Olá tudo bom com vocês eu espero que todos estejam bem no dia de hoje esse desejo assim tencionam vem com mais uma obra do Michel foco certo um livro que eu gosto muito desse livro muito importante para mim que é esse livro aqui é a coragem da Verdade Michel focou e para tentar trazer os capítulos desse livro né Eu já iniciei livros A qual ele ele vem nessa linha né tratando do da cultura grega antiga na questão da cultura de si da relação do sujeito consigo mesmo né na arte de si né na arte das
relações de uma filosofia prática né de uma filosofia que traz a questão da sabedoria de uma filosofia que que trata de uma arte das relações né das relações do sujeito para o consigo mesmo e do sujeito para com os outros para com a comunidade né para o mundo essa filosofia que o Michel focou ele ele traz né que ele que ele trata então eu venho trazendo hoje a primeira aula que a aula do dia primeiro de fevereiro de 1984 essas aulas desse livro a coragem da Verdade foram as últimas aulas do foco certo depois ele
faleceu Ok é o último curso ministrado por focou pelo menos no colégio de France né que ocorreu de Fevereiro a março de 1984 ok Então vamos lá eu vou tratar o que que ele vem dizendo aqui nesse capítulo ele vai continuar aquele estudo para quem já está acompanhando aqui as minhas posições né Eu trouxe outros livros é a irmã da sujeito é como uma continuação certo então ele ele vai tratar da questão da parrezia a qual eu já trouxe muito né Eu falei para ter muito isso na na filosofia antiga ou na no livro hermenêutico
do sujeito que a prática da paresia né é da cultura helenística antiga ele diz que Romana né eu focou Agora ele quer exatamente nesse livro a coragem da Verdade partir dessa questão né que é a questão da paresia que o afasia eu falar francamente mas nesse momento ele não tá tratando aqui nesse falassemicamente nesse falar a verdade né do discurso verdadeiro falar a verdade ele não está tratando do que da mesma forma com que ele tratou a questão do José a verdade das alergias tratei bastante disso no livro do Governo dos vivos está aqui também
uma playlist do meu canal certo ele não tá aqui ao falar ao pensar nessa questão do dizer a verdade das formas do discurso né como é que o rei discurso é reconhecido como verdadeiro certo como é que esse discurso ele legitima né um poder não não se trata disso nesse momento certo que quando ele vai tratar nesse livro sobre a paralisia não é sobre isso que ele vai falar agora mas ele quer entender como o sujeito que diz um discurso verdadeiro ele é reconhecido pelos outros como aquele que diz o discurso verdadeiro como ele é
constituído pelos outros né que como é que ele como é que ele é visto é como aquele que diz a verdade né então aqui não é não se trata do discurso como eu já tratei né das liturgias não é sobre isso não é nesse foco que o foco é tratar nesse momento certo então essa nova forma é que o foco ele vem tratando ela ela na verdade vem de uma trajetória né dos estudos que ele tem feito certo sobre os livros dele né sobre as relações do sujeito com a verdade no ocidente porque desde antiguidade
essa relação do sujeito com a verdade é uma problemática que ficou atrás né porque estamos sempre atrás da verdade procurando saber a verdade né de todas as formas então isso aí era um problema que ficou então ele foi atrás né Aí foi também na antiguidade ele foi através ele foi saber essas relações do sujeito com a verdade né no discurso que se profere sobre o delinquente sobre o louco sobre o sujeito que é considerado a normal certo depois ele foi ver essa trajetória do sujeito com a verdade através do discurso que o sujeito fala de
si mesmo certo como é que ele é capaz de dizer a verdade sobre si mesmo então a Quais são as quais são as formas reconhecidas aí o focou vai dizer a confissão o exame da consciência as práticas penais né na experiência da sexualidade na psiquiatria né então isso aí nós fomos futuramente reconhecidas né do dizer a verdade que conhecemos atualmente no ocidente Então mas aí então ele ele compreendeu que essa questão de dizer a verdade é algo bastante tratado nessa cultura de si ele Mística Romana né é uma dos séculos II não era algo nessa
cultura nessa cultura de si nessa arte de si essa questão de dizer a verdade era imprescindível certo era muito recomendada pelos pitagóricos pelos históricos E era necessário falar a verdade através de diários contando sonhos através de anotações contando experiências né porque existia esse Essa ordem assim preceito socrático do conhece da ti mesmo certo para realizar para conhecer a si mesmo necessário a prática de si entre essas práticas está o dizer a verdade e só que ele ele percebeu que esse dizer a verdade estava sempre implicado o outro né o outro Estava sempre presente no dizer
a verdade e ele foi entender né como é que é esse outro né como é que é esse outro implicado e por exemplo ele foi entender que na cultura Cristã certo essa questão de você dizer a verdade tava relacionado com umas instituições né no caso era você a instituição da igreja né era necessário dizer a verdade para quem Para o padre certo e na idade moderna você tinha que dizer a verdade para o psiquiatra o psicólogo para o para a justiça né só que na cultura antiga esse outro a qual se deveria dizer a verdade
ele disse que achou difícil entender porque ele não estava localizado na é numa instituição certo o dizer a verdade o conselheiro certo a qual você se dizia a verdade para ouvir conselhos na antiguidade ele era vago né não estava não era um psiquiatra não era um padre certo podia ser um filósofo né mas também podia ser qualquer um né podia ser um amigo E então foi difícil para ele é entender né ele vai dizer né porque não é não havia essa qualificação né como na igreja católica do professor né nem tão pouco a qualificação do
Saber psicológico psicanalítico psicanalítico né então o que qualificação era essa né Desse a qual você ouvir a verdade e você e você dizia que ele estava falando a verdade se ele não estava ligado a nenhum instituição né nada qualificava então ele achou isso muito nebuloso né ele achou isso incerto meio incompreensível né Porque só o sujeito qualificado é que se podia o que você podia usar da fala franca e ser reconhecido pelos outros então assim né É ele ele Então foi foi tentar entender né quem era esse outro né que a qual se dizia a
verdade como vai dizer que esse papel né do daquele que diz a verdade que seria o conselheiro da Alma né aquele que vai trazer uma consciência uma condução espiritual certo muito presente na noção da paresia ele vai dizer que essa prática ela não veio da questão espiritual certo não era uma prática certo que veio da espiritualidade como ele vai dizer como uma questão Como podemos pensar certo ele vai dizer que veio essa questão do dizer a verdade da política né era uma problematização da Democracia né como um tipo de Constituição de um sujeito ético e
moral né Então era por isso necessário dizer a verdade então é eram estudos de técnicas de governamentabilidade né governar mentalidade de si governamentalidade dos outros né de uma forma ética né então esse era o seu foco de estudo né Ele disse que foi através do estudo da política então ele vai dizer também porque porque porque esse poder a qual os indivíduos estavam implicados não era um poder invasivo né não era um poder substancial mas era era necessário essa ética né para exatamente tratar das relações do seu sujeito para consigo mesmo para com os outros e
para com a cidade para com a polis né por isso era necessário ele vai dizer modo de Constituição de práticas de si conhecimento de si de uma arte de si Daí a questão da paralisia né o falar francamente o falar francamente sempre singular então ele disse que foi assim que demonstre na embaixada ele vai falar que é preciso falar com paresia sem esconder nada expor o pensamento sem dissimular é preciso atentar para uma uma diferença certo é problematizado nessa questão do dizer a verdade na política entre a paralisia e a retórica certo a retórica era
uma e também foi tratada em aulas passadas Eu tratei né era dizer algo né com o intuito de convencer né mas o indivíduo ele não ele não tinha uma obrigação nenhuma com a verdade né apenas um conhecimento né um tipo de até uma de simulação e a paresia não para residiasta ele tinha que falar a verdade entretanto esse falar a verdade o falar Não significava falar tudo que vinha a cabeça né como uma pessoa tagarela certo impertinente essa esse dizer a verdade ele tinha que ter uma racionalidade né ela ela tinha que ser sempre estimulação
sem ornamento Sem Máscara sem esconder o que quer o que seja mas não poderia falar a verdade como uma pessoa que vem tudo que vem na cabeça né era um discurso que tinha uma técnica que tinha uma arte tinha uma racionalidade por trás certo e a pessoa qual se dirige o discurso pode ser perigoso né para aquele que fala pois pode citar violência o indivíduo que escuta ele poderia sim se irritar com aquele que fala certo então exigir uma coragem daquele que falava a verdade porque coragem da Verdade certo e também era necessário que houvesse
algum tipo de amizade entre as pessoas a qual você falava né um pacto um pacto que se tornaria possível o falar a verdade né Eu falava francamente era uma era um pacto assim a qual os indivíduos assumia né assumia a coragem de dizer a verdade porque poderia perder amizade poderia sofrer violência mas o outro que escutaria essa verdade ele teria que aceitar o ouvir a verdade certo tinha que ter uma relação né podia ser uma relação de amizade então conta aqui o foco vai dizer que tem um momento né que o Platão ele fala com
o Dionísio velho né o taco vai contar isso que Platão fala um certo coisas verdadeiras para Dionísio e Dionísio ele ele ia ser Digamos que ele não quis aceitar o jogo da paresia né o discurso verdadeiro e ele armou um plano é para matar Platão certo mas Platão já sabia disso e mesmo assim ele aceitou entrar no jogo da paresia então havia o perigo né sofrer violência né inclusive Nessas questões da política aquele que falava a verdade aquele que escuta deve ter a grandeza da Alma né de escutar sem se irritar sem ficar com sei
lá né eu poderia dizer como ego ferido né ele ele né teria que ter essa esse pensamento né outra diferença entre a questão da parrezida retórica é que a paresia ela cria um vínculo forte entre aquele que fala é aquele que escuta né seria um vínculo de amizade né e a retórica também cria um vínculo mas é um vínculo de poder né Visa um poder vida alguém tá avisando um poder alguém está visando um convencimento né a retórica ela tem isso e outra coisa é que o país e arte não é um profissional certo o
pai residiasta ele ele tem uma maneira de ser né uma atitude é uma forma de ser no mundo que exerce que tem a proposta de exercer um papel útil para os outros e também para a sociedade existia outras formas de dizer a verdade na antiguidade né uma das formas era da do profeta o profeta ele se dizia que falava a verdade em nome de Deus certo e ele poderia falar de algo que ia acontecer no futuro e a sua prescrição aquilo que ele falava nunca era Claro né Não era como uma fala assim Clara né
eu podia ficar assim Digamos um jogo assim meio obscuro daquilo que se dizia certo e ele tá sempre falando o futuro para rezar não para resenhaste ele fala claramente certo e ele fala em seu próprio nome ele não fala em nome de Deus e ele não fala do Futuro o que o país acha fala é da cegueira dos homens nas suas relações ele não ele não ajuda os homens no futuro certo ele não salva os homens para o futuro mas eles ajudam certo na cegueira que tem em si mesmo ele mostra humana e sua desatenção
na sua na sua complacência na sua covardia e na sua distração moral né na sua falta de ética na sua relação que poderia se destruir assim destruir os outros né é o pai residiasta ele não interpreta né ele não tem a intenção de interpretar com os profetas né também os tarólogos também né não e não interpreta ele deixa Claro que ele tem vai dizer né e ele tem a coragem de aceitar de falar a verdade né e que falar a verdade é o princípio da sua conduta né A forma como ele fala a verdade é
a forma como ele vive outra forma de dizer a verdade na antiguidade era o sábio certo o sabe falar não ele não falava quer dizer ele não falava em nome de alguém Ele falava seu próprio nome mesmo que fosse inspirado por Deus podia ser inspirado por Deus por uma tradição esotérica por um ensinamento certo mas ele falava a verdade e manifestava assim como o parreziástico seu modo de ser né a sua vida e qualificava né que era assim qualificado pelos outros Como sabe né por isso que as pessoas chamavam de sabe pelo seu modo de
vida né e ele está mais próximo do país e Arte nesse sentido o povo vai dizer mas o sábio ele tem essa característica do Retiro né Ele Pode se retirar ele não se obriga a ensinar ele tem aqueles momentos em que ele não fala nada certo ele pode não manifestar sua sabedoria Se ele não quiser se não quiser e ele pode ser silencioso ok Eles podem ser enigmáticos e deixar aqueles aqui vá atrás deles na ignorância Eles não têm essa obrigação né eles não se coloca na obrigação de de falar a verdade Ele Pode Ele
Pode falar por Enigma certo e o upa resear não ele não fala por enigmas certo ele ele não é reservado para resarsta ele fala ele tem que ter a coragem da verdade é assim como ocorreu com Sócrates que foi condenado à morte né ele teve essa coragem de falar de interpelar os homens mesmo que ele corra o perigo de vida certo é o quanto o sábio se mantém no silêncio o parreziasta ele é um Inter muito insuportável interpelador né aquilo questionador assim como foi Sócrates procure diz né o sábio ele diz o que é no
próprio ser das coisas do mundo para resarsta ele intervém nas relações ele diz o que é na singularidade dos indivíduos ele vai na singularidade dos indivíduos não numa questão assim abstrato do cedo no mundo mas na singularidade dos indivíduos as suas relações certo na suas situações com os outros nas conjunturas as quais eles estão envolvidos ele diz a verdade o que é a realidade que está acontecendo certo ele não ele fala a verdade a verdade dos indivíduos sobre eles mesmos ele não esconde né ele revela ele mostra seus defeitos suas condutas suas consequências e as
consequências da sua da suas condutas né Então essa é a diferença né do resinasta e do sábio né é bom gente então eu finalizo para que essa aula Espero que tenham gostado Eu pretendo tratar desse livro trazer os capítulos desse livro Pois é um livro muito importante para mim um livro que eu gosto muito de ler alimento pelo espírito e espero que vocês gostem também né porque aqui é a minha leitura né o meu olhar a forma como vejo né esse livro e por isso né venho trazer para vocês eu agradeço certo a quem assistiu
muito obrigada