olá pessoal bem-vindos todo mundo a aula 3 do nosso curso como pensar como cientista o método científico e os limites do conhecimento estamos no módulo 1 traçando as origens da ciência começando desde o comecinho desde muito antes da ciência falando das tradições religiosas do nossos antepassados E como que elas criaram de alguma certa de uma certa forma as raízes do pensamento científico passando pela Grécia falamos na aula 2 do expressocráticos os primeiros filósofos da Grécia antiga e agora obviamente a gente tem que tratar dos grandes filósofos famosíssimos da Grécia Antiga extremamente extremamente influentes dentro do
desenvolvimento de compensar cientificamente sobre o mundo o Platão e o Aristóteles e os seus legados Vamos começar com Platão porque o Platão foi na verdade mentor do Aristóteles o Platão foi profundamente influenciado pelo Parmênides lembra do Parmênides da aula 2 em que a gente mencionou que ele achava que a essência da Verdade a essência da realidade tem que ser compreendida no que é permanente no que não se transforma e o Platão foi tão influenciado por essa ideia que no Livro dele a República do volume 7 da República ele cria uma alegoria que é absolutamente fundamental
para a gente nesse curso a gente vai voltar essa ideia direto porque ela é muito muito importante para a gente situar como pessoa no mundo não só falando sobre filosofia mas como a gente olha para o mundo e eu acho pessoal que depois de vocês fazerem esse curso completarem tudo direitinho vocês vão ter uma visão de mundo muito diferente da grande mundo com que vocês entraram nesse curso Então vou contar para vocês a famosa alegoria da caverna de Platão a ideia dele é a seguinte vocês estão vendo ali na ilustração que você tem uma parede
né E você tem na frente da parede um monte de na história do Platão de escravos né porque existiam escravos na Grécia antiga Acorrentados e esses escravos estavam olhando para frente para parede da caverna e ele só podiam olhar para frente para parede da caverna então para esses escravos a realidade e eles tinham sido postos ali desde que nasceram coitadinhos Isso é uma alegoria tá é uma fábula né eles tinham sido postes ali desde pequenininhos e o que eles podiam ver era essa parede e basta então para eles para esses escravos a realidade era essa
parede certo ou seja o que eles viam projetado nessa parede e o que que eles viam eles viram um monte de sombras dançando se mexendo objetos sombras de objetos na parede então para eles a realidade era aquilo que eles viam nessa parede Eles não sabiam porque estavam Acorrentados e também não podiam olhar para trás Eles não sabiam que atrás da parede tinham umas pessoas tinha um grande fogo queimando E essas pessoas estavam segurando objetos por exemplo eu segurando um objeto aqui e o fogo atrás desse objeto Então projetava as sombras que eles viam na parede
Ok então eles não sabemos nada disso então para os escravos o que eles chamavam de realidade era uma ilusão era uma ilusão causada pela limitação dos nossos sentidos Por que que o Platão criou essa alegoria para mostrar para as pessoas que quando a gente olha para o mundo com os nossos olhos quando a gente escuta o mundo quando a gente sente o mundo com os nossos cinco sentidos a gente tá vendo uma realidade incompleta uma realidade falsa Esse é o ponto da alegoria né que os escravos tinha uma percepção da realidade que era falsa se
eles pudessem olhar para trás se eles pudessem ver o que tinha atrás da parede vê lá as pessoas o fogo os objetos sendo projetados na parede eles têm uma outra realidade uma outra percepção do mundo então o que o mundo nos oferece através de nosso sentidos não é necessariamente a verdade o Platão tava atrás da verdade Ok então o Platão diz o seguinte por causa dessa fragilidade da nossa percepção do mundo através de nós sentidos a gente tem que tentar entender o mundo de uma outra forma e a gente sabe disso né Por exemplo se
você toma seis cervejas você vai ver uma realidade muito diferente de quando você tá sóbrio então claramente o álcool ou uma droga vai afetar Sua percepção da realidade e vai criar uma realidade falsa mas por Platão todas as realidades que você percebe com os sentidos incluindo aquela que você percebe com os sentidos quando você tá sóbrio continua sendo falso Então qual é a realidade que é perfeita a realidade perfeita por Platão era a realidade que existia no mundo das ideias então Platão diz o seguinte que só no mundo das ideias é que você encontra a
perfeição das formas das formas que compõem o mundo então ele diria o seguinte o único círculo que é perfeito é a sua ideia de círculo na sua cabeça quando eu falo para você imagine um circo você imagina lá na sua mente um círculo esse círculo a ideia do Círculo é perfeito quando você tenta representar esse círculo na realidade tipo desenha um círculo usando compasso usando uma impressora de alta definição toda a representação concreta da ideia do círculo não vai ser tão perfeita quanto a ideia do seu então Platão cria uma distinção fundamental entre o mundo
da percepção que a gente chamaria do mundo sensorial e o mundo das ideias e para ele as ideias que são eternas a forma perfeita do Círculo são as ideias que habitam o mundo da mente e não o mundo da percepção então ele diria o seguinte existem formas que transcendem os objetos objeto é aquilo que a gente vê no mundo por exemplo você tá sentado numa cadeira Então essa é uma representação da forma cadeira existe uma forma abstrata cadeira que seria essencialmente a ideia de uma coisa que você pode se sentar em cima e que pode
ter várias representações reais diferentes e é verdade né você passei aí pela sua casa ou sai no restaurante o parceiro num parque você tem um monte de cadeiras e bancos diferentes todos eles representam são representações concretas da ideia primordial da forma cadeira então para o Platão essa ideia primordial é que vale as representações concretas são irrelevantes não são o que nos leva a verdade então para o Platão a função da filosofia era contemplar as formas que regem o mundo que regem o cosmo Ok e contradizendo um pouco aquele modelo lá do expressocráticos que vieram antes
do Platão ele cria uma espécie de designer que ele chama de demiurgo que é uma divindade olha só os deuses meio que voltam aí a cena né que organiza que usa essas formas para criar a realidade sensorial Então você tem as formas geométricas de Platão Então fala lá dos sólidos platônicos né que vocês conhecem alguns por exemplo a pirâmide né que é feita de quatro triângulos Ou você tem o cubo que é feito de seis quadrados então só existem cinco sólidos platônicos perfeitos perfeitos desses objetos né quatro triângulos ou seis quadrados aí você tem coisa
hedro do decaedro ETC esse sólidos platônicos para o Platão representam os átomos da realidade então baseado nessas formas você constrói tudo que existe então a visão meio atomística que é também uma escola pré-socrática que veio depois do araxmandro Da aximenes que a gente conversou os atomistas que falavam que tudo que existe no mundo é feito de pedaços de coisas pequenininhas Indestrutíveis e para o Platão essas coisas pequenininhas e destrutivas são esses objetos geométricos porque geometria porque geometria matemática e a matemática é a linguagem do mundo natural então para o Platão a matemática é essencial porque
ele era influenciado não só pelas ideias do Parmênides né da permanência nas coisas como pelas ideias do Pitágoras que também eram outro pré-socrático que falava que a essência da natureza a essência da realidade é a matemática é o número então para você entender o Real se tem que usar o número então para ele estuda era geometria Então reparem como a matemática tá começando a se infiltrar na narrativa preventifica que a gente usa para descrever a natureza Então antes né na aula 1 ninguém falava de matemática né nas origens da que a gente viu da ciência
natureza não só de matemática se falava da necessidade de ter uma interação como natural que no caso era Sobrenatural com os gregos você vai começar a ter essa preocupação de explicar a natureza usando ideias métodos que são concretos que nós podemos criar então a matemática é uma linguagem Que Nós criamos para poder organizar as percepções que a gente vê no mundo porque Para para pensar você olha para fora e tal não existe nada que é um triângulo árvore não é um triângulo perfeito né uma nuvem não é uma esfera o sol visto de longe pode
parecer um círculo perfeito mas de perto não tem nada de círculo nem de perfeito é um Bó uma grande bola cheia de imperfeições explodindo assim violentamente o tempo todo né então a percepção das coisas pode nos dar a falsa impressão de que existe uma geometria básica na natureza a partir dos triângulos dos quadrados dos círculos das esferas etc mas isso daí não é a essência da realidade Ok bom essa então a ideia do Platão e o que que vem depois do Platão bem o seu discípulo Aristóteles tem uma percepção completamente diferente ele disse o seguinte
nada disso moçada esse negócio de ficar pensando muito abstratamente sobre o mundo é muito interessante mas não leva a realmente ao Progresso do conhecimento obviamente tanto Platão quando Aristóteles tem muitas coisas a dizer sobre a natureza da realidade mas novamente da mesma forma que a gente falou do anaximenes do anaximandro né o mentor e o discípulo discordando o Aristóteles vai discordar do Platão e vai dizer que a gente tem que olhar para o mundo para entender o mundo e não contemplar o mundo com as ideias para entender o mundo né então o Aristóteles é um
cara muito mais pragmático Ele vai construir uma filosofia baseada na observação do mundo e não na ideação do mundo né e ele então começa ele fala Bom primeiro de tudo vamos dividir o Cosme dois domínios né o domínio o domínio terrestre e o domínio celeste E o Aristóteles vai ser o Pensador mais influente durante dois mil anos até a gente chegar lá na Renascença e as ideias dele vão ser essenciais durante o desenvolvimento do método científico porque elas vão ser exercem ser derrubadas pelo método científico então para a gente entender a importância do neto científico
a gente tem que entender a importância do pensamento aristotélico certo então ele olha para o mundo e fala o seguinte caramba os céus eles não mudam muito né tá lá o sol é sempre tem a mesma cara a lua tem as fases mas também é igual a gente tem as estrelas lá no céu essas constelações no mundo de lugar mas aqui na terra tudo mundo né tá tudo em transformação então o que que o Aristóteles vai propor ele vai propor esse Cosmo dividido em dois domínios o domínio da transformação lembra do pessoal da escola iônica
do fluxo né da ideia do processo essa parte do universo transformação tá aqui na terra da Lua para baixo Então o que acontece aqui na terra a vida a morte os fenômenos naturais né o calor frio as estações do ano tudo isso faz parte do que tá acontecendo aqui na terra mas a lua e da Lua para cima a gente tem o eterno o que não se transforma então a ideia do ser do dever né o ser o eterno o dever em transformação se juntam nesse dualismo aí do Aristóteles né tentando Juntar uma teoria unificada
do selo de dever dividido no universo dos pedaços vamos dizer assim né O que tá na terra nunca muda e o que tá acima da terra desculpe o que tá na Terra sempre muda e o que tá acima da terra não muda E para isso ele desenvolveu o argumento de que a natureza era feita de cinco elementos aqui na terra Existiam os quatro elementos básicos que também era uma ideia que veio antes dele do pré-socráticos em Pedra do crise Epicuro é de outros que falaram que você tem os quatro elementos a água a terra o
ar e o fogo por que que eu fiz assim com as mãos porque eles têm uma organização hierárquica né a água é o que cai mais embaixo acima da água onde a gente anda e acima da terra Você tem o ar que a gente respira e quando você acende um fogo O que que você vê você vê o fogo subir então o fogo acima do ar Então essa organização hierárquica dos quatro elementos e para o Aristóteles todas as transformações do natural ou corriam devido a mistura de transformações e separações Entre esses quatro elementos e Em
contrapartida nos céus a lua o sol os planetas as estrelas Eram todos compostos de um Quinto Elemento que hora era chamado de éter pros gregos era chamada de éter ou a Quinta Essência porque era O Quinto Elemento e essa quintessência o éter era Imortal era permanente era perfeita imutável então você vê que ele supõe isso tudo né então reparem mais uma vez a ideia da organização de uma narrativa do mundo natural usando apenas o raciocínio o Aristóteles não tinha laboratório o Aristóteles não foi lá e tentou descrever matemáticamente as grandes descobertas ou ideias dele ele
inventou o mundo a partir do que ele via da natureza usando apenas argumentos Racionais então ele apresentou também a primeira explicação do porque que as coisas caem é que é uma coisa óbvia né se eu pego um objeto e deixo ele cair bom ele cai que que o Aristóteles vai dizer ele vai dizer que existem dois tipos de movimento o movimento natural e o movimento forçado o que que é o movimento natural o movimento natural é aquele que ocorre sem você exercer uma força sobre Então esse objeto aqui quando eu largo ele naturalmente Vai para
baixo porque porque reparem ele é feito de coisa dura ele é feito de terra mas ele tá elevado aqui no ar o ar não é a casa das coisas onde estão feitas de terra as coisas feitas de terra tem que viver a terra então o movimento natural das coisas é voltar ao seu lugar de origem é por isso que quando eu largo esse objeto ele volta para baixo para terra ele cai no chão e o fogo pelo contrário quando eu acendo o fogo ele sobe porque ele é mais leve do que o ar e o
movimento natural do fogo é para cima movimento natural das coisas segundo Aristóteles é sempre na vertical vertical quando eu jogo um objeto aí eu tô falando do movimento forçado em que eu tô interferindo com esse movimento natural das coisas então o Aristóteles explica a gravidade eles não tinham a menor concepção de gravidade ou de inércia de nada disso usando esse movimento natural Por que que a ideia as ideias de Aristóteles são tão Poderosas elas são Poderosas porque elas são muito intuitivas o Aristóteles é aquela filosofia do que a gente vê tu pega uma pedra e
solta ela cai se você quer que a pedra suba para cima você tem que jogar ela para cima então movimento natural vertical para baixo o movimento forçado na direção que você jogar o seu objeto faz sentido né então é por isso que ela as ideias do Aristóteles tinha essa apelação gigantesca porque ela não é um baseadas da percepção e não na racionalização platônica então o que que o Aristóteles faz ele vai então evoluir essas ideias vai dizer que o universo todo é regido por mecanismos influenciado indiretamente pelas ideias lá de longe do araximenes e do
anaximandro que a gente viu na aula 2 né ele vai bolar um mecanismo em que o universo Cosmo inteiro é feito uma espécie de cebola né em que você tem a Terra no centro como eu mostro nessa imagem ali você tem a Terra no centro você tem as esferas cristalinas né a ideia do Alex manda a Aristóteles vai assumir essa ideia mas tudo gira Então você tem uma esfera externa tudo que é chamada de primo mobile o primeiro movimento a primeira causa essa esfera gira por si só sem uma causa externa ela por isso que
é o primeiro movimento Mas ela impinge ela força o movimento em tudo que existe dentro do universo então segundo Aristóteles todos os movimentos que existem nos Planetas nas nas na lua no sol vende de cima para baixo de fora para dentro a partir dessas férias externa né Então essa ideia e então você tem uma máquina extremamente complexa desses movimentos todos e ele tenta explicar o movimento do sol da lua das estabilidades que existem nas hortas planetárias que é chamado movimento retrógrado que não interessa muito pra gente nesse momento mas o ponto é que ele usa
isso para criar um modelo mecânico racional do universo baseado no que a gente vê com essa primeira esfera esse primeiro movimento que ele chama de movedor imóvel né porque aquele problema da causa né como que tudo começou ninguém sabe então você tem os mitos de criação que não lembra de criação pode ir lá de novo no física propostas dá uma olhada na aula número 1 mas a ideia de que a pergunta é como que tudo começou Qual foi a causa que causou tudo bem essa causa que causou tudo necessariamente tem que ser não causada Então
ela tem que ser uma coisa meio mágica e o Aristóteles colocou essa mágica numa divindade que ele chamou de mordor imóvel é que gera o movimento em todas as coisas então repara a mistura entre uma racionalidade matemática mecânica tentando descrever o universo mais ainda usando elementos Sobrenaturais divindades são capazes de afetar o mundo não é à toa né que o Aristóteles vai ser tão importante para a igreja católica Porque Vamos pegar esse primo mobile esse movedor imóvel e atribuir esses movimentos de fora para dentro a Deus então Deus existe na chamada esfera empilha que é
a morada é Divina que tá a fora ainda além desse primo mobile mas é através da força divina né a força que não é forçada que você tem todo esse movimento e tal então você vê como essas ideias do Aristóteles vão ser abraçadas né pela igreja católica e vão Então se transformar na ideia dominante de uma visão de mundo em que você tem essa divisão entre os a Terra no centro as transformações da terra aqui pertinho e essas coisas eternas nos céus e o mais eterno de tudo lá fora que seria obviamente Deus e as
suas e as suas entidades os anjos e Santos etc mas tudo isso pessoal sem experimentação e realmente quando a gente avança com essa essas ideias do Platão e Aristóteles para frente a gente vai ver justamente essa influência incrível dessas ideias todas né em que você tem a existência de uma ordem da natureza vocês existem movimentos que são padronizados daí esses modelos mecânicos para tentar explicar a natureza né você tem a ideia de que a razão humana pode explicar em grande parte os fenômenos naturais né então outra coisa fundamental você tem a noção de que a
matemática pode ser usada como uma descrição uma linguagem de descrição do mundo né de você ter geometria principalmente a geometria no caso como uma maneira de você organizar essa diversidade que a gente vê na realidade e você vê essa atenção vamos é assim do pensamento Platônico e aristotélico entre o mundo das ideias das coisas eternas das coisas que não mudam e o mundo das transformações das coisas que estão sempre mudando né E esses modelos o modelo lembra que a gente falou do primeiro modelo da Laticínios na aula 2 né que da ideia do fogo torraximandro
das esferas cristalinas do Aristóteles dessas várias esferas que estão intercaladas entre si e que interagem entre si para gerar todos estes movimentos esses modelos são uma tentativa pré científica de dar ordem aquilo que a gente tá vendo né Isso é muito importante então com isso a gente pode agora a gente tem o equipamento vamos dizer assim intelectual para poder dar o grande pulo do nascimento do nascimento do neto científico no módulo Ok então resumindo pessoal só para a gente fechar esse modo esse módulo 1 a gente tratou da origem pré-científica das ideias que tratam da
relação entre o pensamento humano e o mundo natural primeiro através de uma atribuição Sobrenatural a natureza das coisas né a ideia de você criar divindades que expliquem os fenômenos naturais e uma relação entre nós essas divindades através do ritual através do Xamã que é esse intérprete e esse papel do Xamã Então vai virar o papel do filósofo na Grécia antiga né que você as pessoas que vão tentar entender de alguma forma como funciona o mundo e traduzir esse funcionamento para as pessoas com a ressalva fundamental de que esses filósofos ainda não tratavam da ideia da
experimentação eles não faziam uma experimentação para testar as hipóteses deles né porque obviamente é por exemplo só para dar um exemplo do raciocínio aristotélico né é quando alguém falava para a história mas espera aí Aristóteles Será que não é o sol que tá girando em torno da Terra mas será que é a terra que está girando e a gente vê a rotação do sol na verdade uma ilusão porque somos nós é que estamos girando sabe o que que eu Aristóteles os aristotélicos e eu dizer o seguinte Espera aí se a terra tá girando e os
passarinhos né porque o passarinho Coitado ele tá na árvore lá e ele voa né e ele voa como é que ele vai porque a terra dá uma volta sobre si mesmo aí pessoal o pessoal lá da Grécia Antiga já sabia muito bem que a Terra é uma esfera Ok então moçada a 2.500 anos atrás já se sabia muito bem que a Terra é redonda e não é plana esse negócio de achar que as pessoas achavam na antiguidade que a Terra era plana são a grande besteira quer dizer já na época do expressocráticos Gera claro isso
e uma das um eratóstenes mediu se eu não me engano o raio da terra ou seja já tratando de estudo como sendo uma esfera ou seja a ideia da esfera girar o Aristóteles diz o seguinte pô se isso é verdade a esfera em um dia tem que girar né uma esfera grande é tem que chegar muito rápido né como que os passarinhos Então vão acompanhar esse giro e parecer que eles estão não vão tão rápido e as nuvens Por que que as nuvens não ficam para trás né se a terra tá girando Por que que
as nuvens não ficam para trás Então esse era o pensamento aristotélico e realmente se você não conhece a ideia de velocidade se você não conhece ela é de força se você não conhece principalmente a ideia de inércia que é a propriedade de um corpo que tá em estado num determinado estado de movimento permanecer nesse estado de movimento você vai olhar Precisava da sua esses caras Têm razão realmente a terra não pode girar senão as nuvens e eu ficar para trás se eu pego um objeto se a terra tá girando eu pego o objeto objeto sobe
e desce nessa subida na descida eu já andei o objeto tinha cair aqui mas o objeto não cai ele cai na minha mão o que que aconteceu como é possível isso a ideia de que você tem inércia tudo tá girando ao mesmo tempo então esse objeto sim sobe desce mas ele também tá girando com você na direção da Terra Só que a gente não percebe isso porque porque a terra gigantesca e nós não somos a nossa percepção então é de que a gente está estável aqui mas a gente não tá os gregos não sabiam disso
então os argumentos Racionais eram fundamentais e vai ser muito difícil vai demorar dois mil anos é para você e contra esses argumentos né porque o Aristóteles está se falando aqui de 300 anos de Cristo 300 Anos Antes de Cristo e essa grande revolução da Renascença vai ocorrer no século 16 com Copérnico e depois com queda de Galileu mas isso a gente vai ver no Próximo módulo Ok quando a gente falar sobre o nascimento do método científico da Renascença é isso Pessoal espero que vocês tenham gostado espalhem a novidade para os amigos para todo mundo se
inscrever nesse nosso curso até daqui a pouco