Bela Adormecida com Priscila Fantin - Parece Terapia | Sessão #05

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Pamela Magalhães
🎙️ Podcast Parece Terapia Toda quarta-feira, às 20h30, aqui no meu canal. 👉 Se ainda não é inscri...
Video Transcript:
[Música] como vai você eh atenta e buscando sempre e hum estar melhor é difícil responder essa pergunta né Muito é muito profunda e tem muitas variáveis e muitos aspectos do não posso simplesmente dizer tô bem eu tô bem mas tem tanta coisa né dentro desse tá bem eu costumo dizer que quando alguém pergunta como nós estamos É raro e ao mesmo tempo Libertador e perigoso uhum raro porque as pessoas costumam dizer tudo bem Já induzindo que você esteja para você confirmar e para não ter muito trabalho com que você vai dizer em seguida e e
quando a pessoa pergunta como vai você é uma oportunidade você olhar para dentro e para você perceber tô bem não tô e perigoso Porque dependendo do que você disser conversa vai ser mais longa né do que só um encontro casual uhum por isso que eu perguntei como vai você disse atenta sobre o quê sobre mim mesma no mundo eu tenho uma busca há muitos anos assim Acho que desde que eu me reconheço alguém de ser melhor para mim mesma e pro mundo eu acho que cada um de nós veio com dons talentos especialidades facilidades diferentes
e Que bom que somos cada um diferentes um do outro e que essas diferenças TM uma serventia no todo e eu fico buscando Qual é a minha parte nesse todo porque eu acredito muito que somos um todo eu acho que o que acontece em qualquer lugar reverbera em outros lugares Então eu fico atenta se o meu aonde eu alcanço tá sendo tá de acordo com o que eu acredito ser melhor pro pro mundo para mim e pro mundo a tenta vem de atenção e atenção para mim sempre vem de alerta uhum e Alerta sempre vem
de precaução de cuidado Uhum é importante estar atenta também para se proteger é você aprendeu a se proteger sim sim a raiz É essa mesmo assim é precaução evitar dar ruim é o que mais o que mais te assusta o que mais te amedronta no mundo hum sei qual seria a melhor palavra eu vou tentar explicar talvez você me ajude a entender mas a rispidez humana a falta de Tato de olhar de atenção de cuidado eh para mim o momento presente é o mais valioso é o presente no sentido de ser presente também e por
isso a minha atenção em fazer deste o melhor possível independente das circunstâncias eu posso estar numa circunstância muito difícil eu vou tentar fazer o melhor que eu puder dentro daquilo e eu acho que eh Falta muita gentileza Todo mundo tá com dificuldades Todo Mundo Tem inseguranças cada um tá passando por seus aprendizados pela sua evolução e eu aí eu acho que a gente não conseguir ser doce ser acho que doce Talvez seja demais né Nem todo mundo consegue mesmo ser doce mas ser mais Gentil Gentil com os outros com o olhar com um sorriso às
vezes pessoas que vivem no mesmo ambiente que convivem no mesmo ambiente não se olham bem assim que se tão tão ali no seu no seu eh e eu mesmo Como é que chama isso no seu centrado de si seu mundo né no seu o comportamento hiper centrado né o o egocentrismo né aquele aquela percepção só no próprio Mada e as E aí tá um um um uma questão minha que eu preciso eh avaliar e melhorar talvez porque talvez isso me cause um sofrimento desnecessário porque eu me machuco com a rispidez humana Uhum E eu não
tenho nada a ver com isso desde quando nossa não sei eu não sei eu eu lembro assim eu criança eu tenho dois irmãos mais velhos né minha irmã S três somos três minha irmã tem 7 anos a mais do que eu e meu irmão 6 anos a mais do que eu a diferença é grande né então eu fui uma temporona que não era esperada e quando eu vim eh fui entender não sei nem se é isso mas mais tarde fui entender que talvez eu tenha tirado ali o lugar de Caçula do meu irmão chamado mais
atenção mais engraçadinho e tal e meu irmão era muito bravo comigo assim ele não me deixava olha talvez tenha muito sentido Nisso porque ele eu queria abraçar ele ele não queria ele não gostava eu não podia entrar no quarto dele ele sempre falava comigo de uma forma mais risa mesm eu vi depois dele e eu queria abraçar eu gosto de de abraçar e eu falava mãe ele não deixa mas deixa ele também né ele não quer por que que você acha que você queria abraçá-lo não sei você respondeu muito rápido o quê Eu não sei
é tá deixa eu pensar costumo dizer que quando a gente é perguntado e a gente responde não sei muito rápido É como se eu dissesse uma defesa né não quero saber pode ser não quero investigar é e tudo bem se não quiser acho que talvez eu sentisse né pela rigidez dele que aquela pessoa naquele núcleo que eu conhecia né minha minha irmã meu irmão meu pai minha mãe na nossa casa ali talvez fosse uma resistência que me fizesse falar por quê que que eu por que que eu não Por que que ele não gosta de
mim por que que ele não quer por que que eu não agrado eu não sei acho de querer ser quista né bem quista de querer ser Aceita aceita Engraçado que você fala sobre a rispidez do mundo você fala sobre ten vade de chorar com a ridez do mundo bom que bom eu também eu acho que a falta de acolhimento do mundo é muito dolorosa é o egoísmo da grande parte da população é muito doída movimento das pessoas estarem tão imersas nas suas faltas e nas suas dores esquecendo que elas não estão sozinhas nessa batalha Se
as pessoas considerassem que aquilo que elas sentem outras pessoas sentem parecido nunca igual mas parecido e que cada um dentro do seu universo tá tentando fazer o seu melhor e buscando ser feliz da forma que pode acho que a gente poderia tá num universo mais agradável você fala do incômodo da da rispidez do mundo e você lembra do da luta para esse irmão te olhar te abraçar te aceitar te ver te considerar e a situação a situação desafiadora da tua infância ela pode ter brotado em em você uma característica predominante que é nítida né você
é bem empática você é bem carismática você é sedutora né é seu é deve ser difícil não gostar de você né mas ao mesmo tempo pode ser difícil também você saber o que realmente você gosta que às vezes a gente fica numa busca tão grande de fazer os outros gostarem pra gente se sentir mais seguro Uhum que no final das contas Tá bom eu sou super legal as pessoas gostam de mim Eh eu sou uma pessoa Easy né uma pessoa fácil ali de de lidar Mas o que eu realmente gosto o que realmente me faz
bem às vezes a gente fica com dificuldade também de se afastar do que não faz bem de se proteger do que machuca Isso foi um uma grande questão na minha vida assim eh por muitos anos eu vivi para agradar eu não sabia não conseguia dizer não porque eu tinha medo de ficarem magoados com o meu não e se afastarem eh então eu me moldava ao que e aí eu acho que minha profissão Entra muito H concomitante a isso assim porque foi numa fase mais ou menos na mesma fase aí eu não sei o que que
veio antes ou depois eu comecei a trabalhar com 16 anos como atriz eu vinha de uma é e eu não tinha terminado de me formar Claro internamente assim não sabia o que eu queria o que eu não queria tinha algumas algumas ideias né Queria fazer intercâmbio na Austrália queria ser veterinária ou nutricionista Eh tava se descobrindo né Tava me descobrindo ainda assim e eu tinha como a a minha esse meu núcleo menor familiar né meus irmãos meu pai e minha mãe a gente se mudava muito a gente ficava distante da da Grande Família e em
BH onde eu cresci é uma nasceu lá eu nasci em Salvador Ah é E saí de lá com 4 meses morei em São Paulo Rio de Janeiro cheguei em Belo Horizonte com seis mas quantos lugares é dois dois anos meu pai se mudava por ca do trabalho dele trabalho uhum Cheguei em BH com se fiquei até os 16 que saí de lá pro pro rio para trabalhar e dos 6 aos 16 e eu fiz um grupo de amigas Fiz parte faço inclusive até hoje parte de um grupo de amigas somos nove que gostoso e elas
foram a minha família assim poxa eh meus pais trabalhavam bastante meus irmãos mais velhos do que eu e elas todo domingo tinham aquela tradição de almoço na casa da avó ó e eu não tinha isso e eu sofria muito com isso assim de não ter vó primo etc então elas viraram a minha referência de de acolhimento de afetividade E aí quando eu fui pro Rio para trabalhar eu sofri muita falta delas e é e e de BH pro Rio assim é uma é muito discrepante a diferença de adolescentes principalmente assim eu fiquei meio assustada com
Cultura né então eu não tinha e muito com quem trocar e doeu doeu muito eu chorava por seis meses eu chorei todas as noites Até minha mãe me dá uma cachorrinha que foi a iup ficou comigo por 10 anos e foi a minha o meu amparo assim foi o meu acolhimento meu colo meu minha confidente e ela era e ela era assim essa cachorrinha ela era assim ela era essa figura para mim ela era muitíssima ela foi muito importante e ela correspondeu sim n Ela morreu de coração aumentado Olha que interessante eu não sei o
nome mas era isso o coração ficou grande demais ela era uma salsichinha E aí o pulmão começou a não não caber as coisas não cabiam mais porque o coração ficou gigante emocionante né porque fiquei pensando na lealdade da yup com você né É É como se o coração dela não bastasse ela precisasse ter um coração maior ainda para te encher do amor que você precisava né E ela fez a parte dela o corpinho que não aguentou é né fez e aí como eu me sentia muito sozinha assim e comecei a trabalhar como atriz que significa
interpretar papéis personalidades que não são a sua pensamentos emoções vidas rotinas que não são a sua e eu desde o meu primeiro trabalho eu assumi um papel de grande importância na Trama que eu fui protagonista muitas vezes ou antagonista então eu vivia mais tempo a a vida das minhas personagens do que a minha própria vida tá e distante das minhas amigas assim eu fiquei num eu fiquei sem sem a sem a minha vida mesmo assim eu quando eu terminava de eu saía da da gravação eu ia para casa e naquela época não tinha rede social
Então tudo era revista impressa era programa de TV você ia até os lugares né então eu praticamente só trabalhava assim respondia matérias era sempre voltado meu universo meu mundo ficou voltado pro meu trabalho então enquanto eu não tava atuando eu tava fazendo alguma coisa e você sempre foi muito cordata quanto a isso você sempre cumpriu Você sempre foi cumpridora preciso fazer isso vou fazer aquela boa aluna né sim e sempre fui boa aluna É sim boa aluna e não questiona faço isso tenho que fazer isso ou questionava não eu não questionava mas passei a questionar
não no sentido de criar um embate nada nesse ou de de ir contra nada disso assim mas de de enxergar uma coisa que poderia ser otimizada ou impulsionada e e tentar agregar de uma forma positiva no resultado final assim tá mas eh eu passei a não a a perder minha personalidade mesmo porque eu me encaixava no que precisava me encaixar mesmo que não fosse através das personagens mesmo que eu não estivesse mais no set de gravação então todas as relações que eu tinha eu atendia a elas ser todos menos eu né E aí eu não
sei eu não sabia mais quem eu era como eu era do que eu gostava do que eu não gostava o que eu queria o que eu não queria quando eu conheci meu marido ele falou Qual o seu sonho e eu não sabia ele falou qual a sua cor preferida Não sei não tenho pode ser qualquer uma E aí eu comecei a perceber que eu tava muito vazia de mim e aí foi a primeira vez a gente se conheceu eu tinha 36 anos foi a primeira vez que eu comecei a me olhar no espelho e falar
quem eu sou que que eu quero o que que eu não quero aonde me machuca onde não me machuca porque eu realmente não tinha limites e todos faziam o que queriam e eu me machuquei muito por causa disso por por não saber os meus limites por não me conhecer por ser qualquer coisa porque eu achava que era uma grande capacidade poder me adaptar mas aí eu não tinha o meu próprio a minha própria proteção por exemplo Qual foi a gota [Música] d'água Qual foi o momento que você falou preciso descobrir o sabor da pizza que
eu quero preciso saber a cor da roupa que eu quero vestir eu percebi e que eu não sabia eu devia ter 20 eu já tinha Meu filho foi quando eu assim eu eu eu descobri porque eu na época não sabia o que que era depressão mas eu descobri que eu tava com depressão eu tinha 26 anos eh porque ali eu não sentia não sentia raiva nem tristeza nem alegria nem dor nada não sentia e isso me incomodava muito eu queria viver né estar vivo é sentir e E aí eu não entendia por e Ach e
achava que eu que eu precisava eh de mais sabores e de mais cores e de mais cheiros na minha vida mas não sabia como fazer isso então mas perceber isso é muito valioso né é eu era perceber essa essa necessidade isso é enorme é né Às vezes a gente pode viver uma vida inteira sem nem perceber o buraco e viver nele Pois é né Pois é é que não tinha mais vida não tinha mais motivo Uhum eu não entendia para que que eu tava Viva o que que eu faço acordei e que a isso foi
assim sempre entre uma personagem e outra que eram períodos muito curtos eu ficava meio sem saber porque eu não tinha um roteiro para seguir eh quando esses períodos talvez tenha sido o maior período entre uma personagem e outra na minha vida eu realmente fiquei estagnada e não sabia E aí comecei a a me perceber e falar gente como é que faz para para funcionar como é que liga a vida sem roteiro sem personagem sem ninguém falando como é que tem que ser Cadê Não tinha eh e foi aí que foi nessa nesse período que que
que eu tive também também sem saber sem não sabia nome a minha primeira crise de pânico é crise de pânico que fala porque eu tenho eu confundo a crise de ansiedade com a síndrome de pânico o pânico não é um um acontecimento né na verdade a neurose de fobia é a crise de pânico você tem um estado um estado de clímax da ansiedade então Vamos considerar que você tem o Pico da ansiedade Isso é uma crise que é quando você tem aquela tacardia você tem boca seca você acha que você está infartando é o meu
rosto todo formigava assim isso Isso é uma crise eu não conseguia me mexer eu tive isso uma primeira vez ainda antes desses 26 anos num trabalho com a minha mãe que a gente foi participar de algum evento tudo formigando como se tudo mexesse assim né tudo formigando a cara inteira formigando a mão o Tudo começa a formigar e não consigo não conseguia respirar e tal não sabia o que era isso mas enfim foi foi assim eu tava num hotel a gente estava participando de um evento e eu ia descer para tirar umas fotos para uma
revista eu não tinha eh tempo para ser para ser alguma coisa que não fosse ter que ser alguma coisa uhum não não não não tinha espaço para brotar a mim mesma sem ter que cumprir alguma coisa aí teve esse primeiro episódio eu comecei achar estranho fora né para fora não tem espaço para dentro e aí não dá tempo de eh desenvolver recursos para conhecer dentro Exatamente exatamente até eu chegar nesse ponto aí eu comecei a a tentar freiar um pouco as coisas tipo acho que tá num ritmo que eu não tô dando conta devido a
esse episódio eu percebi você sacava isso ou havia alguém eu sacava isso e eu tentava dizer entorno percebia que você O entorno entendia que você podia mais e te chamava para mais uhum uhum sim E aí é complicado porque a pessoa que trabalhava comigo na época era minha mãe e ela também tem todas as questões internas dela uhum de vivenciar esse processo junto a mim Uhum Então e ela tem uma questão eh muito séria com a palavra dela então quando ela dizia para os outros que eu ia cumprir eu tinha que cumprir ela me fazia
assim não é que por exemplo também teve um um outro episódio que era uma campanha que eu precisava gravar uma campanha fotográfica e eu no dia eu não conseguia sair da cama não não tinha energia eu tava estafada eu tava mal tanto é que ela chamou não lembro o que que era aquilo um moço que veio no meu pé para medir o negócio de energia assim ó ele fazia assim era um negocinho Ele fez assim o negócio ele daqui para cá era o quanto de energia que você tinha ele cruzou ao contrário ele falou ela
não tem condição E aí mesmo assim eu esgotada e mesmo assim eu tive que ir porque era a palavra que a gente tinha dado pro cliente né Eh mesmo quando depois de descobrir que eu tinha depressão e já eh tomando remédio assim faltava uma diária de um pacote de 2 anos que tinha feito de um trabalho também e tive que ir lá cumprir no no no meio da da situação assim então sim Sempre achavam que eu podia mais do que eu já tava conseguindo uhum eh e aí depois de descobrir a depressão começar a tratar
a depressão eu achei que eu tivesse melhorado que eu comecei a fazer um trabalho eh com um diretor que conhecia já a ex-mulher dele tinha tido depressão ele falou eu falei eu não tenho condição eu não consigo eu não vou te entregar o que você precisa ele falou mas o que que tá acontecendo eu conto contei para ele ele falou vamos junto que vai te fazer bem eu vou vou te ajudar vamos é uma peça que tem muito movimento físico eh eh o fato de você sair para trabalhar vai te ajudar e Arte teatro e
tudo mais e realmente me ajudou eh eu fazia vários esportes para aquela peça então aquilo foi muito legal assim para mim o movimento traz muita coisa benéfica pro corpo né movimenta tudo realmente assim Uhum Então foi fui melhorando e achei que eu tivesse melhorado e só que não talvez eu tivesse melhorado Mas eu ainda não tinha me me me eh me construído me estofado me preparado me reerguido internamente ou criado recursos internos para não entrar nisso de novo né Uhum Então eu simplesmente fui vivendo como eu já quando como eu tinha aprendido a viver antes
de cinar na depressão e cinou novamente numa depressão e e num num entorno mais nocivo ainda de um relacionamento abusivo mesmo assim eh e aí eu cheguei num limite acho que eu cheguei em V vos limites mas a gota d'água a gente sempre aguenta mais do que parece que que consegue e em vários momentos assim para mim já era o limite mas continuei e depois de eu conseguir me desvencilhar desse relacionamento eu foi foi bem difícil assim eu levei 5 anos para conseguir me me me me desvencilhar mesmo eu tive uma crise no ciático e
sempre procurava algum torpor para amenizar minha dor porque eu senti uma dor no coração insuportável insuportável era ela era física inclusive assim era uma dor de alma eu não não nada doía mais do que aquilo nada E aí eu buscava algumas coisas para amenizar essa dor e assim fui vivendo sem lidar com a dor sem conhecer a dor sem me me estruturar aí eu tive essa crise nocio e fiquei sem andar a minha perna esquerda inteira parou e nada funcionava Nenhum remédio Hospital Pronto Socorro nada ali eu meio que entendi que não tinha mais o
que fazer que era aquilo mesmo aí foi quando eu conheci o meu marido e ele me fez essas perguntas e aí eu comecei a querer responder essas perguntas aí eu comecei a me buscar interessante eu acredito muito no na comunicação do nosso corpo conosco porque nosso corpo somos nós né e fiquei pensando que o te ciático foi a forma de dizer para olha para mim você mesma para olhar para si e curiosamente no momento que você para que você é obrigada a parar e olhar para si você conhece o seu marido que me parece que
um dos elementos mais marcantes dessa relação é dele ter te convidado a se olhar de uma maneira mais profunda em camadas que você ainda não havia feito porque doía né a gente não não quer sentir dor o autoconhecimento dói mas ao mesmo tempo quando dói a gente vê que a gente existe às vezes a gente precisa é difícil dizer isso mas às vezes quando dói a gente olha e diz Epa né Eu tô aqui eu tô eu tô vivo eu existo eh Quais foram as suas primeiras descobertas da sua existência nesse momento quando você começa
a a acordar para si eu descobri [Música] que que eu tinha vivido muitas coisas que eu não nomeava que eu preferia não acreditar eh foi muito duro assim esse momento de entender eu passei por coisas que que nem tendo passado eu imaginava que eu que eu tinha passado assim eh e que eu tinha me permitido passar Priscila nós podemos em algum momento da vida nos contar sobre coisas que a gente sempre soube mas nunca olhou de perto como quem abre o baú que tá dentro da gente as sete chaves pesando muitas vezes empoeirado desorganizado e
quando a gente finalmente encontra a estrutura de alguma forma para olhar para isso revisar doos principais cuidados que a gente precisa ter é de nos culpar por isso É eu sei porque às vezes a gente se culpa por não ter percebido a tempo por ter perdido tempo por não ter feito isso ou aquilo por não ter se posicionado por não ter evitado por ter escolhido Eu costumo dizer que muita covardia Nossa quando nós olhamos paraas desfechos já consagrados e apontamos que poderíamos ter feito assim ou assado é muito fácil é como quem sabe já a
resposta da a resposta da prova né quando você olha na cruzadinha a já a resposta sim sim sim prch é óbvio né Eh é muito fácil quando a gente já sabe mas o fato é que nós sempre isso é muito importante nós sempre Fazemos Tudo o que podemos naquele momento naquele momento eu não me culpo eu eu a porque eu sentia mesmo não tendo consciência eu sentia Uhum eu sentia que não devia estar ali eu eu sentia que aquilo não me fazia bem eu sentia eu sentia eu não conseguia fazer de outra forma então eu
não me culpo Quando eu digo eu me permiti foi reconhecer que a forma como eu lidava com as coisas não me fazia bem e que aquilo tinha que mudar que eu tinha que que fazer que agir de outra forma que eu precisava dizer não pras pessoas que eu precisava colocar limites que eu eh e abria muito por exemplo eu vou fazer uma um paralelo com com o meu com com meu próprio corpo a minha casa que era de fato a minha casa e a gente pode trazer para pro meu indivíduo a minha casa era aberta
eh meus amigos amigas pessoas sabiam que podiam chegar lá a qualquer hora e entrar e sempre tinha tudo para eles e aí eu aí eu entendi que eu fazia isso comigo mesma então o o me permitia é mais nesse sentido as pessoas entravam na sua casa a hora que quiser que queriam é às vezes me avisavam Ah então pode ir a mesmo quando de sempre não não e você acha que esse movimento foi feito com qual intenção a intenção de agradar ser querida exato de suprir uma carência uhum um vazio uma dor quando você começou
a fechar um pouco mais essas portas quando eu comecei a me me olhar como foi fechar essas portas porque a o necessário Nem sempre é muito fácil é é preciso Mas é difícil a gente mudar a forma de funcionar na vida é difícil a gente realinhar os pontos né E é difícil também isso e o impacto que causa nas pessoas né Pois é esse foi o pior porque ninguém esperava e ninguém entendia uhum e muitos julgamentos e muitas costas viradas né claro e Mas tudo bem assim eu sabia que era sei né que é melhor
para mim e como eu tenho essa eh eu sempre fui mais para o outro mais altruísta do que egoísta mais empática do que qualquer outra coisa eu sei que o pouco que eu fazia em Contramão a isso parecia muito então quando eu tinha essas respostas mais difíceis assim eu falava eu sei que não é eu não tô sendo uma pessoa péssima com essas pessoas eu tô só me protegendo Então eu fui criando consciência mesmo assim eu parei de beber álcool assim eu não eu não eu não saio do meu da minha consciência assim não não
não desde que eu comecei desde que eu entendi que eu precisava lá aos 30 eu já tinha feito 37 anos conheci o Bruno com 36 isso foi janeiro fevereiro por aí eu faço aniversário em fevereiro parei de beber absolutamente assim porque era uma forma de amenizadores e de não pensar e de não encarar situações que eu não me não gostaria de ter vivido e não aceitar muitas vezes anestesia né é isso e E aí eu fui Abrindo mão de qualquer tipo de anestesia para sentir mesmo para deixar doer mesmo encarar a dor sentir a dor
porque eu sabia que que aquilo era de verdade a dor era de verdade a transformação era de verdade que seria minha salvação por do jeito que eu tava não quando lii a minha perna parou eu fiquei um mês com a perna esquerda sem mexer eu eu meio tava meio entregue assim sabe não ah diz isso cansei cansei cansei de senti dor cansei de de fugir cansei vou ficar não nem sei vou ficar aqui não concha que que você acha que fez a tua perna parar de doir nossa é meio estranho mas como você acredita em
energia eu vou falar porque parece muito Clichê piegas foi no no dia que eu conheci o Bruno foi no dia que eu conheci o Bruno e na hora que a gente se beijou é mesmo juro conta para mim foi isso foi exatamente assim e ele tinha ido fotografar tinha um estúdio dentro de casa tipo no quintal onde dois amigos fotógrafos faziam um livro e eles eram amigos do Bruno eu não conhecia O Bruno e o livro o livro O Bruno foi até lá para fotografar pro livro e sei lá 15 20 dias antes eu tinha
visto uma foto do Bruno no Instagram dos meus amigos uhum e fiquei Encantada eu tinha você gostou de cara Sim gostei de cara perguntei quem era eles falaram Quem era que era muito legal e tal que quando ele fosse fotografar pro livro eles me avisaram mas quando eu vi a foto para quando eu conheci ele eu tava em momentos diferentes e eu eu tinha me desvencilhado Não falo nem me separar eu tinha me desvencilhado do relacionamento anterior eh em em em abril por aí e a isso já era outubro novembro era novembro e de Abril
para novembro eu fiz uma série eh e e tava num grito de liberdade assim tava vivenciando coisas que eu sab isso é muito louco também que que foi parte da minha vida por muito tempo eu vivia coisas que eu sabia que me faziam mal mas eu queria fazer aquilo eu eu me martirizo um pouco assim eu eu não talvez por ter sensações para além da dor que eu sentia para não sei eu me ma de alguma forma emocionalmente falando assim eava nesse período muito conturbado emocional e de de relações E aí quando eu vi a
foto do Bruno eu tava nesse período quando eu fui conhecer o Bruno que eu já tava com a perna paralisada eu já tinha decidido ficar sozinha eu não quero conhecer ninguém eu quero cuidar de Eu sabia que precisava cuidar de mim quero cuidar de mim quero ficar sozinho precisava se conhecer quero me conhecer precisava ficar na minha concha não dá mais para eu continuar desse jeito quero me isolar E aí Os meninos foram fotografar com o Bruno lá em casa desceram com o Bruno pra gente se conhecer se cumprimentar e o Bruno já ia para
aeroporto mas ali num num primeiro olhar ele enxergou a pessoa que eu ainda não conhecia ele te viu ele me viu e eu vi que ele me viu através do olho dele do Olhar dele que que você viu no olhar dele profundidade profundidade e e atenção um olhar mesmo real atento de fato assim não era com outros pensamentos estava olhando por você para você para mim E aí eu perguntei se ele já ia embora mesmo se não ia ficar mais e tal ele falou que ia ficar mais desmarcou a passagem Os meninos foram embora depois
de um tempo e na hora que a gente deu um beijo a minha dor passou e assim com esse suporte que foi uma coisa que você falou quando a gente encontra ali alguma coisa que faça a gente que alguma força que permita que a gente possa passar por por essas dores né ele ele eh ele foi esse esse esse suporte mesmo esse essa força eh você me lembrou de um das histéricas de Freud algumas pessoas não sabem mas o Freud ele era um médico ele era um neuro e essas mulheres Iam até ele paralisadas com
dores no corpo e ninguém mais sabia o que fazer muito menos elas e quando elas chegavam diferente que todos os médicos ele as tocava Ah mentira e ao tocá-las elas se sentiam vivas vistas percebidas e a dor passava elas conseguiam andar elas conseguiam se recuperar das Dores às vezes tudo que a gente precisa na vida é algo que parece simples mas é tão raro não é qualquer beijo qualquer sexo qualquer pegada é o toque legítimo sincero real espontâneo daquilo que Brota da reciprocidade de um sentimento que nasce que une que não se explica só se
sente que nenhuma palavra é capaz de de decifrar de explicar mas a conexão sincera o tocar a ti pelo que nasce em mim faz O Elo isso chama-se validação chama-se reconhecimento eu falo que tem algumas algumas pessoas que quando se encontram elas não tão se encontrando elas estão se reencontrando e nesse reencontro funciona como um curativo né e e quando você disse não sei se você acredita eu te respondo sim eu acredito e eu tenho certeza que foi a cura eu não acho que ele te curou mas eu acho que o reencontro foi pontual foi
no momento pra cura exato né é momento que eu tava já quero que você tire uma carta pensa um pouquinho antes conversa um pouquinho com esse com esse invisível sabe quando eu era pequena eu tinha um livrinho da minha mãe que ela me ele ficava pertinho de mim eu não lembro onde ele ficava mas é o livro dos Anjos eu também tenho tenho até hoje e eu fazia isso mentaliza e que que você pedia eu pedia uma o que eu precisava ouvir naquele momento Uhum E agora eu dei um pro meu filho é eu dei
essa semana que é dos gnomos ele gostou e é muito gostou e é muito muito bonito ver ele usando assim ele usa Usa é tão bom poder confiar em algo um lugar ou alguém que vai dizer algo que nós precisamos ouvir né é eu eu tenho o meu Místico eh presente apurado É acho que muito por conta disso assim às vezes sou eu e ele eu e o eu e o sempre é sempre ol eu sem óculos Um ídolo eu tinha lido um bolo Um ídolo é isso não é um ídolo Ai que doideira você
tem um ídolo não não não que eu saiba nunca nunca consegui chegar em alguém assim chegar mentalmente falando tipo Beleza você nunca ID latrou ninguém não não teve alguém que você já admirou eu admiro muitas pessoas muitas assim por Na verdade eu eu eu não sei se se eu tô se eu vou ser irresponsável de dizer isso assim mas eu admirar todas as pessoas nos seus serviços em qualquer eu eu acho as pessoas todas heroínas de alguma forma das suas vidas assim sabe eu acho as pessoas admiráveis e você já teve esse lugar para pessoas
Acho que já eu acho que você tem é isso pesa hum é é uma Hum será que é um peso é uma grande responsabilidade assim é que dizem que a gente não pode se aproximar muito dos Ídolos é Senão nós vamos descobrir que eles são reais humanos que eles são falos eu procuro me mostrar sempre humana e provavelmente eles vão deixar de ser Ídolos e eu achei essa carta muito curiosa porque a gente tá falando de de instruções impostas uhum e do reconstruir-se do nascer em si né E essa essa carta ela é provocativa é
porque ela ela te pergunta sobre ídolos ídolos são idealizações Pois é e você diz não tenho pensando talvez num num num ídolo idolatrado inspirador sim e a carta diz eh algo idealizado eh que eu acho que é muito sobre o que você falou da imagem que você sustentou muito tempo para corresponder eh eh durante muito tempo para corresponder para ser para construir Uhum você profiss ion almente falando tem um Marco bastante significativo né Uhum entend de muitas eh gerações e e engraçad representações e quando você de cara já fala não né mostra o quanto você
quer sair da idealização e o quanto você quer quer ir pra verdade pro pé no chão ou o seu tênis é né pé no chão verdade e é sentir né como é importante para você vi ver saborear botar a mão texturas sentir existir acontecer ser percebida na sua essência sem representações né é isso tira mais Duas cartas PR por favor uma de cada vez tira essa tá Vingança hum Vingança Pode pôr do lado já tiro outra a gente tira pra gente ler a mensagem se hoje fosse seu último dia uau Olha que interessante O que
as cartas dizem para você o quanto o idolatrar as representações o fazer ser o que não é o ver de longe o quanto isso fez com que você quisesse se vingar disso quebrar isso sair disso para você existir É verdade para você poder nascer para você poder viver a vida como se fosse o último dia é isso intensamente né se apaixonando curtindo sendo intensa sensível aproveitando não querendo se entorpecer para ver não me anestesie eu quero ver tudo eu quero sentir tudo eu preciso para que assim eu eu me perceba para que assim eu eu
entenda que Quais são os barulhos Quais são as Sensações Quais são os cheiros eh Aonde eu tô como eu sou o que eu quero quem eu quero né Que legal na hora na hora que você falou olha que legal mensagem eu fiquei Qual é a mensagem ficou um ponto de interrogação e faz muito sentido Porque de fato foi o que você falou né aquela quando eu falei do momento conturbado era muito Contra isso tudo esse ideal formado com que eu tinha vi vivido né para ser um ideal eu quis destruir tudo isso e eu tenho
um pouco dessa ou talvez muito dessa Filosofia de vida diáriamente é como se fosse o último dia para que seja bem vivido para que seja bem sentido por isso que a rispidez humana me magoa porque a gente pode tudo pode ser tão melhor tão mais legal porque estarmos bélicos um com os outros então esse como se fosse o último dia da melhor forma possível PR esse caderninho Hum eu escrevo algo que Brota no meu coração da nossa conversa algo brotado porque não é meu é nosso e vai ficar aqui para sempre para daqu uns anos
você encontrar esse caderninho em algum canto olhar e falar hum eu lembro disso e quando você lembra disso você vai lembrar de um pedacinho da sua história que você compartilhou aqui pensa o seguinte um dia a A Bela Adormecida foi reconhecida Vista percebida nos olhos de um homem que para ela parecia até um príncipe ela se viu dentro dos olhos dele e lá escolheu ficar acordou e escolheu Renascer ser e viver como que é Baralho Todo dia e viver todo dia como se fosse o último dia sentindo intensamente se entregando intensamente aproveitando o que que
lhe é fundamental com verdade estando perto de quem escolhe amando se poupando e atentamente se preserv Vando Que bom PR Que bom que você acordou a tempo de enxergar a si mesma de forma tão nítida e verdadeira o garrancho faz parte da da intensidade e da Verdade é quase uma psicografia é praticamente uma psicografia obrigada obrigada por confiar em mim obrigada por vir Eu que agradeço Que bom que você acordou Olha aí sempre que ser atendida por você sabia que seria potente Obrigada nos vemos na próxima sessão [Música] [Aplausos]
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