[Música] bem-vindos a nós Falando nisso de hoje nesse canal YouTube com uma pergunta Conexa do Jerry Adriano um dos participantes apoiadores mais antigos aqui do canal abraço Jerry querido dunker fiquei curioso em ouvi-os sobre a fantasia do que ela é formada que vamos juntar com a pergunta do Conan Conan guzm O que são pensamentos Mágicos né Vamos juntar porque na fantasia opera de forma consistente o que o Freud veio a chamar em totten e Tabu pensamento mágico né Eh com uma uma forma de de simbolização que seria típica né Na expressão do Freud os povos
primitivos a gente não usa mais a expressão Ahã talvez povos originários seja melhor né eh nas psicoses e na criança né essas três estariam assim eh num num num equação de equivalência né E que eh o pensamento mágico seria então Eh articulado com o animismo né Eh do ponto de vista da eh antropologia frediana que como a gente já mencionou aqui ela tem essa essa pé no conte né esse pé no positivismo né Eh ao argumentar que a gente teria uma espécie de hierarquia das formas de simbolização conexas com as formas de pensamento né então
no nível mais Eh mais simples a gente teria o animismo daí a progressão do animismo leva ao totemismo né Eh como eh Expresso nas nas eh religiões monoteístas e e depois eh em cima disso a gente teria o pensamento vamos dizer assim civilizado pensamento ciência o pensamento eh que é para onde A análise conduziria então também a os analises né bom essa essa hierarquia tem uma série de problemas mas foi no interior dela que se desenvolveu tanto a teoria do animismo freudiano né quanto a teoria da fantasia a começar pela tese né de novo totten
e Tabu de que o narcisismo é um animismo então Esses povos né que que eh para praticam o pensamento mágico né que por exemplo eh entendem que os objetos possuem vontades né Eh que os objetos possuem vontades próprias que entendem que eh os objetos possuem poder próprio né então o rabo do leão a a pele da serpente ah o o os e pós Mágicos as montanhas mágicas né Eh os lugares sagrados Eles teriam então eh a animação eh que a gente atribui às pessoas então Eh o animismo implicaria olhar para um mundo eh onde a
gente tem outras quase pessoas né pessoas disfarçadas de seres da natureza pessoas disfarçadas de deuses invisíveis pessoas disfarçadas de animais pessoas eh disfarçadas de eh rios de e formações da natureza Essa é um raciocínio que a gente vai encontrar curiosamente né também num autor vamos dizer assim contemporâneo do Freud que é o lucx né lucx lá na sua na sua nos seus escritos finais né sobre ontologia ela vai replicar essa essa hierarquia mas vai também criticá-la dizendo Olha isso é próprio né de quem tá olhando as coisas lá de Mas isso é próprio de quem
eh tá pensando esse trabalho como uma espécie não de Antropologia né mas de filosofia da história né então a gente tem eh em cada uma dessas ontologias né Eh o o pensamento mágico e o animismo pensamento teológico e o totemismo pensamento científico e a a a civilização no fundo uma partilha e que vai né das eh eh dos povos de já se coleta né para as os grandes impérios os grandes impérios para o feudalismo o feudalismo para Mercantilismo e capitalismo Então são formas de pensamento eh que vão reverter né Essa Ideia dizer assim cada época
produz os seus Deuses produz a animação das coisas tal qual lhe parece e tal qual ela se reproduz do ponto de vista né das forças produtivas e dos meios de produção isso ã ajuda a gente a introduzir um primeiro passo né crítico nessa nessa hierarquia que a gente vai poder usar também para pensar né as diferenças entre e aproximações entre animismo e fantasia né fantasia é um conceito eh primário e talvez eh um conceito primitivo eh para voltar ao significante né da psicanálise porque no fundo foi o desenvolvimento da noção de fantasia que fez Freud
abandonar o método catártico e abandonar os métodos de influência e abandonar a sua primeira teoria da eh sedução né porque eh a princípio ele entendia que aqueles acontecimentos abusivos tóxicos violentos eh tinham acontecido né E como eles tinham acontecido eles tinham deixado marcas e pendências né na relação entre afetos e o pensamento e representações e é essa dissociação entre pensamentos e afetos ã geravam sintomas de tal maneira que quando a gente reconecta né Eh o sujeito às suas memórias entendendo As Memórias como aquilo que tinha acontecido ah o o trauma se desfazia e os sintomas
eram removidos mas ele começa então a duvidar de que eh Todas aquelas lembranças eram de fato pertinentes né de de que Todas aquelas lembranças eram lembranças históricas tucur tal qual aconteceram e eh por vários motivos então ele diz assim olha é possível que elas tenham acontecido de outra maneira é possível que elas tenham acontecido de uma maneira deformada é possível que uma parte dessas lembranças esteja se filtrada reorganizada recomposta pela fantasia dessa dessa noção então nasce a ideia de que também os sintomas histéricos eles têm um próton pseudos eles têm um falso início né um
início que é em parte organizado pela experiência mas em parte coberto preenchido pela fantasia né esse preenchimento ele ele vai envolver então ah uma gramática narcísica né ele vai ser eh Posto né de maneira a a obliterar a encobrir a negar ah a castração então a fantasia ela de saída e agora já saindo do Freud entrando um pouco no Lacan a fantasia ela já de saída é uma articulação rsi né ou seja ela comporta o trauma real né ela comporta o pensamento mágico Imaginário e ela comporta a reconstrução eh A negação e Conservação da castração
da falta Eh que que vai compor então também a fantasia no decorrer do desenvolvimento desse conceito eh o Freud vai H começar a perceber que a fantasia ela não é é não é Una né ela ela é múltipla e vai chegar então a Esse princípio né Eh mais Geral de que em primeiro lugar todas as fantasias têm duas fases pelo menos né Eh uma ativa outra passiva uma masculina outra feminina uma consciente outra inconsciente enfim ele ele vai mudando né as nomeações para essas duas fases mas todas as nomeações decorrem do fato de que na
fantasia a gente vai encontrar a expressão da bissexualidade do sujeito Ou seja todos os sujeitos são bissexuais porque eles possuem fantasias né h de um tipo e de outro tipo Eles possuem identificações de um tipo e de outro tipo Eles possuem escolhas de objeto de um tipo e do tipo reverso essa eh plasticidade que vai levar o Freud a estudar Eh vamos dizer assim a variedade antropológica das formas de satisfação sexual nos seres humanos vai levá-lo a estudar a veloces vai est levá-lo a estudar Craft eing vai levá-lo a estudar criminologia para entender porque nas
fantasias neuróticas a gente sempre vai encontrar segundo traço primeiro é a bissexualidade o segundo é a gente sempre vai encontrar perversão né a ponto da gente dizer assim nós mas será que existe uma teoria da perversão em psicanálise que que não seja ao mesmo tempo tão somente uma teoria da fantasia ali na fantasia o que se realiza é uma forma de satisfação né ou seja ao contrário de eh de de uma mera cosmologia de uma mero ponto de vista de onde eu vejo o mundo né como então o animismo como poderia ser também o o
sucedâneo né narcísico do animismo ã a fantasia ela é uma articul da relação entre prazer e Lei entre Ego e desejo entre defesa e angústia né Ela é um conceito que faz assim a síntese né entre entre oposições entre contradições e ela portanto dá a gramática Geral das contradições daí que no Lacan eh a noção de fantasia vai ser problematizada né o lac vai olhar para essa tese do Freud dizer olha todos os sintomas elas cada qual enviam a diferentes fantasias e cada fantasia envia a diferentes sintomas a gente tem um sistema cruzado né entre
sintoma e fantasia e daí então a importância decisiva da fantasia para a reversão de sintomas e para o programa Clínico da psicanálise a gente pode dizer que eh em boa parte da teorização fraidi e pós frediana o trabalho com as fantasias o trabalho que dirige o tratamento né o tratamento pode ser entendido como ã uma reformulação uma reconstrução um atravessamento uma uma reconciliação uma aceitação das Fantasias né o conceito portanto muito importante mas para a o Freud era um problema metapsicológico como que a gente junta todas essas fantasias que vão aparecendo ao ao longo do
tratamento e elas são são inúmeras porque elas replicam eh Vejam só né a o progresso e a atitude né continuada do sujeito desde a sua posição infantil né em relação à Conquista né de um certa de um certo saber ou de uma de uma certa posição de verdade sobre né a sua satisfação sobre Afinal a a realidade do objeto né Então aí tá o conceito de real também né sobre a potência ã vamos dier libidinal do objeto né Então aí tá a dimensão também imaginária da fantasia e a dimensão eh sorr relacional eh da relação
de objetos né Ou seja quando eu estou eh na troca social quando eu estou na vida eh vamos dizer assim eh de vigília quando eu estou na vida profissional quando eu tô na escola quando eu tô na vida pública né eu preciso conter né eu preciso esconder eu preciso un druca né colocar debaixo né da censura a fantasia né Eh e essa colocação para baixo da fantasia indica como ela é mediadora de Laços sociais então é possível que grupos instituições comunidades estejam organizados em torno de certas fantasias comuns é possível que certas religiões né estejam
organizadas em torno do quê de certas fantasias que estão ali eh sendo cultivadas né entre os seus eh participantes porque isso acontece porque as fantasias elas então respondem àquilo que o Freud chamava de teorias sexuais infantis de um lado e romance familiar do neurótico do outro né as teorias sexuais infantis são vamos dizer assim a a inquietação antropológica da criança né de onde vem os bebês eh porque existem Segredos sobre a Sexualidade O que é sexualidade que é a morte ã Qual é a verdade por trás disso tudo e veja que para colocar a questão
da verdade eu preciso enfrentar e realizar que o mundo tal qual ele me é posto é um mundo de aparências é um mundo que comporta vamos dizer assim uma outra cena né essa é uma ideia fundamental pra gente entender a noção de fantasia a fantasia é o nome né desse sistema Baseado Em Cena e contracena agora a gente já tem as duas séries antes mencionadas de e que compõem toda a fantasia e que compõe a divisão do sujeito em extremes né a divisão do sujeito é é um efeito desse fato de que há uma outra
cena e depois uma outra outra cena e uma outra outra cena e nisso o sujeito tu vai eh vamos dizer assim ampliando e construindo o seu arco de fixações Esse é o conceito conexo com o de fantasia e muito próprio né ao pensamento mágico né Por que que o pensamento mágico muda né dos povos africanos para melanésios pros amerindios né Eh por que que a gente homogeniza tudo mas elas são muito diferentes eles são do ponto de vista filosófico muito diferentes bom A ideia é que na conquista dessa inquirição sobre sobre a natureza do desejo
vamos dizer assim tem um texto do La planche muito interessante né Eh fantasia das origens origens das da fantasia né e ele permanece ali na rota frana de investigação do assunto dizendo no fundo eh as fantasias são a resposta para essa pergunta De onde viemos Mas ela é uma resposta individual né é uma resposta que que tem que ver com como é que eu pego os meus as minhas satisfações que são parciais né oral fálica tátil respiratória visual auditiva né como é que eu faço uma sincinesia né para usar um conceito aí mais contemporâneo como
é que eu junto todas essas modalidades de satisfação num mesmo objeto ou no mesmo ponto bom eu eu vou ter que eu vou ter que ter Marcos né eu vou ter que ter cenas eu vou ter que ter imagens eu vou ter que ter ação entre imagens e impulsos motores relação entre imagens e a escrita dessas imagens o FR vai se vai ser interessante pelos detalhes da composição da fantasia porque esses detalhes marcam então aquilo que faz com que a fantasia para o neurótico seja assim monótona apareça como de novo aquele mesmo filme de novo
aquele mesmo erro de novo aquele mesmo tesão de novo aquela aquela mesmo mau Inc por quê Porque a fantasia repete né na sua na sua realização vamos chamar assim daqui a pouco vamos vamos discutir o que que é a realização da fantasia ela repete os seus Marcos de fixação os lacanianos brincarem né quer dizer com a ideia de que essa fixação é uma ficção né no sentido de que a verdade tem o estrutura de ficção né Eu estou fixado né em Marcos temporis que eu ficcionalização dessa unidade erótica então a uma das funções da fantasia
é produzir unidade para esse autoerotismo né disperso produzir unidade que seria assim compatível com as diversas versões do eu porque cada fixação corresponde a um funcionamento egóico né foi o que o Reich mostrou foi o que o feren mostrou foi o que teoria do caráter mostrou até o kber mostrou isso também então a gente tem essa pluralidade de fantasias eh que remete às fixações do sujeito né muitas vezes quando a gente vai olhar paraa teoria da perversão em psicanálise né O que a gente encontra são fixações fixação anal fixação uretral fixação eh escópica fixação acusmática
são são fixações mas eh não basta né a fixação é componente da fantasia ela é componente da e do do do e animismo mas não basta que a gente tenha a fixação para ter a fantasia né Por quê Porque ela vai se expressar por exemplo né como fetiche né a o fetiche é uma é uma é uma injunção é um modo da fantasia né em que a fantasia ela ela se fixa a um determinado a uma determinada disposição pulsional mas ela também se liga a um arco de relação com o outro né então o fetichista
ele eh precisa passar ele precisa resolver o seu problema com com o portador do fetiche né com com essa inversão que a gente agora volta pro animismo e dizer assim olha dentro do animismo tem um caso particular muito curioso que é o fetichismo da mercadoria ou seja a gente acha que os povos cognitivos Olha como elas pensam de uma maneira Encantada né que as coisas TM vida própria tem eh vontades próprias nós civilizados capitalistas n Já superamos isso não pelo contrário né o Marx foi lá e mostrou que nós padecemos né no nosso Universo de
trocas né de trocas sociais né em na maneira como nós produzimos nossa própria existência nós padecemos né Nós compramos nós incorporamos essa ideia de que a mercadoria tem vida própria ela tem um valor agregado ela gera valor sobre valor ela pode permitir que eu extraia uma mais valia no interior da circulação das mercadoras e assim por diante então o que que eu tô tô querendo mostrar né que o corte né animismo totemismo ciência não é um corte válido né que assim mais rigorosamente o que a gente tem são torções dentro da Fantasia né quer dizer
fases dentro da fantasia e isso implicaria se a gente lembra do esquema de totem Tabu pensar que a fantasia não tem duas vertentes mas ela tem três e uma das Vertentes ela é assim não acessível ao sujeito o caminho tomado pelo Lacan né nas suas inúmeras leituras e desit e contrale leituras deag né uma criança é batida ou B numa criança onde ali o fre vai falar sim em três eh versões né ou três séries da fantasia né sendo que uma delas a terceira precisa ser o quê construída pela análise né ela precisa ela não
é lembrávamos modo de relação né que não tá no passado ou não tá só no passado mas que coliga o passado ao presente que é a transferência bom a transferência ela vai tentar atualizar a fantasia na forma de uma identificação Qual é a obra e grácia do tratamento da Condução do tratamento não deixar que a demanda na transferência se reduza a identificação não permitir que a identificação com analista progrida nessa direção por quê Porque isso vai levar o sujeito ou vai levar a análise a ser uma espécie de sanção da Fantasia dos sujeitos né Isso
é muito comum Talvez seja o o o problema mais mais comum né Eh que a gente encontra eh na no nos fracassos né a maior dificuldade é justamente produzir essa nova versão né Essa construção da fantasia sem que ela se seja ao mesmo tempo uma réplica né da transferência reduzida a identificação e sem que ela seja ao mesmo tempo uma resposta para a demanda né ela seja um encaixe né Eh para a demanda isso é Eh vamos levar assim a a a direção do tratamento a não só uma construção de fantasia que em geral já
é muito útil para o paciente né ele ele se vira muito melhor a sua sua vida sexual na sua vida laboral na sua vida social quando ele entende Olha tem uma uma uma fantasia aqui que que comanda as coisas e eu eu posso ter uma noção disso Isso eu não governo né Não adianta você dizer assim não agora pega sua fantasia é E mude ela para não vai dar certo né por isso que cura gay não não não funciona né nem querendo né ah mas o que a gente pode facultar ao sujeito são outros usos
da fantasia é tipo assim para você até aqui na tua investigação sobre né Eh as teorias sexuais infantis Então falo né o falo é o quê é uma uma fantasia é um é um é um aspecto da fantasia cultural histórica datada e etc mas é mas é um é uma é uma uma montagem de fantasia muito presente né é uma montagem de fantasia que é universalizável né assim como a bissexualidade assim como a teoria clo assim como certas versões do narcisismo que parece tem assim uma alta penetração social a ponto da gente acreditar que elas
Será que elas são são para todo mundo mesmo a mortalidade a imortalidade também tá sujeita a esse tipo de de inquirição bom mas então a o lac vai dizer sobre a composição dos dos do fantasma né mas em nome do asma onipresente na neurose atentos como estamos a sua significação esquecemos a estrutura a saber que se trata de significantes né S primeiro passo né de que a montagem da fantasia ela ela ela segue a lógica do fantasma e a lógica do significante de significante enquanto Tais manejados por um sujeito com fins significantes tão puramente significantes
que a permanece problemática né é absolutamente impossível distinguir de uma maneira válida os Fantasmas inconscientes de uma criação formal que é o jogo da Imaginação se não vemos que de agora em diante o Fantasma inconsciente está dominado estruturado pelas condições do significante né olha que interessante essa colocação do Lacan Ele tá dizendo assim é impossível distinguir as formações de fantasia que ele vai chamar de fantasma né e da do animismo das criações e ele vai ler o animismo de uma maneira completamente distinta né do Freud não só como expressão narcísica mas como a solução mais
consistente pra gente pensar o que que é ah sublimação né O que que é a função da arte né elevar o objeto à dignidade da coisa Ah então é isso que eu os povos eh eh originários fazem Eles não estão só encantando o mundo elas estão dizendo eh todos os objetos né coisas vivas mortas inumanas Elas têm a condição de serem elevadas à condição do impronunciável da coisa né da pessoa impossível né é uma outra definição aí do que faz questão né coisa ou questão são muito próximos pro lacam porque isso vem aí eh no
lacam pelo heidegger e de fato no se a gente for olhar a posição da do conceito de fantasma na no grafo do de do do do desejo como a gente fez aí um vídeo A respeito vocês vão ver que o fantasma é por um lado né A o o coordenador da formação de sintomas mas a resposta que o sujeito dá ao outro o que você quer de mim que voi né Essa Ah que o lacant tira de Um Conto de um ah livro chamado o di o Enamorado né escrito pelo cote né que é o
diabo se encanta com uma com uma humana né Eh com humano e e e daí ela vai atrás na figura de um cabelo né perseguindo O pobre coitado até que sujeito começar a perguntar mas Final O que que você quer de mim e com essa presença com essa Eh ó lá o animismo né com essa e apresentação com essa com essa com essa aparência né que ele vai tomando né né o diabo o diabo nas suas Enamora o sujeito vai respondendo com as suas diferentes fantasias né você quer me eh me comer você quer me
matar você quer me usar você quer enfim são o quê as respostas fantasmáticas que o sujeito cria para o desejo do outro para lidar com o desejo do outro e essas respostas fantasmáticas elas estão ligadas ainda né então o Fantasma ela tem é uma Encruzilhada de três como o edbo né então de um lado a gente tem o sintoma né então o Fantasma organiza a defesa contra a castração do outro lado a gente tem eh a castração o que voi né O que você quer de mim a falta né a o outro que tá que
tá incompleto e na linha de lado né A gente tem o desejo do sujeito né então é como que é como se a a emergência do Desejo do sujeito tivesse que se orientar em parte para o Fantasma em parte para a pulsão ou para a demanda né que tá aqui no lado direito em cima eh no grafo do desejo né Eh continuamos com Lacan aqui na direção da cura né esse fantasma como ele se apresenta ele contém um testemunho todavia muito visível dos elementos significantes da palavra articulada no plano desse trans objeto se assim podemos
chamá-lo que é o outro outro com maiúscula o lugar onde se articula a palavra inconsciente e os significante como palavra que é como história memória e estrutura articulada né então história né Eh com seus pontos de fixação memória com as seus pontos deformação e estrutura articulada com os seus significantes né ah por exemplo a criança que é batida né os três termos que vão sendo que vão sendo intercalados né nesse texto do Fred que é um texto sobre a perversão e que vai eh formular as premissas para essa essa fato de que a o Fantasma
né tem um tem um vídeo sobre fantasma fant tema que o bully vai colocar aí para vocês que o Fantasma ele é uma estrutura incompleta né Ele é uma estrutura mesmo no adulto não é que não é fechada né é uma estrutura que eh que que que coloca o sujeito né numa prospecção indefinida em relação aos seus modos de gozo né em relação aos seus modos de satisfação e que e que podem se transformar inclusive radicalmente com novos encontros que que é a análise um novo encontro né um encontro em que a as organizações fantasmáticas
até aquele momento vão receber uma outra resposta um outro tratamento e que sá uma extensão né que a gente chama de travessia ah construir mas que que você construiu é uma versão sintética né do que poderia ser nessa transferência a sua fantasia portanto cada fantasia Ela depende de cada transferência você vai fazer outra análise vai ser ser uma fantasia parecida né mas não vai ser Idêntica e ela vai ganhar um suplemento né Eh que é onde vai estar então a a articulação Entre esses três eh Entre esses três termos né o totemismo o animismo e
essa x que a gente chama de Ah o que que é o analisante pós análise né a o sujeito que não é mas o sujeito que que vive e tá governado pelo superior e pela culpa banal Eh que que que está numa posição de de funcionário do outro que bom mantém uma atitude eh de sobrevivência e não de procura de satisfação de prazer para a sua vida então tá aí eh uma maneira da a gente pensar né essa ligação do pensamento mágico com o com o Fantasma e pensar na estrutura da sexuação né um uma
uma concepção mais avançada né na na obra do Lacan eí no começo dos anos 70 onde Justamente a teoria do de que orientação da análise é a travessia do fantasma vai vai perdendo força Olha que interessante né como se isso fosse não a tarefa mais uma tarefa do tratamento isso pode ser atribuído a justamente e o lado homem é o lado onde o Lacan identificava o sujeito e foi a partir desse lado que ele desenvolveu a sua teoria do fantasma como relação entre a divisão do sujeito e o objeto a causa de desejo né mas
na teoria da sexuação a gente vai ter o outro lado lado mulher que está aparentemente mais des conexo com não diria o animismo né Eh com as suas versões né do fetiche do masoquismo eh da da da loucura né eh mas eh do que a gente chama hoje em antropologia reversa né ou antropologia pós estrutural de perspectivismo então a gente já tem dois trabalhos na análise né um é a montagem da da fantasia travessia da fantasia que corresponde à à lógica fálica vamos dizer assim e a gente tem um outro trabalho que diz respeito à
eh identificação com o sintom que diz respeito à articulação e o destino do narcisismo eh não fálico com do gozo não todo fálico eh do perspectivismo e isso seria então assim a conjugação desses dois trabalhos o Horizonte e terceiro né Eh de e que esperamos de alguém que passa por um tratamento psicanalítico espero ter então respondido a questão aí ela é bem Ampla vocês estão vendo ela mexe com obras inteiras né Eh diria que a maneira como me diga como você entende a fantasia ou o Fantasma e te direi como você pratica e entende a
psicanálise e a os fracassos elas estão dados eh basicamente porque é difícil né enfrentar né é a coisa mais difícil no tratamento é enfrentar a a fixação a viscosidade da libido a resistência as reações terapêuticas negativas que procedem né da eh fantasia do sujeito né a gente pode dizer assim tem tem posições de fantasia que são assim eh intratáveis né ou ou nos aparece para aquela transferência para aquele momento de vida para aquela as alternativas que tem e incurável né então isso aí e para mais fragmentos fantasticos fantasiosos fantasmático clica aqui na Canoa [Música] [Música]
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