Uma Madrugada De Terror No Sertão

Olá o meu nome é Antônio ou seu Antônio como o pessoal me chama Robert sou um homem velho já meio surrado pelo tempo e pela dureza que trabalhar no sertão eu nasci e me criei nessas secas onde o sol Castiga A gente sem dó minha vida sempre foi simples sem muito luxo desde menino eu aprendi a lidar com a terra seguindo o Rastro do meu pai e do pai dele antes a gente nunca teve muito mas sempre acreditou que com fé e braço firme as coisas se ajeitam hoje vivo sozinho em uma casinha de taipa

que é uma herança dos meus pais já se foram há muito tempo é uma casa Vega com as paredes rachadas pelo tempo mas ainda de pé assim como eu a minha rotina é sempre a mesma acordo cedinho Antes do Sol das caras e vou pro roçado tentando tirar da terra o pouco que ela ainda tem para me dar a vida aqui é dura mas eu nunca reclamei porque é isso que Deus me deu e eu Agradeço todos os dias por isso sei que tem gente numa situação muito pior do que a minha nessa vida em

uma cidade afastada de tudo sempre ocorreram alguns casos esquisitos relacionados a bichos e assombrações eu gostaria de contar uma delas hoje uma que aconteceu comigo então eu sempre fui um homem de fé daqueles que reza todas as noites antes de dormir e sempre achei que essas histórias de Robsom e outras Assombrações era para assustar esses menines mas depois do que passei sei que tem coisas nesse mundo que a gente não entende e que é melhor a gente nem mexer foi uma noite de lua daquelas que caleia tudo em volta e deixa a gente meio inquieto

o dia tinha sido pesado debaixo daquele sol e eu estava mais cansado do que de costume depois de comer um pouco fui pra rede como sempre faço eu me lembro que a janela estava aberta para deixar entrar um ventinho e eu tentava pegar no sono porém ele não vinha de jeito nenhum eu tava com aperto no peito era uma coisa esquisita como se algo não estivesse certo no começo pensei que era só o cansaço ou coisa da minha cabeça só que aí eu ouvi um barulho do lado de fora perto da porta era um barulho

diferente não era de cachorro e nem de bicho na roça P eu levantei devagar com um coração batendo apressado e fui pegar a espingarda que deixa encostada na parede mais para me sentir seguro do que para qualquer outra coisa abri a porta com cuidado e olhei pro terreiro Não vi nada mas senti um arrepio na espinha Foi então que reparei nas pegadas na terra pais eram umas marcas grandes bem maiores do que qualquer bicho que já vi por aqui e as pegadas Iam em direção ao mato o medo começou a me tomar Lembrei das histórias

de OBS homem que eu ouvia quando era menino e um fri correu pelo meu corpo Sempre achei que essas coisas era conversa para B dormir mas as pegadas estavam ali na minha frente e o barulho que eu ouvi não deixava dúvida de que algo estava rondando a minha casa decidi dar uma volta ao redor da casa com a espingarda na mão para ver se achava alguma coisa enquanto andava devagar ouvi um rosnado baixo vindo do mar mato eu parei na mesma hora com o corpo todo em Alerta e tentei ver de onde viin um som

a escuridão não ajuda a luz daua cava Foi aí que eu vi no meio da som das ávores raz er um par de olos brilhando me olhando er olhos ferozes que brigavam com uma luz amarela estavam fixos em mim meu coração bateu tão forte que eu não consegui me mexer fiquei ali parado com aqueles olhos me encarando Até que a criatura começou a se mover o mato se agitou e logo eu vi a figura saindo Parecia um roubo mas era muito maior com os pelos negros e dentes que brigavam Luis da lua recoi uns Passos

sem tirar os olhos do bicho essa coisa avançava devagar como se estivesse me estudando eu tentei espantar o medo mas sabia que tinha que manter a calma qualquer movimento brusco podia ser o fim tentei espantar o bicho mais uma vez só que ele rosnou é um rosnado muito estranho sem muita escolha levantei a espingarda e mirei na direção da criatura a mão tremia mas eu não podia ser fraco ali mas antes que eu apertasse o gatilho o lobsomem deu um Pinote na minha direção tão rápido que me pegou até de surpresa eu desci bala mas

Errei o tiro o bicho caiu perto de mim e eu corri de volta para casa e tranquei a porta atrás de mim fiquei encostado na porta respirando rápido e tentando controlar o medo do lado de fora o bicho começou a rondar a casa rosnando e arranhando as paredes de taipa o som era terrível parecia que unhas gigantes estavam rasgando a madeira Eu sabia que a casa não aguentaria por muito tempo a criatura era forte demais e cada ataque fazia as paredes tremerem segurei firme a esping e preparando pro pior se fosse necessário Eu estava disposto

a até o fim mas sabia que as minhas chances Eram poucas os minutos pareciam horas e a tensão só aumentava de repente os barulhos Pararam o robisom ficou quieto e eu tentei Escutar qualquer sinal dele o silêncio era assustador me Eu sabia que o perigo ainda estava lá fora decidi espiar pela fresta da janela e a luz da lua calava O terreiro mas não havia sinal nenhum do gobis Homen era como se tivesse sumido Mas eu sabia que não podia baixar a guarda a criatura era esperta e podia estar esperando o momento certo para atacar

de novo foi então que houvi um som vindo do telhado algo estava subindo por lá e o coração disparou outra vez a criatura tentava entrar pela única parte da casa que eu não podia proteger corri pro quarto onde havia um alçapão que dava acesso ao telado subi as escadas com pressa sem saber o que encontrar lá em cima quando abriu o alçapão a luz da lua iluminou pequeno espaço eu saí devagar com a espingarda pronta e vi o Robsom no telhado ele estava agachado com os olhos brilhando no escuro pronto para pular em mim por

um momento a gente se encarou e o tempo pareceu parar eu sabia que aquela seria a minha única chance levantei a espingarda e mirei nos olhos da criatura a mão tremia mas eu não podia errar dessa vez respirei fundo e com toda a coragem que me restava apertei o gatilho o barulho do tiro saiu cortando a noite sabia que tinha pego naquele maldito porque ele s um gritão de dor então caiu do telado e sumiu no escuro e depois disso eu não vi ele mais eu estava muito assustado então fiquei lá parado com o coração

batendo forte eu não sabia se tinha realmente espantado o bicho e não tinha lá muita coragem de ver mas passado um tempo eu arrumei coragem desci do telhado e fui lá conferir lá no chão Eu vi umas manchas grandonas de sangue que corriam pro mato fiquei mais aliviado com isso o bicho tinha corrido mas sei lá não acho que ele tivesse morrido nem nada eu fiquei com medo que ele acabasse voltando por isso eu nem ti a cara de dormir naquela noite funado Ema com a esping na mão esperando sol nascer torcendo pro bicho não

aparecer de novo graças a Deus ele não apareceu e no dia seguinte foi muito esquisito muita gente contava coisas um pouco parecidas Lógico que não do mesmo jeito que eu diziam terem visto também um certo bicho grande um cachorro enorme zanzando pelas terras deles diziam que ele chegava até a fuçar a porta mas ninguém além de mim teve um encontro tão próximo com ele a a gente ficou meio nervoso por um tempo passado alguns dias o bicho não apareceu mais e voltamos para a vida comum muita gente diz que essa coisa de lobsomen é só

uma lenda mas para mim deixou de ser história para assustar criança e acabou infelizmente até fazendo parte da minha vida e assim vou levando ela dia a dia mas sem esquecer esse dia ruim que eu tive confesso que até hoje não consigo entender muito bem Como que funciona essa coisa de lobsomen não sei se é bicho ou se é maldição mas em todo caso vou continuar mantendo a minha espingarda perto de mim porque no Sertão a gente pode acabar se deparando com esse tipo de perigo que pode estar em qualquer lugar e isso acontece desde

os tempos antigos é a história passada de tataravô para bisavô e todo mundo vai contando essas histórias eu sei que é real porque eu vi e vocês acham que é lsom ou alguma outra coisa Robert Obrigado por contar o meu relato uma boa noite a todos e fiquem com Deus