#1 - Terapia Familiar com Crianças - Passo a passo da intervenção sistêmica

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Marizete Rodrigues
Neste vídeo você poderá acompanhar uma proposta de como mapear e planejar a terapia familiar com cri...
Video Transcript:
olá eu sou marizete rodrigues eu sou psicóloga e psicoterapeuta de família há mais de 20 anos eu coordeno logo que o instituto é formador em especialização em terapia de família de casal hoje eu quero falar pra você como é que é atender uma intervenção familiar sistêmica com crianças a por muitos anos como psicóloga eu atendia criança de uma maneira tradicional em que o responsável procurava trazia sua demanda sua preocupação e eu escutar aquela queixam escutava aquela preocupação e depois de uma maneira contaminada influenciada por esse adulto eu vi a criança muitas vezes a criança gostava
alguns fatores alguns detalhes que eu não me atentava porque meu ouvido estava viciado com a preocupação dos seus responsáveis de uma maneira inquieta e também buscando ser mais assertiva eu percebi como é importante incluir a família ea criança numa mesma consulta então assim passei a trabalhar terapia de família com crianças é uma terapia de grupo e trabalhar o grupo familiar é da voz essa criança é ouvir o que ela também está percebendo e para que ela está trazendo essa criança para consulta e de uma maneira mais infantil eu uso metáfora seus jogos para fazer essa
pra acessar e para captar informações as metáforas sai do mundo real no mundo concreto e passa de uma maneira mais subjetiva a falar dos significados o significado da dor o significado da emoção o filho significa do temor o significado de pertencer a uma família mas o significado também desistir enquanto indivíduo e os jogos falam das regras as regras no qual a família está usando para resolver problemas segundo poetas lave a grande questão não é o problema que a família está resolvendo mas é a forma problema prática que a família está funcionando na tentativa de resolver
a situação e aí que a gente entra entender aonde a família está e aonde ela quer chegar são dois níveis ao objetivo familiar que essa família não está conseguindo atingir e ela procura o técnico procura um profissional por causa disto se ela estivesse atingindo os objetivos ela não estaria procurando esse técnico então o primeiro proposta da intervenção é ajudar a família atingir o objetivo que ela quer e objetivo perpassem diagnostica onde a família está e aonde ela quer chegar nas entre linhas nós vamos trabalhar o como como que cada um precisa fazer é que movimento
esse sistema precisa fazer para sair de onde está e conseguir chegar aonde quer estar no futuro esse processo nós usamos um mapa terapêutico é um mapa proposto pelo menos de quatro etapas em que a primeira etapa o grande verba é ampliar a ampliar a visão do problema a visão do sintoma a visão do paciente identificado dentro do sistema familiar quais são os diferentes visões usam booth cada um observa quais são as competências daquele que está doente o olhar da família e mostrar essa competência para a família e deixar a família admirada com a criança que
é tão competente ao mesmo tempo essa família reformulada e alarga a sua visão que a questão não é o profundo aninho que está dando problema é uma família que não está atingindo o objetivo dela como ele gostaria de ser a segunda etapa ela também ajuda a família agora a clarear quais são os padrões de funcionamento que sustenta um sintoma muitas vezes na tentativa de resolver o problema nós temos atitudes que não são diferentes atitudes disfuncionais que fazem mais sustentar o problema do que realmente resolver a família não sabe disso ela procura um técnico para ter
essa clareza essa percepção e ao mesmo tempo percebendo quais são os patrões disfuncionais a gente também depois na quarta etapa propor uma nova forma de se relacionar a terceira etapa ela fala de um olhar mais geracional ontem é hoje qual é o que do passado principalmente da vida dos adultos influenciam a forma de ele ser pai dele ser mãe de ser profissional de ser cônjuge de ser um parceiro na vida principalmente de criar filhos muitas vezes uma moça que ficou tão sobrecarregada ajudando com seus irmãos passa a acreditar que ela é responsável por cuidar de
todos e aí ela entra a sua família nuclear liberando o pai fazendo aquilo que ela achou que era pra fazer cuidar de todos às vezes é um rapaz um jovem que foi criado por um avó por uma mãe por várias irmãs e ele foi liberado de muitas responsabilidades então é fácil ele achar que a responsabilidade é 100 por cento feminino e aí ele se ausenta não por maldade mas vou achar que a vida é como era antes e ao clarear trazer informações do passado pode fazer um link com o presente e reformular uma nova maneira
de viver em família ea quarta etapa ela fala de como a família pode criar alternativas de comportamento uma coisa é se liberar do sintoma liberei liberou a família do sintoma as pautas sustentava sintoma também vão cair e agora como é que eles vão se relacionar o que é possível que tipo de padrão alternativo essa família pode ter nesse novo momento e essa é a última etapa do processo terapêutico ter um mapa nos dá mais assertivo tarde mais tranquilidade com a premissa de lei de ler a família onde ela está e como ela pode chegar aonde
gostaria de chegar então esse mapa nós vamos trabalhar em quatro etapas a palavra mais importante pra mim na primeira etapa é a palavra ã o verbo ampliar ampliar a primeira técnica da dessa primeira etapa que tem o objetivo de ampliar a visão do sintoma e do problema do paciente identificado é a técnica chamada nossa casa a técnica constituída da seguinte forma você oferece para a família uma cartolina não tem família que fala de uma rigidez e aí quando erra ele se diz articulam e aí fica assim eu posso fazer do outro lado não posso fazer
já está me dando informações mas de repente ela paralisa na residência então já mudou as cartolinas e se der uma rigidez dessa já não troca de cartolina tomar esta ou outra cartolina ofereça uma cartolina para a família e solicito que cada membro da família escolha uma cor de caneta escolha a cor que você mais gosta então vamos imaginar que essas três sejam três membros de uma família e vocês juntos vão ter vão fazer uma brincadeira a brincadeira é uma tarefa que vocês juntas vão ter que fazer em conjunto vocês nesse papel vão desenhar a nossa
casa a casa de vocês que entenderam só tem um porém não podem trocar dico da caneta você vai terminar até o final você vai continuar com a sua mesma caneta você não pode trocar de caneta cada um fica com a sua que escolheu e aí vocês têm a cartolina e vocês vão agora fazer essa brincadeira desenhando a casa de vocês olha só normalmente há uma pessoa fala assim é para desenhar por fora para desenhar por dentro a casa de vocês eu não sei como é que vocês vão fazer o desenho da casa na minha então
um jeito que vocês fizerem pra mim tá ok vamos lá vamos fazer com que a cifra não começa nessa casa de vocês [Música] a pela cozinha aí que ela quer sair porque aquilo não revelou o lugar que a gente pensa mas só não brinca comigo você pode ter certeza que não sabe como começa já começava a desenhar daí comecei bem na bola e eu tô brincando logo quintal são brinca que também sabe fazer essa cozinha e tem um monte de flores 15 o céu é azul tem um monte de nuvens o sol está sorrindo tamanho
membrana da vez e vou fazer aqui uma varanda pelo menos pra condenar isso sozinha bota já vou fazer nada [Música] vocês aqui o sol não tem nada a ver para cá onde é assim é assim como é que eu vejo esse e esse cartaz sem igual que mais têm aqui a quantidade tem mais a maré aluno vocês acham que no dia a dia na casa de vocês o fulaninho amarelo é o que ocupa mais espaço quem é que fica mais aborrecido quando isso acontece o azul no azul fica mais aborrecido se afasta se recolhe porque
parece que o azul que menos tem né se vocês fossem dar o nome imagina que isso é que fosse um quadro lá não na galeria de arte você vai na galeria de arte no museu se vocês fossem como família dá um nome esse quadro que nome vocês dariam uma família muito complexa bisoni duda complicada sem acordo sem acordo observarão que até nem é tão vamos lá o primeiro item dessa técnica como está a comunicação essa família como é que está a comunicação ele estão conversando com as crianças estão é e ser induzido os projetos nos
planos das preocupações não quebrando a privacidade dos adultos mas para que eles não fiquem com inventando histórias e viajando e muitas vezes o sintoma veio porque a criança está confusa né há um clima no sistema familiar mas ninguém senta para conversar com ela então ela viaja isso vira uma verdade am e nós sabemos que as verdades interferem nos comportamentos porque as verdades viram crenças e as crenças acabam neste materializando através do comportamento então o primeiro item é a comunicação eu consigo detectar se uma comunicação é liberada fluida é outro segundo item que observo dessa técnica
é a forma com que essa família funciona em termos de do saber quem é que sabe quem é que não sabe quem deu uma opinião ea opinião foi aceitam é quem ficou de lado e apoiar opinião dele não foi aproveitado o saber circula nessa família porque uma criança pequena ela também tem a leitura dela também têm a percepção dela mas muitas vezes saber e está com uma pessoa só da família e todos os outros é que não sabem que o sintoma problema de aprendizagem reflete o que não poder saber principalmente quando tem um segredo quando
tem segredo normalmente a família faz a fachada porque é como se não me permitisse ver a planta baixa o que estava dentro e aí eu só posso ver a faixa o tablado foram né e o terceiro item tão primeira comunicação segundo o funcionamento ea circulação do saber nessa família e o terceiro os papéis quem é o líder e temos de gerar que pedir aqui né quem é o adulto que conversou que intermediou que organizou a proposta os papéis como estão sendo desempenhadas através da técnica a nossa casa ao é pedir que eles dêem o nome
eu tô dando voz a todos os membros da família a criar menor criança dessa sistema agora ela vai olhar e vai poder dizer se a uma família complicada uma família alegre uma família é difícil uma família confusa e quando eu peço que me dêem exemplos do dia a dia que relacione com o tema eles vão me dar exemplos do dia a dia de que demonstre uma família complicada confusa sem acordo sem pertencimento am dessa maneira eu tô ampliando não estou falando só do sintoma eu tô ampliando e vendo nesse momento qual é o grau de
competência que cada um dos membros da família têm se eu trago um membro da família que os do problema dele o sintoma é dessas de aprendizagem e ele entra aqui ó e demonstra uma competência é uma maneira de sinalizar para a família que ele é competente mas eles não está sendo aproveitado na competência deles eu vou dando mais é é dar mais bois ao paciente identificado para deixar claro para os adultos o grau de competência e de percepção que ele está tendo sobre o sistema família
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