bom como eu disse é na na aula passada né é um risco usar o chimpanzé como modelo para representar o nosso ancestral comum ao a 7 milhões de anos de qualquer maneira os fósseis de hominídeos nem o menininho é o grupo ao qual pertence amos nós e os nossos ancestrais bits ou seja já quero também introduzir essa idéia de que a característica e definir a nossa linhagem ebp dia ou seja o andar ereto sobre sobre duas pernas quando ouvia se split que a gente chama evolução por um lado foi a linhagem do chimpanzé e por
outro lado seguiu a nossa linhagem a nossa se definiu pela adoção da bp dia como tipo de locomoção de qualquer maneira como nós aqui por uma questão de espaço vamos sempre nos concentrar sobre crânios é o que nós vamos ver nas próximas aulas é como de uma coisa como essa se produziu uma coisa como essa ao longo desses sete milhões de anos a primeira característica que eu não tenho como está aqui e eu já mencionei é a questão da abp dia né nós somos bits e os chimpanzés eles têm um tipo de noé é uma
locomoção quadrúpede mas é uma locomoção quadrúpede qualificada chamada de nódulo p da linha que a nota do fim da linha ambos pancelli ele se locomove os monos geral se locomovem com os membros posteriores evidentemente no chão é mais ou menos urubus com uma postura já inclinada esse repousando né se apoiando sobre os módulos dos dedos das mãos por isso que nós chamamos de nome do pedalinho então se por um lado em termos de locomoção além dos mundos incluindo chimpanzés é se caracteriza por ela o nó do pedalinho a nossa se caracteriza pela bípede evidentemente que
essa é essa essas duas soluções evolutivas em termos de locomoção ela demandou mudanças imensa na estrutura do esqueleto abaixo do crânio mas como eu disse e por uma falta de espaço nós vamos nos concentrar aqui nas diferenças cranianos né mas hoje mudanças enormes na coluna vertebral houve mudanças enormes na pélvis houve mudanças enormes na angulação da terna houve mudanças enormes nos pés ou seja o pacote da abp dia é um pacote muito complexo em termos de mudanças anatômicas ao longo do tempo do ponto de vista do crânio eu vou pegar primeiro do chimpanzé e mostrar
algumas características de um crânio chimpanzé a primeira característica que obviamente clara é que existe um certo equilíbrio de tamanho não é entre a face e o neuro crânio essa é uma característica de um chimpanzé por exemplo ou seja a honneur o crânio não é assim tão proporcionalmente muito grande em relação à face o chimpanzé indo pra face ele tem uma face extremamente projetada para frente tecnicamente não é um focinho mais por falta de palavra melhor ainda tem um fucinho quando você vai para o neuro crânio que é pequeno não é uma coisa que é interessante
é que quando você coloca em posição anatômica o orifício por onde entra os nervos da coluna o nam vertebral aqui no crânio e está localizando na pá na parte de trás do crânio e não embaixo do crânio isso ocorre porque é justamente como eu disse ele é um semi quadrúpede um novo e dá lhe ô ea coluna dorsal entra inclinada atrás no hospital uma outra coisa que chama a atenção no chimpanzé essa barra óssea sobre a face não é chamada de barra supraorbital ou tórios supra orbital tem características também muito diferentes na morfologia na organização
é da mastigação não é como vocês podem ver aqui o chimpanzé tem essas e os caninos e as duas fileiras de dentes elas são paralelas entre si nós chamamos isso de arcada em forma de o base do ea seriam as duas laterais do uma outra coisa que também chama atenção daqui a pouco eu vou mostrar essas características nos ramos ap infelizmente não consigo trabalhar ao mesmo tempo é como se eu fosse um povo é provavelmente poderia fazê lo no meu som primata que são esses caninos exageradamente grandes como vocês podem ver também os chimpanzés têm
caninos extremamente grandes e pontiagudos no maxilar e também na mandíbula tem que ter um espaço pra esses caminhos se articularem não é esse espaço é chamado de dias tema eu vou agora o concluir como se diga dia né a mandíbula com a um maxilar e vocês vão ver exatamente que os caninos ele se alojam nesses espaços aqui é que nós chamamos de de as tema uma outra coisa é que pelo fato dos caninos se articularem dessa maneira ou seja eles não não há um contato entre a ponta do canino superior com a ponta do canino
inferior num ocorre desgaste nessas pontas o desgaste vai acontecer aqui na oclusão com o primeiro prêmo lá eu vou não por um instante deixar o chimpanzé e pegar o gorila que é maior e que essa característica é mais fácil de ser visualizada depois eu volto do chimpanzé e para o homem sabe isso aqui é um gorila um gorila macho alfa então como vocês estão vendo assim como no chimpanzé a esse espaço entre os incisivos e os caninos no maxilar superior onde o canino de baixo vai articular e na mandíbula existe um espaço entre o canino
inferior e o primeiro pré molares inferior onde o canino superior vai sê-lo já como ele se a loja nesse espaço o que acaba acontecendo acaba acontecendo que o desgaste do canino superior ele não é na ponta ele é do lado e isso causa também o fato de que no caso do primeiro prêmo lá o desgaste se de aqui na face anterior do dante e não na região que deveria ser de oclusão isso tem um nome esquisito alguns autores chamam de complexos e mp3 outros chamam de é complexo setorial não me perguntem porque o que se
chama dessa forma mas o fato é que é daqui a pouco nós vamos ver em nós mas você tem essa coisa dos caminhos também tem espaços para eles se alojar vamos pegar os humanos agora e fazer uma contraposição entre os cinco anos é e os humanos que nós vamos ver nas próximas aulas é justamente o caminho não é que leva a essas transformações ea nossa sorte muita gente disse a vocês têm todas essas teorias sobre a evolução humana mas vocês não têm força isso pra comprovar é esse caminho evolutivo que aconteceu e que gerou os
humanos não é verdade como eu disse na na primeira aula nós temos centenas de fósseis que mostram claramente não é uma transição de um padrão como esse para um padrão como é bom assumindo que vocês tenham guardado nos principais características por latas dois dos grandes símios dos monos eu vou agora para os humanos para fazer esse contraponto vamos pegar um crânio de um homem moderno né no caso esse aqui é de um aborígine australiana veja que coisa interessante não é em oposição aquilo que a gente já viu no chimpanzé a primeira coisa que chama a
atenção é que a face ocupa um espaço muito menor no crânio como um todo do que o neuro crânio então nós temos uma expansão enorme do neuro crane a outra coisa que chama a atenção é que além de termos uma face menor ela não é projetada como um chimpanzé essa face ela aqui meio como que se aloja quase que completamente debaixo do neuro crânio a questão da entrada dos nervos da coluna vertebral em nós que somos bips este orifício de entrada dos nervos da coluna vertebral ele não ocorre por trás como era no caso do
chimpanzé mas agora por baixo porque justamente nós somos bípedes verticais no caso do chimpanzé nós temos essa barra ou escitórios supra orbital ao passo que no nosso caso nós não temos mais essa barra é supra orbital ela desaparece quase que completo em homens muito robustos tem uma pequena saliência sobre as órbitas oculares mas não é essa barra horizontal que a gente vê sobre a as órbitas do chimpanzé bom indo para os dentes eu não sei se vocês lembram quando eu disse do chimpanzé que ele tinha marcado em forma de u nós temos uma arcada dentária
em forma de parábola e não mais em forma de o e também não temos mais caninos projeto grandes e projetar antes né os caninos eles terminam onde os demais devem também terminam isso faz com que quando a gente faz uma oclusão da mandíbula com uma fila superior né não tem mais aquele espaço o diastema porque os caminhos não tem mais um tamanho maior do que os demais dentes e além do que a ponta de um canino repousa sobre a ponta do canino de baixo então agora o desgaste dentário ele não é mas aquele desgaste setorial
que a gente viu no gorila não é ele o desgaste dele embaixo como os demais ainda bom porque nós estamos falando de algumas características muito sutis como é essa questão dos caninos porque se você encontrar nas suas escavações só um canino olsson primo lar você sabe se você encontrou um ancestral é de chimpanzé ou se você encontrou é um ancestral humano com isso que eu estou salientando algumas características e depois é nós vamos mostrar como é que elas vão se diferenciando ao longo da evolução até chegar a esse padrão completa a gente contra crânios inteiros
a probabilidade a gente encontrar crânios inteiros desses domínios de milhões e milhões de anos em que a 0 então o que a gente encontra são pequenos fragmentos de áreas específicas desses ganhos e aí por exemplo seu encontro um primo lar e esse primo lá e está desgastado lateralmente e não horizontalmente eu sei que ainda estou lhe dando uma dentição muito parecida com aquilo que a gente vê um grande sim se eu encontro só um termino numa escavação não é um sítio arqueológico e vejo que ele está desgastado em cima e não lateralmente eu sei que
estou lidando com uma coisa muito próxima ao nosso a nossa espécie então parecem detalhes mas são detalhes para nós que vivemos na miséria fossilífera né esses detalhes são importantíssimos porque é com base nisso que a gente vai reconstruir a história evolutiva [Música]