E qual é o campeão de perguntas Desse Canal dependência afetiva como é que eu deixo de ser dependente como é que resolvi minha dependência afetiva que eu já fiz outros vídeos sobre dependência afetiva tanto nesse canal como em participação e podcast sim vídeos de outros canais que eu fiz collab eu gosto acho legal falar desse assunto mas hoje eu vou te contar uma coisa sabia que você pode estar alimentando a sua dependência afetiva e na hora que você entende como é que você alimenta há uma boa chance de você aprender como matá-la de fome vamos
descobrir isso juntos eu sou Marcos Lacerda psicólogo e esse é mais um nós da questão vamos junto G1 [Música] Oi e eu já começo o vídeo dizendo que eu sou um dependente a fé você então não me deixe nessa dependência afetiva se inscreva nesse canal que deixa o joinha logo antes de assistir o vídeo não gostou do vídeo no final do sentir o joinha que bota o slide mas deixa o joinha no começo que eu garanto que se você não gostar o dislike você deixa agora o like você esquece então tudo bem faça isso e
Ative o Sininho também para receber notificações e a gente se ver mais vezes agora que eu tentei alimentar a minha dependência afetiva com você pedindo para você se inscrever nesse canal vamos entender como é que você pode matar de fome a sua dependência afetiva e isso é uma pessoa mais livre Não começa a entendendo o seguinte qual a coisa que mais assusta quem tem dependência afetiva e os dependentes afetivos vivem tentando fugir da Solidão como o diabo foge da cruz e para isso eles usam via de regra três estratégias E essas três estratégias tem origem
aonde na infância pra variar que na verdade o adulto é filho da criança EA gente não tem muito como fugir disso mas no caso do dependente afetivo o adulto é filho de uma criança ferida uma criança assustada e há motivos para isso porque as crianças de fato tem muito medo da Solidão sobretudo se a gente pensar em um bebê recém-nascido ele é dependente de tudo para tudo e de todo mundo sendo morre ele morre de fome ele morre por falta d'água por falta de banho então só lhe dão para nós bebês humanos é algo muito
e assustador E aí por que que eu tô fazendo esse paralelo porque quando criança nós vamos desenvolvendo mecanismos para tentar administrar essa solidão que mais tarde esses mecanismos se repetem na dependência afetiva e o alimentam a dependência afetiva o primeiro mecanismo que um bebê usa para não se sentir tão perdido tão sozinho lógico ele chora mas nem sempre ele é atendido no choro na hora e no momento que ele tá chorando Então o que é que ele faz ele arranja o que Tecnicamente falando a gente chama de objeto transicional é aquele que ajuda a fazer
uma transição enquanto ele espera mamãe chegar enquanto mamãe não vem aquele objeto toma o lugar de mamãe pode ser um ursinho e você pode ser muitas vezes é um objeto da mãe criança muito pequena adora tá com a pulseira da mãe que ele quer botar na boca com o lenço da mãe que ele fica agarrado porque tem um cheiro dela então isso tudo vai consolando esse bebê do medo da Solidão tudo bem que aqui tem a ver com a sua dependência emocional tem a ver se você Observar se você for um dependente emocional você alimenta
essa dependência com esse mesmo truque do bebê só que ao invés do ursinho de pelúcia ou do objeto da mamãe o que é que você usa o celular e aí você manda uma mensagem e você fica esperando a resposta e você acorda e olha se ele ou ela mandou alguma coisa para você e não mandou nada será que vai mandar Cadê e você fica alucinado pelo e fica Ligar para pessoa e será que vai ligar para mim será que não vai é para olhar se tá online se não tá online para estar aqui as redes
sociais do outro onde está o que foi que fez com quem estaria para beber isso repete o bebê no berço querendo mamãe percebe você é apenas um bebê assustado com medo da Solidão só que não bebê isso faz sentido numa adulto isso vira dependência emocional e aí você precisa começar a tentar treinar o seu cérebro para se dar conta de que eu cresci eu não tenho notícia dele agora mas eu já posso sair do berço eu não preciso que ninguém me tire Ou seja eu posso sair de casa com amigos eu posso fazer outras coisas
eu posso me dar banho eu posso me dar come e eu posso me divertir com outras pessoas eu posso ligar para outras pessoas que eu gosto Então a primeira forma de você começar a matar de fome a sua dependência afetiva evitando a repetição desse comportamento infantil que hoje em dia ó tá na palma da mão na forma do celular que repete ursinho de pelúcia ou então o objeto de mamãe onde é que mamãe tá onde é que mamãe tá onde é que mamãe tá onde é que o ser amado está é isso que você tá
fazendo no final das contas percebeu O como este comportamento da sua dependência afetiva é infantil e repete algo de uma criança assustada ferida e com medo da Solidão vai fazer outra coisa você cresceu uma outra strategy é a esperança e aí quando ela tem um pai ou uma mãe que e amorosos ou então que trabalham muito que desaparecem com muita facilidade Por que passa o dia no trabalho ela começa a ter esperança esperança de que vai ser diferente esperança de que vai mudar e ela começa a ter esperança ela fica sempre na expectativa se for
filhos de pais separados por exemplo costumam ter a esperança de que mamãe e papai vão voltar a morar juntos eles vão voltar a se amar Eles vão eles vão eles vão então uma criança assustada pela solidão ela começa a se consolar na esperança e aí você cresce se torna um dependente emocional e usa essa mesma estratégia você tem alguém que não lhe dá atenção me maltrata ou então é abusiva lhe despreza não tá nem aí para você e aí você na sua dependência emocional com medo da solidão é o mesmo artifício da criança lá trás
você começa a ter esperança não ele ou ela vai cair em si vai ver que pessoa maravilhosa eu sou e tudo vai mudar não eu tenho esperança EA Esperança mágica começa a tomar conta ele faz refém de situações e de relacionamentos que nem tão me fazendo bem de relacionamentos que muitas vezes você já deveria ter pulado fora mas você não consegue Porque como você tem medo da Solidão você acaba justificando o injustificável através da esperança de um milagre a esperança de uma transformação e Este também é um comportamento buscado lá na infância infantil então para
beber E você começa não dar mais esperança a você mesmo de que situações que eles são nocivas simplesmente mudem você não precisa esperar que coisas ruins para você mudem enquanto criança você precisava você é um adulto você pode simplesmente dizer isso não me faz bem eu não vou esperar coisa nenhuma que eu vou cuidar de mudar a minha vida porque eu posso porque eu sou grande uma coisa eu aprendi há muito tempo na vida eu não espero nada dos outros e Espero um pouco de mim mesmo e o terceiro. São os sonhos crianças quando começam
a passar por situações que afligem muito só lhe dão sobretudo que é o que a gente tá falando ela migra da esperança para os sonhos não daquela encontra esses sonhos nas fábulas nos filmes nos desenhos animados tem até a série que passava na TV Cultura chamada o mundo da lua era um menino que pegava um gravador e ele saía gravando as coisas adaptando à realidade que era ruim para ele que tá sonhos né para esse mundo de sonhos que ele mesmo criava Você já prestou atenção que criança assiste repetidamente o mesmo desenho animado passa e
Repassa e repasse repasse e ela sabe como é o começo meio e fim daquele episódio do desenho animado mas ela assistir de novo ela assistir de novo sabe por quê Porque ela quer ter certeza de que tá lá ela quer ter certeza de que o pica-pau continua vivo não morreu que as coisas não desapareceram que o mundo não acabou então ela repete isso daí ela segurança e aí você cresce e faz o quê na sua dependência afetiva embarca no mundo de sonho e qual é o sonho do adulto e ativamente os sonho romântico e vai
encontrar o príncipe eu vou encontrar ten ceza E aí se perde naqueles filmes românticos não é de Hollywood sonha que na sua vida será assim e sonha que as coisas vão ser como nos livros e esquece que na vida real o príncipe coitado já vendeu o cavalo foi morar numa comunidade tá o ralando para pagar as contas esquece que na vida real O Príncipe Charles se casou com a princesa Daiane foi uma desgraça vamos matar de fome essa dependência emocional fechando a torneira também para os sonhos e vindo mais para realidade e olhando para pessoa
que você tá e dizendo é não não existem Príncipes nem princesas não não existe relacionamento pronto a gente precisa construir e sim quando as relações começam a não ser boas como nos contos de fadas a gente ó é um beco e vai embora então se você pegar esses três artifícios infantis que as crianças usam por medo da solidão e para tentar conviver com a fragilidade infantil delas e observar que você os reproduz na sua dependência emocional talvez você consiga aí matando essa dependência emocional de fome simplesmente estrangulando esses três formatos de funcionamento que já fizeram
muito sentido quando você era uma criança mas agora você cresceu você é livre e você pode inclusive sofrer por alguém que não lhe quer mas você não morrerá você morria lá atrás se Papai e Mamãe o que quer que seja não cuidasse de você aí você morria hoje em dia mas nós não pense isso tchau até a próxima E aí [Música] E aí