Será que existem formas naturais de se aumentar o tamanho do pênis? Pessoal, esse vídeo não tem nenhum intuito milagroso e nem tem o intuito de prometer o que não cumpre. Na verdade, eu vou identificar cinco hábitos que você pode adotar na sua vida para evitar a redução ou até mesmo aumentar o comprimento do seu órgão genital.
[Música] Olá, pessoal! Sejam bem-vindos ao canal. Eu sou Samira Poes, sou urologista e falo aqui de São Paulo, onde atendo o público tanto masculino como feminino, com consultas tanto presenciais como online.
Para mais informações, vocês podem acessar a descrição desse vídeo. E vamos lá para o tema polêmico de hoje: formas naturais de se aumentar o tamanho do pênis. Será que isso realmente existe?
Primeiro, eu gostaria de frisar novamente que não há nenhum método milagroso e nem vocês devem acreditar em qualquer produto vinculado na internet ou na mídia associado ao aumento do órgão genital, do pênis, porque isso, de fato, não existe. Mas alguns hábitos podem, sim, ser levados em consideração, que podem ajudar a aumentar ou ganhar melhor exposição do seu pênis e até mesmo evitar a redução do tamanho do seu órgão genital. A primeira coisa é perder peso.
Pessoal, o pênis é um órgão que é fixo no osso púbis, que é o osso da pélvis. Ao fixar esse pênis, ele é coberto por um coxim de gordura, um coxim adiposo. Nos pacientes muito obesos ou com sobrepeso, o pênis pode ficar, de certa forma, embutido, ou seja, ele fica escondido, levando à impressão de que há uma perda do seu tamanho, ou que ele reduziu o tamanho, ou até mesmo alguns pacientes consideram que evoluíram com uma atrofia peniana.
Na verdade, o acúmulo de gordura nessa região vai fazer com que essa percepção possa realmente ser real. Porém, perder peso, emagrecer, principalmente perder gordura abdominal e dessa região, pode levar o paciente a uma melhor exposição do seu pênis, e levando assim ao aumento no comprimento do seu pênis. Um outro procedimento que pode ser feito, mas que não é de forma natural e envolve custos, é a lipoaspiração da região púbica.
Muitos pacientes, mesmo com a perda de peso, não conseguem perder tanta gordura dessa região. Aí sim, a gente lança mão de um procedimento cirúrgico que é a lipoaspiração, com a retirada de gordura para a melhor apresentação do pênis, e o paciente ganha assim, de 2 a 3 cm, de exposição no comprimento do seu pênis, dando a impressão de que o comprimento é maior. A segunda forma é a postectomia, a cirurgia de circuncisão.
Todos os homens nascem com excesso de pele na região do prepúcio. Isso pode estar ou não associado a uma fimose. Muitas vezes, o paciente tem a glande, a cabeça do seu pênis, toda coberta por essa pele, dando a impressão de que o seu tamanho é menor do que realmente é.
Os pacientes submetidos à circuncisão ou à postectomia apresentam exposição total da glande, dando a impressão de que o comprimento do seu pênis realmente é maior do que quando ele está coberto por pele. O terceiro hábito, e aqui, pessoal, é não deixar o pênis atrofiar ou reduzir de tamanho. Isso também é uma forma de aumentá-lo, ou seja, cultivar hábitos de vida sexual saudável, manter a oxigenação do pênis, é importante para manter uma saúde sexual e o tamanho normal, e evitar a atrofia peniana.
Se combate o desuso peniano. Quando a gente fala em desuso peniano, a gente não está falando só do ato sexual em si, nem da prática de masturbação. A gente pode oferecer ao paciente também a fisioterapia relacionada à disfunção erétil, o uso da bomba peniana a vácuo, que são os dispositivos de terapia a vácuo que vão estimular a irrigação e o fluxo sanguíneo do pênis.
E, além disso, deixar claro para o paciente a contraindicação total à aplicação de substâncias inabsorvíveis que prometem aumentar o calibre e a espessura do pênis, como, por exemplo, o silicone industrial e o PMMA. Essas substâncias são radicalmente contraindicadas para o paciente que deseja manter uma saúde sexual adequada. Uma quarta dica é a depilação.
Muitas vezes, o excesso de pelo na região da base do pênis pode dar a falsa impressão de que o seu tamanho é menor do que realmente é. Aqui no canal, a gente tem um vídeo sobre formas de depilação e como praticar isso de maneira mais segura. Eu explico, por exemplo, que o ideal é não usar lâmina e lançar mão, principalmente, de aparadores elétricos ou, por exemplo, de tesoura, para poder aparar e não causar nenhum dano direto à pele ou ao folículo piloso.
Mas criar esse hábito de depilar pode dar ao paciente a impressão de que a sua exposição peniana é maior do que quando os pelos estão cobrindo toda a base do pênis. E, por último, em quinto lugar, os extensores penianos. Você já ouviu falar sobre os dispositivos de tração peniana?
Deixe aqui nos comentários se você conhece, se já ouviu falar ou até utilizou esses dispositivos. É muito comum em várias culturas, tanto em tribos africanas e asiáticas, a prática do alargamento de estruturas do corpo a partir de dispositivos de tração, como, por exemplo, o alargamento de pescoços ou do lábio. No pênis, vai funcionar de forma semelhante.
Entretanto, esses dispositivos penianos são específicos, feitos sob medida, que precisam ser usados com certa regularidade por um período mínimo de 6 meses para que o paciente possa, muitas vezes, ganhar um comprimento de até 1 a 3 cm. Vale a pena frisar, pessoal, que um dispositivo não pode ser começado a ser utilizado sem indicação médica ou sem supervisão, sob o risco de reduzir o fluxo sanguíneo para a região genital ou até mesmo causar traumas, pressão e necrose da área, o que pode levar a quadros graves. Definitivos, né?
Contrários ao objetivo inicial, que é ganhar aí o pouco com a tração da estrutura. Lembrando, pessoal, que o extensor peniano também não é um dispositivo milagroso. Ele é uma ferramenta bem estabelecida e é indicado também no tratamento da fase aguda da doença de Peyronie, que é aquela tortuosidade peniana adquirida.
Geralmente, a gente coloca para tentar consertar a tortuosidade, e também ele é utilizado no pós-operatório da correção cirúrgica da doença de Peyronie. Então, é algo bem estabelecido, que geralmente tem indicação médica, e o fisioterapeuta do assoalho pélvico, que maneja essa parte de disfunção erétil, vai manejar junto com o urologista e o paciente. Se você achou o conteúdo desse vídeo interessante e acha que vai ajudar alguém que você conhece, compartilha essa informação!
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