A idolatria do MINISTÉRIO, encontrando ALEGRIA na vida COMUM e o livro de ECLESIASTES

50.06k views11997 WordsCopy TextShare
JesusCopy
O que acontece quando o ministério deixa de ser um chamado e se torna um ídolo? Neste episódio, Emíl...
Video Transcript:
Deus nos criou com esse impulso criativo. Todos os mamíferos ou todos os humanos gostam de brincar. E claro que isso tem limites também. Acho que todo mundo já viu uma pessoa que não sabe parar de brincar, que não sabe a hora de de trabalhar, de levar a vida a sério. Mas não há problema em a gente entender que a diversão ela funciona como uma espécie de um pequeno parênteses na vida comum. A gente tá numa conversa séria, numa reunião de trabalho, alguém faz uma piadinha, quebra o clima, fica bravo com o São Paulo na Libertadores
e isso quebra. Ontem deu certo, né? Ontem deu certo. Tava preocupado, mas andou bem. Andou bem. a ideia de que o crente ele ele é capaz de desfrutar das coisas boas do mundo melhor do que o descrente. Como é que pode ser então essa relação saudável e até que glorifica a Deus a diversão? Fala galera, ascop da Gonçalves por aqui para mais um Diesas COP podcast. E hoje nessa mesa abençoada, tô resolvendo recebendo um convidado aqui que eu queria já conversar há muito tempo e eu tenho certeza que vai ser um papo maravilhoso, um dos
principais motivos que é um são paulino, tá? Que aí você vai ver o que que vai acontecer aqui quando dois são paulinos se juntam aqui nessa mesa abençoada. Gente, antes da gente começar o nosso papo aqui, deixa eu te falar uma coisa. Se inscreve aí no canal, tem um monte de gente, ó. pega, a gente pega as estatísticas e tem gente assistindo que não se inscreveu. Isso é um crime cibernético, né, que você pode ser preso a qualquer dia. Então se inscreve aí para você poder receber tudo que a gente tá produzindo. E a promessa
que a gente faz é que a gente sempre vai fazer algo de qualidade aqui para te deixar mais parecido com Jesus. Essa é a nossa missão. Beleza? Combinado? Então vamos embora. podcast de hoje. [Aplausos] [Música] Emílio Garofalo. Isso. Garófalo. Garófalo. Isso. Ah, tem um assento ali. Tem um acento secreto. Ele fica ali oculto. Então é que origem é? É italiana. Italiana. Achei que espanhol. ST. É. Sul da Itália, região de Nápolis. E tem família assim para lá? Tem, tem os antepassados, né? Bisavô que veio de lá, é um pouquinho mais distante. Chegou a tiraria assim,
não? Sim, fez. Sim, tem já, já resolvido o processo aí. Tem. Legal, legal. É, o italiano é um dos melhores, né, assim, hoje no mundo a cidadania, né, assim, um dos com mais acesso assim, né? Sim, dá muito acesso. Muitos países que você não precisa de visto e tal, traz várias facilidades, realmente. Agora parece que eles deram uma complicada a mais assim, parece que eles deram uma diminuída. Acho que tinha muita gente pedindo. Acho que eles apertaram a regra um pouquinho agora, mas o meu felizmente foi antes dessa apertada. Que bom, que bom. Ó, o
Emílio é pastor da Igreja Presbiteriana, semeiar em Brasília, professor visitante, CPJ em São Paulo, é formado em comunicação social. Tive alguma coisa desatualizada que você fala para mim, pela eh comunicação social e jornalismo pela Universidade de Brasília. Isso. Eh, ele obteve o grau de doutor PhD em estudos interculturais pelo Reformed Theological Seminary Jacksonville, Mississippi, e concluiu mestrado em divindade em Grillville, Greenville Presbiterian Theological Seminary na Carolina do Sul, mas é conhecido principalmente pelos seus livros aí eh com títulos, eu eu digo com títulos peculiares, né? Por exemplo, eh, isto é filtro solar, né? que aí
é uma eh é um livro sobre Eclesiastes. Isso mesmo, né? Eh, Reden Campos do Senhor, Rute, né? Externa casa da Pérsia e a vida cristã no exílio secular. E muito bom, futebol é bom para cristão. Sim, vestindo a camisa em honra. Vamos começar por esse aí, né? Futebol é bom para o cristão. Poxa, meu vô falou o contrário para mim. Meu vô que era da Assembleia de Deus, ele falou que ia te afastar de tudo, né? Ai, ai. Eh, eu eu vim no contexto eh, eu não estive tão inserido, né? Mas meu pai já tava
mais ali, eh, meu avô era pastor da Assembleia de Deus, assim, e na época do do meu pai, falou: "Não, futebol é pecado, não pode e tal, futebol baralho, essas coisas. Sinuca, sinuca, o trio, né?" Exato. Eh, por que desse livro, né? Eh, foi o primeiro? Não, ele ele não foi o primeiro que eu publiquei, mas ele é baseado no tema que eu fiz no doutorado, que foi sobre doutorado eu quis estudar essa questão de o amor humano pela diversão, pelo entretenimento. Da onde vem isso biblicamente falando? Por que que nós somos criaturas que a
gente inventa? a gente inventa jogos, brincadeiras, esportes, piadas, a gente faz uma tirada numa reunião de trabalho, a gente tira férias, porque que da onde vem esse amor humano e também investigar se ele é legítimo ou ilegítimo até que ponto biblicamente falando. Então, fiz uma análise a partir da criação que é de redenção, né? A lente bíblica de enxergar pra realidade, tentando entender da onde vem essa criatividade humana para inventar jogos. Qualquer cultura da Terra tem. É verdade, né? Toda a cultura tem. Tem brincadeiras, tem piadas, tem seus esportes ou seja o que for. também
daí parte do trabalho entendendo a queda, como que ela afeta isso, como que algo que a gente poderia criar bem, mas vira fonte de vício, de idolatria, de destruição. A gente tá vendo aí escândalos ligados às betes e quanto a gente tá perdendo a vida nessas coisas. Então, e as brigas de torcida, né, que forma uma realidade no Brasil. Verdade. Então você vê, muita gente que tem sempre críticas contra o esporte pega por esse lado, conhece pessoas que perderam tudo nas apostas ou que ou que perderam a vida numa briga de torcida ou tem um
tio que fez isso ou aquilo, mas também redenção. que e como que a gente vê nessas na diversão ou no entretenimento, no lazer, algo do anseio humano por um tempo novo, em que as coisas não são tão quebradas mais, onde o mundo parece funcionar melhor, onde a gente pode deixar por algumas horas aquelas agruras da vida cotidiana e simplesmente viver, seja nos duas horas vendo um filme com a esposa amada ou com o namorado ou com ou o que for, ou num tempo de um jogo de futebol, você tá jogando bola, correndo atrás da bola
ali, e uma hora passa em 5 minutos. Ou quando você tá na praia e a vida você, se eu fui triste, nunca me lembro, né? Nem me lembro de ter sido. Por que isso, né? Então o meu trabalho final de curso foi tentar estudar esse assunto e usei o futebol como um estudo de casa. Qual qual dos no doutorado? No Reformed. No Reformed. Isso. E aí foi minha tese de doutorado. Foi ligado a esse assunto. Então e usei o futebol como estudo de caso, né? precisava fazer um exemplo. E aí disso virou um livro para
tentar trazer um pouquinho disso para para uma linguagem que ajudasse as pessoas e tal. Então é um livro escrito não só para quem gosta de futebol, mas para todo mundo que quer pensar sobre lazer biblicamente. É, eu tava falando agora no no podcast que eu gravei com o Paulo antes aqui, eh, que eu tava ouvindo um um doutor e ele se especializou em trauma, né? Eh, sei se já viu? Chama Gabor, Dr. Gabor. E ele e ele escreveu um livro eh chamado, poxa, O mito do Normal. E ele fala bastante sobre talma, tal, né? E
e aí ele falando no no no podcast sobre criação de filhos e tal. E aí ele falou uma coisa interessante que eu não tinha parado para pensar. Eh, ele falou: "Todo mamífero brinca". Uhum. Né? E o e essa parada de como a gente foi criado para brincar, né? E eu tava até falando Paulo aqui de como é interessante que nem acabou o podcast semana passada, eu falei: "Ô, Natã, vamos lá jogar tênis, né? Natã gosta de jogar tênis? Eu gosto de jogar tênis, vamos lá jogar tênis." Assim, em outras palavras, é que a gente é
adulto, a gente chama de jogar tênis, mas em outras palavras eu falei: "Ô, Natã, vamos lá brincar. Vamos brincar do mesmo jeito que você brincava com os amigos na rua de jogar alguma coisa. Que é uma bolinha amarela. Ele tá com quase com taco aqui. Eu tô com taco lá. A gente tá tentando não deixar que o outro pegue, né? Exato. Então assim, é é uma brincadeira. E quando você vai lá no estádio, você tá indo lá ver 11 caras quantra 11 cara brincando. Lógico que eles ganham muito dinheiro com isso, né? Mas mas basic
e você gasta dinheiro com isso. Mas basicamente é uma brincadeira, né? Basicamente uma brincadeira. E assim, se a gente usar um termo bacana que o token criou, é uma subcriação. Nós nós recebemos de Deus a criatividade, OK? Para inventarmos coisas que não existem. A gente pega o mundo que Deus fez e a gente o recombina, a gente o inventa, muda as coisas. O pintor pega as cores de Deus e inventa coisas. O músico pega as ondas sonoras que Deus inventou e recombina de inúmeras formas. E nós somos capazes de criar jogos, atividades que não foi
Deus que inventou futebol, mas foi Deus que inventou seres humanos capazes de subcriar, inventar a partir do que ele inventa. E a gente inventou nossos esportes, nossos deleitos. E como é que pode ser então essa relação saudável e até que glorifica a Deus? Eh, a diversão? Perfeito. A gente precisa lembrar disso. A Bíblia insiste no quer comais, quer bebais, fazer pra glória do Senhor. E às vezes a gente se esquece que a própria comida ela ela ela tem a forma natural que Deus fez, mas que a nós produzimos a partir disso. Então, por exemplo, Salmo
104 fala que Deus deu deu pão pro homem, mas Deus não deu árvore de pão. Deu Deus deu trigo, Deus deu batatas, centeio, coisas das quais nós fazemos o pão. Então, nossa criatividade humana e entender como que a gente poderia pegar esses grãos, torrar, fazer isso, fazer esses muitos processos envolvidos em criar pão, como que isso é uma dádiva de Deus pra gente. Então, a gente criou formas disso. A gente recombina pratos e a gente inventa sabores, a gente cria receitas. Isso é criatividade humana, pegando a matériapra bruta que Deus deu e recombinando de muita
formas, de muitas formas. Quando é algo assim, a gente não não fica tão preocupado assim, claro, existe a glutonaria, que é um um exagero, que é um pecado, que é algo que desagrada ao Senhor. E a mesma coisa, eu creio que vale paraa diversão. Deus nos criou com esse impulso criativo. Todos os mamíferos ou todos os humanos gostam de brincar. Sim. A gente pode não gostar dos mesmos jogos, das mesmas brincadeiras, mas todo mundo gosta ou gostava quando era criança e perdeu isso. E e claro que isso tem limites também. Acho que todo mundo já
viu uma pessoa que não sabe parar de brincar, que não sabe a hora de de trabalhar, de levar a vida a sério, mas não há problema em a gente entender que o a diversão ela funciona como uma espécie de um pequeno parênteses na vida comum, na vida ordinária. A gente tá numa conversa séria, numa reunião de trabalho, alguém faz uma piadinha, quebra o clima, aquele clima tenso, acalma, acerta o negócio. A gente tá no no é uma semana pesada de trabalho, mas sai para jogar tênis com amigo ou ou assiste um jogo do seu time
ruim na televisão ou fica bravo com o São Paulo na Libertadores. E isso quebra um pouco, mas andou bem. Andou bem. Então, a diversão ela pode servir como isso e a gente precisa entender que como qualquer outra área da vida cristã, ela pode ser feita de um jeito que aponta pro criador e é recebida como uma dádiva ou é algo que a gente isola e fala assim: "Não, Deus não tem nada a ver com o meu momento de lazer". Sendo que você devia est olhando e falando assim: "Cara, Deus te deu, por exemplo, você já
gosta de jogar tênis, Deus deu um corpo que é capaz de se mover em velocidade, em sincronizar os movimentos finos de coordenação de olhos e mãos para rebater uma bola. o suor que vem com isso, as substâncias químicas que libera no seu corpo e te traz sensações de euforia, de alegria e tudo mais, foi Deus que te projetou assim. Uhum. E você pode jogar uma partida de tênis e acabar aquilo e falar: "Senhor, obrigado por ter me dado essa essa hora, essa hora e meia. Obrigado, Senhor, pela leveza de um corpo que funciona, que anda,
que faz isso. Obrigado. Ou você pode fazer aquilo de um jeito que simplesmente ignora que Deus existe, que você, o seu corpo veio dele, que a sua mente veio dele, que tudo veio dele. Uhum. Assim como é possível você fazer uma refeição e nem pensar que veio das mãos do Senhor ou a mesma refeição e você falar: "Louvado seja o Senhor". Muito bom. Muito bom. É, é a gente ir deixando o Senhor redimir todas as coisas, né? Inclusive a diversão, né? Isso. Exato. E assim, você falou de limites, né? Eh, alguém já falou que é
um bom teste. Você você é capaz de dar graças a Deus por essa diversão de consciência limpa ou é algo que você faz e fala assim: "Espero que o Senhor não tenha visto que eu fiz isso". Exatamente. Talvez seja um bom um bom teste ético aí de limites. Uma vez eu lembro de ter saído do do restaurante de comida japonesa, né? E eu lembro, não, eu lembro que eu tava indo para esse restaurante encontrar uns amigos e eu tava no carro com louvor assim, sabe? E ali orando no carro, tava sozinho, né? Orando no carro,
louvando, tal. Aí eu fui nesse restaurante Rodízio. Rodízio pegou leve, né? Tranquilo, comi. Quando eu entrei no carro para voltar, eu não conseguia louvar porque assim, não, de verdade, assim, né? É cômico, mas assim você fala, cara, pequei. Você você sentiu assim, cara, foi desnecessário, foi exagerado. Foi desnecessário. Eu eu errei ali e e a oração era mais até de arrependimento. Sim, senhor alivia sia assim, não deixa os resultados ser muito pesado. E para quem ficou curioso, Nathan ganhou de mim, né, nesse nosso primeiro jogo aí no tie break, mas vai ter revanche. E se
ele ganhar de novo, provavelmente vou precisar de outro editor aqui. Tem trabalhar no backend dele. É, ele joga, ele fica jogando back, ele é terrível. Eh, muito legal. Mas agora futebol foi uma coisa assim que você sempre eh gostou assim, era uma coisa que você sempre Sim, cara, eu sempre gostei muito. Meus meu pai, meus avós sempre foram muito ligados em futebol. Você é de Brasília? Eu sou de São Paulo. Sou minha família do estado aqui de São Paulo. Nasci em São Paulo, mas pequenininho, dois anos já fui pra Brasília com meu pai foi transferido
para lá e tal. Então, cresci em Brasília, mas sempre foi futebol, assistir, jogar, sempre foi muito parte da da vida. É bom como um bom presente ainda é ainda é o jogar menos hoje é mais assistido jogar menos muito bom aí você escreveu um livro e filtro solar sim isso é filtro solar né isso, isso é filtro solar e que vai falar de eclesiástico. Perfeito, isso mesmo. E Eclesiástico é um livro assim não tão, eu diria, a gente não explora tanto ele, né? Uma vez até o e eh o Ed Ren escreveu como o livro
mais azedo. É uma percepção muito comum, um livro azedo. Alguém já diz que é um livro escrito na segunda-feira, acho que o único livro maisorado assim. E e de Salomão ali num outro momento, né? Uhum. Diferente, né? Do de dos seus de Provérbios, por exemplo, né? Fala um pouco sobre eh esse livro e e o que ele explora, né? Beleza. Esse livro ele é fruto de uma série de pregações. Em em 2013 eu preguei o livro inteiro de Eclesiastes, 23 sermões, eu acho. E eu fui atrás de Eclesiastes justamente porque eu me assustava muito. Hum.
Por essa, por causa dessas coisas. algum algumas partes de eclesiásticas você lê e fala: "Gente, isso aqui tá certo, eu sei que é a palavra de Deus, mas parece que ele tá trazendo uma visão tão negativa sobre as coisas, tão pessimista, tão alguns até diriam cínica sobre como o mundo funciona." Então assim, resolvi mergulhar aí em Eclesiastes, claro, com o auxílio de mestres, né, de de tantos livros que me ajudaram e e gostei do resultado, achei que ficou bem legal, achei que foi proveitoso e recebi muito esse feedback das pessoas também. Muitos ouvintes falaram: "Me
ajudou muito". Porque Eclesiastes ele extremamente útil ao trazer uma visão muito muito realista da vida nas suas agruras e prazeres. São as duas coisas. Às vezes a gente pensa só no negativo, mas Eclesiastes é cheio de passagens com como vai pô e come gostosamente o teu pão e beba o teu vinho e desfruta a mulher, a vida com a mulher que Deus te deu e e aproveite essa vida porque é dádiva do Senhor, aproveitar sua juventude, é dádiva do Senhor, veio das mãos dele. E foi muito gostoso poder explorar esse livro ao longo de de
várias semanas, né? Foram 20, quase se meses aí pregando Eclesiastes, tentando entender como que ele nos ajuda. Uhum. E tem um autor chamado Zack Aswine, que ele fez uma comparação muito útil. Ele diz que se Provérbios eh nos traz os verbos regulares da vida, Eclesiastes nos traz as variações verbais, né? Todo todo tem sempre tem isso na conjugação verbal, né? Alguns que são bonitinhos e outros que são uma bagunça a conjugação. Então, Provérbios vai dizer coisas como eh falar que o justo tem vida longa e o ímpio perece cedo. Então, um pouco mais matemático, seria
ali. É, é um pouco mais. A vida funciona assim. Uhum. Mas eclesiásticos nos lembram que a vida é cheia de exceções e às vezes o ímpio vive vida longa e o justo morre cedo e coisas assim acontecem. Um seria a previsão do tempo e o outro é como o tempo aconteceu na verdade do clima. Entendi. Então eh isto é filtro solar. O nome vem por causa da Vem por do nome é por causa da da ideia do não há nada de novo debaixo do sol. A ideia de debaixo do sol a vida é repetitiva, a
vida é é sempre essa mesmícia. A gente tenta, tenta e nada dá certo. A gente, a gente começa um projeto novo, logo esse projeto desanima. A gente, ah, de novo isso. E a solução que Eclesiastes aproveita, é, a gente tem que pensar no acima do sol. Quando a gente coloca tudo de uma perspectiva da eternidade de Deus, as coisas começam a fazer mais sentido. O trabalho que antes era só enfado e canira, ele passa a ser útil no Senhor. A repetição da natureza. Todo dia o sol nasce, dá volta e se põe. Nasce, dá volta
e se põe. Foi promessa do Senhor lá na época de Noé de que as estações continuariam. Os ciclos e as mesm são promessas do Senhor. Enfim, vendo da perspectiva bíblica, as coisas fazem mais sentido. O mundo não tem esperança quando você olha apenas debaixo do sol. Então, a ideia do filtro solar é essa. Já que você tá vivendo aqui debaixo do sol, usa esse livro Eclesiastes vai ser um filtro solar para você não se queimar nesse mundo. Mas não é só para não se queimar, para você poder aproveitar a praia também. E justamente aí traz
esse outro lado também. Você vai ficar muito mais tempo na praia, aproveitar melhor o mundo. É a ideia de que o crente ele ele é ele é capaz de desfrutar das coisas boas do mundo melhor do que o descrente. Uhum. Uhum. Porque ele recebe essas coisas não como um fim em si. É, mas como dádivas. É. É, é. Eu gosto muito do que a forma que Tin Keller colocava, né? Ele tem aquele deuses falsos, né? E ele vai falar disso, que o ídolo vira sempre um demônio na sua vida. Ele nunca, ele nunca é um
bom deus. Então, então eu, eu gosto confessar que é um negócio que eu gosto de assistir, que é depois que um time perde, principalmente quando é final, semifinal assim, né? Eu gosto de assistir o react dos torcedor daquele time. Pode ser qualquer um, né? Mas Cano é bem especial. Quase vi o craque neto bravo com time coisa e tal. Exatamente. Você percebe que vira assim para uns caras, tipo assim, você tá assistindo às vezes você fala assim: "Meu, o cara vai ter um treco, o cara vai pifar ali". O cara vai pifar e às vezes
você percebe que já saiu da diversão, né? E que agora virou um negócio que é como se virasse um demônio para você assim aquilo ali, né? E o Chin Keller coloca, né? Os seus filhos sem idolatrar, você vai parar de aproveitá-los porque eles têm que dar certo, senão minha vida vai ser destruída. as suas finanças, vai virar um demônio na sua vida, sua carreira, servo para você, o dinheiro, seu dinheiro, ver seu Deus, tudo é isso mesmo. Então é, é ter Deus no centro te possibilita poder desfrutar da forma correta de tudo, né? É tudo
você recebe como dádiva e você coloca no lugar certo. Buscar sua felicidade na diversão, no dinheiro, qualquer coisa será um Deus cruel para você. É. E qual que é a como é que você explicaria, né, o o como que Eclesiastes usa essa questão da vaidade, certo? é uma das palavras que mais utilizadas ali, né? Sim. O termo traduzido como vaidade em várias traduções, ele é um termo hebraico que é o revel, que é o nome de Abel, que é Abel, é o mesmo termo, revel, que é algo que se que se esvai com facilidade, algo
quase como uma fumaça. É como se tentar segurar névoa ou neblina, é algo que é fugaz. Algumas traduções em inglês vão para fuga ou fragilidade. É um termo difícil de traduzir. Mas qual que é a ideia? é de que qualquer coisa que você coloque a sua vida nela debaixo do sol, vai virar fumaça na tua mão. Uhum. É, vai virar vaidade. O trabalho, o dinheiro, o conhecimento, os prazeres. E Salomão vai no capítulo 1 e 2 elencando cada uma dessas coisas. Ele fala: "Tentei no conhecimento, me esmerei para ser o mais conhecedor dos homens, não
sei quê". virou fumaça na mão. Tentei nos projetos construir para mim casas, bos bosques e vinhas e e a casa maravilhosa e enchi minha casa de cantores e cantoras e mulheres e mulheres e virou fumaça na minha mão. Ele vai mostrando que todas essas grandes buscas que são as mesmas de hoje, as mesmas, dinheiro, prazeres, o que for, conhecimento, qualquer um deles, ele vai virar fumaça na sua mão se você viver para isso. O segredo é você aprender a viver nesse mundo com o olhar de cima do sol e não apenas aqui embaixo. Uhum. Então
a ideia de tudo se esvaindo, tudo virando vaidade desaparece na mão. Vaidade. Eh, nessa sua jornada ali, Eclesiástic, você chegou a estudar um pouco mais sobre o próprio Salomão? Sim, porque eh é interessante, né, a gente pegar Salão como homem mais sábio. Uhum. Né? Mas com escolhas muito besteira, né? O cara sabe desse, faz tanta besteira, fica até nervoso, né? Você fala assim: "Poxa, se o cara que que que você analisou da jornada do Salomão assim quando você eh se aprofundou ali?" Olha, primeiro vale dizer também que alguns questionam se foi o próprio Salomão e
tal. Eu eu acho existe esse questionamento. Eu acho que que é ele mesmo. Eu acho que ele não usa o termo porque em Eclesiastes ele tá escrevendo de uma maneira mais ampla do que falando apenas para Israel, tá? Ele se bota como o convocador. O coelet é o pregador, o convocador, aquele que junta a assembleia para falar. Ele não usa tanto os nomes pactuais que Israel conheceria. Ele fala mais de Deus com termo mais genérico. Ele parece, parece a figura de alguém no final da vida falando: "Meninos, venham aqui, vem aqui, venha junte todo mundo
aqui no leito de morte do vovô. O vovô vai dar a real". Vocês estão achando que a vida é ir atrás da mulherada? Não é. Vocês estão achando que a vida é juntar dinheiro? Não é? Ah, vovô, tá falando sério? Tô falando sério. Tentei tudo. Tudo que vocês acham. Então, a jornada de Salomão, e acho que o Palmer Robertson no livro Cristo da Sabedoria, ele traça bem isso. Ele ele mostra de alguém que começa a sua jornada. Ele não era o favorito para ser o rei. O irmão dele tentou dar o golpe nele, né? Infelizmente
sua mãe tava atenta. Davi agiu e ele virou rei. Mas ele começa e ele fala assim: "Cara, eu sou um menino". No logo no início, quando tem aquela ocasião que o Senhor aparece para ele, fala: "Pede-me o que você quiser". E ele fala: "Preciso de sabedoria para discernir o certo e errado, porque eu sou um menino diante da tarefa de guiar o teu povo." E Deus dá para isso para ele. Ele se torna um homem sábio. Ele leva Israel a crescer financeiramente, crescer em território, se torna um homem tão famoso que tá vindo rainha lá
da África para ouvir sobre as a para tirar as dúvidas dela. Então assim, coisa impressionante acontece, constrói o templo, muita coisa belíssima tá sendo feita, porém ele começa a multiplicar para si esposas e elas são estrangeiras e logo ele começa a se interessar pelos deuses delas e ele vai para um caminho ruim. Agora, o que parece ser é que no final da vida ele tem um regresso para o Senhor. E Eclesiaste seria o fruto dessa reflexão de fim de vida, de de ter pensado nisso tudo. E e o final do livro, se você se lembra,
ele fala: "Pense no criador agora. Não é não é para deixar depois de velho, quando a casa tiver caindo, quando o corpo tiver se esfaccelando, agora e você vai evitar toda essa dor que eu conheci de de andar longe do Senhor." Hum. Então, eu creio que essa é a jornada dele. Muito bom. É. É um livro maravilhoso. Você que tá aqui, espero que tenha dado um gostinho para você primeiro voltar em Eclesiastes, né? E e também para você eh ler o livro. Isso é filtro solar. Muito legal. Eh, e aí você fez alguns pequenos livros,
né? Até que a Luía tava aqui agora no início, ela falou: "Não, eu quero ir lá porque eu quero tirar uma foto com o Emílio, porque é os meus autores." Ela tá ali, tá ali ainda. Meus autores favoritos. E e você fez alguns mais curtos, né? Sim. E com nomes assim bem peculiares como essa do do Shits, como é que é? Sobrenato X. É sei. E o o qual que era esse projeto? Era um era um era escrita para alguma outra coisa que virou livro ou já foi direto? Não, são são livros de ficção esses,
né? Que além além dos livros de teologia, eu tenho uma coleção de livros de ficção. Hoje são 16 livros pequenos. Eles são mais do tamanho de contos do que de romance. É, então são são contos, né? São contos. São livros de 50 páginas, 40 páginas assim. E eles são porque eu gosto muito de histórias de ficção e sempre tive vontade de escrever obras de ficção também. Então é um projeto mais recente. Comecei a, eu já escrevia, mas publicava só na internet ou guardava para mim. Então isso que eu ia te perguntar, você então você colocava
em outros lugares assim antes? Sim. Na no meu na minha página no Medium.com tinha um model ou dessas histórias lá, mas aí em 2022 eh ou 21 que eu fiz a naquele ano que eu realmente eu lancei um um desses livros por mês. Que legal. Por isso que o projeto se chamou na época Um ano de histórias, porque o projeto foi lançado um por mês, um e-book na época, né? Depois eles viraram livros impressos também, inclusive vão ser reunidos agora num único volume pela, vai sair um volume único pela editora Trinitas, juntando todas essas histórias
aí. Tem inclusive algumas inéditas e tal juntar e e por exemplo sobre sobre chistoso chistos, certo? É veja que eu lembro que é o cachorrinho, né? É um cachorrinho. Tem história de todo tipo. Tem história de romance, boy me girl, tem road trip, tem ficção científica, fantasia. Eu me meti a escrever tudo que é gênero de de ficção aí. E o Sobren Renato Xisto é como uma a criança da história fala sobre Renato Shitsu, porque a ideia é que meio que do nada alguns cachorros, especificamente da raça Shitsu, começaram a manifestar alguns poderes inexplicáveis. Eles,
você deixa ele num quarto, ele aparece na cozinha, ele abre o poste de ração, ele faz isso e aquilo e e é uma reflexão sobre como que nós lidamos com os animais e com que eles são dádivas do Senhor para nós e coisas assim. E é um negócio meio inexplicável, começa a acontecer, mas felizmente os títulos são benevolentes, então eles nunca usam seus poderes para o mal, eles são fofinhos. E a história de uma família em especial que tem um título chamado lambida e a família que tinha perdido um dos meninos, um dos filhos. tenha
duas irmãs, o menino tinha morrido, o cachorrinho chegou nesse momento em que a família tinha perdido um um filho num acidente terrível e tal. Então, é uma reflexão no meio de uma história sobre qual que é o qual que é o papel dos animais na criação de Deus e como que eles agem e o que Deus faz com a gente através deles e neles através de nós também. Muito bom. E e eu queria até que você explorasse mais isso com a gente, dessa questão eh do poder da história, né? Sim, porque às vezes a gente
não se dá conta de como histórias nos formaram, né? Sim. E formaram culturas, né? Às vezes a gente tá ali, eu quero estudar teologia, teologia sistemática, tal, e tudo isso é muito importante, mas quando você fala: "O que que tá formando a cultura?" São histórias, né? São histórias. Perfeito. É, inclusive meu próximo livro que sai agora em junho pela editora Thomas Nelson é sobre pregação e histórias. Então vai ter que voltar, voltar especificamente sobre isso, sobre o poder das histórias para para o coração humano. Eu vou falar um pouquinho disso na aula amanhã também. Amanhã
é para prevzinha do Ele tá dando aula na Disascovs Cook também. Sim, sim. Tá sendo um prazer tá lá. E é muito interessante como nós nos vemos em termos de histórias, né? Todos nós temos histórias formativas de vários níveis. Nós temos como brasileiros as nossas histórias formativas da nossa nação. Uhum. Nossas histórias locais, nossas lendas da família. Toda a família tem as suas histórias de como nossa família foi forjada, as lutas que passamos, as coisas que conhecemos. E nós temos também, quando, por exemplo, um casal tá buscando se conhecer, eles querem conhecer a história um
do outro, não somente o que ele crê ou pensa em teologia, em política, em gastronomia ou no que for, mas me conta a sua história, me fala de onde você veio, o que que te move. A forma que a gente vê a realidade não é apenas formada pelas nossas crenças, mas pela história que vivemos. O que a gente pensa do casamento, o que a gente pensa do governo, o que a gente pensa disso tá muito ligado a à casa em que nós fomos criados, ao casamento que nós vimos crescendo, a a como a gente experimentou
essas coisas. E então as histórias reais e as histórias ficcionais Uhum. moldam muito de quem nós somos, muito do que as pessoas pensam, por exemplo, sobre o que é uma família feliz. Isso não veio talvez só da escritura, veio dos seriados que assistiu, dos filmes que viu, das novelas, das doramas, né? a gente pegar hoje em dia. E essas coisas estão moldando as nossas expectativas do que é uma boa vida, do que é uma vida desejável, do que é um relacionamento saudável, do que é um dia feliz, do que são umas férias perfeitas, né? Tudo
isso, tudo isso é moldado por histórias que consumimos, sejam verdadeiras ou não, sejam fictícies ou histórias que a família viveu, né? Então assim, é muito interessante como a escritura usa isso. Mais da metade, dependendo de como você conta, quase 60% 70% da Bíblia é composto de histórias narrativas. a maioria verdadeiras, mas algumas fictícias também, como as parábolas de Jesus. E é muito interessante que às vezes o pessoal pergunta coisa para Jesus: "Ah, quem é o meu próximo?" E ele conta uma história. Em vez de dar uma resposta assim teológica, ele fala: "Vou contar uma história
para vocês. Tinha um homem indo para Jericó e aí ele foi atacado pelos bandidos e Jesus conta uma história, porque o poder da história é muito forte para moldar a gente, para para fazer a gente acordar para uma realidade, pra gente, ah, é isso, né? É isso. Às vezes a gente conta umas histórias para as crianças também. As crianças amam as histórias e Deus nos deu um livro de histórias. A escritura é encharcada de histórias de as mais malucas possíveis. Algumas violentíssimas, outras pesadíssimas que você fala assim, ler para as crianças. Exato. Você começa a
ler para as crianças. Então picou essa mulher em 12 partes e enviou uma parte para cada tribo. Falei: "Deus". Ou então assim, as filhas de Ló levaram ele pra caverna e eita, tira as crianças daqui rápido, rápido. E tem essas histórias, um dos meus livros é até sobre as piores histórias da Bíblia, né? Um que se chama Vale da Sombra da Morte, Cristo nas piores histórias da Bíblia. Que ele escolhe 10 dessas para para buscar ver como que Cristo aparece nelas. O Levita concumbina, as filhas de Ló, essas essas assim. Mas essas histórias moldam a
gente e elas são poderosas mesmo. E e como eh a história de Jesus, né, moldou as histórias, né, porque eu tava vendo alguém eh eh eu tava lendo sobre como antes de Jesus havia-se uma outra ideia de herói, né? Uhum. Então, por exemplo, você tinha os grandes imperadores como heróis, tal, pessoas super violentas e e dominadores, né, e que tinham um monte de servos e monte de esposas e tal. Sim. E todo mundo existe para servi-lo, né? Exato. E aí fala: "Nossa, esse é o rei". É o cara. E aí hoje, quando você olha as
histórias de hoje, os heróis são sempre tipo alguém se entregando e sofrendo, né? É, é lá o Homem de Ferro entregando a vida e morre para que tudo seja, então fala: "Poxa, né? mudou o paradigma de herói, né? Sim. Eu eu creio que faz todo sentido ver isso mesmo, porque Cristo é aquele é o rei que veio para servir, para servir, né? Ele é o é o sacerdote que entrega a si mesmo. Ele é aquele que lava o pé do discípulo e ele é o o maior de todos. A gente fica assim: "Que que herói
estranho é esse, né? Que que coisa confusa é essa?" E parece que essa a história da redenção, ela parece que tá entranhada no coração humano. Hum. Né? A a história do mundo de criação, queda e redenção, ela aparece em tantas histórias. Quando o pessoal analisa, por exemplo, a jornada do herói ou arcos fictícios, sempre passa por isso, uma situação que está boa e algo acontece, a situação fica ruim e algo precisa acontecer para a situação ser restaurada ou elevada a uma nova a uma nova situação. E e parece que isso tá no coração humano. Você
vê, por exemplo, quantas quantas histórias seguem o modelo de vença o dragão e resgate a mocinha. Isso, né? O Shrek é assim, as histórias de cavaleiros são assim. O dragão às vezes varia, às vezes o dragão é o Dart Vader, sei lá. Mas existe a ideia de você tem que vencer um grande mal para resgatar aquela que está o vulnerável, né? O inocente. O inocente, o vulnerável. E assim, esse é o evangelho. Porque o que Cristo veio fazer foi exatamente vencer o dragão e resgatar a moça. Sim. A moça é sua igreja e o dragão
é e aí, mas assim, agora é interessante que ao mesmo tempo e eu queria até entrar um pouquinho assim nessa questão do líder, né? E tem bastante gente que nos acompanha, que tem que líder ou ou que eh sabe que um dia vai estar ali liderando e tal. Eh, a gente tá vendo assim um adoecimento muito grande do do dos líderes hoje, né? Lógico, ador tem um adoecimento geral, mas dos pastores, né? E eu percebo que um dos motivos é uma maneira um pouco errada de ver herói, né? Sim. Sim. Porque nos passaram de certa
maneira uma impressão de que nós precisaríamos ser esses heróis. E parece que é um fardo pesado demais para se carregar, porque a igreja só cresce no Brasil e de repente tem 100, tem 200, tem 300, 400, tem 500, tem dois cultos. E antes eu tinha tempo livre pra família e pro descanso e pro lazer. A gente falou, eu tenho muita culpa, sentindo muita culpa porque o fulano quer marcar, o fulano quer marcar, quer marcar o café, quer marcar o café, quer marcar o café, entendeu? para ter uma conversa e o pastor resolver e tal e
você não consegue marcar com todo mundo e tal. Aí você fica cheio de culpa você não consegue nem descansar. E que que que tá acontecendo? Olha, eu creio que passa por isso, sim. Nós, a gente precisa lembrar que acho que pensando eclesiasticamente, todos nós pastores, para começar, nós somos subpastores. O pastor é sempre Cristo. Ele é o bom pastor de todas as ovelhas da igreja. Se eu tentar ser Cristo e roubar o lugar dele, ainda que com boas intenções, eu não sou ele. Eu eu não dou conta de cuidar de todo mundo. Eu não dou
conta de ouvir todas as as questões e resolvê-las e os sofrimentos. E mas eu tenho que lembrar que Deus me fez limitado e e tudo bem. E Deus me deu a responsabilidade de cuidar dos da casa primeiro, de cuidar de mim mesmo e que se eu não tiver fazendo bem essas coisas, eu não deveria estar no ministério, né? Paulo insiste com isso, com Timóteo. Se você não cuida bem da sua casa, você não vai cuidar da igreja. E a realidade é que muitos pastores hoje não cuidam das suas casas, não cuidam de si mesmos, só
vivem e se desgastam. E e parece ser mais espiritual isso, mas na verdade é menos, porque é mais espiritual você falar assim: "Eu confio que eu não preciso morrer no ministério para que a igreja seja cuidada. Cristo já morreu pela igreja. É mais espiritual, né? É mais espiritual. É, é confiar, é ter fé. Quando você acha que se não for você apagando todos os incêndios, resolvendo todas as dúvidas, pregando todas as mensagens, fazendo todas as visitas, indo em todos os os hospitais, se não for você fazendo, a igreja acaba. Você tá achando que você é
o quê, cara? Você tá achando que você é o senhor? Então é um ato de humildade eu falar assim: "Senhor, hoje hoje eu não eu não vou fazer aquela visita. Eu tô precisando cuidar dessa situação aqui em casa ou ou outra coisa, mas eu sei que eu não sou o único recurso que o Senhor tem. O senhor tem infinitos recursos. O Senhor pode trazer gente do nada. O Senhor pode falar o coração da pessoa trazendo a memória dela, uma passagem bíblica. Sei lá. Não faltam recursos ao Senhor, faltam a mim. Então, quando eu quero colocar-me
no lugar de Deus e fazer tudo, eu não sou nem onisciente, nem onipresente, nem onipotente, mas ele é. Hum. Eu vi uma vez eh eu tava meditando tal e algo que me veio no coração, acredito que o Senhor foi o Senhor falando comigo assim, era eh eu quero homens que estejam dispostos a morrer por mim. Uhum. Não se matar por mim. Hum. São coisas bem diferentes, né? Diferentes, né? É. Mas às vezes o que a gente tá fazendo é quase que um um suicídio, né? É uma busca pelo pelo martírio, né? Por porque assim, eh,
é que a gente a gente vai se esquecendo disso, né? Mas eu não dormir direito, eu não comer direito, eu não fazer um exercício, é um diminuir sua vida. Você vai, você vai ver muito menos por causa dessa prática de vida. Então você tá ali se matando, né? Sim. Tem um exemplo do Robert Murray Machin, que é foi um pregador escocês, né? que morreu novo, acho que 26 ou 29 anos, alguma coisa assim, um grande pregador, escreveu muitas coisas legais, tem o ele criou um método de leitura bíblica num ano que é muito usado até
hoje, o sistema Macin e tal, mas ele morreu cedo por isso e ele fala, falou famosamente que Deus deu para ele uma mensagem para entregar e um cavalo para levá-la, mas ele matou o cavalo e não pode mais levar a mensagem. Foi justamente o cavalo era ele mesmo, né? cavalo. Ele era o cavalo, ilustração. E ele e ele viu assim, cara, eu eu achei que eu tava vivendo certo, mas mas assim, a gente precisa se lembrar, Deus dá, por exemplo, a ordem de descansar. Descansar é uma ordem do Senhor, uma ordem, né? E quando você
fala: "Não vou descansar", você tá dizendo que você sabe melhor do que Deus como você funciona. É, quando você descansa, você depende do Senhor. O Senhor, ao te dar o descanso, ele tá te libertando e falando assim: "Hoje você pode só ficar de boa aí que eu vou cuidar de tudo e você vai ver as coisas acontecerem sem você". Alguns pastores acho que tm medo de tirar férias por isso, sabe? Das coisas acontecerem sem ele. É, eu acho que é isso. O cara voltar e ver que a igreja ficou ótima sem vou te falar uma
coisa. Vou te falar uma coisa. É, acontecia, acontece com muita frequência isso assim. É, eu saí, as pessoas mandaram mensagem, fala: "Cara, foi o melhor culto que a gente". Mas assim, pode ser lá no domingo ou no DNA, cara, que é a nossa igreja caseira ali, né? O pequeno grupo. Hum. Cara, eu eu tipo assim, eu faltei alguma semana, ontem foi top, hein? Foi, foi. Aí você fica assim, ué, mas eu não tava lá, como é que foi dizendo alguma coisa, cara? Os cara tá tentando me comunicar alguma coisa. Estamos dizendo e e eu e
talvez seja uma das formas que o senhor vai te dizer, viu? Uhum. Você você é meu instrumento, eu tô te usando. Mas eu não dependo só de você. E eu quero que você lembre disso ao parar um pouco, ao sair, ao tirar férias. Uma vez eu tava em Monte Verde aqui, aqui perto, né? E e é legal porque dá para você subir umas montanhas e tal, tava com as crianças, tal. E aí eu lembro que eu tava lá subindo a montanha e e começou a me vir muito forte essa reflexão, sabe? De assim, cara, como
é que você se sentiria? Se você roubasse alguém, hum, fazer, poxa, tá errado isso aqui, né? E você ia subir pregar tendo roubado alguém, né? Aí, como é que você você tivesse matado alguém, né? Você assassinou uma pessoa pregar ou tipo assim deshonrar os seus pais da maior forma ou trair a sua esposa. Fal assim: "E por que não descansar? Tá tudo bem?" Hum. Boa. Né? Porque também porque que esse mandamento é aceitável quebrar. Exato, né? Porque ele traz uma aparência de piedade. Até o inverso, né, Emíl? Tipo assim, sentir culpado descansando. Sentir culpado, sentar
no sofá lá e falar assim: "Nossa, tá uma coisa errada, cara. Tinha que tá fazendo. Você tá, você tá na praia, nas suas férias, finalmente você tá lá assim, não, eu devia tá, devia est preparando o sermão aqui. Deixa eu uma pregação aqui na, deixa, deixa eu, deixa eu adiantar um artigo aqui, alguma coisa assim, cara. Confia no Senhor e entenda que isso também é dádiva dele, assim como serviço. Mas é porque é um, acho que é um pecado com aparência de piedade, né? Entendi. É um pecado que você fala assim: "Não, isso aqui eu
tô tô fazendo pra obra de Deus e tal". E e não tá, você tá desobedecendo. É, tem nossa vaidade ali, né? Tem tem tem a nossa vaidade. Tem medo de se perceber ou ou que a igreja perceba que você não é tão necessário assim ou você se sentir, porque às vezes a gente colocou é uma idolatria do ministério também, né? Uhum. Às vezes, Douglas, você sabe que tem pessoas que que vivem não para Cristo, mas pro ministério. É. E e assim, o ministério é a minha vida e se se sussumir, acabou. Então me afirma, né?
É, me afirma. Meu valor está nisso, tá, tá empregado, tá nisso ou naquilo e não em Cristo. Então é possível que que a gente até algo bom se torne um ídolo da nossa vida. A gente a gente vai ter uma conferência agora, até convidar a galera que tá com a gente aqui eh agora em maio, 24 de maio, lidere como Jesus. A gente faz todo ano de de liderança, tal. E um tema que o Senhor colocou no nosso coração para esse ano é através da cruz, né? Qual é o método de liderança de Jesus, né?
é a cruz e veio um o Asher Tratter, que é um é um judeu messiânico, ele veio na igreja e ele ministrou uma palavra muito interessante. Ele começou, sabe quando começa elogiando o Brasil, né, e a igreja brasileira e como, né, tá grande, evangelizando muita gente e tal, né? E aí ele começou e muitos templos, né, e muito recurso e muito poder, né, muita influência, né? E aí ele falando, eh, você pode dar um tom de comemoração e um tom de extremo perigo. Uhum. Vocês estão com um perigo na mão muito parecido com o anel
do Senhor dos Anéis. Perigosíssimo, né? Por quê? Porque é a hora da corrupção, né? É a hora. É e quando, porque eu lembro que você vai assim na Itália, por exemplo, você vai em outros lugares que é que o evangelho tá desse tamanho, não tem música gospel, não tem, não tem. E quem tá fazendo fazendo por hobby, porque não dá, não dá dinheiro. Não tem, não tem, não, não. Ninguém lança livro. É, você não vai numa livraria que tem centenas de títulos. É, vou lançar um livro para ajudar na receita. Ninguém comprar, tem 0.5% 5%
de de prot, entendeu? Então, eh eh você vê isso no Japão, você vê isso nesses lugares, né? Mas aqui você pode se tornar um cantor gosspel, você pode se tornar um escritor gospel e você vai ter um mercado gigantesco. E ele falando desse perigo, ele falou assim: "Então o qual é o lance?" É que o o quando o poder e a influência cresce, tem é proporcional a à cruz, não? E à cruz, né? Para poder lidar com isso aqui, né? Então, como é que Jesus lida com isso, né? Cruz, né? Como é que Paulo lidou
com isso, né? crucificado, né? E então a gente precisa de uma liderança crucificada, né? E um dos pontos vai ser esse, a gente precisa de uma liderança satisfeita em Cristo, né? Sim. E me mexe muito comigo aquela passagem que Jesus manda os discípulos de dois em dois, eles vão e tal e aí eles expulsam demônios. Uhum. Eles voltam maravilhados, né? Uau, tá acontecendo é com a gente. Demônios obedecem, né? Feral nome, os demônios obedecem. E aí Jesus e acho que eu eu acho lindo como Jesus é um gentleman, né? Ele fala: "Legal, né, maravilhoso e
tal". Mas cuidado. Aí fala assim: "Não se alegrem porque os demônios te obedecem. Alegrem-se porque o nome de vocês tá no livro da vida". Então aí com ele dizendo assim: "Cara, que a satisfação de vocês nunca saia da salvação, né? Nunca saia do relacionamento comigo, né? Tem algo muito melhor do que expulsar demônio ou pregar, escrever livro ou fazer música de sucesso. Teu nome tá no livro da vida." E é isso. Basta. É se porque hoje, como você falou, a gente tá num país em que o ministério da palavra ele floresce, ele vai longe, mas
tem colegas pastoreando na Itália ou na Nova Zelândia ou em tantos lugares que o cara prega e vai pregar a vida toda para três pessoas, sendo duas da família, sabe? E e vai sentir assim: "Puxa vida, será que será que Deus não me ama e não me abençoa?" Cara, o seu nome está no livro da vida e você tá sendo fiel no pouco. O que vai vir depois a gente não sabe. Seja fiel no pouco. E nesses lugares que tá com templos lotados, alguém começou lá pregando décadas para dois. Ex. Houve um dia que era
só uma sementinha de mostarda, né? Não começou. Um vai, um vai vai plantar, o outro vai regar e o outro vai colher e achar que foi ele. E foi que foi a mão dele, né? É exato. Exato. É igual aquele quando você vai em algum lugar pregar, né? E aí chega no final, você fala: "Gente, quem quer que entregar sua vida para Jesus? Levante sua mão, tá?" A pessoa levanta a mão, vem paraa frente e aí você fala, você põe no Instagram lá: "30 almas para Jesus, tinha uma avó orando há 28 anos por aquele
cara. E você acha que foi você, né? Que é que nem o prefeito que inaugura a ponte, mas a ponte foi construída nos últimos três mandatos, né? Mas ele que inaugura, né? Tá lá na foto, dar o nome do dele. Mas é isso, né? Eh, então pra galera, 24 de maio, eh, vai ser das 2 da tarde até 10 da noite e vai ser online e aberto todo mundo, tá? Então, vou deixar o link até para você se inscrever aí, para você participar da lidere como Jesus. Vai ser muito legal. Eh, ter vocês, tá? Hernandes
Dias Lopes, Helena Tanuri, tal, tal preseriano lá, viu? Olha só, a gente vai se infiltrando aos poucos. Fica atento com a gente, viu? Fica atento, né? Muito bom. Agora, eh, você pincelou um assunto e eu queria que você falasse um pouquinho mais. Eh, como é que a gente pode usar histórias na pregação? Ah, legal. Ótima questão. Eu amo ilustrações. Sim, ilustrações são uma uma das maneiras mais bacanas, né? Porque a ilustração ela ela mexe na imaginação. A história vai diretamente na imaginação. Então, quando você usa uma história, seja fictícia, você pode trazer talvez algo de
um filme, de um livro que você leu, ou você pode trazer uma história real de algo que aconteceu na cidade ou na Segunda Guerra Mundial ou não sei quê. E aquilo ajuda o seu ouvinte a a amarrar as verdades em fatos ou em ideias mais imaginativas, do que simplesmente você fazer uma exposição, sei lá, sobre a doutrina da justificação e como funciona ou a doutrina da adoção, seja o que for. Você você tá, digamos, pregando sobre a doutrina da adoção em Paulo, um texto qualquer, e aí você conta uma história de adoção interessante, famosa ou
ou alguma coisa marcante, aquilo dá pras pessoas novas cores, aquilo ilumina, a ilustração traz luz. Então é isso que ela faz, ela traz luz. E muitas vezes as pessoas se agarram à história e lembram da história e e aquilo as prende, isso as as torna memorável aquilo tudo que tá acontecendo. Eu acho que é uma razão pela qual Deus nos deu não um livro de teologia sistemática, mas um livro de histórias. Porque a gente não precisa aprender somente sobre o amor de Deus. A gente precisa, não, não é simplesmente dizer: "Deus nos ama isso, isso
e isso." A gente tem inúmeras histórias que mostram o amor de Deus de tudo que é ângulo. É Deus amando o Sansão maluco, é Deus amando Jacó enganador, é Deus amando Samuel, e Deus amando os reis que eu que isso e que aquilo. Porque a gente vê essas histórias de como funciona, assim como as histórias do pecado. Às vezes a gente lê os alertas bíblicos contra o caminho do mal, mas é diferente quando você vê a história do que é um rei se entregando à idolatria e como isso destrói. É. ou que é um um
uma mulher fazendo isso, um homem fazendo aquilo e e as histórias vão mostrando pra gente. Então, eu creio que na pregação a gente pode se valer de histórias a de vindas do jornal, vindo da TV, vindo do da nossa vivência, da história da família. Vou contar para vocês quando meu tio avô entrou, foi andar na linha do trem e causou um descarrilhamento e eu, sei lá, uma coisa assim que aconteceu na família, toda a família tem essas histórias malucas, né? Você pode usar essas histórias aí também para ilustrar, para ajudar as pessoas a entenderem os
pontos da teologia, porque nosso coração funciona assim. É. Eh, eu uma vez eu li um livro chamado Suitch, né? Porque é tão difícil mudar, né? Suitch é é mudar em inglês. Eh, e aí ele falava um negócio legal que é ele faz uma ilustração assim, é como se a gente fosse um motorista guiando um elefante. Ele fala: "O motorista é o seu racional". Então ele tá dando o caminho ali, o elefante seu emocional. Ele falou: "Então o motorista tá guiando, mas se o elefante decidir ir na outra direção, ele vai, cara, ninguém segura, né?" Então
ele dá esse exemplo, tipo assim, ah, eu quero parar de tomar refrigerante, então racional, pô, por quê? Porque faz mal, porque não sei o quê, porque aquilo, ele tem toda a lista, então vamos parar. Mas quando você tá naquele dia ruim, você lembra da sua infância que você tomava refrigerando? O elefante fala: "Não, me dá". Então você tá vendo o joguinho do São Paulo fal assim: "A coquinha gelada seria perfeita aqui para mim". Al fal, você viu você já tá tomando. É, você nem vê que você pegou. O emocional vai levar você embora. Isso mesmo.
Ele falando disso e aí ele falando o racional para ter mudanças, ele precisa entender. Uhum. Ele precisa entender. E eu fiquei relacionando isso com a pregação, né? Fal, não, eu preciso explicar o texto bíblico. Eu preciso explicar como verdadeiramente Deus tá falando isso e é bíblico e faz sentido e tal. Beleza? Então ele precisa disso. Mas o emocional precisa ver. Ele falava. Achei interessante isso. E as histórias ajudam a ver. E aí você vê, né? É. E a história, por meio de mexer com a imaginação, ela ajuda não só a emoção, mas a imaginação, que
tá ligada à esperança de algo ser diferente, tá? Por exemplo, você tá aconselhando um casal que tá com casamento esfcelado ali, todo dia é briga, eles se odeiam, eles não se aguentam. A única solução que eles enxergam é o divórcio. Você tá aconselhando e tentando ajudá-los biblicamente. Talvez o racional esteja convencido, talvez, mas as emoções estão tão fortes e tão, cara, eu odeio essa pessoa. Eu a amava, mas eu odeio. Então, a imaginação entra no caminho da esperança para que você consiga convencê-los de alguma maneira, não racionalmente, mas imaginativamente, que talvez a vida possa ser
diferente, que há esperança no evangelho de que as coisas sejam restauradas e refeitas. Aquela mãe que vê o filho tá se perdendo nas drogas, sei lá, qualquer coisa assim também. Ah, pastor, não tem mais jeito não. Esse menino aí já era, já acabou. A esperança passa pela imaginação. A esperança bíblica, né? Não aquela esperança vazia de tomara que dê certo, mas a esperança de, cara, Deus pode mudar essa história. Eu não sei como, mas se tem alguém que pode, é ele. Não faltam recursos ao Senhor. Tem muitas histórias que apontam para isso. E talvez outras
histórias vão te lembrar. E às vezes é poderoso, você tá conversando com um casal, você fala, eh, se você tiver talvez autorização, você vai dizer assim: "Sabe aqueles casal lá? Tem alguns casais que já me autorizaram a fazer isso. Então eles tiveram nesse ponto que vocês estão alguns anos atrás, ah, não é possível, pastor, eles estão tão bem, eles eles estão tão perfeitos. É, e então eles eles tiveram o que que mudou, o que que agiu, o que que funcionou e esse tipo de coisa, histórias funcionam e as pessoas conseguem ver saídas ou no mínimo
imaginar que saídas são possíveis quando elas vem esse tipo de coisa. Uma coisa que a gente tirou assim, não, eu eu não sei lá no no contexto da igreja que você lidera. Eh, mas eu eu percebi uma coisa que a gente tirou foi testemunha, né? Eh, eu via mais acontecendo na igreja assim, né? Ó, uma irmã vem subir aqui, contar um testemunho aqui. Aí ela falava, tipo, olha, cara, meu filho tava doente, a gente orou e Deus curou e tal. Então, tinha assim essa questão mais porque são histórias, né? Histórias, histórias do que Deus anda
fazendo. E a Bíblia é cheia dessas histórias. Nós contamos histórias uns aos outros. Eu acho que a gente nas nossas conversas pessoais precisa contar mais as nossas histórias também de o que Deus já fez ali, que como que Deus mexeu nisso, como que soube que você superou tal problema, conta um pouco de como foi. E e às vezes um caminho tão inusitado que Deus usou ou às vezes foi o óbvio mesmo. E então a gente trazer esse e testemunhar, né? Eu acho que até paraos nossos irmãos não crentes, a gente quer evangelizar parecendo muito com
eh apologética, né? Hum. Do que com testemunho, né? Sim. É, é de eu era cego, agora eu vejo. Não sei explicar, não tenho detalhe. Sei nem o nome dele. Não tem detalhes. Aquele moço lá, aquele que tava lá, eh, tem muitas vezes, é isso mesmo. É, é, é um mendigo contando para outro onde achou o pão, né? Onde achou o pão. Isso é muito bom. Eh, agora eu sempre começo com essa pergunta, mas eu deixei ela pro final. Como é que é a sua história com o senhor? Assim, você já vem de uma família cristã
ou você e foi o primeiro na sua família? Eu fui criado no no Lar Evangélico, uma família presbiteriana, né, de daqui do interior de São Paulo. Minha família vem da da região ali da fronteira com o Paraná, ali nas cidades na região de Ourinhos e tal. E mas meus pais se mudaram para Brasília quando eu tinha do anos. Meu pai era funcionário de carreira do Banco Central e foi transferido para lá. Beleza. Então já cresci em Brasília e cresci na igreja preriana de Brasília, uma igreja que foi a minha até eu ir pro seminário, até
sair para estudar e e não me lembro de não ser de Cristo, certo? Sim. Foi ensinado a palavra de Deus e a igreja. Mas você lemb algum momento que não que virou a chave? Não foi não lembro. sempre amei a Cristo, sempre gradual, criança, já talvez em algum momento na minha infância Deus tenha tenha, sei lá, vir nascido de novo. Não sei quando isso aconteceu. Eu eu sinto que na adolescência ficou mais clara a minha necessidade de Cristo, talvez porque quando você começa a enfrentar mais lutas, você vê mais a sua fragilidade. Então percebi com
mais clareza quanto eu precisava do Senhor. Mas eu eu lembro de criança, amar a Cristo e confiar em Jesus para minha salvação. E assim foi. E nisso eu fui crescendo na igreja, servindo como como de muitas formas na igreja, né? Servindo nisso, naquilo, ajudando no grupo de mocidade, de adolescentes, etc., participando das várias coisas. Até que senti vontade e e o chamado ministerial para ir pro seminário e tal. E levei isso à minha liderança. Falei: "Olha, tô aqui com vontade de ser pastor." Como quantos anos você tinha? Eu tinha 20 anos. 20 anos. Falei: "Pessoal,
como é que funciona esse negócio aí? É só é só ir posso? O que que tem que fazer?" E alguns pastores sábios e experientes me ajudaram a pensar sobre isso. Família também. Muita gente ajudou a pensar e falar assim: "Não, então por que que você quer isso? Vamos ver se isso é real mesmo. Vamos ver se você não tá só empolgado. Espera um pouco. Vamos ver, vamos testar. Assume essa função na igreja, faz isso aqui por um tempo. Uma reflexão bem bem tranquila, me ajudando a ser tentar ser mais maduro nisso e em vez de
ir pela emoção, mas ir por um senso de chamado de quero fazer isso, Senhor", né? A Bíblia fala sobre aquele que aspira ao episcopado. É, é um anseio, é um desejo. Eu, eu queria fazer isso. Eu falei: "Eu quero fazer isso, Senhor. Posso?" Eh, e é, e é interessante esse texto porque aquele que aspira o episcopado, uma grande obra. Isso. Almeja. Excelente obra. Grande obra. É excelente obra. Então, é interessante só para frisar pra galera, não é um excelente título. Uhum. Almeja, que é que é uma uma diferente posição almeja, não é? É uma é
uma excelente obra, né? Isso. Você tá querendo entrar num caminho de servir que é muito bom. Servir, né? Isso é o homem que quer ser pastor porque quer ter fama ou quer ter poder. Esse esse deve ficar bem longe do pastorado. Ele é quase um psicopata. Eu tava um dia numa farmácia, um cara me abordou, falou: "Ó, sou marido da fulana, tal". E era uma moça que a gente conhecia, tal. Eu falei: "É mesmo, que legal, como é que ela tá?" Tá bem e tal. Pô, tô morando em tal lugar, tô abrindo uma igreja lá
para mim. Tô abrindo a para mim. Eu acho. Eu falei mesmo. Fala assim, vou abrir a loja de já sair. Exato. Aí ele falou assim para mim, porque sempre foi meu sonho ter uma igreja. Aí eu falei: "Cara, ou ele não sabe o que é igreja, não tem menor ideia do que ou é um psicopata, porque eh a gente brinca, né, que igreja abrir um, alugar um lugar, colocar uma placa assim, ó, traga os seus problemas". Estamos aqui para ajudar seus problemas. Sonhar com isso, com isso, né, cara? Eu eu talvez não tenha uma visão
realista do que é andar nesses passos mesmo. Exato. E e eu gosto muito da forma que o Hernândes colocava, né, um dia falando sobre propósito, ele falando e a vocação ministerial são algemas invisíveis, né? Eh, é dizendo, cara, o Senhor me chamou para isso aqui. Tem dores, tem desafios, tem coisas maravilhosas. E é, mas é, o Senhor nos chamou para isso aqui, né? Eu quero fazer esse negócio porque o Senhor me chamou e vamos lá. É, vamos assumir essa daí. mesmo. E aí você vai pro seminário e aí começou suas mas aí na adolescência você
já percebia uma uma vocação pro ensino, para essas coisas? Eu creio que hoje olhando para trás na época não pensava assim, mas era era natural, tinha ocasiões de ensinar e tal. Eh, em contexto de escola, muitas vezes era o que ia lá na frente falar, apresentar o trabalho, sabe? Apresentar o trabalho sobre Segunda Guerra Mundial, sobre Napoleão. Todo mundo de igreja é bom em falar, né? É normalmente é isso mesmo. É bom em falar, é bom em organizar coisa, porque a gente bota sermão, fica ouvindo sermão toda semana. toda semana, cara. Você tá Então, sim,
já senti uma certa facilidade nisso, mas ao mesmo tempo muito medo também. Hum. Tinha oo mesmo tempo que eu gosto e gosto muito de pregar, sempre foi algo que me dava assim, cara, que medo desse negócio, cara. Não era não era que timidez, não. Eu acho que timidez tem tem a ver com algo de temperamento também, mas acho que um senso da seriedade da tarefa, sabe? Tem sim. assim, cara, o cara, tem algumas pessoas que não t noção, cara, que tá na frente da igreja com a palavra de Deus aberta, falando em nome de Deus,
explicando o livro de Deus e buscando fazer isso corretamente. É o cara que acha que isso é uma tarefa leve, ele não entendeu a tarefa. O cara que acha que, ah, subir lá e falar uns negócios, cara, você não não você tem, você tem que ter temor do senhor nisso aí. Então tinha muito medo disso também, mas aos poucos fui com o treino que recebi, com maturidade, tudo, fui, fui vencendo esse medo. Aí hoje é mais alegria do que medo. É, hoje é E aí hoje você lidera lá em Brasília? Sim, eu sou sou o
pastor titular da igreja, nomenclatura que a gente usa. Era, era que você estava ou não? Não, é filha daquela igreja. Quando eu terminei o seminário, voltei dos Estados Unidos, um grupo daquela igreja tava já debaixo do do conselho da igreja, né? Não, não de uma forma ruim, mas havia um plano de alcançar uma área da cidade que não tinha ainda uma igreja presteriana e começar uma plantação e falaram: "Mir, sei que você tá terminando aí, quer se juntar à gente, vamos lá, vamos fazer juntos, bora". Eu voltei para isso, para liderar esse grupo 2011, isso
e estamos ainda na mesma igreja desde então, desde 2011, que é a presidência semear. Legal. E é um desafio plantar, né? Mas é maravilhoso, né? Porque você é é como construir uma casa e reformar, né? Sim. Então você vai p os os alicerces ali, né? São lutas diferentes, né? É, são lutas diferentes. É, é desafiador porque você não tem tanta equipe ainda e tal, mas é bem interessante. Tempo você planeja a casa com mais liberdade, né? Reformar tem seus limites. Você consegue refazer algumas coisas, n? Fala, gente, bidão estamos mais usando, né? Tira esse negócio,
não vamos nem pô, né? Mas às vezes você quer mexer numa parede, passa uma viga ali que você não pode mexer naquela parede. Já construir, você planeja como você desej. Muito bom. Agora, eu amo esse testemunho, sabe? Porque assim, eh, eu lembro, eu lembro assim, não sei se aconteceu com você, de chegar uma época na minha vida meio frustrada, tipo assim, poxa, eu não sou ex nada, não sou ex nada, nunca aprontei nada de jornal, caral o traficante lá e se converteu e tal, o fulano e, né, e o cara foi pra escola e se
perdeu e aí ele volta para Jesus. Falei: "Poxa, nada dramático assim, nada para contar nos podcast". Mas aí eu comecei a perceber, tipo assim, cara, esse deveria ser o sonho nosso e principalmente com os nossos filhos, né? Exato. A gente a gente não devia pensar assim, puxa vida, tomara que esse menino se perca para ele poder voltar. Is negócio chocante, né? Tomara que ele nunca se que ele sempre se agarre a Cristo com as festas desde criança, ponto de ele nem lembrar quando foi porque tava tão imerso na sua realidade, da sua casa. E a
Bíblia sempre foi o livro que ele ama e Jesus sempre foi o salvador dele. E ele sempre amou, servia na igreja de uma forma ou de outra. Cara, então que algum vô tem uma história dramática, a gente tem essas histórias, né? Deixa, deixa o avô ter história dramática. Legal. Emílio, você trabalhou em algum projeto novo? Você falou de junho, né? É, junho sai o livro sobre pregação e histórias. Julho sai a coletânia dos livros, eh, dos livros de ficção, né, num volume só. Então, não é um material novo, é coletânea disso, mas eu sempre tô
trabalhando em projetos novos. Tô escrevendo alguns outros livros aí, um sobre Jacó, que deve sair daqui a um tempo. E tô sempre escrevendo uns quatro livros, várias abas abertas, várias abas abertas. Uma com 80% pronta, outra em 5%, outra em 40. Tá avançando em muitos projetos. Poxa, que demais. Eh, poxa, e eu portas abertas para vir aqui pra gente conversar sobre esses novos livros, eh, no momento que você for lançar. Eh, e obrigado, pô, por esse tempo aqui. Foi extremamente abençoado e de abençoar nossa galera aqui, os alunos aí, eh, com com essas aulas. Obrigado
mesmo. Eu que agradeço. Foi para um, para mim um prazer também poder servi-los. tá sendo muito bom lá na aula, o contato com a turma e aqui também a gente bater esse papo tão tão frutífo. Vou deixar eh as redes sociais do Emílio aqui para você poder acompanhar. Eh, eu lembro era bem ativo lá no Twitter, né? Ainda tô bagunçando continua bagunçando. Eu que não não entrei mais assim, mas tá bagunçando lá. Então, ainda fal outras, mas assim, quando digo bagunça não é treta, não. É falar de futebol, zumbi, essas coisas assim. Não, era legal.
Era legal. Tudo bem, bem criativo. É, mas também está nas outras redes sociais também, né? Então vou deixar aqui é para você acompanhar e até para quando sair esses livros você poder ter informações lá. Deus aví. Valeu, cara. Obrigado. Obrigado. Obrigado. Você ficou ouvindo, assistindo a gente aqui. Pega esse link, sai mandando pra galera aí. Tenho certeza que tem muita gente pode ser abençoada por esse papo, sentando à mesa com a gente aqui e batendo esse papo. Ó, Deus abençoe você e não se esqueça, você é uma cópia de Jesus. Valeu, [Música]
Related Videos
Vocação PASTORAL, o poder do ESPÍRITO e a LIBERTAÇÃO de PRISÕES espirituais com João Staub & Douglas
1:16:57
Vocação PASTORAL, o poder do ESPÍRITO e a ...
JesusCopy
O que se ESCONDE sobre a IGREJA COREANA | Fui no JesusCopy!
1:27:53
O que se ESCONDE sobre a IGREJA COREANA | ...
Paulo Won | Bíblia & Teologia
2,283 views
Felipe Rodrigues -  1 Hora de Adoração 3
1:00:14
Felipe Rodrigues - 1 Hora de Adoração 3
Felipe Rodrigues
6,978,574 views
CONFERÊNCIA DE MULHERES: VOCÊ FOI CHAMADA PARA SER UMA PRECURSORA! | Val Gonçalves
55:00
CONFERÊNCIA DE MULHERES: VOCÊ FOI CHAMADA ...
Família JesusCopy
24,051 views
DENOMINAÇÕES DO PROTESTANTISMO: LUIZ SAYÃO E DOUGLAS GONÇALVES - Inteligência Ltda. Podcast #1523
3:11:41
DENOMINAÇÕES DO PROTESTANTISMO: LUIZ SAYÃO...
Inteligência Ltda
226,075 views
COMO SE TORNAR UM CRISTÃO INÚTIL: A MENSAGEM
43:37
COMO SE TORNAR UM CRISTÃO INÚTIL: A MENSAGEM
Bibotalk
12,896 views
Paulo Won fala sobre a igreja coreana, como ler e interpretar os evagelhos | Podcast JesusCopy
1:27:53
Paulo Won fala sobre a igreja coreana, com...
JesusCopy
110,272 views
O caminho para uma vida mais leve | Podcast Copiando Jesus com Douglas Gonçalves e Davi Lago
1:04:47
O caminho para uma vida mais leve | Podcas...
JesusCopy
180,426 views
Sexualidade e Saúde Mental: Um diálogo que a IGREJA PRECISA | Podcast Divinamente
1:29:47
Sexualidade e Saúde Mental: Um diálogo que...
JesusCopy
7,607 views
O que gostariamos de ter aprendido antes sobre a maternidade - ft. Mães Morada | HUB Por Elas
54:11
O que gostariamos de ter aprendido antes s...
HUB
4,001 views
SAÚDE É RITMO - Conferência Divinamente 2025 - Val Gonçalves
56:36
SAÚDE É RITMO - Conferência Divinamente 20...
Divinamente
26,986 views
RELIGIÃO OU VERDADE? O CONFLITO ENTRE FÉ E RITOS - POSITIVAMENTE PODCAST COM ZÉ BRUNO EP #186
1:50:47
RELIGIÃO OU VERDADE? O CONFLITO ENTRE FÉ E...
Positivamente Podcast
95,224 views
MARKS OF A CALLING! PASTOR ANTÔNIO JÚNIOR #MAISFORTEPODCAST
1:59:21
MARKS OF A CALLING! PASTOR ANTÔNIO JÚNIOR ...
KARINA BACCHI
42,790 views
Como a arte mudou minha vida e como incentivar os filhos na leitura com Paulo Debs e Douglas
1:21:21
Como a arte mudou minha vida e como incent...
JesusCopy
8,231 views
Como vencer a frieza espiritual | Podcast Copiando Jesus com Marcos Ricardo e Douglas Gonçalves
55:32
Como vencer a frieza espiritual | Podcast ...
JesusCopy
67,645 views
É possível perder a salvação? Luiz Sayão responde | Calvinismo x Arminianismo
24:41
É possível perder a salvação? Luiz Sayão r...
Pobre Show
167,397 views
Batalha Espiritual Revelada: Experiências reais e como se Fortalecer | Michel Simplício #Plenicast92
1:51:24
Batalha Espiritual Revelada: Experiências ...
Plenitude
257,179 views
Missionário fala sobre a igreja SOFREDORA e o que Deus tem FEITO no meio dos cristãos PERSEGUIDOS
1:05:42
Missionário fala sobre a igreja SOFREDORA ...
JesusCopy
41,869 views
Juventude, Influência e Pregação do Evangelho no Tik Tok Com JP Maia | DUNAMIS HANGOUT | EP. 102
1:07:06
Juventude, Influência e Pregação do Evange...
Dunamis Movement
9,811 views
Angela Sirino - cura INTERIOR, saúde mental, psicanalise e o EVANGELHO | Podcast Copiando Jesus
1:08:49
Angela Sirino - cura INTERIOR, saúde menta...
JesusCopy
138,311 views
Copyright © 2025. Made with ♥ in London by YTScribe.com