AS MÚLTIPLAS DIMENSÕES DA LOUCURA | Mario Eduardo Costa

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Casa do Saber
O que é loucura? Hoje, aqui na Casa do Saber, o professor Mario Eduardo Costa explica a amplitude de...
Video Transcript:
o que é a loucura loucura é uma palavra que tem múltiplos contextos últimas múltiplas dimensões a gente pode ver a loucura por exemplo a partir de uma perspectiva médica psiquiátrica é uma doença mental uma situação destrutiva do funcionamento da mente destrutivo do da maneira do da pessoa se inserir na cultura e na sociedade então uma forma romântica uma experiência de libertação de não se deixar reduzir os parâmetros sociais de inspiração a gente pode ver na loucura algo de trágico o ajax por exemplo de softwares que tomado no de uma raiva dos seus colegas por não
ter sido designado um grande merecedor das armas de aquiles que foram oferecidas para lhe se ele quer matar os seus companheiros e essa esse desespero os deuses fazem o que transmita isso para os carneiros que estão em volta de seu acampamento e ele vai lá e torcida todos os caminhos ele se dá conta do sua loucura dessas múltiplas dimensões da loucura nós temos há possibilidades muito interessantes de conhecimento e muito interessantes de investigação e elas passam por dois temas principais em geral a gente fala de loucura e evoca imediatamente o que é então a realidade
o que a nossa inserção mundo a gente fala de loucura a gente pensa também com a nossa capacidade de lhe darmos com as nossas próprias tendências com as nossas próprias impulsos com as nossas próprias paixões então loucura coloca em jogo essas duas dimensões como é que a gente tira o mundo como é que a gente lida com as próprias paixões admissão de dar com o mundo com a realidade ela é muito ampla pelada pela questão loucura porque a gente tem a tendência de imaginar que a realidade simplesmente é essa evidência diz que tem algo que
se dá a partir dos da experiência dos olhos e todos estamos de acordo que é a realidade é essa emergência de algo que vem diretamente do réu ora a realidade é muito diferente do réu a realidade supõe que nós estejamos mais ou menos coletivamente de acordo com recorde se que a gente vai dar do real para chamar aquilo de realidade eu vou dar um exemplo acreditar em seres todo poderosos que vivem em outros níveis que olham por nós vagam pelo nosso destino e tem um poder criador do universo isso é loucura depende do contexto acreditar
por exemplo nós somos tomados de entidades que controlam o nosso pensamento contra o nosso movimento do nosso corpo isso é loucura depende do contexto depende se nós estamos ou não de acordo era com um certo o protocolo implícito de leitura do mundo e à loucura então não tem a ver com essa possibilidade de compartilhar com os demais um certo recorte intuitivo do que seria a realidade nesse sentido a loucura se afastar demais suspense no exemplo fala de um filme que todos assistir não é spoiler no sexto sentido ele conta a história de um menino que
lá pelas tantas começa a ver motos que caminham pelo mundo e pedem ajuda ele é o único do mundo que vê essa esses mortos caminho único problema é que os mortos existem mesmo e sem sem outra referência esse menino é o paciente identificado e seu louco e o filme vai mostrando uma maneira extremamente irônica que o próprio psi que é chamado para tratar o menino ele mesmo não se dá conta ele mesmo é louco por que não se dá conta que ele é um morto vivo então o problema que é colocado no filme é que
todos compartilhavam se apoiar na realidade que dizer não existem mortos vivos pedindo ajuda por aí havia apenas um que via esse ano que via o real e de fato os mortos-vivos andava mas ele é o único que era capaz de ler o real com os olhos não cegadas pela realidade isso cria uma tensão entre então o que é o real eo que é a realidade isso nos faz pensar então quais são os elementos quais são os critérios quais são os fatores que podem fazer e se essa nossa de estruturação das nossas convenções tácitas implícitas de
ler o mundo para o melhor e para o pior é claro que é loucura quando ela é tomada de uma maneira extremamente romântica ela não é ela deixa de lado algo de fundamental à loucura pode ser uma experiência terrível pode ser uma experiência de desespero de desorganização de morte de d total impossibilidade de sobreviver no mundo mas também é loucura é algo que permite ver o mundo com outros olhos então uma outra dimensão da loucura é aquela que é discutida que a vista prático do da comissão da loucura prática das relações da arte como kur
é como devemos o mundo vê o real com outros recortes totalmente inusitados quando a gente coloca então essa grade da licença poética que a arte nos permite olhar do artista nos permite inverter toda essa possibilidade todo esse nosso olhar habituados recortar no mundo sempre das mesmas formas e essa loucura que o artista nos traz essa criatividade de um outro olhar que revelam real a partir de uma nova perspectiva dessa maneira se coloca a nossa atenção como loucura lá mesmo tempo visto como algo que pode ser horrível que pode ser desesperador que pode ser destruidor mas
ao mesmo tempo ao cheio de esperança x de querer cheio de criatividade cheio do melhor do que humano pode ter então isso coloca a segunda questão que eu falei como é que lida com as próprias paixões e quais são os fatores que podem desequilibrar tudo isso então muito da questão loucura supõe é o que nos faz diz organizar essa maneira de de nos instalarmos do mundo têm fatores biológicos sociais políticos afetivos que nos desestruturam mas também nos coloca a questão de o que é como se lida com loucura mas quer que seja esses múltiplos fatores
que estão envolvidos na loucura de que maneira a gente pode ter uma relação com a loucura que não seja simplesmente de curá-lo distingui lá mas de poder colocar à loucura a serviço do próprio sujeito a presença de serviço da própria cultura a gente pega o elogio da loucura de erasmo e vai dizer sim mas que vida que vale a pena ser vivida se não tem nada de loucura o que pode ter de novo no mundo que é a loucura falar em primeira pessoa ela fala por exemplo nas entradas dessas grandes igrejas onde tem naquele santinhos
de agradecimento né por milagres alcançados à loucura diz assim pode procurar essas entradas das igrejas vão encontrar agradecimentos de um filho que foi voltou da guerra da peste que terminou numa boa colheita mas você jamais vai encontrar alguém que agradeça ter sido curado de mim loucura porque os homens desejam ser curados de tudo nesse mundo - da sua própria loucura então a questão que se coloca é de que maneira é possível é ter com a loucura uma atitude realista ela pode ser extremamente destrutivo mas ao mesmo tempo por outra perspectiva como a gente pode ser
servida loucura para tornar esse nosso mundo um lugar habitável com uma vida humana que não seja cristalizada seja paralisada que não seja simplesmente uma língua morta gostou desse vídeo então aproveite porque tem muita coisa boa esperando aqui inscreva assim [Música]
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