ensinar

Essa é a cruz que se converte em ressurreição em Vida Nova por isso ainda na mensagem que citamos no capítulo 80 lá do livro Vinha de Luz né quando emel comenta a fala de Pedro ele conclui dizendo assim que muitos de nós padecemos ainda mas raros homens do mundo sabem enxergar o proveito das tribulações muitos ou menosprezam as possibilidades de aprendizado ou se complicam ainda mais agravando seus débitos e arrastando outras criaturas consigo para perturbação no entanto ele encerra dizendo todas as criaturas sofrem ou padecem na terra no Cadinho das experiências necessárias mas bem poucos

ainda sabem padecer como cristãos glorificando a Deus então o que que é o padecer como cristãos que Pedro mencionou é isso é saber fazer oou extrair da dor sorrisos é tornar as nossas não lágrimas corrosivas que nos prejudicam e também aos outros mas lágrimas fertilizantes que nos fecundam e fecundam a outras vidas porque assim evoluímos diz o Chico desidratando seja pelas gotas de suor no trabalho sejam pelas lágrimas não as de revolta Mas aquelas que surgem das nossas imperfeições das nossas quedas Às vezes as lágrimas de uma partida e tal mas que não sejam aquelas

lágrimas que nos destróem mas antes nos fertilizam nos fecunda por isso para encerrar as nossas considerações Voltamos ao nosso querido Leão Deni esse Apóstolo esse poeta da doutrina espírita que como mencionei um dos temas que ele soube trabalhar com maestria e um tema delicado que é o tema da dor nesse capítulo 26 e 27 do livro problema do sedo destino e da dor em determinado momento ele assim nos diz homem meu irmão aprende a sofrer porque a dor é santa ela é o mais nobre agente da perfeição penetrante e fecunda e dispensável à Vida de

todo aquele que não quer ficar petrificado no egoísmo e na indiferença como um dia Saulo recém-convertido ouviu de Ananias Saulo só a dor nos humaniza só ela nos traz ao patamar de compreendermos e sentirmos as dores de nossos irmãos Saindo da Caverna multissecular do egoísmo em que só temos olhos para nós mesmos para as nossas dores que julgamos serem as maiores do mundo com Jesus os nossos olhos começam a buscar outras dores a gente vai se humanizando se sensibilizando e magicamente a gente vai descobrindo que nos esquecendo em serviço vamos esquecendo também as dores deixando

de pensar tanto assim na nossa dor ela vai parecendo menor mais suportável é isso que ele tá dizendo mais adiante ele acrescenta aprende a sofrer não te digo procura a dor não há nenhuma proposta aqui de masoquismo o cristianismo nunca teve essa proposta Há uma grande diferença entre procurar a dor cultivá-la criar para nós inúmeros tormentos voluntários e receber a dor com humildade quando ela chega como quem sabe que há Justiça na dor porque uma das coisas mais importantes que o espiritismo vai fazer por nós É nos dar os elementos para lidar melhor com a

dor como ajudando-nos a entender primeiro a sua finalidade na criação mestra despertadora e a entender a sua justiça sofremos porque semeamos e melhor é estar agora colhendo do que plantando mais dores porque estar colhendo agora o resultado infeliz da sementeira de outrora é tá fechando no ciclo melhor estar colhendo do que estar plantando novas dores então o espiritismo nos traz o entendimento da finalidade da dor da Justiça da dor o que não nos permite mais a revolta insensata né culpando a Deus ao destino aos outros e mais nos traz a esperança a esperança é o

olhar para o porvir que nos acena luminoso dizendo-nos vencida a tempestade agora há de vir o sol da calmaria vencida essa condição de espíritos ainda Tão imperfeitos com muo a resgatar há de vir em Novos Tempos de plenitude de novas faixas de novas esferas de novos sentimentos de novas comunhões comunhões com espíritos mais elevados é isso então não te direi procurador mas quando ela se erguer inevitável em teu caminho acolha ou acolhe como uma amiga aprende a conhecê-la a apreciar lhe a beleza austera a entender lhe os secretos ensinamentos né que é o verso da

página estuda-lhe a obra oculta veja o que ela tá fazendo dentro de você o que que ela tá operando o que que ela tá tirando o que que ela tá trazendo em vez de te revoltar contra ela ou então de ficares acabrunhado inerte e fraco debaixo de sua ação associa tua vontade teu pensamento ao alvo a que ela Visa e é sempre a luz Progresso a melhoria procura tirar dela em sua passagem por tua vida todo o proveito que ela pode oferecer ao espírito e ao coração esforça-te por seres a teu turno um exemplo para

os outros por tua atitude na dor seja ela qual for né uma atitude de resiliência de confiança e de esperança seja a dor de uma partida seja dor de uma enfermidade por tua atitude na dor pelo modo voluntário e corajoso porque a aceites por tua confiança no futuro torna mais aceitável aos olhos dos outros numa palavra faz a dor mais bela uma pergunta que fazes da tua dor que Jesus nos abençoe a todos muita luz e muita paz