E aí [Música] E aí Olá sejam todos muito bem vindos a mais esses a Live comigo Marcos Leite coordenador da pós em fundamentos da psicanálise para estruturar e o nosso queridíssimo Marcelo Veras que para quem não sabe é um dos grandes responsáveis aí é por todo esse trabalho da pós graduação é eu lembro que 2017 né Nós trouxemos ele para finalizar a primeira aposta ordenei aqui para Londrina né E aí ele me deu um chacoalhão colocar ó vamos lá levanta né ele Jorge sesarino Daniel Marcelli nessa os dois responsáveis aí né eu escuto em igual
falei que tá esses caras não deve estar não deve está louco todo mundo junto né então vamos lá vamos avançar o Marcelo deixa eu apresentar um pouquinho de vocês é de você para o pessoal que ainda não te conhece né Marcelo Veras é psicanalista é formado pela Universidade Federal da Bahia psiquiatra né de fez residência em Psiquiatria né mestre em psicanálise pela Universidade Paris 8 e doutorado Doutora em psicologia pelo Instituto de psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro foi diretor da Escola Brasileira de psicanálise e a vinculada à associação mundial de psicanálise e
diretor da Fatec Fundação de Apoio à pesquisa e à extensão atualmente a cor da dor do psiu programa de saúde mental e bem-estar da Universidade Federal da Bahia docente da especializada de vários cursos de especialização EAD pós-graduação em especial bastante convidado das costas das doações fundamentos da psicanálise pelo Instituto Oeste a gente tem sempre muito carinho aí com Marcelo Veras não é essa posse inclusive é aquilo por dentro e Tenho certeza absoluta que não seria o que é hoje sem o apoio do Marcelo que não apenas da deu aulas é para gente já esteve aqui
e como também sugeriu o tema África sugeriu inocentes né E hoje se vocês têm aí o a pós-graduação em fundamentos da psicanálise como uma referência né no cenário Nacional dentro das instituições de ensino devemos isso muito ao Marcelo Veras também bom meu querido hoje nós vamos falar sobre um tema é um pouquinho complexo né é eu fiz questão dessa temática né suicidar-se a quem né no sentido da gente poder pensar o suicídio não só como um ato contra a vida né E aí você tem uma experiência fantástica nisso lá no no Hospital Juliano Juliano de
Freitas ciúme não né Moreira fazendo né no Hospital Juliano Moreira também na universidade no problema da Universidade né mas também no sentido de que o suicídio pode ser um ato na endereçado a alguém E isso tem muito a ver com a nossa Clínica do dia a dia também né escutar a ideação suicida né o a tentativa B muito mais numa relação humana com o outro do tema uma tentativa assim como alguns colocam por aí né de uma doença de uma patologia de uma coisa orgânica né mas algo que extrapola isso é que produz efeitos sem
o corpo Então vamos lá para quem não sabe ainda não é hoje nesse exato momento nós estamos abrindo o seminário sobre o suicídio não é pelo Instituto Oeste e vai começar nesse sábado comigo Marcelo Veras também vai estar lá de novo né e Eduardo é Eduardo eu sempre esqueço o nome dele ele tá aqui com a gente aqui tem certeza absoluta lá o Eduardo escreve muito também sobre suicídio o Eduardo no Instagram Então pessoal é muita atenção e depois nós vamos divulgar maiores informações sobre seminário que já tá aí com as inscrições nós estamos nas
quase nas últimas vagas Já Passou apenas 200 vagas porque a gente está priorizando a transmissão e a discussão com os alunos inclusive né então depois eu vou falar um pouquinho mais sobre o seminário beleza vamos lá Marcelo cara fica à vontade Vamos bater um papo aí tá bom a como a gente combinou Vamos fazer assim a conversa né vamos vamos vamos na conversar sobre esse assunto né então Obrigado né Marco leite é já tem aí uns quatro anos né talvez mais que a gente se conhece se aproximou pelo Facebook a gente tá se conhecendo ali
acabou que a gente fez uma boa amizade né e agora e se ver mais não por causa da pandemia mas é realmente eu acho que é pertinente eu acho que é importante né assim se ativa né desse desse curso que né vai começar aí no sábado nós vamos tá nessa primeira parte na aula né só sei que depois ele vai seguir ainda não é bastante sobre esse tema do suicídio mas talvez até o mais importante não seja nem construir o tema do suicídio seja desconstruindo porque o que a gente percebe é que as pessoas já
nascem intuitivamente com alguma ideia né do do que é o suicídio muito contaminado por uma visão talvez moral e não a visão religiosa nada contra todo mundo vai perder seu modo de ver a mas que em alguns casos a parabrisa Clínica psicanalítica ela possa nos orientar no caminho exatamente de separação um pouco de identificação pouco melhor de alguns elementos que tirem talvez algum aspecto do suicídio na história da humanidade é que foi se formando a partir de um determinado momento mas não foi sempre assim né O que a gente percebe é que para dar época
vai tratar a questão do suicídio mandando um pouco de tinta né E é isso que no sábado até o vamos permitir produzir espaço né Para a gente poder falar disso né falar um pouco do que é essa questão é do suicídio e é curioso porque eu tô lance E aí e são nesse momento nessa semana existe lenços né da vida confinado e esse livro é um livro aqui também vai falar da questão é do suicídio só que o esse livro ele ele tomou a questão do suicídio da morte de uma reflexão sobre a vida EA
morte tomou um aspecto muito grande eu não queria fazer um livro sobre a pandemia conexão classe apenas nessa questão que acabou que ele deu um rebento aqui é um outro livro que está sendo concluído agora deve estar saindo daqui é o mesmo que eu fiz dois diz que é exatamente o título muito parecido com o título propus aqui na a Marco para um nosso bate-papo que é a quem matamos quem matamos quando matamos a nós mesmos né esse é o título provisório do livro né embaixo ensaios de psicanálise c-space sobre as camadas e o suicídio
o que essa questão então aqui e vamos quando matamos ar os meus por quê que isso me interessa primeiro porque é preciso entender a construção do que é o si mesmo e a buscar lados tem uma maneira de pensar numa maneira de elaborar essa questão de que a morte desse não é ali que a gente vai localizar por exemplo você na dos canais existe uma disjunção entre você e o ego eu como não é a gente poderia falar e o que a gente percebe em muitas situações aí que o que está em jogo é uma
saída de cena é mais uma saída de cima no sentido do que nós somos na cena do outro e mesmo que veladamente e às vezes nem tão veladamente assim todos nós já pensamos um pouco é já tiramos a sua fantasia quando eu estiver morto no caixão as pessoas me verão pensando na sua própria morte na já virou Clichê um pouco né da mãe a mãe dominadora quando eu estiver morta no caixão Vocês verão né o tanto que eu faço falta Ou seja é preciso dissociar Então o que é a morte como fazer falta uma cena
que a cena do outro né O que é o sair de cena mais que é no fundo um cálculo feito a partir do outro do que é uma situação presente que é uma decisão do que é um ato e o chicote aqui é o ato do suicídio marque com black não vai dizer talvez seja o ato mais perfeito né o ato por Excelência um Atlético perfeito do qual não há condições da gente resgatada a partir de nenhuma justificativa é quando esse ato é perfeito A pessoa que se mata leva consigo o segredo aqui por mais
que ela tente esclarecer a cartas deixadas em sinais deixados não é assim que as coisas que produzem ali um algo de uma decisão que é preciso saber que é colocar o ato perfeito e que nunca teremos realmente lá é o dimensão do que aquilo e quando eu digo o que é preciso talvez afastar um pouco né esses aspectos Morais e religiosos do suicídio é que o suicídio e pode ser realmente um Atlético em algumas situações específicas mas nós temos inclusive Talvez o exemplo que todos conhecem nem que seja do ginásio é que é o suicídio
de Sócrates que alma decisão ali e por fim da vida como um ato político suicídio muitas vezes pode ser uma política o suicídio é também eu curioso que eu devo ter postado aí eu acho que ontem mas faltando me lembro eu inventei uma palavra Esse é um pouco baseado né na né que política é preciso entender também que existe talvez algo que restou e como necro suicídio Ou seja a há situações em que o sujeito contemporâneo é levado a um ponto que ele não vê perspectiva de vida ali então o suicídio ele tem que dialogar
também com situações e tem que haver com o mundo em que ele está e principalmente um diálogo que vai ser fundamental com relação a t a questão ética que ela ela realmente ela vai vestir mas é algo que vai ser fundamental é pensar um pouco como vamos situar né Essa perspectiva do suicídio diante do ser político que nós somos intenção então com que vem acontecendo no mundo nós temos alguns exemplos disso um aumento inquietante que houve de suicídios o presente no países como Chile na hora que uma talvez que o modo de retirada da responsabilidade
do estado é muito grande sobretudo quando elas são os idosos e a gente levou a que alguns idosos fizessem as contas do que ganham do mundo que eles têm pela frente do apoio que eles vão ter do Estado as contas não não batiam e ele simplesmente decidiram ali um ato voluntário é um ato político mais um ato em que ao mesmo tempo eles foram faz que conduzidos a Isso é se ele fale isso essa é uma questão é importante né Marcelo e a gente sabe esse na clínica né Tem algo a ver com o manejo
do seminário Claro que tem muito mais tempo para trabalhar né são quatro dias de encontro até a gente vai poder trabalhar aí com o maior dedicação né com maior tempo uma carinho mas isso é bem bacana eu a oficina pode ser pensado também né como algo de chegar num ponto aonde não tem mais um caminho tá um pouco de caras daqui não vai né E aí que vem o lado do analista não é de poder bom se não tem caminho porque às vezes realmente não tem né Talvez seja interessante que a gente possa tentar criar
e também não garante não é que será criada alguma coisa mas é uma posta né é sem dúvidas é E aí quando eu coloco a questão quem matamos quando matamos a nós mesmos é claro que essa questão ela tem uma reflexividade até que ponto alguém que se suicida em condições como essa que eu escrevi agora foi um real suicídio ou foi uma indução ao suicídio e quem mata realmente a situação que está ali em volta as questões da responsabilidade e da culpabilidade é sempre vão estar presente com a gente vai diante do suicídio né então
por exemplo é claro que não na perspectiva de um debate maior que é isso que a gente vai fazer aí em 4 dias uma questão que eu acho que é fundamental pensar que é aquilo que não chega muito é o a culpa dos que ficam e a culpabilidade daqueles que sempre vão ficar pensando se eu tivesse feito isso talvez pudesse ter sido melhor porque que ele não hesitei e eles vão levar muitas vezes para a vida ou seja a uma série de circunstância que faz com que embora eu não acredite na sua e citologia ou
seja na ciência eles principais disciplinas do suicídio eu digo isso porque eu fui plantonista em Paris na dos anos da França no hospital e que era o serviço do Dr Alex conhecido em Paris que eram Hospital referência para as tentativas de suicídio na cidade de Paris por quê Porque nesse nesse hospital não é era a like do lado também é de onde estava o centro de intoxicação esse anti-veneno não havia essa entrada da psiquiatria na dos plantões os bombeiros é os 192 menos assim da época que são lá feito pelos bombeiros e eles levam então
é inscrito colhe às vezes tentativas de suicídio em casa na rua e se criou e esses plantonista de serviços ante pé e o próprio Dr sexo ele era o chefe de serviço já faleceu há muitos anos porque ele era inclusive ele tinha a sociedade de suicidologia E aí trabalhava com Associação que se estuda em Sidrolândia e ele mesmo encerrou esse Essa sociedade Olha eu não acredito mais na sociologia como uma disciplina Porque é tão multifatorial na que o que deve prevalecer não é a sua ideologia como quase cometi tem a pá o que deve prevalecer
é que Clínica podemos fazer para evitar que movimentos clínicos a gente pode fazer é quem somos nós nessa Trama entre o sujeito o outro é no momento em que nós somos Procurados e que percebemos que a alma na uma situação é de urgentes e eu brinco que aquela pessoa Bom dia tem mais de 30 anos de clínica não pode para mim então é claro que aquele que chega se eu nunca tive na minha química com tentando de clínica acordo excepcional que quer dizer que quando o caso é é complicado Empurra a pessoa ele não fica
ali quem vai trabalhar seriamente e com responsabilidade ter assim situações gravíssimas E terá algumas perdas e eu só isso né um um dos casos talvez bem vai ter uma certa notoriedade que eu já escrevi bastante sobre isso é um caso que está no livro livro nós que está tendo o filme é uma coisa entre nós que mostra um pouco como tudo é conduzido a hora que chega o momento que é uma não uma passagem lá uma morte do suicídio né no filme que eu na ruins fica um pouco melhor no livro Ou seja é fundamental
então separar um pouco essas e vai saber onde a responsabilidade que a gente tem foi assim né porque a gente não vou tomar muito tempo na lei fazendo né por nós papo uma que há mais ou menos quatro vai fazer 4 anos já né o reitor Professor João Sales corretor da Universidade que tava aí nem me procurou muito preocupado porque uma sequência de suicídio de jovens universitários no Brasil e aí ganhar um certa notoriedade e poderia ser até pensar um certo aspecto idêntico suicídio sim ele pode ser epidêmico no sentido de que epidêmico um pouco
no sentido Por exemplo do que era a terceira identificação foi a Diana que a gente vai encontrar no Capítulo 7 lado psicologia das massas que aquela do pensionato né que uma pessoa passa pela experiência da falta e a partir daí uma série de desmaios naquele pressionar E assim a algo do contágio o quê é preciso ter muito cuidado realmente o que nem sempre acontece é ao divulgar notícias conectadas ao tecido sobretudo de celebridades né é bastante conhecido o o efeito que a morte de uma celebridade quando ela se mata é cidade da frente divulgado na
imprensa o tanto que sabiamente isso vai gerar outras motos não é de pessoas que vão se identificaram aquela celebridade né que não havia uma regulamentação muito sobre isso até que faz alguns anos a própria Associação Brasileira de psiquiatria criou um manual de imprensa para dizer um pouco estudar coordenada assar imprensa de como a empresa deveria se situar nessas condições a discrição absoluta que é realmente necessário com relação ao suicídio porque o efeito contágio existe é preocupante Professor João Salles Então me chamou preocupado com isso e foi aí que surgiu o psiu né que é o
possível densidade Esse programa aqui eu posso considerar bastante exitoso né eu conto com colegas atualmente mais virtual Marco é interessante porque os canales estão no projeto eu tenho gente que tá em São Paulo em Campo Grande em Goiânia em Paris levemente em Lisboa com uma pessoa que tá entrando e quem estão ali principalmente trabalhando com a gente fez até um tem uma pessoa do Paraná trabalhando conosco então a e essa aposta era de fornecer aquela pessoa que está na urgência subjetiva a um canal de fácil acesso pois Como é o cdv por exemplo né o
centro de valorização da vida é um canal de rápido acesso às pessoas que tivessem realmente como urgência subjetiva muito grande e o foco e era pensar no aplicativo de suicídio ou de violência contra si mesma conta outras e o fato da gente ter conseguido fazer o sistema via WhatsApp rápido ou seja dificilmente alguém que nos procura vai não vai ter uma resposta nem que seja um emoticon minimamente no WhatsApp no mesmo dia mostra a importância nessa situações de urgência subjetivo de ter alguém do outro lado da linha nem alguém que esteja no lá de um
corpo Vivo que possa estar ali no suporte o exemplo que o diga vamos ter roupa dela sempre pode falar isso e não não somos o branco rapidamente com que eu quero que você fale mas é o seguinte um exemplo de um determinado dispositivo que foi criado para urgência subjetiva e que tinha uma secretária eletrônica pessoa tem urgência subjetiva e cai no serviço de secretária eletrônica aí eu fiquei pensando uma coisa tá certo é um homem mórbido mas assim esses urgência muito grande aperte um se você está desesperado aperto de dois se você não tem mais
uma perspectiva não pode ser assim né a úlcera se tem um serviço que por Excelência é preciso imputaram ao máximo né aproximar ao máximo o corpo nem que seja virtualmente ou seja mostrar havia Alguém vivo e não uma secretária eletrônica dupla tem um efeito sim fundamental na audiência subjetivo eu acho que esse foi o grande pulo do gato que fez com que a gente tenha um volume de atendimento bastante a Universidade de pintando efetivo entre estudantes né é professor de servidores da mais de 50 mil pessoas que ser maior que a grande maioria dos dos
Municípios brasileiros e temos essa boa estatística teclado pode cair hoje ou amanhã de zero tentativas de suicídio ou pessoas e urgência subjetivas que tem levado a morte dessa pessoa então esse é um dado muito positivo uma vez que a gente sabe que ainda está alto e com frequência a gente vê nos jornais nas mortes de jovens é preciso dizer isso porque se no mundo as taxas de suicídio não aumentaram significativamente proporcionalmente em outras categorias inclusive os idosos é muito muito grande entre os jovens houve uma mudança de perfil que já foi detectado pela Organização Mundial
a dica Interessante não é porque os jovens que são aqueles que têm deverão ter a melhor expectativa de futuro inclusive que entram na universidade que só entra na universidade quem tem expectativa de futuro ninguém vai fazer um curso universitário aberto no futuro porque ele se mata Porque estão tentando se matar essa é a questão que a gente fica preocupado eu ia comentar aqui né sobre a hora que você falou das estatísticas da como tenho que entrar na clínica sabe que as estatísticas não dão conta da realidade da coisa mas a cena né porque por exemplo
eu já tive alguns pacientes que falaram já tá perto da mente que tentaram se matar jogando o carro né no no meio de uma árvore né aqui aí vem na por Deus não morreu é isso acaba virando estatística de trânsito né não acaba virando está ativado isso cima né é outra coisa também e essa é na estatística de acidente doméstico e às vezes acontece Entra lá com umas texto México como briga de casal mas eu já escutei já né algumas vezes né uma não consegui ver né colocava trabalhado né não era meu mas ele casa
trabalhar de uma mulher que colocou a faca no pescoço e disse trocar se você chegar perto de mim eu me mato foi você na academia hum aí você nunca mais eu ver seus filhos então assim é até que ponto na aqui realmente é uma pergunta que falaram aqui né Será que a o suicídio pode ser para atingir o outro também pode a questão é quem é esse o outro que nós estamos falando é eu como essas estatísticas estão aí a submetidas muitas vezes a a uma como como dizer isso né são só na verdade muito
menores do que realmente a coisa é o que nós estamos na clínica Oi gente grávida pressão grávida e aí eu acho que é o erro seria interessante você falar um pouquinho disso também mais caro pela experiência né é geralmente nos Caps e eu acompanho alguns psicólogos para o trabalho do carro é assim ideação suicida manga que o psiquiatra psiquiatra Medica né você já é o inverso E aí o que a gente tem as pesquisas cada vez mais a contando que bom quando tem ideação suicida e a depressão grave né e entra com a medicação a
hora que paciente começa a melhorar tenta se matar a como o medicação né quando na verdade não tem esse apoio de escuta esse o outro do lado que é a função do analista que é o que eu acho que você só conseguindo fazer consigo né um pacto com o Uma das uma das das das inquietações que eu coloco no menu nesse livro é que tá saindo agora é exatamente é a discordância que eu tenho Olha que eu sou médico psiquiatra mas a discordância que eu tenho com por exemplo com a própria Associação Brasileira de psiquiatria
em determinado momento que fez um post no Setembro amarelo de 23 anos para ver atrás dizendo suicídio é coisa séria coisa para médico como isso com ele não simples Poxa eles varreram trabalho de profissionais unidades do cvv centro de valorização da vida de todos os profissionais de saúde nos serviços religiosos das pessoas que realmente estão ali e tudo em nome de uma certa psiquiatria ização do suicídio em nome e o que exatamente eu não tô dizendo que não haja suicídios e tentativa de suicídio que são realmente extremamente é relevante das que a Tríade situações clínicas
da psiquiatria de Finados quadros depressivos graves que precisam A até o de uma intervenção medicamentosa mas o crime a Abismo o grande problema da cicatrização do suicídio é que se elimina assim não papa a questão de que o suicídio é a maior se não for a única questão realmente da vida a questão humana na nós sabemos como é que isso vem o processo como se foi acontecendo na história da humanidade por exemplo o suicídio era presente na antiguidade clássica era possível um cidadão da cidade a cena com força o escravo um soldado que o corpo
a pertence ao saldo não pertence a ele é era possível que esse cidadão pleiteasse a morte levar ele ficou conselho que decidiria se ele poderia morrer né É no momento que o corpo deixa de pertencer da pessoa e passa a pertencer a Deus que começa a principalmente ali lá com Santo Agostinho a naquele momento ali da da das escolástico se começa a dizer você o seu corpo não mais chique pertence a vida não é sua a vida de Deus e isso foi levado até mais ou menos a grande digamos grande giro é uma lista que
a gente vai encontrar lá pelo século 16 É principalmente com as sucessão de peças de teatro do teatro em inglês que colocar em questão o suicídio e dentre eles talvez a peça que seja mais paradigmática da questão do suicídio hoje até o e ainda tem City ramblers quando o sujeito olha para o crânio e jeans Ser ou não ser eis a questão e essa questão é uma decisão do sujeito né a partir desse momento a gente percebe uma certa uma certa recuperação do fato de que a responsabilidade da existência independente das crenças religiosas né que
houver é inclui o sujeito na Deixa de ser uma questão no que envolva o outro hora é claro que essas tensões entre o pensamento religioso o pensamento é o mani estou pensamento elas foram convivendo porque a gente sabe que é o modo de pensar no mundo na humanidade na história da humanidade não abole completamente o outro e se superpõem mas é E ai até um ponto em que de repente é a qualquer pessoa que pense e tem uma ideação suicida horário que pensou imediatamente Alex cicatrizada É né agora tem que estar deprimida porque a vida
o valor acima de tudo não é bem assim é claro que é um valor fundamental que nosso trabalho é estar ali ao lado das pessoas para que conciliá-las com esse desejo de vidro mas por exemplo é existem experiências bastante conhecidas e nem fácil e práticas até e de que crianças que estavam ali segura naquele momento da adolescência que o momento realmente depressivo o momento depressivo no sentido Lato Sensu é por exemplo na Inglaterra e que de repente se preconizava antidepressivo dessas crianças a gente sabe como aquilo inclusive inquietantemente gerou o caso de suicídios dessas crianças
Porque que o antidepressivo muitas vezes ele vai fazer o que ele vai desinibir inclusive ir aquela meio ideação suicida há um ano para realizar e muitas vezes ao tomar o antidepressivo pimba e ele vai passar pelo ânimo para fazer o ato que antes a gente só estava deprimido Ou seja a responsabilidade de uma medicação e o sujeito que fala que pensa no presídio medicalizado significa introduzido o que é o medicamento para buscar nariz é uma modulação do gozo do corpo na funciona claro né Toda droga vai agir Então seria talvez assim o erro número um
da para os canais e achar que a medicação não tem um efeito sobre o corpo e um efeito é porque nós vamos fazer uma distinção na psicanálise entre corpo e alma né Nós temos a outra chamada de sintoma o menor da ação do corpo EA alma que você ver talvez o mais próximo do simbólico é que tenhamos né e o que nos o se conduz na clínica exatamente como sujeito consegue amarrar né esse real da vida né os ideais da vida do simbólico e esse corpo que Imaginário é real simbólico Imaginário são três dimensões que
todos nós aqui para estar com você mesmo temos que ter uma certa maneira de amarrá-lo e o suicídio EA tentativa de suicídio pode muitas vezes responder a um desenvolvimento desses aspectos né tirar o corpo fora sair que aí você dessa vez pode ser por uma vimos na área pode ser também scarce do da trama do outro que seria muito mais ligado ao simbólico e pode ser inclusive alguma Conexão direta com real é que a gente percebe quem é algo caso que não chegaram ao óbito mas por um passagens ao ato II o Tauá e pode
ser uma bolsa alucinada que vem liga se mate bom então é e tudo isso é preciso ser disso inchado com muita delicadeza clinicamente o zoo viris e uma das melhores maneiras a gente não ouvir alguém é meio de cano rapidamente a gente não sabe mais com quem está falando não é preciso como eu brinco você não pode nem tão devagar que pareça provocação nem tão rápido para ver se ele tá fugindo você tem que diante dessas situações clínicas veio uma certa sutileza uma presença né Eu respeito muito grande é o momento que você realmente não
pode banalizar como eu ainda como na minha época de médico de plantão emergências e um país né Foi meu caminho Inicial foi pela medicina depois eu o filme para assistir a tria e a gente quem tá em pronto-socorro sábio dos presos é que muitos médicos tratam uma paciente que eles percebem que foi digamos muito mais uma manipulação aquela tentativa de suicídio desprezam aquilo ali e acaba que eu a moto mesmo que a pessoa sai vai dar provar que queria morrer mesmo em função de uma atuação Clínica desastrada Marco eu fico pensando aqui né que é
uma coisa bacana para a gente comentar né É acho que é necessário voltar até quanto se que a trilha né ao pensamento Clínico o diagnóstico clínico é porque assim muitas vezes é parte se não é de um diagnóstico tão somente o check-list né deixa escuta clínica de lado né e acaba-se por exemplo lado pelo dsm né se eu não me engano você tá enganado me corrija por favor mas pelo bsm vai se medicar a partir daquilo que tá tá mais grave mais acentuado naquele momento né então ainda acho diagnóstico mesmo que haja comorbidades e geralmente
o que eu tenho escutado É claro que eu sou de todos os tem que se criaturas fantásticas e nome do tempo auxiliado pelo menos duas a sessão com você então assim eu encontrei algum caminho para ela quando a pessoa pede para o Marco eu quero que esse teatro não tô aguentando tal fala bom então tá aqui o telefone Vamos fazer um trabalho o que acontece muitas vezes é que exatamente isso que você disse né É se Medica alguma coisa da ordem de um fenômeno não se Medica ou paciente quando você passa a gente ficasse de
lado né Mais ou menos assim é como se fosse trabalhar você dia da psiquiatria contemporânea atrelada às neurociências eu tenho pesquisado bastante nisso né é como se fosse mais ou menos um cirurgião tem um rapaz que o rapaz Faleceu faz pouco tempo é o senhor né cirurgião cardíaco que ele operou o cara colocou lá o coração com super bonder nesse caso foi emblemático Acho que eu comentei com você já sobre esse caso né E aí eu a cirurgia foi Fantástico foi excepcional talvez o cara morreu depois de complicação para pneumonia e ela fala dele foi
Eu operei deu tudo certo ele morreu de pneumonia cara aí não é coisa minha né quando na realidade o que nós da psicanálise de uma forma geral criticamos é que por esse paciente procura um psiquiatra e este psiquiatra minimamente o que essa equipe de saúde multidisciplinar que seria mais interessante tá colhei um primeiro momento escutar né e a partir daí pensar na no tratamento ou seja um diagnóstico ficaria assim meio que tá vamos com calma né não vamos diagnosticar agora mas vamos conversar vamos discutir Vamos pensar né Porque as pessoas não são iguais a medicina
hoje está muito nisso né eu vou no médico ali né no lugar para ele fala para mim fala mar é cada um é cada um meu caro né é uma ciência empírica ou seja na a cada paciente que chega é uma experimentação de medicação hoje não sabe o que quando eu falo assim que não existe uma clínica do suicídio como suicídio é exatamente porque atenta conheço ela ela é sempre no caso a caso essa dimensão é da passagem ao lado da TIM alto e isso faz parte do cotidiano de quem trabalha sentado na clínica quem
tá no campo quando retrovisor a diferença também que é fundamental entre a abordagem psiquiátrica atual principalmente Eu concordo com você plenamente eu tenho nem o conheço psiquiatras excelentes e com uma firmeza rica muito grande mas você sabe que acontece com esses psiquiatras excelentes e que tem uma firmeza quinta muito grande é que no fundo ele sabe que o que segura a clínica deles a transferência mesmo que ele não saiba o que é transferência mesmo que dão prioridade sobre a transferência ele sabe que eles não podem confiar os bons em protocolos eles não podem confiar é
tanto nos medicamentos que eles tão grande os bons se trata se seguram pra gente brinca assim no look é situação dificílima no fundo congresso com ele seu análise algum e eu vejo aqui no fundo dos profissionais e Geniais Exatamente porque eles conseguem incorporar ao conhecimento científico fundamental da farmacologia das novas terapêuticas mas e sabão convictos de que eles nunca vão ser substituídos por máquinas prescritivas o que eles sabem que cuidar da saúde mental cuidar de alguém a previsão que esteja pensando em suicídio é artesanal né é uma coisa não uma coisa tecnológica não é trabalho
de artesão né nós não vamos ter robôs suficiente para isso porque exatamente o médico ele não não é essa máquina prescritiva não deveria ser baseado apenas em protocolos né é preciso sentir e ouvir lembrando o seguinte que existe o que o ser humano Principalmente quando ele tem a ver com situações como a passagem ao ar na é preciso lembrar que nós temos uma certa opacidade que nunca será transparente nem 4 É aquela ideia de quantos canais vai não sei vê-la totalmente não vai existir as canales e ela vai nos levar em um ponto de opacidade
que nunca será traduzir nem na análise Como lidar com a sua capacidade que nós temos em nós mesmos é uma das grandes grandes desafios de uma dos canais né E quando eu digo também é quem matamos quando matamos a nós mesmos é porque sabemos que a única coisa que vai embora da vida com a vida quando a gente morre é a nossa possibilidade de viver de gozar dos objetos da vida então é um ser de gozo que se coloca fora da cena mas assim o cadáver fica ali para necropsia as fotos vão continuar existindo Memorial
tudo vai continuar existindo você não risco um sujeito né O que vai embora quando alguém morre é a capacidade de gozar do mundo então é esse ser de gozo que se perde bom e é claro como a gente essa eu dizia que a pouco como a medicação ela acha exatamente nas modulações de gozo do sujeito né do descer é claro que elas elas vão queimação direto diretamente conectado com certo real também Desculpa não só com coco imaginar remédio não pessoa que simbólico e nem imaginava ele tem efeito simbólico imaginário irreal e ela tava aqui pensando
né o pessoal tá mandando perguntas aqui né Nós estamos aí caminhando para os 15 minutos finais Nesse bate pa vou dar alguns exemplos aqui aí você pode comentar também né mas tem um exemplo que eu fico é bom dia lugar com o pessoal aí né Google essa ideia agora é caso tentativa de suicídio de suicídio né Teve um caso emblemático aqui na região de um cara q se matou né é eu vou dar esses envio para que a gente possa pensar na questão Marcelo que você possa comentar também na questão é de pensar o suicídio
não só como uma tentativa de justificar o sofrimento né E aí eu acho que vai dar para ter uma ideia disso O cara se matou antes dele se matar ele tava dirigindo o carro né com o filho ou a filha não me engano se eu não me engano acho que o filho ele ligou para ex-mulher que havia se separado dele e por vídeo e falou assim que fala com teu filho que a última vez que você vai ver ele o que você vai pagar para o resto da tua vida o que você fez comigo né
então é uma coisa assim que até hoje me choca na fui convidado para falar um pouco sobre isso né e o cara simplesmente achei o carro embaixo de um caminhão e matou ele se matou né matou o filho também para atingir o outro né então por isso que por isso que eu acho muito interessante muito interessante a gente pensar essa questão do suicídio é entrelaçado na relação com o outro relação cultural na na questão da sociedade como a gente havia comentado aqui né E também é um outro caso de suicídio que foi uma tentativa né
mas que não se consolidou da pessoa que virou e falou assim eu só não me matei não tem tem mais me matar porque o meu primo que botou o carro embaixo do do Rio né Ele é um pouco o carro no Rio né não encontraram o corpo dele e eu vi o sofrimento do pai dele eu falei eu não quero que meu pai sofrer isso né na minha fala no curso sobre o suicídio né vai ser a última junto Daniel Marceli eu vou trabalhar sobre a questão de qual o estatuto da dor e do sofrimento
no nosso tempo contemporâneo né e vou abarcar o pouquinho disso aí mas eu gostaria de ouvir um pouco você nisso né Marcelo se é que a gente pode pensar nas questões do suicídio não de quem pratica porque prática já tá morto né como você bem disse a gente nunca vai conseguir saber exatamente o que se passou né como que é isso né Quais são as razões né O que que chega na clínica né nesse sentido do suicídio para você e veja bem é possível sim também é quando eu digo que a gente nunca sabe a
razão última né daquele. Ali não quer dizer que a gente também não conseguiu fazer uma construção de caso mesmo anterior a gente consegue fazer isso né mas eu vou vou dar um exemplo é que eu acho que eu exemplo que chocou o Brasil inteiro nesse no livro eu pedi com dois terços aí esse caso é que foi o massacre de Janaúba não sei se você se lembra e foi aquele vigilante noturno da creche de uma creche né em Minas Gerais e que tocou fogo em si mesmo uma professora e matou a saudade 13 ou 14
crianças não entende que chocou o Brasil inteiro e ele só e ele ele ele não tinha áudio nenhum daquelas crianças o Google lente e quando se faz a reconstituição era quase que o projeto até digamos Redentor de poupar aquelas crianças do sofrimento então existem alguns casos na literatura é conhecidos de pessoas que ao se suicidar em Matão por exemplo 200 queridos que estão em volta para poupá-los do sofrimento da falta dele é isso é chamado inclusive na bicicleta vírus se cunhou o termo de suicídio altruísta quer dizer que como eu têm que ninguém subtrair do
mundo e eu sei que eu vou deixar uma algumas pessoas vão sofrer com isso né eu para poupá-los do sofrimento da minha morte Eu também mato Isso mostra que com nós estamos diante e por isso que o tema aquela tão desconto matamos a nós mesmos é fundamental porque ele traz essa construção em espelho que é fundamental e no Japão havia um estação de metrô que começou que é sempre isso acontece né quando lugar alguém se suicida Aquele lugar vai se retornar ele vai virar lugar que muitas pessoas vão ter esse dali mesmo não há uma
ontem é grandiosa no mundo praticamente que quando é inaugurada não tenha a partir da linha 17 virtual de pessoas que vão se matar naquela ponte né a gente vai ter isso em Natal vai ter isso na cede lugar a ponte de que alguns serviços e algumas pessoas né ficam quase 15 lança em determinados locais não é o Empire State Building agora é todo fechado você não tem nem como tentar mas são lugares que vão se tornando lugares assim é onde as pessoas vão e se matam ali e uma estação de metrô específica no Japão ocorreu
isso Começou a ver muito suicídio só que a ideia é que foi proposta E hoje é dia eu não sei se é uma ideia que deu muito certo não tem que continuar tendo esquecido foi o seguinte foi instalar do outro lado da estação frontalmente onde as pessoas estavam grandes espelhos e de tal modo que a pessoa quando fosse assim ela se veria no espelho do outro lado da estação ou seja qual é Aposta que foi feita a sei lá pela consultoria o pelas pessoas que tiveram essa ideia foi uma aposta no narcisismo foi uma aposta
que era possível salvar as pessoas pelo narcisismo não é pela preservação a da imagem então a a imagem desse ao ser refletida e me fale um certo recuo né não é muito com os canais e pensar até tô pronto lacão vai dizer o seguinte é um pouco arriscado desangustiar bem mais as pessoas porque a angústia é o que as pessoas comumente pensam é uma barreira contra o ato né não angústia não é causadora do ato né Talvez uma das grandes diversões de Lacan a boca não é angústia freia o sujeito diante do ato e com
quando a gente faz às vezes até por intermédio de ir dos Deuses pela sua palavra bem angustiantes clássicos que são né os remédios do Pânico esses os benzodiazepínicos ou tranquilizantes uns remédios que vão desangustiar demais às vezes suprime a barreira da angústia que era barreira que impedia as pessoas de executar iam lá Essa é a bacana pensar nisso né é que a coisa tão particular né que não tem o mesmo para todos para essa é a aposta da psicanálise né escutar no aluno caso a caso sustentar essa ética né Não adianta colocar o espelho achar
que você vai resolver tudo ou então né o robozinho lá falando você quer se matar digite uma mas nesse encontro com o outro né no seminário pessoal no seminário as duas poder trabalhar é isso com muito mais atenção comigo mais tem tá bom hoje é uma hora só para fazer a abertura só para provocar vocês faltado seminário né inclusive as inscrições estão abertas nós estamos pré Bom dia 2884 onze e Dezoito de Setembro né todos os sábados das novas meio-dia e quem estará nesse seminário com a gente né serão Marcelo Veras daqui hoje com a
gente Daniel Omar Pérez Eduardo Andrade Josiane hepatite Michele kamers Valéria codato e Kauan Mestre você tem bastante gente bacana que vai trabalhar sobre essa questão e Mais especificamente sobre a clínica então quem está interessado em pensar as questões do manejo letal seja no seminário que vai ser bem bacana tá bom É aqui Já colocaram últimas vagas disponíveis metal vamos lá ou O Marcelo quer falar mais alguma coisa vamos abrir para para mais uma pergunta se tiver alguma pergunta você que tá que você tá vendo as perguntas que tô comentando aqui na partida Dos comentários do
pessoal Essa é a outra coisa a diferença né é isso para gente que tá na clínica é muito claro né mas é o público geral talvez não seja eu gostaria de ouvir um pouco você nesse sentido qual a diferença básica entre quero morrer e Quero tirar minha própria vida é muito bem bom o dos grandes problemas não é para o eu é o que é o próprio havido O que quer dizer troca Mas por que reparem que nós somos o na natureza nós somos ser um pouco complicado né É nós somos nós não dizemos que
nós somos um pouco que nós temos o corpo então talvez a primeira pergunta que a gente pode pode fazer e que vai nessa nesse sentido é o que quer dizer Pedro o que quer dizer então que a gente pode abrir mão dele e é isso mesmo você já nós é os humanos são aqueles que construíram um corpo e que não tem um experiência imediata do próprio corpo então tirar a vida pode ser muito mais às vezes reparem que por exemplo os bebês não se enganam coleção pequenininhas vocês que têm Marco presença é por isso que
é o seguinte você bota uma criancinha da até determinada idade na frente de um espelho ela não se iludir Ela sabe que ela não é aquela pessoa fala olha para trás ou vai tentar olhar para o espelho e a única certeza que ela tem é que ela não é aquela pessoa é só que essa essa esse bebê vai crescendo ele cai na grande ilusão EA ilusão que nós temos até hoje que até hoje quando a gente chega na frente de um espelho nos elevadores que são todos espelhado no banheiro de casa não nós olhamos para
nossa imagem no espelho que a gente faz Esse aí sou eu é a imagem de mim só que é perceba então aquele eu que nós construímos especularmente é um corpo sem órgão porque ele é uma casca de coco ele não tem todas as Sensações todas as seduções perceptiva do Real cor então nós alienamos que eu a palavra ele poderia usar a nosso ser a imagem do nosso CD acreditamos que nós somos aquela imagem em alguns em algumas alguns processos psíquicos Eles sabem da Verdade que nós vamos fazer aquela imagem e eles ficam querendo reeditar a
imagem é algo que se chama de dismorfofobia que é uma dificuldade de reconciliação dos e com aquilo que a gente acha que eu senti a nossa imagem no espelho com a lê uma das grandes dismal fobias contemporânea aleksi anorexia que o sujeito se vê sempre distorcido o espelho não eu tô gorda pessoa tá ficando magra magra mas a é como se houvesse a necessidade de se livrar de um excesso de ser e o que é exatamente aquele excesso de ser que não encontra a tradução na imagem especular Então o que ele tenta tirar esvaziar do
próprio corpo exatamente aquele aquilo que entulham o corpo mas que não tem essa tradução ou seja então é é claro que nesse jogo de fez isso é fundamental que a gente entender não é o que é o suicídio nós vamos ser situações como essa permanentemente né situações e que não sabemos mais é outro exemplo que eu posso dar não já no campo das psicoses né muitas vezes quando se agride o outro que essa medida assim mesmo que se retirar desse alguma coisa né a esse ao mecanismo inclusive que vai estar implícito na paranoia e inclusive
no racismo da homofobia que significa eu odiar no outro aquilo que em mim eu não reconheci como sendo e eu mais Teclados Eu odeio é porque primeiro eu pensei então está em mim não estão muitos dos crimes é por exemplo quando se toca fogo em mendigos na rua quando se espanca homossexuais e trans né Isso mostra é que aí algo de especular o que se quer eliminar aquilo que causa Horror em si mesmo mas o que causa Horror em nós mesmos é o que sempre é o nosso gozo não re conciliável com a nossa imagem
especular é por isso que a sociedade do narcisismo a sociedade do da felicidade que as redes sociais que mostra a gente sente feliz é uma ótima fábrica para fazer pessoas que depois podem se suicidar Porque que ninguém consegue sustentar uma imagem todo tempo é aquele conselho que eu dou sempre para quem vai para tinder não você vai para tinder escolha sempre aqueles que não dão net e toda vez que você for procurar alguém que deu mete o que você tá procurando é uma fantasia e ninguém consegue ser a fantasia do outro 24 horas para pegar
os nome do médico que aí tem mais chance vai dar errado mas vai dar certo E aí nesse dá errado que o uso pode aparecer saio em conta você comer gerência na psicanálise Marcelo cara muito obrigado por esse bate-papo eu acho que foi sensacional pessoal tá agradecendo aqui né gostava bastante também Lembrando que esse sábado agora das novas meio-dia o Marcelo vai estar com a gente de novo eu Marcelo várias ver Duardo Eduardo Andrade está por aqui também eu já vi que ele mandou mensagem aqui né é o site tá aqui para inscrição e quem
ficou interessado em pensar questão das estruturas clínicas psicodiagnóstico né Vocês podem entrar no site do Instituto oeste também que tá rolando seminário né agora no segundo semestre sobre psicodiagnóstico estruturas clínicas e vai pegar lá desde o diagnóstico e Freud e Lacan né os pobres naquele anos e aí hoje pensamento da Clínica contemporânea como a borromeano né E essa é aquilo que a gente pode chamar aí de clínica do real é o que seria isso a Rose tá bom acho que é isso gente é mas você não tem mais alguma coisa que você gostaria de dizer-lhe
falar Não não acho que só agradecer aqui o convite na e vamos que vamos vamos aí para Sábado até sábado então eu querido pessoal Muito obrigado grande beijo para vocês só pessoal do conheço aqui Mirella G ela tá todo mundo aqui ó até mais pessoal tchau tchau um abraço ao pessoal de Londrina especificamente é