Introdução à História da Arte - Felipe Martinez | Aula 1

16.01k views10362 WordsCopy TextShare
Casa do Saber
Comece a aprender história da arte com o professor Felipe Martinez. #arte #históriadarte #casadosabe...
Video Transcript:
aula que você vai ver a seguir é parte de um curso da casa do Saber mais plataforma Educacional com mais de mil horas de conteúdos desenvolvidos pelos melhores professores do país quer conhecer então clique no link que está abaixo do título desse vídeo assim agora e tem acesso a outras aulas desse curso e também é um mundo de conhecimento então quando a gente fala na época Barroca a gente fala de um período na história onde a aparência não a compreensão pela razão mas a compreensão pelos fenômenos a compreensão pela emoção se impõe pelo Patos a
gente está muito diferente daquele princípio clássico racional matemático da época do Renascimento a gente começa o nosso terceiro encontro do curso de introdução história da arte aqui na casa do saber e a gente dá continuidade aos assuntos que foram desenvolvidos na semanas anteriores vocês estão lembradas lembrados que primeiro a gente falou sobre o renascimento entender como ele era o movimento que trazia certos valores que estavam ligados à Grécia e a Roma Antiga ao que a gente chama de mundo antigo mas que não era um exatamente aquilo que a Grécia é Roma Antiga eram sempre tem
uma interpretação das épocas a gente sempre fala de uma época específica olhando para outra e é claro tendo uma visão que tem muito a ver com aquilo que as pessoas da época que estava interpretando pensavam que era o passado assim se faz história assim se pensa os momentos variados ao longo do tempo mas o renascimento não era só Isso evidentemente não era só uma recuperação desses valores do mundo antigo era também uma proposta nova de relação entre o cristianismo e os temas da mitologia por exemplo era também uma inovação do ponto de vista artístico que
trazia novos elementos como a perspectiva linear muito ligada a matemática lembra aquela ideia de uma arte matemática harmoniosa simétrica que a gente viu nas aulas anteriores na escola de Atenas do Rafael é um elemento fundamental para a gente entender aquele espírito clássico do renascimento depois a gente viu que as coisas começaram a mudar ao longo do tempo mesmo naqueles artistas que eram os grandes nomes do Renascimento como Rafael como Michelangelo a gente acompanhou que o Michelangelo passou duas vezes pela capela Sistina primeiro para pintar o teto depois para pintar a parede e que quando ele
pinta a parede o juízo final era o tema a obra que estava presente ali a obra que ele fez na parede da Capela Sistina tinha certos princípios um pouco diferentes daquele do teto ali aqueles elementos de equilíbrio de uma composição Clara já não estavam tão presentes o que tava presente era aquela ideia da teri militar como dizem os italianos aquele caráter terrível que em alguns momentos a obra do Michelangelo apresentava com corpos retorcidos vocês lembram das Almas penadas aquelas que iam se dá mal pelo resto da eternidade e que estavam com o corpo todo retorcido
tavam tremendo estavam sendo condenadas e o Michelangelo mostrava isso no corpo delas a gente viu também que a anatomia já não era tão Impecável quanto no passado e ninguém duvida que o Michelangelo entendesse como poucos de anatomia ele tava escolhendo fazer certas distorções para fins expressivos e a gente viu que os artistas que vieram Depois dessa época muitos deles tentando pintar a maneira de Michelangelo a maneira de Rafael eram conhecidos ou melhor dizendo ficaram conhecidos um tempo depois como maneiristas e esses artistas em grande medida tinham algumas características eles começaram a introduzir certa até a
realidade nas obras eles começaram também a distorcer um pouquinho anatomia se tornando uma espécie de distorção elegante e ao mesmo tempo as obras eram muito encrencadas cheias de símbolos como essa nossa primeira imagem da aula de hoje que foi a última da aula passada uma pintura que vocês lembram tem toda uma simbologia tem toda uma série de elementos de algum modo encriptados que demandam do espectador uma certa iniciação iconográfica de modo por exemplo a reconhecer a deusa do amor eu falei dela na aula anterior essa mulher segurando uma maçã que está próxima ao seu filho
Cupido que é esse anjinho que atira aquelas Flechas Encantadas por assim dizer e que deixam as pessoas apaixonadas às vezes ele pode também deixar as pessoas com uma versão umas pelas outras como a gente vai ver hoje mas essa cena que a gente analisou no final da aula passada tem muitos elementos que até hoje os historiadores da arte não tem certeza do que significam né a gente viu por exemplo essa figura enigmática que tá atrás desse menino com pétalas de rosas e é uma figura que tem a parte da frente de uma uma mulher mas
ao mesmo tempo ela tem um corpo monstruoso ela segura um favo de mel em uma mão e na outra ela segura o seu rabo em forma de escorpião a sua cauda em forma de escorpião em cima a gente tem esse senhor que é uma espécie de anjo do tempo que tira uma espécie de manto da parte da parte de trás que a gente pode observar na pintura e ao mesmo tempo tem uma figura que parece que está sendo esquecida que a gente pode observar do lado esquerdo como se ela tivesse sendo apagada é interessante a
gente notar então que uma pintura como a do bronzino a Vênus e o Cupido e todos esses elementos que a gente pode observar na pintura eles têm muito a ver com esse lado do maneirismo que é um lado enigmático que é um lado encriptado então quando eu falo para vocês de uma ideia de elegância de uma distorção anatômica que a gente pode observar por exemplo no Cupido que tá junto com a Vênus que a gente pode observar nas próprias estruturas corporais dos personagens a gente tem uma noção Clara a gente tem uma ideia bem do
que é o maneirismo dos símbolos que ele apresentam no próximo slide a gente pode ver uma Madonna vocês estão vendo aí feita também para um artista muito importante do maneirismo que é conhecida como a Madonna do pescoço comprido conforme vocês podem ver comigo as razões são óbvias você a gente está vendo que esse artista parmegianino também um dos grandes maneirismo ele vai fazer essa distorção anatômica para mostrar de algum modo uma elegância tanto no corpo da virgem quanto no corpo do menino Jesus que tem aqui uma forma um tanto quanto inusitada vocês percebam também que
ela tem um olhar um pouco leonardesco de algum modo né Leonardo da disco fazendo referência ao Leonardo da Vinci que a gente estudou esse olhar um pouco semi-cerrado ao mesmo tempo a gente tem uma figura que vocês estão vendo que tem um tamanho completamente fora de proporção na cena é que é o São Jerônimo que entra outras coisas foi responsável por fazer a tradução da Bíblia é interessante a gente é um dos doutores da igreja depois eu vou falar mais sobre ele em determinado momento ele tava Sempre acompanhado por um leão na maioria das vezes
mas a gente observa nesse momento que a intenção do artista aqui não foi fazer a pintura de um modo proporcional completamente proporcional e harmonioso Claro que não a intenção dele foi colocar os elementos iconográficos que ele achou necessário ela tem o pescoço um pouquinho mais esticado obviamente ele percebia e quis isso de modo a dar uma certa elegância que nesse caso se confunde com uma estranheza e ao mesmo tempo foi uma exigência de quem comentou a obra que o santo aparecesse representado por isso ele não faz nenhuma questão de tornar essa representação natural ao contrário
a gente pode observar a figura que aparece e que não tá dentro das regras da proporção ou da perspectiva ou de representação do mundo visível Esse é um ponto importantíssimo da gente observar quando tá falando das obras do maneirismo então lembrando esses artistas que pintavam a maneira de eles vão introduzindo alguns elementos que um elementos que não estavam presentes na época do renascimento elementos que tem a ver com aquela tetralidade com aquele Patos que Eu mencionei para vocês anteriormente e que começam a aparecer aos poucos eles não vem imediatamente principalmente na pintura a pintura tem
selado mais encriptado mas esquisito né Vocês entendem o sentido da palavra que eu tô dando aqui mais misterioso e é claro na escultura como a gente pode ver nas próximas imagens a gente consegue observar que esse lado de uma certa teatralidade começa a aparecer mais vocês vem comigo nessa imagem uma escultura feita por um grande Escultor também considerado maneirista chamado Celine e ele representa aqui um tema da mitologia grega um tema que está presente em fontes como as metamorfoses do vídeo por exemplo e a gente pode observar a cena de um herói um herói grego
Perseu que entre outras coisas teve uma missão um pouco dura ele deveria combater uma figura monstruosa chamada medusa o nome dela era medusa mas ela fazia parte de uma classe de monstros que eram as gordonas Claro essas versões variam eu tô passando uma das versões para vocês e o perceu que tinha uma história desde o berço muito complicado ele era Filho de Zeus Zeus conforme a gente já viu e vai continuar a ver ele as ações que ele tomava especialmente as ações extras conjugais de Zeus elas rendiam muitas histórias ao longo da mitologia com o
tempo vou contando para vocês mas aqui a gente observa o Perseu segurando a cabeça da medusa obviamente se ele tá segurando a cabeça da medusa desse modo significa que ele derrotou a medusa e decapitou a medusa e percebeu vai enfrentar medusa ajudado por Atena Atena que foi responsável por transformar a Medusa em uma gorda É a Medusa era uma sacerdotisa de Atena teria se envolvido com o Deus dos Mares Poseidon e a Deus Atena já tinha um certo ciúme digamos da beleza da medusa e para os deuses da M grega você não pode desagradá-los se
eles ficarem com ciúmes se eles te acharem arrogante Se eles acharem que Você cometeu por exemplo uma híbris eles podem fazer as coisas mais cruéis com você assim era para os mortais na mitologia grega não importa o quanto você fez coisas boas se você desagradou um deus da mitologia grega o seu fim pode ser muito cruel e a Deus Atena que viu que a medalha já tinha um certo ciúme da Medusa porque ela era muito bonita e depois que ela se envolveu com Poseidon dos mares Atena transformou em uma gorgona que é um monstro uma
mulher que tem certas características de monstruosidade cabelos em forma de serpente que transforma os outros em pedra e foi lá o parecer o combater a Medusa ele foi ajudado por Atena ele foi ajudado pelo Deus Hermes ele foi ajudado pelo deus Hades Então foi uma batalha em que ele tinha ali uma ajuda de peso ele combateu a Medusa ele utilizou um escudo em forma de espelho e ele não teve que olhar diretamente para dela portanto não foi transformada em pedra até que ele conseguiu decapitá-la E vocês estão vendo o momento em que isso acontece na
escultura em bronze do cheline o momento em que ele ergue a cabeça dela tem esse sangue que escorre na cabeça da medusa e a serpentes que estão no cabelo dela parece que ainda estão vivas a gente tem impressão de que essa serpentes estão se mexendo esse sangue que escorre espesso o corpo dela no chão sobre o qual ele pisa também mostra que a cena Acabou de acontecer reparem comigo é diferente por exemplo da escultura do Davi do Michelangelo lá na escultura do Davi do Michelangelo a gente tinha uma espécie de escultura fora do espaço e
do tempo embora a gente soubesse quem era o personagem Qual era história aquela escultura não tinha uma temporalidade bem definida essa aqui tem ela é já muito mais teatral do que aquela daqui a pouco a gente vai ver esculturas muito mais teatrais que vão fazer a gente ter a impressão de estar no meio de uma peça ou de uma ópera que é muito importante para o próximo movimento que a gente escrever e observando a próxima imagem a gente pode concluir observar o quanto essas características que Eu mencionei para vocês vocês vem aqui de modo muito
claro o sangue escorrendo da cabeça da medusa e a serpentes que estão no cabelo dela quase como se a serpentes ainda estivessem vivas o corpo do Perseu tá ali Triunfante Triunfal erguendo a cabeça dela e pisando sobre o corpo dela essa escultura em bronze do Tia Line tá muito próxima por exemplo da escultura do Davi né eles estão ali na mesma local em Florence e na próxima imagem a gente vê uma escultura que também tá no mesmo local onde está a escultura do tia Aline é uma escultura de um artista chamado de ambulônia e que
narra também uma cena importante do mundo antigo assim como tilíneo de ambulância também é considerado um maneirista mas reparem essa classificação maneirista como a gente já conversou na aula anterior ela na verdade às vezes restringe coisas muito mais complexas que estão acontecendo porque essa tetranalidade representada na escultura do diabolonha depois vai estar presente muitos artistas do Barroco conforme a gente vai ver vocês observam comigo que nessa escultura a gente tem três personagens que estão Entrelaçados é uma escultura que narra um momento da Roma Antiga O Rapto da sabinas e depois eu vou voltar a falar
sobre esse assunto sobre esse tema em outras obras de arte mas é um momento em que esses três personagens estão Entrelaçados e narra o momento da Roma Antiga em que a sabinas foram raptadas na verdade os romanos sobre a liderança de Rômulo Rômulo foi o primeiro rei dos Romanos e eles encontraram ali no território da Península Itálica na região central eles Encontraram o Sabino né que era um povo que ali morava e eles quiseram se casar com as mulheres sabidas o exército romano Nessa altura era composto majoritariamente quase que exclusivamente por homens e eles queriam
colonizar que ela até reformar famílias e eles foram até os sabinos o povo que e propuseram um casamento propuseram uma união entre os povos e queriam casar com as mulheres e tal e os sabinos especialmente o rei deles que é esse senhor um dos três personagens que tá colocado nessa escultura recusou né Afinal eles estão ali com o povo com as filhas com as pessoas que compõem aquele povo Eles não iam necessariamente querer se casar Como assim apareceu um pessoal ali quer casar com as mulheres do povo do Sabino e os romanos sob a liderança
de Rômulo falaram tudo bem como vocês devem saber que é aquele cara que tinha um irmão chamado Remo que ele matou e que foram Segundo a mitologia criados por uma loba né Vocês sabem que tem ali toda uma mitologia que descreve o início de Roma que está presente um poema chamado a Eneida escrito por Virgílio é o Virgílio é quase que o equivalente do Homero para os romanos Romero aquele poeta que compôs né teria composto a Ilíada e Odisseia eu tô dizendo teria porque é uma história da qual a gente não tem nenhuma informação precisa
é diz que existe uma merda mas a gente não sabe se existe alguém de carne osso na Grécia antiga chamada Homero e que pensou naqueles versos né porque a escrita nem existia mas o Virgílio a gente sabe ele é do mundo Romano posterior e a gente sabe que ele compôs a Eneida aqui narra ali a fuga de um Troiano sempre a guerra de Tróia Hein gente já falou dela na aula anterior e de um Troiano que fugiu de Tróia chamado Enéas que era filho da deusa Afrodite e que chegou ali na região da Península da
Lazio né do Lácio melhor dizendo onde depois Roma foi construída Mas é claro os romanos que são descendentes de Enéias né porque Rômulo e Remo são descendentes em uma longa sucessão de anéis é Rômulo formou Roma e eles foram ali tentar se casar com as mulheres sabrinas foram recusados só que Eles resolveram fazer uma estratagema eles deram ali uma espécie de festa uma celebração para dizer que não ficaria nenhuma espécie de ressentimento entre os dois povos e nessa celebração os romanos sequestraram as mulheres sabrinas é o que a gente pode observar nessa escultura a gente
olha como vocês podem ver uma mulher um jovem esse jovem que é um Rômulo e um senhor que é o rei dos sabinos é interessante porque essa mulher que foi num primeiro momento raptada segundo dizem os historiadores Romanos elas teriam concordado ela e as outras mulheres sabidas teriam concordado por livre espontânea vontade a se casar com os romanos portanto não foi uma relação de violência né no primeiro momento sim né porque elas foram tiradas de onde elas estavam mas depois elas teriam concordado e assim formado famílias com os romanos então é interessante porque esse momento
mostra a hora do rápido e essa mulher chamada Ercília vai ser filha do rei do sabinos e casada com o rei dos Romanos é o primeiro Rômulo então é interessante depois a gente vai ver outras obras que vão também tratar sobre essa história por isso que eu tô falando o nome dos personagens depois quando a gente falar sobre o neoclassicismo tem uma pintura que traz esses personagens à tona novamente a gente pode observar nessa escultura que ela tem essa estrutura Tríplice de algum modo a gente tem esses três personagens que compõem uma coisa só são
três mas ao mesmo tempo eles são porque é uma unidade composta por esses três que estão Entrelaçados e ela tem é claro uma grande teatralidade na próxima imagem fica mais claro para gente vocês podem ver comigo que olhando para essa escultura a gente tem impressão de que dependendo do modo pelo qual a gente olha para essa escultura a gente vê uma escultura diferente um dos pontos importantes da escultura do maneirismo é justamente Esse parece que quando a gente olha de diferentes pontos de vistas de diferentes ângulos por uma mesma escultura parece que a gente tá
vendo mais cultura diferente é curioso porque isso de algum modo vai introduzindo também um elemento um pouco mais de Espetáculo porque a gente pode ver a mão da Ercília a mão dessa mulher a gente pode ver também todo pato que começa a ser colocado na escultura e tem aqui um elemento de grande teatralidade a mão dele que tá pegando na pele dela tudo isso vai introduzindo um certo elemento de teatro e mostrando que o maneirismo ocorre embora essa classificação tenha sido inventada ele ocorre de um modo fluido orgânico né entre o final do renascimento no
início do Barroco Então as divisões nessa hora perdem até um pouquinho de sentido e vejam também que nessa imagem a gente pode ver na terceira dessas três a gente pode ver que tem ali o Davi né no fundo a gente consegue observar que tem ali é uma foto que mostra o movimento atual né na piaça dela senhoria que é onde essas esculturas ficam e dá para ver onde fica réplica do da vida do Michelangelo Vocês estão vendo ali né com o pessoal cheio de turista como normalmente agora não deve ser mas normalmente essa Praça em
Florença fica dá para tomar uns bons cafés e enfim sorvete melhor De qualquer modo a gente pode observar por tanto é esse caráter que muda dependendo do ponto de vista quando a gente olha para uma escultura do maneirismo essa teatralidade como eu já falei para vocês algumas vezes é a principal característica do Barroco né que para a maioria dos autores é aquele movimento que começa do ponto de vista artístico ali no finalzinho dos anos de 1500 e no começo dos anos de 1600 mas que se prolonga ao longo de todo século 17 de todos período
ali dos anos de 1600 é com 600 né Como chamam os italianos e a gente percebe que o que vai vir depois né O que vai vir ali no final dos anos de 1500 e ao longo de todo século 17 dos anos de 1600 é justamente Esse é um ponto importante é justamente essa explosão de uma certa teatralidade a maioria dos especialistas chamam esse século de século barroco e eles têm um certa razão aliás eles têm toda razão em fazer isso Eu mesmo não gosto de utilizar o Barroco como um termo que constrange como um
termo que comprime mas como um termo geral Eu gosto muito de falar na época Barroca porque a gente vai encontrar essas características de teatralidade de uma exuberância de detalhes não só na pintura não só na escultura mas também na música eu falei na aula anterior para vocês sobre o bar todo mundo conhece o bar é um grande compositor que quando a gente olha para as músicas do bar a gente pensa duas vezes a gente duvida se alguém é tão extraordinário do ponto de vista das composições gosta de fato a existir da Claro ele existiu a
gente tem todas as provas disso evidentemente mas eu tô falando aqui no sentido de que ele foi um compositor tão extraordinário que a gente até parar pensar duas vezes uau mas cara era humano mesmo como somos todos de todo modo pensando no bar a gente pensa também no mundo protestante é lembrem que a gente tá no período da contra-reforma lá do católico e da reforma no norte da Europa ali no mundo protestante em 1517 o Martinho Lutero colocou as suas teses na porta da catedral de wittenberg e depois a gente tem um processo político e
religioso porque nesse momento as coisas não se separam desde o início desde o início da reforma protestante a gente não pode separar o caráter religioso do caráter político e as guerras de religião que virão depois Mas é interessante a gente notar que se do lado católico a igreja chamou Michelangelo vocês lembram para fazer ali a parede da Capela assistindo o Juízo Final o lado protestante vai ter gente como babá por exemplo e tantos outros que a gente poderia mencionar por aqui as próximas imagens que a gente vai observar vão mostrar esse mundo barroco em grande
medida do lado dos católicos a gente vai falar sobre dois artistas italianos e depois sobre um holandês mostrando que quando a gente fala de Barroco a gente tá falando de um tempo expandido de uma época expandida teve um grande Barroco no Brasil também também o Aleijadinho a prova disso as igrejas históricas as cidades históricas de Minas Gerais mostram que teve um Barroco Brasileiro foi trazido pelos portugueses Mas tomou uma feição própria em território brasileiro assim como houve um grande Barroco na Espanha na Itália como eu já falei assim como a gente pode falar de um
Barroco na China Porque do mesmo jeito que os portugueses tiveram aqui no Brasil América portuguesa né colonizaram esse território imenso eles também tiveram uma Call na China a quem é uma quem já visitou uma Call sabe que é uma impressão de estar em Uma cidadezinha de Minas Gerais no meio da China cheio de ideogramas ali cheio de uma escrita que a gente pouco entende mas ao mesmo tempo é tudo tão familiar porque parece é claro com arquitetura Colonial portuguesa parece não é arquitetura Colonial português de todo forma de toda forma o Barroco ele se estende
para além do seu domínio geográfico Inicial ele é entre outras coisas um princípio um princípio que aparece também na política eu tô usando a palavra aparece não à toa porque o Barroco tem a ver com uma aparência o Barroco tem a ver com teatro é ao longo do século barroco da época Barroca que o rei francês Luiz 14 vai pegar a alta nobreza Francesa e levar para o palácio adversalhes antes eles moravam no Louvre é o Luiz 14 ele vai crescer vendo guerras vendo conflitos entre a burguesia parisiense e a nobreza ele era filho do
Luiz 13 que era casado com a Ana da Áustria Só que quem governava para valer na época do pai dele era um Cardeal chamado richarlier que era na verdade o governante de fato da França que travou a famosa guerra dos 30 anos que eram guerras religiosas e que depois dessa guerra dos 30 anos ele de alguma maneira consolidou uma ideia que a razão de estado a ideia de que os países entrariam ou melhor Os territórios entrariam em conflito naquele momento não por questões religiosas ou não por questões de sucessão mas entrariam por questões de estado
então ponto importante também para política ao final Primeira Guerra houve um movimento que os cientistas políticos sabem que é muito importante que foi a paz de veste falha que é uma espécie de semente dos Estados modernos que vão surgir e que Claro no caso da França vão mostrar o Estado Absolutista que vai surgir para valer com o rei Luiz 14 que vai levar o pessoal ali que morava no Louvre para o Palácio de Versalhes e para quem já assistiu qualquer série ou filme ou leu algum livro falando sobre essa época sabe o que era o
cotidiano do Rei Luís 14 né ele acordava o pessoal acordava com ele tinha tudo ali o secto que tava observando é uma vida de teatro a própria vida deles era o teatro é uma aparência constante a maquiagem a peruca o vestuário isso vai perdurar por um tempo né vai ter as suas mudanças evidentemente então quando a gente fala na época Barroca a gente fala de um período na história onde a aparência não a compreensão pela razão mas a compreensão pelos fenômenos a compreensão pela emoção se impõe pelo Patos a gente está muito diferente daquele princípio
clássico Nacional matemático da época do Renascimento é um momento em que surge a ópera também a ópera é uma invenção é um gênero teatral e musical eminentemente Barroco né A primeira grande ópera o Orfeu de Osmar perdão na onde Open ofemba vai surgir depois no século 19 eurofeu de monteverde né ofemba vai fazer o Orfeu quando ele tiver a gente vai ver isso depois quando ele tiver querendo fazer uma galhofa com a mitologia nesse momento o perfil de Monte Verde os nomes se trocaram aqui na minha cabeça de qualquer maneira esse é o momento em
que a ópera surge o momento do frio de Monte Verde o momento em que muitas coisas estão acontecendo do ponto de vista de uma inovação teatral é um momento também que decarto começa a fazer ali escrever por exemplo discurso do método das suas meditações é um momento em que ele começa a duvidar de tudo tratando o mundo como se o mundo fosse uma grande aparência e a partir de tratar o mundo como uma grande aparência ele vai chegar naquela formulação básica né o penso logo existo não é a tradução mais precisa do latim mas é
a mais conhecida né a ideia de que duvidando a gente chega em um princípio básico porque quando você duvida da própria dúvida você continua duvidar o descarte para quem já leu que ele escreveu vai justamente tratar o mundo como se fosse uma grande ilusão Não há nada mais Barroco do que tratar o mundo como uma grande ilusão é claro depois disso ele cria um método racional científico cartesiano para utilizar o nome dele que vai tentar desbaratar Essa ilusão mas as preocupações iniciais dele vem dessa dessa época Barroca são preocupações da época Barroca é importante então
a gente salientar que o Barroco é um período extenso e que na arte Especialmente na pintura ele tem um campeão o seu grande campeão é ninguém menos do que Caravaggio como a gente pode ver no próximo slide Caravaggio foi um pintor que inaugurou uma maneira de pintar que entre outras coisas colocava o contraste entre luz e sombra no primeiríssimo plano no primeiroíssimo plano não no sentido claro como no Renascimento mas como uma coisa mais importante das obras de arte o contraste entre a luz e a sombra como a gente pode observar aqui nessa pintura absolutamente
impressionante ninguém tinha utilizado o jogo de luz e sombras desse modo a gente tem a impressão de que a gente está numa espécie de teatro com uma luz de holofote com uma luz de refletor e que a cena esses personagens todos meio amontoados nessa escuridão tá acontecendo imediatamente diante dos nossos olhos é um momento exato em que Jesus Cristo está sendo levado pelos soldados Vocês estão vendo como armadura do Soldados brilham Como tem muita Escuridão e algumas coisas aparecem como luz é tudo mais escuridão algumas coisas ele resolve revelar para a gente como se tivesse
um iluminador no teatro Mirando aquela luz para revelar só o que tem que ser mostrado aos poucos então tem uma hora de mistério e um contraste um contraste muito entre a luz e a sombra vocês estão lembradas e lembrados de quando a gente viu Leonardo da Vinci E a gente viu que no Leonardo da Vinci as transições entre luz e sombra eram muito suaves a gente viu que no Leonardo era tudo isso fumaceado a gente não sabia quando a luz começava e a sombra acabava e vice-versa no Caravaggio ficar muito claro o contraste entre luz
e sombra é caríssimo é preciso razão pela qual quando a gente observa esse contraste de luz e sombra tem um termo que os italianos usam para descrever que é o tenebrismo a ideia de que a gente vai ter justamente essa atmosfera quase assustadora e reparem como as expressões faciais são interessantes aqui Jesus Cristo evidentemente está tranquilo né porque vocês conhecem a história mas o resto parece um pouco desesperado parece um pouco exaltado como se ele estivessem mesmo no meio de uma Ópera no meio de uma ação dramática e a gente observa o momento em que
Jesus está sendo agora todo mundo amontoado o contraste entre luz e sombra a gente vai ver como essa luz intensa sai da escuridão o brilho da armadura mostra para a gente que aqui a gente está muito longe daquela luz mediterrânea embora a gente continue na Itália a gente está muito longe daquela luz mediterrânea uniforme que iluminava as obras dos artistas do 4chainto ou mesmo do tinquecento caso do Rafael aqui no finalzinho do Tico tchento e começo dos anos de 1600 a gente nota que aqueles princípios de Equilíbrio razão matemática clareza vieram teatro viraram emoção viraram
Patos viraram exaltação na próxima imagem a gente vê também um exemplo de uma cena do Caravaggio que mostra para a gente que até a realidade tá colocada vejam é uma cena do velho testamento sacrifício de Isaque vocês devem conhecer o momento em que Deus testa a Fé de Abraão e chega ao ponto de pedir para ele sacrificar o próprio filho Abraão tinha demorado muito para conseguir ter filho foi duro para ele demorou para ter um filho quando finalmente ele conseguiu o teu filho ele teve a sua fé testada ele foi sacrificar o menino porque afinal
Deus tinha pedido Deus tinha testado mandado mostrando que mesmo que o amor pelo filho fosse imenso a vontade de Deus prevaleceria e vocês também conhecem a história vocês sabem que no momento final quando ele ia sacrificar o Isaac apareceu um anjo e fez com que o Abraão parasse dizendo que não precisava né uma história tensa Vocês estão vendo como Caravaggio representa a cena né o menino colocado Isaac Ele parece uma espécie de animal um gado né um animal de criação com a cabeça colocada o Abraão vai passar faca literalmente Vocês estão vendo na mão dele
e o Anjo chega elegantemente impede que a cena ocorra e o Abraão sem entender muito que tá acontecendo o Caravaggio representa para a gente não no minuto antes nem no minuto depois ele representa no momento preciso em que o anjo está chegando depois mais para frente a gente vai ver como rembrant um artista Holandês representou a cena ele também ligado a essa ideia de um espírito Barroco no próximo slide a gente observa mais uma pintura como mencionei para vocês do Caravaggio que investe nesses contrastes entre luz e sombra aqui a gente vê um Cristo em
Berg na ceia de Emaús e é um momento em que ele tá junto com os apóstolos que ficam surpresos ao vê-lo ao saber que se trata dele né porque acontece depois Inclusive a morte sacena ao saber o que tá acontecendo a saber quem ele é quando ele se revela mas o que é mais importante para a gente aqui é menos a cena e mais como a cena representada porque observem o cotovelo desse que está sentado como ele se projeta para fora da tela como se a gente tivesse observando uma cena tridimensional mas não utilizando os
Mecan da perspectiva clássica aqueles que a gente viu na pintura do massacre aqueles que a gente viu na pintura do Rafael mas ao contrário utilizando o jogo de luz e sombra porque esse brilho do cotovelo e a mão do outro que tá com os braços abertos a gente tem impressão de que um braço se aprofunda e o outro se projeta utilizando só o jogo de luz e sombra o Caravaggio consegue criar uma atmosfera extraordinária é o que os historiadores chamam de esforço essa capacidade de criar uma ilusão de luz de forma e de cor por
meio de uma tridimensionalidade acentuada e é o que a gente pode observar nessa cena é parente o caráter tridimensional daqui vem justamente do manejo da luz e da sombra ao mesmo tempo tudo isso é feito dentro de uma tetralidade porque é um momento exato que eles descobrem que é o Cristo e eles ficam completamente surpresos as coisas vão acontecendo sempre no momento exato nem antes nem depois essa até a atualidade do Barroco não se trata de uma maneira racional de compreender o mundo mas é uma espécie de exaltação do sentidos a gente não entende o
mundo do Barroco pensando na matemática a gente não entende o mundo do Barroco pensando nas formas bem definidas do renascimento a gente entende o mundo do Barroco pensando na exaltação vocês estão lembradas e lembrados daquela escultura que a gente viu na primeira aula o lá o conte que era do período helenístico do mundo antigo já não era mais do Período Clássico aquela escultura também tinha muito drama também tinha muito até a atualidade e olhando para essas esculturas ou melhor olhando para essas pinturas do Barroco a gente nota que essa teatralidade aparece novamente na história das
artes visuais é o que a gente pode observar aqui com esse jogo de luz e sombra intenso quase com esse Zig Zag que ele cria em algumas composições nunca as formas são fechadinhas as formas sempre são abertas as cores são intensas o traço é menos importante aqui o desenho extraordinário ninguém duvida mas não tem aquela importância da linearidade como a gente observava no Rafael como a gente observou no Boticário aqui as luzes e as cores tem uma função muito mais importante se a gente observar a próxima imagem a gente vê a representação dele que eu
já mencionei na pintura anterior do bronzino que a gente viu que é o Cupido né e Vejam Só o título dessa pintura o amor vence tudo né E quem está representado o menino cupido com as suas asas segurando uma de suas flechas de umas suas setas que tem aquele poder que pode ser terrível ou maravilhoso vocês sabem dessa história é ao mesmo tempo O Cupido olha pra gente com certo olhar descarga Cupido ou Eros né eram os dois nomes dele filho de Afrodite em algumas narrativas filho de Afrodite com o Deus Marte ou áries quero
Deus da Guerra então juntou a deusa do amor com o Deus da Guerra nasceu Cupido né quer dizer ou seja não podia dar muito certo mas é claro Nem todas as narrativas Dizem que ele era Filho do Deus da Guerra algumas narrativas Dizem que ele era uma espécie de filho de criação né do deus da guerra de todo modo aqui a gente observa o Cupido olhando para a gente com esse corpo iluminado sempre com essa iluminação de teatro né como se a gente tivesse vendo uma peça iluminada ele olhando para a gente com essa cara
de um certo escárnio segurando uma das suas Flechas e atrás um monte de coisa que você deixa de fazer quando ele te acerta com uma das suas Flechas né então vejam tudo fica para trás a música o estudo as coisas que exigem aquele foco aquela determinação o amor vence tudo né a paixão provocada pela Cupido vence tudo Então essa é digamos a mensagem que está presente aqui nessa obra né quando o Cupido te acerta com uma de suas Flechas você provavelmente pelo menos quando tiver sobre o efeito dela vai esquecer tudo que veio ou melhor
dizendo tudo o resto que você tem que fazer na sua vida mas vejam como Caravaggio faz isso de uma maneira um tanto quanto intrigante tem Outros tantos retratos em que ele faz isso também por exemplo tem um retrato que ele faz do Dionísio ou barco né que era o Deus do vinho Deus daquilo que é mais animalesco em todos nós e que o cara vai também utiliza essa mesma cena essa mesma estratégia melhor dizendo mas aqui a gente pode ver por tanto que aquele princípio do renascimento aquela ideia elevada aquela ideia de Equilíbrio aquela ideia
de contemplar uma ideia né aquele princípio de contemplar uma ideia por meio da obra de arte ele ficou para trás ele ficou entre o final dos anos de 1.400 e o começo dos anos de 1500 entre o final dos anos de 1500 e começo do 600 o Caravaggio vai dar um novo Tom porque ele vai inspirar a gente em todos os cantos né vai ter Holanda querendo pintar como ele vai ter gente na Espanha querendo pintar como ele o termo caravagista é muito importante portanto porque se tratam desses artistas que se inspiravam no Caravaggio a
própria palavra Barroca eu esqueci de mencionar para vocês mas ela tem a ver também com essa característica de ilusão que o Barroco traz é os autores dizem por exemplo alguns dizem que ela pode ter vindo de uma palavra portuguesa que descrevia uma pérola em perfeita outros vão dizer que ela vem de um raciocínio tortuoso que não é claro né não é uma coisa direta não é uma coisa clara explicativa o Barroco por tanto em todas as suas possíveis etimologias tem a ver com algo que não é preciso que não é equilibrado que não é claro
mas que é tortuoso que tá meio na luz meio na sombra que parece um teatro que vai te levando pela emoção e não pela compreensão Clara e não pela compreensão racional na próxima imagem a gente pode observar uma pintura Caravaggio fez da Medusa a Medusa mesmo que eu acabei de escrever daquela história terrível né A coitada da Medusa tava ali entre os deuses eu falei para vocês que ela teve um relacionamento com o Poseidon deus dos mares e quando o Perseu derrota ela nasce um pegas um cavalo alado porque o Poseidon também é o Deus
dos Cavalos elas também um outro ser não muito agradável mas eu conto sobre ele em outro dia de qualquer forma o perceu quando derrota medusa Ele pega a cabeça dela ele vai levar a cabeça dela para Atena enquanto isso ele coloca a cabeça dela no escudo dele e vai enfrentando os inimigos utilizando o poder da Medusa ele vai transformando os inimigos em pedra então o cara vá de pintou o escudo isso aqui é o escudo de madeira né o cara vai de pintou o escudo com a cabeça da medusa como se fosse o próprio escudo
do Perseu com essa Serpente no cabelo dela que parecem ter uma vida absolutamente autônoma com esse sangue escorrendo e a gente tem a impressão quando olha para essa medusa pintada no escudo que ela tá gritando Ou seja a gente sente o horror daqueles que na mitologia enfrentavam o Perseu e se deparavam com a Medusa em seu escudo e que eventualmente foram transformados em pedra depois ele dá esse escudo ele dá melhor dizendo a cabeça da Atena para a perdão a cabeça da medusa para Atena e Atena vai colocar no seu próprio escudo vai ficar com
escudo ou vai colocar em um manto que Ela utiliza Então sempre que a gente encontrar aí coreografia da Atena é muito provável também que esteja presente ou um manto ou um escudo ou um instrumento de defesa com a cabeça de um monstrinho que é a Medusa lá na escola de Atenas do Rafael como a gente viu na aula passada tava presente né Então sempre que aparecer um escudo com uma medusa perto de uma mulher é quase certeza que essa mulher é Atena porque teve essa história terrível que ela utilizou a cabeça da medusa como arma
de defesa né como instrumento de defesa em alguns casos não é um escudo Exatamente é uma espécie de manto que Ela utiliza né então a Régis Atena e que Zeus também enfim tem toda uma história longa disso mas o fato é que o Caravaggio faz o próprio escudo e a gente tem a impressão de que está confrontando o escudo com a cabeça da medusa Esse princípio do teatro portanto é fundamental na época barroca e na arte barroca no próximo slide a gente vê também uma cena de um grande Escultor do Barroco junto com caravaggion Lorenzo
Bernini o autor dessa escultura em mármore absolutamente extraordinária também é um expoente muito bem acabado e fundamental do Barroco eu falei agora pouco para vocês a história do cupido e o Cupido ele era um arqueiro afinal ele tinha aquelas Flechas dele que podem fazer as pessoas ficarem apaixonadas ou se odiarem e um belo dia ele tava conversando com Deus Apolo eu contei para vocês que o Apolo entre outras coisas é o Deus que atira Flechas melhor do que ninguém ele e a sua irmã gêmeas são os dois deuses do Olimpo que atiram flechas de modo
absolutamente habilidoso e um dia o Cupido tava conversando com Apolo o a Paulo virou para o Cupido e falou meu caro você não sabe nada de flecha né Não sei se falou assim mas fala mais ou menos isso e falou você não atira flecha bem sou eu que atiro flecha bem se atira de qualquer jeito e tal e eu cuido ficou ruminando aquilo e falou é mesmo tá bom eu posso não atirar flechas tão bem quanto você Apolo mas o efeito da minhas Flechas é mais devastador do que o efeito das suas Flechas o que
ele fez ele atirou uma flecha do Amor no Apolo enquanto o Apolo tava ali olhando para uma ninfa chamada Dafne e ele atirou uma flecha da aversão na Dafne ou seja o Apolo tava completamente apaixonado pela Dafne e A Dafne não podia ver o Apolo pintado de ouro na frente A Dafne era uma ninfa que é uma da idade menor Geralmente as ninfas ficam na florestas e elas são filhas de um rio muitas vezes como era o caso dela e qual é a história que está sendo contada nessa escultura para gente o Apolo está desesperado
atrás da Dafne que ele foi fechado pelo e A Dafne tá desesperada fugindo do Apolo porque ela também foi flechada com o Cupido só que com outra Flash e essa cena vai se desenrolando até um momento em que o Apolo que é um poderosíssimo Deus do Olimpo Talvez o mais importante depois de eu junto com Atena ele consegue capturar A Dafne porque não tem jeito ela não vai conseguir fugir e o que ela faz ela pede para o pai dela que é um rio para que a transforme em um Loureiro em uma árvore de louros
a gente vê essa cena acontecendo no momento exato observem comigo o próximo slide no próximo slide a gente vê os dedinhos da Dafne se transformando em Ramos de louro E o Apolo imediatamente encostando nela Ou seja é uma metamorfose não é antes nem depois é no momento exato isso é Barroco gente era um momento preciso em que a cena está acontecendo é o teatro não é nem antes nem depois e é uma cena absolutamente comovente vocês podem observar comigo no próximo slide o rosto né da Dafne que naturalmente eu queria tivesse acontecido isso porque ela
foi transformada em um Loureiro e o Apolo continua apaixonado e ele fez por tanto que a coroa de louros fosse o símbolo máximo daqueles que se dedicassem as atividades de Apolo portanto aqueles que eram campeões dos jogos píticos que eram jogos organizados em homenagem ao Apolo eram Coroados com uma coroa de louros por isso aqueles grandes artistas e poetas aparecem com uma coroa de louro porque apareceu depois disso o Apolo considerou o louro a folha de louro como símbolo máximo do seu amor por Dafne Por isso os imperadores romanos tinham as coroas de louro por
isso Napoleão Bonaparte no começo do século 19 também vai ter uma coroa de louro por isso a coroa de louro é tão importante para os atletas para os políticos para os artistas porque significa uma coisa muito cara a Apolo que eu falei com vocês rapidamente aqui um trecho que descreve essa cena a gente sabe que o Bernini tirou essa cena que eu contei para vocês diretamente de um poema de um poeta Romano chamado o vídeo e esse poema é um dos mais importantes de toda a história da literatura que é as metamorfoses de ouvido sua
conta metamorfose é claro Dafne virar um Loureiro é também uma metamorfose e eu leio um trechinho para vocês aqui para que vocês vejam comigo como é triste a história da Dafne né porque o momento em que o Apolo tá quase encostando na Dafne é um momento em que a gente é observa a seguinte cena que é uma coisa no mínimo tocante a tristeza é vamos lá ele veloz ele no caso o Apolo em razão da Esperança ela em razão do medo o perseguidor levado pelas Asas do amor é mais rápido recusa o cansaço está já
sobre a fugitiva aspira-lhe o cabelo caído pelas costas consumidas as forças ela invalidece vencida pela canseira de tão veloz fuga olhando para as águas do pneu que era o pai dela o rio grita pai Socorro SE é que vós os rios tendes algum poder divino destrói e transforma essa aparência pela qual agradrei tanto é uma coisa muito moderna isso também né porque ela não tem culpa né de ser uma ninfa bonita como ela é Nada justifica o que o Apolo quer dizer na mitologia justifica Mas se a gente olha com os nossos olhos de hoje
é uma história que traz reflexões Da nossa época muito fortes nada poder divino destrói e transforma essa aparência pela qual agradei tanto mal havia acabado a prece invade-lhe os membros pesado tourpor seu elegante seio é envolvido numa fina casca cresce ele ramagem no lugar dos cabelos e os Ramos nos lugares no lugar dos braços o pé é tão veloz ainda agora fica preso qual forte raiz a sua cabeça é copa de árvore só o brilho nela se mantém e fez o Apolo ainda ama pousando-lhe no tronco a mão sente ainda o palpitar do coração sob
a nova casca e abraçando os Ramos no lugar dos membros beija a madeira mas ao beijo a árvore retrai-se desligo Deus já que não pode ser minha mulher será certamente minha árvore estará sempre Loureiro na minha cabeleira na minha círa e na minha aljava né onde se guardam as flechas acompanhará o Generais do laço quando Alegre as vozes entoarem os campos de Triunfo e o Cap eu viro a sua frente os longos cortejos elevar-te as guardiã fiel frente as portas de Augusto e protegerás a coroa de Carvalho que é em cima como a minha cabeça
de cabelos em tonsos mantenha a juventude mantém Tu também a glória de uma folhagem permanente o Loureiro anuiu com a frond nova e o Deus viu agitar a Copa como se foram a cabeça É extraordinário isso né quer dizer isso aqui foi escrito na Roma antiga vocês vejam que ele tá falando do Augusto né que era é um imperador romano para que ele tá dedicando em grande medida desses poemas e a gente pode notar portanto que o Berlim leu isso porque o o vídeo descreve os artistas conheciam o vídeo o vídeo descreve exatamente os dedos
se tornando os Ramos a pele se tornando uma casca e o Apolo apaixonado é uma coisa extraordinária né quer dizer depois eu recomendo para quem quiser se aprofundar na mitologia que procure as metamorfose de ouvir é uma coisa extraordinária ler esses poemas ainda que eles tenham sido escrito há tanto tempo e nesses casos como é o caso de Apolo e Dafne tem uma certa atualidade uma certa modernidade na próxima imagem a gente observa uma outra cena esculpida por Bernini no mármore com esse mesmo espírito é uma cena como vocês podem ver que também representam o
tema mitológico o momento em que o deus Hades ou Plutão vindo do mundo dos mortos rapta a Perséfone ou proserpina né são os nomes em grego na Grécia e na Roma ou em grego em latim e é um momento em que o arde o Deus dos infernos que estava completamente apaixonado pela Perséfone ele vai raptá-la ele tinha ali conversado com Zeus Zeus tinha meio que feito uma Vista grossa porque ela era filha de uma outra Deusa da deméter ou séries para os gregos e séries para os romanos que era Deus é responsável por exemplo pelas
colheitas pela prosperidade dos Campos Daí vem por exemplo a palavra cereal e ela amava muito a filha dela mais do que tudo mas o poderoso Hades Deus dos mortos que era irmão de Zeus também filho de Cronos o titã Hades rapta Perséfone e leva a menina para os enfermos quando as séries fica sem a sua filha ela fica completamente melancólica deprimida e ela sai vagando pelo mundo e o que acontece com a colheita com o cultivo dos Campos Tudo começa a morrer as coisas já não dão mais as coisas Já não são mais férteis o
plantio tá atrapalhando o plantio tá tá sendo prejudicado e a gente pode ver em grande medida de que modo a depressão dessa deusa vai ocasionando uma mudança é na maneira de se alimentar na maneira de viver das pessoas que existiam naquele momento e o que acontece Zeus faz ali uma espécie de solução de compromisso ele fala para o Hades Olha deixa a menina voltar para mãe porque não vai ter jeito né a gente não pode deixar todo mundo passando fome a gente não pode deixar todo mundo morrendo por causa disso e o que acontece a
Perséfone sai do mundo dos mortos da mansão de Hades só que antes ela come uma romã que há de ofereceu para ela e ao fazer isso ela não consegue ficar por muito tempo longe do mundo dos mortos então diz a mitologia que quando a Perséfone está com a sua mãe temos as estações boas procutivas Estações quentes e quando ela atacou o marido no mundo dos mortos temos as estações frias onde nada cresce onde nada dá então vejam que os gregos consome mitologia tinham maneiras muito poéticas de explicar os fenômeros naturais mas como a gente observa
nessa escultura a gente tá vendo o Poderoso ahdes Deus dos Mortos pegando a jovem né levando ela para os infernos ele Tá acompanhado do seu cachorro cérebro como a gente pode ver na próxima imagem tem um cachorro de três cabeças que é um cachorro terrível que guarda o portão dos infernos e ao mesmo tempo vocês vejam Como que o berlimino mármore consegue dar impressão de que ele tá afundando os dedos na pele dela é uma coisa extraordinária Então a gente tem uma impressão mesmo de que a cena está acontecendo Nesse exato nem um minuto antes
nem um minuto depois é na hora precisa que a cena está acontecendo e é isso que o Bernini mostra para a gente com essa escultura Então esse é o espírito também da escultura barroca se a gente observar a próxima imagem a gente vê como a pele dela parece macia mesmo que esculpida no mármore é uma dessas cenas absolutamente impressionantes e no próximo slide a gente vê também que Bernini fez o seu Davi Afinal né o Davi era um tema importante para os artistas e aqui a gente pode observar o Davi de Bernini eu quero que
vocês lembrem do David michelange e pensem nesse Davi esse Davi tá com a sua Funda né que aquela espécie de estilingue esticando ali afunda para tirar a pedra na cabeça de Golias ele tá com corpo todo retorcido a gente tá vendo o momento exato em que a cena tá acontecendo se vocês observarem comigo a próxima imagem a gente vai ver como eles prêmios olhos ele franjam ele também Fecha os lábios como se ele tivesse Mirando perfeitamente na cabeça do Golias a expressão dele isso fica ainda mais claro na próxima imagem é uma expressão de quem
tá fazendo um esforço o berini faz questão de mostrar para a gente que se trata de um Davi em plena ação não é um Davi reflexivo como do Michelangelo é um Davi que tá no momento exato em que a cena está acontecendo se a gente chegar um segundo depois a pedra já vai ter saído deste link e se a gente chegar um segundo antes a pedra ainda não vai ter sido montada neste link se vocês observarem comigo a próxima imagem a gente observa uma comparação entre os dois daviz de um lado da vida Michelangelo de
outro lado o Davi de Bernini o David Bernini é apuração o do Michelangelo tem aquele equilíbrio aquela flacidez reflexiva do período mais clássico do renascimento essas duas imagens mostram para a gente o que é de um lado o clássico e do outro lado o pato né o renascimento e o Barroco clássico e o Barroco vocês percebem como as imagens falam quando a gente observa essas formas sinuosas Essa maneira de representa a cena a gente olha precisamente a diferença entre uma escultura com muito Patos e uma escultura muito equilibrada a comparação entre elas mostra exatamente ao
mesmo tema são dois escultores extraordinários fazendo as suas obras com a distância de aproximadamente um século os dois sabiam mexer com uma árvore de uma maneira absolutamente habilidosa e a gente vê como Cada um com o seu talento de sua maneira própria consegue criar coisas variadas o Bernini é um Delírio para os olhos né eu poderia aqui mostrar mais milhares de culturas milhares é um exagero mas diversas outras esculturas do Bernini por exemplo Êxtase Santa Teresa que é extraordinário E tantas outras que tem esse princípio assim como o Caravaggio Portanto ele tem esse lado da
teatralidade esse Barroco é caro do Barroco italiano ali do final dos anos de 1500 começo de 600 ao longo de 600 e o banheiro era um Escultor muito importante mundialmente se a gente observar o próximo slide a gente vai ver que ele fez esse busto do Rei Sol Eu já falei para vocês dele no começo da nossa aula o Luiz 14 aquele que levou a corte francesa para o Palácio de Versalhes vejam como ele aparece quase derretendo né o mármore quase fica meio líquido a gente quase vê aquela estrutura de pincelada é um rei que
vivia da aparência mas aqui no bom sentido da palavra né porque se toda aparência fosse Barroca né Que beleza que seria de qualquer maneira a gente observa Portanto o exagero nos detalhes também como tudo é exuberante não tem uma síntese por trás das coisas não é uma escultura sintética é uma escultura que investe nos detalhes Na exuberância Esse é um ponto importante porque um belo momento a gente vai ver isso no próximo encontro alguns artistas vão olhar para a história e vão falar quando é que mudou tanto assim né quando é que o pessoal deixou
aquilo que se fazia lá no quatrocento e passou para essa coisa aí Perder detalhada hiper teatral eles vão querer fazer retomar eles vão querer fazer retornar aquele espírito clássico Mas isso é um assunto que a gente vê depois enquanto isso eu quero que vocês observarem comigo o próximo slide porque nele a gente vê um outro artista da época Barroca que é diferente do Caravaggio ela é um artista dos anos de 1600 ele para começar não é do mundo católico o caravadio era do mundo católico era da Itália esse artista é da Holanda ou de algum
pedaço do que a gente conhece como Holanda hoje se chama rembrant conhecido também pela sua pronúncia francesa rombram né mas mais próxima do original rembrant não é exatamente original mas é mais próxima aqui a gente pode observar portanto esse famoso pintor também muito famoso autor de auto-retratos extraordinários como esse que vocês estão vendo um retrato que ele pinta quando ele já tava idoso um autorretrato de Renda ele foi pródigo na pintura de auto-retratos Ele fez muitas gravuras e observem comigo do ponto de vista formal uma pintura como essa Diferentemente do Caravaggio que parece que tem
aquela luz de refletor uma pintura do Rembrandt Parece que tem uma luz de abajur parece que a Luz está nascendo do escuro o do cara vai parece que tava tudo escuro alguém trouxe ali um holofote um refletor e mandou ver e a gente viu aquela cena parcialmente iluminada como se tivesse num palco como se tivesse uma ópera o Orfeu de Monte Verde se vocês quiserem no caso aqui a gente vê uma luz que vai brotando aos poucos da Escuridão uma luz que vem como se fosse um abajur uma chama de vela é curioso porque eu
lembro se a gente estuda Tecnicamente como ele pintava ele não ia do Claro para o escuro Ele começava muito escuro e a clareando Então os Claros na pintura do Rembrandt nem são tão claros mas ele ia fazendo nascer essa luz aos poucos ele ia fazendo brotar essa luz aos poucos ou seja ele é um pintor que faz também um tipo de pintura que a gente classifica na época Barroca mas muito diferente do Caravaggio embora em vista muito mais o logo jogo de luz e sombra do que um artista do renascimento eu mostrei para vocês o
busto de Luiz 14 eu falei de Luiz 14 para vocês na Holanda de lembrança não tinha um estado absolutista não tinha um reinado tinha uma república as sete províncias unidas dos Países Baixos a sete a república das sete províncias unidas nos países baixos que é interessante de notar se na maioria do território ali pelo menos da Europa Ocidental a gente tinha as monarquias como espanhola como a Francesa ou regiões que eram dominadas por um déspota na Holanda a gente tinha uma organização republicana uma organização que tinha uma economia muito baseada no comércio que teve uma
bolsa de valores de amsterda extraordinária que tinha um sistema financeiro antes do capitalismo se consolidar com o sistema então é interessante quando a gente pensa na produção do rembrant a gente pensa no comércio a gente pensa nas Finanças e a gente pensa numa maneira diferente de produzir e vender obras de arte se a gente pensa na Holanda de rembrant a gente pensa também na bolha de Tulipas da bolsa de valores de Amsterdam o mundo absolutamente financeirizado Imagino que deve ter alguém que me Assiste aqui que trabalha com o mercado financeiro e quando a gente olha
para o que aconteceu na Bolsa de Valores em torno das Tulipas a gente tem expedientes muito próximos dos do mercado financeiro da nossa época a gente vai discutir isso melhor depois entender como rembrant tá na época barrou que é diferente do Caravaggio e também falar ver algumas imagens de um pintor espanhol chamado Velasquez no começo da nossa próxima aula e depois entender como vai surgir um movimento de artistas que vão olhar para essa ideia de Barroco que vai se constituir e vão falar não alguma coisa deu errado no agora a gente tem que fazer voltar
o clássico que são os artistas do neoclassicismo ficou com vontade de ver o curso completo as próximas aulas estão disponíveis na casa do Saber mais para você assistir onde quando e como quiser clique no link que está na descrição e no primeiro comentário desse vídeo e assine agora mesmo para ter acesso ilimitado a esse e outros cursos do catálogo
Related Videos
Max Weber: Sobre Economia e Religião - Rafael Rodrigues | Aula 1
35:13
Max Weber: Sobre Economia e Religião - Raf...
Casa do Saber
9,266 views
Introdução à História da Arte - Aula com Felipe Martinez | Assine a Casa do Saber+ com 30% OFF
53:06
Introdução à História da Arte - Aula com F...
Casa do Saber
2,137 views
História da Arte do Gombrich - Arte e Artistas | #lendoarte
58:47
História da Arte do Gombrich - Arte e Arti...
Patricia de Camargo
17,842 views
Autumn Porch Vibes 🍂 Enchanting Jazz Playlist and Gentle Fire Sounds for Cozy Halloween Evenings 🎃
Autumn Porch Vibes 🍂 Enchanting Jazz Play...
Cozy Jazz Ambience
Historia da arte brasileira em 20 minutos #VIVIEUVI
21:12
Historia da arte brasileira em 20 minutos ...
vivieuvi
73,802 views
LEONARDO DA VINCI - O HOMEM QUE INVENTOU O FUTURO - Doc Nostalgia
1:20:44
LEONARDO DA VINCI - O HOMEM QUE INVENTOU O...
Canal Nostalgia
9,439,737 views
Conheça Van Gogh com Felipe Martinez | Podcast Matéria Bruta • Episódio 71
46:06
Conheça Van Gogh com Felipe Martinez | Pod...
Canal Curta!
1,912 views
Get Rid Of All Bad Energy | Tibetan Healing Flute | Heal Damage In The Body
Get Rid Of All Bad Energy | Tibetan Healin...
Inner Healing Music
Os Grandes Impérios da nossa História! - Assine a Casa do Saber+ com 35% de desconto!
1:01:44
Os Grandes Impérios da nossa História! - A...
Casa do Saber
5,602 views
Documentário | Caravaggio - O Mestre dos Pincéis e da Espada
52:23
Documentário | Caravaggio - O Mestre dos P...
TV Cultura
299,173 views
Dostoiévski 200 Anos: Vida, Obra e Legado - Irineu Franco Perpétuo | Aula 1
1:00:41
Dostoiévski 200 Anos: Vida, Obra e Legado ...
Casa do Saber
16,439 views
ARTE MODERNA E ARTE CONTEMPORÂNEA | Felipe Martinez
26:00
ARTE MODERNA E ARTE CONTEMPORÂNEA | Felipe...
Casa do Saber
16,103 views
Drauzio Varella processa Meta por perfis falsos, relembra caso Suzy e diz que não tem medo da morte
1:02:56
Drauzio Varella processa Meta por perfis f...
UOL
36,017 views
História Completa da Arte: Das Pinturas Rupestres Até Hoje - André Dorigo | Lutz Podcast #277
2:28:40
História Completa da Arte: Das Pinturas Ru...
Lutz Podcast
6,482 views
História da arte em 20 minutos #VIVIEUVI
22:02
História da arte em 20 minutos #VIVIEUVI
vivieuvi
241,106 views
Como ter tesão pela vida? - Clóvis de Barros Filho
50:58
Como ter tesão pela vida? - Clóvis de Barr...
Casa do Saber
12,883 views
aula online gratuita – história da arte moderna com Felipe Martinez
1:22:51
aula online gratuita – história da arte mo...
MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo
14,445 views
Como era a relação de Picasso com a Beleza? - Aula com Felipe Martinez | Casa do Saber
33:41
Como era a relação de Picasso com a Beleza...
Casa do Saber
10,019 views
Palestra com Paulo Herkenhoff - Arte: História, Crítica e Curadoria (PUC/SP)
1:29:03
Palestra com Paulo Herkenhoff - Arte: Hist...
Museu de Arte do Rio
6,512 views
ARQUIVO CONFIDENCIAL #85: MICHELANGELO BUONARROTI, o nome da escultura RENASCENTISTA
42:59
ARQUIVO CONFIDENCIAL #85: MICHELANGELO BUO...
Canal História e Tu
29,763 views
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com