Daniel Munduruku | Episódio completo: Quando a pena do índio escreve | Super Libris

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E se, em vez de Caminha escrever a carta contando sobre os índios ao seu rei, fosse um índio que tiv...
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[Música] [Música] e se em vez de pero Vas de Caminha escrever uma carta para o seu rei fosse um índio que tivesse escrito uma carta para seu Cacique é quase o que acontece agora os índios estão escrevendo e reescrevendo suas histórias O que é literatura indígena bom literatura indígena é na verdade só uma palavra né quando a gente pensou em em escrever ou criar algo que pudesse ajudar as crianças brasileiras a conhecer ou melhor os povos indígenas a gente passou a escrever né não sabia sequer que escrever se chamava literatura né Isso foi aos pouquinhos
sendo aprendido pela gente até que em um determinado momento virou Literatura e é indígena porque escrita por autores indígenas né Por e pessoas que têm uma experiência de sociedade indígena de comunidade indígena e essa experiência vem vem sendo passada ou repassada através desse dessa plataforma né que é escrita hoje então para nós literatura indígena também não é apen a a arte da escrita mas ela a gente entende a literatura como parte da cultura indígena Como a cultura indígena não faz separação entre saberes a literatura passou a ser eh parte integrante dos saberes indígenas como é
a dança o canto grafismo todas essas manifestações culturais dentro da temática indígena tem alguns temas mais comuns temos alguns temas mais comuns sim por exemplo a mitologia é um tema muito muito relembrado né permanentemente eh a maioria uma boa parte de dos autores indígenas que hoje escrevem eles têm a sua seu pano de inspiração seu fono de inspiração em Mitos em recontar mitos tradicionais alguns deles eu também faço isso em alguns casos eh reconto mitos de outros povos indígenas né quer dizer eu pego de um do povo e Yanomami uma história que eu li em
algum canto e reconto a história Yanomami eu não crio em cima da história né mas eu não faço ficção em cima da história eu conto a história do meu ponto de vista ass um reconto mesmo quando será que o primeiro um índio teve pela primeira vez uma linha de diálogo na na literatura brasileira Eu acho que o o José de alancar ele quase consegue fazer isso só que eh pelo que dizem os os pesquisadores da obra Dizem que ele eh foi uma obra encomendada né para criar um pouco o a a uma figura Uma uma
imagem um símbolo para esse país que era um país que estava aí em vias de um de um segundo segundo reinado de uma de uma criação de identidade nacional né isso isso depois vai ser rebatido de uma certa maneira com o Macunaíma né do Mário de Andrade que vai vai vai olhar isso essa essa literatura criada pelo pelo José de Alencar vai tentar dar uma resposta a ela né mostrando que não é exatamente o indígena não é exatamente Aquele modelo de santidade que o José de Alencar fez ali na no seu escrito mas que é
também um que é também um ser humano né um ser humano cheio de cheio de de problemas cheio de dificuldades cheio de incompreensões cheio de amores e ódios será que o escritor indígena ele também enxerga o branco com certa superficialidade assim como o branco enxergava o o indígena com certeza com certeza eu na minha vivência com os indígenas de uma maneira geral e em particular com os Escritores indígenas acho que os indígenas ainda carregam consigo uma visão estereotipada também do Branco né E isso às vezes transparece na nas obras desses escritores é claro que eh
eh isso está em função também de uma história né desse contato e às vezes de um contato muito mal feito muito mal mal realizado né Eh então dá pra gente perceber sim que ah os indígenas através do seu discurso o através dos seus escritos tem eh um pouco de estereótipos Quem foi o primeiro escritor indígena que publicou um livro Então se a gente considerar se a gente considerar assim a publicação de um livro completo eu acho que a gente tem que se reportar ao final da década de 70 né de por exemplo Daniel Cabi que
é o indígena parci uma pessoa uma liderança durante muito tempo foi uma liderança brasileira muito forte ele tinha uma escrita muito muito muito bonita ele fazia esse enfrentamento né através da sua escrita só que ele não Não publicava exatamente os livros dele normalmente os textos dele saíam em publicações diversas porque não havia um interesse um interesse econômico financeiro na escrita indígena no começo da década de 80 não é o que havia era um interesse eh político n nesses textos então er um textos que se publicavam às vezes em eh em coleções em coletâneas de textos
e editado às vezes por igrejas às vezes por grupos universitários às vezes por grupos de estudos mas não havia um autor indígena que eh sozinho pudesse se publicar algo assim que e havia muitas publicações que eram que eram feitas mais como como material didático para as comunidades para usar mas por exemplo Elane Potiguara que foi a primeira mulher indígena a publicar um texto de autoria ah Em que ano mais ou menos 19 76 Talvez um pouquinho depois mas era mais ou menos essa é final da década de e ela criou assim um jeito de se
de se comunicar com a sua comunidade e um jeito de comunicar a sua comunidade com o Brasil né Eh E era uma espécie de cartilha então não sei se a gente pode chamar de literatura o que ela fazia mas foram os primeiros textos públicos assim de uma indígena de uma mulher indígena que se se se se comprometeu em divulgar um pensar indígena um pensamento indígena porque a maioria não escrevia a maioria falava e falava muito como ainda acontece nos dias de hoje e esses livros tiveram repercussão alguma repercussão naquele momento sobretudo depois disso eh não
foram livros que foram foram leitura obrigatória em qualquer canto né porque havia muito dessa desse depoimento sofrido também né sobre a Iane Potiguar é uma mulher do Nordeste é uma indígena nordestina portanto que teve toda uma série de Sofrimento com a história do Brasil né aquela região inteira e o povo dela também então é ela acabou se tornando quer dizer um porta-voz eh digamos mas para isso teve que deixar a sua região para vir morar no Rio de Janeiro porque na sua própria região ela não podia ficar falando muito eh denunciando muito ela teve que
se deslocar né do seu do seu canto do seu lugar ir para um outro no lugar onde dava mais mais Liberdade paraa sua fala politicamente por exemplo o único Deputado estado eh federal do Brasil foi Mário juruna um chavante que saiu candidato pelo Rio de Janeiro né quer dizer na sua terra o Mato Grosso nunca foi eleito nenhum um indígena para cargos maiores assim dentro da política brasileira Então você imagina na literatura também como era algo eh eh muito contundente as pessoas tinham que se deslocar às vezes para poder se fazer ouvido você tem a
ideia de quantos autores indígenas existem quantas obras o tamanho desse mercado Pois é houve um uma um crescimento muito grande do mercado editorial eh que foi aceitando publicar a obras de autores indígenas isso aconteceu a partir de de 1994 mais ou menos eh quando houve um uma assim uma certa um certo surgimento de um movimento literário indígena não é eh hoje eh a gente calcula que existam aproximadamente 30 autores indígenos de vários lugares e estados diferentes eh escrevendo estilos também diferentes e mais ou menos uma produção hoje de uns 150 títulos esses Isso tudo foi
reforçado também pelos pelos projetos de governo pelo pelas compras governamentais né de de livros e surgiu especialmente depois de de 2008 quando o governo aprovou a lei que obriga as escolas a trabalhar a temática indígena em sala de aula junto com a temática afro-brasileira e africano e isso fez com que houvesse uma demanda uma uma procura maior pela pela temática indígena o governo portanto tinha que comprar material para professores e material para as crianças ler as editoras perceberam nisso um nicho mercadológico né isso fez com que aparecessem também novas obras e novos autores indígenas em
relação à crítica as obras são bem vistas ou tem certa condescendência Olha tem gente conç assim gente que diz que literatura indígena não existe é b a universidade por exemplo não muitas Universidade alguma gestão se abrindo para isso mas muitas universidades não aceitam a ideia de que existe uma literatura indígena mas tamb porque a academia vê o resultado né e não a autoria sim então ela aceita Sei lá uma indigenista né mas uma indígena não né como não aceitaria uma negra como não aceitaria uma né sim você sabe que alguns colegas escritores sempre me questionaram
por que eu digo que a literatura que eu faço é uma literatura indígena e não apenas literatura já que dizem eles que o que eu escrevo tem uma qualidade da literatura e não a qualidade de ser indígena né Eu pensei muito refleti bastante sobre isso porque isso já há algum tempo as pessoas já vem vem perguntando e eu cheguei à conclusão de que eh quando eh eh coloca assim no no no no paralelo né no no mesmo nível a literatura do do do José de Alencar mesmo com que eu faço eu acho que não dá
para dizer que as duas se parecem elas são muito diferentes mas se me me açar a simplesmente é um escritor de literatura vou me colocar junto com ele enquanto eu for eh um escritor indígena eu vou ser indígena Ou seja eu vou est num outro patamar que não precisa ser abaixo pode ser acima mas o fato é que essa identidade reforçar a a a literatura como indígena Eu acho que isso é necessário pelo menos no momento pode ser que daqui a pouco a gente acabe vencendo isso né acabe acabe e ser conquistando um outro espaço
para para essa Literatura e e talvez outros autores indígenas possam vencer até essa essa discussão esse debate osvald de Andrade nasceu em São Paulo em 1890 de família rica foi jornalista antes de se envolver com as questões literárias do começo do século XX Oswald participou da Polêmica Semana de Arte Moderna junto com ele estavam escritores como Mário de Andrade e menot de pia para ele as artes precisavam se renovar e se adequar ao Espírito do tempo isto desagradou intelectuais presos aos modelos do passado e a obra de osvald foi uma das mais criticadas com capítulos
curtos paródias linguagem coloquial e às vezes até mescla de gêneros ele rompeu com as tradições e ajudou a formar as bases da literatura contemporânea osvald morreu em 1954 mas seu nome continua vivo e virou sinônimo de ousadia experimentação e [Música] Vanguarda no movimento dos escritores indígenas que narram suas histórias afirmando a sua própria identidade alguns autores diversos autores na verdade trazem histórias de seus grupos étnicos ouvidas pelos avós nas aldeias eh as Fabulosas Fábulas de a aretê ele é um livro com de recontos a partir de outros recontos ele foi escrito pelo Kaká verag kupé
que é um indígena de origem tapuia que viveu entre os Guaranis o Kaká pesquisou As Histórias Que o Couto de Magalhães levantou no final do século XIX em vários lugares do Brasil Ele leu as versões em em Tupi eh registradas pelo CTO de Magalhães que era conhecido como um general caçador de histórias e ele cotejos com outras versões de narradores vivos narradores indígenas em vários lugares também e acabou colocando outros personagens eh nessas fábulas O livro conta a história de eu aretê que é uma onça rei que de dia onça de noite Vira homem e
um dia ela se transforma num guerreiro curá e namora uma índia tem dois filhos e as histórias desses personagens vão se entrelaçando eh numa narrativa que traz também fábulas em que coloca a onça eh sempre levando a pior em que a a força bruta da Onça perde pra esperteza do jabuti o livro foi ilustrado pela Saara que é a filha do do Kaká e na época ela tinha 11 anos quando ela ilustrou esse livro e traz esse traço infantil dessa menina e bastante afetuoso né de alguém que ouvia essas histórias do pai ele foi contando
essas histórias para ela o Kaká ele descreve muito bem a Floresta esse lugar do quase silêncio ele é um pesquisador ele cotejá-la [Música] [Música] bom eu escrevo em todos os cantos eu não tenho um um lugar um cantinho secreto onde as ideias vem eh como eu viajo muito Eu costumo escrever aonde eu chego às vezes em hotel às vezes no avião às vezes na na no ponto de ônibus no aeroporto depende muito aonde eu estou mas eu não Não Sou muito disciplinado então não tenho um canto único e nem horário único para escrever normalmente no
laptop eu carrego comigo em todo todo canto Mas também gosto de fazer alguns rascunhos dependendo do lugar onde onde estou e não tenho acesso a ao laptop né ao notebook eu eu escrevo na mão ando sempre que possível com um bloco de notas esse bloco me me ajuda a a a lembrar algumas ideias para elas não não escaparem né que as ideias são sempre danadinhas elas tem a mania de de fugir da gente escrevo para me autoafirmar né escrevo para lembrar pra sociedade da onde eu venho escrevo para não esquecer né o esquecimento é uma
é uma doença muito muito ruim eh e quando a gente esquece a a a tradição diz que a gente a gente passa a ser arrogante passa a achar que a gente é mais do que a gente é eu esqueço eu eu escrevo para não me esquecer da onde vim né E quem sou e o que posso fazer para ajudar esse mundo a olhar para si mesmo com mais [Música] beleza Oi pessoal eu sou a Isa do lido lendo e hoje eu vim dar uma dica de um livro muito bacana que é Cira e o velho
do escritor Paulista ter tierno Cil velho é uma história de fantasia só que ao invés de fadas gnomos e unicórnios a gente vai encontrar aqui personagens do folclore brasileiro de um jeito que você nunca viu antes é uma história muito criativa e muito muito bem escrita pelo autor a história começa com o narrador brincando de bafo com os amigos que é aquele antigo jogo de figurinhas né e ele pega uma figurinha de Cira e fica muito curioso com aquele personagem que ele não conhece e resolve investigar até que ele chega a Vilarejo onde Cira supostamente
foi vista e começa a entrevistar os moradores que afirmaram ter conhecido Cira e até mesmo ter convivido com ela e a partir daí que a história começa Cira uma bruxa guerreira filha de Cobra Norato com a índia Guaraci tenta se vingar da morte da sua mãe que foi assassinada pelo temido sertanista Domingo Jorge Velho que é um personagem real da nossa história e é nessa busca pelo assassino da sua mãe que Cira encontra pelo caminho personagens como Sci Curupira índios Boitatá dentre vários outros do nosso folclore e também alguns criados pelo próprio autor outra coisa
que eu adorei no livro é um resgate à fábulas uma vez que os animais falam e isso contribui pra gente entrar de cabeça nesse universo criado pelo autor E além disso ler Cira me trouxe uma sensação de nostalgia muito gostosa porque eu me senti naquela época em que os mais velhos né contavam lendas histórias do passado pras pessoas mais novas e eu achei isso muito legal O livro é muito bem escrito os personagens são muito cativantes e você realmente acredita no que você tá lendo a descrição tanto física quanto psicológica dos personagens dá muita credibilidade
à História Sem contar que essa mistura de personagens reais com personagens do nosso folclore é feita de uma forma tão tão tênue que você realmente acredita que aqueles personagens se encontraram Em algum momento só para vocês terem uma ideia a batalha final do livro ocorre no Quilombo dos Palmares gente o livro É ótimo É uma história muito legal cheia de reviravoltas que te prende do início ao fim e falando em final o final é muito surpreendente eu tenho certeza que vocês vão adorar essa leitura antes de terminar eu queria dar só um conselho para vocês
não acreditem no velho Ele mente gente lei o Siro velho tenho certeza que vocês não vão se arrepender beijo e boa leitura [Música] a partir de um certo número de anos eu tinha traduzido tanta coisa que eu não podia mais voltar para trás eu tinha que ir pra frente então eu traduzi toda a obra de ficção de cica é uma Pedreira viu para traduzir mas eu acabei acabei me tornando amigo da leitura de CFC e amigo da literatura que ele produziu e fiquei entendendo o que ele queria dizer e a partir daí eu falei como
traduzir isso daí é impossível traduzir ao pé da letra O Mário dendar falava Street jamais será Rua por quê Porque tem uma história essa palavra e Rua tem outra história e as duas um as duas um conjuminar você não possa traduzir de outro jeito então alguma coisa se perde e alguma coisa se ganha na tradução tem boas e más traduções tem traduções que ao invés de traduzirem traem o original e outras que realmente traduz precisa ser um bom escritor Eu acho que o B Tradutor é também um bom escritor senão ele não traduz ele fica
para usar uma palavra meio dura ele fica tarefeiro entende ele põe o original ali do lado e manda ver entende eh isso daí não é traduzir isso daí é fazer uma tarefa né Eh o o o bom Tradutor é aquele que conhece o autor conhece a obra conhece a língua conhece as duas línguas e conhece a arte de traduzir que não é simples é uma arte muito áu é uma tradução de correspondências aquilo que na língua de partida é uma coisa você encontra uma correspondência na língua de chegada essa lei das equivalências é o móvel
do Tradutor é através dela que ele vai encontrar o seu seu plumo o seu centro de de preocupação Porque sem isso não vai haver tradução Mário de Andrade nasceu em 1893 na Rua Aurora em São Paulo foi o integrante mais versátil e culto do modismo brasileiro e acabou sendo um dos líderes do movimento sua estreia como romancista foi amar verbo intransitivo que chocou a burguesia Paulistana com a história de Carlos um adolescente de família tradicional iniciado nos prazeres do sexo pela sua governanta contratada por seu pai para essa tarefa porém a obra prima de Mário
é macunaima um dos livros mais importantes da literatura brasileira e por várias razões na narrativa ele criou de tempo e espaço na linguagem misturou o culto e o popular e no enredo fez uma reflexão crítica sobre a Alma do homem brasileiro makunaima ficou conhecido como o herói sem nenhum caráter Mário era o [Música] contrário eu gostaria de indicar então a leitura para nossos telespectadores de alguns livros sobretudo de dois autores indígenas eh o Ron aceri Guará que tem vários livros publicados mais um chama o Olho d'Água uma leitura muito muito agradável e também do Cristino
wapixana um um indígena lá de Roraima que tem um livro bonito e que reconta a história uma história tradicional do povo dele que chama sapatos trocados e da duas autoras não indígenas que fazem um trabalho excelente com mitos indígenas com narrativas tradicionais que é a Bet mindl e a Maria do Espírito Santo vale a pena conhecer o livro dessas autoras [Música] [Música] [Música] [Música] Tak k [Música]
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