tá dando iniciando e chora papai estranho estamos ao vivo chegamos boa noite boa noite evaldo gaby araújo robson vitor silva leonardo rocha alexandre aquino anderson sei ficar takahashi marluce bezerra vamos lá boa noite a vocês todos os nossos todas os nossos fiéis internautas fiéis esse povo que anima a gente a estar aqui toda sexta-feira era desligar desligar a televisão a esquecendo as más notícias e aqui estamos o tema de hoje é a história do português tarde a gente tem sempre aquela a impressão de que de um dia para o outro o latim virou português né
assim isabel e é isso que a gente tem no famoso verso do olavo bilac a última flor do lácio inculta e bela marcos nós falamos uma língua que é realmente a última flor do lácio e aí culta e que é dela é tá bom vamos lá e essa essa visão que tem no olavo bilac e também outras manifestações de escritores e poetas né elas berywam de muitas ideias e senso comum né é a ver com essa questão também da exaltação da língua língua pátria tem que se defender a língua mas ainda mais bonita que existe
no mundo né então do ponto de vista científico a da pesquisa histórica no realmente um serve papá né dizer que o português é a última flor do lácio significa exatamente coisa nenhuma absolutamente novo o português ah não não não surgiu no lácio lá sua região a região da itália existe roma a língua digamos assim mais recente né e deriva do latim na verdade é o momento não é o português não temos aí uma série de confusões né é isso né a história da e na verdade é como toda a história uma narrativa e não existe
narrativa neutra claro que a história é contada sobre a língua na é uma narrativa que tem a ver com ele dente mente o contexto em que essa história contada o clima de opinião terminava na época quem contou essa história qual é o perfil ideológico dessa pessoa o rapaz as crenças essa pessoa né e que nós temos realmente a tradicionalmente na história português é uma um conjunto de narrativas que se constituiu no século 19 então século 19 entre tantas outras coisas também foi muito importante na questão da historiografia das línguas porque no final do século 18
a partir da relação da revolução francesa é que começa a surgir essa ideia no estado-nação e nem então é isso aí está no livro passo do robston né sobre o suplemento olá meus status nação e a dentro desse espírito cada povo para a elite intelectual de cada lugar que iria constituir uma história própria sua identidade sua e para aline para ver aí né então no caso de portugal os filólogos portugueses do século 18 fizeram contar a história da língua foram os primeiros de facto a contar de damos assim rigorosamente a história da língua historiografia da
língua começa no século 19 a num e claro que para exaltar nacionalidade eles fizeram a língua surge praticamente dentro do território português hoje né então do rio ninho para baixo ali surgiu a língua portuguesa só que também no século 19 surgir um grande problema para esses intelectuais portugueses se foi a descoberta de todo o patrimônio da poesia trovadoresca medieval ii oi gente a gente sabe aqueles poemas e eles fazem muitas referências a lugares que não ficam no território português atual especialmente a cidade devido a isso que é maior cidade da galiza no energia não é
e a e outras outras os lugares em na galiza onde se há condições foram produzidos ela até fiz um passeio lindíssimo com professor henrique monteagudo por quanto eu encontrei você encontrei um monte agudo encontrei o solan e essa ideia romântica de uma transmissão automática de uma virada de chavelac português se esboroou porque a gente o tempo inteiro pensa isso e aí você introduz a galiza exatamente então ou a o profissional de agudo eu e na verdade está uma excursão nós somos a diversos lugares da galiza nem usamos o pé em portugal o direcionavam em que
havia poemas que mencionava que lugares né então na verdade a poesia trovadoresca foi composta numa região e fica exatamente entre é o nosso de portugal ea galiza erramos tanto quando os filólogos portugueses se depararam com esse patrimônio literário ele ficava se conectar a gente vai fazer agora né de onde é que vem a língua portuguesa se os testemunhos mais antigos da língua não foram produzidos dentro do nosso território nacional são e estão em português ou em algo aparentado exatamente então foi aí que surgiu especialmente as mãos de uma mulher fantástica é carolina michaelis de vasconcelos
que é uma estudiosa alemã e se casou com português se mudou para portugal e fez estudos fundamentais na filologia portuguesa então a carolina que a gente chama respeitosamente de dorna ali no dona carolina ela propôs em termos para definir essa língua da do trovadorismo medieval e o nome que ter bom foi galego-português né então a gente encontra isso em muitos textos sobre a história da língua né e a fase antiga da língua se chamava galego-português só que não é verdade né o nome galego-português a minha intenção do século 19 e nenhum texto antigo aparece esse
nome então o nome que aparece na único nome que aparece nos textos medievais quando aparece é eu levo simplesmente então havia na na idade média é uma grande produção de poesia trovadoresca na provença e na itália na sicília especialmente então em alguns documentos desses outros lugares aparecem poesia escrita em língua galega né então na verdade o português é uma continue são uma continuação desse galego a nós sabemos da história de portugal né a abriga de dom afonso henriques sua mãe a alto proclamou rei de portugal foi conquistando terras ao sul de sendo crescendo né os
mouros e foi levado para baixo a sua língua é uma coisa importante cima já vou aqui mostrar nesse livro que é monumental do professor carlos alberto faraco aqui olha só se política da língua portuguesa 70 anos anteontem gente verdade parabéns ao falar nesse livro a até o monumento realmente assim uma preciosidade oi lucas sou fraco documenta que a primeira ocorrência da palavra português para dizer que na língua é de 1.440 então vejam durante todo esse período mais de 400 anos a língua não tinha nome isso era muito comum no período medieval a única língua que
tinha nome que era chamada de língua o latim as outras línguas a língua do povo era vulgar no romance era linguagem não é então a a história do português eu não pode ser contada desse jeito é como como você diz né do latim para o português repente né todo mundo acordou em portugal e não estava mais falando latim está falando português pentecostes é a formação das línguas no pentecostes nesse pode demônio porque pênis é de um pra outro é então vejam ao processo na verdade né isso tá bem disso pelo e isso não é nossa
falamos português na em francês na itália nós falamos latim outro nome ok é uma continuação você não pode dizer a partir do momento existe a língua francês ou português nem para trás ela tinha um é sempre late né e você corre para trás ótimos para chegar no europeu né então os nomes é isso aí é uma coisa que eu tô sempre existindo os nomes das línguas são construções culturais e históricos políticos religiosos e ideológicos né a história do português a história dessa construção e só recebeu o nome de português né então é essa introdução né
de nosso amamos em português por rótulo português só foi colocado para língua a partir do século 15 mil quatrocentos e pouco e logo depois com a expansão marítima né a estrutura do reino o reino de portugal resposta gasene viu 89 1081 e aí já temos 400 400 anos de história 400 anos então a e depois né no final do século 15 e começa a expansão marítima e assim a língua vai ser levada com o nome de português e desde as primeiras gramáticas são só do século 16 que quando veja até nos primeiros gramáticos que eles
oscilam tem hora que eles falam português ela que eles fala nossa linguagem até então só se usava esse termo para falar para mim linguagem quando você vai escrever a história do português na verdade você vai escrever a história de uma uma língua que surgiu a partir do contato do latim com outros povos na península ibérica provavelmente de língua céltica os galaicos não é e aí foi se formando isso que a gente chama de um romance depois se constituindo em seguida geram as famosas invasões germânicas né os olhos doces vivos em todas as influenciou também a
língua em seguida houve 700 anos de dominação árabe isso também influenciou a língua são as línguas não se formam em linha reta como por exemplo no século 19 aquela famosa o desenho da árvore né e foi proposto no século 19 aquilo ali é uma representação muito falsa porque as línguas elas se interpenetram e se isto não tem contato sem variação né então a linha reta assim o latim aos pouquinhos a se transformar em português não é assim não é a verdade é que aconteceu um rio que ela recebendo vários afluentes né e formando aí o
seu caudal novo então a e por isso que eu repito né é fundamental conhecer ler este livro a historia sócio-política do português a língua portuguesa a mais adiante né na coleção linguística para o ensino superior começo fará escreveu história do português dentro dos limites da coleção 1 e na verdade são dois países distintos claro apresentando a às vezes as coisas né mas com objetivos diferentes então aqui nós temos a história relacionamos a história externa da língua né porque você pode contar a história da língua de duas maneiras né a transformação da língua um ponto de
vista social cultural histórico político é ter né e a história interna e conta como aqui a língua foi se transformando né como é que se a ano nós lemos um texto lá da idade média né porque que é diferente do que nós descrevemos hoje porque o que representavam aqueles sons e por aí vai ante a história intensa mas quando você vai estudar por exemplo é uma coisa em latim hoje em português é assim teve uma fase intermediária na idade média então isso a história interna da língua e aqui de novo né porque ela é ilhas
do foi então se explica por que e eu conversei com o marcus e pedir a ele para não separar da gramática todo o texto que ele construiu sobre a história da língua para que a gente tem a possibilidade de antes de mergulhar na língua fazer esse passeio pela história para conhecê-la melhor pois então né na gramática né eu já contei para vocês que seriam duas né mas aí os amigos fique com o editor né ele tem sempre a última palavra então resolvemos fazer um livro só mas sem uma grande parte da gramática que é justamente
histórico são quantas partes são história metade praticamente metade ela até para 500 entanto ainda é história né as palavras universais e brasileiros não é depois é a gramática tradicional mente então que comecem as palavras as coisas não e as não características leste gramaticais português brasileiro só na página 497 começa a gramática tradicional mente entendida até a página 490 nós temos a história que o marcos construiu da línguas aqui está então é e a história que eu tento contar aqui ela é externa e interna então tem toda uma discussão apresentação dos fenômenos de mudança que ocorreram
na língua a especialmente os fonéticas e zoológicos né então as 10 vogais latim se transformaram as 7 português tônicas hum ao as mudanças do consonantismo o surgimento de novos tempos verbais então aqui na gramática eu dentro da conta da história de externas daqui da história em pé bom então é isso não é a história de uma língua é uma narrativa sobre essa língua né e em cada momento histórico carga de historiador vai produzir um relato diferente sobre a sua própria língua é uma curioso quando a gente lê a esses preços em várias que vários períodos
históricos né as transformações dessas narrativas né então a começa a colocação né depois tentando fazer a algum tipo de filiação direta né então apresento na o renascimento alguns autores franceses diziam que o francês na verdade era uma derivação do grego imagina que jogam buscando o seu motivo mais nobre para usar como origem de sua o grego como a grande língua da filosofia né a grande língua da literatura clássica não seria realmente maravilhoso que o francês não fosse uma dele que dure também até o século 18 a crença era de todas as línguas humanas derivavam de
barco acho que já falei sobre isso aí além do do nobre é a busca dos santos na loja da língua vão pegando essas coisas são quase quase automáticas né nessa na busca da grande de origem então o hebraico era língua única e depois ela foi transformado em 72 línguas no episódio do papel papel e aí essas lindas se distribuíram todo mundo ele é para que serve então a a história da linguística também é a história da tentativa de encontrar a origem das línguas bom e todos os ensaios que foram feitos nesse sentido mas ainda bem
que a linguística se mantém longe do nobre do saco nem sempre onde é que ela se mantém perto por favor para com isso né mas é a linguística tentou né e talvez se não conseguir espaço arma ciência vigorosa no século 19 r19 é o ponto crucial da história da linguística então a gente pode dizer que antes do século 19 o que existia era a filosofia da linguagem e gramática tradicional a partir do século 19 aqueles alemães todos é que começa a realmente uma linguística ela que vai desenvolver instrumentos heurísticos para desenvolver técnicas e métodos para
investigar os fenômenos então apesar de toda a história que conta da linguística moderna começou a publicação do curso de linguística geral dos funcionários 16 e eu e algumas outras pessoas acreditamos que não que a linguística realmente começa no século 19 mas eu sorvetes torcida é muito bacana mesmo alemanha ele é um filho do século 19 estudante na alemanha lá esse mestrado e doutorado em látice vamos novos com os neo gramática pois é não é isso e lembrando sempre que o pobre do seu sirvo é o como é que se diz involuntário parva linguística moderna que
o livro saiu já tinha morrido ninguém nem ele nem sabia que esse livro ia ser publicado né então com essas histórias né aí a gente já tá me dando história da língua com historiografia da linguística também é um tema bastante assinante e é isso daqui é que as pessoas já estão ali pipoca olha nossa nós temos perguntas aqui é o mais interessante dessa loja vir aqui é uma conversa mesmo com os participantes e o robson está silva o nosso querido boa noite nossa pergunta ainda a da contribuição indígena a contribuição à igreja não se restringe
apenas ao léxico a pesquisas de vão além ou esse assunto ainda request a não né a existem muitas pesquisas sobre a o influxo das línguas indígenas um português brasileiro alex coincidente mente né é é uma é óbvio né é claro afinal onde os portugueses invadiram as araras eu chama brasil as populações indígenas já tinham nomeado tudo né todos os pássaros todas as frutas todos os rios todos os modos já tinham nome então o léxico veio é automaticamente aí é o os invasores foram adotando a muitas as palavras que já existiam especialmente no tupi aí por
outras ações que a gente conhece né consolação tupi numa língua geral né jesus vejo forçando a barra para os outros povos aprender entupir por aí vai mas a nós também temos que lembrar e os nossos índios foram realmente massacrados né a história da formação do brasil a história de vários genocídios especialmente dos índios já não se ficar agora continua sendo a institucionalmente programada com a gente sabe e desse dessa maneira não houve tempo suficiente para que o as línguas indígenas contribuem de outra maneira a várias bairros pesquisadores e pesquisadoras então dizer por exemplo tem para
mostrar e o é retroflexo grande porta erro de petra e e seria uma tentativa de aproximação dos falantes da língua geral do país tupi a aoa vibrante do português o que o tupi é uma língua do tipo consoante vogal consoante vogal consoante vogal como japonês shamo malaio tantas outras línguas dando existe sílaba travada como porta então o máximo não é de aproximação que os falantes língua geral chegavam era essa quase vocalização né então é porta isso é interessante por ter no espanhol falado no paraguai também existe esse é agora flex né e a gente sabe
o que é população do paraguai colômbia praticamente de língua guarani então é o quê porque a gente tem é pesquisado mais a verdade é o impacto africano na formação do português brasileiro esse sim sem impacto mesmo até lá os pesquisadores é produzido resultante sobre o impacto das línguas africanas no português brasileiro tudo bem eu tô dizendo as pessoas acabei de escrever que eu vou fazer uma seleção das perguntas uma curadoria dando privilégio as que tenham a ver com o tema da da nossa conversa só que você não se despeça se por mil veredas e te
respondendo a cada a cada coisa específica as várias tem tem obedecido a um tema então eu vou passar para pergunta da marluce que apesar de ser uma pergunta e tecnológica digamos esse tem muito a ver com a posição histórica aula de português ou aula de língua portuguesa pensando na história e que a gente o que que ela disse que que faz que dá que prepara e olha aí a questão tecnológica né é elas português né já tem toda a discussão se aula de português óleo de brasileiro nem sai dele ao fim do século 19 começa
a discussão se nós já falamos mal para língua né então português ou língua portuguesa é diferente né tanto é que vocês vejam aqui no livro falar que eu tenho que se chama história é sócio política levou a limpeza mesa que tem história do português o mesmo autor a diferença de dois anos praticamente pública dois livros é com a mesma temática que não diferente então você tem o dicionário da língua portuguesa dicionário português não é eu não tenho essa distinção não é muito bem é uma alegria ver aqui o nosso professor francisco calvo delomo olha na
terça na próxima terça-feira leia o texto do professor francisco ca e vamos publicar no blog da editora boa noite pessoal mais uma cesta juntos poderia explicar um pouco sobre a consciência linguística dos falantes de romance na idade média em relação com a intercompreensão entre variedades próximas o vizinhas e para os falantes de um longo período histórico eu somente até lá pelo renascimento não existia eles vão ter noção de língua que nós temos hoje né que é uma coisa muito rico lava um território errou país né então a as pessoas usavam a sua maneira particular de
falar né e como eram próximas nós se entendiam você não se entendiam se virava para se entender né ou não existe uma língua unificada e nenhum desses territórios né de língua românica de colonização românica não existe a mesma língua verificada a variação imensa né então assim dentro da frança aquela região falava o tipo diferente de romance o mesma coisa na itália paga até hoje até hoje também vai ter em sua ideia que tava na região de portugal então as pessoas se entendiam porque elas não tinham essa noção de língua que nós temos como eu disse
em todos os períodos durante mil anos e era só o latim era a língua da gente intelectual da jurisprudência da filosofia para a língua usada nas universidades foram surgindo na final da idade média né então a é uma coisa muito parecida como que acontece até hoje entre as populações africanas as populações indígenas da das américas por exemplo não tem noção de língua se você deve tá que língua você fala pessoal eu falo língua de gente vamos ver esses nomes que são dados para as línguas né que são os pesquisadores brancos que dão os nomes as
línguas a gente vai ver significa língua nossa número de gente a língua de homem né porque a noção de língua o rótulo né é um sistema que está crescendo isso é uma construção teórica e cultural basicamente acidental né então os falantes mesmo na europa durante as grandes período se falavam os com os outros e se entendiam né o texto agora mesmo o professor francisco a contar a traduzido né com calça tá trabalhando é um texto do dante alighieri chamado de vulgar eloquência que é uma uma divagação do dante sobre a necessidade na itália de se
criar uma língua que cima de instrumento para grande poesia petra né para ele não fazia diferença é a a língua que ele falava das línguas doce que eram francês do provençal então para ele era tudo uma grande coisa com variações com diferencie as aqui né porque eles ele pega a chamar o latim de gramática a gente fala existe a gramática que ninguém mais fala e existem os lugares então é isso não não existia essa consciência de se falar uma língua nessa língua é questão de hipostasiada cristalizada como se fosse uma uma uma coisa fechado e
homogêneo só começa no renascimento quando começam a ser escritas as gramáticas das e não é toda uma história muito bem gabi tenha b claro a sua pergunta com o tema da aula passada professor baiano você falou aí pronto língua ao responder a uma pergunta minha os estudiosos conseguiram encontrar essa língua gestual opaco desta ribas só claro né própria língua né raça em alemão essa foi uma das grandes não é a conquistas a linguística do século 19 bando de gente doida né os pirados e comparando as diferentes línguas hum ah que tinham muito a ver umas
com as outras imaginaram de todas essas línguas derivavam de uma língua pré-histórica assim como português francês e espanhol galego catalão derivam do latim ex ao comparar grego arménio sânscrito celta e descobriram muitas coisas em comum e a criaram para eles mesmos a tarefa de reconstruir uma língua primitiva uma língua na própria língua né e fizeram isso por meio do método comparativo então estão descobrindo que onde em grego e latim você tem cá inicial e germânicos tem uma aspiração a por isso que você tem em latim cornos inglês forma significa chifre né ocorrer de todas essas
descobertas impressionantes né assim uma uma uma visão de pesquisa a taxa que eles tinham eles foram tentando reconstruir essa língua prometida né dá um senhor chamado august lycra né ele ganhou de 1818 a1167 e fez a essa essa reconstrução da língua né ele chegou mesmo a escrever uma fábula essa língua né que é a aldeia dos cavalos né depois ele caiu no ridículo cara impossível quando você vai tentar escrever o mundo texto numa língua que é totalmente construído né então a própria língua é isso né é a tentativa de reconstruir uma língua e seria na
língua mãe então se chama de e toda família linguística depois disso aí foi a sua própria língua europeia e da primeira e de lá para cá tem sido feito né esse tipo de estudo tem sido feito para as outras línguas então próprio tupi octoban tu próprio basear e aí por aí vá né um prato lindo eu tenho a ver com isso é uma língua não a testada né não não existe um documento dela né ela é totalmente inventada da cabeça dos pesquisadores mais fortes uma grande hipótese é a gente até brinca dizendo que é uma
ficção científica né mas que deu uma contribuição enorme aí para o conhecimento da assim quando moto é muito bem e agora passamos a o rei da rua esparra para a galeria o alexandre é são severino pergunta você incluiria o galego na lusofonia ou talvez um português na galeria nenhum nem outra porque lusofonia para mim é uma é uma uma bolha de sabão naquilo em conteúdo ligo na linha do tempo do facebook dele no dia da lusofonia a um texto sobre isso um sai da língua portuguesa no dia da língua portuguesa na semana passada duas semanas
atrás já se vocês de maio na linha do tempo do marcos a um texto sobre isso e ali você remete a outro texto apertou picada por um português não tá cheio também desmonta toda essa realização né do dia mundial da língua portuguesa é parece esse samba exaltação da língua e realmente não não contribui em nada para a gente ver a realidade da né vamos o fania é um o meu lógico né e não tem nada a ver com realmente a as necessidades dos povos que têm o português como língua oficial então isso é uma grande
crítica que por sinal né a parte final do livro do professor falar falar é todo dedicado a conceito do sofá nia e como é que foi ideologicamente construir então hoje o português é a língua oficial de alguns países mais pobres do mundo então quando você começa a lista dos países mais pobres estão lá às vezes colônias portuguesas da áfrica cabo verde são tomé guiné-bissau moçambique né então a o legado na português para as populações foi terrível foi exploração falo 500 anos de descrimização né antes essa exaltação em português a língua que o ôme é a
língua da unificação dos povos todos internas entender nada né é é uma uma uma aí o tanto de organização de imperialismo de fiscalização para que a gente pode tirar proveito do fato de haver tantos pobres que têm português como língua oficial e como língua materna o nosso caso caso português mas criando o outro conceito né uma outra visão deixa pronto que não seja essa lusofonia né esse esse o baobá naquele é balofo não tem nada por perto então não em português lusofonia nem português na galeria acho que a gente tem que fazer uma outra concepção
desse conjunto de língua muito bem o alexandre aquino pergunta você pode falar sobre o platonismo na linguística eu acho que se determina as opções históricas é e veja só parece que eu coloco consegui colocar tudo nesse livro aqui porque o primeiro capítulo deste livro se chama por uma linguística não platônico exatamente por aí porque é é isso é a visão da língua desenrolada do seu das suas raízes históricas sociais nessa visão de língua ideal é como uma forma ideal fora da realidade dão a e claro neoplatonismo a linguagem tem a ver com as economias que
tem sido né as frequentes na história da linguística então aquele que eu falei numa das nossas nosso de contas né quando a gente vai ver o curso de linguística geral de sócios a gente tem o conhecimento da filosofia platônica a gente entende direitinho a cabeça companhia né língua fala diacronia-sincronia a sintagma e paradigma porque eu sempre há distinções entre o concreto eo abstrato né entre o real eo ideal e foi isso tá certo aonde tinha para sua estrutura profunda esse transfecçao ela performance competência né então a esse dualismo na essa que a questão é o
dualismo na filosofia é que é uma coisa que tem 10 patrão passa por de kart na e chega aos dias de hoje né essa tentativa de separar as coisas em vez de tentar vê-las não de forma holística então o platonismo linguística tem a ver com isso condições de observação da língua dentro da esse espírito né de encontrar aquilo que é real aquilo é ideal aquilo que é autêntica aquele que não é então eu falo que a gente precisa implodir a caverna para poder ter uma compreensão mais justo do que realmente é são as línguas humanas
aí na caverna e agora agora de fé é tudo que voltar para as cavernas por causa da academia nossa dentro de casa fechadinho eu não preciso apagar as luzes né e ficar referindo a som das palavras né a caverna pode continuar iluminada que a gente está tentando fazer aqui agora tem cavernas em rede é o ronaldo nogueira pergunta a expressão horrível pretuguês tem a mesma relação ao mesmo se aproxima do black angus tiver mácula não contrário ao contrário aí sim né a expressão pretuguês é pejorativa é supostamente o modo errado de os negros africanos falar
em português então abre tão gays é a língua falada pelos pretos ou seja errado a língua feia linda deficiente primitiva né gente que não tem capacidades cognitivas então português tem a ver com isso né uma intelectual brasileiro importante cima né é há uns alves gonzález perdão ela reivindicou para si português 1900 que falar para também se dias né mas aí já é uma uma postura política da parte dela as originalmente português é ofensivo é a preconceituoso u black english sem mácula né agora se chama na verdade afonso américa caramba english mácula é um rótulo que
tenta ser científico para as variedades linguísticas faladas pelos negros americanos né ela população negra nos estados unidos então começou uma forte corrente de pesquisas na década de 60 para estudar essa essa essas variedades né oi o hubble justamente não paga sócio linguística variação mista e uma postura política de defesa a gente luta contra os preconceitos sociais aí ele quis mostrar ele quis provar que essas variedades linguísticas faladas pela população negra estados unidos tinha sua lógica em ao seu funcionamento tinha sou dramática um dos artigos fundamentais dele nos primeiríssimos chama a lógica do inglês não padrão
esse inglês não tá dando é o inglês a população negra né então esse rótulo é o inglês nervos rna por que agora se chama em inglês vernáculo afro-americano é um rótulo para identificar as variedades linguísticas uma perspectiva de pesquisa numa perspectiva científica a própria população negra dos estados unidos criou o nome ebonex de é bonita é o ébano né a árvore negra né então também antes e usou da parte dos pais negros nos estados unidos o nome é bom então pretuguês é mal é ruim né é termo pejorativo o inglês negro afro-americano eu tinha legal
porque é um reconhecimento né dessa dessas variedades linguísticas como patrimônio cultural dos estados unidos muito bem professor agora é o luiz silva você poderia comentar sobre como a história das línguas se relaciona com a história da gramática ou mesmo se ar como fazer essa relação olha é a história das línguas ea história da gramática é inevitável porque as gramáticas surgem como instrumentos para tentar descrever e prescrever né a forma considerada correta daquela língua então há e as primeiras gramáticas foram produzidos no mundo de língua grega né então a história nos conta que a primeira língua
assegurar matizada no ocidente foi o grego né então a a história das línguas e histórias dramáticas né elas caminham juntas por causa disso porque a tampa pra gente poder contar a história das línguas sem contar a história das pessoas que escreveram as gramáticas essas línguas é muito bem antônia colares é pergunta a primeira gramática da língua portuguesa teve o objetivo de normatizar ou de descrever a língua olha a primeiríssima gramática da língua portuguesa 1536 do fernando oliveira a é curioso essa pergunta interessante porque ao mesmo tempo a gente fazer que as duas coisas estavam sendo
feitas ali eu acho que a do fernando oliveira é muito mais descritiva né aparece na pelo professor jogadores contam eles manual para ensinar português então ser um livro né muito mais de dar então desfaz descrições importantes a sua médica da língua pra gente parece pouco de como você falava português em portugal no século 16 por causa das inscrições engraçadíssimas né ele faz a fonética ele disse o air lambido é mordido é muito interessante mas é muito mais descritiva do que do que oi gente a normativa a função dessas primeiras gramáticas na verdade era que não
te ser o português fazer com que as pessoas reconhecessem e as línguas nacionais nas línguas diferentes lugares eram tão nobre estão perfeitas são orgânicas né e funcionavam por bem quanto o latte então é um momento em que se abandona é essa a veneração pelo pelo latim para valorizar as línguas né de cada país então essa nesse período do renascimento que começa escrito as primeiras gramáticas diferentes línguas né então a e é muito interessante porque essas primeiras gramáticas vêm acompanhadas de textos de louvor e exaltação da então é muito comum encontrar esses são defesa da língua
portuguesa defesa do francês deixei ilustração da língua francesa porque na época era considerado um absurdo e para a língua do povão a língua falada que as pessoas tão nobre late né então para provar aqui essas línguas falada pelas pessoas né em geral eram línguas que tinham propriedades gramaticais né era necessário descrevê-las mostrar que elas funcionavam tão bem latim é o mesmo tempo exaltar essas línguas porque a os momento entre alguns estados se unificar em torno da figura do rei então a língua do rei eu não podia mais ser latim vezes chamado império romano é ser
a língua a população mais claro o processo é sempre complicado né a criou-se então um modelo de língua para que o rei e a cor se tivesse uma linda bonita separada não podia ser amigo do povão então era necessário criar uma língua a nova é referência era francês né mas era um novo clássico a gente ser uma nova do rapaz que são muito importação de termos latinos né adaptação do tempo a adaptação das impasse também para ficar mais próximo do latim né então prepare-se você poderia aparecer um processo democrático né então vamos deixar de ir
de um pouco latim nós vamos trabalhar com a nossa língua na verdade foi um reconhecimento de que já não tinha mais condições de trabalhar ao latim né e que o rei poder se comunicar com seus súditos ele precisava né falar a mesma língua e eles também né então criou-se a criaram-se várias línguas né mas eram novas línguas passas e aí coincide com o surgimento das academias não ao toda todo movimento e de criação mesmo e novas línguas coincide com a essas línguas o surgimento dessas lindas relacionamento com esses grandes produções literárias por isso que a
gente fala língua de camões e muito cervantes em uma de cheios e porque é justamente nesse período né e esses grandes criadores vão aproveitar aquela língua que não ela tinha e transformar em obras já é essa é uma história fascinante que merece muito ser conhecido é muito bem wilson santos pergunta hoje temos a história do português de portugal quando teremos a história do português do brasil já temos a temos sim a história suas colheitas língua portuguesa de outras o fraco claro com uma história que ela começa lá no noroeste da península ibérica todo uma grande
parte portugal mas fala também do português trazido para o brasil e as outras colônias portuguesas falaram com enfoque no brasil então a uma boa metade do livro se dedica né a mostrar de que forma a língua foi trazida para cá como foi que ela conseguiu com as línguas indígenas depois fazemos africanas com foi em português a partir do século 18 se realmente se difundiu pelo país se tornou a língua homogênea que não foi uma coisa fácil isso também é muito importante para a história do português no brasil a gente é levado a acreditar aqui no
primeiro dia que não português faz o pé aqui todo mundo passou a falar português automaticamente e na verdade eu não foi assim né o português levar os 300 anos para se transformar em língua hegemônica no brasil né eram poucas as pessoas que falavam português era um pouco a população européia era pequena maioria era neste estarem deixa né então a língua as línguas gerais eram duas de matriz em veja só faladas né nossa cidade território durante muitos anos né durante quase 300 anos então o português só sim pois literalmente a ferro e fogo né marcando nos
vídeos ajudando outros negros né e impossibilitando que outras línguas fossem a alcançassem o a região monia no país antes também é importante a história da língua portuguesa é também história do português no brasil a áfrica na índia e em outras regiões do mundo acho que vale mencionar também no morro da pessoa que tirou o projeto do ataliba a fazer não isso aí claro existe diversos projetos coletivos de pesquisa a e um deles se chama exatamente para a história desse transmissível phpbb é um projeto coordenado pelo professor ataliba de castilho inspirado por sua vez num projeto
chamado propor antes de rosa virgínia foi elaborado pela professora pela saudosa professora rosa virgínia mattos e silva da universidade federal da bahia né então propôs é isso é um projeto de história do português né tem uma gás no meio gente não pronuncia com base nesse primeiro projeto da rosa virgínia tá libra criou né o phpbb e tem dado aí muitos frutos já tem vários ou não republicar os 20 volumes menores volumes a participação de muitas pessoas documentações a refinada das inda português a história do português uma pequena a questão da bahia é então a pessoas
coletando cartas coletando material em arquivo né até eles estão trabalho e vai também contar a história do português brasileiro nessa perspectiva né histórica social e política e aí e podemos também mencionar para quem se interessar nos ensaios para uma pasta história do português brasileiro na própria rosa virgínia exatamente né ai para uma só de português brasileiro muito bem 2004 pesar gente acaba lembrando você lembra eu não lembro nenhuma depois agora nós temos a pergunta do nosso amigo robson início da silva os portugueses chegaram a áfrica antes hora os próprios portugueses que poderiam ter transportado para
cá elementos linguísticos das línguas africanas antes mesmo dos dos habitantes do continente africano sim veja é os historiadores dizem e já no final do século 15 né e o 400 trava lá havia uma grande população africana em lisboa uma boa parte da população da cidade de e já era africana evidentemente centralizado né mas a a imposição do português nesse caso era muito forte né pessoalmente lá então essas pessoas tinham que aprender o português aos trancos e barrancos né no caso os portugueses que vieram para cá não acredito que não trouxeram a nada desse desse desse
patrimônio linguístico até por ter quando os portugueses chegaram aqui eles ainda estavam iniciando também a ocupação da computação da áfrica realmente se deu muito mais forte no século 19 né e a durante as a primeira fase é uma coisa muito na costa né não havia a interiorização a formação realmente dos das colônias ou fronteiras e tudo então foram os próprios falantes de línguas africanas que vindo para cá são obrigados trazidos à força para cá trouxeram também suas línguas e trouxeram também as suas lindas crenças religiosas né em forma esse patrimônio cultural no maravilhoso nós temos
é que só as religiões de matriz africana né e se expandiram no brasil de forma a parte do elemento de resistência resistência sofrem ataques desde sempre mais a essa impossível né a esse pa isso na gente assim como os elementos africanos nossa língua é também não tem como ser retirado e circulação cultural é uma coisa quase impossível né além de ser monstruosa tentativa agora temos uma pergunta provocativa do leonardo rocha é possível entendermos falantes do português africano ea fala não é legendada na tv brasileira a dos portugueses é dado isso e as mudanças do português
no século 17 e deixou de falar português nós ou esposo leva um ponto interessante não é é sabe que já respondeu isso foi o professor ataliba de castilho foi o orientador de doutorado aí então claro nós tivemos muitos encontros muitas conversas ainda temos né quando tem alguma dúvida escreva para ele responde imediatamente então ele dizia isso né eles estão na rede diz isso em conversas né os portugueses que abandonaram a sua língua ancestral né que e ele está muito mais próximo do português do século 16 do que um português dos lusitanos lembro do português europeu
é justamente a partir do século 17 18 aconteceu uma mudança muito drástica em português europeu ou a redução radical das as vogais átonas né então essa característica da fala portuguesa de hoje né é uma coisa recente do século 18 para cá você faz uma vulcânica com português europeu engraçado como eles falam uma somente porque sim uma coisa interessante é que por exemplo os versos de camões só funciona no português brasileiro a métrica camoniana só funciona português brasileiro nós conservamos todas as vogais né então os decassílabos heroicos a de camões para serem produzidos por um português
essa pessoa vai ter que fazer o que que faz fazer uma língua artificial né então a o verso de verão seus louvores da memória aqui lindo que o senhor tem feito e verão seus louvores a memória até e sílabas métricas língua em português eu não pensar viveram e os louvores na memória não morre então a na memória então são sete sílabas só o português não tem viveram tem os poveiros na memória ram que é uma pronúncia muito oficial que não tem nada a ver com a fala espontânea de português né então aconteceu em portugal uma
mudança fonética plástica e nós não né no brasil nós conservamos e provavelmente também por causa do impacto da das pessoas de línguas africanas né as línguas tá ficando essa luz da sua casa também tem um ritmo se largo né a professora ia da pessoa de caça a diz que a conservação e o né tipo do português brasileiro também é a ver com a grande quantidade de falantes africanos que passaram a falar português então isso de novo é a eternidade maravilhosa profunda não português porque você ver ela chega dizer outro brasileiro é uma mescla de europeu
com línguas africanas línguas na já não é uma língua indoeuropeia sozinha esses um pouco na figura daí eu dá para esses nossos amigos e na pessoa de castro professora baiana foi pioneiro nos estudos das línguas africanas no brasil ela tem livros importantíssimos artigos importantíssimos sobre a matriz africana no português brasileiro assim como acham né ela fez ela não se limitou a fazer estudos aqui no brasil ela foi diretamente para a áfrica ela fez o doutorado dela na universidade atrito de um bar do com a república democrática do qual conectar vai ela foi lá na boca
do lobo ela foi lá estudar diretamente as línguas do grupo banco que são as principais línguas que influenciaram o português brasileiro a união da pessoa de castro vocês podem encontrar textos dela na internet e também tem bigo sair à disposição para quem quiser realmente estudar a o impacto das línguas africanas no português brasileiro e tem que recomendar também o livro do do o português afro-brasileiro do dante e do bastão organizado naquilo dante pela pela ilza ribeiro né então é é um conjunto de estudos feitos na universidade federal da bahia então o português afro-brasileiro antes já
é uma o nome muito interessante porque reconhece né a matriz profunda africana da nossa língua e neste livro especialmente o ensaio para o tório porto o que é fundamental para a resolver uma série de problemas teóricos que nós temos aqui é saber porque que no brasil não se formou uma língua do tipo né então ele vai responder a isso com argumentos históricos e linguísticos muito interessante ele tem prosseguido nessa essa pesquisa e convencido cada vez mais gente que realmente não existiu no brasil né mas que português brasileira profundamente africanizadas eu acho a ronaldo nogueira que
isso já respondi e dá indicações de leituras a sua pergunta quais as bases do português popular brasileiro a tem que ler o dante leia a língua e sociedade partidas publicado pela editora contexto 2015 ganhou o prêmio já ganhou jabuti também é uma coleção das principais das principais pesquisas do professor dante luz no e o breno elias ter muita professores poderiam comentar sobre quando surgiram a a os conceitos diferenciadores de língua e dialeto e o site antigo né a palavra de alerto que é grega né era usada pelos gregos para definir variedades linguísticas regionais existiu na
grécia então já na grécia clássica aquele período do lado de erick está tão afeta a cada região da grécia tinha uma qualidade particular de grego e cada uma dessas variedades é chamada de dialética esse é o ártico né o ione o jônico dórico e por aí vai lá então houve reconhecimento da variação linguística já entre os gregos e posteriormente o termo dialeto passou a ser empregado mas com uma visão pejorativa então durante muito tempo dialeto era a língua mais falada né a língua era só a vida das gramáticas o pênis escritores o resto era de
alerta então isso permaneceu a de forma muito e nada né na cultura ocidental por exemplo dizer que africanos e índios não falam línguas falam de alertas na com se fossem línguas a a primitiva as linhas em que faltam coisas né dá um tempo de alerta sem foi usado durante muito tempo a linguística a partir de novo do século 19 né então mostrar que o que a gente chama de dialeto são variações locais surgiu então a dialectologia e justamente ia pesquisar empiricamente as falas regionais né construindo os atlas linguísticos mas como o termo de alerta sempre
teve essa conotação muito preconceituosa a partir da sua linguística a gente passou a falar de variedades então tenho variedade engloba as variedades populares variedades rurais as variedades urbanas a classe média ea classe alta então qualidade para todo mundo é porque eu e ainda infelizmente conserva essa essa conotação pejorativa mesma de pessoas que se dizem né assim eles falecidas né aqui tem costuras políticas boas progressistas mas é porque esse termo dialeto está bastante impregnado de novo você quiser mostrar né dicionário crítico de espacio linguistico existe um verbete de alerta justamente contando toda essa história muito bem
e nós nós hoje recebemos uma reedição do preconceito linguístico mas eu queria que vocês prestassem atenção além e apresentação do preconceito prestarem atenção a este dicionário que é incrivelmente necessário a quem trabalha e estuda letra espero que sim é eu não pessoas foi esse a rosimar lima lee pergunta a evolução da liga se dá o processo de liberdade do falante ao vir a ser uma firmava paulo freire é aí depende muito do que a gente pede por evolução da bíblia né eu acho difícil né associar essas duas coisas né é claro que a língua muda
por obra e graça dos seus falantes são somos nós falantes que vamos re processando a língua reestruturando a língua né e vamos transformando a língua de hoje o que ela vai ser no futuro então nesse aspecto existe né inconscientemente a participação sempre a fundamental nos colégios é muito bem a nayara muniz pergunta como lidar com a responsabilidade de ensinar a língua portuguesa na atualidade alguma consciência histórica possa facilitar essa tarefa o ou seja é é fundamental eu acredito para pessoa que vai ensinar português é fundamental que ela tenha na boa é um bom conhecimento da
história da língua então infelizmente nos cursos de letras é é a parte histórica da língua deixava um pouco de lado as vezes só se concentra na história interna ainda gente aprende lá né você tá quase todos a popstar marketing sandy a todas essas coisas não aprende porque acaba indo embora e não fixa toda essa história que também não é dado da maneira como deveria ser dado a história sócio-política da língua também não é abordado quando a gente conhece a história da língua a gente entende perfeitamente bem coisas que estão acontecendo aqui agora né então quando
você estuda é todos os processos estão assando ocorridos na língua no português né do latim vulgar do galego é a passagens históricas a língua é um período arcaico o pastor petra né você vai entendendo coisas que acontecem hoje né então exemplos não faltam né da onde por exemplo nós as pessoas acham engraçado e eu acho um feio tem destaca globo claudia né mas para a gente ver aí monte de palavras em português só passaram-se bonitos corretas elas passarão pelo mesmo processo né então assim escravo o escravo é eclesial e perderam a branco dos germânicos rio
branco placa de praia e por aí vai só eu tenho no meu nome é o mesmo processo né a gente toma essa linguiça uniformitarismo ao tema da geologia são geólogos dizem os mesmos fenômenos que existiram durante a formação do planeta terra continuam existindo até hoje com a mesma intensidade dois foi transferido para linguística também no século 19 e essa é a pessoal século 19 você se interessar e depois mais recentemente né só se visto de trabalho a ciência se apoderou de novo conceito para mostrar que tudo que aconteceu no passado a língua continua acontecendo né
é um que a não é isso que a língua se transformou latim girou oh alô aí não aline site minha perna transformação quantos da gente falando uma língua ela vai estar aqui mudas né a gente conhece isso se você sabe que a palavras em latim tinha um encontro consonantal com z né e santuário encontrei você vai entender porque que só o seu aluno da zona rural é fraca do inglês é que ele tá levando adiante uma tendência que existe na língua mil anos né então conhecimento da história da língua é muito importante para a gente
poder entender que está acontecendo na língua aqui e agora então é isso não é em que é uma formação histórica também né é muito importante é porque você não vai chegar ensinar uma língua é como se só existisse assim solta no espaço não é ela vem de uma longa história né deste uma antiga né aí tem invasão da península ibérica pelos romanos que ele estava brigando com os cartagineses dando certo dois anticristo nem tão a península ibérica conquistada antes da frança galha antes porque os romanos brigavam carta e aí invadiram a península ibérica chegaram lá
naquele potinho eles achavam que era o fim do mundo tanto que existe amar uma um cabo na galiza que se chama jinetera né os romanos a chave caiu o mundo acabaria ela ainda terra né então é essa história todo tem que ser conhecida né e também claro história interna as informações fortaleza foi passando tudo bem tanto faz gabi bagno tanto faz magno palio tanto faz você diga como queira e a liberar o mateus se deram pergunta é possível afirmar que o acordo ortográfico busca e voluntariamente limitar a história ea concepção da língua portuguesa como um
organismo vivo o primeiro língua não é organismo de onde tirar isso da cabeça porque essa é uma ideia também no século 19 muito fechado a trilogia do dark né achavam que as línguas eram entidades que em si mesmas nem e o falante não tinha nenhum controle sobre a língua para funcionava como um organismo vivo nasce acrescimo ir isso tem que abandonar você mas não são organismos vivos elas são coisas muito mais complexas né do que isso agora sobre o acordo ortográfico ele é motivo de muito debate muita polêmica né os portugueses têm razão e não
teria adotar o acordo ortográfico porque a fotografia e foi estabelecido a partir de 911 de notificado 945 é sonografia dava conta muito bem da fonética português né de alguns traços fonéticas peculiares a ao português europeu né então a uma recusa a parte deles para isso uma coisa importante sempre é não cair no erro de dizer que o acordo ortográfico para unificar a língua hum a língua não se unifica os calibres múltiplas variável né mas autografia o modo de escrever a língua assim e se pode ser um lado e uniformizar então é isso ai no brasil
já tem 10 anos exatamente em 2010 que a partir de 2010 e o acordo ortográfico entrou em vigor no brasil e já estão sendo produzidos de acordo com isso desde essa época né então para nós sempre faz tanto fez é só me aprender né a gerações mais novas já estão aprendendo segundo essa nova grafia mas lá em portugal a coisa ainda está em expulsar não é eu acho que ele tem razão porque a já existe algumas algumas formas de pronunciar e não tem a ver com a tradição da língua mas são influenciados pelo acordo ortográfico
é que ela eliminação das chamadas consoantes mudas né então é todo uma discussão que está aí ainda né pegando fogo em portugal por isso que a palavra editorial jamais publicou nenhum livro a respeito do acordo ortográfico e quando que vence dia mínima venda sobre o português brasileiro o que nós fizemos foi disponibilizar no nosso site um texto que o faraco utilizado como base para as discussões que temos no site em vez de fazer um livro porque não vale a pena fazer um livro para vender um livro sobre acordo ortográfico agora que ele já está implementado
todo mundo espera apesar de ter alguns problemas o marcos vinicius rodrigues gomes pergunta que medida a língua geral criada no brasil na época da colonização se distância ou se aproxima do português brasileiro atual já que este se constituiu a partir de influências de línguas em virgem olha a as minas gerais foram duas a língua geral paulista e a língua geral amazônica elas eram de base então já isso elimina qualquer tipo de semelhança entre o português e essas minas gerais eu vou beijar na língua aqui ó e tem as suas raízes ali européias sahiwal as línguas
indígenas especialmente constituem uma outra tipologia linguística que eu sei né então não não tem há como haver semelhança entre as línguas presidente mente né é por causa do uso muito difundido das minas gerais durante um grande período da história colonial ouvi muitas influências de lá para cá e de cá para lá né então nós temos o português entraram as línguas indígenas e vice-versa daí provavelmente algum traço fonético por exemplo a é especialmente no nordeste né a nasalização é muito mais forte do que no resto do brasil né então no brasil em outras regiões fala banana
lassi de banana mas quando você mora aí no recife eu eu estou prendia com isso né você mora aonde eu recebo morresse né então morena recente lá eu não tinha amigo já tinha um amigos né e eu me lembro que tinha uma propaganda né do banco falava amespa né e um amigo meu dia mas não é vanessa é pão dele então a provavelmente essa nasalização pode ser resultante né da de alguma influência dos indígenas de la é mas voltando são tipologicamente línguas diferentes né não tem como se assemelhar é muito bem agora bertucchi pergunta posso
afirmar que a língua portuguesa brasileira é um substrato em relação a língua portuguesa europeia não pode proibir os prato é outra coisa substrato é a uma língua de novo né é quando uma população é conquistada é e uma nova língua imposta essa população ocorre um período de birigui a população continua falando da sua língua ancestral e vai também adotando a língua do computador o passar do tempo né essa língua do computador se impõe definitivamente né e a língua ancestral é deixada de lado né esqueci daquela gerações novas mais ela fica me com substrato né então
veja por quê que as línguas românicas são tão parecidas entre si mas também são diferentes entre si né porque que o português e os a próxima são diferentes também porque o latim foi imposto a populações que falavam línguas diferentes quando você aprende uma língua estrangeira em você fatalmente vai falar essa língua com algum sotaque aí você vai tentar vai transferir conscientemente né estruturas né assim gramaticais e também é fonética isso aconteceu nas histórias todas que nós temos aí de posse foram conquistados e tiveram que passar falar línguas novas então no caso do brasil o substrato
que nós temos são exatamente os indígenas e os arcanos né então esse substrato e são temos vindo da botânica nosso estádio por baixo da perna né então essas línguas é que né os falantes dessas línguas altere e falar português foram transferindo para o português que eram obrigados a falar para as características das suas línguas né então como eu falei aqui é o ritmo sílaba do português receber a atacar diferente porque europeu é realmente perdeu com substrato africano né porque as línguas do grupo banco e também as línguas da do oeste africano euruba é tão também
tem esse ritmos claro né e assim as vogais átonas são preservados provavelmente esse substrato ficando a responde por isso que também por algumas características morfossintáticas português brasileiro estão sendo estudados agora o muito a chico por diversas que são substrato é um verbete do dicionário crítico está subindo extrato ato super strauss trato então ele foi proposto no século 19 para casos por um linguiça italiano chamado grab se havia isaías as free run então acho que ele foi um grande linguiça italiano e a propôs aí foi o primeiro falar de são paulo é que eu vi acento
no as colei mal vi quando eu vi no algum lugar a sua a folia estágio italianos não põe acento nas paroxítonas que nos criam grande problema a gente pode adivinhar quando a palavra é proparoxítona própria lace mas lá para lhe propôs isso né que ele para explicar alguns fenômenos de mudança as línguas românicas ele propôs o substrato então a no norte da itália na frança na existem traços característicos das línguas faladas ali porque a um substrato celta né diferentemente do sul da itália né então a ideia de substrato vem aí do nosso amigo arte pode
muito bem nós temos aqui isabel almeida perguntando se você poderia comentar sobre o esperanto isso pelo teu face a relevância nenhuma desculpa desculpa isabela eu fiz um pergunta mas a pensando que a resposta seria sim mas ele vai explicar por que porque é uma linha inventada é assim você mercados não tem sucesso né você pode aumentar a linguagem linguagem computacional exemplo né isso sim você pode criar e as pessoas passam a adotar mas a linguagem musical mas uma língua anos sentido de instrumentos de comunicação e sinalização do mundo interação social ela tem que surgir né
do caldo cultural das pessoas que estão ali que falam essa língua então a tentativa de esperança é muito bonita porque seria a ideia de criar uma língua universal é só que promovesse a página das pessoas esse é um projeto que vem desde o século 18 né a tentativa de criar é uma língua filosófica que valesse para todo mundo é uma ideia é muito bonita mas esse tivamente esperando que não tem chance de fornecer de parede por causa disso é uma linha inventar tu não tem ela não tem rasamento cultural enviesamento político e social então é
uma é uma uma tentativa é divertida né mas ela tem a mesma relevância da língua élfica né de algumas das línguas élficas na criadas pelos tolkien o seu romance o senhor dos anéis né até acho que assim brasel fica são mais bem estruturadas do que o esperanto do ponto de vista linguístico muito bem apesar de a gabi ter dito que a gente deveria ficar até a meia-noite nós já estamos a uma hora e 12 é hora de nos despedirmos para vocês não ficarem muito enjoados de nós uma nova eles quererem uma nova e quanto mais
tiver no brasil nós manteremos nossos encontros semanais e a cada vez haverá um tema então as perguntas precisam estar a volta do tema para gente pô se concentrar e não dispersar o pensamento do professor eu quero agradecer a vocês como sempre lembrar que nesse tempo de pandemia em todas as livrarias fechadas nós temos o nosso clube parabole nesse momento aqui nós não podemos lançar novos vivos porque não a distribuição possível nós estamos abrindo o catálogo os assinantes os assinantes e assassinados escolhem as obras que querem receber no seu plano semana passada eu usei uma um
um argumento de solicitação de assinatura e depois me sou a mim mesmo muito mal eu disse a vocês assinem por favor o clube porque nós temos os nossos compromissos vocês tem os seus compromissos também o argumento que vale para vocês assinarem o nosso clube é saber que nós temos um catálogo que interessa a vocês a relação é de a gente ser mediador de cultura a crescer a vocês livros que sejam necessários para a formação que vocês investem em fazer vocês não tem nenhuma responsabilidade pelos compromissos da editora eu sou um péssimo vendedor sempre nós dois
eu tô me corrigindo e agradecer a vocês porque o marcos estava me dizendo eu vou contar agora parte das nossas conversas ele disse eu pensei que este ano eu não fosse autografar nenhum livro ele tem autografado bastante tem até ser admirado não é nós temos tido todos os dias livros eu trago da editora para ele para ele autografar e outros livros também estão sendo pedidos pelo nosso site pelo nosso clube eu quero agradecer a vocês o apoio que nos estão dando e as nossas vai diz então são a nossa resposta dizendo que nós não estamos
vendendo livros nós estamos produzindo cultura juntos e aí é de fora no meio agradecer a vocês o mas eu vou fazer propaganda dos meus vídeos faça aquele fazer eu não sei fazer propaganda ele é o melhor editor do mundo para vender não é então só para lembrar a gente já falou aqui existe um kit com livros meus né está em promoção e que tem a compra o cliente ganha uma caneca e uma máscara as máscaras são fundamentais hoje né então esse aqui está sendo na promoção na parábola no site e claro aproveitando que eu tô
por aqui não autografar a vamos só para te lembrar mesmo áfrica instalar né mas é que tem gente nova e tem amigos de vocês e amigas que ainda não nos conhecem precisamos conhecer e saber do trabalho que nós fazer já tem muito bem gente é uma delícia está com vocês as perguntas são surpreendem ótima vocês nem me dão trabalho e eu preparar perguntas de ter um banco de perguntas para manter a conversa e eu agradeço demais espero encontrar vocês a internet foi ótima conosco lá o marcos desde há sete horas da noite eu tava na
editora ele tava me mandando recado já me esperar desesperada disso eu não posso fazer nada na internet é mas aqui estivemos durante esse tempo conversando com vocês muito obrigado a gente se encontra na próxima sexta-feira às 21 horas em beijo muito obrigado e nenhuma oi tudo bem