Oi bom dia a todos é nós estamos aí mais um encontro né o terceiro encontro da disciplina da pós-graduação em psicologia da UFSM seminário avançado né E hoje é dia vinte de outubro ficamos de discutir o capítulo 3 da da GNR Morel é isso que nós começaremos a fazer então na aula de hoje Lembrando que nem sempre a gente vai concluir os textos e um encontro só tá esse terceiro capítulo Muito provavelmente vai demandar aí da gente uns três ou quatro encontros tá é genevieve Morel inicia o terceiro capítulo de seu livro sexuação o pensamento
classificador não esgota a questão afirmando que mesmo psicanalistas associam o conceito de sexo a reprodução e esse é o caso do culturalista Robert stoller o difusor da noção de gênero e atualmente se impõe no campo social tá ah ah não à toa foi essa noção que a gente de certa forma tentou de secar na no silêncio de passado via o livro da curtir o [ __ ] Tá homem e mulher depois de Lacan então o gênero está na ordem do dia né o gênero ele faz parte do vocabulário cotidiano né É É um tema que
de certa forma sim curso Hum e a partir dessa imposição a gente tem que falar dele né sobretudo Quem tá na universidade é discurso Universitário ele ele ele de certa forma ele tem que se debruçar sobre essa questão que é uma questão que que a gente já era muito a identificação coletiva né essa noção de gênero inclusive em movimento né o ritual de direitos de minorias não chamou de minorias outras de subalternos vai depender da teoria né que se apropria disso dessa noção mas é o é o termo praticamente hoje onipresente tá no cenário social
e Mais especificamente no cenário acadêmico e como a psicanálise enfim não poderia se furtar a entrar nessa discussão EA trazer a sua contribuição não é e EA contribuição que a psicanálise lacaniana pegar traseira e falar sobre a sexuação É eu sei que não é nem o sexo ou seja não é nem Algo que estaria ligado a uma natureza a uma suposta natureza humana né a para inscrita no nosso DNA nos nossos cromossomos né etc não seria então esse sexo que Itália seria sobre determinado por um código né inato e não é nem o gênero ou
seja algo está ligado a ordem da cultura é uma construção social sobre o sexo e eu gênero nada mais é que uma construção social sobre isso que se supõe ser da Ordem da natureza que é o sexo né então nós temos aí esse grande é [Música] binarismo que é discutido na topologia por exemplo entre Nature e misture né natureza e cultura e é discutido na psicologia também é quem passou pelo curso de psicologia discute se não existe as teorias são mais naturalistas existem outras são mais culturalistas a psicanálise não é nem uma coisa nem outra
pelo menos ela craniana o tanto que ela traz uma outra noção que não é nem é de sexo e nem é de gênero mas sim a noção de satisfação EA sobre isso e a genevieve moral começa a falar Mais especificamente nesse capítulo tá então só para gente ir aí eu me produção do que que ela tá do que ela tá trazendo com base em Lacan tá então a psicanálise lacaniana seria uma terceira via nessa discussão Ah tá nem naturalismo nem culturalismo a gente tenha o caminho da singularidade Ah tá é o caminho é o caminho
da invenção é o caminho da singularidade né que coincide com o caminho do sintoma com th da amarração tá lá no Home ano tá então é a forma como Cada um consegue lidar com esse furo né no se embora com esse furo não saber que a Sexualidade humana sobre isso que a gente discutiu nas aulas passadas tá então como cada um vai lidar com esse furo né quer dizer Uns vão tomar construções sociais né e gênero Oi e aí a gente tá no campo das neuroses neurótico é aquele que toma isso como verdade né o
Psicótico ele vai ter que fazer uma invenção dessa porque ele vai partir da da estaca zero né do grau zero de identificação para construir essa essa suplência desse furo né a Sexualidade nas psicoses é o é algo muito mais né aberto estável né e [Música] enfim agora é é curioso amor eu vou só um antecipar essa questão eu vou continuar a ler o texto mais eu vou antecipar porque o que que ela traz e há um paradoxo aí porque é e se a Sexualidade na Psicose a mais aberta né por sua vez o Psicótico é
aquele que se agarra certeza relação seu próprio sexo e o neurótico é aquele que duvida sempre Ned ao ponto da Olá canta colocado a histeria a questão principal da estrelinha como a pergunta eu sou homem eu sou mulher né porque justamente por transitar entre uma saída via mascarada virilizante e o gozo do outro né e o outro gozo então é entre o gozo fálico e o mais além do gozo fálico né Então olha só digamos dubiedade intrínseca a neurose que é uma certa precariedade com relação à a própria suplência que se construiu para dar conta
é desse furo saber que a Sexualidade tá por exemplo na Psicose O cheirada que foi um caso aqui no Lacan E também o Freud né Freud Lacan estudaram é o tirando ele tinha certeza que iria se tornar a mulher bom né então era algo que passava por uma convicção absoluta que não tava passível de dialetização né é uma ideia da qual o indivíduo não abre mão né isso que a psicopatologia descritiva chama de Delírio né então é é a crença absoluta né a certeza é a convicção delirante de queria se tornar a mulher de Deus
né então esse apego né ah ah uma certa identidade sexual né seria mais característico da Psicose porque na neurose que você tem a dúvida né perder será que eu sou virei o suficiente no caso dos neuróticos obsessivos né Essa é uma questão né no caso da histeria na eu sou homem eu sou uma mulher é né eu fiquei com a máscara da fábrica ou a solução do outro gozo né Tu tá para além do falo bom então a sempre essa dialetização e digamos que a identidade sexual na neurose é sempre algo que Clau dica que
fracassa que é com a qual indivíduos em banana eu gosto muito desse termo se embananar né então é sempre algo que é do Paulo não se tem certeza né e bom e que sempre se coloca em dúvida tá então o Kiko que surge nesse campo é uma suplência muito muito precária esse furo tá então dito isso já antecipando Porque hoje a gente vai que tomar um pouquinho essa questão das estruturas clínicas Então pelo menos das duas grandes neurose e Psicose tá que o primeiro Lacan Trabalhou muito bem nesses primeiros seminários né então eu já queria
trazer isso para vocês como questão tá então voltando ao texto a Só lembrando aqui que a Jennifer amor ela tá fazendo a crítica é uma psicanálise e culturalista tá então Robert stoller criador ou senão criador pelo menos o difusor desse termo gênero né ele foi o psicólogo culturalista então ele o lado do gênero em ok e por sua vez contra o sexo né então história é aquele que vai falar olha o que determina a Sexualidade é o gênero não é o sexo É né tá enquanto se você perguntar para o psiquiatra biológico ele vai falar
não determina a Sexualidade é o sexo né natural são os cromossomos hormônios ideia e etc e tal e não gênero Lacan institui essa terceira via que havia da genevieve Morel a da sexuação Então nem sexo nem gênero e sexuais são só repetindo porque para vocês não acharem que alguma coisa assim muito complicada sexuação escolha inconsciente de um de um modo de suprir o furo e no simbólico que a Sexualidade humana então é a escolha inconsciente né É por uma suplência que vai tamponar esse furo é o tá lá nas fórmulas da sexuação no lado do
homem e no lado mulher tá bom então é a escolha o Christian dunker ele vai falar ali de de três níveis net.de Bom dia de três andares das fórmulas da sexuação Imaginário simbólico e real né então a identidade identificação e me modo de gozo tá então e ele não precisam estar correlacionadas identificar um mente tá aí você quer esse aqui é o barato da leitura das fórmulas da sexuação tá é pois bem então o objetivo da disciplina em si né é a gente chegar nas fórmulas da sexuação e fazer esse tipo de discussão e a
Muito provavelmente não vai dar tempo da gente construir o caso clinico tal como eu estava pensando Então essa disciplina talvez se Resuma a gente extrair é essas ferramentas teóricas aí do livro da moral que é o livro Ainda a ser batido né eu não não conheço ninguém que tenha discutido sexuação sem se tala mesmo que seja para falar mal é mas é uma altura que o que fez da vida dela né acadêmica a se de Voltou ao estudo sobre a sexuação tem uma altura aí capital por isso que foi escolhida para ser discutida nesta disciplina
é o retomando né e a amor é o que há criticando então Robert stoller o difusor da noção de gênero que atualmente se impõe no campo social e aí eu peguei um recente trabalho de revisão da literatura da ortodoxia psicanalítica o que que é ortodoxia psicanalítica são os trabalhos de instituições ligadas aí pa e que a Ipa Associação psicanalítica internacional tá que tem o modelo de Formação psicanalítica mais acadêmico né contra o qual Lacan se surgiu no início do Seu ensino até porque ele foi de certa forma excomungado de uma data refeições e ele então
é a partir dessas comunhão né que conhecido com seminário 11 dia de 64 ele mais comum gado no final MP3 né e a pá eu queria o próprio ensino a própria transmissão as próprias isso que ele chamou de escola escola lacaniana tá criado a partir daí de 64 e que vem é e que vem então é e como é que eu digo você vêm se proliferando tá as instituições lacanianas hoje em dia são muito mais numerosas do que as instituições ligadas à Ipa então a psicanálise é muito mais transmitida pelo menos nos países de língua
latina via Lacan do que via ortodoxia an Android e os discípulos dos Anéis dos sete Anéis lá daqui eram aquela sociedade das quartas-feiras né que é que esse reunião com Freud Ok pois bem então a esse trabalho faz uma revisão desse tipo de literatura o e assinar aqui todos os psicanalistas que publicaram relatos de análises com pacientes transexuais posicionaram-se em relação às ideias de Robert stoller Ah tá me parece que foi um trabalho acadêmico orientado pelo Daniel kupermann professor da USP está referenciando o professor da USP bom então a se todos os psicanalistas publicaram relatos
de análises com pacientes transexuais posicionaram-se em relação às ideias de Robert escola isso justifica então a tomada de história como interlocutor privilegiado de Morel haja Vista que por mais que Lacan em seu seminário livro 11 desculpem em seu cenário livro 18 tá é de um dos cursos que não seriam que não fosse dos são plan não é isso 18 me ajudem aí que eu não anotei aqui mas eu acho tenho quase certeza bom então por mais que Lacan é esse não é o tipo de 18 até 19 é isso então o seminário livro 18 por
mais que marcam recomende a leitura de Sex and gender na dianteira o termo original de gênero recém-lançado naquela ocasião naquela ocasião suas perspectivas teóricas absolutamente não se confundem tá então Lacan ele faz um comentário no cenário 18 sobre esse livro do Robert Robert stoller e ele sugere a ao seu auditório né a ao público do seu seminários que leio esse livro E ele fala olha Leão porque tem algo interessante aí né E aí muita gente tomou isso né como se houvesse alguma similaridade aquele escola ele vai cair não há né O que o Lacan tava
querendo chamar atenção é para astúcia Clínica do estola na escuta a do discurso transexual e e o quanto isso também fez com que o estola se equivoca se porque ele tomou muito ao pé da letra esse esse discurso né ou seja ele toma o dito como pelo dizer um nessa fase do lacão enunciado pela Anunciação Ah tá é você já gostou aí era bom clínico mas mal lógico tanto que para construir as fórmulas da sexuação É a lógica que Lacan é e se apega e sobretudo a lógica de rege né o alemão e não a
gramática é a construções gramaticais que falam mais de uma lógica aristotélica tá é uma lógica aristotélica que dizia que você tem que derival ser a partir dos seus atributos né bom então homem é aquele que tem o pênis aí a mulher é aquela que tem a vagina aí então é a cópula entre o sujeito e o predicado Então você pelo enunciado de uma frase constrói proposições lógicas nesseria era lógica aristotélica que é totalmente gramatical né E aqui Olá canta tentando mostrar é que é a questão da sexuação não vai ser resolvida pela gramática É né
mas sim pela lógica a E aí ele vai então recorrer a lógica de Aristóteles mas para subir pela lá nas fórmulas da sexuação tá bom então voltando aqui ao texto Morel então assinala que escola situa-se na perspectiva de um modelo biológico uma vez que para este autor o sexo biológico de 25 duas classes identificáveis por atributos opostos ou traços distintivos com o avanço da o avanço da ciência tende a reduzir a zona de incerteza entre Tais classes que tem o intersexo como exemplo na medida em que ela se propõe a superar o impossível momentâneo então
para ciências sexualidade não é um furo no saber como assinala psicanálise mas sim o ainda não sabido e eu quando eu disse é vocês não existe né então você deduza a ser homem o ser mulher pelos seus atributos né E você vai tentando fazer cada vez mais pesquisas para cada vez mais descobrir atributos que possam identificar esse ser né ao seu sexo ao seu gênero é essa a o projeto científico né projeto científico como a gente discutiu já na aula passada né há uma diferença entre o real paciência e o real é pra psicanálise o
Real paciência eu ainda não sabe do que vai ser descoberto em algum momento Ah tá então em algum momento a gente vai saber vai conhecer vai hum a gente só não tem ainda os as ferramentas metodológicas suficientes para descobrir e para desvendar o real e o real para a ciência é o impossível que sabia bom então a Sexualidade é nunca nunca vai ser desvendado até porque ela não é da Ordem do desvelamento desvendamento do desvelamento para usar o termo Adriano ela é da Ordem do não sabido e do Lance lá do cenário 24 né e
é do impossível saber né e bom e cada um vai inventar um modo de tamponar esse furo é por isso que a sexuação é sempre algo da ordem da singularidade e da singularidade do ser falante e por ser falante desnaturalizou aí a um suposto instinto sexual que Visa a preservação A Conservação né A Conservação desse a preservação da espécie então é a psicanálise rompe completamente com essa noção a psicanálise lacaniana tá desde a primeira aula eu venho insistindo nessa tecla a pulsão é a desnaturalização do extinto a gente se tornou falante e paga o preço
por isso Qual é o preço o preço é nós não termos mais para inscrição do que vem a ser o sexual Oi e essa é a única é digamos assim o único axioma da psicanálise lacaniana né que enfim é ela é ele é indestrutível não há relação sexual na hora não existe tá não existe complementaridade porque essa lógica aqui e se baseia né da declinação do ser pelos seus atributos e tá ela acredita na complementaridade Então se o atributo do homem é o pênis da mulher EA vagina o encontro desses órgãos e promove uma certa
complementaridade dos Sexos né É como se você tivesse aí atualizando o mito de aristófanes lá de Banquete de Platão o câncer andrógeno não é uma esfera perfeita que foi de certa forma por punição é castigado pelos Deuses então e ser andrógino se tornou Duas Metades metade homem e metade mulher né e o mito do amor romântico é isso de que você vai encontrar sua outra metade que te complemente tem toda aí uma MPB de segunda linha que não me deixa mentir via Fábio Júnior etc né e falam justamente disso que das metades da laranja são
amantes são irmãos né Mas pelo amor de Deus é e o que é psicanálise vem falar é que isso não existe não existe não a relação no sentido de proporção nos sentir de encontro que seja complementar entre os sexos Ah tá é então é isso isso eu tô tô batendo nessa tecla porque é e existem alguns discursos assim com qual a psicanálise é incompatível então a um limite tá no diálogo a né Se você pegar a psicanálise lacaniana né é incompatível é compatível você acreditar que a complementaridade que né que a ciência é incompatível você
acreditar que a ciência tem algo a dizer sobre o sexual a ciência tem nada a dizer sobre sexual para ficar mais lacaniana a ciência tem a dizer sobre coronavírus E tomara que diga logo que descobri uma vacina né mas né a fixação não é um germe que você adquire na puberdade nana-chan e a partir daí se torna sexuada e não Freud demonstrou que a Sexualidade tem uma história desde o nascimento Olá a todos vocês a idade infantil recalcada né É e enfim eu acabava às últimas consequências isso através dessa noção de sexuação tá então voltando
aqui a leitura do texto que eu preparei para aula de hoje e é eu vou fazer uma citação da Morel que ela página 76 tá isso A Crítica da noção de gênero moral assinala que aí "a lógica subjacente a classificação científica do sexo é a da classe e do atributo que remonta a Aristóteles e o sino de vidro tentar o atributo por exemplo pênis estará na classe dos machos se não tem estará na classe das fêmeas porém se pertence a esta última classe cabe esperar que tem uma vagina ou um útero se não é assim
parcialmente a investigação anatômica e genética mais profunda para decidir onde localizá-lo como nos casos de intersexualidade E aí se vocês quiserem ver um filme tá disponível eu acho que não Amazon Me desculpe tá disponível no Amazon Prime a chama XXY é um filme argentino com o carinho Ricardo darín na qual é o cão filme argentino que não é com dar hingan difícil mas é um filmaço sobre intersexualidade os dilemas que isso coloca para a família a dizer a intersexualidade intersexo é a pedra no sapato atual da ciência né porque é justamente o indivíduo híbrido e
é justamente aquele que não pertence a a lógica aristotélica e não cabe dentro da lógica aristotélica mas que procustiana mente tentamos fazer caber né quem é e enfim vollebak já né rola ambar é no disco sou Inicial que na aula inaugural que ele fez no colégio descanso ele já falava essa aula foi publicada eu estou me esquecendo agora o título dela eu lembrei agora desse dessa situação ajudar nessa aula inaugural de eu vou lavar lá no colégio de Infância ele falava é a ciência é grosseira vida é Sutil e é por causa disso que a
literatura nos interessa né É É para dar conta dessa dessa sutilezas da vida que a ciência não da ciência é muito útil para algumas coisas né O problema é a gente acha que ela vai dar conta de tudo e não vai a noção de gênero Como eu disse para vocês e no original em inglês jantar ou algo parecido aí que meu sotaque texano disseminada por história sem caixa aí tá e se encaixa aí a né solução aristotélico científica Ned de delimitação do ser pelos seus atributos e se vocês olha vocês conhecem o que é o
dsm não conhecem o manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais acho que todo mundo já ouviu falar mesmo quem não é da área mas é um manual aí bam-bam né sobre classificação psiquiátrica é olá uh uh dsm é a lógica aristotélica encarnado ali na sua pureza mas absoluta porque o que que as categorias do dsm tentam fazer a não ser declinado os transtornos mentais por atributos Então você pensa declinar o que é o indivíduo Ansioso né que tem ansiedade generalizada por atributos você pensa declinar o indivíduo depressivo por atributos que são sinais e sintomas né
dos 70 declinar O que é o indivíduo maníaco por atributos e são sinais e sintomas 70 declinar o esquizofrênico e e assim vai né então você tem ali uma categoria não a categoria do ser digamos né o esquizofrênico definido o panicado o maníaco o perverso né um para físico Como eles chamam e você tenta declinar né e é você declina os atributos desse ser ali pelo sinais e sintomas estão os indivíduos se encaixa né é de três a cinco sintomas ali por pelo menos duas semanas aí pronto ele já né quer dizer não tem coisa
mais anti Antes desse canalitica né No dia que é psicanálise tiver só um diagnóstico para ofertar Sim ela acaba ela não acabou ainda porque ela acerta o mais né que de certa forma é o retorno no real né do contemporâneo né que é é o fim da psicanálise e Prata né porque tá muito atento a isso que retorna do real né enfim sobretudo nas sociedades contemporâneas efeito de segregação né Ah é né Tu não social se vocês quiserem localizar o Real ele tá onde tá a segregação certo é básico assim né é aquilo que a
humanidade civilizada é aboliu e que retorna de alguma forma né os cidadãos de bens aos cidadãos de bem eles a bola em né tem a fora cruzada EA segregação ela vai retornar é embora recentemente cada vez mais sem vergonha né porque cada vez mais os é esse retorno aí do de políticas a com tendências totalitárias anti-democráticas né como são vários estados atualmente no mundo ocidental né o Brasil Estados Unidos Hungria Itália a a Inglaterra né diz que eu consegui lembrar aqui né E aí a gente tem Claro o retorno da segregação e é mas essa
é outra discussão A gente tá falando sobre sexuação né e enfim e mais é o é uma noção que tenta dar conta aí é de algo que também é e os teóricos do gênero e os cientistas do sexo nada querem saber bom e que de certa forma retorna O que que é o que que é isso que retorna na sexuação né fazendo uma leitura agora mais centrada na clínica e menos no Social o que retorna na sexuação é a impossibilidade da relação sexual Esse é o fato de que a gente está sempre se queixando do
outro parceiro porque ele nunca nos complementa e daí aí na clínica isso quem trabalha com Clínica isso é visível assim você recebe um divido chega lá ele pode chegar com o diagnóstico já pronto e preparado né é de depressão por exemplo não diagnóstico da psiquiatria né e e ele começa a falar sobre a depressão nas primeiras sessões e pouco tempo depois já tá falando parceiro vou dar parceirão né e não necessariamente o parceiro uma pessoa física pode ser o trabalho ou seja aquilo que ele acreditava que é complementar ao e que não complementa se aplica
não está muito atenta isso né É isso que retorna né A isso quer da Ordem do Impossível né como é que fica análise definir o Real fé foi bem vamos voltar aqui agora o texto e é onde eu parei já localizei aqui bom então a superando o realismo do sexo né Eu até fiz um jogo aqui entre realismo e nominalismo essa discussão aí Escolástica né medieval superando o realismo do sexo o nominalismo do gênero introduz uma bipolaridade masculino feminino na língua que evoca uma complementaridade 12 em um que é uma metáfora da relação sexual a
cada um com seu par o pênis com a vagina o ativo homem compassivo mulher e etc e a Freud lê um pouco por esse viés do ativo do passivo da não é por isso aqui quem quer estudar sexualidade acaba parando em Lacan né pelo aquele vai além disso que o Flávio certa forma muito bem delimitou de uma gramática do sexual né mas não não propriamente uma lógica tá então desde o momento em que nos situamos na perspectiva de uma teoria das classes ou das categorias uma teoria do tipo assim não essa do dsl ou você
se encaixa ou não se encaixa Ou você tem lá os três e três a cinco critérios se você tiver dois critérios mas esses dois foram muito intensos você não satisfaz né então é uma lógica do sim e do não tá o que implica buscar o traço que o sujeito tem ou não estamos na lógica de uma de uma identificação imaginária com sexo e pediu uma relação bom repetindo vamos lá desde o momento em que nos situamos na perspectiva de uma teoria das classes uma teoria do tipo sim não te implica buscar um traço que o
sujeito tem ou não estamos na lógica de uma identificação imaginária com sexo e de uma relação imaginária essa identificação não basta para determinar a sexuação esse é o ponto que eu queria chegar tem um pouco mais vamos ainda complementar mas esse é o ponto tá essa lógica né de derivação do ser pelos atributos não basta ela está no registro do imaginário em toda a classificação do dsm é do registro do Imaginário tá é enfim as classificações homem-mulher LGBT lyz Também também tá tudo no registro do Imaginário tá isso significa que a gente devia jogar isso
no lixo não não é por aí mas a gente tem que saber reconhecer o registro e a sexuação ela não se limita a esse registro da identificação simbólica aí nem da identidade mais ligado ao imaginário o ok então é esse o ponto Esse é o ponto isso não basta e quem que former psicanalítica psicanaliticamente por esse viés tá equivocado um ok a psicanálise ela tem um outro viés que é o viés da sexuação E é isso que a gente é isso é nisso que a gente tá querendo chegar então o corolário dessa lógica da classe
dos atributos e das identificações é a noção de identidade de gênero a noção de história né de identidade de gênero Ah tá então se ele não cunhou propriamente o conceito de gênero a noção de identidade de gênero é dele Ah tá ele é o pai legítimo dessa dessa noção que consiste na aí se tu Morel citando a história consiste na convicção íntima do sujeito plantão seu sexo o preparo então convicção íntima do sujeito quanto ao seu sexo e eu falava no início da aula que a a diferença de neurose e Psicose a justamente localizada na
convicção que nós temos com relação ao próprio sexo o neurótico tá sempre em dúvida O Psicótico né pelo menos quando a Psicose é desencadeada né a gente tá falando já de uma Psicose que a Florida que tem sinais e sintomas evidentes o indivíduo tem essa certeza a peça convicção né bom então vamos lá a pistola defende que a identidade de gênero designada pelo outro social e aí o outro social eu tô chamando do pai da mãe ou quem faz essa função do médico na hora do nascimento do hospital né que vai botar Uma pulseirinha de
uma cor diferente né o próprio berço já tem uma cor diferente na melhor das hipóteses quando a maternidade estruturada é claro então histórias de frente com a identidade de gênero designada pelo outro social e constituída antes dos três anos de idade prepondera sobre o sexo biológico por isso é que eu falava que para o pistola o gênero prepondera sobre o sexo o psiquiatra biológico o sexo preponderam sobre o gênero e é e pronto psicanalista nenhum nem outro o que prepondera a escolha que o sujeito faz nascer pelo próprio sexo alguns por inconsciente e por ser
inconsciente obviamente recalcada é né indevida não tem acesso pelo menos não fora de uma análise tá tanto que toda construção da psicanálise e ela é com a psicanálise é construída pelos analisandos ou alisantes né pelas pessoas que estão em análise né E que trazem à tona isso que tá recalcado né então a o conceito stollery ano de identidade de gênero está calcado sobre o discurso transexual assinala moral e cabe ressaltar que na década de 1960 ainda não havia o movimento dos transgêneros o que de certa forma banalizou o que se considerava naquela época transexualismo primário
a partir do qual história construiu sua teoria Então esse é um ponto importante o história não tá falando sobre os transgêneros e ele tá falando sobre aquilo que ele designava como transexualismo primário Oi e o quê que era o transexualismo ele chamava assim primário tá lembrando que estamos na década de 60 bom então nada de linguagem politicamente correta vamos usar o termo que era usado na época tá então nos anos 60 o que que era o transexualismo primário e era convicção é praticamente delirante de pertencer ao sexo o que não corresponda ao seu corpo bom
então era convicção era era a certeza né de pertencimento psíquico ao sexo oposto ao que o corpo manifestava né Então essa incongruência o que se chama hoje em dia de incongruência né entre uma convicção íntima de pertencimento ao sexo que não é aquele que foi designado a você a partir dos seus caracteres secundários e primários também corporais o coletivo caracteres primários eu estou me referindo aos cromossomos e quando eu digo caracteres secundários eu tô falando das gônadas sexuais tá e dentre outros né pelos ou não pelos por aí vai tá bom então o que o
estola é o história estava lidando ali naquela época o col indivíduos que tinham uma estrutura psicótica tá é e foi assim que ele designou o que o que ele chamava de transexualismo primário Por que que ele chamou de primário e não só de transexualismo é porque provavelmente deveria assistir o secundário Oi e o quê que era o secundário pessoas que não tinham tanta convicção bom né que quero transexualismo não primário eu sou sim certa forma do Be tavam né eu vou fazer uma correlação assim bem grosseira mas algo que talvez atualmente se classifique como transgênero
isso já exatamente no sentido da da certeza que fazia com que a pessoa de mandasse a explicação daquilo que ela não reconheceu no próprio corpo Oi tá exatamente isso como é que era algo imperativo né Eu só não ia discutir isso como possibilidade que não era imperativo quero isso acabou. Não né então é mais ou menos por aí Ah é pois bem E aí mas tratava-se de sujeito eu tô falando do transfer que disso que eu estou lhe falava de transexualismo primário tratava-se de sujeitos que apresentavam uma convicção delirante de um erro da natureza na
determinação de seu sexo de instalar moral página 77 uma convicção delirante de um erro da natureza na determinação de seu sexo está também no cenário 19 tem todo Logo no início se não me engano no primeiro capítulo vai instalar tem um Capítulo inteiro onde Lacan Cometa esse erro da natureza tá e ele tá falando do transexualismo primário esse isso que o estola Mundial Custódia que ele designava como transexualismo primário onde a a denúncia de um erro da natureza Oi e a demanda de conserto de um suposto erro da natureza né E quem é que vai
consertar a ciência o ok então a ciência ela pode ser parceira do sujeito nessa complementaridade e perceba o que é a ciência no contemporâneo ela se torna parceira de muitos sujeitos numa suposta complementaridade sexual E aí então agora eu vou ter o atributo para que eu possa ser completo Já que eu não me sinto completo ninguém sente completo né Essa tese lacaniana sobre sexual sexual é um furo é é é algo da Ordem do Impossível a gente só pode dar conta do sexual via linguagem é né não há um o código natural que nos Gui
com relação ao sexual Oi e esse é o então sexual é sempre da hora e do mal-estar leads que o final de designava Uber Hagen era o tempo que ele usava para mal-estar né OK então o livro de estola é claro nesse aspecto e a ponta numa releitura lacaniana para sujeitos com estrutura psicótica na medida em que o sujeito estrutura neurótica vive atormentado pela incerteza com relação ao seu próprio sexo e ao ponto de Lacan caracterizar a histeria em torno da pergunta sobre seu sexo sou homem ou mulher na neurose o sexo é precário sendo
gênero o que venha dar consistência a imaginária a tal precariedade então a consistência imaginária ela é necessária né a construção de gênero sobre o sexo mas não basta a na determinação tá é é bom então estola construiu sua teoria da identidade de gênero com base nos ditos dos sujeitos transexuais os pais ele tomou ao pé da letra mostrou-se assim bom clínico porém mal lógico essa é exatamente a mesma crítica que o Arcanjo vai falar no seminário 11 que eu comentei aqui na primeira aula da Leitura que o Freud faz da pulsão pode toma é o
enunciado como se fosse Anunciação bom né então o Fred vai falar da transformação no seu posto do dia já tive um passivo porque você consegue fazer esse jogo gramatical né É mas o Lacan vai tentar pensar a sexuação fora dessa gramática que até então é foi o que o pensamento ocidental conseguiu fazer com relação sexual bom então Lacan ele tem aí um estatuto muito importante de consegue de conseguir pensar um sexo para além de uma gramática e é por intermédio de uma lógica tá de uma certa é longe ficar são por assim dizer desses atributos
imaginários homem e mulher Ah tá a tanto que ele é muito lindo na filosofia Lacan é muito lindo na filosofia Né Também quem sobretudo nos Estados Unidos quem é da área de letras estuda essa questão da sexualidade né nem muito aham aquele de fato tem aí uma contribuição original não só para ficar nariz como para o pensamento ocidental né contribuição dele é para o pensamento ocidental é onde o pensamento ocidental de Barro com o limite olacanti certas formas vai não além né E aí conforme prometido para concluir gente eu queria só fazer um pequeno comentário
Um breve comentário lendo dois parágrafos enfim desse livro aqui a esse livro eu escrevi ele é na verdade uma é olá uh uma ampliação da Minha tese de doutorado Freud a narrativa paranóica tá então o que eu tento dar conta aqui é do surgimento da teoria das psicoses na psicanálise sobretudo em Freud e Lacan então eu vou fazer uma leitura muito cerrada do texto do Freud do texto do Lacan tanto do seminário três quatro do texto e dos escritos de uma questão preliminar a todo tratamento possível da Psicose né mas para isso eu precisei voltar
ao cenário né cinco reler outras coisas quatro né e e etc e tal e aí tenho são dois parágrafos Nos quais eu faço resumidamente aqui uma certa é em síntese na da desses dois capítulos do seminário 5 no qual Lacan faz uma releitura do Édipo tá então o que que ele vai o que que ele vai falar né Se me permite tava página 115 até a na página 115 tá E é assim que Lacan se refere ao complexo de Édipo freudiano E aí em cuja releitura estrutural nos Capítulos 10 e 12 de seminário 5 as
formações do inconsciente ele dividirá em três tempos lógicos alienação separação e declínio para falar da Gênese do sujeito bom então a estruturação psicótica falaria das perversas ong que é fora cruzam é então o que que é a ser version desse termo né que foi traduzido como fora cruzam é uma exclusão absoluta né você excluiu tem possibilidade de recuperação então é diferente de você excluir um arquivo do computador ele vai para lixeira você recupera bom né After version jogar fora cruzam é uma exclusão que ela não não tem recuperação Ah tá não não tem retorno né
então basta descobrir o que que o sujeito Psicótico exclui sem possibilidade de Recuperação é isso que eu a cama vai vai tentar fazer ao pensar a Psicose né O que que tem de comum né ao ponto da gente falar que as psicoses constitui uma estrutura e não estrutura subjetiva bom então a estruturação psicológica falaria das vezes é fogo do significante primordial bom né é e Por conseguinte do malogro da metáfora paterna ou do nome do pai que viria substituindo Então nesse momento do ensino dele anos 50 Qual é o significante primordial o desejo da mãe
depois ele vai transformar isso no desejo do outro tá é essa mãe vira um grande outro né Nós nesse momento ele ainda tá falando no desejo da mãe Ah e Por conseguinte né numa logro do nome do pai quer que vem substituir o desejo da mãe Ah tá significa que o pai Esse canalize é tudo aquilo que vem apontar que a mãe é castrada Ou seja que ela é desejante e que o bebê não a complementa bom então é tudo aquilo que vem separar o bebê da mãe isso é que é um pai psicanálise em
paz fica nós é uma função Ah tá Ah é Então a inscrição do nome do pai do ponto de basta no campo do outro materno ausente na Psicose fundaria o campo da linguagem para o sujeito ao permitir as sobreposições e os deslocamentos da cadeia significante e o corte entre os significantes S1 e S2 permite a extração do objeto ar então é nesse momento do ensino anos 50s um desejo da mãe S2 nome do pai depois ele muda para depois ele vai associar o S1 com a letra né mas estamos nos anos 50 Ok o corte
entre os significados S1 e S2 ou seja entre o desejo da mãe e o nome do pai permite a extração do objeto ar suposto objeto causa de desejo EA localização do gozo fora do corpo como fálico e na estruturação neurótica ao desejar algo para além do bebê a mãe localiza o falo aquilo que me falta isto é significante de seu desejo alhures permitindo a entrada de um terceiro na relação o pai simbólico nome do pai que o que operar a separação mãe-bebê e o falo né começo insignificante desejo da mãe será escrito no bebê como
falta menos se isto é a noite ou se mostrar faltosa e portanto desejante transmitirá o bebê essa mesma falta fundando um sujeito barrado que se submeter a mesma lei do desejo é isso aponta para internalização da lei da interdição de i****** quinto psicanálise é chamada a ameaça de castração a partir de ser o recalcamento e nada disso ocorre na explicação psicótica nesse caso a mãe por identificar aquilo que me falta o bebê então bebê é igual ao falo não transmitirá a lei do desejo para criança que será submetido exclusivamente a lei dos Caprichos maternos o
sujeito Psicótico nunca abandonar a posição alienante de identificação ao falo materno ser o falo tá e nunca se colocar a questão ter ou não ter falo né que aponta para significação da distinção entre os sexos homem mulher e para a Assunção de uma identidade sexual por mais precária que seja e Por conseguinte para a dissolução do complexo de Édipo tá então na neurose por mais precária que seja é as identidade sexual pret-a-porter né o que social nos oferta homem e mulher mas isso por mais precário é uma orientação e é isso serve de uma certa
isso serve como baliza existencial a gente se localizar Em inclusive né para você negar e não não eu não sou isso né mas para você negar eu não sou isso você precisa o neto se identificado com isso né se não você não consegue nem ir se encontra podre né então é uma baliza é uma né para você poder se encontrar como você precisa crer nisso bom então é isso que a neurose neurose nós somos indivíduos crentes e isso que é a estrutura social simbólico né Por intermédio dos nossos cuidadores nos transmitiram bom então nós somos
muito crédulos né nessa construção e sofremos com isso né erótico ele sofre mas por sua vez o neurótico ele tá orientado ele tava alisado Ah tá e sexualmente falando a coisa que eu Psicótico não está Oi tá na estrutura psicótica então não existe essas balizas orientadoras então é o indivíduo que tá muito mais à Deriva né próprio bacana um dos M nascem me engano no 20 ele vai propor como tradução do termo Prime Trip rindo nem alemão Deriva bom então o Psicótico ele tá aí à Deriva à mercê das suas próprias funções né e tem
balisas existenciais civilizatórios para de certa forma temperar Essas funções e é abrir mão dessa dessas funções em prol de um laço social como Freud fala lá no mal-estar na civilização né bom e depois do lá que eu vou falar no a noção de criar noção de discurso um seminário 17 A é mas para concluir mesmo que já estão né meio-dia aí 20 ah ah tá isso aqui era só mostrar para vocês mas a eu não sei se vocês vão conseguir enxergar isso aqui é fácil localizar porque uma cam ele constrói é ele constrói esse esquema
aqui não sei se vocês estão conseguindo ver e a ele faz um esquema da substituição do desejo da mãe pelo nome do pai e a consequência disso o que tá aqui a a consequência disso é justamente você se localizar historicamente o meu reais sexual porque porque o que a da sexualidade só pode ser escrito Desse modo é só o gozo que pode ser escrita eu gozo fálico o outro gozo a gente vai ver que ele não pode ser escrito ele é um acontecimento de Esse é o preço que nós pagamos por sermos seres falantes Ou
seja a redução da sexualidade À Espera da Norma fálica Ah é Então eu falo de certa forma isso aí no primeiro momento lá quer coloco falo como significante do desejo né e mais adiante como significante do gozo É porque também tenho gozo fálico né Ah tá então de certa forma é o falo isso que se chama de Paulo ele é o operador Lógico que permite escrever aquilo que é da Ordem do sexual nem consciente Ah tá é óbvio que o sexual ele nunca pode ser escrito na sua Plenitude porque sexual como categoria do real é
aquilo que não cessam de não se inscrever né mas aí se a gente não escrever assinada a gente estaria na Psicose né o falo isso que os neuróticos neuróticos eles fazem então uma opção né pelo pelo falo como mediadora e da relação com sexo ele é aquilo que permite a gente escrever alguma coisa disso que não é passível de ser escrito né Ah tá então assim é por mais que seja criticado ele é necessário o fala é um mal necessário e sem ele estamos na estrutura psicótica essa tese lacaniana e o preço a pagar é
muito mais caro tá não que é psicose seja uma patologia porque é o modo de ser também né como a neurose mas o preço a pagar é muito mais caro e divirta muito mais à Deriva e quem já leu já atendeu algum caso sobre Psicose sabe do que eu tô falando aqui né Tá então enfim eram essas as questões que eu tinha para para trazer hoje vocês perceberam que eu mandei só um pouquinho no texto dela mas porque eu tô trazendo outras coisas né para tentar tornar essa leitura das fórmulas da sexuação O que são
ali escolhas neuróticas de gozo tá E por que que são escolhas neuróticas de gozo Porque elas estão intermediados pelo falo de tanto gozo fálico como né tanto que se localiza no gozo fálico como a no lado é todo fálico quanto no lado não-todo fálico né tem referência ao falo bom então as fórmulas da sexuação elas não explicam a Psicose elas explicam a neurose ou seja quem que fez opção ali né e eu falo com uma mediador do sexual diz que é passível de ser escrito né É bom então quando a gente chegar lá a gente
já vai ter feito aí um certo percurso teórico que talvez isso não é uma garantia nos permita fazer esse tipo de análise contou com mais de consistência certo Morel ela cana não ela trabalha com a questão da sexuação e não com gênero é uma fazer a lista e Lacan tem várias fases né que teve a fase uma cama é um estruturalista O problema é que ele não trabalha com a estrutura tal como os estruturalistas ro lambaris levistros né o primeiro Michel ficou tratavam então para uma cama estrutura que tem um furo Porque existe essa categoria
do real o meu real eu é aquilo que impede qualquer possibilidade de completude né Olá seja social seja o visual é é Lacan é um precursor do pós-estruturalismo né e ele é uma espécie de promovermos caso de transição entre os anos 50 e 70 né E aí nos anos 70 já já surgem as Vertentes no final dos anos 60 já suja essas Vertentes pós né que foram chamadas de frente frente Yuri pelos o americano sobretudo a teoria francesa fukuo beleza irritar né é que são a a da fonte a partir da qual as teorias de
gênero puderam desenvolver o seu né os estudos de gênero poderão desenvolver suas teses né e enfim butler é um pouco exceção porque bater ela é uma leitura lacaniana quanto mais porque ela compartilha algo com a cam que é uma leitura não reducionista do réu e na porque é o rei eu com essa ideia do Espírito absoluto então ele foi muito mal lido né E aí vem o Lacan pela internet decojet e tal e faz uma outra leitura da negatividade Hegel e bater compartilha é como se eles distrair seu a potência do negativo né coisa que
o beleza todos os pós-estruturalistas criticavam muito mas a aba três tem aí a construção de uma teoria que é muito único é difícil encaixar em alguma coisa né então é uma exceção assim como lá cana Lacan também uma exceção é difícil se encaixar em alguma coisa e não contemporâneo é abaixo aqui para ela ter essa leitura né quem pensa a leitura também os Isaac né uma leitura né potência de negativo em reggae no Brasil o Ademir safatle né bom então são é a enfim não regride anos aí via lá que tentou fazer outro tipo de
outro tipo de leitura né um mais um e a psicanálise e culturalista ela teve muito em voga a inclusive quando Freud ainda era vivo o cara em Horn né a a vertente Mais Americana é inclusive da água sai cola hoje né então eles tinham essa essa pegada mas é se adaptar sionista né então lembra um pouco pragmatismo né O que que pragmatismo a ética pragmática o que que ela perigoso que você deve optar pelo que é bom pelo que é útil ele quer prático e e é tão tô Lógico né mas o que que é
bom que que é útil O que é prática ai se adaptaram uma sociedade né bom então é essa lógica adaptacionista a&e uma carroupi completamente com e pede para ele se adaptar uma sociedade doente não é saudável você constrói a partir do zero e isso é muito mais sofrível do que você construiu a partir de balizas que já estão pré-estabelecidas né bom então Psicótico é aquele que tem um grau zero né de sexualidade Tem que inventar é uma invenção absoluta uma invenção absoluto é muito mais difícil que o intenção relativa né é uma coisa você ai
eu tenho que ser uma mulher diferente hora mas você pensa oposto você tem que ser uma mulher diferente já implica a crença de que você é uma mulher né bom então a uma baliza e colocada um uma inscrição Fire Red de algo do sexual aí no inconsciente que te faz entrar aí no jogo significante a partir dessas balizas iniciais né na Psicose na Psicose desencadeada você não tem então o indivíduo ele se lança à Deriva Então nesse sentido é muito mais aberto porque permite uma invenção absoluta mas é muito mais sofrível E é porque eu
indevido ele vai tamponar e no problema é que quando isso cai né Aí ele surta de novo aí ele vai ter que inventar uma outra coisa aí e assim sucessivamente né não tenho um alicerce mínimo ali para a partir do qual ele vai né enfim se inventar sexualmente né