CÂNCER DE CÓLON - Uma visão para o Médico Generalista

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Médico na Prática
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Video Transcript:
e olha só olha aqui agora a gente pensando lá nós vamos falar de câncer de colo câncer de intestino poxa isso é para o especialista não vou trazer principalmente uma visão voltada justamente para o médico geral para o médico generalista que quem tá ali na frente quem tá na ponta que tem contato com esses pacientes para primeiro fazer o diagnóstico para depois mandar para o médico fala de câncer é uma coisa muito importante para o nosso dia a dia para nossa realidade devido à incidência que vem aumentando cada dia então nós médicos precisamos ter um
domínio sobre os principais tipos de câncer a tendência da evolução da população envelhecimento da população aumentando a incidência cada vez mais e é isso que a gente observa um aumento gradativo na quantidade de câncer na incidência de neoplasias tanto pela pelo envelhecimento da população quanto pela melhora dos métodos de bom então o que acontecia muito antigamente paciente morria nem sabia do que era de câncer mas a eu famoso nó nas tripas ali morreu não sei ninguém sabe e na hora do atestado não ia incluído que foi de câncer por isso que gradativamente a gente tem
visto o número aumentar pela própria envelhecimento mas com mais diagnóstico então a pessoa morre de câncer e aí sim recebe lá no atestado tá aí a importância do preenchimento correto do atestado de óbito por porque entra nessas estatísticas e não é um problema social brasileiro claro que não é um problema mundial os dados do globo candida que é um braço da organização mundial da saúde que fala a respeito específico dessa dessa área de câncer mostra uma incidência de quase de um quadro de mais de 18 milhões de pacientes diagnosticados com câncer só no ano de
2018 tô mais de 18 milhões de casos e é uma doença que cresce ano após ano com certeza e na população mundial de maneira geral eu coloquei para vocês aqui os principais cânceres em termos de incidência e os principais em termos de mortalidade para gente já começar a ter uma ideia da dimensão que é falar de câncer colorretal para gente poder se situar como que tá isso no globo como que tá isso nas diversas populações nas diversas regiões do globo e a gente ia começar a raciocinar o tamanho do problema então olha só disparado né
o pior tipo de câncer hoje na atualidade é sem dúvida alguma o câncer de pulmão porque ele é o mais incidente ele e levar um pouquinho acima do número absoluto do de mama por percentualmente segue quase próximo mas por que que eu falo que ele é o pior porque ele é o que mais incide e olha isso daqui é o que mais mata hoje hoje no mundo é o câncer que mais matam as de 18 ele representa sozinho de todos os tipos de câncer de mortalidade por todos os tipos de tumores ele representa quase vinte
por cento sozinho um quinto de todos os óbitos dos diversos tipos de tumor que existem vários ele representa sozinho 15 e o dado pior de tudo né tudo por conta do cigarro olha olha que absurdo isso que a gente vê grande ano após ano só aumenta só aumenta mortalidade de câncer de pulmão segundo mais incidente câncer de mama e o terceiro mais incidente câncer de colo retal ele representa dez porcento de todos os tipos de câncer na incidência e atinge o segundo lugar em mortalidade e isso vem subindo gradativamente a gente vai ver que está
relacionado um pouco com os fatores de risco com sedentarismo gente vai falar um pouquinho disso outros tipos pra é muito incidente estômago muito também o estômago antes da década de 2000 era um grande responsável por câncer era o primeiro mais incidente o que tinha maior mortalidade é um tipo de tumor extremamente ruim também ele é o quinto mais incidente e assume terceira posição na mortalidade no brasil como que tá esse contexto que a gente tá falando aqui como que está no brasil essa distribuição [Aplausos] e no brasil segundo os dados do inca que o instituto
nacional do câncer para o ano de 2020 são esperados mais de 625 mil casos é de câncer no brasil só para o ano de 2020 isso se a gente considerar que tem ainda hoje infelizmente tem muito paciente que acaba falecendo e sem o diagnóstico e faleceu por alguma doença neoplásica esse número com certeza maior talvez maior do que 1 milhão dependendo de cada local dependendo do que você tá muito no interior que não tem recurso não tem tomografia não tem colônia não tem endoscopia enfim não tem métodos diagnósticos paciente acaba falecendo da doença muitas vezes
e não recebe diagnóstico lá morreu coloca a causas genéricas parada cardiorrespiratória falência múltipla múltipla de órgão enfim tô com certeza esse número é maior poxa se a gente pensar em uma população do brasil 200 milhões de pessoas falar que 1 milhão de pessoas vão estar acometido com a doença é muita coisa e para vocês vão se deparar no dia a dia com isso por isso que eu acho tão importante e sistemas já fiz um de câncer de estômago agora esse decola um pretendo fazer outros também de mama de a crosta porque são são temas que
o clínico geral que o médico na ponta e também de outras especialidades precisa ter noção precisa saber manejar porque vai se deparar dia após dia vai se deparar com pacientes com esses principais tipos de tumor e tem que ter uma noção para isso para não deixar passar batido diagnóstico porque você impacta muito na vida do seu paciente você fizer o diagnóstico agora ou fizer daqui dois meses três meses você tá impactando diretamente no resultado disso no desfecho da doença para o paciente o último dado de mortalidade a respeito de câncer é de 2018 e no
ano de 2018 já foram mais de 225 mil óbitos em 2018 e relacionados a câncer número estrondoso número alarmante isso faz a gente refletir vários pontos um deles diagnósticos tardios porque isso impacta diretamente no sucesso do tratamento então a gente já vê que poxa de maneira geral o sistema de saúde brasileiro trata mal os pacientes porque não consegue fazer com que ele chegue logo no sistema que ele faça logo diagnóstico e isso inclui os médicos não tô falando só do sistema e sido a fora da falta de recurso que a gente sabe que tem muito
mas também os colegas na ponta a gente vai ver no caso clinico acaba demorando no diagnóstico desse paciente e isso impacta diretamente nisso aqui ó a mortalidade não ocorrência de óbito em relação a incidência no brasil o que mais tem e no ano de 2020 são esperados mais de 66 mil casos de câncer de mama em com mais de 65 mil casos de câncer de próstata colorretal vem em terceiro com 41 mil quarto pulmão com 30 mil estômago com 21.000 são dados esperados para agora para 2020 em relação aos óbitos lá de 2018 o que
é quando a gente tem olha quem tá em primeirão aqui ó no brasil também câncer de pulmão eu que mais mata são dados epidemiológicos diferentes a gente falar de incidência é uma coisa mortalidade é outra até por questão de tempo a linha do tempo é diferente mas só para gente brincar um pouquinho com os números de forma absoluta só para a gente ter uma ideia olha só quantos casos diagnosticado esse ano 30 mil só em 2018 quantos que morreram de pulmão 28.000 é claro que você não vai fazer essa relação direta quer dizer que de
30 o 8 não é bem essa relação direta mas dá para ter a dimensão da da coisa dá para ter a dimensão quão grave é esse tipo de tumor e o câncer colorretal foram 41 mil acasos quase cinquenta por cento proporcional ele se a gente for se comparar direto quase cinquenta por cento de óbito é muita coisa também é muita coisa terceiro que mais mata mama quarto próstata estômago quinto lugar tu estudar para gente ter uma dimensão da extensão do problema aqui no brasil então câncer colorretal terceiro mais frequente para 2020 a proporção é que
seja meio a meio 20.500 para homem 20 mil quinhentos para mulher tô cinquenta por cento para cada e que têm uma mortalidade aproximada de cinquenta por cento e é isso que a gente vê no dia a dia então essa a menção do problema é um câncer muito incidente pega uma grande porcentagem da população número absoluto muito alto 40 mil casos é bastante o opera o praticamente todo da semana paciente com câncer colorretal toda semana muito muito frequente e quando a gente pensa nisso [Aplausos] é o que tem que ver na cabeça é o seguinte mas
qual que é o grupo de pacientes que têm um risco aumentado de desenvolver a doença porque isso ali no dia a dia vai fazer total diferença no seu pensamento não só para aquele paciente que apresenta queixas apresenta alguma queixa que possa te levar o pensamento que é um câncer colorretal como aquele paciente que fazer um acompanhamento no psf por exemplo que você detecta que ele tem polipose polipose adenomatosa familiar síndrome de lynch teve um caso na família com câncer colorretal em um irmão de 1º grau abaixo de 40 anos então olha como que você consegue
tendo o entendimento que a gente vai falar aqui da doença oferecer muito mais para o seu paciente e não só aquele paciente que chega assintomático mas aquele paciente que você tá no psf que você tá no bs tratando ele de maneira geral ele voltando com você você faz acompanhamento dele poxa você poder colher uma anamnese um pouquinho mais de o poder oferecer um algo mais aí ele olha que lindo isso você poder oferecer a mais ele vem lá para presente para fazer um complemento de hipertensão ok você faz esse acompanhamento troca a receita ajusta dosagem
da medicação mas você poder ter um ainda mais pacientes que voltam sempre vai tá lá todo mês poxa você poder estender um pouquinho mais os cuidados poder perguntar acolheu uma história a você tem alguém na família com tumor de colo fla teve teve dois ficou não você pergunta de maneira geral e fala na teve dois irmãos que morreram de câncer de intestino olha como que você já opa tá aí como é que a história olha como que muda o atendimento então isso é importante a gente saber quais os pacientes que têm mais risco risco mais
aumentado por quê que é uma doença que vem aumentando gradativamente a incidência um fator de risco muito importante é obesidade e aí e aí e nas populações por exemplo população norte-americana que o índice de obesidade é muito alto sobrepeso obesidade a incidência de câncer colorretal só aumenta as populações de maneira geral mais desenvolvidas que tem uma população mais obesa é um grande fator de risco a própria gordura periférica ela serve de instrumento ela tua agindo no organismo o indivíduo que obeso ele cronicamente ele tem o organismo mais inflamado com liberação de pro inflamatórios com alteração
de insulina resistência periférica a insulina aumento de cortisol circulante tudo isso é um fator de risco não só para câncer colorretal mais aqui especificamente entra muito para isso como de maneira geral para outros outros tipos de câncer que também entram essa a questão da obesidade um outro fator que tá muito bem estabelecido para câncer colorretal é o aumento da ingesta de carne vermelha e aí eu tenho um paciente que fazem o consumo de mais de 500 gramas por semana de carne tem uma chance aumentada de desenvolver câncer colorretal não sua carne como industriais embutidos salame
mortadela a peito de peru defumado tudo isso que passa por um processo de o próprio processamento e as substâncias colocadas lá para manutenção para não deixar estragar tudo isso serve de fator de risco para doença colorretal e o raciocínio é meio lógico se a gente pensava que a ingesta pela boca ele vai passar lá pelo intestino quem primeiro vai sofrer vamos assim dizer essa esse contato com essas substâncias estão o intestino que vai lá no cólon que isso acaba se manifestando o associado à obesidade o sedentarismo também e é outra coisa que influencia história familiar
isso é muito importante então aqui a gente pensa na genética em pacientes que apresentam alterações genéticas seja no gene para síndrome de lynch por exemplo que o a câncer colorretal não polipóide que diferente da apaf eu vou falar um pouquinho ali para baixo esses indivíduos apresentam alterações na p53 alterações e microssatélite reparo no dna então eles têm uma tendência aumentado aí junta o indivíduo que tem uma tendência aumentado que tem histórico na família aí é um indivíduo obeso que ingere muita carne vermelha sedentário olha como que os fatores de risco vão se somando sobrepondo outros
fatores de risco em baixo ingesta de fibras o outro que entra em tudo o cigarro entre tudo tudo o que tem de ruim tudo que tem de tumor de coisa horrível cigarro entre tem vários carcinógenos na na fumaça do cigarro então ele atua em vários mecanismos danificando o dna prejudicando o reparo do dna indutor de mutação entre em tudo tudo que falar de câncer de coisa ruim entra aqui entra bastante tumor do estômago entra muito tabagismo flor de bexiga entra bastante o tabagismo também classicamente a ingesta diminuída de fibra é um fator de risco todo
mundo sabe a gente sabe muito bem disso que fibra na alimentação ajuda muito na proteção do intestino forma o bolo fecal o aumento o trânsito intestinal fica menos tempo e aí olha um raciocínio legal quando você ingere fibra fibra fica na na no bolo fecal ela absorve água não deixa as fezes ficarem tão endurecidos então isso faz o intestino fluem melhor funcionar melhor com isso aquelas fezes aquele resto e dar fica menos tempo com o trânsito aumentado ele fica menos tempo dentro do cólon isso a gente pensar nos fatores de risco quando a gente pensa
ah no indivíduo que não se alimenta de fibra que demora mais para o banheiro que retém mais as fezes vamos dizer assim é um fator de risco comentado porque ele fica com mais tempo dentro do cólon aquele parado irritando a mucosa do cólon fica por mais tempo porque ele tem um trânsito intestinal mas mais lentificado outro fator de risco muito bem estabelecido g1 e aí e aí e as doenças inflamatórias intestinais doença inflamatória intestinal falando de quem especificamente doença de crohn e retocolite ulcerativa e são conceitos para vocês qualquer local que tenha inflamação seja no
colo seja na pele após uma queimadura seja no colo do útero lá com hpv com o vírus irritando a mucosa seja o h pylori dentro do estômago também causando alteração ali na mucosa todo local que tem processo inflamatório naquele local é um fator de risco de maneira geral fator de risco para câncer por quê porque onde tem processo inflamatório aumenta o índice de replicação celular porque tá tendo processo formatorio irritação atração de células de defesa troca aumenta o índice de proliferação celular naquele local para reparo daquela inflamação uece um local que não tem inflamação ao
longo de um período vamos vão dar números para ficar mais fácil para entender então local que não tem inflamação alguma aula o anos ele sofreria 10 a replicações celulares vamos falar assim para repor repor ao longo do tempo ficou velhinha célula troca ficou velhinha troca trocaria 10 vezes um exemplo um local que tá extremamente inflamado e aqui entra uma doença de crohn por exemplo uma retocolite ulcerativa naquele local ta inflamado e isso aumenta muito ao invés de trocar 10 vezes ao longo daquele mesmo período não troca sem vezes agora eu pergunto um local que trocou
10 vezes a célula o outro que trocou sem vezes qual desses dois tem uma chance aumentada de na hora de trocar essa célula na hora da mitose que a gente sabe que tem a divisão do material genético para poder jogar para outra célula ele duplica e depois joga para outra célula se tá tendo isso muitas vezes repetidas vezes é muito maior a chance de na hora de fazer essa replicação ocorreu uma mutação então local que muda o quê e proliferou 10 vezes tem um número tanto de mutação que o organismo acaba corrigindo agora um lugar
que é cem vezes mil vezes essa troca poxa aumenta muito a chance e olha um outro detalhe né uma coisa é a célula se duplicar e meio natural thalia envelheceu faz apoptose gera outra célula no lugar e repõe isso é uma coisa agora imagina que ela aquela loucura que tá no processo inflamatório cheio de enzimas cheio de plano inflamatórios cheio de substâncias derivadas do ácido araquidónico leucotrienos enfim tá aquela loucura para poder reparar aquele tecido olha só além da célula se replicar muito mais muito mais ela se replica muito mais rápido naquela loucura naquele frenesi
aumentando ainda mais a chance de fazer a mutação por isso que esse conceito vocês vão levar para vida qualquer local que tem a inflamação crônica é um fator de risco para câncer independente do local é a cara que sofreu queimadura na pele pois de 30 40 anos aumenta a chance ali porque teve que fazer reparo teve um processo inflamatório a cicatriz não ficar mesma coisa aumenta a chance de fazer um check na pele você vai de maio junho e assim por diante então doença inflamatória intestinal e entra porque uma coisa hum uma situação que tá
inflamando intestino então isso já aumenta a chance de uma célula ali replicar errada outra coisa que está relacionado também o consumo excessivo de bebida alcoólica bom então pessoas que fazem gesto de mais de duas doses por dia 30 g de álcool ou mais ou menos uma dose tem 14 gramas pessoas que fazem ingesta de mais de duas doses mais de duas latinha mas de duas taças de vinho ou de duas doses de deste lado de 50 ml de deste lado tem uma chance aumentada e comprovada também desenvolvimento de câncer aí pelo próprio irritação do álcool
em sua entra também aumenta a chance de tumor de estômago pior um detalhe importante a respeito de álcool e cigarro eles têm um sinergismo para o mal muito grande então todos aqueles tipos de câncer que estão relacionados diretamente com álcool e bebidas quando quando é um só já aumenta ou álcool ou cigarros aumenta quando os dois estão juntos nosso saiu estrago a maior então câncer de boca a indy câncer de pulmão estômago cólon indivíduo que fuma e bebe aumenta tumor de esôfago aumenta muito ainda o risco de desenvolver neoplasia tá então tem um sinergismo para
o mal o álcool em excesso e o cigarro os outros fatores de risco a polipose adenomatosa familiar famoso paf é aquele indivíduo que tem na família uma doença autossômica dominante com alta penetrância quer dizer o indivíduo que nasce com esse gene tem uma grande chance ao longo da vida de desenvolver a polipose que são nada mais que pode por dentro do intestino mais especificamente mais de cem pólipos adenomatosos dentro do intestino esses indivíduos têm um risco muito aumentado porque a gente sabe que na génese na formação do tumor de colo geralmente a grande maioria surge
a partir de um pólipo esse pólipo sofre uma transformação maligna ao longo aí de aproximadamente dez anos e de um pólipo viram câncer de intestino esses indivíduos imagina-se um pólipo já pode fazer tumor imagina indivíduo com 100 200 500 1000 pólipos dentro do intestino não dá então essas pessoas com poli pó a rosa familiar o ideal cirurgia de colectomia retirar todo o colo de preferência e antes dos 20 antes dos 30 anos de idade porque ao longo da vida chance de quase 80 90 porcento de desenvolver um câncer de intestino então dá para esperar e
não dá para tirar tanto os pólipos assim não tem como ficar fazendo colonoscopia para ficar retirando o pólipo desse tanto não tem jeito colectomy a total reto colectomia total para esses pacientes porque o índice de câncer é muito alto então polipose adenomatosa familiar e outras síndromes genéticas também o exemplo síndrome de lynch e aí e também chamada de hnpcc câncer colo-retal hereditário não polipóide é quando o indivíduo tem uma tendência genética uma alteração nas estruturas de reparo do dna que ele não consegue fazer esse reparo e ele com e ele tem uma característica de formarem
câncer no intestino de maneira direta sem formar um pólipo isso tem os critérios da síndrome de lynch tem que ser uma dele tipo 1 tipo 2 e os critérios para isso parentes de primeiro grau abaixo de 50 anos que tiveram câncer colorretal gente acaba incluindo e dá para fazer o dá para fazer o teste genético e detectar alteração do apc que é o gene responsável pelo reparo do dna relacionado com isso então esses são os principais fatores de risco é isso que você tem que estar atento quando você tiver diferente com o paciente além daquele
que chega com as queixas habituais que a gente vai falar então aquele paciente que tinha que você está acompanhando que vai o polistore vendo tá acompanha do diabetes tá comprando hipertensão acompanhando outras doenças fica um pouquinho atento pela própria história doutor vixe meu irmão minha mãe teve tumor no intestino no rio neste do um face tava tudo espalhados olha como o senhor para dois parentes de primeiro grau um deles menos 50 anos pode incluir aqui na no cemitério síndrome de leite será que não vale a pena investigar a gente paciente mesmo sem ele ter sintoma
e na verdade essa orientação da organização mundial da saúde pacientes de alto risco médio para alto risco eles recomendam o rastreio de tumor de cólon todos acima de 50 anos gente vai falar de história na frente que aqui especificamente o brasil é um pouquinho mais complicado é uma situação mais delicada para gente tentar contornar o nosso dia a dia mais se você que tá lá na ponta se você que tá de frente com o paciente já tá tendo já tem essa mentalidade você consegue pelo menos é algo mais para o paciente gente sabe que vai
ter que estudar você pede uma colônia não faz amor um ano enfim mas se você lá na ponta já tivesse a noção essa consciência e poder orientar o paciente com certeza vai impactar vai mudar na vida dele ele pode até demorar um pouquinho a mais mas com certeza vai demorar menos do que se ninguém tivesse falado nada enfim tem que ficar atento quando tiver de frente com o paciente para os principais fatores de risco relacionados com câncer de colo com câncer de intestino tá legal eu já sei quê que o paciente quais os pacientes que
têm um risco mais aumentado já vimos que um baita problema aqui no brasil não só no brasil como no mundo hoje segundo e mortalidade é um tipo de câncer que só vem subindo porque está relacionado com os fatores de risco sedentarismo obesidade e gesta de produtos industrializados tá bom mas quando que a gente vai levantar e e quando que a gente vai suspeitar quando tiver de frente com o paciente de que possa ser um câncer de intestino isso é importante porque a gente vai ver que é o final da aula quando eu mostrar o caso
clinico mostrar os casos clínicos vai aparecer meio óbvio fala poxa mas não é que eu recebo se toda semana de ir após dia pacientes com diagnóstico tardio muito tarde e às vezes que procurou atendimento por várias vezes e quem tava na ponta atendendo não se a tentou para possibilidade de tumor de colo então parece ao final a gente vai ter essa impressão de que parece que é uma coisa mais óbvia mas que no dia a dia não até por isso que me motivou trazer esse tema porque igual falei assim que o principais tipos de câncer
incluindo aqui no brasil pretendo fazer porque fazer essas ao lares porque é um serviço que a gente faz para a população quem tá na ponta é que faz o diagnóstico não é especialista para mim já chega o paciente com diagnóstico feito e às vezes demorou um ano para o náutico para a gente poder entender e vocês para guardar é isso para entender e não precisa ficar decorando não vamos entender vamos entender aqui ó os sintomas mais frequentes que esse paciente vai apresentar e porque olha um dado muito interessante aqui tá o cólon cólon ascendente transverso
descendente e sigmóide e reto a grande maioria dos tumores colorretais que já inclui o reto e o colo de maneira geral são justamente do lado esquerdo e aí e no lado esquerdo então representa 75 por cento três quartos de todos os intestinos de cólon intestino seca de todos os valores de corpos 75 por cento é desse lado e o restante transverso o ascendente seco os outros 25 porcento g1 e isso dá muita diferença até para você poder entender realmente os sintomas e poder entender não precisar ficar decorando dado um lado de sangra mais o outro
não vou como entender vamos entender o que acontece olha só pessoal todo o alimento o que a gente ingere passa pelo intestino delgado no intestino delgado junto com suco pancreático por suco entérico já vai fazendo a digestão a quebra dessas moléculas e ao longo do intestino delgado todos esses nutrientes são absorvidos então eles sofre a digestão que já começa lá desde a boca da milagre na boca até no estômago e depois do estômago já vão quebrando as partículas imediatamente no intestino delgado começa a absorver essas esses nutrientes todos eles as vitaminas as proteínas os aminoácidos
de maneira geral a gordura o açúcar tudo vai sendo absorvido e hora que chega aqui no intestino grosso qual que é a função do o grosso no nosso trato gastrointestinal uma única função absorção de água olha só às vezes a eu vejo alguns a alunos não tendo essa noção acha que não deu no colo também tem absorção de nutrientes não tem o cólon só faz absorção de água que ele vai absorvendo a água ao longo do trajeto e aí para formar o bolo fecal com a festa ele recuperar aquela água que foi jogada ela dentro
junto com as enzimas digestivas junto com a saliva junto com suco suco gástrico suco pancreático 23 litros aí por dia de produção de líquido imagina se fosse mandado embora a gente a viver no banheiro esse que acontece quem faz colectomia total que eu vou falar depois é muita diarreia porque no intestino fino e muito líquido vai produzindo ali e aí é o longo do cólon ele passa absorver e aí a gente já começa com esse entendimento olha só então as fezes chegam aqui no no sécu lo bem líquidas muito líquidas e ao longo do trajeto
vai absorvendo a água do senhor vendo a água e formando o bolo fecal opa só aí já dá para ter um entendimento uece aqui chega líquido-líquido é muito mais fácil de passar muito mais difícil de obstruir agora nessa região não as fezes já estão mais enrijecidos formadas o bolo fecal já tá formado então alterações nessa região vão fechar mais rápido cólon olha olha esse entendimento se aqui tá líquido muito difícil destruir fechar porque o líquido ele passa e tu tá com o bolo fecal formado não se tiver um estreitamento se começar apertar a luz do
órgão se o órgão começar a ficar mais apertado ele vai dar mais sintoma obstrutivo então já primeira coisa que a gente já começa a pensar que sintomas relacionados com o tumor a direita e sintomas relacionados com tumor a esquerda e para isso a gente fica com uma certa de visão de que o lado direito tá mais relacionado com sangramento e o lado esquerdo mais relacionado com obstrução e aí e o g1 ah e por quê que a gente pensa nisso então primeira coisa porque aqui chegam as fezes líquidas difícil é mais difícil para obstruir ela
chega vai passando enquanto que aqui desse lado não ela vai chegar no ambiente já bolo fecal mais formado mais difícil de passar e um detalhe anatômico bem importante o colo a direita é muito mais largo do que a esquerda por isso já por si só também aqui mais largo aqui mais estreito poxa se um lugar local e largo o outro é estreito qual que tem maior chance de obstruir de fechar lado que é estreito então juntam duas características que predispõe realmente esse lado do colo de obstruir é ele ser mais fino mais estreito e as
fezes já bem formadas por isso que desse lado o tumor bistro e com mais facilidade então os sintomas estão mais relacionados com essa obstrução por isso que que que a gente vai ter de sintoma dor abdominal porque a hora que vai fechando ali que que o que que o colo faz começa a contrair com mais força para vencer aquela obstrução então essa contração com mais força gera cólica é um dos sintomas o indivíduo começa a ter cólica começa a ter um desconforto pode ser no hipocôndrio esquerdo pode ser no flanco esquerdo mas pode ser na
região mais geográfica também porque toda a alça para cá começa a contrair para tentar vencer aquele local da obstrução outra característica o indivíduo começa a falar caramba eu era um relógio ea todo dia ao banheiro agora tô indo cada três quatro dias mais difícil me dá umas cólicas então mudança no hábito intestinal e g1 e aí quem era aquele indivíduo que tinham um hábito intestinal e começou a mudar para não não era mesmo meu intestino trabalhava normal todo dia certinho agora não ele tá começando a ficar mais devagar ou até aquela pessoa não eu sempre
fui meio constipada mais uns dias uns meses para cá isso piorou muito você tem que ficar atento fala pera aí por quê que está mudando mudou alimentação não continuo comendo a mesma coisa opa já ficar alerta porque porque você sabe que desse lado e olha só 75 por cento três quartos das vezes o tumor vai estar desse lado então esses sintomas não ser mais exuberantes e no outro sintoma muito interessante que surja a famosa diarreia paradoxal e aí o porquê que diarreia paradoxal conforme vai fechando vai obstruindo principalmente tumores de reto e sigmóide conforme vai
fechando o bolo fecal vai se chegando ali já bem informado bem solidificado e vai impactado dificultando olha que coisa sabe o organismo para tentar vencer aquela obstrução o que que ele faz começa a secretar líquido o próprio cólon libera líquido dentro dessas fezes para que para amolecer as fezes e elas conseguirem passar pelo local de obstrução então qualquer manifestação num indivíduo começa a ter diarreia e olha que loucura porque a gente pensaria assim poxa mas se está obstruído como que tá tendo diarreia é justamente por isso que fala diarreia paradoxal então o indivíduo pode chegar
para você senão eu ia cada três quatro vezes esse era o normal três quatro dias eu ia ao banheiro três dias agora vou todo dia e com as fezes mais ahm o meio com diarreia mudança do hábito intestinal tá tendo diarreia paradoxal para vencer aquela obstrução eu tenho que ficar muito atento porque senão paciente chega vai falar que está com diarreia a não tem um é porque se fosse eu destruir ele não ia tá com diarreia está com dificuldade para evacuar não pode ter diarreia sim a um dos sintomas diarreia paradoxal outros sintomas principalmente nos
tumores de reto te mesmo o paciente fica aquela sensação de que vácuo em vácuo e vai não consegue e fica aquela sensação de que tá com fezes na ampola retal mas na verdade não são fezes é o próprio tumor então fica gerando esse sentimento sensação distendi o reto ele fica incomodado vai no banheiro faz pouquinho cantor uma parece que tu conta de um banheiro sempre mas eu vou no ensaio quando você é muito frequente pensar em principalmente aqui ó tumores na região distal lá pelo reto e também mesmo a gente pensando que aqui o tumor
obstrui ele também sangra então é um conceito que não pode ficar assim ah não só do lado direito que sangra e e do lado esquerdo eu destruí não tumores do lado esquerdo também podem apresentar sangramento e não entender por que que tumor sangra e aí a gente entende aqui e já passa automaticamente a entender do lado direito que que é um tumor é uma massa de célula com o crescimento desordenado naquele processo de replicação de uma célula para outra ou sofre uma mutação isso acontece todos os dias do nosso organismo existem mutação no corpo a
todo instante você sai no sol raio solar na pele faz mutação célula da pele próprio por dentro a reposição celular é um erro que pode acontecer realmente por isso que a gente tem mecanismos e genes responsáveis pelo reparo do dna porque ele tenta corrigir essas falhas na hora de replicar as células e mesmo aquelas células que replica com essa mutação em boa parte das vezes o próprio sistema de defesa vai fagocito aquela célula então macrófago passa verifica que ele tem alterações na membrana com célula com proteínas diferentes receptores diferentes porque ele sofreu uma mutação interna
ele manifesta na membrana o plano de defesa identifica principalmente uma troca fogo ver e vai lá e fagocita ataca aquela célula cancerígena por isso que pacientes imunocomprometidos pacientes transplantados hiv positivo pacientes que têm um sistema de defesa muito baixo geralmente a doença oncológica explode prolifera muito rápido por conta disso porque a primeira barreira o que segura no organismo essas o sistema de defesa tanto que hoje está muito na moda falar da imunoterapia medicações que você toma ou faz injetável que ela estimula o próprio sistema de defesa ela vai gruda nas células cancerígenas e mostra para
o sistema de defesa essa é a base do pensamento da imunoterapia é você dá uma medicação que aquela medicação vai tem afinidade por um determinado os tipos de tumor ela grudou na membrana do tumor sinaliza falou por aqui ó para célula de defesa e lá e agir e além disso ainda estimular essa célula de defesa age olha que pensamento lindo né esse é o uso ver todas as apostas para o futuro da oncologia seja imunoterapia e se deus quiser porque menos efeitos colaterais você consegue estimulam próprio organismo uma combater a doença é bonito isso agora
é só quando vai a correndo essa replicação pode acontecer de uma dessas células se replicarem mutada alterada só que ela se espertinha e conseguir burlar o sistema de defesa então as células de defesa passa uma acrofago principalmente vai lá olha para célula ele acha que é uma célula normal e não é uma célula cancerígena uma célula multada e aí que que acontece essa célula começa a se replicar porque ela é uma célula alterada completamente alterado o parte nuclear eo citoplasma e ela começa a gerar uma célula atrás da outra e ela vai crescendo e ao
mesmo tempo existem ela começa a produzir substâncias para fazer neovascularização quer dizer para criar vasos sanguíneos para nutrir o próprio tumor essa é uma das características do tumor de células malignas e essa capacidade de conforme ela vai crescendo ela vai gerando também vaso sanguíneo para poder nutre por isso que geralmente tumor muito vascularizado muito porque ele tem uma alta taxa de replicação ele começa a gerar um monte de criação de vaso sanguíneo ao redor mas olha que loucura ele começa a gerar também esses vasos sanguíneos todos de forma tudo errada tudo errado fica por quê
porque o são células erradas vamos dizer assim então começa a ter um monte de vasos sanguíneos aumenta muito a chance de isso sangrar porque os vasos pouco a parede danificada com a parede não totalmente normal constituída do fisiológico e patológico então aquela área de tumor começa a ter um monte de vaso sanguíneo mas muitos desses vasos são defeituosos e facilmente eles sangram outro detalhe conforme o tubo vai crescendo vai crescendo crescendo crescendo geralmente esse aporte de sangue começa não dá conta e na parte central necrosa olha a características de tumor maligno principalmente de alta atividade
metabólica ele necrose no centro porque está crescendo ao longo dos ordenados então o sangue começa não chegar na parte central as células centrais morrem com isso expõe os vasos sanguíneos que estavam até a limpo predispondo a sangramento então de maneira geral para vocês entendimento qualquer tipo de câncer têm uma tendência maior a sangrar pela neo vascularização que ele cria pelo crescimento desordenado aí eu falo para vocês o seguinte imagina então um tumor nessa região que tem essa característica que tá grande que tá obstruindo que tá tampando conforme as fezes vão batendo ali nesse tumor e
passando e conforme o próprio colo vai fazendo como se você tá se ele às vezes para poder passar aumenta a chance de sangrar por que você tá mexendo no local que já tá tudo cheio de neovascularização estou fazendo as coisas passar por ali então com frequência o indivíduo sangra também aqui é característica geralment o que é de sangue vivo nas fezes que sai junto nas fezes às vezes só sangramentos em fezes então é uma característica e por que que desse lado a gente fala mais que tem mais sangramento porque desse lado como ele não obstrui
é mais difícil destruir e como diâmetro do cólon é maior geralmente ao diagnóstico dos tumores do lado direito são maiores do que do lado esquerdo pela própria o tamanho do órgão pela própria demora ainda assim toma então é aquele tô morzão que tá muito maior e se o tumor tá muito maior lembra que ele gerou um monte de vaso sanguíneo só que tudo desordenado então ele tem muito mais vasos sanguíneos mas muito mais falhas por isso que ele sangra com mais frequência e aí geralmente a primeira manifestação de tumores do lado direito é sangramento mas
eu coloco destaco para vocês é que na verdade e aí g1 e antes mesmo de manifestação gramento o indivíduo vai apresentar anemia essa é a grande questão porque como ele sangra desse lado acaba ainda o sangue junto com as fezes pequena quantidade vai babando todo dia um pouquinho sai meio misturado nas fezes quase que milena mas não é milena então o paciente não percebe e é isso vai sangrando sangrando sangrando e geralmente a primeira manifestação anemia sem ter dor sem ter perda de peso sem ter por eks ia o indivíduo evolui com anemia por isso
que a partir de hoje tenho certeza que quem assistir essa aula vai lembrar para o resto da vida que quando tiver de frente com paciente com mais de 50 anos e que esteja com anemia até prova o contrário precisa descartar tumor de cólon é a primeira coisa que vai pensar não é o mais frequente realmente tem várias causas de anemia tem uma aula sobre as tipos de variáveis de anemia mais pacientes com má há 50 anos não pode deixar de pensar o diagnóstico diferencial de tumor de colo e pedir uma colonoscopia então a partir de
hoje vocês não vão mais esquecer disso pacientes com mais de 50 anos que estão com anemia pensar porque crescer demasiado aqui está sangrando vai babando sangrando sangrando e às vezes não aparece esse sangramento nas fezes mas vai manifestar como anemia então muito importante pensar nisso e aí sim depois a gente falar de sangramento g1 e aí o que também pode ter sangramento vivo nas fezes ou não uma outra característica que tem nesse grupo de pacientes com frequência é sentir uma massa palpável no abdômen por quê porque desse lado demora mais para dar sintoma obstruir com
mais dificuldade porque a luz é maior do órgão por que as fezes estão líquidas então geralmente dá uma massa palpável você vai examinar com frequência receba o paciente assim que já chega com massa palpável aí o que vem na cabeça e você joga fora puxa vida faz quanto tempo que se divido tá com tumor desse lago faz quanto tempo que tem esse tumor aí que já tá com uma massa palpável e aí eu chamo a atenção de uma curiosidade para vocês de maneira geral isso para parte oncológica de tumores do lado direito tem um prognóstico
pior do que os tumores do lado g1 e pensa se a respeito disso que seja porque do lado direito tem um fator genético mais envolvido que aí aumentaria a agressividade do tumor tem esse pensamento também mas um outro pensamento demora mais para fazer o diagnóstico demora mais para dar sintoma então indivíduo procura atendimento muito mais tarde e aí que a gente entra no grande dilema da oncologia que é o tempo versus o diagnóstico quanto mais tempo esse indivíduo passa um tumor os maiores as chances da doença espalhar quando a gente opera tira um tumor depois
que você retirou aquele tomou não tem como mais ele espalhar não tenho mais tumor eu não tenho tem lógica pensar meu deus tirou o tumor se espalhou não ele espalha antes então antes quanto mais tempo o indivíduo fica lembra que o tumor fica aquela replicação celular desordenada e o marcelo em cima da outra que ela acaba descamando como ele tá cheio de vasos sanguíneos acaba entrando no vaso sanguíneo e migrando ou pelo vaso linfático e acaba migrando para outros órgãos e ela pode então parar em algum outro órgão e começar a se replicar formando a
famosa metástase então quando o indivíduo desenvolve uma metástase operou hoje daqui um ano faz uma tomografia tem uma metástase no fígado puxa a doença voltou não voltou ela sempre teve lá no dia que operou e tirou essa esse tumor já tinha mandado a célula lá para o fígado fez oi tia olha na cirurgia não vai ver é uma célula um grupinho de células muito pequenas não vai dar para ver e aí a partir do momento que ela começa a se replicar aí ela aparece no exame de imagem então quê que acontece gente corre quanto tempo
falou de câncer tem que correr para tratar porque cada dia que passa o indivíduo com tumor aumenta a chance de se tumor tá mandando célula trouxe a gente faz o diagnóstico hoje e compara com o indivíduo que fez o diagnóstico daqui um ano ele passou um ano 365 dias jogo é aquele tumor jogando célula cancerígena no corpo dele então aí eu pergunto para vocês a gente pega dois indivíduos com tumor do mesmo jeito mesmo local do mesmo tamanho um a gente faz o diagnóstico agora o outro faz diagnóstico daqui a um ano qual que tem
mais chance da doença realmente tem espalhado o que você fez o diagnóstico agora e tratou ou que tá com um ano e é por isso que o grande guilherme problema e é por isso que a gente vê naquele dado de mortalidade 225 mil óbitos dono mandou uma população de 6 mais de 600 mil um terço até mais de um terço de óbito será que se diagnóstico estivesse sendo feito a tempo a gente não consegue diminuir isso com certeza conseguiria com certeza conseguiria então esse é um grande dado para a gente pensar sempre por isso que
eu trago essa live hoje para falar e mostrar isso é importância de quem tá na ponta por que que ele paciente que chega lá já com tumor e que demora dois meses 6 meses 1 ano para ser feito o diagnóstico larsen encaminhado para o centro de tratamento paciente perdeu o time da cirurgia perder o time da cura olha que triste e hora que chega lá chega para o especialista que chega para mim poxa já olho algumas situações para caramba quanto tempo que ele tá com esse tumor qual que é e agora deu curar ele olha
o tanto que a chance de cura foi caindo ao longo desse tempo e aí ele não precisava de mim agora ele precisa mas ele precisava do médico da ponta de alguém que faça que olhasse com carinho mais para ele pedir esse exame para o suspeitasse da doença para poder fazer o diagnóstico e aí em cima da para o tratamento a gente fica enxugando gelo correndo atrás e tratar pacientes muito avançados já isso é realidade é o dia a dia infelizmente estabelecido então essa diferença entre os sintomas a direita e os sintomas a esquerda e agora
vocês já entendendo porque que aqui obstrui e por que que aqui sangra sem precisar de curar os certeza que vocês vão levar esse pensamento para a vida e vamos sem precisar ficar decorando um saber o que que estão pensando e o que estão falando e o e fazendo mais ainda e depois então que você levantou essa hipótese diagnóstico paciente chegou tá com sintomas obstrutivos está com anemia tá com sangramento opa isso tá com cheiro com cara com jeito de tumor de colo vamos partir para o diagnóstico qual que é o padrão para o diagnóstico padrão
ouro colonoscopia e aí e por quê porque você entra com uma câmera com aparelho pelo anos corre todo o colo e consegue ver toda a estrutura interna e principalmente fazer biópsia isso é fundamental para a diferenciação por exemplo a doença inflamatória intestinal doença de crohn pode simular um tumor fazer um seu do tumor fica um processo inflamatório lá já recebi paciente assim vem uma paciente com a mesmo não né mas eu que eu me lembre das últimas paciente encaminhada tumor no transverso já fez a biópsia colite colite inespecífico tudo um adendo todo local onde faz
biópsia mesmo se vier negativo pode ser que tenha tumor ali como eu falei para vocês que o tumor vai crescendo de maneira desordenada em algum momento as células de defesa consegue identificar algumas dessas células alteradas e começam a atacar e tenta bloquear fazer uma carapaça ao redor do tumor por isso que dependendo de onde você pegar na biópsia você pode pegar só processo inflamatório e não pegar essa central isso não só pra colo para mama você pode fazer uma punção na mama nódulo de mama faz uma função vem negativo é certeza que não tem tumor
ali não é que a biópsia não pegou o local com tumor aí tem que levar em consideração outros fatores avalia exame de imagem para indicar ressecado totalmente por isso que às vezes mesmo me achando um nódulo de mama faz é biópsia negativo não mas vou indicar cirurgia porque não dá para garantir que não tenha tumor etapa o mesmo com biópsia negativa tirou o nódulo sim porque o nódulo tinha características por exemplo na ressonância na mamografia muito ruins microcalcificação que não dava para excluir que não tivesse tumor o na hora que fez a biópsia não pegou
porque só uma amostra quando faz biópsia isso pode acontecer no colo também então tem que ficar atento mesmo biópsias negativas pode ter tumor ali essa paciente veio ela tinha uma colonoscopia prévia de seis meses atrás que não mostrava nada e aí começou com sangramento dor abdominal fez a colono vem um tumor no transverso puxa mas seis meses é muito pouco tempo para um crescimento dessa forma e veio para operar já já veio caminhava estator já até passei no cardiologista com o risco aqui ó peraí vamos com calma comecei a investigar perguntar tem alguma doença prédio
examinei vi não tinha apertar poderão tinha mais nada ela falou que ia 20 anos atrás tinha tratado uma inflamação no intestino e o opa quer dizer tendência até doença inflamatória intestinal free vamos fazer o seguinte como não está em vigência de obstrução vamos vou tratar para sermos a cópia ela você vai tomar 30 dias e depois você retorna vai fazer outra coluna e aí você me retorna ela tomou fez outra colono já estava em processo de cicatrização aquele local era uma doença inflamatória não era tumor então a colonoscopia te ajuda nisso porque ela corre a
biópsia e junto com a história com o exame físico às vezes ame de imagem você consegue fechar mais um diagnóstico mas esse é o padrão-ouro é o top do top qual que é o problema da colonoscopia uma dessa que a gente falou no início você fazer preparo precisa de sedação para fazer o exame então você depende do médico que faz o exame depende do equipamento equipamentos caríssimos depende do anestesista tá junto para fazer a sedação que eu tenho que ter tudo uma estrutura tão isso que é a salvação também o nina vamos falar assim porque
é um exame caro o exame que demanda uma estrutura grande isso impossibilita que a grande maioria das pessoas faça a colonoscopia porque hoje por exemplo aqui demora um ano para o paciente conseguiu uma colonoscopia é um absurdo mas toda a falta de estrutura e tudo mais então para o paciente conseguir chegar quando ele faz o pedido é um ano para ele tá fazendo exame e aí depois a gente fica enxugando gelo lá porque esse paciente perdeu um ano o diagnóstico esse é um exame muito bom outro que você pode lançar mão própria tomografia dependendo do
tamanho do tumor ela pode identificar e olhar próprio tumor aqui no ângulo tem um tumor aqui no colo um ascendente consegue identificar dependendo do tamanho existem outros exames que servem para rastreio nos pacientes suspeitos e isso é indicação da organização o paciente é 150 anos com risco bem estabelecido para tumor de colo eles recomendam que todos os pacientes façam pesquisa de sangue oculto nas fezes e e aí e qual que é o problema da pesquisa de sangue oculto nas fezes primeiro tem que ser colhido no mínimo três amostras consecutivas porque a gente sabe que o
tumor não fica sangrando a todo momento ele sangra um pouco para sangue um pouco para então pode cair numa época que o paciente não tá tendo sangramento não vai aparecer paciente tem que fazer essas três duas três coletas a gente sabe também que os pacientes não fazem tem uma desistência é muito grande e fazer essa ele vai lá na primeira na segunda já metade não vai mais na terceira então menos de um terço vai diminuindo a sensibilidade do exame você não consegue então detectar e mesmo aqueles pacientes que apresentam sangramento você vai ter que fazer
colono depois então para rastreio numa população bem orientada service eu consegui fazer que a maioria da população repita os exames a população de risco repita o exame todo ano faça ok tem uma curasse a e agora numa população que não consegue e a gente nos deparamos com falta de material para fazer a pesquisa de sangue oculto então no papel é lindo funciona serve para o dia a dia complicado complicado por adesão não pelo exame mas pela visão pela falta de materiais e enfim e ainda assim paciente vai precisar de colonoscopia uma outra vantagem na colonoscopia
a grande maioria dos tumores de colo então surge um pólipo e esse pólipo vira câncer quando faz uma colono identificam pólipo já vai tira esse pólipo então é um exame preventivo além de fazer a detecção ele também faz prevenção tirando pólipos tô naquele indivíduo que faz tem polly tirou poxa se diminuiu a chance dele desenvolver um câncer naquele pólipo que no sangue oculto na pesquisa de sangue oculto você não vai ver que na tomografia não vai ver pólipo só ver no exame de colonoscopia se existe a possibilidade também ainda que isso se fala muito de
marcadores tumorais proteínas na corrente sanguínea que você consiga fazer dosagem e que te ajude não para o diagnóstico porque o marcador tumoral de maneira geral não só pra colo provario para pâncreas para estômago para mama ele não é para diagnóstico ele é para prognóstico aqui no tumor de cólon o mais usado é o célia antigeno carcinoembrionario então a proteína produzida pelo pelo pelo trato digestivo geralmente e que aumenta muito dependendo do tumor nível normal e até cinco geralmente já já vi paciente com 40 mil dicéia 40.000 quando chega assim a gente sabe que a doença
está explodindo realmente mas sei a normal não exclui a doença em pacientes com tumor grande de cólon que vem consegue é normal por isso que ele não é o diagnóstico mas ele é usado para prognóstico você vai operou tirou vai acompanhando esse paciente fazendo séria seriado a cada três meses os dois primeiros anos o célia começou a subir puxa pode suspeitar vai aparecer uma metástase geralmente de 3 a 6 meses antes de aparecer a metástase no exame osceia já começou a subir antes então a gente usa para segmento para prognóstico não para diagnóstico tá só
proteja bem clau depois que fez os exames fez tomografia tem que olhar os outros órgãos tem que olhar fígado é o principal sítio de metástase para tumor de colo é o fígado por quê porque toda a drenagem linfática toda a drenagem hematogênica acontece pela veia porta do cólon então ela pela porta vai passar pelo pelo fígado então aumenta a chance de fazer meta mas pode fazer meta pulmão pode fazer a metástase para o cê pode fazer metástase cerebral mais frequente é no fígado é todo tipo de tumor isso para a vida de vocês a gente
classifica os tumores quanto ao ter quanto ao n e quanto ao m&p de tumor a n d nodo de linfonodo e m de metástase a e aí oi e aí dependendo da profundidade de invasão do tumor dependendo da quantidade de linfonodo comprometido pela doença e dependendo se têm metástase ou não a gente classifica os tumores o estádio clínico e variando de 1 a 4 quase todos a grande maioria ex de um a quatro tem uns que vão só até três mas de maneira geral de um a quatro então a gente soma o t o n
e o m tumor linfonodo metástase e estabelece o estádio clínico e aí sim esse é o que a gente vai usar tanto para tratamento para prognóstico para saber a possibilidade de cura ou não taxa de mortalidade e depois de 5 anos por exemplo o paciente que expediu o clínico um taxa de mortalidade de cinco anos mais de oitenta por cento vão tá vivo a taxa de mortalidade e taxa de sobrevida desculpa taxa de sobrevida em cinco anos mas e oitenta por cento no estádio clínico e quando a estádio clínico 4 - d-20 - de quinze
por cento voltar vivos então olha como muda e a gente pensa nisso para direcionar o tratamento tá de um clínico um tratamento é uma coisa 154 a gente precisa às vezes ser mais agressivo no tratamento porque a doença tá muito mais avançado que a gente precisa tentar um resgate com o tratamento diminui a quantidade de tumor diminuir a quantidade de sintomas melhorar a qualidade de vida a gente sabe que algumas vezes não é possível a gente acaba não conseguindo fazer isso mas esse é o entendimento esse é o pensamento paciente que chega com fase muito
inicial a gente tende a tratar menos então só o perry tá resolvido paciente que estádio clínico um dependendo até estádio clínico dois baixo risco a gente não faz quimioterapia depois faz nada opera tirou tumor pronto chance de cura quase de noventa porcento aqueles pacientes que chegam seu declínio quatro não a gente tem que ficar correndo atrás às vezes opera para tirar a doença para diminuir sangramento diminuiu de instrução melhorar para tentar melhorar a qualidade de vida do paciente mas é claro que depende muito de como ele já tá quando chega e a gente vê cada
coisa me vejo muito paciente que já chega muito ruim pelo em qualquer coisa para fazer por ele no sentido de ajudar quanto a doença e aí é só ficar remediando passando remédio para dor para vômito tentando nutrição enfim todos os sofrimento que poderia muito bem ter sido evitado lá atrás que já chegou numa fase que a gente não consegue fica mãos atadas chance de cura concede o prêmio quatro muito baixa muito baixa não sei que seja uma metástase única operado tirado pode ter chance de cura agora que chega já com vários tumores espalhados não tem
como não tem como trazer cura mais e eu coloquei no grupo do telegram semana após um mês eu acho um tumor de colo que eu operei fazer tempo que não via um tumor tão feio cola um esquerdo tomo conta do abdômen a gente não conseguiu fazer nada nada nem desvio não dava para fazer absolutamente nada tentar um puxão na alça aqui tomado todo o intestino tudo delgado de metástase 70 corrigindo fazer por chama aqui fizemos ainda ostomia muito ruim muito ruim ter que correr atrás de um prejuízo que foi lá atrás quando na demora do
diagnóstico a e depois que fez então esse estadiamento dente ficou fez o diagnóstico fez biópsia viu viu a localização viu se tinha espalhado aí que a gente vai pensar no tratamento de maneira geral qual que é o esquema de tratamento cirurgia retirada daquele segmento do intestino e aqui cabe um adendo da cirurgia tem que ser feito da melhor maneira possível tirando o tumor sem romper porque se você rompe o tumor aí sim ele pode espalhar e tendo o cuidado de tirar toda a drenagem de cadeia de linfonodo bom com a gente é maníaco por linfonodo
tem que tirar tem que entrar ali para remover tudo porque a gente sabe que isso impacta muito no prognóstico olha o exemplo faça uma colectomia tiro cinco linfonodos nenhum vem com doença nenhum vem comprometido olha lá no microscópio não tem células tumorais naquele cinco linfonodos no outro paciente eu tirei 50 nenhum veio comprometido qual que eu tenho mais certeza de falar assim não esse realmente não tem fone do e o que tirou 5 ou que tirou 50 poxa se tirou 50 naquela cadeia ali limpou não sobrou nenhum linfonodo praticamente se nenhum dos 50 olha o
tanto de amostra que você tirou a 50 chance então de ter realmente algum linfonodo é muito baixo agora se eu tirei só 5 com certeza sobraram outros 45 lá que eu não estou avaliando então não tem como eu falar por isso que para colo um mínimo são 12 linfonodos para você ter uma amostragem razoável tem que tirar pelo menos 12 linfonodos porque isso impacta no seu prognóstico e aí entra naquilo que eu disse sobre quanto mais avançado foram estádio clínico mas a gente tende a ser agressivo no tratamento tentando cura eu passei de chego estádio
clínico um só cirurgia tá resolvido paciente que estágio clínico três quando tem nem formou do comprometido automaticamente ele vai postar de um clínico três quando isso acontece poxa acham o que sair do células para outras partes do corpo é muito mais alta do que me estádio clínico com então aí que entra o conceito da quimioterapia adjuvante se eu sei que tem me falou do comprometido eu sei com certeza que já saiu célula do tumor e foi para outras partes uma delas corpo linfonodo e pode ter ido para algum órgão fígado pulmão ou cérebro fiz exames
não detectou nada nos exames mesmo pet scan não detector a então não tem células não tem tumor em outra parte não dá para falar isso dá para falar que não viu o exame não viu tanto que eu falo isso para os pacientes chegam somente olha fez todos os exames pelos exames nesse momento a doença está contida só nesse órgão não apareceu doença em uma outra outro local eu e eu falo isso não é que não tenha o exame não viu e aí que eu explico por quê que a gente faz a quimioterapia dependendo de cada
indicação que eu vou indicar para fazer a química óleo a gente tirou e já ínguas comprometido igual língua dar no pescoço a gente tem por dentro tá explico assim para ficar mais fácil para o paciente entender a gente tem língua por dentro e essas línguas dá uma indicação boa que se a célula do tumor já começou a querer jogar célula para outros lugares se tem essa íngua comprometida não tem como a gente saber se foi célula para o fígado pulmão para isso entre o conceito da quimioterapia que que a quimioterapia um remédio faz o soro
de luz faz na veia corre no corpo inteiro onde estiver célula tumoral a tem uma chance razoável de atacar combater e matar essas células antes que ela se prolifere e vire um novo tumor qualquer um problema de quando o tumor tá grande por exemplo porque que só com a quimioterapia para esse tipo de tumor para tumor sólido que a gente ele não cura porque aqui me não consegue acertar o centro geralmente do local imagina tá todo aquele bloco de tumor cheio daquelas células de ordenadas vasos sanguíneos tudo daquele jeito a medicação acaba não atingindo toda
e ele consegue fazer regredir mas raríssimo de fazer sumir por completo só com a quimioterapia não você tem que tirar remover aquele local então aqui entre o conceito de quimioterapia adjuvante quando a gente pensa que possa ter células espalhadas por outras partes qual que é o principal indicativo presença de linfonodos comprometido é uma delas né e aí cabe um adendo aqui que isso eu acho importante para vocês terem esse conhecimento para aqueles tumores de reto que você toca o paciente consegue identificar a lesão esses pacientes a gente inverte o tratamento para esses pacientes a gente
oferece a quimioterapia antes de operar por isso que ela é chamada de quimioterapia neo adjuvant junto com radioterapia nesse momento concomitante por que que a gente faz isso por dois motivos primeiro às vezes o tumor é tocável mas ele tem uma distância razoável da borda anal e se eu fosse operar de imediato ia ter que fazer a cirurgia de maires tirando o ano quando eu faço anel de gilvan síria pode ser que o tumor regrida mais e deu um espaço para poder fazer anastomose e não precisar fazer um cotação abdominoperineal de reto precisar de mim
que você tirar totalmente a gente consegue dar margem fazendo nem adjuvancia e melhora também para cirurgia porque diminui o tamanho do tumor fica mais fácil para remover ele inteiro da pelve então quando é tumor de reto médio baixo tocável a gente indica antes radio e quimioterapia e cirurgia depois podendo ou não optar por fazer mais oi e a grande questão do tratamento é justamente isso doença localizada com doença disseminada aquela doença que já espalhou a gente vai correr atrás aí para enxugar gelo tentar resolver tentar melhorar o destruiu vamos fazer uma colostomia vamos fazer a
quimioterapia antes tentar regredir opera depois vamos correr atrás aí tentar tirar metástases e quando dá quando a metaci local que dá para ressecar por exemplo no fígado só que ele é só olha o olho tanto que é pior pro paciente para o sistema de saúde porque se chega no estágio inicial só cirurgia resolve se chega no estágio mais avançado às vezes precisa de duas três cirurgias quimioterapia radioterapia olha como nosso sistema de saúde é muito ruim para os pacientes e para ele próprio porque ele trata mal os pacientes ele consegue fazer o paciente atinge o
diagnóstico muito tardío não oferece um diagnóstico precoce para o paciente e tem que gastar e depois se tivesse gastando para a prevenção para detecção precoce gastaria se muito menos depois por isso que a gente tem que ter esse entendimento que o sistema realmente é falho mas que nós médicos tem um peso muito importante para o paciente da ponta porque a gente pode determinar para ele lá a gente pode amenizar todo sofrimento que traria para ele a gente melhorar para o sistema de saúde porque se você consegue detectar precoce gastar menos na hora do tratamento teoricamente
sobraria mais dinheiro para investir justamente aqui e esse é seria a saúde inteligente a gente cada vez mais gastar com prevenção e detecção precoce e não com tratamento que são tratamentos caros muito caros medicações muito caros radioterapia muito caro aparelho caríssimo coisa de milhões um aparelho de radioterapia então vocês vão entendendo a dimensão do problema o governo de maneira geral a saúde gasta mal o dinheiro da olá tudo que a gente veio ouvir fim já não consegue fazer aquele paciente fazer o diagnóstico e tem que ficar correndo atrás gastando mal ainda para tratar puxa tá
tudo invertido tudo errado mas aqui a nossa função minha função com vocês é de que nós médicos como consigamos teu o entendimento que a nossa parte a gente faça bem feito e a gente poder oferecer por paciente lá na ponta o diagnóstico precoce tem noção da doença é conseguir trazer esse paciente logo para o especialista essa que a grande questão e a gente não ficar correndo atrás depois e tentando enxugar gelo eu vou aproveitar a pessoa que a gente tá falando sobre isso que se o certeza que vocês fixaram e vou falar de um caso
clínico que eu atendi semana passada para a gente poder pensar e raciocinar não é para criticar ninguém não é nada disso é para gente pensar nas ações e pensar de que forma que nós podemos melhorar nós mesmos a gente refletir bom então olha só e não é esse o nome não é dona geraldina mas aqui para gente a dona geraldina 67 anos tá com dor na barriga dois meses imagina você lá na ubs lá no seu psf da upa que seja no local que você atende sempre então os pacientes acaba se acaba conhecendo os pacientes
voltam sempre então imagina você tá lá atendendo chega essa paciente com essa queixa de dor na barriga dois meses as dores são tipo cólica intermitente vem vai que melhora com uso de dipirona a dor geralmente é de fraca a moderada intensidade e de antecedentes não tem doenças prévias não faz uso de medicação de uso contínuo só dipirona quando tem dor mas antes disso não tomava remédio nenhum histórico familiar histórico de cirurgia fez uma drenagem de abscesso por queda de moto há dez anos então drenou bateu fez uma observa 1 oi comadre normal cesariana 30 anos
e nas não tem história alguma de ser de cólon ou de estômago ou de qualquer tipo de tumor na família não tem pra gente tá de frente com a dona geraldina com 67 anos com essa queixa a gente já começa a pensar o seguinte ok eu mandei o que fraca a moderada intensidade tá mas fez ela procurar atendimento já é um ponto você pensar caramba mas por mais que seja fraca a moderada é uma dorzinha que tá incomodando senão ela não teria vindo procurar atendimento ok a gente precisa assumir os a mais a gente precisa
colher uma história melhor vamos vamos aprofundar mais nessa dor vamos pensar mais pela geraldina mas é dor ela tá relacionada com alimentação quando movimenta quando quando deita ou quando está em repouso melhor ela não não tá não tá relacionado às vezes dá uma cólica e melhora e aí já tem que ver na cabeça e o intestino tá funcionando normalmente ah tá não teve mudança o intestino sempre tá do mesmo jeito a não reparei que mudou não tá sem sangue nas fezes não ok então uma paciente com uma dor os episódios de cólica 67 anos idosa
não é obesa não é tabagista não é etilista não tem o outro fator de risco uma dor abdominal vamos examinar no exame físico não tem nada não tem nada de alteração não tem nada de coisa que possa gente suspeitado uma tumoração alguma coisa assim com essa história a gente poderia ficar pensar em verminose muito frequente para a família mais de baixa renda pode ser pode ser a gente até poderia pensar nisso passar na geladeira faz tempo senhora não toma vermelho faz faz tempo ok daria para gente pensar abordar nisso porque alguma coisa tem que mudou
de dois meses para cá então algo está provocando isso tem que poderia atender a pensar nisso então vou passar eu vou passar um buscopan vão pensar pode ser gases dois meses por que que mudou se não mudou alimentação senhora mudou alimentação tá comendo alguma coisa que não comia antes não tá comendo algum suplemento às vezes está pegou tomando uma raizada tomando alguma coisa diferente que pudesse realmente mudar a flora bacteriana para flórida não não tá fazendo nada ou mudou alimentação a tô tomando uma vitamina agora que me indicaram faço batida lá opa pode estar fazendo
intolerância à lactose boa parte da população tem tem pessoas que eu por exemplo desenvolvido depois dos 30 anos intolerância a lactose não tem pessoas que também desenvolvem na terceira idade você ficar atento com isso olha como que você já envolve mais conversa pergunta ok não tem nenhum sinal de alarme não tem histórico familiar não tem nada então pessoal seguinte dona geraldina eu vou passar um vermífugo para senhora tomar o remédio para dor e história retorna daqui 30 dias daqui 15 dias para gente ver como que tá a passo albendazol passo anitta da vida aí muitas
roxanne da e pede para ela voltar porque olha como que a gente já pensa alguma coisa tem dois meses começaram sintomas ela não tinha nada então só aí já caberia a gente pensar pode não ser nada pode pode ser sim falou às vezes ela tá mudou sim algum tempero algum alimento uma enfim poderia ser sua alguma coisa poderia mas já é uma paciente para gente ficar atento idosa tá tendo dor que não tinha antes caberia pedir o ultrassom aqui caberia até para ver se não é cólica biliar não caracterizou bem não falou que ia posta
alimentação mas vamos fazer às vezes cólica renal uma pedrinha que tá ali que está impactada que tá trazendo dor não é bem desse jeito a dor mas o que a gente poderia fazer um exame é barato relativamente barato no não dói num subnet paciente adornada que a gente poderia pedir o ultrassom vamos supor que a gente pedisse ultrassom e aqui mais um motivo para retornar para trazer o exame a gente já aproveitar e ver se resolveu então vamos fazer isso vou passar para ela lá albendazol ou anita vantagem da anitta que não precisa repetir a
dose e depois você toma três dias de 12 em 12 horas em 12 em 12 horas três dias faço um pedido de ultrassonografia abdominal e aí e retorna depois do exame pelo menos 15 dias por quê porque a gente vai acompanhar vai ver tomou a medicação não resolveu opa no ultrassom vai vir alguma coisa provavelmente não pode ser que venha mas ela tá vamos supor que ela volte não nada não vem nada na outra sol vamos continuar investigando porque se ela tá com dor é um sinal de alerta vão pedir exame de sangue 67 anos
vamos começar aí sim olha como que você começa a se importar mais com o paciente você se você se imagina nessa posição no lugar do paciente com essa simpatia que fala poxa se tá procurando atendimento é porque tá sentindo alguma coisa dois meses amassador e fracas e falta ela não sente nada naquele momento a dona geraldina tá com dor agora não tá mas ela procurou atendimento então alguma coisa tem não passar despercebido que para gente se a gente não tá nem aí para gente não vai fazer diferença para o paciente vai sabe por quê porque
na verdade a dona geraldina não chegou assim para mim ela chegou assim e aí oi dona geraldina vamos supor que ela retornasse após seis meses oito na verdade foram dez meses eu vou falar desse aqui depois eu falo realmente como chegou mas isso aqui é o que ela passou um colega que tava atendendo ela do interior de uma cidadezinha pequena foi várias vezes na mesma médica lá passou no início era daquele jeito a dor foi indo ela foi retornando lá e sempre falam dar gases passando dimeticona simeticona passando medicação passando analgésico não pedia nada e
ela foi piorando até que ela chegou desse jeito para colega que depois encaminhou eu vou falar o desfecho depois tanto dona geraldina voltou depois de seis meses foi várias vezes na verdade piora das dores abdominais não melhora mais com dipirona tem que tomar direto dali duas três horas tem que tomar de novo acompanhado de inapetência não tá conseguindo comer fadiga perda ponderal de 10kg nesse bom então olha só foi várias vezes a dor foi piorando cada geral foi piorando ficando com mais fadiga não conseguindo se alimentar e dor abdominal intensa não teve uma alteração no
hábito intestinal não teve sangue nas fezes e é aquela mesma paciente chegou assim e aí tem um detalhe a mais aqui ela chegou com hemograma vou aproveitar até para a gente discutir um pouquinho hemograma chegou com hemograma com 3,14 milhões de márcia 16.5 dhb 24.2 hematócritos 77 de vcm 20 de hcm 26 de chcm leucócitos 9100 bastões neutrófilos segmentados 61 linfócitos 14 771 mil plaquetas e e olha só pessoal paciente chegou desse jeito com esse histórico tem mais detalhes que eu vou falar depois mas imagina você de frente com uma paciente assim que chega para
você com esse é meu grama qual que é o valor de referência que que a gente olha primeiro no hemograma a parte de células vermelhas começa com a quantidade absoluta de hemácias por milímetro por por ml então o normal é de 4 a 5 milhões ela tava com 3 milhões que desejam número bem reduzido a hemoglobina é o que a gente vê parâmetro de 12 a 16 para mulher para homem três e meio a 16,5 17 6.5 normal 12 quer dizer anemia intensa muito intensa hematócrito que é uma relação aí com a hemoglobina geralmente é
de três para um o valor da hemoglobina geralmente da três o hematócrito acima 24 olha o normal 36 16 e aí tem outros parâmetros que estão relacionados com o tamanho da hemácia e com a com a coloração que na verdade está relacionado com a hemoglobina o que é uma célula diminuída de tamanho porque tá com 77 de ver cm que é volume corpuscular médio que é de 80 sem então é márcia tá diminuída de tamanho ela pode estar diminuída que é microcitose pode estar normal normocitose ou macrocitose quando ela tá muito aumentada baseado nisso você
consegue se pensar mais ou menos nas causas de anemia causas principais anemia ferropriva anemia de doença crônica anemia de sangramento talassemias são as causas mais frequentes vão assim dizer alterações mielodisplasicas podem fazer anemia também a questão que eu quero falar para vocês chegou com uma anemia intensa de seis e meio muito intensa para sentir procurada células diminuídos a relação do hcm e do chcm que é relacionado com a hemoglobina dentro da célula o aparelho consegue captar um falar a cor quer dizer se é massa tá pa e aí é isso daqui já te pensaria realmente
pode ser anemia ferropriva pode pode evoluir dessa forma com microcitose e com hipocromia microcítica e hipocrômica porque tá abaixo de 26 é só que tem outras causas sangramento pode fazer isso geralmente não sangramento fica norma o norma por que tá perdendo e márcia então na fase principalmente na fase aguda ou hb vai caindo vai gerar nem ir mas aí márcia a quantidade mínima 100 massa tá normal tá com a mesma cor não tá faltando hemoglobina na hemácia então da norma o norma aqui a gente pensar em ferro priva e pensaria de doença crônica doença crônica
e aí nos leucócitos está normal um pouco mais aumentado segmentado do que o linfócito geralmente a relação é de três para um cão tá menos aqui tinha que tá 20 vinte e poucos e olha aqui plaqueta está aumentado tá com plaquetose normal até 350 400 mil e que isso daqui pode refletir para gente que essa medula tá sendo estimulada a produzir mais células está sendo estimulado a produzir mais glóbulos vermelhos que acaba influenciando também na plaqueta do a plaqueta tá aumentando e o glóbulo vermelho não porque será que não está aumentando o glóbulo vermelho pode
ser por falta de ferro pode mais seis e meio de hb não pelo amor de deus paciente com anemia intensa intensa tem que fazer aqui pessoal investigar que que agora depois de tudo o que eu falei para vocês sobre esse tema que tem que vir na cabeça até prova em contrário fazendo os copia e colonos tem que descartar tumor do estômago tumor de colo pelo amor de deus tem que descartar lugar que tá perdendo sangue porque tá muito intenso ah mas eu acho que é ferro primo eu quero passar a ferro pode passar até passa
não tem problema mas pede uma colono pede uma colono que que a colega fez encaminhou para o hematologista passou sulfato ferroso encaminhou para hematologista por matou lojista ou isso daqui pela pera aí não tá batendo tá muito acentuado essa anemia e com todas essas queixas perda ponderal e por axia não ah tá errado isso aqui e mandou para mim na verdade ele pediu uma colono pediu uma tomografia e mandou para mim olha só porque ele mandou flores se caso esteja tiver normal os exames vai mandar de volta a gente vai investir na medula realmente mas
isso não bate com a alteração hematológica isso bate contração de doença crônica e aí ele é só paciente chegou para mim depois de um ano quase 11 meses de passando lá 10 11 meses várias consultas chegou assim dessa forma mas em mim ela chegou ainda mais um mês e meio tinha perdido 25 kg já não 10 mais e um mês e meio a mais ela perdeu mais 15 kg e detalhe ela chegou já olhei emagrecida catequética tumor palpável é palpável uma massa palpável no ângulo aqui a direita no ascendente é direito não precisava nem da
tomografia alerta ten braves serviu para estagiar mas só de palpar desaminar eu perguntei isso há mais alguma vez foram que examinaram 15 minutos foi o e mato não foi aqui a fez o primeiro atendimento então quer dizer colega já nem se tentou não estou julgando ninguém não é esse objetivo aqui não pessoa só para gente refletir pensar e aprender e crescer sabe pensar e fazer o melhor para o paciente poxa paciente voltando várias vezes tá com dor não tinha nada antes mas nem foi perguntado isso para ela não foi perguntado o fator de risco nadador
é gases é gases é o intestino a não visse essa anemia aqui tem que ir pro e mato porque isso aqui é uma anemia muito grande tá aqui para formar poxa não pensou não foi vendo não sabe não teve o cuidado de examinar o paciente tivesse examinado teria sentido a massa palpável já há um bom tempo esse daquele jeito que eu coloquei ali na primeira na primeira passagem dela com dois meses de evolução eu pedisse para voltar e ela voltasse depois de um mês tivesse carinho pensar poxa pediu ultrassom para saber me fico volta a
não pede um hemograma já estaria com anemia flor opa pera aí alguma coisa tem tá com anemia tá com ciúme do abdominal vamos fazer um colono e aí se tivesse feito a colônia 10 meses atrás será que daria a diferença no diagnóstico hoje com 25 kg a menos do que semana do que 10 meses atrás paciente estava rígida só com um pouco de dor dele tá com anemia só que mais discreta olha o impacto disso para paciente para familiar por 10 meses sofrendo dor sem conseguir comer posição fadiga cansaço seis e meio de hb numa
paciente de 67 anos poxa vamos refletir vão pensar um pouquinho mais um pouquinho mais de carinho atenção paciente para não deixar isso acontecer olha o tanto de sofrimento que teria que poderia ser poupado ela agora vou operar com chance mais a estilizar fazer qual é que também direito se é que saia tumor tá fixo na parede abdominal foi grudado parei de ainda dá para tirar aumentando o risco de fazer acesso para mim todo gente fazer difícil olha o transtorno para o paciente olha o transtorno para o sistema sem falar que ficou 10 meses os exames
estadiamento não mostrar a metade não quer dizer que não tenha ficou 10 meses ali o tumor só mandando célula para o corpo só mandando céu tem linfonodo aumentado na tomografia já quer dizer pode ser informe regional pode mas pode ser linfonodo metastático tirar na cirurgia e aí olha o tanto de sofrimento que poderia ser poupado do início se tivesse um pouquinho mais de atenção e esse é um exemplo e toda a semana de paciente que eu recebo assim não só de cólon de estômago de outras outros tipos de tumores que passaram várias vezes que foi
instalar ninguém sabe não examinou não teve esse carinho a mais não pensou não sabia talvez sobre sobre a do em e enfim não sei nem o que pensar e não fico pensando com o efeito de crítica não é de para gente poder melhorar o que que dá para ser feito para melhorar a isso que eu tô fazendo aqui hoje e esse intuito de fazer para melhorar tenho certeza que vocês que estão vendo que assistir vão ter uma cabeça diferente não só para tomar decorrem como dos outros de maneira geral e não falo isso porque eu
sou onco não fala isso pelos pacientes a gente viu a dimensão da doença o tanto de doença que tem tanto de câncer que está sujeito porque envelhecimento da população fator de risco do mais um são coisas que no dia a dia e a gente sabe agora e vocês sabem do impacto que é para o paciente fazer o diagnóstico no início ou fazer depois por isso que eu trago tudo aqui dessa forma para a gente poder pensar a refletir crescer entender poder oferecer um algo mais para os nossos pacientes e a gente se sentir essa assim
a beleza da medicina a gente poder ter esse retorno essa satisfação e tá fazendo bem feito está fazendo legal de o conhecimento de tá conseguindo atender legal paciente início entra também perder a insegurança perder o medo de atender porque conforme a gente vai adquirindo conhecimento dessa forma pensando e conseguindo agir pro paciente da melhor maneira possível vai passando medo a insegurança a gente vai para os locais para atender querendo atender querendo que chegue querendo que chegam um paciente que sim que a gente consiga chegar um ataque supra que chegou iaene chega um paciente com tumor
abdominal a gente conseguir fazer o diagnóstico essa é a beleza isso que é o bacana pessoa
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