Seja muito bem-vindo ao programa Olhos nos Olhos, um espaço onde buscamos inspiração através de conversas profundas e genuínas com pessoas cuja vida é uma inspiração para nós os outros. Hoje no episódio de estreia temos o privilégio de receber um dos maiores ícones da pregação evangelística na nossa língua, a língua portuguesa, o pastor Alejandro Bullon Pacar. Nascido no Peru no dia 7 de dezembro de 1947, o pastor Bullon dedicou mais de cinco décadas ao ministério, deixando a sua marca em todo o continente americano e mais além.
Ele é conhecido pela sua forma simples e cativante, mas profundamente bíblica, de comunicar a mensagem da esperança e da salvação. Como evangelista da Igreja Adventista do Sétimo Dia, conduziu centenas de programas evangelísticos que resultaram na entrega de milhares de vidas a Jesus. Além de ser um pregador apaixonado, o pastor Alejandro Bulhon é autor de 58 livros com mais de 2 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo.
Obras como Conhecer Jesus é tudo ou o terceiro milênio, ou ainda o fim da incerteza, estão traduzidas em diversas línguas, inclusive em russo e tem inspirado e levado pessoas a Jesus em todo o mundo. Pastor Alejandro Bolhon é casado com a sua esposa, Sara, tem quatro filhos e nove netos. Hoje, para além da história pública, vamos querer descobrir os bastidores desta extraordinária jornada.
Quem é o homem por trás do evangelista? O que o inspira e como ele vê os desafios da fé no mundo contemporâneo? Prepare-se para um encontro Olhos nos Olhos, com o pastor Alejandro Bulhon, o mensageiro de Deus, cuja vida é uma prova do poder transformador do [Música] evangelho.
Pastor Aderandro Buolhon, muito bem-vindo. Eu eu sei que não gosta muito de falar na sua vida, no entanto, a sua própria vida pode ser uma inspiração para os outros. E isso não lhe dá vontade de partilhar um pouco mais da sua vida às outras pessoas?
Olha, não, eu gostaria mais e eu prefiro sempre é partilhar a mensagem que transformou a minha vida. Agora, eu sou como qualquer ser humano, tem as mesmas lutas, as mesmas dificuldades, os mesmos momentos de tristeza, de alegria que qualquer ser humano tem. Eu apenas tenho aprendido a lidar eh com as lutas desta vida em companhia do Senhor Jesus Cristo.
E talvez isso faz a diferença em muitas áreas da vida. considera que teve uma vida comum, completamente comum. Eh, como todo ser humano, me levanto, tenho meus minutos devocionais.
Depois de de me aposentar, eu tenho dedicado mais tempo a passar a sós com Deus, estudando a Bíblia e escrevendo. Eu escrevo muito. E dizem que para escrever um livro precisa ler pelo menos 100 livros, porque nesta vida nada se cria, tudo se transforma.
A originalidade de um autor não está naquilo que diz, porque o que ele diz já disse alguém alguém alguma vez. A criatividade, originalidade do autor está na maneira como ele o diz. Porque uma verdade que pode ser comum a todos, eu vou dizê-la com minha perspectiva, com minha personalidade, com minha formação, que não é a mesma de outros autores.
Então, eh, minha vida de autor e de pregador requer muito, muito tempo a sós. E o que acontece comigo? que eu sou um homem muito solitário, não solitário no sentido de não gostar das pessoas, de me isolar como um ermitão, mas solitária no sentido de passar muito tempo a só com Deus.
Eh, apesar do pastor Bulhon ter esta vida solitária, entre aspas, eh, é, eh, teve tem nove irmãos, presumo. Eh, eh, estou no todos vivos ainda. Tenho nove irmãos.
Nove irmãos. Este ano eh faleceu uma irmã, agora somos oito. No próximo ano, meu irmão mais velho eh completa 80 anos e vamos nos reunir todos para celebrar o aniversário dele e para congregar-nos de novo os oito irmãos que ainda restamos.
dos desses nove irmãos, o pastor Bulhum é o único pastor. Eu sou o único pastor. Sou o segundo irmão, o mais velho.
É um médico, eu sou o segundo. E depois vem os outros irmãos. E teve uma infância em que desde sempre queria ser pastor.
Ah, sim. Eu, olha, eu nunca imaginei minha vida sendo outra coisa a não ser pastor. Eu tive a bênção de que minha mãe conhecesse o evangelho quando eu era criança.
Então, de criança recebíamos os pastores em casa e eu sempre admirava o pastor. Pastores aquele tempo vestiam terno preto, gravata preta, camisa branca e tinham os movimentos pausados. Eles não brincavam, eram homens adustos, sérios, aquilo me impressionava, sabe?
E porque minha mãe nos preparava, dizia: "Está chegando o servo de Deus, está chegando o homem de Deus". Então, quando ele chegava, eu meus irmãos, pensavam que aí está o homem de Deus. Para mim, pastor sempre foi homem de Deus.
E e o facto de ter ido estudar teologia teve um impacto na sua família de ver que, no caso da sua mãe, de ver que um dos seus filhos ia ser pastor, isso fez muita diferença? Não é? É verdade.
Porque minha mãe sempre sonhou ter um filho pastor e ela dedicou meu irmão mais velho para ser um pastor. Só que meu irmão mais velho nunca teve inclinações para o ministério, que é médico agora, que é médico, não? Em câmbio eu sempre me imaginei pastor.
E é interessante quando minha mãe ainda estava viva já idosa, eu a visitava, ela abria os braços e me dizia: "Ô meu pastor, fala: "Mas t teu filho, não, você é meu pastor". Então ela não me olhava apenas como filho, ela realmente me olhava como pastor. E até hoje na minha família minha palavra tem peso, tem autoridade, não do irmão, mas do pastor.
Precisamente por esta visão de que um pastor é um servo de Deus. Ainda ainda continua a ter esta visão. O pastor Bulhão foi, digamos assim, pastor dos pastores, não é?
Foi eh presidente da associação ministerial, podemos chamar assim. H, mudou muito, acha que mudou muito a visão que a sociedade tem de daquilo que é ser um pastor ou ainda continuamos com esta visão que o pastor? Não, eu acho que mudou.
Veja, antes quando eu viajava pelos países e eu dizia que era ministro do evangelho, que eu era pastor, as pessoas imediatamente a gente sentia que as pessoas faziam um diferencial e como se pensassem: "Eu eu não tô lidando com qualquer ser humano, este é um homem especial". Eu acho que a figura do pastor temse banalizado ultimamente. Eu acho que os próprios pastores temos culpa disso, porque antes nas igrejas tradicionais, uma pessoa para ser pastor que precisava terminar o curso secundário, ir na faculdade de teologia, ficar 5 anos na faculdade de teologia estudando grego, hebraico e os diferentes das diferentes matérias de teologia.
Eh, depois fazia um mestrado, um doutorado. Nós, os pastores, temos nos humanizado demais. Não que nós sejamos seres humanos, mas temos que ter a dignidade do ministério, né?
O pastor é pastor, não pode entrar em tipo de brincadeiras em que as pessoas comuns entram. Eu acho que o pastor tem que conservar a postura de pastor, de ministro do evangelho, e isso tem-se perdido. Alguns acham que é bom para o pastor se misturar com com o povo e claro que está bom, mas em realidade mesmo misturado com o povo, o pastor tem que ter consciência de que ele não é um ser humano comum, é um ser humano que foi chamado para um ministério sagrado.
De certa maneira, não somos representantes de Deus, mas de certa maneira as pessoas quando vem nós estão vendo um servo de Deus e tem que ser esse servo uma realidade. O pastor Bulhon aceitou esse chamado muito cedo, com 22 anos, sensivelmente já era pastor. Quando é que foi a primeira vez que no seu ministério pastoral sentiu que realmente fez a diferença na vida de alguém, que o seu ministério tinha transformado aquela pessoa?
Recorda-se? Não, desde primeiro ano de meu ministério, eu sempre digo que eu realmente entendi o que era conversão já quando estava no segundo ano de ministério. Mas desde que eu entrei na obra, eu senti que meu meu trabalho, minhas palavras, minha pregação marcava a vida das pessoas.
E eu, por isso eu sempre digo que eu eu acho que eu não tive juventude, porque eu comecei a ser pastor com 20 anos de idade, a época em que pois teria que estar namorando, brincando, pulando, mas eu já era pastor e eu, a igreja olhava para mim e tinha que ver um homem de Deus. Então isso teve que ver muito, muito com minha personalidade, com a orientação que dei para minha vida, né? Mas desde o primeiro dia do ministério eu senti que uma palavra minha tinha muito efeito nas pessoas que formavam parte do meu rebanho.
Uhum. A sua esposa, Sara Orfil, ela diz que as pessoas que se converteram pelo ministério do pastor Bulhon são como se fossem seus filhos. O pastor Bulhon tem quatro filhos, nove netos.
Tem ideia, eu sei que é uma contabilidade injusta, mas tem ideia da quantidade de pessoas que que se converteram pelo seu ministério em todo o mundo. Não consegue ter noção nenhuma. Esse tipo de contabilidade nunca fiz.
Mas olha, por onde eu caminho é o país que onde vou, na rua, no nos aeroportos, onde estiver, encontro pessoas que às vezes não dizem nada, se aproximam, me dá um abraço, choram e basta. Eu já sei que meu ministério de alguma maneira marcou a vida dessa pessoa. Estou chegando agora de Miami para esta entrevista.
E encontrei pessoas que eu me disse: "Pastor, há 40 anos, numa noite em que o Senhor pregou, eu estava lutando. Me entrego, não me entrego, me entreguei e pela graça de Deus estou 40 anos caminhando nos caminhos senhor. Olha, não tem maior alegria para um ministro que é isso, né?
Uhum. Então eu agradeço, nunca terei palavras para agradecer a Deus por tudo o que ele fez na minha vida através do meu ministério. Nós temos uma dessas pessoas que gravaram e e esta pessoa gravou propositadamente este vídeo para o pastor Bilhão.
É um vídeo muito curto da Olívia Duarte. Ela atualmente vive em Lisboa, no entanto ela é de Vargem Grande do Marinhão e como um simples momento na vida dela, através de um vídeo do pastor Bolhão, fez completamente a diferença. Vamos ver este vídeo, pastor.
Em um sábado, 9 de 2022, mais ou menos final de julho para agosto, a minha mãe já estava com câncer terminal e aquele dia ela não conseguia urinar. Os enfermeiros foram introduzir uma sonda nela e aquele momento foi muito angustiante porque ela sofreu muito. Eu fui pro meu quarto de zabar depois de toda aquela cena.
À noite eu não conseguia dormir, chorava muito e eu falei com Deus. Eh, na verdade eu ouvi a voz de Deus perguntar: "Você quer receber uma visita do céu? " E eu disse: "Sim, Senhor.
" E ele me encaminhou para um sermão do pastor Bulon, que falava de como ter paz. E as palavras do pastor Bulhon foram entrando os meus ouvidos e Deus foi invadindo meu ser como uma paz e confiança nele, que passasse o que passasse, ele estaria conosco. E naquele dia, naquele momento, não só eu senti paz e maior tranquilidade, mas também começou um processo de cura no meu caráter e transformação do meu ser.
Eu acredito que o pastor Bão já ouviu muitos e muitos experimentos destes, mas ainda ainda o impressiona ouvir esta. Cada vida é uma vida. Eu eu não vejo o público assim 30.
000 pessoas, 50. 000 pessoas ou 1 milhão de pessoas. Eu vejo um ser humano, um ser humano com seus dramas, com suas lutas.
Infelizmente o pecado pois nos distanciou de Deus, deformou nosso caráter, nos afundou num túnel escuro de dor, de tristeza, de morte. Estamos retornando para casa e esse retorno para casa leva tempo e está marcado de dor. Então, para mim o ser humano é precioso.
Eu eu amo o ser humano e todo o meu tempo, minha energia, minha força tá dedicada a servir a Deus para alcançar o ser humano. O pastor Bulhó com 30 anos h sai do Peru, muda-se para o Brasil, está lá ainda até hoje, mas muito cedo, apesar de inicialmente ter começado a trabalhar com os jovens, era já convidado para fazer séries evangelísticas, campanhas de evangelização, como naquela altura se falava. Não, em realidade, em realidade, o assunto é o seguinte, eu ensinava o jovem a conservar uma experiência viva com Deus.
Só que uma experiência viva com Deus envolve o estudo diário da palavra de Deus. Aprender a viver em oração, em comunhão com Jesus, 24 horas por dia e trazer uma pessoa para Cristo. Sem essas sem essas três disciplinas não existe vida devocional.
Então o que acontece? Eu descobri que o jovem podia buscar seus amigos, estudar a Bíblia, mas a dificuldade deles era tomar a decisão. Então o que acontece?
Eu comecei a fazer evangelismo para ajudar os meus jovens a tomar a decisão dos amigos que eles estavam estudando a Bíblia com eles. E foi assim que entrei no terreno do evangelismo e e como continuava fazendo muito evangelismo, um dia a igreja decidiu me colocar só para fazer evangelismo e aí terminei evangelista. E foi em 1987 que faz uma grande série de evangelismo ou uma grande campanha no estádio do Ibirapuera, não é?
Foi a primeira vez em 1987 que a igreja saiu de uma tenda, de uma carpa, porque geralmente fazíamos evangelismo em tendas, em carpas de 500. Eu me lembro quando se enchia 500, uma tenda com 500 pessoas, ficávamos tão feliz. E se se essa tenda se enchia duas vezes na mesma noite, pensávamos que o Espírito Santo já estava a chuva seria do Espírito Santo, mas estávamos trabalhando pequeno.
Aí um dia colocou ideia, Deus colocou uma ideia louca em meu coração, louca desde o ponto de vista humano. Por que não sair de uma tenda, ir para um estádio? Um estádio significava 25, 30.
000 pessoas ou 100. 000 pessoas. Era uma loucura deste o ponto de vista humano, mas eu sempre digo que vale a pena sonhar.
Eh, a vida sem sonhos não tem muito sentido. E eu tive jovens que me ajudaram a sonhar e que apoiaram meu sonho. Eis saímos de uma tenda, fomos para uma um estádio, o estádio do do Ibirapuera, um coliseu fechado.
E foi uma campanha extraordinária. A partir daí, pois a Igreja Adventista, por primeira vez saiu de um teatro, de uma tenda, de de uma igreja para um estádio. E se anos depois vem para Portugal pela primeira vez, acredito que 1993 foi a primeira vez que esteve no nosso país.
Recorda-se como é que surgiu o convite, como é que como é que surge esta ideia do pastor Bulhão vir a Portugal apresentar aquilo que na altura se chamava de sol, não é? Semana de oração e louvor. Antes do pastor me responder esta pergunta, vamos temos imagens da de desta altura.
Vamos regressar a 1993. Jesus não foi tentado somente em tudo que nós fomos tentados. Jesus foi tentado mais do que nós somos tentados, mas não pecou.
Viveu 30 anos nesta terra e não pecou. Você não pode apontar um pecado, por pequeno que seja, na vida de Jesus. Isto são imagens, creio que de Vila Nova de Gaia, no no norte do país e ainda hoje nunca mais foi realizada em Portugal uma campanha como esta, em que juntou no norte do país mais de 1000 pessoas e em Lisboa também durante mais uma semana, à volta de 100 1800 pessoas todas as noites.
E ainda hoje muito na Igreja Adventista aqui em Portugal se fala neste momento quase de transformação do nosso país na forma como as pessoas aceitaram o evangelho. que as campanhas do pastor Bolhon sempre, como dizia há pouco, tinha esta ideia de decisão. As pessoas vão lá tomar a decisão e foi o que aconteceu também nesta nesta altura.
Recorda-se destes tempos extraordinário, sábio e talvez falar de 1000 pessoas, 1200 pessoas eh seja pouco, eh, quando se fala em outros lugares de 15. 000, 20. 000, 50, 100.
000 pessoas. Só que para Portugal, aqueles dois eventos evangelísticos, tanto em Porto quanto em Lisboa, foram momentos marcantes para mim pessoalmente e outro também acho que para a igreja aqui. Cada noite eu fazia apelos e dezenas de pessoas vinham à frente.
Gente que não tinha estudado a Bíblia, gente que não conhecia de Jesus, ia à frente aceitando Jesus como seu salvador. Foi um momento extraordinário. Eu fico feliz como surgiu a ideia.
Em realidade, eu não sei. Eu fui convidado para vir e eu vim e pois pedi a Deus que me usasse como em outros lugares e Deus fez maravilhas aqui. Uhum.
E e temos mais um depoimento de uma dessas pessoas que também esteve presente e que também tomou a decisão por Jesus nessa campanha. Vamos ver esse vídeo. Olá, o meu nome é Susana Machado.
Desde os 4 anos de idade que estou na Igreja Adventista do Sétimo Dia e aos 11 anos batizei-me. Mas eu verdadeiramente conhecia Jesus com os meus 15, 16 anos quando li este livro. Está bastante velhinho, mas eu guardo com muito carinho do pastor Bullp.
e depois assisti às conferências da primeira vinda do pastor Bullon a Portugal. Pastor Bullon, muito obrigada pelo seu ministério e e como este haveria muitos para para contar. E é emocionante, sabe?
como um trabalho simples, às vezes marca a vida de uma pessoa para sempre e marca para o bem que é o melhor de tudo. Há uma história curiosa, pastor Bulhou que a pessoa não está cá e ela não se vai importar que eu conte isto, mas ele era um uma criança e que era um técnico e a função dele era segurar os cabos na câmara eh de uma dessas campanhas em que o pastor fez. E dado altura largou os cabos e e responde ao apelo e batizou-se.
E hoje em dia ele é um membro de igreja aqui, é técnico aqui da da Novo Tempo. E histórias como essas há muitas, não? E tem coisas assim.
Eu estava uma vez em México e na hora do apelo as pessoas começaram a vir e um policial que estava aí não para assistir, mas cumprindo suas funções de policial com a a arma na mão, na hora do apelo esqueceu de tudo e foi à frente emocionado, derramando lágrimas com a arma na mão. Quer dizer, Deus quando alcança uma pessoa, alcança como esse menino que carregava os cabos, como esse policial que estava aí, como a o selador do estádio que ouviu a palavra e se entregou. Enfim, Deus tem maneiras eh incontáveis de alcançar seus filhos.
No momento dos apelos que o pastor Bulhon faz, h, as pessoas são convidadas a a irem à frente. H, sempre foi assim. O pastor Bulhão sempre nos momentos do apelo, sempre teve muita gente que ia à frente, porque muitas das pessoas que lá estão sentem-se impelidas a ir à frente, mas outras acabam por resistir.
Como é que foi que o pastor teve no início este este processo de convidar as pessoas? Era não é que muito depende do que você entende por pregação. Pregação não é a exposição de um tema.
pregação tem como objetivo a persuasção, quer dizer, comprometer a pessoa que ouve a mensagem com o senhor da mensagem. Então, para isso, necessariamente tem que haver um apelo, um chamado. E a Bíblia é um livro chamado desde Gênesis, quando Deus chega no jardim do Éden Adão, onde estás?
Até Apocalipsis quando disse e e o espírito e a igreja dizem vem e aquele que o venha. A Bíblia é um livro chamado. Portanto, o pastor que tem consciência da pregação não pode terminar a pregação dizendo: "Este é o meu desejo e a minha oração".
"Imm que Deus os abençoe". Não tem que apelar, tem que chamar, tem que comprometer a pessoa com o Senhor da mensagem que foi apresentada, que é Cristo. Então, nesse sentido, eu desde o início do meu ministério sempre terminei a pregação com apelo.
Agora é admirável. Tem lugares onde vão 2. 000, 3.
000, 10. 000 1000 pessoas à frente. Tem lugares onde vai uma, duas pessoas para frente.
O número não não é o que importa, nem é o que motiva. Eh, o fato é que eh o Espírito de Deus pode trabalhar no coração de 5. 000 pessoas ou pode trabalhar no coração de uma pessoa.
Trabalhar, porque o espírito não arrasta ninguém, não traz ninguém pela força. A pessoa tem que tomar a decisão. que a pregação é um momento de decisão para o público que está ouvindo a palavra.
Nestas cinco décadas de ministério, qual foi aquele momento que mais o marcou num destes apelos que que fazem todos os o as pregações em todas as em todas as campanhas? Terá sido em Angola aquele que terá sido assim mais extraordinário ou recorda-se de algo assim? Não, eu acho que o lugar mais onde houve mais público e mais resposta na hora do apelo foi realmente Angola.
Um estádio de 100. 000 pessoas estava lutando completamente todas nós. Porém este este mesmo ano que estamos gravando esta entrevista, já tive campanhas nos estádios de Curchiba, de Porto Alegre, de Lima.
O o último compromisso foi a o Estádio de Lima, 50. 000 pessoas. Eh, teve gente, milhares de pessoas que ficaram aa não puderam entrar porque as autoridades nos não nos permitiam colocar mais gente no estádio e pois na hora do apelo miles vão entregando-se a Deus.
É emocionante, sabe? Mas já preguei, preguei em Saragoza, aqui em Espanha, onde nenhuma pessoa se levantou. Agora você pode me dizer, e você se sente fracassado quando ninguém se levanta?
Não, porque a minha missão não é trazer as pessoas a Cristo. Esse trabalho do Espírito Santo, a minha missão é apresentar a mensagem e chamar as pessoas. Agora, a resposta, isso não depende, eu diria, nem de nem do espírito.
Isso depende da pessoa, da decisão que ela tem que tomar. E se algo maravilhoso que Deus nos deu é a liberdade. Liberdade para dizer sim e liberdade para dizer não.
Eu eu queria que o pastor Bulhão tenha uma opinião muito vincada sobre quando nós aqui na Europa falamos em chegar às pessoas contemporâneas, pós-modernas, enfim, podemos chamar o que quisermos. Mas o o como é que o pastor Bulhon vê esta ideia de chegar às pessoas de fora aqui neste contexto mais europeu? Eu acho que vale a pena qualquer esforço para chegar às pessoas, qualquer método, qualquer estratégia que se queira idealizar para chegar a estas pessoas.
Mas para mim, desde meu ponto de vista pessoal, o ser humano é ser humano. O pobre, o rico, o pós-modernista, o ateo, o muçulmano, o cristão, todos os seres humanos têm necessidades espirituais, físicas, emocionais, problemas de culpa, de solidão, problemas financeiros, problemas de saúde, problemas familiares. Então eu prego o evangelho como a grande solução de Deus aos problemas do ser humano.
E quando faz um apelo, vem o pós-modernista, vem o ateu, vem o muçulmano, vem o pobre, vem o rico e vem todos os seres humanos. Agora, esse fato e essa maneira de eu encarar as coisas não quer dizer que a igreja não possa criar estratégias para chegar às pessoas. Agora, para mim é Cristo a única solução para o drama do ser humano.
24 anos depois do pastor Bulhon ter estado no nosso país, regressa para uma outra campanha em 2017. Temos também imagens. Vamos, vamos ver essas imagens.
Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, paciência, longanimidade, três coisas: benignidade, paciência, longanimidade, que poderiam ser resumidas em uma palavra que chama-se amor ou misericórdia. encontra um Portugal muito diferente em 2017 daquele que deixou aqui em 1991. E nem falo só da igreja, falo do do país em si.
Eu acho que o mundo em geral, não apenas Portugal, está perdendo a fé. O mundo está mais secularizado. Não diria que não tem lugar para Deus.
tem lugar, só que Deus está banalizado. Deus tornou-se um chaveirinho que a gente leva para todo lado, querendo manejar o o chaveirinho. Deus não é o Senhor soberano que governa a vida, sou eu que governo a Deus.
É essa maneira de pensar moderna. Mas volto a repetir, isso não é só em Portugal, isso é no mundo inteiro. Agora eu estava vendo as imagens aí.
A primeira vez que vim aqui era um jovem que pregava, não? E a segunda vez você me vê mais calmo, mais introspectivo. Agora não é o fato de que eu envelheci e eu tô ficando mais calmo fruto dos anos.
Não, não é isso. Sino que a primeira vez que vimos aí no video, eu tô tô pregando num estádio para muita gente e na segunda vez estô pregando por uma igreja onde tem menos gente. Quando tem 50 irmãos ou 200 irmãos ou 500 irmãos, eu não vou gritar.
Mas quando tenho 5. 000 irmãos ou 100. 000 1 irmãos, eu tenho que falar para alcançar a essa multidão.
Então isso não depende da idade, do cansaço, nem nada, depende da da do lugar, da quantidade público. E por exemplo, agora estamos conversando, é outro estilo. começar a gritar aqui, mas ainda hoje com 78 anos convidam o pastor Bolhon para ir para Estádios e mesmo para Campouris pregar para jovens de 14, 15 anos ou até menos.
Como é que se sente quando percebe que que o convidam para atividades de jovens, sendo o pastor já, digamos, um sacerdote ou um ancião ao nível ou como até lhe chamaram numa numa revista adventista em 2017, o príncipe dos pregadores. Como é que se sente quando o convidam para? Eu acho é que os jovens e de de 15, 20 anos hoje eles mais tm uma certa admiração legendária, né?
Porque eles não me viram pregar, eles ouviram que eu eu diria grandes campanhas. Então o que acontece? receberam isso dos pais, dos avós.
Então eles vão para me ver com uma certa expectativa. Esta é uma lenda, não é? E é um um homem tradicional, tá?
Esse é um fator bom, porque eu posso chegar com a mensagem de Cristo. Só que eu tenho que reconhecer uma coisa. Eu já não tenho hoje a linguagem do jovem de 15 anos.
Eh, eu tenho neto, um neto de 26 anos, tenho netos de 20, de 18, 15 anos. E uma neta um dia me me disse assim, ela me disse Abuelito, que é avô em em e em espanhol, não disse, abuelito, você tem que se modernizar. E essa é a expressão do jovem.
Só que a linguagem da internet, a linguagem corriqueira do jovem, a linguagem tecnológica do jovem, não é comigo. Então eu tenho minha linguagem tradicional, mas o espírito de Deus usa, sabe? Porque eu vejo em nesses estádios agora ultimamente jovens de 15, 20 anos indo à frente se entregando Jesus.
Do jeito que eu sou, Deus continua me usando, não? Uhum. O pastor Bulhó usa, claro, muitas ilustrações de muitas histórias que viveu na sua vida na apresentação depois do do Evangelho.
E uma dessas histórias, uma das mais engraçadas, diria, até é aquele momento em que conta que pouco tempo depois de casado, hostava de mamão, não é? Tinha uma aversão ao mamão e depois passou a ter uma paixão ou pelo mamão, não é? É mesmo assim.
Como é que Conte-nos um bocadinho dessa história rapidamente? Em realidade, eu conto essa história para dizer uma coisa. Eu não gostava do mamão.
Aprendi a gostar por amor a uma pessoa, por amor à minha esposa, porque ela sim gostava. Então eu apresento essa ilustração para mostrar que quando você se apaixona por Cristo, tem muitas coisas que Cristo gosta, mas você naturalmente não gosta. Mas se por amor a uma pessoa eu aprendi a fazer algo que não gostava, como é que por amor a Cristo eu não aprenderia a a gostar de coisas que naturalmente não gostava?
Então esse é o ponto da da ilustra da história. Mas pastor Bulhão, nós vamos agora para um curto intervalo, mas aquilo que eu iria convidar, eu convidaria aqui a nossa produção a trazer precisamente dois pratinhos de mamão, em que nós vamos partilhar aqui os dois durante o intervalo e depois nós já voltamos porque tem bom aspecto e este aqui é mamão português. Vamos para um curto intervalo e já voltamos.
Obrigado, Érica. TV Novo Tempo, o canal da família, o canal da esperança. Segunda parte do programa Olhos nos Olhos, aqui na Novo Tempo Portugal.
O nosso convidado neste programa de estreia é o pastor Alejandro Bullon. Pastor Bulhon, esta pergunta fui mesmo eu que a escrevi, porque eu tenho uma curiosidade. Já por algumas vezes contaram esta história e eu tenho que saber se realmente é verdade ou não, que é o pastor Bulhão a dada altura foi fazer uma semana de oração numa numa igreja no Brasil e conta-se, e eu quero que o pastor Bullon diga se é verdade ou não, que no final dessa semana de oração, alguém foi lá à frente agradecer o facto do pastor Bulhão ter lá estado e depois quer lhe oferecer um carro e e o pastor Bulhão não terá aceitado esse carro porque era algo que lhe queriam oferecer.
Esta história é verdadeira ou é só um mito urbano que se conta? Não, é verdadeira. É verdadeira.
é verdadeira. Eh, eu acho que as pessoas são sinceras naquilo que fazem. Se me oferecem algo ou fazem de coração, realmente com o coração.
E quem tem condições de dar um carro, pois oferece um carro. Só que o pastor não pode aceitar. Em primeiro lugar, eu já não aceito homenagens.
A mim levar-me para frente para dar um discurso bonito com relação a mim ou me dar um presente, eu eu não gosto. Eu prefiro me esconder, eu prefiro estar nos bastidores. Porém, eu entendo e aprecio muito o carinho e o amor das pessoas.
O amor da gente é a coisa mais bonita e sagrada. Eu luto comigo mesmo para não fazer sentir mal as pessoas, para que as pessoas não se sintam tristes por não ter aceitado o que oferecem, mas eu prefiro eh continuar eh agindo do jeito que tem sempre tem agido até aqui. Até porque o pastor Bilhão é muito desapegado dos bens materiais.
Não, eu não diria que sou a desapegado. Eu acho que poucos seres humanos são desapegados, porque a gente necessita dormir bem, necessita comer bem e não faz mal passear. Eu hoje aposentado, pego minha esposa, vamos a um país, alugamos um hotel, descansamos, eh, dormimos até tarde, passeamos, enfim, isso é parte da vida.
Então, como posso dizer, sou desapegado às coisas? Gosto de me vestir bem, inclusive porque a sociedade espera que eu me vista assim para estar no púlpit, enfim, gosto de ter um carro, mas aí que estava se tem um carro que tem duas rodas e que caminha por e eu posso pagar. Porque tenho que pagar por um carro 50.
000? Isso eu não concordo. O pouco dinheiro que eu posso ter invisto em pessoas, não em coisas.
Uma cadeira de $ é suficiente porque tenho que usar um cilhão de 1. 000. Então essas coisas sim.
E aí eu sou bem firme nas minhas decisões. Como é que como é que é o dia a dia do pastor Bulhon agora que está aposentado já alguns anos, não é, desde 2017. No entanto, continua a viajar pelo mundo e pregando o evangelho.
Passa ainda consegue passar dias em casa ou ou continua a viajar da mesma forma que viajava antes de se aposentar? O assunto é o seguinte, veja, minha vida tá dividida em duas etapas. A C DC, mas não é antes de Cristo e depois de Cristo, é antes do COVID e depois do COVID.
Vocês sabem que eu literalmente estava morto. Eh, meus filhos foram para Ucrânia, já dispostos a trazer meus restos para o Brasil. Deus foi muito bom comigo, me resgatou das garras da morte.
uma enfermidade misteriosa para mim como COVID, né? Porque tem gente que foi contagiado de COVID e nem senti o que estava com COVID. Tem gente que sentiu uma febrezinha aí tranquilo.
E tem gente que morreu e foi eu, fui um dos que estava praticamente morto. Então depois disso, minha vida mudou muito. Eu durante 2 anos me levou recuperar-me, aprender a caminhar.
45 dias em cama, estava com os músculos completamente flácidos. Eu saí com minha capacidade pulmonar completamente diminuída. Me levou 2 anos aprender a respirar de novo para poder pregar e tudo.
E ainda tem ainda tem sintomas? Tenho, tenho. E, e, e como me colocaram remédios tão complicados para me resgatar?
Eh, esses remédios tiveram efeitos colaterais, afetou meu coração, meu fígado, meu rins, coisas das quais eu não sofria antes. Então, hoje eu cuido um pouco minhas saídas, minhas entradas, mas minha vida de aposentado é sempre a mesma, porque eu dedico muito tempo, como disse, a estudar, a escrever, a reflexionar, a preparar eh mensagens cada vez novos, mas como tenho tempo livre hoje, pois tomo minha esposa e vamos passear. Outro dia em Brasil peguei o carro minha esposa.
Durante uns 15 dias andamos pelo Brasil todo. Viajávamos um dia, parávamos numa cidade pequena para comíamos, visitávamos no dia seguinte outras cidades. Luxo que hoje pode-se dar um aposentado que tem o livro, é o tempo livre, porque não tenho compromisso de entrada, de saída, não isso eu já não tenho.
Então, eu me sinto mais à vontade, nãoé? O pastor Bulhão ao longo da sua vida pregou muitas histórias, algumas delas, por exemplo, quando esteve com os índios no Peru, h, em situações de quase morte, mas a a aquela situação mais complicada que realmente viveu foi mesmo na Ucrânia e na altura do COVID. completamente.
Eu eu posso ter muitos momentos em que corri risco de vida, mas não em que eu estava eh literalmente num estado eh completamente dramático, onde senti que a vida tava indo. Não esteve sempre consciente durante esses 40 dias, não? Pois 48 horas completamente inconsciente, né?
E quando acordei e percebi que estava na mesma no mesmo lugar, pensei abrir os olhos, fechei os olhos, falei: "Meu Deus, eu tô vivo, eu não morri porque eu sentia que me morria quando me apaguei e e sabe que me admirou? Porque eu não não disse: "Ó Deus, eu não quero morrer me me sara. " Não, não.
Eu senti que me ia, fechei os olhos. Senhor, obrigado. Fiste tão bom comigo até aqui.
Quero descansar. Só quero quando acordar ver minha família, minha igreja. Por isso quando acordei depois e percebi estou aqui de novo.
Eh, o tempo de recuperação me levou quase do anos só. este ano que comecei a viajar de novo, porque antes estava parado, não sabia para nada e assim mesmo estou diminuindo completamente minhas saídas. Mas sente que é estranho dizer isto, mas que Deus o poupou da morte porque ainda tinha grandes planos para fazer para a sua obra.
Tenho certeza que sim. Tenho certeza que sim. Eh, eu não sou apegado à vida, sabe?
Especialmente depois daquela situação, o dia que Deus quiser me fazer descansar, eu estou pronto, vou descansar feliz da vida. Mas enquanto tiver um pouco de vida, eu quero continuar pregando o evangelho, como tem feito toda a minha vida. E isso que faço quando eu vou para o púlpito, eu dou minha energia, meu corpo, minha força está aí.
faço o que faço com todo o coração, não faço pela metade nada na vida. Além de evangelista, também já dissemos, o pastor Bolhão é também autor de dezenas de livros traduzidos em várias línguas. Hum, a minha primeira pergunta é como é que ao longo da sua vida e deste ministério de tantas viagens, mais de 9 ve meses por ano, passava fora de casa, como é que tinha tempo para conseguir escrever uma obra tão vasta?
Uma vez meu pai, quando eu era criança, me deu uma tarefa e quando ele chegou eu não tinha feito, não porque não quis. Eu tentei, tentei, tentei, mas não me alcançou. Então quando ele chegou, me disse aí, falei: "Pai, eu sei que você vai me castigar porque naqueles tempos a letra entrava com sangue, esse era o lema.
E ele me disse: "E que foi? Pai, não me deu tempo. Eu tentei, mas você o tempo não me alcançou.
E ele me disse: "Vem cá. " E eu pensei que ele ia me castigar. E me disse, "Olha os meus olhos.
" e me disse, vou te ensinar algo. Espero que você nunca esqueça. Nesta vida, a gente tem tempo para o que quer e quando não quer, não tem tempo.
Isso tem me acompanhado ao longo da minha vida. Muita gente me faz essa pergunta que você me faz. Como tem tempo?
a gente tem tempo para o que quer e quando não quer não tem tempo. Então eu tenho aprendido a ser disciplinado. Eh, mas de certa maneira também eu sinto prazer estudando, reflexionando, meditando, escrevendo.
Eu sinto prazer. Eu gosto disso. Essa é a minha vida.
Para mim não é trabalho, é é um é um momento praceiroso. Uhum. Eh, alguns anos alguém lhe fez esta pergunta e e o pastor Bulhão respondeu que tem tempo porque não tem computador.
Já tem computador ou ainda continua sem ter computador? Não, ao contrário. Hoje hoje descobri que a computadora me agiliza o trabalho, porque antes eu queria, tava escrevendo que Deus joga nosos pecados no fundo do mar.
Aí eu pensava: "E, e quanto mede o fundo do mar? " Aí tinha que pegar as enciclopédias e perdia uma hora. Hoje pa pa p pronto e tá o dado.
Então hoje eu descobri que a computadora me poupa tempo, me me eh me ajuda. Hoje escrever é tão fácil. E outro dia, porque eu escrevo, corrijo e mando para a editora e a editora tem um revisor que revisa o que eu já corrigi.
Mas outro dia entrei na famosa inteligência artificial, pedi para corrigir e já mandei para a editora todo corrigido. Quando chegou nas mãos do editor, o editor pegou e não tem nada que corrigir. Tá chegando um momento com isto da inteligência artificial que o pobre editor não vai ter mais trabalho porque a máquina vai fazer tudo.
Então hoje a máquina me ajuda quando eu coloco um artigo aí na inteligente artificial e digo: "Olha, me me diz se eu tô repetindo algum pensamento, me dá todos os dados". Então, eh, hoje a tecnologia, tenho que reconhecer que é uma vantagem tremenda e e preocupa de alguma forma a questão da inteligência artifícia. Eu dou-lhe um exemplo.
Eu eu sou advogado e no outro dia tinha um amigo que me pediu para eu lhe analisar uma contraordenação. E então aquilo que eu fiz foi colocar o documento da contrordenação no no na inteligência artificial e pedi para ele escrever uma defesa. E ele fez uma defesa em 2 segundos, algo que qualquer advogado levaria pelo menos 2 horas.
E eu enviei para o meu amigo. Isto assustou-me porque a dada altura parece que nós já não temos qualquer utilidade comprando com estas máquinas. Isso é preocupante.
E pode ser usada para o bem e para o mal. Hoje tem que ter muito cuidado, com tudo, mas eu fico assustado com o que a tecnologia hoje é capaz de fazer. Agora, se podermos usar da tecnologia tudo que podermos usar para pregar o evangelho, é hora de fazer.
Uhum. O pastor tem vários livros escritos. H h h.
Qual qual aquele livro que com que se identifica mais e que para aquelas pessoas que estão a ver aqui o nosso programa, se não se não conhecem nenhuma obra do pastor Bolhão, sugeri? Olha, eu acho que o livrinho conhecer Jesus é tudo tem uma história diferenciada, porque tudo na vida tem um tempo de vida, né? Um dizem que um frango, um se você não sacrificar ele, ele tem até do tr anos de vida e morre.
Um cachorro se é grande 7, 8 anos de vida. Se é pequeno, pode chegar a ter 15 anos de vida. Uma tartaruga, 120 anos de vida.
Eh, um ser humano, 90, 100 anos. Um livro tem 3 anos de vida. Só que o conhecer Jesus é tudo foi publicado em 1987 e até hoje todo mês na casa publicadora brasileira está classificado entre os 10 mais vendidos.
Ou seja, esse livrinho venceu qualquer expectativa e eu chego na conclusão de que não é meu. Esse livro é é livro inspirado pelo Espírito Santo. E o livro que também escreveu o fim da incerteza, porque nós ao longo desta conversa vamos também oferecer alguns desses livros.
Eh, fala de quê especificamente este livro? Se há algo que domina este mundo hoje é a incerteza. incerteza de tudo, da vida, que é a vida, de onde venho para onde vou, incerteza da morte.
E quando o homem morre, que acontece? Aonde vai que esse livro é a resposta para essas inquietudes humanas? Há pouco tempo, o pastor Bolhon foi homenageado, não sei se será a palavra certa, mas com o título de Dr Honoris Causa pela aquela universidade mais antiga, a Universidade de Andrew, a universidade adventista mais antiga do mundo.
H, como é que como é que viu este este ato, este gesto para com o pastor Bulhon, que na verdade nunca foi um académico em termos de academia, mas tem uma uma vasta obra literária e teológica também. Eu fui à Universidade de Andreus quando recebi eh a comunicação de que me queriam conceder o título de O Dr Honores Causa pela Universidade de Andros e falei com o reitor naquele tempo, o pastor Andreassim, e ele me disse assim: "Pastor, tem duas maneiras de conseguir um doutorado. Você vem aqui na sala, estuda, faz uma tesis, você entra na vida e sua vida é uma tesis.
Nós temos decidido dar-lhe este título honorífico porque sua vida é uma tesis e nos vamos a sentir felizes de onde o senor dizer: "Sou doutor pela Universidade de Andreus". me emocionou isso, porque em nenhum momento eu trabalhei para conseguir algo, para ganhar algo, para merecer algo. Eu simplesmente trabalhei.
Então, uma palavra gratidão, um reconhecimento como esse título, porque o terceiro título doctoral que recibo é Honoris Caus, né? Peru me deu um primeiro na universidade na Califórnia me deu outro e Andreus outro. Pois me faz reconhecer que Deus tem sido muito bom através do meu ministério e tem chegado a muitas pessoas e tem alcançado a muitos corações.
Pastor Bulhão, o que é que o que é que ainda não fez que gostaria de fazer ao nível da obra missionária que teve ao longo da sua vida toda? fez programas de televisão, eh tem canal no YouTube, redes sociais, campanhas por todo o mundo, mas algo que ainda não tenha feito e que gostaria de fazer. Olha, eu gostaria, eu sei que não vou viver esse momento, mas eu gostaria de estar quando Cristo voltar a ser vivo.
Eu vou estar vivo porque vou ser fruto ressurreição. Mas eu não gostaria de conhecer a morte sem ver Jesus voltando, sem ver a maravilha que Deus vai ser, vai fazer no mundo antes da volta Cristo, na pregação do evangelho, na preparação da igreja. Eu gostaria de viver esse momento, mas eu sei que não v não vai ser possível.
É um sonho que alberguei a minha vida. Claro, na no momento da ressurreição, vamos ressuscitar para ver Jesus voltando. E essa é minha esperança, mas essa realidade eu gostaria que que fosse algo que eu do qual eu não participei, mas infelizmente a vontade de Deus é soberana para isso.
E depois quando chegar ao céu, como é que será a sua coroa? Já pensou nisso ou não? também nunca imaginei.
Inclusive porque quando vou num estádio e vem 10. 000 pessoas, essas 10. 000 estreias não são minhas.
Essas pertencem às pessoas, aos irmãos que trouxeram essas pessoas. Eu apenas ajudei eles a tomar a decisão. Agora eu tenho minhas próprias estrelas, pessoas que eu pessoalmente ajudei a levar ao conhecimento de Cristo.
Mas essas milhares e milhares de pessoas são trabalho dos irmãos leigos que foram e procuraram essas pessoas. Estes dias vou pregar aqui em Portugal e eu espero que a igreja tenha se movimentado. Quando a pessoa vem para a frente, entrega a vida Cristo, não é fruto do meu trabalho, é fruto do trabalho do irmão.
Pastor Bulhon, se algum dia fizerem algum livro ou escreverem algum filme ou enfim, se quiserem dar algum título à sua história de vida, que título é que gostaria que que tivesse? morreu pregando. Seria interessante.
Foi a paixão da minha vida, a ração da minha vida. Pastor Bulhão, foi um prazer, uma honra e verdadeiramente uma bção, não só para mim, mas acredito que para todos aqueles que viram esta nossa conversa. Muito obrigado.
E que o Senhor continue a abençoar da forma que abençoa na sua vida, sobretudo na sua s. Amém. Abraço.
Obrigado. [Música] Gostaria de ter um livro de Alejandro Bulhon? Temos uma oferta especial para si, o livro Fim da Incerteza, uma obra que vai queá-lo a encontrar paz, esperança e confiança em Deus, mesmo nos momentos mais desafiadores.
Este livro é um convite para superar as incertezas e abraçar uma vida cheia de propósito. Aproveite esta oferta especial. Peça já o seu exemplar envando uma mensagem para o WhatsApp 933939291.
Fim da incerteza, porque a paz que procura está mais perto do que imagina. Aleluja.