fala pessoal tudo bem esse é mais um episódio do pbc aqui quem fala é le o Costa aqui quem fala é Lucila Costa Hoje estamos com um novo formato para vocês para a gente trazer uma discussão um pouquinho diferente que normalmente a gente faz aqui no nosso pbc Hoje a gente vai falar sobre prevenção mas antes da lol chamar vinheta eu queria fazer um convite para você tá nos dias 2 3 e 4 de julho nós vamos ter a 10ª edição da PB wek PB Week é um evento online gratuito é um curso introdutório de
prática baseada evidências a custos zero para vocês tá bom reserva seas datas pede alguém para cuidar dos seus filhos que vai ser muito legal todo profissional de saúde vai sair de lá transformado com tanto de coisa que a gente vai ensinar para você tá bom para se inscrever você vai aqui nos links da descrição do vídeo ou aqui na plataforma do podcast ou nas nossas redes sociais É isso aí então antes de começar o nosso novo formato de Episódio de Podcast solta a vinheta o Episódio de hoje específico vem por causa de uma treta que
quase quase todas as tretas dessa família acontec comigo né há três semanas atrás eu e a Lu tivemos num congresso um congresso muito legal promovido pelo Conselho Regional de fisioterapia aqui de São Paulo e o meu papel era fazer uma abertura do evento para todos os palestrantes então a minha palestra eu tinha que meio que abordar a temática do evento que era sob dor de coluna e eu tava indo muito bem aliás eu fui bem no último slide na última frase eu fiz uma afirmação que eu continuo fazendo essa afirmação Até agora e intervenções ergonômicas
seja ela de qualquer natureza todas elas que foram investigadas elas infelizmente não preveniam episódios de dor lombar tá ponto ponto isso estava escrito numa revisão sistemática papai alão não mentiu não errei nada e tal falei aquilo Terminei minha palestra e Pass a palavra pros demais convidados a lua era tipo duas ou três palestras após a minha e para minha surpresa muitas pessoas se assustaram com essa afirmação que eu fiz e na hora de responder as perguntas A pergunta foi repetida Léo você tá afirmando que intervenções ergonômicas não prevenindo or lombar eu falei sim existe uma
revisão sistemática no jum of internal medicine uma das maiores servias do mundo que investigou isso e eu tinha certeza da revisão que eu tava falando porque a revisão foi feita por um amigo nosso então eu conhecia o paper eu conhecia os artigos lá dentro e tal e foi uma chuva de de primeiro de má interpretação do que eu disse então ficou falando o Léo falou que a ergonomia não sai para nada eu não disse isso tá e dois eh eles duvidaram das evidências daquilo que eu tava apresentando né então o tema central Ali era ergonomia
mas o tema central de hoje que a gente tá falando aqui é sobre prevenção eu fiz um segundo vídeo Postei no Instagram se a galera quiser assistir tá lá né L fizemos um vídeo eu eu achei não só uma revisão sistemática como achei várias outras e Inclusive eu podia afirmar que Desde 2005 se eu não me engano já existia evidência que intervenções ergonômicas não prevenia Episódio de dor lombar e a evidência não mudou até 2024 tá E aí muitas pessoas né vieram fazer contrapontos comigo a maioria só xingou Só brigou Só esperneou que não é
um debate científico mas as poucas pessoas que vieram conversar comigo me apresentaram Evidências que me motivou a fazer esse episódio Então a gente vai introduzir agora no pbc pequenos quadros talvez episódios mais curtos de coisas que a gente percebe que precisa de explicações maiores não por ter explicações de forma educacional de como vocês querem que a gente debate ciência que no Instagram não é um lugar de fazer debate ali que a gente consiga falar um pouquinho mais de onde a gente tirou essas informações por dessas conclusões e trazer o debate por trás as câmaras que
vocês geralmente fazem que eu acho que é interessante para todos aprenderem com esse debate Beleza então tema desse primeiro episódio do pbc que a gente vai dar um nome para isso P conteúdo vocês podem ajudar a escolher Olha só escreve aí qual é o nome que vocês gostari para esse formato curto de episódio do pbc pílulas de ciências se bem né a gente fala PR né ficar umas duas horas mas vamos lá a ideia é fazer um episódio mais curto exp explicar isso para vocês então a ideia hoje é falar sobre prevenção tá prevenção eu
vou dar um conceito bem bobinho de prevenção prevenção é qualquer coisa que você possa fazer para minimizar o impacto de alguma coisa ou para acabar com a coisa tá em ciência né Lu vai ser muito difícil acabar nós não vamos ter nenhum programa preventivo que vai aniquilar com uma doença ou aniquilar com uma determinada probabilidade de alguma coisa acontecer então vou dar alguns exemplos para vocês entenderem o que que eu tô chamando de prevenção quando a gente pega uma doença que Tá circulando por aí por exemplo febre amarela febre amarela é uma doença que a
cada duas pessoas que pegarem fe amarela uma morre doença gravíssima e tal foi inventada uma vacina onde tem circulação do vírus da febre amarela essas pessoas foram imunizadas e após vários anos né de várias campanhas o que a gente percebeu é que a gente praticamente erradicou febre amarela a gente não conseguiu acabar de vez em quando a gente tem pequenos surtos aqui Ali há alguns anos atrás na cidade de São Paulo a gente teve alguns surtos eh e foi bem surto mesmo foi uma epidemia de febre amarela e aí teve que de novo né tentar
eh diminuir a população do mosquito vacinar todo mundo revacinar uma galera quem não tinha vacina sa correndo Bosto vacinou acabou tá poliomelite foi outro caso clássico eu nasci n no final dos anos 70 eu vi muitas pessoas da minha geração com poliomelite hoje poliomelite é um negócio que você não vê você tem que explicar na graduação lá no Quad o que que é poliomelite pessoa não sabe o que que é algum tempo atrás eh eu li que uma pessoa tinha morrido de difteria lá na Austrália eu tive que ir no livro lembrar o que que
era diferia então de fato esses programas preventivos conseguiram praticamente erradicar algumas doenças no mundo mas a gente não previne só doença infecciosa né a gente previne e outras coisas né como é que você pode prevenir por exemplo câncer de pulmão tá então a gente descobriu que cigarro aumentava muito as chances de câncer de pulmão que a gente começa a fazer campanhas de redução de tabagismo e isso você consegue reduzir a quantidade de câncer de pulmão E por aí vai então quando a gente tá falando de prevenção a gente não tá falando de erradicação de doença
nem com fim de do problema o problema nunca vai acabar tá mas minimizar o volume dessas doenças ou se elas acontecerem minimizar o impacto delas vou ter que dar um outro exemplo programas de redução de lesão no esporte por exemplo uhum sabe então você por exemplo você tem um time de futebol que no último ano se machucou demais aí entra um preparador físico e ele tenta implementar um programa novo de exercícios ou qualquer tipo de coisa que reduza a quantidade de lesão porque a lesão vai acontecer então a gente vai tentar Minimizar isso existem programas
de redução de lesão no esporte por exemplo pessoal que é do Esporte vai procura FIFA 11 mais tá FIFA 11 Plus tá você já tá DG FIFA 11 e o tracinho de mais o sinal de mais você vê que é um programa excelente para redução por exemplo de lesão dos músculos posteriores à coxa acaba não acaba mas reduz Beleza então Bom basicamente prevenir isso né Lu eh eh você reduzir as chances de acontecer ou reduzir a incidência de novos episódios de alguma coisa que você propôs a prevenir né E lembrando que quem quiser que a
gente fale um pouquinho mais de detalhes de níveis de prevenção que existe níveis diferentes de prevenção eh eh a gente fez um episódio só de triagens de che eh que com o Felipe Filipe Magalhães e que lá ele descreve com muita clareza Quais são os níveis de prevenção que a gente tem que é o primário secundário terciário quaternário eh e explica com detalhes como agir em cada um deles antes de apresentar que foi o tópico principal que a gente falou sobre fazer triagens eh rastreios ou não E aí é que entra a pegada pra gente
pensar em prevenção a primeira coisa que a gente tem que entender é entender muito da doença que a gente tá olhando Então se a gente não tem muito conhecimento sobre a doença sobre causalidade vai ser muito improvável que a gente vai ter programas de muito sucesso para prevenir a ocorrência daquela doença que um dos PR requisito é entender sobre a doença principalmente a causa e principalmente compreender com muita clareza os fatores que colocam em risco aquela condição de acontecer então só lembrando que a Lu tá falando ol ela falou a palavra fator de risco atenção
agora entre metodologia fator de risco é um fator que eu estou exposto ou não quando eu não tenho a doença e esse fator aumenta a probabilidade de eu desenvolver uma doença e se eu conheço que existe um fator que tem uma maior probabilidade do desenvolvimento de uma doença aí a gente consegue talvez começar a desenhar alguma intervenção que elimine ou reduza esse fator de risco com o intuito de prevenir e aí a gente vai explicar isso um pouco mais que é um exemplo bo que tá acontecendo essa semana na escola dos nossos filhos na sala
do Pedrinho ele tá com um amiguinho que tá com H1 N1 Tá o que que foi feito para prevenir a mãe dessa criança parou de levar a criança dele pra escola afastamento ela afastou ela fez e distanciamento social Ela guardou o menininho dela na casa dela ela foi muito gentil em fazer isso ela comunicou as famílias e ela tirou o menininho da sala e chegou no grupo do WhatsApp lá dos pais e mães olha Fulano aqui tá doentinho foi diagnosticado isso e eu vou afastar até que ele esteja bem PP ano passado teve cachumba né
Então na hora que a gente descobriu que o o pescocinho do Pedro cresceu a gente afastou o Pedro fomos ler evidência sobre o assunto o médico falou nove dias e cachuma é um horror porque fica demora muitos dias paraa doença começar a aparecer então pode ser que a gente até afastou o Pedro da escola já transmitindo doença mas a gente fez o protocolo nove dias é a hora que ele mais transmite aí você tira ele da escola aí quem tá sob risco as pessoas que moram aqui em casa você reduz o risco de contágio nesse
caso olha como que é fácil pensar se conhece é como exatamente se pega essa doença então é contaminação viral então a gente sabe que uma contaminação viral muitas vezes a forma de contaminação você tenta evitar que ocorra a contaminação dessa doen Então você conhece o mecanismo causal daquela doença outro exemplo HIV quando começou a epidemia dees a gente não sabia como esse vírus se transmitia entendeu quando começou a descobrir que você transmitia principalmente com contato de seringa com sangue ou em relação sexual você já aprendeu a prevenir a doença né Lu você aprendeu a prevenir
a doença dá para prevenir em assim eu diria 100% se você tomar todos os cuidados você não pega a doença tá então entender o mecanismo causal de uma determinada condição ou lesão te traz substrato para prevenir Beleza agora vamos falar Então vamos trazer pro exemplo da treta para vocês entenderem como é complexo muitas vezes falar de prevenção para qualquer condição de saúde 90% das Dores eu tô sendo super generoso falar a palavra 90 de 90 90 95 vai de 90 a 95% dos casos do lombar a gente não sabe as causas a gente não sabe
realmente Quais são os verdadeiros fatores de riscos causais de dor rombar e aí L eu gosto de fazer um parêntese bem grande aqui quando a gente fala que a gente não SA sabe que pode passar a impressão para quem não ler muito ciência seja profissional da área da saúde ou para um para um paciente que está ouvindo agora o nosso Episódio fica parecendo que é incompetência dos pesquisadores ou da comunidade científica de tentar buscar por informação tem muitas condições de saúde que a gente não sabe porque não tem estudo mas no caso da do lombar
existe estudos para sair pela quatro existe estudo até demais várias milhares de tentativas tentando investigar todas as possíveis causas que já Se tentaram pensar de plausibilidade para dolom barar e nenhum estudo até de alta qualidade não conseguiu até hoje atribuir que estas possíveis eh fatores eram realmente causadores A dolom barar então na dolom barar é um caso que se tem ciência mas até hoje tudo que se tem não se comprovou as hipóteses do que a gente acreditava ou acredita que pode causar um episódio de dor nas costas e aí Olha que legal um dos ataques
que eu tomei falou assim não entende nada de ergonomia e provavelmente eu não entendo mesmo mas eu entendo muito de dor porque sou pesquisador dessa área e os fatores de risco de to lombar passam à margem da ergonomia passam longe da ergonomia então a gente sabe alguns fatores diso que tem até um que tem cara de ergonômico que ele chama de awkward postures que são posturas muito estranhas seria aquele cara que tá enfiada embaixo da mesa tentando pregar alguma coisa ali embaixo tal o escritório não é uma awkward posture nenhuma não existe nenhum fator causal
postural eh ou de posicionamento no corpo que possa explicar um episódio novo de dor lombar então assim Quem entende de dor lombar e entende o mínimo de ergonomia ele olha pros dois pontos e fala assim é bem improvável que uma intervenção ergonômica de fato é prevenir dor lombar se der certo significa que o fator de risco que a ergonomia está combatendo pode ser atribuído como causa né então assim na verdade é uma coisa meio feita de trás para frente a pessoa falaa assim não existe esse mito postura é importante a forma como me posiciono é
importante mudar de posição é importante né Eh sentar de forma confortável é importante eh e isso pode cansar os meus músculos ou pode me colocar em posições a evidência rechaça isso entendeu muita gente fala ah você ficar no celular você vai ter dor cervical não é entendeu por muitos anos né Eh se falou muito da postura ideal principalmente na sentado em escritório que as pessoas queam muito tempo sentado e eh e se falou muito posicionamento adequado e as pesquisas vem mostrando que hoje já existe clareza de alta qualidade de mostrar que a melhor postura principalmente
na postura sentada é a próxima postura que o melhor é a alternância da postura é lógico que na hora que quando a gente fala isso vem as pessoas radicais e fala ah quero ver você trabalhar ser mobiliário tal a gente não tá falando para colocar todo mundo sentado no chão com computador no colo com mas se essa for a melhor postura para você porque não tem muitos escritórios permitindo que que seus eh funcionários trabalhem em ambientes que não sejam só a mesa tem muitos ambientes que permitem eh computadores em posturas em pés para trabalhar em
outras posturas que não seja só o sentado mas fazer com que seja obrigatória a angulação dos braços as angulações das cadeiras os pés da forma prescrita por várias intervenções já descritas anteriormente p ergonomia não tem evidência que isso previne um episódio de Don lombar ou seja aí a gente tá falando de dobar Mas pode servir para qualquer coisa se você não tiver um entendimento muito claro do fator de risco real vai ser improvável que combater aquele fator de risco vai prevenir o episódio posso fazer uma aspas também e a gente tá falando um pouco de
conhecer os fatores de risco uma coisa é ter o entendimento da doença que a gente tá falando depois que você por exemplo se a gente tivesse se isso fosse um realmente um fator de risco risco quando a gente conhece um fator de risco claro isso nos estimula a desenvolver terapias que tenta eliminar esse fator de risco mas não quer dizer que essa terapia não tem que ser testada porque é outro passo Você conhece o fator de risco Aí você faz uma uma intervenção que minimiza esse fator de risco aí você tem que fazer um estudo
controlado eletronizado para saber se minimizando esse fator de risco realmente gera o desfecho de diminuir pacientes com dos que fizeram a intervenção comparado com aqueles que não fizeram então muitas vezes se conhece o fator de risco mas a intervenção não é eficaz para prevenir Então a gente tem uma sequência de estudos que primeiro é conhecer a doença depois conhecer os Claros fatores de riscos e depois testar intervenções para ver se realmente tem eficácia porque não é só simplesmente identificar um fator de risco que automaticamente achamos o problema de né para prevenir essa doença de novo
gente vamos pegar doença infecciosa que é fácil é facílimo tá você tem um você descobre que a transmissão do vírus de HIV é por via sexual Aí você faz um ensal clínico de pessoas que usam camisinha ou não usam camisinha e você mede as taxa de AGV nas novas pessoas isso pode ser uma opção você pode pegar por exemplo Ah eu descobri que pessoas mais expostas ao sol desenvolvem mais câncer de pele do que aquelas que não são expostas Então você pega um país que tem muito S você pega a Austrália pode ser pega o
Brasil lá no Nordeste e mede lá a incidência de câncer de pele ali dentro e pega em lugar que não tem muita exposição ao solos pega um país que chove muito lá Irlanda alguma coisa aí você fala nossa cara câncer de pele nem um problema lá você mede isso tudo Você consegue desenhar um estudo de fator de risco aí você fala olha a exposição solar faz diferença aí depois eu tenho que fazer um ensaio controlado eletrizado testando que se eu reduzir o impacto do sol seja via roupa chapé protetor solar etc se isso de fato
reduz o problem entendeu E é fácil pensar isso nas últimas coisas que a gente teve agora a gente sabia que a doença da pandemia eram eram causado por um vírus e muitas vezes quando se tem um vírus usa o tratamento de prevenção se chama vacina mas nem sempre conhecendo o vírus a vacina pode ser eficaz a ads é um bom exemplo disso também se conhece o patógeno como se transmite Mas até hoje não conseguiu desenvolver uma vacina para AD Então hoje a gente tenta diminuir a exposição a aquele vírus inativar aquele vírus Mas a gente
não consegue prevenir a contaminação por ele então conhecer ser vírus por vírus ou qualquer outro tipo de doença é importante que depois se testa a a as possibilidades de tratamento para ver se realmente para aquela condição Funciona porque não necessariamente vai funcionar usando só o seu raciocínio Clínico Lu Guarda aí pra gente lembrar no final porque esses estudos TM uma série de complicadores para fazer estudos de prevenção entre eles é que eles têm que ser os e eles têm que durar muito tempo então depois n nós vamos guardar para final isso tá então assim eu
espero que esteja entendido até agora que para você de fato pensar em prevenção você tem que pensar em fator de risco tá eh Vou dar mais um exemplo que tá mais forte do que eu aqui agora a lesão que mais acontece no voleibol atenção Muitas pessoas não sabem disso a a parte do corpo que mais se machuca no voleibol é a entor de torozo então todo mundo acho que o voleibol por ele ser um um um esporte de mro superior ele machuca mais o ombro ele não é ele pega o tzel e tem uma razão
para isso no na no voleibol é permitido que quando você ataca ou quando você defenda os seus pés passem por debaixo da ria você pode invadir o outro lado então existe muito o encontro dos pés ali entendeu e um pisa no pé do outro você acaba torcendo o pé além do próprio voo né que o cara desloca muito no á ele acaba voando então já houve ideias mostrando que quando você proíbe a invasão as taxas de entos nozel despencam Então você identificou o fator disso fala assim cara a maioria das entes tá acontecendo embaixo da
rede ou eu piso no pé do amigo que fez o bloqueio junto comigo ou eu piso no pé do adversário então uma das no no esportes é super conhecido é alteração de regras então por exemplo o uso obrigatório de caneleira no futebol entendeu para evitar fratura para evitar corte para evitar um monte de coisa então assim você pode alterar regras desde que você tenha bastante confiança que aquilo ali é o que de fato tá acontecendo e que você colocou o dispositivo e realmente diminuiu os casos aí pronto fechou Impacto né Luc o cara vai continuar
tomando porrada na canela mas com a caneleira você reduz o impacto da doença beleza essa é a história essa é a ideia toda Beleza então o caso da ergonomia para nós ele é problemático nós vamos parar de falar de ergonomia agora porque o fator de risco não é conhecido entendeu então é é é bem provável que vários estudos de ergonomia vão dar errado para dor lombar porque não se conhece o fator de risco primeiro beleza Esse é o ponto e aí a última só pra gente finalizar essa treta que aí teve muita gente que falou
assim Ah mas agora vamos falar da ergonomia é a mesma coisa se fosse falar da fisioterapia é são várias intervenções E aí eu convido todo mundo para pegar as revisões sistemáticas e ler o que foi testado era o que tinha de disponível de Terapias da ergonomia que foi testado naquela revisão sistemática da cocla muito bem elaborada ah mas os estudos os ali talvez não tem tanta boa qualidade assim então gente então vamos aceitar a evidência até hoje a evidência que a gente tem de várias técnicas da ergonomia para do lombar eu gosto de enfatizar para
não acabar a dúvida até hoje não temos evidência robusta que previne por várias razões igual a gente já mencionou aqui antes e esses são os dados atuais agora é generalizar a ergonomia para tudo gente é óbvio que não tem gente fala assim Ah então coloca uma pessoa lavando uma pia tem uma pia adequada gente não é isso é para aquela condição de saúde aí eu volto um conceito principal de prática baseada em evidência para buscar respostas a gente precisa de uma pergunta Clínica bem elaborada e nesse caso é um picot né Para qual população para
qual paciente para qual desfecho para qual intervenção Então nesse caso era o desfecho de técnicas da ergonomia intervenções da ergonomia para pacientes com do lombar para ver prevenção de novos episódios nesse caso infelizmente a evidência ainda é muito fraca não previne Pode ser que novos estudos mudem essa conclusão sim porque temos os estudos não são de boa qualidade então assim se alguma pessoa da área quer muito falar assim mas vamos ver se a gente muda essa evidência Bora lá cadê os pesquisadores da área para se unir fazer um estudo robusto de boa qualidade para ver
se muda esse cenário fazer um bom Trial e para trazer essa resposta nem para mudar o cenário é para trazer a resposta que nós precisamos então eu gosto de enfatizar assim porque isso chama prática baseada evidência A maturidade de ir em busca dos dados das informações e aplicar no nosso dia a dia e hoje para buscar no nosso dia a dia para essa condição de saúde não prev E aí a gente pode continuar falando de prevenção Beleza então assim sim quando a gente fala sobre prevenção a gente precisa entender Quais são os estudos que a
gente deveria ler para pensar em prevenção que é um grande erro que a gente vê vocês debatendo com estudo errado na mão isso dando uma aulinha básica aqui de prática baseada evidências eh gratuitamente para vocês existem dois grandes universos de pesquisa um chama pesquisa observacional e um chama pesquisa experimental observacional Como o próprio nome f o pesquisador só olha o que que tá acontecendo só observa então por exemplo vamos falar de uma vacina por exemplo você pode por exemplo ir num país em que existe um programa de vacinação daquela doença a doença existe naquele local
e as pessoas são vacinadas e você comparar com outro país que tem essa doença e elas não são vacinadas você pode fazer isso você pode fazer isso é o melhor estudo não tá longe tá anos luz de ser um bom estudo mas é uma evidência preliminar sobre assunto você tá pegando uma evidência observacional então por exemplo de novo aí volta lá na ergonomia você pode pegar uma fábrica que tem um programa de prevenção e uma outra fábrica que não tem o programa de prevenção e contar quantas lesões quantos afastamentos do trabalho lá at Isso é
uma evidência é uma evidência ela é boa Não ela não é boa pelo simples fator porque são fábricas diferentes com culturas diferentes com pessoas diferentes com chefes diferentes com turnos diferentes e assim por diante a mesma mesma coisa o país o país pode ter comportamentos diferentes genética diferente pode ter uma porrada de coisa né Eu já contei essa história algumas vezes não sei se não já falei isso eu achava o Brasil pobre até no dia que eu fui na Índia entendeu mas no dia que eu fui na Dinamarca eu achei o Brasil o país mais
pobre do mundo na Noruega eu achei o Brasil uma favela vertical quando eu fui na Índia eu achei o Brasil multimilionário então é comparar dados entre países e você tem que ter o pé no chão de entender que você tá comparando arroz com carne então arroz é um carboidrato carne é uma proteína os dois alimentam mas eles não são a mesma coisa entendeu E isso é super comum no mundo da prevenção vou dar um exemplo Vamos dar um exemplo tipo de estudo então vamos clarear pro pessoal o que que eles deveriam ler né exemp e
deixa eu dar um último exemplo último exemplo o que esse aqui é o pior de todos mas é o que é o mais utilizado é uma série temporal observacional Então vou dar um exemplo a gente pega um clube de futebol um clube de futebol e ele é medido todas as taxas de lesão todos os clubes de futebol tem isso quantas lesões acontecerem qual parte do corpo qual afabilidade só ir nos prontuários e pegar então eu vou lá por exemplo no clube Atlético Mineiro e pego todas as lesões do ano de 2020 beleza chega no início
de 2020 o dirigente Tá super chateado que ele fala pô teve muita lesão a gente pode ter perdido aquele jogo ali que decidiu o campeonato vamos trocar o departamento departamento médico aí troca o departamento médico e o novo departamento médico traz um programa um programa de prevenção de lesão porque era crítica do presidente entendeu Só que também se troca jogador os jogos não são os mesmos muda tudo mas o cara implementa o programa de lesão E a taxa de lesão cai por exemplo em 20% aí todo mundo aí publica-se um artigo comparando as taxas de
leão de 2020 com 2021 e fala quanto implementei o programa que a taxa reduziu logo o programa eficaz uhum não não eu não tô dizendo que que que a taxa reduziu a taxa reduziu mas eu não sei dizer se ela reduziu por causa da do programa de prevenção e aí gente Esse aspecto cai o que a gente sempre fala a nossa observação Clínica isso entra no pacote da observação sim houve melhora a gente sempre fala assim houve a melhora do ponto a pro ponto b houve uma redução do de número de lesões Aconteceu algo alguma
coisa aconteceu aconteceu Mas será que foi só a intervenção ou outra coisa também aconteceu aí que gente vai falar assim ah mas isso impossível saber não é possível fazer se a gente controla por essa informação só observando não a observação é importante é óbvio que é porque tanto a sua observação Clínica ou observação de de de taxa de lesão de um tipo de futebol né que foi anotado não foi só observação e viu que a taxa caiu então dali fale assim Opa O que que a gente gente fez ano passado de diferente nesse ano que
as taxas foram menores Tem várias coisas então a gente pode tentar atribuir Mas a gente não pode afirmar isso é importante porque observando o que foi diferente surge ideias para ser testado em um ambiente mais controlado pra gente ter veracidade dessa informação uma conclusão verdadeira sem viess Porque até então o exemplo que O Lé de deu é só observação que é muito semelhante a vocês como os clínicos de falar mas meus pacientes melhor meus pacientes estão mudando de ponto a para ponto b o desfecho tá diferente ótimo isso é um bom caminho é uma observação
agora vamos tirar o viés para ter uma informação verdadeira é com precisão para ver se foi só a intervenção mesmo ou se mais alguma coisa aconteceu Ô Lu não estamos dizendo que não é importante fazer vigilância epidemiológica das lesões ou que foram em 2016 eu fui eu fui da da equipe de de pesquisa da olimpíada do Rio de Janeiro e sim a gente mapeou todas as lesões e doenças durante a olimpíada o que você não pode fazer muito bem é comparar o rio com o Sidney com Pequim com Paris com qualquer outra olimpíada porque há
diferenças entre os jogos vou dar um exemplo da do rio que me veio na cabeça aqui agora a lesão que mais aconteceu o esporte que teve mais lesão no Rio de Janeiro foi o BMX tá bicicross que a gente chama aqui no Brasil de bicross e o BMX teve uma particularidade a pista foi feita no Rio de Janeiro foi a pista mais rápida da história dos Jogos Olímpicos e se por um lado era maravilhoso ver a prova por outros os caras tinham um pouco controle que tava fazendo ali dentro teve lesão para caramba entendeu no
Rio de Janeiro o box lutou sem o capacete então a gente viu onde teve mais lesão a cabeça então você comparar com as taxas de lesões anteriores Você pode até falar Putz cara talvez eu tenho que voltar com capacete que eu não tô prevenindo mas comparar diretamente um com o outro você vai ter problema então voltando a informação é válida para dar o próximo passo para novas investigações ex pesquisa de satisfação não vale nada eh estudo transversal engraçado monte de gente mandou estudo transversal eu perguntei que falor começar a gravar o episódio Eu nem sei
como é que o estudo transversal poderia fazer alguma afirmação sobre prevenção entendeu perguntar se as pessoas estão mais felizes mais satisfeitas e tal não é bem por aí e de novo gente isso tudo vai est publicado isso tudo sim é evidência o o ponto é o quão robusta essa evidência para eu dizer que ela é verdade e sabe qual o problema eh a gente já falou isso várias vezes em outro lugar eh o estudo transversal que muitas vezes as pessoas quando vem discutir com a gente Falam assim mas olha aquilo eu tenho Ô Léo eu
tenho um artigo transversal aqui que mostra que preveniu a gente não consegue ver como um estudo que que é transversal para quem não sabe é um estudo que é medido numa única janela de tempo uma única vez é medid os desfechos e o o né as informações ali presente é até difícil pensar porque se você dá uma intervenção para prevenir algo já não é transversal porque você precisa ofertar algo numa janela e primeiro esperar para ver se isso previne algo no futuro então se é um estudo de corte de uma janela única a gente não
consegue nem como mensurar isso mas qual é o problema o artigo que vocês vão trazer pra gente vai tá escrito que preveniu vai a palavra prevenção milhares de vezes a conclusão o vai tá cheio de spin lá dentro é o conceito que a gente chama de Spin é distorcer é torcer né a informação que está ali dentro e aí meu irmão como se diz n se você não sabe e essa primeira dica que um estudo transversão é impossível medir prevenção você já você é vendido pela conclusão do autor daquele estudo então a gente não pode
acreditar em tudo que tá escrito no artigo científico porque a gente tem que iria aquelas informações principalmente se você é um profissional da área da saúde então ter conceitos mínimos de metodologia de saber assim não um estudo transversal é impossível medir eh eficácia de algum modelo de prevenção de cara Não importa quantas vezes o autor escreveu a palavra prevenção ali dentro você já descarta porque ele não serve pra sua tomada de decisão é esse é um dos principais motivos que a gente nos motiva a vir aqui falar mais de uma vez porque toda vez que
vocês vêm debater com a gente vocês não trazem a metodologia correta para o debate E aí a gente vê que vocês estão querendo debater coisas que vocês não tem um entendimento muito claro então como professores toda hora a gente volta para dar o entendimento para vocês para poder ler novamente e voltar pro debate o estudo observacional ele é no máximo um indício entendeu porque alguém fala assim não mas a áa é muito jovem Vamos aceitar o observacional falei então nós vamos ter que aceitar a cloroquina a a gente tem que tomar uma decisão gente o
pau que dá em Chico dá em Francisco se a gente começar a aceitar observacional como efeito de intervenção que os livros de epidemiologia desde os anos 70 falam que não cer se a gente fala não vamos começar a aceitar nós vamos ter que aceitar cloroquina nós vamos ter que aceitar vermífugo nós vamos ter que aceitar o um monte de porcaria porque novo por novo eles são mais noes també é e é recente e tem milhares de pessoas e olha que beleza assim hoje a gente tem entendimento de metodologia muito maior que nos anos 70 pra
gente poder rapidamente produzir um corpo de ciência muito rápido Independente se é novo ou não é porque a gente consegue com o número de pesquisadores e conhecimento sobre técnicas de pesquisa e e levantamento de dados a gente consegue produzir isso com uma velocidade muito maior do que era produzido no passado que ano passado a gente não tinha esse rendimento tão grande que a gente tem hoje aí Lu o cara vai falar assim para mim assim pôle então é o seguinte cara eh mas eu não sei você fala assim mas então a gente não sabe se
esse negócio previn ou não aí nós vamos ter que lembrar de uma frase do nosso Bom Velhinho chamado ar Bal cochran que é o cara que inventou a cochran collaboration para quem não sabe a cocr collaboration é maior base é a maior colaboração de revisões sistemáticas do mundo ele fala se você tem dúvida se algo funciona ou não se algo previne ou não se algo trata ou não randomize o primeiro paciente sempre vai ser assim então a lé tudo ensaio controlado el autorizado se a sua intervenção ela tem a intenção de prevenir algo Sim toda
efeito de intervenção se médio por o controlado el autorizado e isso a gente quer que entre na cabeça de vocês tudo é estudo controlado el autorizado não mas se você está falando de intervenção sim sim se você está falando de prognóstico não você está falando de outra pergunta experiência do paciente não mas se você quer saber intervenção e prevenção é intervenção porque você tá dando algo para prevenir algo então é uma intervenção com o intuito de de um desfecho que chama não ter a doença isso é intervenção então se a pergunta é de intervenção seja
ela tratamento ou prevenção É sim se responde com estudo controlado el atualizado Então vamos lá mas aí tem alguns complicadores da própria natureza da prevenção que a grande diferença é a população que vaiar primeira diferença é população no ens controlado ele autorizado clássico que a gente vê de tratamento todas as pessoas têm que estar doentes né E você dá um tratamento e você dá alguma coisa aqui de grupo controle alguma coisa para comparar né na prevenção é o oposto todas as pessoas não TM a doença de interesse então por exemplo nenhuma das pessoas tem dor
lombar eu vou dar um tratamento para um grupo e vou dar um outro no outro grupo ou não vou dar nada porque aqui você pode não dar nada fal ninguém recebe nada mesmo então eu dou o tratamento aqui não dou aqui e eu vou ver quantas pessoas desenvolvem a doença de interesse no futuro nos dois grupos nos dois grupos aí você vai falar assim le Mas isso pode demorar PR exatamente por isso que tem pouquíssimos estudos de prevenção porque é difíc e mais fal ass ol mas não é muita gente que vai desenvolver a dor
lombar num escritório eu vou precisar de milhares de pessoas para observar os novos casos que é um estudo de incidência um novo caso aparecendo é então esse estudo vai ter duas características ele vai ter que ser muito mais longo do que os os clínicos de tratamento Uhum e ele vai ter que ter muito mais gente porque a maioria das pessoas não vão ficar doentes a não ser numa epidemia que lembra que todo cálculo amostral é feito pelo desfecho e nesse caso é pegar a doença Então como como o desfecho é um pouco mais raro o
r é maior o desfecho é categórico é pegar a doença ou não pegar a doença né Eh E aí cara isso nós podemos deixar esse um novo episódio falar de estatística quanto o desfecho é categórico morreu ou não morreu recuperou ou não recuperou pegou a doença ou não pegou a doença Só de ser categórico amostra já sobe né Lu Uhum Ela já vai lá em cima e aí cara você tem que pegar pessoas normais sem a doença sob risco de pegar a doença tem isso também ela tem que estar sob risco de pegar a doença
entendeu Não adianta você fazer um ensal clínico de dengue no norte do do do planeta Terra porque lá não tem pern longo lá não vai ter Dengue Aliás não precisa nem assinar para terar Ah você pode até fazer então sua amostra vai ser muito maior porque muit Mai você vai ter que esperar acontecer o desfecho para ver se prevenir alguma coisa e como vai ter pouco desfecho o ele vai ter sido maior E aí cara os outros trâmites serão idênticos a qualquer ensai Clínico você vai ter que sortear pessoas sob risco de pegar a doença
ou lesão aplicar a intervenção numa parte não aplicar na outra aplicar uma intervenção de mentira aqui do outro lado e observar todo dia out toda semana se novos casos dentro daquele corte de paciente está acontecendo e no final do estudo por exemplo você vai ter lá n por exemplo o eu tinha 5000 pessoas no estudo de 5000 pessoas 100 ficaram doentes num grupo e 20 ficaram no outro então tem cinco vezes mais doença em quem não tratou do que em quem tratou Então falo Opa eu tenho uma eu tenho uma intervenção eficaz de prevenção aqui
e esse é a única forma cara de prevenção são mesmo se quiser nível A de evidência mesmo falando de pirâmide evidência que a gente nem gosta mas lá na pontinha da pirâmide é isso aí que nós vamos ter que fazer Uhum Léo Mas é difícil e tal se é difícil não é desculpa para não fazer evidência Ah eu já falei tanto isso né Léo e tem gente que fala assim Ah mas então não dá tempo de fazer no meu mestrado professor não dá tempo de fazer no meu doutorado então não faça não é uma pergunta
para ser feita então se não dá tempo e você vai insistir em fazer numa janela que não dá tempo então não faça deixa para fazer quem tem dinheiro para fazer tempo para fazer recursos para fazer uma pesquisa bem feita do que fazer mal feita e a sua pesquisa de novo não ajudar na tomada de decisão é importante falar isso porque todo mundo sabe que quando a gente fala de prática baseada evidência aqui a gente tem dois nós a gente fala muito para vocês profissionais da Saúde acertar as suas tomadas de decisões mas nós dois somos
pesquisadores formadores de novas pisadores que trabalhamos em programa de Mestrado doutorado por muito tempo então a gente também tem que orientar vocês a quem quer Conduzir de conduzir de forma certa porque senão você atrapalha o pessoal lá da tomada de decisão porque eles vão ter uma pesquisa cheio de viés que não responde com precisão aquela pergunta para ser utilizado na prática Clínica E aí não vai ser preciso a informação produzida Ô Lu e aí entra um outro ingrediente que de novo as camadas de complexidade vão aumentando eu não tô falando que é fácil fazer não
tá eu tô afirmando que super difícil mas é muito fácil falar porque é difícil eu vou implementar assim mesmo sem testar E aí depois o Léo fala alguma coisa que todo mundo com raiva a culpa é sempre do mensageiro é a culpa a culpa é do mensageiro eu vou dar um exemplo aqui que é muito contemporâneo e eu já O pessoal já viu que eu empolguei com esse assunto a vacina da deng os dois estudos que existem existe o estudo da bantan e existe um estudo da taeda que são os laboratórios que conduziram esses estudos
eu vou dar um exemplo muito bobo o Brasil é um país endêmico de dengue ponto acabou ninguém tem dúvida disso quando a Ked denga quis fazer a taeda quis fazer a vacina kedeng que é a que tá sendo aplicada no Brasil aqui agora o Brasil foi um dos locais de fazer o estudo se a taeda decidir fazer só no Brasil ela pode fazer o estudo não é inválido por isso mas para eu ter 18.000 sujeitos sob risco de pegar Dengue ela ia gastar 20 anos para desenvolver a vacina Aí ela fala até financeiramente não faz
sentido o que que ela fez ela foi para oito países diferentes ela fez o estudo multicêntrico aí quando ela vai para oito vezes oito países diferentes em que a sazonalidade tá diferente as características ali um país pode dar Surto o outro não porque se não der surto cara no esto fica parado fica morto um tempão nós entrando no inverno agora né vai diminuir Tomara as taxas de contaminação de tem simplesmente pela característica temp do tempo da doença que a gente entende da doença então o seguinte para reduzir o tempo de fazer o recrutamento dos sujeitos
e acompanhar por um longo período de tempo o que que ela fez ela foi pro M cêntrica Uhum Então se você quer desenvolver estudos de Prevenção ou você tem que ter na mão uma população de interesse gigante na sua mão e uma das raras situações que acontece isso é durante epidemias então por exemplo na caso da covid o aconteceu cara porque covid foi rápido porque tava todo mundo so de pegar covid Car você falava eu vou fazer um Clínico de vacina vai aparecer filas e mais filas de pessoas querendo participar do estudo mesmo para tomar
Placebo caso contrário você vai ter que ser multicêntrico não dá para fazer um programa de lesão de esporte em um clube de futebol tem que Uni força galera para ter respostas precisas tem que unir força né então assim existe as redes de pesquisa as grandes redes de pesquisa e se não tem tem que ser desenvolvidas para fazer o task force mesmo uma força tarefa para desenvolver estudos de prevenção naquela área e tentar chegar a uma conclusão até por isso até tem nada a ver com a paa mas eu deu vontade de falar Eh por isso
que é importante financiamento de pesquisa Porque como fazer uma Força Tarefa tão grande sem financiamento porque muitas vezes você tem que deslocar pesquisador eh é alocar equipe contratar pessoas para coletar dados por exemplo no Brasil inteiro para que você tenha o volume de dados necessário para ter uma resposta precisa Então muitas vezes isso custa dinheiro né Então essa é a importância de boas pesquisas terem bons financiamentos para condução de forma apropriada então assim galera existe outras coisas tá Lu por exemplo redes de clínicas que se conhecem entendeu existem vários ensaios clínicos multicêntricos em que as
pessoas têm simplesmente o desejo de conduzir pesquisa então tem as secretárias tem os profissionais lá dentro e chega o paciente de interesse eles convidam e na prevenção não é diferente tá então assim Lu a gente tá indo pro final né tá indo pro final Essa é a mensagem que a gente queria esclarecer com você sobre os sobre a gente percebeu muita dúvida em prevenção né como buscar por informações de prevenção como conduzir Que tipo de estudo ler e e assim pensar o seguinte cara ele tem uma camadinha de complexidade maior do que tratamentos para tratar
uma pessoa que já está doente basicamente as as duas coisas são uma amostra maior e uma acompanhamento maior Porque você não sabe o dia que o cara vai adoecer Então você tem que se preparar para isso mas via de regra se você quiser saber seu negócio previne alguma coisa tem que ser através de ensaios controlados e autorizados Essa é mensagem e elas estarão sumarizadas em revisões sistemáticas de ensaios controlados eletrizados sobre aquele assunto beleza essa é a mensagem eh a gente espero ter ajudado vocês eu acho assim que de de ajudar vocês a buscar para
essa informação para que vocês aceite melhor os dados queos por aí porque eh é uma tristeza grande de ver pessoas que sempre que são cientistas ou que se divulgam como divulgadores científicos e na hora que fala um pouquinho no calo dela a pessoa fala Opa que não não gente dado dado eh tem hora que a gente também fica frustrado com os dados vocês acham que não nós temos nossa linha de pesquisa muitas vezes a gente também né que temos as nossas crenças mas a gente tem uma visão que parece que essa é a direção e
na hora que a gente testa e não dá é frustrante para dar n mas dados são Dados então assim que continuem sempre estimulando por novas PES pesquisas Buscando Novas respostas e que todos nós pesquisadores ou não clínicos ou não pacientes ou não tenhamos a maturidade de interpretar um dat é isso de conhecimento é isso sabe ia pedir an a gente acabar hum eh sugestões se vocês gostaram desse episódio que a gente veio discutir algo mais profundo sugerem lá nas nossas páginas eh assuntos que a gente pode debater aqui de forma rápida para ajudar vocês a
tirarem dúvidas Profundas de algum um tópico específico que a gente pode vir aqui nesse clima de bate-papo ajudar vocês é isso galera curte o nosso canal prática baseada evidências no YouTube se tiver nas plataformas de Podcast coloca nos seus favoritos lá para você ser notificado tá bom não deix de seguir as nossas páginas Lucio Costa e Leo Costa PBR no Instagram e por último eu gostaria de fazer um convite para todo mundo que nessa semana não nessa semana semana que vem dia 2 3 e 4 de julho né Nós vamos fazer a pbe Week são
tr três dias de aulas intensas densas como esse podcast a gente fez aqui de no mínimo Du horas cada aula em que a gente vai pegar na sua mãozinha e você vai sair com o curso introdutório inteiro de prática base de evidências a custo zero por você tá bom para se inscrever os links estão na descrição dos vídeos ou aqui nas plataformas de Podcast É isso aí um beijo para todo mundo tem que mandar beijo professor para ir embora beijo até a próxima tchau he