As 2 críticas do jovem Marx a Hegel

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Crítica Marxista
Fragmento do curso "O método em Marx", ministrado pelo prof. José Paulo Netto. Todas as aulas do cu...
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eu já mencionei aqui a importância posso eu já mencionei aqui a importância de rio na filosofia alemã reinou nas em 1770 e morre e 1831 ao longo de 61 anos diego se afirma como um grande pensador alemão e é sem qualquer sombra de dúvidas aquele filósofo cuja obra pela sua magnitude pela sua importância vai se constituir uma referência para o debate alemão de duas décadas após a sua morte na verdade até 1848 assegura que vai dominar a cultura alemã é rio depois de 48 a boca e pouco a influência de eliana vai quase desaparecer o
pensamento alemão explica se a razão disso é que boa parte dos revolucionários de 48 se pretendiam se diziam em larga medida eram filhos da filosofia galliano então rei do é o pensador que vai eu diria inaugurar o século 19 na alemanha as relações de marx com rio lembro a vocês que max tinha 13 anos quando recorreu às relações de marchas com a obra e eliana constitui um tema inesgotável de estudo debate e de polêmica eu amo e mencionava rapidamente aquela fratura entre o jovem marx e o marketing da maturidade boa parte dos autores que exploram
essa a fratura que a mim me parece como disse ontem um grave equívoco mas boa parte desses autores lavra há no terreno das influências de reggae o jovem marcos seria marcadamente é aquele ano enquanto martin da maturidade teria rompido com rego essa aproximação e parece além de equivocada muito simplista na verdade as relações e marcos com o pensamento de reggio foram tremendamente complicadas e passaram por momentos muito distintos nesse momento que nós estamos estudando aqui é um momento de recusa e subsequente incorporação de várias internações do pensamento de rio por martins tematizar esses anos da
formação do pensamento de marx é tematizar um movimento de afastamento e um movimento de aproximação à rede aproximação quedando-se por volta de 44 45 pensou eu vai marcar o resto da evolução intelectual de max max não é um reggae ano mas max é impensável sem remédio não há dúvida nenhuma de que uma das fontes fundamentais da arquitetura max ana é o pensamento de rio e eu sinalizei isso ontem quando na minha introdução falava aqueles três pilares do edifício marciano eu falava no chamado método dialético essa é uma clara incorporação que marx face rio evidente que
marx não incorpora sem mais a contribuição teórica e metodológica e eu pelo contrário max várias vezes mencionou que é necessário inverter as concepções idealistas diego que era preciso colocar diego é de cabeça pra baixo pra encontrar o mundo sobre seus próprios pés mas é evidente que a relação de marx correio não se resume a uma inversão materialista muito mais complexa max retrabalho o universo categorial de rio max atribuir novos sentidos novos significados a categoria segue anos e sobretudo articula aquilo que ele incorpora criticamente de reggio numa concepção que é bastante original e faz dele o
ponto nevrálgico insistir em que marx é impensável sem rio nestes anos max vai definir a sua relação com ele e essa definição começa naquele texto de 1843 bastante referenciado ontem aquele texto que permaneceu inédito que martin escreveu para a publicação mas que registra sua primeira crítica rede qual era o problema de martins o problema de marx era o mesmo problema e rigo em 1843 mas queria compreender a relação entre estado e sociedade civil a ordem burguesa como é que reúne o punho esta relação para ele a sociedade civil é o reino do privatismo é o
reino tu individualismo e o reino do particularismo estreito retomando a sua formulação a sociedade civil é o reino da miséria física e moral só se transcende essa limitação da sociedade civil que passará funda lá o que lhe atribuir racionalidade é o estado que é o princípio eo agente ta universalidade para rede ou não há dúvida nenhuma é o estado que expressa a dimensão universal de que é carente a sociedade civil o problema de max é o mesmo mas quer saber o que pode ser universal na comunidade dos homens e ele quer pensar que pensa a
sociedade civil tal como hey ho mas aquilo que para rega ou é a expressão da universalidade que o estado para marx é uma universalidade alienada o que vídeo ver g como realização da razão na história max vê como uma mistificação retomo algumas observações de ontem mas está além da crítica da filosofia do direito e hey you que uma obra de 1821 com os olhos de um jovem filósofo fortemente influenciado por foi a bomba que dois anos antes na sua obra a essência do cristianismo tinha atribuído a hey you uma inversão mistificadora para foi aba onde
rio via o sujeito estava o atributo e onde ele viu o atributo estava o sujeito márquez faz a leitura da análise reilly ana na relação estado sociedade civil com a mesma ótica e afirma rego mistificar essas relações ei eu quer pensar a universalidade a partir do estado isto não é verdade a verdade é que o estado expressa a sociedade civil ea partir da compreensão da sociedade civil que eu posso compreender o estado e esse estado que aí está é um estado alienado ele é uma falsa universalidade ele não é uma universalidade real porque porque ele
expressa uma sociedade civil na qual é impossível uma dimensão universal alisadora notem que se o problema de marx era o mesmo de rio quando ele impugna a solução regly ana ele está se colocando uma programática que não é de rio brilhante que resolvi no estado a realização da razão na história o problema da história para a rede está resolvido na medida em que marques diz esse estado não é um estado conforme a razão é um estado que expressam uma sociedade muito conflituosa não há ainda imagens atenção a categoria classe social atenção mas não trabalha com
isso em 1843 mas para marx esse reino do privatismo não poderia em gerar uma universalidade real universalidade verdadeira antes essa universalidade era uma falsa universalidade é consequência prática qual é é uma programática de modificar este estado pela modificação da sociedade civil que ele expressa mas essa programática não está claro ainda para max esse texto nesse texto marx contrapõe ao princípio monárquico defendido por rádio como vocês sabem em teoria política ou na sua concepção política reggio é um monarquista constitucional marques contrapõe ao princípio da monarquia o que ele chama de princípio democrático e apenas um princípio
e aos corpos dirigentes na filosofia do direito e rio cabia um destaque e uma sacralização da burocracia governamental a isso marques contrapõe o que ele chama de povo notem que algo historicamente intendente preciso povo que é isso democracia que é exatamente isso o márcio 43 não têm clareza mas o que é importante é que ao deslocar se eu quero enfatizar que ao deslocar o problema da compreensão do estado para a compreensão da sociedade civil mas está se colocando um conjunto de questões que não pode ser resolvido de uma ótica puramente teórico política jurídico-política nota o
procedimento marciano se a sociedade civil que pode abrir a via para a compreensão do que seja esse estado e se essa sociedade civil é o reino do privatismo é o domínio do mercado onde cada indivíduo se permuta para entender essa sociedade civil eu não posso trabalhar apenas um referencial jurídico político eu tenho que encontrar um instrumento analítico que me permita desvendar as transações que ocorrem no seu interior aqui nessa primeira crítica arredio marx primeiro dj o eixo da análise ao deslocar o eixo da análise segundo se põe problemas para os quais ele não está preparado
e não resolve os problemas e 3º com isso ele abre um campo de pesquisa novo o texto que se encontra vertido a portuguesa uma edição portuguesa muito boa o texto se vocês tiverem a oportunidade de observar não é um texto para publicação é um comentário sobre alguns parágrafos da enorme obra filosofia do direito ele faz mais um comentário para os 263 ao parar os 303 na verdade é um texto inconcluso mesmo como material de pesquisa do autor não há não se aponta nenhum caminhamento nenhuma conclusão isto só viria a aparecer na segunda crítica que é
o texto publicado vejam que coisa fantástica publicado ser de oito meses depois eu quero assinalar isso à primeira crítica o menu escrito cross é escrito nos primeiros dias do segundo semestre de 1843 o outro texto aquele que é crítica da filosofia do direito e diego motta introdução que é publicado no único número nos anais franco alemães que circula entre junho e julho de 1844 então tudo indica que esse texto foi escrito indicam com toda certeza este texto foi escrito no primeiro semestre de 1844 portanto a distância entre um texto e outro distância de elaboração é
uma distância de seis meses este texto nos apresenta o max completamente diferente nesse texto aparece em duas categorias que estão completamente ausentes no manuscrito de 43 primeira categoria revolução categoria revolução é central a segunda crítica rio a outra categoria é a categoria classe que não comparece o texto de seis meses mais na segunda crítica à revolução é associada à necessidade da classe social que sendo a mais desumana izada é a única que pode ter exigências radicais de humanização neste segundo texto marx vincula a revolução proletária a filosofia clássica marx tirar esse segundo texto que as
promessas que a filosofia clássica aquela inclusive representada correio as promessas que a filosofia clássica levantou colocou no mundo só são realizáveis pelos herdeiros práticos dessa filosofia mas estabelece nenhum nexo claro entre a filosofia clássica e as promessas e emancipação humana e à revolução ea classe operária caramba nós estamos lidando com um outro pensador aqui ó está o max que o meu primeiro contato com a economia política olha lá o texto do e deus e ao mar que se ligou aos trabalhadores ao movimento operário eo movimento socialista aqui é um marx comunista que está falando a
uma protal diferença entre o pb entre a primeira ea segunda crítica o que houve aí nesses meses foi a precipitação precipitação por favor no sentido de experiência química quando você junta dois ou três elementos de um deles se precipita se cristaliza rapidamente houve a precipitação do desenvolvimento iied o político de max
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