oi boa tarde pessoal a nossa aula hoje vai ser sobre terapia nutricional enteral em e para iniciar nossa conversa nós precisamos entender o que é a nutrição enteral então eu trouxe dois conceitos bem importantes para vocês o primeiro conceito nos diz que a nutrição enteral é um conjunto de procedimentos terapêuticos empregados para a manutenção ou recuperação do estado nutricional por meio da nutrição enteral em e o segundo conceito é um conceito que foi preconizado pela agência nacional de vigilância sanitária anvisa do ministério da saúde no ano de dois mil e se conceito nos diz que
alimentação e integral nada mais é do que aquele alimento para fins especiais com ingestão controlada de nutrientes na forma isolada ou combinada de composição definida ou estimada especialmente formulado elaborada para uso por sondas ou via oral industrializado ou não utilizada a exclusiva ou parcialmente para substituir o completar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não conforme suas necessidades nutricionais em regime hospitalar ambulatorial ou domiciliar visando a síntese ou manutenção dos tecidos órgãos ou sistemas e bom então quando nós falamos em terapia nutricional enteral este termo e integral ele está relacionado ao uso do trato gastrointestinal
e o ou seja por meio da nutrição enteral eu consigo fornecer nutrientes através de um tubo ou uma sonda para esse paciente a nutrição enteral nada mais é do que uma fórmula composta por alguns nutrientes que se encontram balanceados então essas fórmulas de nutrição enteral elas vão ser formadas por proteínas carboidratos lipídios fibras eletrólitos vitaminas e minerais outro ponto que é importante destacar é que a nutrição enteral ela não contraindicam o uso da alimentação via oral então o paciente ele pode receber as duas vias de alimentação ao mesmo tempo e para aquele paciente crítico que
não consegue se alimentar por via oral é sugerido que se inicie a terapia nutricional enteral de forma precoce ou seja em até 48 horas após a sua administração perdão após a sua admissão na unidade de terapia intensiva e e aí obviamente após ele ter atingido a sua estabilidade hemodinâmica e na primeira aula que foi ministrada sobre terapia nutricional já foi falado sobre quais benefícios essa terapia nutricional precoce pode oferecer para o paciente e oi e para esse paciente crítico qual que deve ser via preferencial para alimentação então a via preferencial deve ser a nutrição enteral
ou seja nós devemos sempre priorizar o uso do trato digestivo desse paciente caso esse trato digestivo esteja funcionante e íntegro é seja total ou parcialmente aí vai depender de cada caso a nutrição enteral quando ela é comparada com a nutrição parenteral ela vai ser muito mais fisiológica por quê porque ela se aproxima mais da alimentação via oral ela atua na modulação do sistema imunológico desse paciente e ainda atua na manutenção da microbiota intestinal do indivíduo ela vai ter um custo menor e alguns estudos já documentaram a diminuição de infecções com a nutrição enteral e o
risco de hiperalimentação com bem acaba sendo menor e assim mas é claro que a gente sempre vai ter indicações e contra-indicações específicas para nutrição enteral e diante da presença de alguma contra-indicação que a gente vai falar posteriormente o paciente não deve receber nutrição enteral e sim nutrição parenteral e oi e essa terapia nutricional precoce como que ela deve ocorrer o paciente ele vai iniciar com volume baixo de dieta então ele inicia ele vai receber cerca de 10 a 20 ml por hora sendo que a cada 24 horas o volume total recomendado é de 300 ml
de dieta é hidrolisada e aí se total quanto esse paciente vai receber por hora vai ser controlado em ambiente hospitalar normalmente por meio de uma bomba de infusão e é claro que é esse total que o paciente vai receber dentro de um período de um dia bem como a quantidade em ml por hora que ele vai receber o ideal é que essas informações elas sejam definidas dentro de um período de até 48 horas após esse paciente ter sofrido o evento traumático né também interessante que esse paciente se encontre estável hemodinamicamente falando e que se paciente
não se encontre dentro daquele grupo de risco que não deve receber a nutrição enteral ou seja que ele não se encaixe em nenhum critério de contra indicação da nutrição enteral e é bem o que mais nós temos de recomendação para essa nutrição enteral precoce que a cada 6 horas esse paciente ele seja avaliado ou monitorado quanto à presença de algumas complicações então a partir do momento que ele começa a receber a nutrição via enteral ele precisa passar por esses monitoramentos para verificar a presença dessas complicações essas complicações seriam alguns sinais de intolerância do trato gastrointestinal
desse paciente então se esse paciente ele passou a receber a nutrição enteral ele começa a apresentar vômitos o seu abdômen ele começa a ficar muito descendido ele começa a apresentar refluxos gastroesofágicos ele começa a ter ausência de eliminação de flatos e fezes são estes sinais de intolerância o que precisam ser monitorados nesse paciente a partir do momento que ele começa a receber essa nutrição enteral e o interessante é que estas complicações elas sejam avaliadas a cada 6 horas é é uma coisa muito importante dentro da oferta da nutrição enteral é que os ruídos hidroaéreos eles
vão ser ouvidos nesse paciente colocando o estetoscópio no estômago e no intestino delgado paciente então se a gente voltar a preciso ai dia anterior e a gente vai perceber que uma das complicações ou melhor um dos sinais de intolerância do trato gastrointestinal essa ausência de ruídos hidroaéreos então é de extrema importância que esses ruídos hidroaéreos eles sejam tão bem monitorados então esse esse estetoscópio e vai ser posicionado na região abdominal desse paciente em todas as regiões do abdômen e se esses ruídos estiverem presentes este já é um indicativo de que se pode fazer uso da
nutrição enteral porque se eles não estiverem presentes não é passado nem água para o trato gastrointestinal desse indevido bom então para nós entendermos a nutrição enteral precoce é interessante nós nos baseamos em alguns algoritmos aqui um trouxe um algoritmo para vocês que é bem interessante que resume um pouco dessa compreensão que a gente tem que ter da nutrição enteral precoce bem então o que inicialmente a gente precisa se questionar é o paciente que foi admitido na uti esse paciente o trato gastrointestinal deste paciente pode receber nutrientes e se o trato gastrointestinal não puder receber alimentos
esse paciente entra no grupo de risco entre um grupo de contra indicação da nutrição enteral e ele deve receber nutrição parenteral para poder se nutrir desde que ele se encontre estável hemodinamicamente agora se o trato gastrointestinal desse paciente puder receber alimentos eu preciso me questionar se essa nutrição enteral ela já pode ser iniciada dentro das primeiras 24 horas em que ele foi admitido nessa uti é e em algumas situações o paciente se encontra instável hemodinamicamente teu aquele paciente que apresenta muitas alterações da sua pressão arterial ele apresenta acidose lática então nesse caso paciente não pode
ainda receber nutrição enteral agora se ele se apresenta está estável e ele já puder receber a nutrição literal ótimo deve-se definir em sequência qual vai ser a via de administração dessa dieta se essa dieta vai ser administrada na via gástrica ou pós-pilórica e também deve-se questionar nesse momento se deve ser considerado o uso de procinéticos para esse paciente então os próximos médicos como por exemplo a metoclopramida ou a eritromicina eles podem ter o seu uso considerável principalmente para aqueles pacientes que apresentam risco elevado de aspiração ou que apresentam algum sinal de intolerância gastrointestinal foi dito
anteriormente porque alguns estudos têm verificado uma melhora na taxa de esvaziamento gástrico a partir do uso destes procinéticos então qual que é o objetivo a meta nesse momento o que se paciente ele consiga atingir pelo menos oitenta por cento das suas necessidades calóricas e proteicas em um período de até 72 horas após o momento que ele foi admitido na uti em é bem se essa quantidade esses oitenta por cento dos requerimentos calóricos e protegidos eles foram possíveis de ser atendidos o volume desta dieta ele pode ser aumentado gradualmente para que sem por cento das necessidades
desse paciente passem a ser atingidos em casa se paciente ele não consiga atingir as suas necessidades por meio da nutrição enteral que está sendo ofertada nesse período inicial deve-se considerar a oferta concomitante da alimentação por meio da via parenteral e aí a cada 24 horas reavaliar se esse paciente pode retornar com a nutrição enteral exclusiva e e como nós falamos anteriormente e existem algumas indicações e algumas contraindicações à terapia nutricional enteral quando nós falamos em indicações a primeira coisa que nós devemos pensar é quando o trato digestivo do paciente estiver total ou parcialmente funcionante essa
já é uma indicação para uso da nutrição enteral também para aqueles pacientes que não estiverem atingindo pelo menos 60 porcento das suas necessidades nutricionais por via oral desde que eu trato gastrointestinal esteja total ou parcialmente funcionante também vai ser uma recomendação para uso da nutrição enteral então esse paciente ele pode não estar atingindo a sua ingestão por via oral essa ingestão de pelo menos 60 porcento das suas necessidades nutricionais por viral é por via oral devido a diversas causas então esse paciente ele pode se encontrar um estado de inconsciência né tem um paciente que se
encontra em estado de coma ou estado confusional é um paciente que apresenta anorexia nervosa grave apresenta alguma lesão oral que impossibilite a sua ingestão de alimentos via oral é um paciente que passou por um processo de acidente vascular encefálico e esse paciente apresenta alguma neoplasia por exemplo de cabeça e pescoço uma neoplasia encefálica que possibilita esse estado extremamente catabólico e os paciente apresenta alguma doença desmielinizante como por exemplo esclerose múltipla e ainda pode ser porque se paciência encontra em estado de trauma sepse em um estado de alcoolismo crônico aonde ele não ingere mais alimentos via
oral de forma adequada o paciente que não quer mais se alimentar devido a um estado de depressão grave ou até mesmo paciente que se encontram se encontra com queimaduras muito graves isso geram estados catabólicos hipermetabólico muito grande no seu organismo e é o que mais de indicações que nós temos pra terapia nutricional enteral quando o paciente apresenta uma doença inflamatória intestinal na sua fase ativa aonde ele apresenta muitas dores aonde ele não consegue ingerir alimentos de forma adequada porque todos os alimentos provocam dores provocam sangramento como na doença de crohn ou colite ulcerativa quando esse
paciente apresenta alguns câncer no trato gastrointestinal exceto naqueles casos em que há uma obstrução do sistema digestório por alguma neoplasia quando o paciente apresenta uma pancreatite aguda com só que aí com utilidade preservar a motilidade gastrointestinal preservado aquele paciente que está fazendo quimioterapia ou radioterapia ou um paciente que apresenta uma síndrome síndrome de má absorção a pistola de baixo débito ou ainda síndrome do intestino curto é a primeira contra indicação da nutrição enteral é quando o trato gastrointestinal do indivíduo não estiver funcionando ou diante de alguma condição que vai exigir repouso intestinal e aí nós
podemos citar como exemplo quais condições em pacientes com hemorragias gastrintestinais severas não podem receber alimentação via enteral aquele paciente que se encontra com refluxo gastroesofágico muito intenso tem uns alimentos que vão ser administrados no sistema digestório podem estar retornando e provocando uma broncoaspiração o paciente que apresenta a ilha eo paralítico ou íleo adinâmico que quando se tem uma alteração ou uma sensação da motilidade do intestino então o intestino ele não tem mais aquela capacidade de se contrair normalmente quando o paciente apresenta vômitos diarreia grave ou ainda se ele apresentar fístulas de alto débito que estão
drenando mais do que 500 ml por dia e quando o paciente apresenta um estado de inteiro colite severa ou seja ele apresenta uma inflamação do trato digestivo que envolve tanto intestino delgado como colo em caso de peritonite severa e ainda em caso de pancreatite aguda grave então aqui quando a pancreatite ela é considerada grave a motilidade gastrointestinal ela não se encontra mais preservada nesse caso não tem como paciente fazer uso do seu trato gastrointestinal e e é claro que nós temos algumas contraindicações que os finalizei aqui para vocês que podem ser temporárias passageiros então o
paciente ele se encontra dentro dessas condições aonde ele não pode fazer uso do trato gastrintestinal não pode se alimentar por via enteral mas depois que essa condição ela for corrigida ele pode voltar a fazer o uso da nutrição literal e em outras contraindicações de nutrição enteral é quando aquele paciente ele apresentar uma expectativa de usar essa terapia enteral em um período inferior a 5 a 7 dias para aquele paciente desnutrido ou ainda 7 a 9 dias para o paciente bem nutrido por que nestes casos o ideal é que o paciente ele se alimente por via
oral e não por via enteral e ainda quando aquele paciente se encontrar em fase de doença terminal ou se for um paciente instável hemodinamicamente e aí eu lembro vocês porque a gente falou na primeira parte da aula sobre terapia nutricional a qual o profissional compete indicar ou contraindicar a terapia nutricional enteral compete ao médico e também vai ser atribuição do médico determinar qual a melhor via de acesso da nutrição enteral que a gente vai estar falando posteriormente a é como existe uma equipe é cuidando desse paciente nós precisamos entender qual é atribuição de cada um
desses profissionais bom então aqui nós temos como eu falei antes para vocês que o médico ele vai ser responsável por indicar para escrever acompanhar aqueles pacientes que estão fazendo uso da nutrição enteral e o nutricionista o nutricionista ele é responsável por realizar todas as operações direcionadas a prescrição dietética daquele paciente então é ele quem vai orientar quando a composição como deve ser a composição da dieta enteral ofertada para aquele indivíduo e também orientar sobre a preparação da nutrição enteral caso esse paciente volte para sua casa receba alto volte para sua casa e ele continua no
seu domicílio e se alimentando por via enteral e aí e aí é bem dentro da nutrição enteral nós temos um assunto que são as vias de acesso bom então as vias de acesso e nutrição enteral elas podem estar dispostos no estômago duodeno ou no jejum desse paciente então quais são as vias de acesso que nós temos para nutrição enteral nós temos a sonda nasogástrica nós temos a sonda naso enteral que pode ser na azul odenal ou nasojejunal nós temos a faringostomia a gastrostomia e jejunostomia e e a sonda nasogástrica é a sonda que vai ser
introduzida no nariz desse paciente e vai ficar posicionada no estomago desse paciente e quando eu falo em sonda nasoentérica que pode ser nas ruas de na água ou nas regional é quando essa sonda vai ficar posicionada ou no duodeno desse paciente ou no jejum desse paciente é a porção mediana do intestino delgado é um paciente que não puder fazer o uso da via gástrica né ou porque ele tem um risco de aspiração ou esse paciente ele apresenta refluxo vômitos constantes o esvaziamento gástrico dele tá muito prejudicada é um paciente que apresenta gastroparesia nesse caso vai
ser indicada a via de acesso nasoentérica oi e da mesma forma as ostomias tá faringostomia gastrostomia e jejunostomia então por exemplo a jejunostomia se ela vai ser indicada para aqueles pacientes com alto risco de aspiração é que tem as suas funções gástricas prejudicadas ou quando tiverem realizado alguma cirurgia em regiões acima do jejuno que vai impossibilitar o uso dessas regiões superiores do trato gastrointestinal e a faringostomia ela é uma técnica que não é mas muito utilizada mas ela pode ser uma opção de acesso nutricional em situações intraoperatórios então se esse paciente realiza uma cirurgia de
cabeça e pescoço ou uma cirurgia de esôfago por exemplo pode ser uma indicação e o que que a gente precisa entender que a sonda que apresenta início nasal ela vai ser utilizada quando o paciente necessita de dieta enteral por um curto período de tempo então quando ele vai ficar recebendo essa nutrição enteral por um período de até quatro semanas que é o que a gente chama de via de acesso de curta duração agora quando esse paciente vai ficar recebendo a terapia nutricional enteral por um período superior a 4 semanas que nós chamamos de via de
acesso de longa duração nós recomendamos o uso da gastrostomia ou ainda da jejunostomia e e olha só que interessante esse algoritmo é exatamente que eu falei para vocês anjos então o que que nós precisamos considerar na via de acesso é que dependendo da posição final destas ondas então nós passou um dela vai se localizar no estômago na região da áfrica ou na região pós-pilórica o duodeno jejuno é o que a gente precisa considerar o que o local de administração da dieta enteral e vai ser entrar gástrica ou pós-pilórica só que esse é um fator que
também precisa ser levado em consideração na hora de escolher qual via de acesso vai ser indicada para aquele paciente por quê porque se esse paciente apresentar algum risco de aspiração né seja aquele paciente que vai ficar com uma via de curta duração ou de longa duração o ou seja se esse paciente para um paciente inconsciente tiver algum distúrbio de deglutição é um paciente com história podia aspiração apresenta refluxo gastroesofágico não é muito intenso apresenta gastroparesia é um paciente que precisa ser mantido em decúbito dorsal tá a recomendação é que o posicionamento da sonda seja sempre
pós-pilórico tá então na região do intestino delgado duodeno o jejuno e e pensam na nutrição quais vantagens e desvantagens da posição gástrica e da posição pós-pilórica da sopa olha só quanto ao posicionamento pré-pilórico o gástrico é quando a sonda está posicionada nesse local isso vai possibilitar maior liberdade para escolher fórmulas mais variadas de nutrição enteral bom então eu consigo optar pelo fornecimento de fórmulas como trens intactos fórmulas hiperosmolares né ou hiperosmoticas a possibilidade de administrar um volume maior de dieta devido essa capacidade que o estômago tem de dilatar né e isso também possibilita trabalhar com
o fracionamento menor dessa dieta ao longo do dia com parado ali a localização pós-pilórica além de ser mais fácil a progressão né para alcançar o valor calórico total ideal para esse paciente e o posicionamento da sonda também é muito mais fácil a e já quando eu falo na sonda que vai ser posicionada na localização pós-pilórica quais são as vantagens disso tem um paciente ele tem um risco muito menor de aspirar ele conteúdo alimentar e é também a uma dificuldade maior de ocorreu uma saída acidental da sombra né e quando aquele paciente ele não não tiver
a possibilidade de receber alimentação enteral na localização da áfrica ele ainda tem essa vantagem de poder receber a nutrição enteral nesse posicionamento pós-pilórico então ele não precisa ir direto para nutrição parenteral ele tem essa segunda opção que é o posicionamento da sonda na região do de now ou jejum não é é da mesma forma que nós temos vantagens nós também temos desvantagens da localização gástrica ou pós-pilórica da sombra então em relação a localização gástrica o paciente querendo ou não ele vai apresentar o risco maior de aspiração né principalmente aquele paciente que tem alguma dificuldade neuromotora
alguma dificuldade de deglutição tá se o paciente ele começar a tossir muito tiver náuseas vômitos isso pode favorecer a saída acidental dessa sonda que está localizada na região gástrica e agora desvantagens da posição blumenau original o paciente ele pode sim ter um risco de aspiração do conteúdo alimentar caso ele apresente uma motilidade gástrica muito alterada ou pensões para aquele paciente que é alimentado durante o período noturno ele corre o risco de ter um desalojamento acidental dessa sonda e neste caso né nessa posição pós-pilórica o paciente ele não vai ter tanta liberdade para escolha de formas
porque quando a sonda ela se localiza na posição pós-pilórica é mais indicada uma dieta normas rolaram ipos no lar eu não consigo trabalhar por exemplo com dieta hiperosmolares qualquer com aquela dieta que apresenta os seus nutrientes mais impactos eu não consigo trabalhar com dietas que apresentam um custo menor na próxima aula sobre terapia nutricional enteral a gente vai estar falando sobre dietas enterais e a gente vai entender o que que significa uma dieta hiperosmolar normas volare hiposmolar a e em relação ao posicionamento ainda songa eu achei interessante trazer aqui para vocês o que que as
diretrizes brasileiras de terapia nutricional as últimas diretrizes nos dizem e recomendo então essas diretrizes elas recomendam que a administração da nutrição enteral na posição pós-pilórica ela deve ser somente para aqueles pacientes que apresentam um alto risco de aspiração e para aqueles pacientes que apresentam intolerância administração da dieta na região gástrica além disso essas diretrizes elas nos trazem que o risco de aspiração ele deve ser avaliado individualmente e deve ser levado em consideração sempre as condições clínicas ea doença de base de cada paciente então cês paciente apresenta ou não uma gastro eu ia ser um paciente
mais idoso diabético se um paciente que foi vítima por exemplo de um traumatismo cranioencefálico ele vai ter um risco maior de aspiração é um paciente com presença de refluxo gastroesofágico ou um paciente que se apresenta inconsciente ou seja a escolha do posicionamento dessa sonda enteral ela precisa levar em consideração as condições clínicas de cada paciente e aí eu recomendo que vocês acessem esse material baixa esse material ele está disponível na internet para ser feito download gratuitamente e como que deve ser a administração dessa dieta enteral e e nós precisamos saber que existem dois tipos de
sistemas de dieta enteral o sistema aberto e o sistema fechado quando eu falo em sistema aberto é quando a nutrição enteral ela requer manipulação prévia a sua administração para uso imediato ou simplesmente para atender às orientações do fabricante então esse sistema ele é muito utilizado indicado para uso em domicílio tá é para aquele paciente aqui estava recebendo nutrição enteral no hospital recebe alta mas precisa continuar se alimentar por via enteral em sua casa normalmente esse paciente vai continuar a se alimentar por meio de sistema aberto em hospital também pode ser encontrado mas não é tão
comum quanto em domicílio bom então a principal diferença entre o sistema aberto sistema fechado é que no sistema aberto ocorre a manipulação dessa dieta manipulação dessa fórmula enteral quando a gente vê aqui porque porque no caso do sistema aberto vai ser necessário ou reconstituir a fórmula da nutrição enteral com água se for por exemplo uma dieta que vem na forma de pó ou se ela vem na sua forma líquida que é como a gente vê aqui nessa caixinha eu preciso abrir essa caixa e colocar essa dieta em um frasco plástico descartável igual a esse que
eu estou mostrando na figura então os cuidados também não sistema aberto para evitar contaminação eles vão ser muito maiores o cuidado nesse caso precisa ser redobrado e e no sistema aberto o que que é necessário vai ser necessário apenas o produto para dieta tão que vem ou na forma de pó ou na forma líquida e vai ser necessário uma equipe e vai ser necessário frasco descartável como é que é utilizado um frasco é descartável e nesse frasco vai ser acrescentado a dieta essa dieta não tô pensando no domicílio ela vai ser industrializada ou caseiro e
aí na próxima aula a gente também vai estar falando sobre essa diferença entre dieta enteral industrializada e casei e e aí se frasco vai ser conectada a ponta do equipe então essa pontinha aqui do equipo ele tem duas pontas essa ponta ela vai ser conectada esse frasco que já contenha dieta já foi despejada a dieta que dentro depois desse equipa vai ser conectado a esse frasco oi e a outra ponta do equipo vai ser conectada na sonda do paciente para que ele comece a receber essa dieta é oi como você está fazendo uso do sistema
aberto para administração da dieta enteral essa dieta ela vai ser administrada de forma intermitente é a forma intermitente ela é a mais parecida com alimentação habitual do paciente e ela vai permitir também o maior locomoção esse indivíduo porque ele não vai ficar recebendo a dieta durante o dia todo por quê porque essa dieta no caso da administração intermitente ela vai ser administrada em intervalos de três em três horas de 4 em 4 horas por dia no máximo ali de 6 em 6 horas bom então administração intermitente ela pode ser realizada de duas maneiras ou eu
posso ter administração intermitente êmbolos ou eu posso ter administração intermitente da dieta enteral de forma gravitacional a administração intermitente por bolos ocorre por meio de uma seringa essa seringa ela contém a dieta então essa dieta ela foi aspirada por meio dessa seringa e essa dieta é essa seringa que contém a dieta ela vai ser acoplada na sonda do paciente essa dieta ela vai ser administrada em intervalos de no máximo 6 em 6 horas só que é de extrema importância que ela seja administrada de forma lenta né de forma gradual e logo em seguida da administração
dessa dieta deve ocorrer a irrigação da sonda enteral com uma quantidade de água potável para limpar esta sombra 1 e em ostomias por exemplo na gastrostomia jejunostomia administração da dieta ocorre por meio desta forma por meio de bolos com o uso de seringa a administração intermitente gravitacional é uma administração que vai ocorrer por gotejamento através do frasco descartável que nós vimos anteriormente e com equipe também então aqui nessa figura ficou um pouco pequeno mas depois eu mostro uma figura maior eu tenho aqui o frasco descartável conectado ao equipo esse equipe conectado a sonda do paciente
bom então por meio da abertura da pinça disse equipo como mostra aqui nessa ilustração essa dieta ela começa a ser administrada para o paciente a partir começa a ser administrada por paciente a partir da abertura dessa pinça então também abrindo ela de forma lenta eu consigo regular a velocidade que essa dieta vai ser ofertada para o indivíduo sabe eu preciso tomar e esse cuidado de tempo porque o frasco ele não pode ficar conectado ao equipo e a sombra do paciente por mais de 6 horas né porque porque isso aumenta muito o risco de contaminação da
dieta a gente está falando de uma dieta que foi aberta e que foi colocado em um frasco descartável então aqui eu vou estar ofertando para esse paciente é essa dieta de 3 em 3 horas de quatro em quatro horas ou de no máximo de 6 em 6 horas e vamos ressaltar também que no sistema de administração intermitente gravitacional deve ocorrer a irrigação da sonda ou uma certa quantidade de água potável tanto antes quanto depois que esse paciente recebeu alimentação via enteral a a b e aqui administração da dieta e nem administração continuar por sistema fechado
né uma outra uma outra forma de você estará ofertando a dieta para o paciente por meio de sistema fechado então como eu falei antes para vocês diferente do sistema aberto no sistema fechado eu não tenho manipulação dessa dieta enteral tá porque porque essa dieta enteral ela já vem em uma bolsinha pronta para ser acoplada ao equipe eu não vou como na figura anterior abrir a caixa despejar essa dieta no frasco descartável para isso paciente começar a fazer uso eu simplesmente vou a popular este equipo na bolsa no frasco de nutrição enteral e esse paciente vai
começar a receber então a manipulação aqui da dieta 01 e no sistema fechado a administração da dieta enteral ela ocorre de forma contínua e essa administração da dieta de forma contínua ela se dá por meio de gotejamento contínuo o bebê no gotejamento contínuo a dieta vai ser vai ser administrada durante 24 horas eu posso programar por meio de uma bomba de infusão tá para que esse paciente fique recebendo durante um dia inteiro essa dieta ou ainda de 12 em 12 horas né com utilização ali obrigatória dessa bomba de fusão que vai programar isso para gente
também é muito comum isso em ambiente hospitalar por exemplo é diferente aqui do sistema aberto vocês podem ver então como eu falei que essa dieta vem pronta para ser administrado eu não vou precisar manipular o risco de contaminação aqui vai ser muito menor e aqui nós temos algumas imagens que ilustram melhor nós temos o frasco né da nutrição enteral de sistema fechado esse frasco que ele vai ser conectado a esse equipo tá da mesma forma eu consigo regular a velocidade né dessa que essa dieta vai ser administrada para esse paciente por meio da bomba de
fusão e também controlando abertura ou fechamento da pinça desse aqui no sistema fechado além dessa fórmula específica de nutrição enteral eu preciso de uma equipe e específico e também de uma bomba de infusão é bom pessoal essa foi a nossa segunda aula sobre terapia nutricional aos a gente falou mais sobre nutrição enteral na próxima aula a gente vai dar continuidade sobre esse assunto de nutrição enteral e espero que vocês tenham gostado