Minha sogra jurou que faria meu marido me deixar se eu não a obedecesse...

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Caminho das Histórias
Meu nome é Celine, e esta é a história de como minha vida deu uma reviravolta dramática em questão d...
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Meu nome é Celine e esta é a história de como minha vida deu uma reviravolta dramática em questão de dias. Tudo começou em uma manhã de outono, quando o ar frio parecia prenunciar as mudanças que estavam por vir. Desde que me casei com Nathan, há 5 anos, minha relação com minha sogra, Nadir, sempre foi tensa.
Ela era uma mulher dominadora que criticava cada detalhe da minha vida e defendia cegamente seu filho, mesmo quando ele estava errado. Nathan, por sua vez, era um homem fraco, incapaz de se posicionar entre nós duas. Cresci em uma família humilde, onde o amor e o respeito eram valores fundamentais.
Meus pais, Maria e João, sempre me ensinaram a importância da honestidade e da lealdade. Porém, a vida não foi fácil para nós. Quando eu tinha apenas 12 anos, meu pai perdeu o emprego e caímos em dificuldades financeiras.
Foi um período difícil, cheio de privações e incertezas. Essa experiência me marcou profundamente; aprendi desde cedo a ser forte e resiliente, a lutar pelos meus objetivos e a não depender de ninguém. Talvez por isso a atitude controladora de Nadir me incomodasse tanto; ela representava tudo o que eu desprezava: arrogância, manipulação e falta de empatia.
Naquela manhã fatídica, Nadir apareceu sem avisar em nossa casa. Nathan havia saído para trabalhar e eu estava sozinha. Assim que abri a porta, percebi pelo olhar dela que algo estava errado.
"Celine," ela disse, seu tom de voz frio e calculista, "precisamos conversar. " Sentamo-nos na sala e ela foi direto ao ponto: "Você não é boa o suficiente para o meu filho. Nunca foi e nunca será.
Se você não começar a me obedecer e fazer exatamente o que eu digo, farei com que Nathan te deixe. " Fiquei chocada com a audácia dela! Quem ela pensava que era para me ameaçar assim?
Mas, em vez de reagir com raiva, decidi jogar o jogo dela. Fingi estar apavorada, implorando para que ela não fizesse isso. "Por favor, Nadir," disse eu, com lágrimas nos olhos, "farei qualquer coisa.
Não quero perder Nathan. " Ela sorriu, satisfeita com minha aparente submissão. "Ótimo.
A partir de agora você fará tudo o que eu mandar, começando por parar de trabalhar. Uma boa esposa deve ficar em casa, cuidando do marido. " Assenti, fingindo concordar.
Mal sabia ela que eu tinha um trunfo na manga. Há algumas semanas, eu havia descoberto algo que mudaria tudo. Tudo começou quando notei mudanças no comportamento de Nathan.
Ele chegava tarde em casa, sempre com desculpas vagas, seu celular estava constantemente bloqueado e ele agia de forma estranha quando eu me aproximava enquanto ele falava ao telefone. Meus instintos me diziam que algo estava errado. Decidi investigar; contratei um detetive particular, Ricardo, para seguir Nathan.
O que descubrimos foi chocante. Mas não era Nathan quem estava tendo um caso; era Nadir. Ricardo me trouxe fotos e vídeos que mostravam Nadir em encontros íntimos com um homem muito mais jovem.
O mais surpreendente era que esses encontros aconteciam na casa de veraneio da família, onde meu sogro, Arnaldo, costumava passar os fins de semana pescando. Fiquei horrorizada com a hipocrisia de Nadir. Ela, que sempre pregava sobre moral e valores familiares, estava traindo seu marido de décadas com um homem que poderia ser seu filho.
Agora, diante da ameaça dela, sabia que tinha chegado a hora de usar essa informação, mas precisava ser cautelosa. Nadir era uma mulher perigosa, capaz de tudo para manter sua imagem intacta. Depois que ela saiu, passei o resto do dia planejando meu próximo movimento.
Nathan chegou tarde naquela noite, como de costume. Percebi que ele cheirava a perfume feminino, mas não era o meu. Meu coração se apertou.
Será que ele também estava me traindo? Decidi não confrontá-lo ainda; precisava de mais informações. Na manhã seguinte, liguei para Ricardo e pedi que ele investigasse Nathan também.
Os dias seguintes foram um teste para meus nervos. Fingi obedecer as ordens absurdas de Nadir enquanto secretamente planejava minha vingança. Ela me ligava várias vezes ao dia, dando instruções sobre como eu deveria me vestir, o que cozinhar para Nathan, até mesmo como arrumar a casa.
Uma semana depois, Ricardo me trouxe as provas que eu temia: Nathan estava tendo um caso, e o pior era com a secretária de Nadir, uma jovem chamada Vanessa. As fotos mostravam os dois em um restaurante caro, de mãos dadas, trocando beijos. Senti como se meu mundo estivesse desmoronando.
Não apenas meu marido me traía, mas fazia isso com alguém próximo a sua mãe. Será que Nadir sabia? Será que ela aprovava?
Enquanto lidava com essa revelação dolorosa, recebi uma ligação inesperada: era Arnaldo, meu sogro. Ele raramente me ligava, então soube imediatamente que algo estava errado. "Celine," ele disse, sua voz trêmula, "preciso da sua ajuda.
Acho que Nadir está me traindo. " Meu coração disparou. Arnaldo era um homem bom que não merecia o que Nadir estava fazendo com ele.
Decidi que era hora de agir. "Arnaldo," respondi, tentando manter a calma, "acho que precisamos conversar pessoalmente. Posso ir até aí?
" Ele concordou e, uma hora depois, eu estava na casa deles. Nadir, felizmente, havia saído. Sentei-me com Arnaldo e gentilmente mostrei a ele as provas que tinha.
O rosto dele se contorceu em uma mistura de dor e raiva enquanto olhava as fotos. "Como ela pôde? " ele murmurou, lágrimas escorrendo por seu rosto enrugado.
Passei as próximas horas consolando Arnaldo e ajudando-o a processar a traição. Ele decidiu que confrontaria Nadir assim que ela chegasse em casa. Ofereci-me para ficar e dar apoio, mas ele insistiu que precisava fazer isso sozinho.
Voltei para casa com o coração pesado, sabendo que uma tempestade estava prestes a se formar. E eu estava certa. Na manhã seguinte, recebi uma ligação frenética de Nadir.
Sua voz estava histérica, quase irreconhecível. "O que você fez? " ela gritou assim que atendi.
"Arnaldo me deixou! Ele sabe de tudo! " Fingi surpresa.
"O que você está falando, Nadir? O que aconteceu? " Ela começou a.
. . Chorar descontroladamente, Arnaldo descobriu sobre meu caso.
Ele disse que vai se divorciar de mim, vai me deixar sem nada. Você tem que me ajudar! Celine, foi nesse momento que percebi o quão patética Nadir realmente era.
Toda sua arrogância e prepotência haviam desaparecido, deixando apenas uma mulher desesperada e assustada. — Por que eu deveria te ajudar? — Nadir, perguntei, minha voz fria.
— Depois de tudo o que você fez comigo, depois de todas as suas ameaças e manipulações? Houve um silêncio do outro lado da linha. Então, em um tom derrotado, ela disse: — Você sabia, não é?
Foi você quem contou para Arnaldo. — Sim, eu sabia — confessei — e sim, eu contei para ele. Ele merecia saber a verdade.
Nadir começou a me xingar, ameaçando destruir minha vida, mas eu a interrompi. — Antes que você continue com suas ameaças, Nadir, acho que deveria saber de mais uma coisa — disse eu, sentindo uma mistura de tristeza e satisfação. — Nathan também está te traindo com sua secretária, Vanessa.
O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. Então, ouvi um baque surdo, como se ela tivesse deixado o telefone cair. Nos dias que se seguiram, o caos se instalou na família.
Arnaldo seguiu com o processo de divórcio, determinado a não deixar nada para Nadir. Nathan, ao descobrir que seu caso com Vanessa havia sido exposto, entrou em pânico. Ele veio rastejando de volta para mim, implorando por perdão, mas eu não estava mais disposta a aceitar migalhas.
Anos de manipulação e desrespeito haviam me endurecido. Disse a Nathan que nosso casamento estava acabado e que ele deveria sair de casa imediatamente. Nadir, por sua vez, caiu em uma profunda depressão.
Sem o apoio financeiro de Arnaldo e com sua reputação destruída, ela se viu sozinha pela primeira vez na vida. Tentou algumas vezes me procurar, ora implorando por ajuda, ora me ameaçando. Ignorei todas as suas tentativas de contato.
As semanas seguintes foram um turbilhão de emoções. Tive que lidar com o processo de divórcio, reorganizar minha vida e enfrentar o julgamento da sociedade. Muitos me culparam pela destruição da família, sem saber de toda a verdade por trás da fachada perfeita que Nadir havia construído.
Mas eu me mantive firme. Voltei a trabalhar, focando toda a minha energia em reconstruir minha vida. Aos poucos, fui me libertando do peso que carregava há anos.
Um dia, cerca de seis meses após todo o ocorrido, recebi uma ligação inesperada. Era Arnaldo. Sua voz soava cansada, mas serena.
— Celine, — ele disse — queria te agradecer. Sei que deve ter sido difícil para você me contar a verdade sobre Nadir, mas você me libertou de uma vida de mentiras. Conversamos por um longo tempo.
Arnaldo me contou que havia se mudado para o litoral, realizando um sonho antigo de viver perto do mar. Ele parecia em paz, finalmente livre para viver sua vida nos seus próprios termos. Quanto a Nadir e Nathan, ouvi dizer que ambos haviam deixado a cidade.
Nadir, sem o suporte financeiro de Arnaldo, foi forçada a vender a casa e se mudar para um apartamento pequeno em outra cidade. Nathan, por sua vez, acabou perdendo o emprego devido ao escândalo e foi tentar a sorte em outro estado. Eu poderia dizer que me senti vingada, que fiquei satisfeita com o destino deles, mas a verdade é que só senti um profundo cansaço.
Tantos anos de manipulação e mentiras haviam me esgotado emocionalmente. Decidi que era hora de um novo começo. Vendi a casa que dividia com Nathan e me mudei para um apartamento menor, mais adequado à minha nova realidade.
Voltei a estudar, algo que havia abandonado quando me casei, seguindo os desejos de Nadir. Foi durante esse período de reconstrução que conheci Lucas, um colega de faculdade. Ele era diferente de qualquer homem que eu já havia conhecido: gentil, compreensivo e, acima de tudo, respeitoso.
Aos poucos, fomos nos aproximando, primeiro como amigos, depois como algo mais. Lucas me ajudou a redescobrir partes de mim que eu havia esquecido. Com ele, aprendi a confiar novamente, a acreditar que nem todos os relacionamentos são baseados em manipulação e mentiras.
Um ano após o divórcio, recebi a notícia de que Arnaldo havia falecido. Apesar de não termos mantido muito contato, senti uma profunda tristeza. Ele havia sido uma vítima, assim como eu, das maquinações de Nadir.
Fui ao funeral, temendo encontrar Nadir ou Nathan, mas nenhum dos dois apareceu. Arnaldo havia feito novos amigos em sua nova vida, e foram eles que estavam lá para se despedir. Percebi que, no fim, ele havia encontrado a paz que tanto merecia.
Depois do funeral, decidi visitar meus pais. Não os via há anos, um resultado do isolamento que Nadir havia me imposto. O reencontro foi emocionante.
Minha mãe chorou ao me ver e meu pai, sempre tão reservado, me abraçou forte, sussurrando que sentia muito por tudo o que eu havia passado. Passei dias com eles, relembrando minha infância, os momentos difíceis que enfrentamos juntos, mas também as alegrias simples que compartilhávamos. Percebi o quanto havia me afastado de minhas raízes, de quem eu realmente era.
Foi durante essa visita que tomei uma decisão importante: decidi que não permitiria que o passado continuasse a me definir. As experiências com Nadir e Nathan haviam me machucado profundamente, mas também me ensinaram valiosas lições sobre força e autopreservação. Voltei para casa, determinada a fazer mudanças.
Matriculei-me em um curso de psicologia, decidida a entender melhor as complexidades das relações humanas e, quem sabe, ajudar outras pessoas que passaram por situações similares. Lucas me apoiou em cada passo do caminho. Ele nunca tentou me pressionar ou controlar, respeitando meu espaço e meu tempo de cura.
Aos poucos, nossa relação foi se aprofundando, baseada em confiança mútua e respeito. Três anos se passaram desde aquele dia fatídico em que confrontei Nadir. Muita coisa mudou.
Terminei minha graduação em psicologia e comecei a trabalhar em uma clínica local. Lucas e eu nos casamos em uma cerimônia simples, cercados apenas por amigos e familiares próximos. Amigos próximos e família, ocasionalmente ouço notícias sobre Nadir e não soube que Nadir acabou se mudando para uma casa de repouso, sua saúde deteriorada pelos anos de estresse e amargura.
Nathan, por sua vez, continuava pulando de emprego em emprego, incapaz de manter um relacionamento estável. Às vezes, me pego pensando em como as coisas poderiam ter sido diferentes se Nadir tivesse sido uma sogra amorosa e se Nathan tivesse sido um marido fiel, mas rapidamente afasto esses pensamentos. O passado não pode ser mudado e olhar para trás só serve para nos impedir de avançar.
Um dia, recebi uma carta inesperada. Era de Nadir; suas palavras, trêmulas e mal escritas, pediam perdão. Ela dizia estar arrependida de tudo o que havia feito, que os anos de solidão a fizeram perceber seus erros.
Por um momento, senti pena dela, mas então me lembrei de todo o sofrimento que ela havia me causado, de como ela quase destruiu minha vida. Decidi não responder à carta, não por rancor ou desejo de vingança, mas porque entendi que algumas pontes, uma vez queimadas, não podem ser reconstruídas. O perdão é importante, mas nem sempre significa permitir que pessoas tóxicas voltem a fazer parte de nossas vidas.
Meses depois, recebi outra notícia surpreendente: Nathan havia sido preso por fraude financeira. Aparentemente, ele havia se envolvido em um esquema para tentar recuperar o estilo de vida luxuoso que tinha quando era casado comigo. Senti uma mistura de tristeza e alívio: tristeza por ver alguém que um dia amei cair tão baixo e alívio por ter escapado daquela vida de mentiras.
Enquanto isso, minha própria vida continuava a florescer; Lucas e eu decidimos ter um filho e logo descobrimos que estávamos esperando gêmeos. A gravidez foi uma jornada de altos e baixos, repleta de ansiedade e expectativa. Muitas vezes, me peguei pensando em como seria como mãe, temendo repetir os erros que vi em Nadir, mas Lucas sempre estava lá para me acalmar, para me lembrar que eu não era Nadir, que nossas crianças seriam amadas e respeitadas por quem elas eram.
Seus pais, diferente dos meus sogros anteriores, nos apoiavam em cada passo do caminho, oferecendo ajuda e conselho sem nunca tentar controlar nossas vidas. O nascimento dos gêmeos, Lara e Léo, foi o momento mais emocionante e assustador da minha vida. Segurando aqueles pequenos seres em meus braços, prometi a mim mesma que faria tudo ao meu alcance para protegê-los, para criar um ambiente de amor e aceitação que eu nunca tive com Nadir e Nathan.
Os primeiros meses foram uma montanha-russa de emoções: noites sem dormir, fraldas intermináveis e a constante preocupação se estávamos fazendo tudo certo, mas também havia momentos de pura alegria, os primeiros sorrisos, as risadas contagiantes, os pequenos marcos que cada dia trazia. Foi durante esse período que recebi uma ligação inesperada. Era Vanessa, a ex-secretária de Nadir, com quem Nathan havia me traído.
Sua voz soava nervosa e hesitante: "Celine," ela disse, "sei que sou a última pessoa de quem você gostaria de ouvir, mas preciso da sua ajuda. " Fiquei chocada; o que Vanessa poderia querer comigo depois de tantos anos? Parte de mim queria desligar imediatamente, mas algo em sua voz me fez hesitar.
"O que aconteceu? " Vanessa, perguntei, tentando manter minha voz neutra. Ela começou a chorar, entre soluços, e me contou que Nathan havia voltado a procurá-la, que ele a estava ameaçando; aparentemente, ele culpava Vanessa por sua descoberta, acreditando que ela tinha ajudado a expor o caso deles.
"Eu sei que não tenho o direito de pedir nada a você," Vanessa continuou, "mas não sei mais a quem recorrer. Tenho medo do que Nathan possa fazer. " Fiquei em silêncio por um longo momento, processando tudo o que havia ouvido.
Parte de mim queria dizer a Vanessa que seus problemas não eram mais minha responsabilidade, que ela deveria lidar com as consequências de suas ações, mas outra parte — a parte que havia crescido e amadurecido ao longo dos anos — sabia que não podia simplesmente ignorar alguém em perigo. "Vanessa," disse finalmente, "o que Nathan está fazendo é errado e ilegal, você precisa denunciá-lo à polícia. " "Mas e se eles não acreditarem em mim?
" ela perguntou, o medo evidente em sua voz. Suspirei. "Eu posso ir com você.
Posso testemunhar sobre o passado de Nathan se for necessário. " Houve um silêncio do outro lado da linha, então Vanessa sussurrou um "obrigada" quase inaudível. Nos dias que se seguiram, ajudei Vanessa a reunir coragem para fazer a denúncia.
Lucas, sempre compreensivo, cuidou dos gêmeos enquanto eu acompanhava Vanessa à delegacia. Foi um processo doloroso e exaustivo reviver todo aquele passado que eu havia lutado tanto para superar. A investigação que se seguiu trouxe à tona muito mais do que esperávamos.
Descobrimos que Nathan não estava apenas ameaçando Vanessa, mas havia se envolvido em uma série de atividades ilegais ao longo dos anos. A fraude financeira pela qual ele havia sido preso anteriormente era apenas a ponta do iceberg. Conforme mais detalhes vinham à tona, me vi refletindo sobre como eu havia escapado por pouco de uma vida de crimes e mentiras.
Se eu tivesse ficado com Nathan, teria sido arrastada para esse mundo de ilegalidades; teria me tornado cúmplice, voluntária ou involuntariamente. A investigação também trouxe Nadir de volta à tona, embora ela não estivesse diretamente envolvida nos crimes de Nathan. Ficou claro que ela havia feito vista grossa para muitas de suas atividades duvidosas ao longo dos anos, sempre priorizando manter as aparências acima de tudo.
Ver Nadir novamente, agora uma mulher envelhecida e fragilizada, foi uma experiência surreal. Seus olhos, antes cheios de arrogância e desprezo, agora pareciam vazios e assustados. Quando nossos olhares se cruzaram no corredor do tribunal, vi um lampejo de reconhecimento em seus olhos, seguido por algo que parecia ser arrependimento.
Mas não tive tempo para refletir sobre isso. O julgamento de Nathan foi longo e exaustivo; fui chamada para testemunhar, assim como Vanessa e várias outras pessoas que. .
. Haviam sido afetadas pelas ações de Nadir ao longo dos anos. Estar no banco das testemunhas, olhando diretamente para o homem que um dia pensei que amava, foi uma das experiências mais difíceis da minha vida.
Nadir parecia uma sombra do homem que eu conheci. Seus olhos, antes cheios de charme e confiança, agora estavam opacos e desesperados. Quando terminei meu testemunho, senti como se um peso enorme tivesse sido tirado dos meus ombros.
Finalmente, toda a verdade estava vindo à tona. Finalmente, Nadir estava enfrentando as consequências de suas ações. O veredito foi anunciado semanas depois: Nathan foi considerado culpado de todas as acusações e condenado a uma longa pena de prisão.
Nadir, embora não tenha sido acusada de nenhum crime, viu o pouco que restava de sua reputação ser completamente destruído. Saí do tribunal naquele dia com sentimentos mistos. Havia um senso de justiça, sim, mas também uma profunda tristeza por tudo o que havia sido perdido, por todas as vidas que haviam sido afetadas por essa teia de mentiras e manipulação.
Voltei para casa exausta, tanto física quanto emocionalmente. Lucas me esperava com os gêmeos. Seu rosto era uma mistura de preocupação e alívio.
Ele não disse nada, apenas me abraçou forte, permitindo que eu finalmente deixasse cair todas as barreiras que havia mantido erguidas durante o julgamento. Chorei nos braços dele; chorei por tudo o que havia passado, por tudo o que poderia ter sido, por todas as feridas que finalmente podiam começar a cicatrizar de verdade. Lucas me segurou em silêncio, sua presença um lembrete constante de que eu não estava mais sozinha, de que eu tinha encontrado o verdadeiro amor e apoio que sempre busquei.
Nos dias que se seguiram, me dediquei inteiramente à minha família. Brincar com Lara e Léo, ver seus sorrisos inocentes e ouvir suas risadas despreocupadas foi o melhor remédio para curar as feridas do passado. Aos poucos, fui me permitindo deixar para trás toda a amargura e ressentimento que ainda carregava.
Meses depois do julgamento, recebi uma última carta de Nadir. Diferente da anterior, esta não pedia perdão ou tentava se justificar; era uma carta de despedida. Nadir contava que havia sido diagnosticada com uma doença terminal e que não tinha muito tempo de vida.
Suas palavras finais ficaram gravadas na minha mente: "Celine, sei que não tenho o direito de pedir nada a você, mas se puder encontrar em seu coração a força para isso, peço que não guarde rancor. Não por mim, mas por você mesma. Você é forte, muito mais forte do que eu jamais fui.
Não permita que o ódio e a amargura que eu cultivei durante toda a minha vida encontrem raízes em você. Viva, Celine, viva e seja feliz. " Fiquei surpresa ao perceber que estava chorando ao terminar de ler a carta.
Não eram lágrimas de tristeza ou raiva, mas de uma emoção que não conseguia nomear. Talvez fosse alívio, talvez fosse perdão ou talvez fosse simplesmente o reconhecimento de que um capítulo da minha vida estava finalmente se encerrando. Nadir faleceu algumas semanas depois.
Não fui ao funeral, mas enviei flores; não por ela, mas por mim mesma. Era minha forma de dizer adeus, não apenas a Nadir, mas a todo o passado de dor e manipulação que ela representava. Hoje, olhando para trás, vejo como cada experiência, por mais dolorosa que tenha sido, me moldou e me fortaleceu.
A menina insegura que um dia fui, que permitiu ser manipulada e controlada, deu lugar a uma mulher forte, confiante e compassiva. Minha vida agora é repleta de amor e alegria. Lucas e eu continuamos a fortalecer nosso relacionamento a cada dia, baseado em confiança mútua e respeito.
Lara e Léo estão crescendo, se tornando crianças curiosas e amorosas. Meu trabalho como psicóloga me permite ajudar outras pessoas a superarem seus próprios traumas e dificuldades. Às vezes ainda penso em Nadir e Nathan, em tudo o que aconteceu, mas esses pensamentos não mais carregam a dor e o ressentimento de antes.
Aprendi que perdoar não significa esquecer ou permitir que as pessoas continuem a nos machucar. Perdoar significa libertar a nós mesmos do peso do ódio e da amargura. Ei, pessoal!
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