#200: PORTUGUESES PRECISAM DE LEVAR UM RASPANETE? c/ Almirante Gouveia e Melo

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Bitalk - Negócios à Portuguesa
Neste Bitalk vamos ouvir as verdades que os portugueses precisam de ouvir do Almirante Gouveia e Mel...
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nunca mais vai voltar a acontecer na Marinha montes de vezes falamos que não existe visão para o país eu não tive prazer nenhum de fazer aquilo mas existe uma cultura portuguesa um bocado anti ambição não existe porque eu vou falar para os meus homens não vou falar para a comunicação social porque que isso é importante para nós como país como é que tu transpunha esse essa esses princípios e essa essa postura em termos de liderança para uma situação numa empresa os nossos industriais são todos ladrões não é como é que se cresce Marinha sem recursos
Então os senhores têm duas atitudes podem ser vento ou Bandeira se queres ser empresário tens que ser vento nós temos que encontrar uma Marinha disruptiva diferente ora muito bem-vindos Malta Estamos aqui no Episódio 200 do balk e como já é a tradição do balk decidimos vir para um espaço diferente hoje estamos numa Base Naval que é o centro de inovação da Marinha e temos connosco o Almirante Henrique cou Mel muito obrigado por ter aceito o nosso convite é um prazer estar aqui convosco Olha eu queria começar por um tema que que me causa muita curiosidade
que é eh em Portugal em termos de território nós temos cerca de um pouco menos que 100.000 km qu de território em que temos terra não é mas em termos de espaço marítimo nós temos 2 milhões de qum Quad ou seja estamos a falar de 20 de portugais sim e na verdade já submetemos um pedido de aumento dessa plataforma marítima n é que vai levar até aos 4 milhões de quilmetros Quad números redondos né portanto mais coisa menos coisa port estamos a falar de 40 portugais estamos a falar 40 portugais e um território equivalente a
toda a Amazónia brasileira ou aou área de a soma da área de todos os países da União Europeia a soma da área de todos os países da União Europeia mas se calar as pessas melhor 40 portugais sim e nós não falamos do nós não falamos da economia do mar o que é que nos falta para nós realmente conseguirmos explorar este território too nós portugueses com a entrada na União Europeia e depois portanto primeiro Comunidade Europeia depois União Europeia começamos olhar muito para o continente hum esquecemos que esquecemos o o nosso Dom João I que estabeleceu
pela primeira vez uma estratégia Atlântica nós somos realmente um país Atlântico CL que temos que olhar para o continente Europeu que fazemos parte desse espaço geográfico e económico e social mas somos um espaço muito mais abrangente Como disse nós no mar que é A Última Fronteira terrestre para ser explorada temos um potencial extraordinário mas podia ser uma área deshabitada uma área Sem interesse é uma área que está situada no centro de todas as rotas marítimas do ocidente Onde estão grande parte dos cabos submarinos que fazem as ligações à internet entre os continentes africanos da América
do Sul e alguns da América do Norte para a Europa portanto nós estamos numa área crucial quer em termos geoestratégicos Por que inclui a parte militar quer em termos até de potencial económico nosso mar é riquíssimo em termos de potencial económico nós estamos no início da perceção desse fenómeno que é que ISO significa estamos no início da PR estamos no início porque há muita retórica sobre o mar não eh fala-se muito mar mar mar mar mas o mar e mar para quê não é mar para quê quer dizer a economia do mar é eu vou
tirar baldes de água salgada e vou vender em frascos esses baldes de água salgada quer dizer como é que eu faço a economia de mar a economia de mar tem muito a ver com as Tais trajetórias de produtos incluindo dados mas comércio digamos o comércio físico são os barcos a trazer B bens ou também em Comércio eletrónico que é os tais cabos submarinos sim as duas coisas vamos lá ver em termos de comércio eletrónico mais de 99% do Comércio eletrónico que flui nas redes e entre continentes é feito por cabos submarinos que passam mas como
é que nós como país podemos como é que isso porque é que isso é importante para nós como país porque os o o tráfego e passa fisicamente por redes nossas Ok Isso tem um valor e tem um valor não só monetário ou económico mas tem valor também estratégico ou seja podemos comprar portagens pois portagens a fazer serviços ah por exemplo as câmaras as câmaras cobram por por os capos passarem debaixo de terra não é não e mais do que isso podemos fazer serviços hoje em dia nós falamos em milisegundos um atraso de milisegundos numa comunicação
por exemplo estamos a falar da banca e do do mercado de Val valor Market pode ser crítico port nós estamos numa Geografia em que somos nós interet esse tráfico todo e pode haver serviços po nós podemos instalar clouds e outros serviços que de forma inteligente se os nossos empresários e a nossa indústria pensar um bocado nisso pode desenvolver negócios que não existem agora mas para além disso a coluna de água tem uma biodiversidade extraordinária em termos do material genético e nós estudando esse material genético podemos criar Novos Produtos H há empresas em países mais desenvolvidos
que já já criam esses produtos com elevado valor acrescentado Portanto o mar ainda é uma fronteira completamente inexplorada eu não estou a falar sequer da exploração de minérios porque há muitas dúvidas se a exploração dessa desses minérios debaixo de água e vão poluir ou não a coluna de água e poluindo a coluna de água senão vão estregar a última reserva que a humanidade tem a biodiversidade não é não é só biodiversidade é é é influenciar por exemplo até na geração de oxigénio porque hum há notos nodos polimetálicos que por terem diferentes metais na sua composição
criam uma eletrólise e estão a produzir em São pilhas de oxigénio que estão a produzir oxigénio debaixo de água e a libertar oxigénio que depois vem para a atmosfera certo portanto há muita coisa ainda por explorar e e nesse sentido acho que os portugueses não têm a noção do potencial que nós temos aqui à nossa frente agora vou-lhe lançar uma ideia e só me permitem estou a falar muito em contido mas não não à vontade para não perder não mas agora pegava pegava na naquela na eu vi fizeste um ted sim não é era isso
era sobre isso que ia falar que que em que fizeste Um Desafio precisamente por causa já agora então sim o é muito simples eu eu eu nasci em África há 63 anos e quando tinha 7 8 anos de idade nem televisão tinha quer dizer vivia numa cidade pequenina no meio da África em Moçambique eu nunca conseguiria imaginar que hoje estaria no meu bolso um telemóvel capaz de comunicar para o mundo inteiro ver filmes trocar vídeos e fazer tudo o que nós fazemos redes sociais portanto não passava pela mais e prodigiosa imaginação que eu tivesse na
altura esta ideia o que eu agora vou dizer pode parecer o tal telemóvel se me levasse um telemóvel quando eu tinha 8 anos di assim mas isto veio de um OVNI magia negra Isto é magia negra não o que eu vou dizer pode parecer isso mas não é nós na realidade vamos habitar os grandes espaços marítimos o ser humano nós agora somos nómadas no nesse espaço transitamos como fomos nómadas na superfície terrestre nós só nos desenvolvemos nos últimos 30.000 anos os seres humanos foram praticamente iguais em termos da sua escala de desenvolvimento durante quase 1
milhão de anos só nas últimas nos últimos 30 anos 30.000 anos desculpem é que fizemos um salto gigantesco e porquê porque nos se nos tornamos sedentários criamos comunidades as comunidades foram-se especializando uma melhor organização e conseguimos chegar ao que hoje somos o mar ainda é nómada mas já vamos tornar-nos sedentários do mar nós vamos povoar o mar a humanidade vai povoar o mar há dois terços do planeta inabitados e diz assim mas isso é uma cidades no mar isso é uma coisa impossível não é a tecnologia hoje já nos permite isso um terremoto em terra
é devastador o mar moto no mar no meio do mar no meio do oceano é uma onda de 30 cm e se tiver uma plataforma de 10 km por 10 km a maior onda de 40 m de altura num num dos extremos nem mee a plataforma por isso e nós estamos a falar de uma nova geografia no futuro e essa geografia vai-se como as as grandes cidades em terra vai-se situar onde no cruzamento dos grandes tráficos marítimos como er como na geografia terrestre se situaram no cruzamento dos tráficos terrestres e e quem e logo por
azar ou por sorte no nosso temos esses nós de cruzamentos em excesso Por onde passa tudo e mais alguma coisa portanto onde desenvolver plataformas de negócio sistemas de serviços e outras coisas cidades e por isso estamos num mundo completamente novo e é um mundo que as pessoas pensam mas é o mundo daqui a 100 anos na minha estimativa é o mundo entre 30 a 50 anos portanto eu já tenho um neto o meu neto vai já viver nesse mundo mas o que é que tem que acontecer porque no caso da da vida terrestre portanto nós
éramos nómadas quando nos começamos a juntar em cidades é porque nós descobrimos algo incrível que foi que se nós plantá uma semente na Terra ela nascia e dava-nos alimento não é e portanto teríamos que estar perto dessas zonas onde nós plantamos eh conseguimos produzir mais comida juntamos E começamos a fazer comércio portanto nós descobrimos algo que podíamos tirar da terra será que o desbloqueador para o mar é nós descobrimos algo que fazemos no mar sim mas repara eh tu dizes isso mas H há há alguns cientistas que defendem Até que a primeira motivação para ser
sedentária era produção de cerveja não é portanto por mais incrível que seja isso isso para quem gosta de cerveja Uma grande exatamente agora eu acho que o que o Henrique descreveu e eu eu vi o e vi o Ted dele é de facto apaixonante e faz todo o sentido e e sobre a questão que tu colocas e nós vamos continuar a debater isso sobre a questão que colocas há uma que está em cima da mesa e que pode ajudar ela pode ser um um impulsionador para que isso aconteça que é e que é a pesca
ou seja nós vamos deixar de pescar nós vamos ter que produzir o peixe e não vamos querer produzi-lo em terra se calhar fazendo o mesmo paralelismo tal como deixamos de caçar não é exatamente ou seja nós vamos querer ir para para oceano viver no oceano e cultivar lá o peixe no seu meio não é que é o melhor forma ter peixe como deve ser esse ser impulsionador e e o o Henrique já falou e bem eu tinha aqui tinha recolhido aqui uma uma ilustração sobre isso eh nós não conhecemos o nosso fundo marinho uhum eh
segundo dizem há menos 10% do fundo marinho que esteja levantado com imagens óticas ou acústicas menos 10% sim a lua nós conhecemos já fizemos isso a 100% da lua não é mas o nosso oceano nosso planeta menos 10% eu acho que aqui a base concorda contigo já estão aqui a anunciar que temos que explorar mais o mar B pois pois H sobre sobre aquilo que que que almiran disse e existem Isto são coisas que eu recolhi que eu não inventei existem 10 milhões de espécies de macr bentos e 100 milhões de micr bentos que são
aquent são micróbios 100 milhões ou seja 100 milhões de microorganismos que vivem no mar e que nós não os conhecemos nós Só conhecemos 1.7 milhões ou seja eh a tal riqueza biológica eidade biológica que estavas a falar não é nós nem temos noção do que é que isso é nós não temos noção o que é que é portanto aquilo que que a tua pergunta que é o que é que vai fazer com que a gente esteja lá que vai viver para oceano se cá Nós não sabemos eu estou a dizer que é o peixe mas
se cá não é eh da mesma forma que seria impensável o Henrique quando tinha os 8 anos em Moçambique não é eh olhar se olhar para o telemóvel e dizer que ia haver redes sociais certo não é daí a daí a comparação nós não conseguimos os 30 anos de facto é um é uma eternidade hoje em dia não é com velocidade a tecnologia avança não e há aqui uma coisa que é o seguinte o mar vai produzir energia nós agora extraímos energia do mar na forma de petróleo e mas começamos a a produzir energia eólica
não é através de geradores eólicos portanto as ventuinhas mas que estão em alto mar né nós agora o que é que fazemos são sistemas offshore mas nearshore não é perto de costa agarrados a agarrados ao fundo e com cabo elétrico e ligado a terra mas no futuro vamos produzir no meio do Oceano e e das duas das duas ou arranjamos uma maneira de produzir essa energia e transformar num período transportável que depois trazemos para terra e consumimos em terra ou muitos dos negócios vão-se querer estabelecer Onde a energia é produzida porquê porque é mais barato
é mais é mais direto e um dos negócios imediatos que eu penso não é Bitcoin Não não é Bitcoin mas mas é uma infraestrutura uma infraestrutura mas um dos negócios que eu penso é o seguinte e nós estamos a fazer e essa experiência pela primeira vez neste rapm e temos aqui uma pequena ilha artificial que já tá a fazer essa experiência que é se eu produzo energia em grandes quantidades no oceano e no posso transportar mas posso ter um cabo de fibra ótica que é fácil de manter eh até esse site não é esse esse
lugar Será que eu posso pôr computadores imersos e ter uma Claud a funcionar nesse lugar porque através da da posicionamento às distâncias corretas dos continentes faz os tais milisegundos e necessários e a resposta é assim é assim porquê porque 60% de energia que nós gastamos em computação é para refecer o computador nos grandes data Centers dos grandes data Centers eu com o computador na água imerso Não tenho não gasto um testão a refecer portanto a energia é toda para produzir dados e nós pela primeira vez temos um computador tá hoje já tá aqui ao lado
depois se quiserem Mostros as imagens tá imerso dentro da água e o computador em si imerso dentro de um óleo especial que faz o arrefecimento automático sem uma única Vininha a trabalhar ou seja o computador tem óleo à volta e a sóleo deve transportar a temperatura do Oceano para refer o computador Claro o o computador está dentro de uma caixa essa caixa para resistir à pressão Tem óleo lá dentro o computador tá todo imerso em óleo Portanto o óleo não sai para fora não tem contacto com a água salgada mas a água salgada refe a
parede da caixa que refe o óleo e o óleo retira a temperatura computador e nesse caso vocês já fizeram medições e não há não há gasto de energia com refei zero nós gastamos zeroo e é primeira vez que nós temos um dado completamente azul o que nós chamamos o dado azul o que é que é é um dado alimentado pelos paineis Solares que estão na ilha e que transmite só para terra aos lados não gasta nem energia portanto nós não na ilha artificial ilha artificial esta pequena ilha artificial nós não estamos lá a injetar nenhuma
energia e estamos a retirar uma nuvem que está a trabalhar virtualmente a custo zero não é portanto sendo a economia economia do Futuro tem uma grande componente digital é fácil de pensar que debaixo de uma grande eólica offshore vão se meter outro tipo de infraestruturas para aproveitar não só energia como aproveitar a própria infraestrutura da eólica para criar o tal peixe não é para criar a proteína eh animal mais livre eh outro exemplo ou mesmo mesmo criar vegetais é criar vegetais ou algas algas algas eu eu vou-lhe dar um exemplo que é curioso sobre o
oceano que as pessoas não não imaginam os peixes t e diversas espécies tem outras espécies que são perdedoras dessas espécias e que emitem sons debaixo d' água por exemplo os golfinhos para caçar emitem sons que fazem com que os cardumes fujam desses sons e se concentrem no mar onde eles depois vão comer esses peixes que eles estrategicamente estrategicamente fazem isso o ser humano pode ter um um grande cumo de peixes livre no oceano a fazer um determinado percurso se colocar os dispositivos que criam os sons desses predadores em sítios especiais que vão fazendo quase como
um circuito Portanto o peixe não está a ser criado funcion funciona como rebanho é é um rebanho mas livre livre no meio do Oceano Portanto o peixe não tá a ser criado em condições de cativeiro normais dentro de uma rede que praticamente não se mexe portanto é um peixe que está em movimento que está e tem outra qualidade portanto isso hoje a tecnologia permite-nos fazer port nós estamos perante o novo mundo quer dizer nós hoje olhamos para isto e pensamos Ah não isto mar é ir buscar Bales de água salgada não já não é nada
disso e a tecnologia como disse há bocado José tá a avançar um ritmo gigantesco nós antigamente fazíamos navios de guerra e de 15 anos depois fazíamos uma revisão aos sistemas hoje se não fizermos de dois em dois anos o navio é obsoleto pois Henrique mas essa questão é é apaixonante e acho que eu acho que isso pode ser uma uma grande diferenciação do nosso país ou seja tendo nós este potencial gigante poder ocupar um território que é 40 e tal vezes maior daquilo que é o nosso território terrestre e ocuparem termos de utilidade não é
podendo nós construir ilhas entre o continente e os Açores e a Madeira não é que é um sim até porque faltos faltos à volta de 8.000 km para termos 100.000 certinhos de território de facto é um é um potencial para desenvolvimento de tecnologia para desenvolvimento de novos negócios ou seja é Um Desafio às startups incrível não é e e e nós não olhamos muito para isso porque há muito pouco naau há muito até há muito noau nas universidades mas depois não se transpõe para para sim para para o setor económico Porque as pessoas não vem
negócio nisso eu acho que se calhar e a Marinha podia desempenhar aí um papel importante porque a Marinha tem a su própria investigação sim tem os seus objetivos como é evidente os objetivos tem a ver com a defesa não é mas a abertura que tem havido da parte da Marinha eu sei mesmo esta base que existe aqui é uma base Onde vamos falar um bocadinho sobre isso não é sim mas onde são experimentados também drones desenvolvidos por entidades civis não é aliás está a passar em um drone agora pois eles andam aí p a gente
não tem aqui aquela coisa para controlá-los à distância mas pronto então eh eu acho que se se houver se houvesse a possibilidade da Marinha estar mais aberta e trabalhar com startups a trabalhar com mesmo a dar ideias do que é que pode ser feito mostrar tecnologias Por exemplo essa Ilha que vocês estão a desenvolver se cá podia dar ideias a montes de de empreendedores do que é que se poderia fazer com isso não é s sim para além para além daquilo que vocês já estão a fazer que é incrível pá vão surgir imensas ide O
que é que se pode fazer com essas Ilhas vocês agora têm uma ilha pequenina nãoé amanhã se cá vão ter a tal ilha de 10 km por 10 e quase um coor podem alar sabe que para este exercício nós tentamos no início do ano fazer um consórcio de empresas que que se desenvolvesse em uma ilha maior e que começássemos a explorar só que depois a contratação pública não é e a forma como nós Marinha entidade do Estado podemos tá com os privados limita noos muito portanto Nós também temos aqui algumas limitações que são quase que
estruturais não é e Mas e a Marinha o eu vejo a Marinha desta forma e a marinha é muito mais do que um Rame das Forças Armadas quando diz a marinha é um Rame das Forças Armadas ligada puramente à defesa diz lá estão a reduzir essa abordagem muito interessante eu nunca tinha ouvido lá estão a reduzir a dimensão da Marinha a marinha é a autoridade marítima portanto faz salvamentos no mar a Marinha tem um instituto hidrográfico faz investigação marítima e a marinha é o catalisador de uma ideia e de uma entidade marítima portuguesa portanto nós
e se a minha tarefa se eu encarasse a minha tarefa por e simplesmente com uma coisa só militar eu faria aí se calhar 30% do meu tempo 70% do meu tempo é muito mais do que isso e por isso o que nós estamos aqui a ver nesta base não é que eu cham Área 51 da Marinha porque há bocado estava a dizer se alguém aqui ver uma salsicha voadora a sair é um camarão a voar não pensem que é nenhum UFO não é não é nenhum OVNI é simplesmente uma nova experiência da Marinha não é
portanto e nós interpretamos isto como um catalisador das tecnologias juntando à academia as empresas e nós os militares neste caso da Marinha para acelerar o processo nós somos digamos o ingrediente acelerador do processo Porque o processo é realmente as empresas e as e as Universidades exato É isso que a minha pergunta é até que ponto é que vem o da Marinha ou vem do privado Qual é que seria o balanço Aqui estamos a falar num 8020 do eh neste momento ainda é 80 da Marinha e 20 do privado mas nós queremos inverter nós queremos inverter
isto nós só queremos ser o catalisador porquê porque nossa capacidade agora é 802 porquê 80 da Marinha porque não temos muitos privados mas quando os privados se juntarem este movimento naturalmente como nós não crescemos à dimensão dos privados e isto inverte-se rapidamente mas esse é o desejo eu disse a anterior a ministra da Defesa quando nós falávamos sobre esta área não é sobre Troia eu diz assim Senhor ministra acredit em mim que em 5 anos nós vamos catalisar empresas que através das nossas experiências e e do nosso cluster vão produzir 1000 1000 milhões de euros
de faturação e neste momento do anos depois de eu ter disto já temos empresas aprir de 300 milhões de faturação portanto e nós vemos a Marinha como um um acelerador nós somos um acelerador um acelerador de tecnologia e um acelerador desta nova vontade de ir para o mar ou aliás eh deixa-me só dizer isto nós agora criamos um navio novo que é disruptivo não é e estivemos dentro do da Marinha a discutir que navio é que qual era o nome do navio não navio dir ruptivo e a certa altura eu lembrei-me é Dom João II
P hum foi o nosso rei irruptivo foi aquele que nos tirou se foi mais o o se não foi ele não é se foi o Henrique o navegador ele não não o Henrique que nunca chegou a ser rei não é mas foi o grande visionário não é sim mas o o Henrique er um e era um visionário mas o rei foi aquele que mudou a estratégia que que olhou para aquilo de uma forma mais estratégica e e pois nós falamos de Dom João II mas Dom Manuel I também teve um papel importante não é portanto
eh às vezes pensam que o Dom Manuel primir só só apanhou a boleia não é na nossa história parece que é assim mas não também teve um papel muito relevante mas isso leva-nos à primeira pergunta mas deixa-me só terminar dentro deste contexto que é o seguinte que é isto é uma visão e e eu ia dizer exatamente a mesma coisa quer dizer eh é uma visão para o país não é nós muitas vezes falamos montes de vezes falamos que não existe visão para o país pá que nós não temos uma estratégia e de facto não
temos nós nunca tivemos uma estratégia nos últimos sim desde Dom João exatamente não é foi a única que tivemos a série e pá e essa essa estratégia de nós irmos para o mar irmos viver para o mar não é pá já que fomos os primeiros a criar os caminhos não é os primeiros entre aspas muitos outros fizeram mas eh nesta dimensão uma forma mais organizada porque é que não somos nós agora os primeiros a tentar ser sedentários no mar é Um Desafio incrível não é para duas gerações para Três Gerações clo eu repar eu às
vezes acusam de ser e ambicioso eu assim e pá isso não é uma acusação isso é um elogio faz favor de me repetir isso mas muitas vezes para eu ficar porque eu fico muito contente que me acin ISO porque a minha ambição não é uma coisa pessoal eu tento ser ambicioso no sentido do grupo quer dizer de fazer coisas se o patamar tá a 10 m de altura eu quero salta a 20 porque é que aí de saltar a 10 já saltamos 10 todos os dias portanto temos que saltar 20 e portanto parece que o
nosso país perdeu a ambição algures na nossa história e nós não temos que perder a ambição nós eu digo muitas vezes isto não é nada de política é é como cidadão como pessoa não é que estou a chegar à parte final da do meu ciclo de vida e assim e pá eu fui sempre ambicioso se podia fazer 10 fazia 12 e quando fazia 12 fazia 14 porque é ambição que nos faz progredir ambição não é necessariamente uma coisa negativa só é negativa quando é para prejudicar pessoas e em nosso benefício Isso é que é uma
uma má ambição mas existe uma cultura portuguesa um bocado anti ambição não existe existe existe quer dizer e existe uma cultura de inveja de inveja e e de de algum alguma pequenez não é e e quem faz diferente ou quem está a puxar por qualquer coisa É porque tem algum interesse lá escondido e recond e tudo não E se for privado é porque tá a explorar alguma coisa e está a ter sucesso os nossos industriais são todos ladrões não é porque pá eles só não explorar os coitados dos trabalhadores pá não pode ser assim porque
se olharmos para eles dessa forma eh ser industrial da nossa sociedade tem um estigma muito negativo não é nós temos que olhar para isto de uma forma muito mais aberta nós temos que criar riqueza temos que que criar tecnologia e não podemos ficar contentes porque estamos no fim da Europa na cala da Europa mas estamos na Europa não é Uhum é isso é uma ambição muito pequena quer dizer eu quero ser Atlântico quero ser europeu e Atlântico nós devemos olhar para isto de outra forma por isso no dia a dia tendo fazer isso não como
é que tu cultivas isso no dia a dia agora se calhar olhando um bocadinho também para eh portanto todas as forças armadas são conhecidas por uma uma disciplina não é um Rigor uma forma de fazer as coisas diferente da sociedade civil Hum E essa ambição que tu falas dizes eu tento passar todos os dias e advém também um bocado desta se calhar essa ajuda essa disciplina nas Forças militares ajuda-te a conseguires passar dizer não olha vamos por este caminho e a Malta vai por esse caminho não é sim Como é que os privados O que
é que os privados têm aprender daí como é que faz Henrico tem tem tem uma particularidade eh importante que lhe dá se calhar um um determinado tipo de estilo de liderança que é o facto de ter sido Comandante submarinos não sim ISO deixou um um carimo é no outro dia estava a falar com um dos meus V almirantes ele de forma muito interessante e curiosa e assim e pá tu tu és um submarinista não é e refletes em tudo o que fazes a tua Cultura dos submarinos és o homem do periscópio exato o que que
isso significa ISO o homem do periscópio é aquele que vai ao periscópio e vê mais longe que os outros que coitados estão fechados dentro do submarino não conseguem ver não é ah ok e e depois dizia-me e e Quando queres que as coisas aconteçam Elas têm que acontecer rapidamente eu disse Claro no submarino se as coisas fossem lentas morríamos lá debaixo não é portanto às vezes temos que fazer coisas rápidas portanto claro nós somos o resultado da nossa vida não é e da e do ambiente onde fomos criados e onde nos desenvolvemos eu tenho muito
com certeza muita influência desse período da minha vida que foi metade da minha vida profissional andar debaixo de água portanto com as condições que aquilo tinha e com as situações que tive que enfrentar no entanto a disciplina é importante não é a disciplina na na ação a disciplina é importante e a disciplina não é autoritarismo as pessoas às vezes eu eu vejo muito mos comentários e comentadores assim o autoritário O Ditador mas que ditador para ti às vezes dizem não mas autoritarismo e autoridade são coisas diferentes nãoé sim é que é que é exatamente assim
a disciplina é na ação nós devemos decidir quem tem responsabilidades tem que decidir com s responsabilidades os poderes e as responsabilidades são uma equação há uma igualdade eu não posso ter mais poder que responsabilidades e vice-versa também não pode acontecer mas as pessoas quando decidem são responsáveis pelas suas decisões não é e devem ser responsabilizados pelas suas decisões não decidir é que é uma traição ao sistema não é porque nós somos empoderados para tomar decisões e depois diz Ah mas eu como tenho medo ou tenho receio eu estou aqui só para ter os benefícios da
posição mas não estou cá para decidir nada e vou fazendo no mínimo possível para que não possam atacar ou não possam criticar eu não sou nada diso eu Isso é um problema que nós temos na no nosso sistema que já já falamos isso montes de vezes não só em sistema governativo mas mesmo na nossa economia privada sim e pá que as pessoas não decidem não decidem delegam sempre isso a um parecer técnico portanto os técnicos é que decidem na prática dizem olha faz-se assim eles só subscrevem não é sim isso não é isso não isso
não isso permite gerir o o que existe e por isso é que caímos no mínimo dominador comum exatamente eu nunca tive inveja de ninguém a sério eu às vezes di assim e pá Mas tu és muito competitivo disse mas eu sou competitivo com quem eu sou competitivo comigo mesmo eu olhe para mim ontem e digo assim ontem fiz 10 unidades de esforço hoje tenho que fazer 11 eu sou competitivo comigo eu quando muito eu eu eu eu magme é a mim próprio quer dizer não é Henrique temos que competir com o tempo tempo que temos
não é como é que se incute isso na equipa não a equipa a nossa maneira de estar e e se formos genuínos não é na nossa maneira de estar e a equipe começa a perceber e e e também tendo sucesso a equipe tem tendência A copiar o modelo não é e portanto eu jogo que é por aí quer dizer é a liderança pelo exemplo não é e de de ir fazendo as coisas agora na realidade eu o que eu acho é que eu estou a chegar ao fim da minha carreira e a sensação que tenho
e pá eu precisava de outra carreira para fazer mais outra carreira pá dê-me lá pá eu V agora começo pá deixa-me lá ir para cadenta outra vez para ver se consigo é mais de 40 anos de vida puxar por isso pois mas mas tu crias isso com o saber que tens hoje não é sim claro claro claro claro é verdade essa tal coisa que já o meu o meu pai dizia pá se os novos soubessem se os velhos pudessem né sim exatamente mas a tu em termos da liderança que estamos a falar há há há
dois episódios que eu que eu gostava de ter de que tu tivesses como referência para aquilo que tu vou colocar um tem a ver com com aquela repreensão pública que houve e que houve na na madeira né quando quando houve aquele pequena rebelião eh em alto mar quase e o outro tem a ver com o facto de teres ido naquela missão de baixo de gelo juntamente com com a equipa sem ter nenhuma necessidade de fazer como é que tu transas esse essa esses princípios e essa essa postura em termos de liderança para uma situação numa
empresa ver o a minha postura eu posso explicar um bocado os dois episódios e depois fazer essa transposição minha postura é de responsabilização eu sou o chefe da Marinha há uma revolta num dos meus Naus essa revolta tornou-se pública porque os meus homens os homens que se revoltaram quiseram torná-la pública como se fosse uma fuga para a frente não e eu ficava calado não é não dizia nada e e tentava esconder o assunto da opinião pública isso para mim não existe eu sou responsável e responsabilizo-me publicamente e o que tiver que dizer há aqueles homens
não é nenhum raspanete porque eu não dei nenhum raspanete eu fui lá a fazer-lhes uma pergunta de forma Clara O que é que vos passou o que é que vos passou na cabeça para fazer isto não é como é que os senhores fazem Isto foi mais uma pergunta e depois de fazer uma afirmação a seguir nunca mais vai voltar a acontecer na Marinha isto não pode acontecer nós não podemos ser assim portanto uma afirmação de disciplina no sentido bom do termo da disciplina não é não é é de autoritarismo é de disciplina as pessoas é
que perceberam porque depois também faz parte da estratégia de defesa Ah almirando foi dar um raspanete em público e não devia ter dado um respondente em público então o problema passou a ser o respondente em público e não o ato em si que foi um ato insubordinação grave não é na nossa que se tornou público também não é se tornou público anteriormente anteriormente portanto isso portanto eu nestas coisas sou transparente Eu quando estava no processo de Fascinação aconteceram incidentes em que eu tive que exigir também eh das pessoas que participaram nesses nesses incidentes responsabilização mas
é diferente não é porque uma coisa São pessoas que fazem parte de um ramo das Forças Armadas outra coisa são e organizações civis como é que tu vês isso é porque não sei porque eu vejo repara alguém que faz parte de da tripulação de um navio f em termos de gravidade da da questão não mas mesmo em termos de princípio como triplação de um navio das forças armadas da Marinha se te dão uma ordem tu executas a ordem por isso que tu fazes parte das Forças Armadas e esse é a tua base sim é obrigação
numa organização civil nós temos sindicatos por exemplo sim mas é precisamente por isso é que se eu exigir no período da vacinação que houvesse disciplina para que o processo corresse bem depois não podia ser enquanto chefe militar não exigir de gente militar não é com o a cultura militar e com o juramento militar uma disciplina inferior quer dizer Claro mas eram militares todos er não os militares do do navio sim Eram todos militar não estava a falar no no caso do do covid não do covid não estou a dizer se eu exigi ah se existe
num lado no lado enquanto civil eu estava em funções civis a compar os dois uma disciplina para que o processo funcionasse bem e o processo acabou por funcionar bem no momento em que anteriormente não tinha funcionado bem depois não podia publicamente fingir que agora como eram militares esse problema da disciplina já não se metia não metia-se com muito mais a cuidade e com muito mais vicia porque eram militares e tinham obrigação nunca fazer aquilo em nenhuma situação pronto e foi isso que eu quis pronto mostrar e e mas sem prazer nenhum quer dizer eu não
tive prazer nenhum de fazer aquilo e aliás tive cuidados porque quando a formatura foi foi montada e eu cheguei ao navio e eu ia falar para o cis onde estava a comunicação social eu disse não virem a formatura ao contrário porque eu vou falar para os meus homens não vou falar para a comunicação social e pedi para a comunicação social ser afastada do Cis só que ninguém manda na comunicação social eles com as com as objetivas e com e com o som captaram parte e do meu discurso mas eh a outra coisa que as pessoas
não percebem é que nós na Marinha quando temos problemas e falamos às guarnições no navio falamos na tolda do navio na parte ré do navio faz parte que é o espaço livre em que fazemos uma formatura geral e o comandante dirige à formatura e fala sobre os problemas que estão a afetar Isso faz parte da nossa cultura e portanto houve muitos comentários pronto eu mas isso é isso já é passado eu não não tenho norm mas est uma questão que é que tem a ver tu é quiseres estar a explicar a situação em si nãoé
agora subo mas havia a questão da liderança e havia a questão do submarino do submarino esse episódio submarino o episódio submarino e é simples de explicar o a minha presença no submarino acelerou e um conjunto de autorizações internacionais e de cooperações internacionais que eram necessárias para a missão ah ok e depois também achatou a cadeia de decisão porque Imagine que o submarino Ia para a área e depois precisava porque é uma coisa conhecida precisava de mudar o planeamento e não tinha meio de comunicar comigo que estava a dirigir a operação portanto estando lá eu presentemente
eu Ach tava e o processo de decisão E foi isso que aconteceu nós fizemos muito mais experiências e e tiramos muito mais proveito dessa experiência estando lá eu presente do que se não estivesse porque se não tivesse a coisa nem tinham andado quatro dias debaixo da água debaixo lá do gelo aquil tinha sido umas horas vinham se embora era tipo um cheque na Box não é para dizer já fizemos isto não o facto de estar lá permitiu-nos fazer experiências ind logo porque a cadeia de decisão estava achatada Henrique Henrique S Isso é o que tu
dizes não é na verdade a verdade não é nada disso Ah verdade a verdade é que tu não perdi por nada aquela aquela aquela lá ver e ao aspeto Profissional ou aspeto pessoal aquela missão foi planeada por mim há 14 anos atrás não é e foi idealizada por mim há 14 anos atrás e eu sou o submarinista mais antigo no ativo não é portanto todas essas coisas pesam como Evidente é claro que as pessoas perguntam mas e pá e e há o risco isso corresse mal eu diz olha se corresse mal pelo menos tinha uma
vantagem não tinha que explicar a ninguém não é porque estava resolvido mas mas não o foi feito com toda a segurança agora como é que tu TR como é que qual é a lição que se pode ter para para um empreendedor Ah o empreendedor a lição é aquel velho itado se queres vai se não queres manda não é hum e a grande lição é esta coisas muito disruptivas em que o eh é necessário fazer uma grande mudança e neste caso uma operação muito diferenciada ou ou alguma mudança se o líder não se expuser e não
tiver disponível para participar nessa mudança perde logo o sistema perde logo força porque dizer lá lá tá o indivíduo a mandar-nos mas nós é que vamos fazer ele tá tá resguardado eu quis também mostrar a toda a comunidade que acreditava tanto no planeamento que tínhamos feito e nas seguranças e na mitigação do Risco etc que eu próprio me metia lá dentro não é e portanto isso também tem o tem valor e o que eu digo para a comunidade é assim se o senhor quer que a sua empresa não é evolua seja o primeiro a fazer
esse esforço não esper estar na secretária a ver os outros fazer esse fazer esse esforço Porque então deixa de ser líder o líder é aquele que no mínimo vai à frente a iluminar o caminho não é se não ilumina o caminho é ele o iluminado e então não é líder pode ser um chefe uma coisa Qualquer mas um artista é um artista eliminado no palco é o artista que exato e e o que é engraçado é não é nada de novo né todos nós estamos habituados a ver seja nos filmes ou nas histórias o naquelas
batalhas grandes não é Portanto o líder vai lá à frente a levar as tropas e mas depois na nossa no nosso dia a dia quando nós olhamos para as nossas instituições para as nossas Organizações e para as nossas empresas às vezes raramente se vê o líder e raramente o líder é o que tá lá a a ver o caminho não é e que tá a dizer o caminho e dizer a visão se é por isso é que temos o sucesso que temos não sei eu é o único comentário jocoso que posso fazer não é o
meu processo de liderança E como eu vejo a liderança o líder tem que est à frente se calhar Ainda sou um romântico não é do na Perspectiva da liderança mas Líder que não se expõe Deixa de ser líder eu eu na na Marinha digo sempre isto os senhores têm duas atitudes podem ser vento ou Bandeira se for em vento os senhores condicionam os acontecimentos Porque estão a suprar para as bandeiras se forem bandeira só alinham com as circunstâncias e com do vento e com o vento Portanto o que é que o senhores querem ser agora
ser vendo Dá muito trabalho e e obrigar as pessoas a exporem muito o Hoje nós estamos a criar a bandeira é um catavento pronto e a bandeira um catavento Hoje nós estamos a criar se não tivermos cuidado podemos estar a criar uma geração ao ao risco ao à decisão isso tem implicações extraordinárias no nosso futuro coletivo nós eu nos meus processos decisão ao longo da minha carreira ir Rei algumas vezes mas tive coragem de superar esse erro não fiquei condicionado por o erro toda a minha vida dizer assim agora nunca mais vou fazer isto posso
errar não é portanto se numa empresa não houver essa resiliência a empresa começa a ficar a ver só risco e empresário a ver só risco é para mim uma inequação sem solução não é porque o empresário quer ver s o risco não pode ser empresário não o risco faz parte do empreendedorismo portanto ser empresário tens que ser vento olha vamos aqui à nossa frigideira temos aqui uma frigideira e pá parece que temos um Sporte novo para a frigideira nem trouxemos a nossa dia não é A Espuma é Espuma é espuma A Espuma hoje vai trazer
a nossa frigideira cá vai ela Mir acho que o meu pé podes tirar podes tirar a olá olá olá podes tirar a tampa e escolher um ingrediente qualquer um Que queiras aha é pá ingrediente é aqui é é o nosso bque temos arroz temos bif eu vou ao arroz que é é melhor que o bque porque senão ainda ainda me faz mal o colesterol podes pôr a tampa sim H podes Abrir ler em voz alta e responder se a decisão só dependesse de ti e não houvesse limitação de recursos quantos quantos submarinos comprarias para controlar
o nosso território marítimo mais dois mais dois submarinos ao todo dois só dois sim porque eu é pá eu estava à espera para ir uns 10 não eu lá a ver a resposta não é uma brincadeira não é porque eu podia por brincadeiras dier preciso 100 submarinos não certo na realidade e nós precisamos dois mais dois submarinos para termos quatro que é o é o suficiente para criar um efeito dissuasão suficiente na nossa área de interesse para que alguém que queir usar a nossa área nos venha pedir autorização para porque dá menos trabalho pedir-nos autorização
que confrontar eh o poder que nós temos ou não sobre essa áre ou seja o que Estás a dizer é interessante que é o submarino ao contrário de um barco não é como está debaixo de água não é tanto quantos submarinos nós precisamos para cobrir todos os nossos 4 milhões e de quilómetros é mais nunca ninguém sabe onde é que ele está é panto pode estar ali Como pode não estar exato é o efeito de surpresa e a capacidade de ter sempre um submarino no mar eu com dois submarinos Portugal tem dois submarinos nós não
conseguimos garantir sempre um submarino no mar uhum eh Há períodos que nem conseguimos garantir dois submarinos um dos submarinos operacionais não é porque que tem a ver com as revisões e as manutenções dos submarinos com quatro submarinos garantimos sempre um no mar e a maior parte do tempo Dois isso dá-nos um controle sobre a nossa área por efeito de de dissuasão gigantesco é totalmente desproporcional ao número de de submarinos portanto as Senas não tem ideia um submarino é como um obstáculo no oceano portanto se há um submarino numa área e e há um confronto ou
há um problema ninguém se aproxima da área é como se tivesse tivesse nascido no meio do Oceano um território com o Pico do tamanho do Everest não há nenhum navio que se aproxime e portanto submarinho tem esse efeito multiplicador e e e é acaba por ser um navio mais com custos reduzidos quando comparado com outros nós temos aquela ideia que os marinos são muito caros os navios são todos muito caros e quem quer ter uma Marinha tem que investir Mas quem tem Mara e não quer ter Marinha acho que o desinvestimento seria muito pior Mirante
Muito obrigado e por este tempinho Malta obrigado a vocês também estarem desse lado nós sabem vamos continuar aqui no nosso extended mas aqui despedimo-nos agradecer mais uma vez pela disponibilidade Obrigado Henrique foi um prazer fo prer obri boa boa Henrique foste muito Modesto na resposta à à pergunta do do do bitol da frigideira de facto mais dois submarinos acho que nós até conseguimos H tanto mais que aquela plataforma que que tu falaste há bocado e que é aquela plataforma marítima que se pode pôr no mar não é sim chamemos a ilha artificial ilha artificial eh
se calhar se nós tivermos também não sei quantas Ilhas conseguimos praticamente cobrir o nosso território não é sim conseguimos de alguma forma pelo menos em presença sim com drones com sim com drones E é isso que nós estamos a tentar fazer é é robotizar a Marinha porque o mar é a nossa área de tal forma gigantesca para recursos do país a Marinha tinha que crescer muito para além do que são do que seria exequível em termos orçamentais e portanto nós temos que encontrar uma Marinha disruptiva diferente Essa Marinha como é que cresce a Marinha sem
recursos então não e cresce com recursos mas com robôs ou seja em vez de fazer por exemplo vigilância de uma área com o navio que gasta muita energia e tem lá muita gente dentro né Tem muita e que consome muitos recursos faça a vigilância com um drone a partir de um navio só que o Drone aumenta a cobertura da área 20 vezes relativamente aos Sensores do navio portanto eu com muito menos recursos consigo cobrir uma área muito superior claro que depois para Gir eu tenho que ter lá um navio não é mas consigo detetar os
fenómenos numa grande área e consigo intervir nesses fenómenos sem ter que ter quase que um navio por metro quadrado não é que é um exagero mas pronto S aqui é só uma imagem não é e podes seguir o fenómeno que foi detetado não é sim seguir o fenómeno e e e até decidir intervir à distância ou intervir e de lá com o navio fazer qualquer coisa de mais robusto ou de mais concreto ainda por ca vamos ter mais 14 navios não é ou Sim nós eh não o nós vamos ter 17 navios Novos Mas eh
nós temos um conjunto muito elevado de plataformas muito envelhecidas que vão ser substituídas portanto a Marinha não vai crescer em número vai a substituir plataformas muito envelhecidas por novas plataformas e essas novas plataformas exatamente E essas plataformas já com muita robotização o que permite com o mesmo número de plataformas expandir imensa capacidade de vigilância e de controle e de ocupação dos nossos espaços marítimos mas que esta resposta a questão do toxa de como é que se faz com com menos não é é é Um Desafio que a Marinha sempre teve sim e mas eh é
realmente possível pôr as Ilhas a funcionar num período curto tempo Não isso são isso é um trabalho que vai requerer alguns anos alguns anos e tem que ser impulsionado também pela parte privada né pela não pode ser só a Marinha isso Aliás o maior impulso será a parte privada é o tal virar os 8020 para 20 da Marinha 80 do privado Então tem que ser plataformas ou Ilhas que sejam multifuncionais multifuncionais mas já há interesse comercial nessas Ilhas e já parecem portanto nós estamos a a organizar nosso país não é estamos a organizar tipo um
leilão de áreas marítimas para instalar plataformas offshore é o olas isso é o é o primeiro passo da ocupação no mar não é e depois isso é esse passo produzir energia n o que estav aer prod Esse passo vão seguir outros e nós estamos no estamos no início de um processo e e achamos que que esse início é o fim não é só mesmo o início não estamos a ver nada do que vai ser e agora podemos é ter empresas que participam nesse novo mundo e estamos a falar do que será a última tecnologia e
A Última Fronteira de exploração terrestre ou então deixamos que as outras empresas de outros países mais avançados façam isso para nós nós Mais Uma Vez vamos comprar produtos chave na mão com os custos que isso tem e com o que isso depois significa em termos das nossas capacidades próprias e de independência né porque depois F ficamos dependentes de outras empresas para dar a manutenção desses desses produtos eu eu acho que eh já agora tu tavas a falar sobre isso e ocorreu-me aqui um uma ideia e já agora gostava de colocá-la e à nossa discussão que
é este desafio de irmos para o mar e o conjunto de tecnologias e problemas que vamos ter que resolver provavelmente podem também beneficiar muito e mutuamente diremos assim com as tecnologias que estão a ser desenvolvidas para o espaço Sim claro porque eh Há um investimento muito grande no espaço Especialmente na exploração da lua não é uma data já de projetos de bases na lua já se está a falar em construir uma central uma central nuclear na lua na rua para para produzir energia e e de facto a colonização diremos assim da Lua Vai exigir uma
autonomia total de sim de vivência não é portanto que é um bocado semelhante aquilo que nós AC vamos ter no mar não é porque precisamos de água doce Precisamos de uma data de sistemas de vida e se calhar e olhar para o que se faz no espaço e para tecnologias que estão S desenvolvidas para o espaço pode noos dar insights importantes sobre o que é que pode ser feito para essas Ilhas o que é que pode ser utilizado nesses nesses espaços mas eu tenho o eu tenho uma visão ligeiramente diferente Ok antes de irmos para
o espaço muito antes de irmos para o espaço já o mar vai estar ocupado porque repar a energiao mais barato o custo de meter 1 kg de material na lua não tem comparação nenhuma como ter 1 kg de material a 1000 km aqui no mar não é certo não tem portanto e o que eu consigo produzir na lua não vai ter nenhum valor relativo e de tal forma extraordinário comparativamente ao valor que eu consigo produzir também aqui no mar portanto é só uma relação económica quer dizer custo mais baixo e uma relação económica mais favorável
porque é que eu porque é que os empresários hão de ir para o custo mais elevado para uma relação desfavorável não não parece que a economia quer dizer o os cientistas os estados etc tem outros tem outros interesses podem querer fazer isso mas a economia em si há de ir primeir para o mar Então como é que vamos mobilizar isso e eu como é que estás a ver para para já já estamos a mobilizar com estas conversas não é é que é importante eh o acho que o poder político tá Consciente e há muitos anos
que falamos sobre isso mas agora tá cada vez mais consciente dessa necessidade e depois é há de haver um efeito Cat dupla no início há aquela dúvida sobre se o negócio é rentável ou não etc quando o negócio começa a ser rentável há um efeito de Bola de Neve não é logo atração de Capital atração de talento e vai acontecer ora o que nós queremos na minha perspectiva é estar no no na na frente dessa Bola de Neve não é porque não nós já perdemos a Revolução Industrial há 150 anos atrás o facto de termos
perdido a Revolução Industrial há 150 anos atrás atrasou noos relativamente à Europa tal forma que 150 anos depois ainda sentimos esse atraso portanto eu desejo como português não é como ser humano até que vive neste Território que no século XX não façamos as mesmas asneiras que fizemos há dois séculos atrás e nós enquanto sistema já não estou a falar do do política ou da ou da economia enquanto enquanto sociedade não é mas para isso é preciso debater estes estes assuntos e e o vosso programa faz para mim tem isto de excelente não é que é
tocar nestes assuntos e falar sobre ess assuntos de uma forma mais livre mas repar eu eu não sou o Maluquinho do mar não é o que eu digo Maluquinho do mar é assim ah é tudo para o mar agora a economia é só mar não a economia é complementar nós desenvolvemos aqui sistemas e na área das tecnologias de informação que são também muito úteis em terra e que são também um grande negócio e podem fazer modelos de negócio em terra Inteligência Artificial sensores eh e robotização portanto todas estas coisas são complementares só que o ir
para o mar é ganhar um novo espaço sem desprezar o espaço antigo aliás muito do que vamos fazer nesse novo espaço vai ter profissões gigantescas no espaço antigo e e por isso as pessoas têm tendência a olhar para isto é agora é só o mar não é há uns maluquinhos que dizem mar mar mar não é o mar é o mar é a robótica a inteligência artificial são novas fronteiras de conhecimento que nós estamos a abrir e podemos estar à frente delas ou ficar atrás outra vez na linha de trás e é isso que enquanto
país pequeno nós não podemos permitir e nós temos que ter energia suficiente entre nós a sociedade civil porque os políticos são reflexo da sociedade civil temos que ter energia suficiente para evitar outra vez essa essa perca não é de de oportunidades Mas essas pessoas que falam do Maluquinho do mar para mim deixa-me um bocado estupefacto e voltando à minha primeira pergunta de Quando começamos não é quer dizer nós temos 4 milhões sim são 40 portugais no mar Portanto o que é que nós realmente fazemos no mar achar que alguém quer fazer alguma coisa nem que
nós aente temos 5 10 15 20% não é não obviamente não é passar tudo mas é que nós não fazemos eu não percebo essa do Maluquinho parece-me que são parece que é pessoas que estão a defender alguns interesses eu eu estou a dizer que é uma imagem que se pode passar não é que há uns maluquinhos né Estou a falar pessoalmente mas é lógico não ser todos maluquinhos do mar pois é não é o que éramos na altura sim sim não é exatamente mas há há uma coisa que eu eu eu vou tentar reduzir isto
agora ao nível um bocadinho mais geoestratégico nós só não somos hoas uma uma uma Província de Espanha Não é uma uma região de Espanha porque fomos a única região que criou um modelo que nos garantiu a independência e qual foi esse modelo foi ganhar Liberdade estratégica através do mar eu digo muitas vezes isto se perdemos os Açores o arquipélago dos Açores Portugal perdia pur sangue quer dizer nós ficávamos de tal maneira deficitários na nossa no nosso posicionamento geoestratégico que poderia comprometer a nossa Independência a longo praso e a mesma coisa o arquipélago da Madeira nós
somos arquipélagos nós somos arquipelagos eu defendo Eu por exemplo eu e muitas vezes defendo e os povos que falam português são uma grande nação eu eu nasci em África e Conheço muita gente em África e vou muitas vezes à África eles sofrem com o Benfica quer dizer só com o Sporting eles têm um uma parte cultural e uma ligação a nós muito elevada fala em Angola não é Angola é muito ligada os nossos povos são muito ligados eu então tenho uma conceção e isto é um bocado forçado mas tenho uma conceção e teórica que é
pelo menos diferenciadora do que eu ISO eu digo que Portugal é uma grande nação dividida em diferentes estados não é não é Portugal digamos a portugalidade que é somos uma grande nação que se dividiu no estado português eh no estado cabo verdiano no estado brasileiro no estado angolano etc somos muito iguais apesar de sermos povos de de continentes diferentes a Espanha aqui ao nosso lado é um estado único mas com diferentes Nações lá dentro e isso é o que nos dá força Portanto o que nos dá força é sermos uma grande nação e e e
essas Nações que são muito afins a nós Estão onde estão encravadas no meio dos continentes não estão nos pontos mais estratégicos de rotas marítimas mundiais não é por acaso né não é por acaso e portanto nós temos é que saber alavancar isso não é nós temos uma joia que é a cplp e a joia anda para ali tá guardada na gaveta e nós temos que desenvolver a nossa maritimidade e só por isso em termos até estratégicos a nossa Independência é relevante porque senão só somos uma pequena região de outra região que também de uma outra
grande região que é a Europa se quisemos limitarnos a sermos uma Província de uma província então podemos ir num caminho num determinado caminho e ficamos descansados e pronto e seremos o que se deseja mas agarrando nessa ideia a questão de estarmos nesta Europa que é a Europa tá cada vez mais unida né Cada Vez Mais toma decisões que se aplicam a todos os estados membros nãoé e cada vez mais nós somos um país na União Europeia h e estamos inseridos também numa aliança e militar ou uma aliança de defesa que é a Nato e também
cada vez mais somos um uma das Digamos um dos players dessa aliança isso não é exatamente a perda da da nossa soberania que falavas em comparação por exemplo com a Espanha não um pensamento assim a longo prazo e mais filosófico né não é perda de soberania se nós tivermos o poder equivalente no mínimo à nossa dimensão seros a liberdade estratégica que estavas a falar que é usar Outra Vez o Mar Não mas di e palavra não é alguém ouvir-nos sim seja a dimensão humana seja a dimensão cultural que é muito superior à nossa dimensão humana
seja a dimensão espacial no mar muito superior à nossa dimensão geográfica em terra seja o nosso próprio posicionamento porque há países que estão posicionados num em sítios Pou interessantes pois nós estamos posicionados num dos sítios mais interessantes isso também afeta tudo afeta a nossa economia afeta a nossa liberdade da ação mas também nos dá a liberdade da ação Porque podemos dentro das nossas coligações exigir essa liberdade porque estamos naquela posição não estamos noutra insignificante por isso é uma questão de inteligência nós nós fomos nós somos um povo com quase 900 anos de história portanto já
demonstramos alguma inteligência nesse processo a história não acabou nem vai acabar as tensões históricas vão continuar a desenvolver-se nós temos é que ser inteligentes e não podemos ser submissos e eu uma coisa é negociar e encontrar uma posição negociada que respeite as Tais dimensões que eu falei e e partilhamos de um objetivo comum mas fazendo parte desse processo de decisão e até da definição desses objetivos comuns outra coisa é sermos arrastados contra a nossa vontade e depois nem sequer sermos ouvidos porque somos periféricos isso acho que ninguém quer isso não é é uma questão então
se eu estou a perceber bem o que tu estás a dizer na verdade até é se nós não formos capazes de aproveitar o mar de aproveitar a plataforma marítima que nós temos de aproveitar a nossa história em termos de da cplp e de todos os os povos que são noos próximos que temos À Volta do mundo nós estamos a abdicar da nossa soberania porque vamos tornar-nos insignificantes e nestas organizações Onde nós estamos inseridos não vamos ter palavra e vamos ter que seguir o que os outros dizem em termos puramente geoestratégicos é exatamente Esso se se
os nossos decisores sejam eles quais forem no futuro não perceberem essa lição da história eh vão nos condicionar a nossa liberdade no futuro e nós temos que perceber que é foi isso que nos deu a liberdade e é isso que nos carante a liberdade Mas não é uma liberdade só porque eu quero ser livre ou só queer isto não há nenhum eu não não sou nenhum nacionalista no sentido do termo que agora Quer desenvolver aqui um regime nacionalista contra tudo e contra todos eu acho que todos os povos têm direito a viver e a conviver
em paz e E da melhor forma possível tentarem promover-se uns aos outros de forma em grupo evoluírem não é também não acho que nós vemos evoluir e os outros todos ficarem para trás é um bocado aquela coisa da ambição que estávamos a falar há pouco né temos que ter a ambição de queremos viver melhor claro claro vamos lá a ver eá algum português queira que Portugal esteja na causa da Europa Vamos fazer um referên assim uma senhora fica com uma vidinha tranquila mas vai para a calda da Europa o seu ordenado vai ser metade do
ordenado europeu e as suas e e e a sua vida vai ser uma vidinha de pobre não é que o pobre rado não é mas que modelo é esse quer dizer eu não sei se alguém eu eu se tivesse lá no meu Suiço isso a mim parece-me olhando para o submarino dizer assim eu tenho a minha guarnição no submarino Venho à superfície estamos a apanhar sol não é estamos contentes est muito tempo em imersão e depois disse agora vamos outra vez para baixo e eu não tenho a certeza que a gente volte para cima mas
pelo menos ficamos com a ambição de termos ido para baixo é com quantos é que el levá não é Ou chalar a gente venha para cima não pode ser isso não é não é o acaso nós temos que lutar contra esses acasos contra as circunstâncias isso requer energia requer propósito requer planeamento requer sacrifício requer disciplina mas também requer inspiração que é uma coisa que acho que faz falta estratégia fta às pessoas sentirem realmente as nossas instituições que tomam estas decisões e que TM devem tomar as decisões estratégicas e desta visão que tu falas e que
acho excelente sentirem que elas realmente estão no barco para isso porque o que eu acho que as pessoas sentem é que nesse caso o submarino estão lá as nossas instituições a dizer à Malta vão todos para o submarino e talvez vocês venham cá acima mas nós ficamos aqui de fora ou seja as pessoas não se sentem que estão no mesmo submarino sim is ainda é pior é é é é a expressão antiga de estar no mesmo barco exato exatamente mes neste caso um submarino que é para fazermos aqui J à história e então por as
pessoas não sentirem isso Dizem é isso é muito bonito mas eu vou fazer o esforço e os outros não e entramos numa roda não é em que ninguém faz o esforço e acabamos o sal o país do nós há bocado estava a falar da Europa não é e diz-se que a Europa tá a ir para a esquerda ou para ir para a direita e grandes problemas porque isto é um problema etc mas as pessoas vão para um lado porquê sem motivo foi um vento que passou e as pessoas viraram para lá para o lado esquerdao
ou para o lado direito há sempre motivos que fazem com que as coisas aconteçam se nós não lutarmos contra esses motivos contra essas causas para inverter as coisas ser seremos dominados pelas causas mais uma vez seremos Bandeira a um vento internacional seja ele qual for e com isto eu às vezes por ser muito objetivo Posso parecer que que que que que quero impor a minha vontade a alguém não quero impor a minha vontade a ninguém não quero é que me imponham a vontade eh me imponham de Fora a vontade muitas das conversas que tenho sobre
o meu futuro o que eu vejo é alguém a querer me impor a vontade e o que eu reajo é ah eu não digam o que disserem vou ter a liberdade que quero porque ninguém me impõe vontades é mais uma resistência há imposição de uma vontade do que uma vontade própria quer dizer eu acho que o país tem que ser um bocado assim quer dizer nós temos que ter vontade própria e e e dizer assim pá não nos imponham vontade negoceiam connosco e a gente somos todos amigos e somos todos parceiros e vamos desenvolver-nos em
conjunto mas não venham cá e nós não vamos ser colonizados por um Centro Europeu e nós somamos a periferia somos colonizados se calhar menos colonizados que periferias mais distantes mas somos colonizados de uma forma ou de outra outra isso é que não pode acontecer eh temos que encarar isto como uma verdadeira parceria desenvolvemos todos não é e não podemos aceitar que somos pobrezinhos por isso isso até faz lembrar e para quem é mais velho sabe a história do do anterior regime não é que era pobre e honrado não é que eu digo muitas vezes pá
usaste essa expressão pobre e honrado não eu prefiro ser rico e honrado do que po honrado não é pobre e honrado é pior que rico e honrado claro eu acho que sim e eois toda a energia que nós gastamos em coisas que realmente não interessam quando nós Devíamos estar a ter estas conversas nós tivemos aqui hoje neste balk e eu espero que cada vez mais na nossa sociedade mais pessoas tenham estas conversas e estão noos a ouvir empreendedores estão noos a ouvir investidores vários tipos de organizações pá a mensagem que nós deixamos aqui hoje é
pensem em alguém que realmente Tu conheces H que tem tempo que tem talento que tem capital partilha com ele este Episódio vamos pensar mais no mar vamos pensar mais o que é que nós podemos fazer vamos pensar mais em criar este valor eh e criar um país melhor para todos nós muito obrigado e porque não sermos todos um bocadinho maluquinhos do mar Ya Ok # malucos domar Muito obrigado obrigado Henrique obrigado a Muito obrigado alr m
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