Uma pesquisa recente realizada pela HostGator mostrou que 60% dos empresários brasileiros já utilizam inteligência artificial nas suas atividades diárias, e 90% dos entrevistados falaram que confiam no uso de IA para aumentar a produtividade dos seus negócios. Então, assim como as empresas, nós, desenvolvedores, também podemos utilizar IA a nosso favor para aumentar a nossa produtividade e eficiência e conseguir focar naquilo que realmente importa na nossa carreira. No vídeo de hoje, eu vou te dar quatro dicas de ferramentas que usam IA que eu utilizo no meu dia a dia e que vão aumentar a sua eficiência.
Então, bora para o vídeo! Essa pesquisa que eu mencionei no início do vídeo foi realizada em outubro de 2024, então bem recente mesmo, e eu queria só fazer um panorama geral sobre os resultados dela antes da gente partir para essa dica de quatro ferramentas de IA que eu uso bastante no meu dia a dia. Por quê?
Porque os resultados são bem interessantes. Lembrando que essa pesquisa foi realizada com empresários, certo? Com pessoas que estão ali ativamente na liderança de empresas, tomando decisões, etc.
E por que eu quero ressaltar isso? Porque essas pessoas falaram que mais de 90% confirmou que confia na inteligência artificial para melhorar a eficiência dos seus negócios. Além disso, aqueles 60% que eu mencionei, que já utilizam IA nas suas tarefas diárias, têm outro dado interessante que é que 26,73% das pessoas entrevistadas que ainda não usam querem usar IA para aumentar a produtividade dos seus negócios.
Então, por que eu quero destacar isso aqui para vocês? Porque, de novo, isso aqui foi uma pesquisa realizada com pessoas que estão ali à frente de negócios. O que isso significa?
Se essas pessoas pensam assim, elas vão trazer esse tipo de pensamento para dentro das suas empresas e, consequentemente, para o dia a dia, para o cotidiano dos seus funcionários e colaboradores. A gente já começa a observar, através desses tipos de pesquisas, que as empresas estão tendendo cada vez mais a adotar o uso de IAs, não só nos seus produtos finais para melhorar a experiência do seu usuário, deixando uma experiência diferenciada, mais bacana, mas também internamente, nos seus times, para tentar aumentar a sua produtividade. Por que estou destacando isso para vocês?
Porque é para percebermos que, nesses momentos em que vemos o uso de inteligências artificiais ganhando cada vez mais força na questão de produtividade e eficiência, nós, como desenvolvedores, precisamos utilizar essas IAs da maneira mais inteligente para tirar vantagem disso e nos tornar, digamos, super devs, uma versão mais eficiente e produtiva de nós mesmos. Como? Delegando para a IA tarefas que nós, desenvolvedores, fazemos, mas que sejam simples e que possamos delegar, mas que tomem bastante tempo.
Por exemplo, muitas vezes, quando estamos escrevendo HTML, acabamos copiando e colando o mesmo código e tendo que alterar algumas coisas. Esse é o tipo de tarefa que eu poderia delegar para uma IA e me deixar cada vez mais eficiente e produtivo. Às vezes estou mexendo na minha API, arrumando várias classes para mudar o tipo de um objeto.
Se eu tiver uma ferramenta de IA integrada na minha IDE, nem sempre precisa ser IA, pode ser apenas uma ferramenta comum que identifica todos os usos daquele objeto e já troque ali o valor; isso já me ajudaria e aumentaria minha produtividade. Portanto, todas essas tarefas maçantes e repetitivas que fazemos podem ser delegadas para a IA. Inclusive, não só esse tipo de tarefa, mas tarefas onde a complexidade é baixa.
Por que digo que a complexidade é baixa? Porque assim não precisaríamos de tanta supervisão no resultado do que a IA fez. Quando implementamos algo com maior complexidade, que é crítico para o nosso negócio e para o produto em que trabalhamos, mesmo que usemos a IA, precisamos passar um pente-fino para conferir se o que ela fez está correto, evitando assim retrabalho.
Quando delegamos à IA tarefas simples, em que ela é muito boa, não temos essa necessidade tão forte de passar um grande pente-fino em cima e de retrabalhar o que ela gerou. Então, esse tipo de tarefa é o que devemos focar, e é isso que quero dar como dica hoje para vocês, certo? É exatamente nesse ponto que quero atacar.
Na própria pesquisa, vemos que a maior barreira à adoção de IAs por parte das empresas é o custo elevado das ferramentas e a falta de conhecimento para aplicá-las nos negócios. À medida que forem lançadas mais ferramentas e o custo dessas ferramentas for reduzido, talvez essa barreira diminua, e veremos cada vez mais isso entrando no cotidiano das empresas. Outro ponto é a questão da falta de conhecimento; hoje, para nós, desenvolvedores, é muito fácil falar de ferramentas de IA e conseguir usá-las.
Já estamos acostumados com tecnologia, temos uma linguagem mais técnica e conseguimos entender as coisas de uma maneira mais técnica, aplicando esse conhecimento no uso de ferramentas de IA. profissional, por exemplo, é da área de marketing, de operação e logística, gestão de pessoas, vendas. Não tem esse contato cotidiano com tecnologia, com o jargão de tecnologia.
Então, para eles, né, é mais difícil aplicar a IA e saber, às vezes, como usá-la, como explorá-la, né? Então, às vezes, o nosso papel como deve também é trazer esse tipo de conhecimento para dentro da nossa empresa, até como uma forma de se destacar, aparecendo para outras equipes; enfim, sendo uma referência nesse sentido. Enfim, é isso que eu queria mostrar para vocês aqui da pesquisa, né, só para embasar mais.
Aqui tem umas informações bem legais sobre quais são as 50 IAs com mais visitas mensais. Aqui, obviamente, o ChatGPT está em primeiro lugar, mas a gente vê outras IAs interessantes aqui, como o Gemini, o próprio Photo Room, o Max AI. E aqui a gente tem também as 50 empresas de IAs generativas com mais usuários ativos, né, aqui para saber um pouquinho sobre as startups que surgiram aqui de IA e que estão ganhando bastante usuários.
E aqui, aplicativos por segmento, sites, etc. Então, é uma pesquisa bem interessante; eu vou deixar aqui na descrição do vídeo. E agora, bora para as nossas dicas de ferramentas.
A primeira ferramenta é o Notebook LM, que é uma ferramenta experimental do Google, que basicamente usa IA para auxiliar na pesquisa e escrita. Então, ele permite que a gente faça o upload de arquivos, certo? Na verdade, de diferentes origens.
Não precisa ser necessariamente um arquivo; pode ser um link, pode ser um vídeo do YouTube, um texto copiado, arquivos do teu drive, etc. Então, tu faz aqui o upload, e aí tu consegue interagir com a IA, e ela usa essa fonte, né, essa origem como base. Então, por exemplo, tu pode mandar o link de uma documentação e aí tirar dúvidas sobre a documentação.
E ela vai se basear no que está na documentação, não no que ela tirou da cabeça dela, né, viajando, que muitas vezes o ChatGPT faz. Por exemplo, aqui ela vai se referenciar na origem que tu passou. Então, por exemplo, tu estás na tua empresa e tu tens lá uma RFC para ler, ou alguma doc interna, algum documento de um cliente que vocês atendem.
Então, tem que ler aquele documento para entender a API do cliente que vocês vão precisar arrumar ou que vão precisar consumir, sei lá. Coloca aqui, e ele vai te servir aquilo como base, né, para tu tirares perguntas e dúvidas ali com a IA. Então, é bem bacana mesmo.
É como se fosse um guia de estudo, certo? Tu usas a IA para estudar, tiras dúvidas com ela; enfim, por isso que se chama Notebook, né, porque a gente basicamente cria um caderno de estudo sobre aquele tópico, sobre aquela origem ali que a gente definiu. Então, é bem legal, bem legal mesmo.
Ele consegue sumarizar esses documentos, né, resumir. A gente pode, por exemplo, inclusive mandar especificações técnicas de um projeto ou uma reunião, a transcrição de uma reunião; enfim, então é bem legal. Está para usar para várias coisas diferentes, certo?
E, de novo, é uma ferramenta experimental. Parece que eles estão construindo ainda, né, fazendo modificações, mas eu já entendo que funciona bem. Eu vou mostrar aqui para vocês um relatório.
Aqui, eu vou pegar o relatório. O meu relatório ainda da faculdade. Olha só, fazendo aqui o upload, né?
E assim que terminar o upload, a gente já pode interagir aqui com a IA. Então, do que se trata esse relatório? Na verdade, ele já até botou, né?
Esse relatório aborda exercícios de processamento de imagem natural. Você consegue propor um exercício parecido com os contidos neste relatório? Aí ele vai dar aqui um exercício, provavelmente, um exercício parecido do que eu resolvi ali naquele relatório.
É uma forma, por exemplo, de estudar, inclusive. Mas isso aqui poderia ser uma documentação. Aqui, ó.
Sim, posso propor um exercício. Exercício proposto: manipulação e quantização de cores em diferentes espaços. Começa com uma imagem.
Então, cara, bem massa mesmo. Ferramenta super poderosa. Então, essa foi a primeira dica.
A segunda dica é a IA do Notion. Eu não sei vocês, mas eu utilizo muito o Notion. Eu tenho, tipo, muitas documentações pessoais minhas no Notion, anotações.
Os meus cadernos de faculdade eu fazia no Notion. As coisas aqui do canal, né? Os roteiros dos vídeos, das lives, etc.
Faço tudo no Notion. E aí eu uso muito a IA do Notion para ela me ajudar a gerar conteúdo. Então, por exemplo, quando eu tô fazendo o roteiro das lives, que eu gosto de colocar aquelas explicações teóricas, eu uso ela para me ajudar a montar.
E como já tá integrado ali no Notion, fica muito mais rápido do que eu fosse lá no ChatGPT colar, copiar, tralala. Ela já gera ali, inclusive, usando as ferramentas do Notion. Então, ele já coloca ali os títulos bonitinhos, às vezes os callouts, etc.
Então, é muito bacana. A gente tá integrado ali com o Notion, pra quem utiliza. Acho que vale super a pena.
Inclusive, a gente pode usar a IA do Notion para ela pegar também respostas personalizadas com base em outros aplicativos. Então, no Notion, não sei se vocês sabem, a gente pode conectar o nosso Google Drve, a gente pode conectar o Slack, e ela consegue se basear nesses aplicativos para montar as respostas dela também. E essa parte aqui também é bem legal, né?
Que a gente pode trazer o nosso conhecimento de qualquer lugar. Então, se eu tiver já um Confluence lá com as documentações da minha equipe, um Google Docs ou um PDF, eu importo aqui para o Notion e ele já vai usar aquilo como base, como se fosse uma memória, né? Eu tô colocando um pendrive ali nele para ele saber tudo aquilo, e a partir daquilo ele me ajuda a gerar textos.
Responder minhas perguntas, etc. Muito bom pra quem trabalha com o Notion, né? Quem na sua empresa usa o Notion pra montar documentações, por exemplo?
Então, é uma ferramenta super poderosa também, e mais ainda pra quem já utiliza o Notion. A terceira dica é uma ferramenta, cara, que explodiu a minha mente quando eu vi a primeira vez. Tipo assim, ela já é bem parecida com o que o próprio chat EPT e o Copalha te fazem, só que a diferença é que ela consegue fazer tudo de uma vez.
Então, vou explicar pra vocês como é que funciona. Esse carinha aqui, o Cursor, ele é um fork do VS Code. Então, basicamente, eles criaram um editor de código que é igual ao VS Code, né?
Só que não é. Ele tem a questão ali da ferramenta de A. Então, ele tem essas funcionalidades extras integradas ali com IA, justamente pra aumentar a produtividade.
O que ele faz? Ele utiliza dois modelos de IA, o Cloud e o GPT-4, pra fornecer o autocomplete de linha, sugestão de código, etc. Só que, além disso, ele tem uma funcionalidade específica, que pra mim é a que fez o Blow Mind, que é esse Composer.
O que é esse Composer aqui? Tu pode pedir pra ele, por exemplo, criar uma API em Spring conectada com PostgreSQL e com uma migration pra criar a tabela de usuários, que tem os campos título ID e name, sei lá, e além disso, com um Dockerfile que já dockerize toda aquela aplicação. Tu fala isso pra ele.
Aí ele vai lá e gera todos os arquivos da aplicação. Então, ele vai lá e gera teus arquivos do Spring Boot, gera teus arquivos da Migration, gera teu application. properties, gera teu Dockerfile, tudo.
Ele gera os arquivos, entendeu? Ele não te dá uma resposta ali em formato de código. Ele vai, literalmente, gerar os arquivos.
Isso é muito massa. Por quê? Porque pra iniciar projetos, isso é fantástico.
Porque muitas vezes, quando a gente vai iniciar um projeto novo na nossa empresa ou projeto pessoal, a gente perde ali, vamos dizer, pelo menos uma hora criando o boilerplate do projeto, né? O template inicial. É muito chatinho, é só a gente fazer um monte de coisa que a gente já sabe fazer.
Se tiver uma E. A. que faz isso pra nós, a gente já ganha uma hora, por exemplo.
Então, muito massa mesmo. Principalmente também pra quem quiser, quem precisa criar POCs, né? MVPs, e precisa ser rápido.
Bota ali a E. A. pra fazer pra ti, que não se importe tanto com padrão de código, etc.
E aí, usa o que ela fez mesmo e tenta rodar pra ver se dá certo, beleza? Tipo assim, eu não usaria pro código comercial, né? Tipo, ah, vou lá no meu trabalho criar o código da minha task.
Não, não usaria pra isso. Acho que ela é, né, questão de padrão do projeto, padrão de código, questão de segurança e confidencialidade, né? Não vamos ficar compartilhando a nossa codebase ali com a E.
A. Mas, pra esses cenários que eu falei, por exemplo, ah, criar o boilerplate inicial, o template inicial do projeto, que não vai ter nada mais, só aquilo. Beleza, acho de boa usar, depois a gente pega aquilo e aí segue o nosso desenvolvimento.
Ah, tô criando um MVP, uma POC, preciso que seja rápido, não me importo muito com padrão, com organização. Só preciso que funcione pra eu validar aquilo no mercado e depois eu melhoro, depois eu implemento as coisas como devem ser e deixo isso como débito técnico. Aí também acho que vale a pena, certo?
É aquilo que eu falei pra vocês, pra tarefas que não são complexas, pra gente tirar isso das nossas tarefas diárias, né? Já delegar pra E. A.
pra que a gente seja mais produtivo e consiga focar no que realmente importa. Então, essa ferramenta aqui é muito interessante também. Ela não é 100% gratuita, tu tem ali alguns créditos gratuitos pra usar.
Eu nem tô mostrando aqui pra vocês porque eu já gastei todos os meus gratuitos, então não teria como eu mostrar. Mas, né, é interessante. Eu usei os gratuitos e não quis pagar pelo pago, mas fica aí a dica pra quem quiser.
Quem sabe, né, criar mais de uma conta gratuita, não sei. Mas é uma ferramenta bem interessante. E a quarta e última ferramenta é um pouco engraçado de dizer ela, mas ela é uma ferramenta pra ajudar na segurança do nosso código.
Então, a gente tá falando aqui de gerar código com E. A. E muitas vezes esses códigos têm vulnerabilidades, né?
Porque a E. A. só replica ali o que ela aprendeu com a gente.
E a gente comete muitos erros. E muitos erros de segurança e vulnerabilidade. Então, essa ferramenta aqui, ela é o outro lado da moeda.
Ela usa E. A. pra identificar vulnerabilidades, né, no nosso código.
Problemas de segurança, problemas com dependências, imagens do container que tiver com algum problema de vulnerabilidade, ou até com a estrutura ali do nosso código. Então, é uma ferramenta bem bacana também. Tem a versão gratuita, né?
A gente pode iniciar aqui de graça na nossa conta do GitHub. E aí a gente linka aqui com o projeto. Mas depois ela fica paga também.
Mas fica aí como dica, né? O legal é que ela faz toda ali a identificação de vulnerabilidades e até a sugestão de como corrigir aquilo. Então, ela identifica vulnerabilidades, e aí ela te mostra, lê o relatório, né?
Explica do que se trata aquela vulnerabilidade. Por que aquilo pode ser um problema, né? E aí a gente sugere uma correção.
E tu pode corrigir só com um botão mesmo, clica em "fix" e ela já vai te abrir lá um PR com a correção, né, daquele problema. Então, é bem interessante. Aí tem aqui, né?
Pro código. Então, o Sneak Code, que é pra achar vulnerabilidades no código. Sneak Open Source, que é.
. . Pra achar vulnerabilidades nas nossas dependências, né?
Que muitas bibliotecas, às vezes, acabam vindo com código malicioso. Claro que as bibliotecas mais usadas no mercado, que são meio estabelecidas, não. Mas, às vezes, a gente pega uma biblioteca lá que a gente achou, sei lá, do lado do scafundó, né?
Nem sabe de onde veio aquela biblioteca botando o nosso projeto. Aí, quem sabe, aquilo lá pode ter um código malicioso. Então, bem interessante isso aqui.
Também pra fazer o scan de containers. E a C, né? Em fresh code.
Então, pra ver problemas nas configurações da nossa infraestrutura. E também aqui no AppRisk. Então, uma ferramenta bem interessante também.
Fica aí de dica. Então, galera, pra esse vídeo foi isso. Eu vou deixar aqui na descrição do vídeo o link de todas as ferramentas que eu mencionei.
E também da pesquisa da HostGator. E se você quiser algumas dicas de extensões pra usar no seu VS Code, pra também melhorar essa produtividade, dá uma olhadinha nesse vídeo aqui, onde eu compartilhei todas as extensões que eu utilizo no meu dia a dia. Se você gostou, não esqueça de deixar seu like e se inscrever aqui no canal.