เฮ เฮ เฮ เฮ เ como filho, para mim um prazer imenso, né, ser o pai de desse adolescente que se chama Danilo Soriano dos Santos. No começo ele sempre gostou de estudar, né, participar de várias Olimpíadas e essa foi mais uma que ele conquistou essa medalha de ouro. Pra gente foi uma conquista muito grande e é um orgulho, né, ter ele, né, ver ele sempre caminhando, fazendo sempre corre, sempre determinado aos estudos. A gente às vezes, antes nem observava muito em relação ao céu, não olhava. A partir daí que ele tava fazendo a prova, a
gente começou ele me mostrar as posições das estrelas, falar sobre as constelações. Então assim, foi mais uma um aprendizado que ele veio trazer pra gente que a gente quase não observava. Meu nome é Danilo Siren dos Santos. Eu sou da cidade de Jaaperi, no Rio de Janeiro. Minha jornada se iniciou mais ou menos em 2023. no início do ano, eh, participando da OBA. A OBA foi a segunda Olimpíada que eu participei em 2023. Ela teve uma influência muito grande, porque fazendo a oba consegui notar que eu era capaz de fazer provas, eu era capaz de
conseguir conquistar meus objetivos, conseguir conquistar premiações. No final do ano, eu tinha participado no total de 16 Olimpíadas, consegui ser premiado em 11 delas e a OBA tem uma certa influência por parte disso, porque foi através dela que eu me senti mais motivado para entrar nesse mundo olímpico. falar das olimpíadas, do conhecimento em especial da OBA, eh, a gente fala com muito carinho, com muita emoção, muito orgulho e trabalhar e essas olimpíadas do conhecimento aqui na escola é é uma grande satisfação pro nosso corpo docente ver nessas olimpíadas, ver esses essas atividades olímpicas, em especial
a OBA, uma oportunidade desses alunos terem contato com a ciência, com o fazer científico, eh uma oportunidade de até mesmo de ingresso em instituições de ensino superior através dessas olimpíadas e uma oportunidade de crescimento desses alunos de desabrocharem pro pra ciência. Professor Leandro, ele foi meu professor de física no segundo período e percebendo, né, eh, as minhas habilidades, ele me convidou para participar de algumas Olimpíadas. Ele tá sempre me motivando a seguir esse caminho da ciência, a ir para esse lado da pesquisa. eh, em ciência e eu acho isso muito legal. Ele é uma uma
das minhas inspirações. Ele é um menino de ouro, né, literalmente de ouro, medalhista de ouro na nossa na na UBA, em outras Olimpíadas do Conhecimento, muito esforçado, muito dedicado, muito focado, né? Ele é um grande incentivador até dos colegas para est participando dessas atividades olímpicas, né? Minha família é o ponto chave para tudo que conquistei hoje. Todas as minhas conquistas, todas as minhas premiações é fruto da força que eles me dão. Cada conquista vai agregando pro futuro dele. Então, como pai é muito satisfatório. Ele sempre foi um filho assim estudioso. Isso para mim é muito
gratificante, não só para mim, como pra mãe dele. Não tenho nada a falar, não sei ter muito, muito, muito orgulho dele. Você pode gerar onde você quiser, se você tiver determinação, se você tiver foco e acima de tudo não desistir, não se deixar vencido pelos obstáculos, né? Meu nome é Danilo Soriano e eu sou no olímpico. E aí pessoal, eu sou Iberê do Manual do Mundo e também sou embaixador da Oba e vim aqui para desejar um ótimo aulão para vocês. Então bora prestar atenção. Nada de ficar com a cabeça na lua. Quer dizer, se
for o nosso satélite natural até pode, mas enfim. Espero que vocês aprendam bastante. Eu adoro astronomia e tô muito ansioso para saber o que que vocês vão fazer nesse ano na competição de foguetes. A Oafog, vai ter uma nova categoria do manual do mundo com foguetes multistágio. Sim, igual que foi pra lua, só que de garrafa pet. Aproveitem o aulão. Fechou? Fala medalhistas, sejam todos muito bem-vindos ao aulão oficial da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica 2025. Um aulão histórico porque pela primeira vez a Olimpíada está fazendo um aulão oficial. Então vocês todos aqui, milhares
de pessoas reunidas no YouTube oficial da Olimpíada e nós estamos presencialmente aqui com muitos alunos para fazermos esse aulão e revisarmos os principais conteúdos dessa olimpíada que transforma vidas. Eu tive a minha vida transformada, eu tô aqui começando esse aulão representando todos os alunos que participam e vão participar da Oba. Vou falar um pouquinho com vocês sobre toda essa experiência, como funciona. E pessoal, basicamente a OBA é uma olimpíada, uma das melhores oportunidades que vocês vão ter na vida durante a escola. Uma olimpíada de fase única que você vai resolver ali 10 questões e pode
levar uma medalha. Eu fui quatro vezes medalhista de ouro na oba, participei muito da Olimpíada de Foguetes e isso transformou completamente a minha vida. Eu sou Henrique Duarte e eu tava de recuperação quando eu comecei a participar de Olimpíadas. Então existe essa ideia de que as Olimpíadas são apenas pros melhores alunos, aqueles que já t facilidade, que gostam de estudar, mas não. A oba foi muito importante para mim entender que eu poderia chegar mais longe, que existiam oportunidades que valiam a pena eu estudar e me dedicar durante a escola. Então para mim é extremamente especial
estar aqui com vocês para falar um pouco sobre como funciona a oba e a dinâmica do aulão. É bastante coisa, tá gente? Nós teremos 3 horas de aulão, certo? Então tá começando agora, vai acabar ali pelas 6:30. Então já pega aquela pipoca, aquele todinho para vocês acompanharem numa boa e inclusive um caderno, lápis, caneta para resolver as questões ao mesmo tempo, tá? Porque nós estaremos resolvendo várias questões da OBA. Então é muito importante que vocês resolvam juntos. Essa vai ser a melhor forma de você participar aqui do aulão. Eu tô eu tô aqui com o
retorno. Olha vocês, eu tô vendo aqui o chat. Mandem da onde vocês estão assistindo a live. Quero saber, com certeza o Brasil inteiro aqui tá presente. Já são mais de 2 milhões de inscritos na Oba. É muita gente. Então imagina entre 2 milhões de alunos você conseguir uma medalha. Vale muito, é muito importante. É algo que com certeza vai abrir várias portas na sua vida, como entrar na universidade sem vestibular, tá? A gente tá fazendo esse aulão presencialmente numa universidade aqui de Sorocaba, é Sorocaba, Dubai Brasileira. a gente tá fazendo aqui na nessa universidade que
é a Facens, uma grande apoiadora da OBA e que inclusive tem vagas olímpicas. Você pode entrar aqui sem fazer vestibular, só com as suas medalhas você recebe bolsa de até 100%. E isso várias outras universidades estão aderindo. Todas as regiões do Brasil está surgindo uma universidade que aceita suas medalhas. E a Oba, por ser uma das maiores, uma olimpíada já muito tradicional. Existe muitos de vocês, quer dizer, eu acho que todo mundo aí aluno, não era nascido ainda quando a OBA surgiu, então ela vale muito, é uma Olimpíada muito importante. Pessoal tá mandando aqui, ó.
Siqueira Campos, Nova Rezende, Minas Gerais, Guiana Brasileira, Fortaleza, Ceará. Um abraço aí para todo mundo de Fortaleza, Sorocaba, Sorocaba aqui assistindo. Colégio Gerson. Beleza, muitos de vocês aí, sensacional. milhares de pessoas ao vivo. E galera, quando a gente fala sobre a OBA, é justamente esse ponto de ser uma grande oportunidade que vocês precisam ter noção, tá? A as Olimpíadas estão crescendo muito no Brasil, a OBA é uma das maiores e por causa disso você pode participar da seleção brasileira de astronomia. Todo ano alunos são selecionados para representar o Brasil. A sua medalha vai contar pro
seu currículo, a sua medalha pode te colocar na universidade. Então, a oba, que é uma prova de fase única, você faz, mandou bem, alguns meses depois você recebe uma medalha linda como essa daqui. Sério, vocês não podem deixar essa oportunidade passar. Quem aí assistiu o filme do Minecraft? É, ó, todo, várias pessoas levantaram a mão. Legal, legal. Quem aí jogava um minezinho sabe que o diamante, o diamante no Minecraft, né, parece muito difícil quando você vai começar a jogar. Pô, como que eu acho diamante? Algo complexo, complicado. A oba é como se fosse um diamante.
Tá uma pedra preciosa. Vocês precisam dar atenção pra obba. Por quê? Quando você tá começando, parece muito complicado, é foguete, é satélite, é movimento dos planetas, mas quando você entende como funciona, tudo fica mais simples. E é isso que nós vamos fazer no aulão aqui hoje, tá? Mostrar para vocês esse caminho para vocês conseguirem com a estratégia correta conseguir esse diamante, porque quem já jogou sabe, depois que você sabe a estratégia, é muito mais fácil conseguir. Você vai lá na camada 12, camada 10 e consegue achar os diamantes. Então, a ob 50. É isso aí.
Isso aí. Então, pessoal, esse tipo, ó, essa questão que tá aparecendo aqui na tela, é uma questão do ano passado da OBA. E, galera, olha isso daqui. Ela já começa com, sabemos que luminosidade das estrelas é equivalente à potência das lâmpadas e não depende da distância delas até nós. Aí vai falar de temperatura superficial das estrelas, diagrama de Hertprong Russell, diagrama HR. que aí tem um gráfico muito doido. Olha isso. A maioria dos alunos, pessoal, quando vai fazer a oba, treme na base com esse tipo de questão, porque são termos que você não estudou na
escola. Você não estudou o que é o diagrama HR ou o que é luminosidade, como você calcula o brilho das estrelas. Então, muita gente, os milhar, os milhares e milhares de alunos que vão fazer a prova, milhões de alunos que vão fazer a prova e não estão assistindo o aulão, vão chegar nesse tipo de questão e tremer. Mas vocês que estão assistindo aqui, vocês sabem que a oba quando você entende como funciona, entende a estratégia, fica muito mais simples. Então eu queria lançar, todo mundo manda aí no chat, todo mundo manda aí no chat um
hashags sem medo. A gente do, eu eu faço parte de uma plataforma de Olimpíadas, o Medalhei. E nas nossas lives a gente sempre fala do #sem medo, que é para vocês não terem medo de fazer as questões da Oba. Vai aparecer um negócio doido, uma questão de leis de Kepler, de gravitação, de luminosidade. Não tenham medo, façam na tranquilidade, leiam o texto com calma. A gente vai falar bastante sobre isso aqui durante o aulão. Informações gerais para vocês, tá? Quem não sabe ainda como funciona a oba maravilha. Todo mundo mandando aí no chat o #s
medo. Para quem não sabe ainda como funciona, as inscrições ainda estão abertas, tá? Você ainda pode se inscrever. Se você caiu de para-quedas aqui na live, não sabe. Tem mais dois dias. Segunda-feira se encerram as inscrições. Então, se você não sabe ainda que como funciona, o que a oba ainda dá para participar, ainda dá para se inscrever. A prova em si é daqui a pouco, né? Vai ser dia 16 de maio, a próxima sexta-feira. Próximo se vai ser fazenda Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. São s dias até lá, tá? 7 dias é pouco tempo,
é uma semana, mas você assistindo o aulão com calma, prestando atenção em tudo e estudando esses próximos dias, é completamente possível vocês mandarem super bem e levarem uma medalha de ouro, de prata, de bronze, qualquer medalha incrível, mas estudando certinho, a gente já viu várias histórias de alunos que começaram a estudar, entenderam como funciona a estrutura, fizeram provas anteriores e levaram a medalha de ouro para casa. Beleza? Todo mundo mandando sem medo, sem medo, sem medo. Perfeito. Lembrem de mim na hora da prova, hein? Quando apareceu uma questão muito difícil, uma questão que parece impossível,
#sem medo e continuem firmes e fortes. A OB é dividida em quatro níveis, certo? Então, o nível um é pro pessoal do primeiro ou terceiro ano do fundamental um. Isso é muito legal. A oba é para todos os níveis da escola. Qualquer aluno pode participar. Então começa no nível um com o primeiro ao terceiro ano, nível dois pessoal do quarto e quinto ano, nível três com o pessoal do sexto e nono ano e nível quatro pro pessoal do ensino médio. Mandem aí no chat qual o nível de vocês, qual o nível do pessoal que tá
assistindo aqui, galera que tá ao vivo, quem aqui é nível três? Legal. Quem é nível quatro, né? Eu acho que quem sobrou. Maravilha. O aulão que nós estamos fazendo aqui é para nível trê e quatro, tá? Então, começa no sexto ano e vá até o ensino médio. Em alguns momentos vão aparecer questões de ensino médio. Pessoal do fundamental, não se desespere. Dá para aprender algumas coisas com essas questões e a gente não tá fazendo um aulão para todos os níveis, que senão esse aulão ia ter que ter 6 horas, ia ficar muito tempo. Então a
gente focou aí pro pessoal do nível três e nível 4. Então ao longo de hoje é a partir do sexto ano até o último ano do ensino médio. A prova pessoal pro pessoal do nível três. Então na realidade do nível um ao trê, do primeiro ano até o no primeiro ano da escola até o nono ano são 2 horas de prova, certo? 2 horas. Ó, o pessoal nível três. Cadê a galera do sexto ano? João Pedro falou que é nível três. Marília Sabino nível 3. Legal. Pro pessoal do nível 1 a tr são 2 horas
de prova. Pro pessoal do nível 4 são 3 horas de prova. Galera que já fez a oba? Legal. Beleza. O pessoal falou que sim. E nós temos, fazendo a divisão de 10 questões que eu comentei com vocês, são 12 minutos por questão do nível 1 ao 3 e 18 minutos por questão no nível 4. Então imagina 18 minutos para resolver uma questão. Parece até, né? Nossa, qual o tipo de questão que vai aparecer? Mas tem algumas bem tranquilas. E galera, algo importante que eu vou falar para vocês. Normalmente talvez você seja o único aqui da
sua escola que está assistindo aulão e o pessoal chega na obate. Participar, como funciona, faz a prova no tempo mínimo e já vai embora. Você pensa: "Nossa, tá todo mundo fazendo a oba mais rápido do que eu, vou embora também". Não, nem olha pro lado quando for fazer a oba, tá? Olha ali pras questões da prova, faz todas, revisa todas e fica o tempo que for necessário. Mas é um bom tempo, tá? A live vai ficar gravada, vai. Tá? Vai ficar aqui no YouTube da oba. Beleza? E calculadora, pode usar calculadora na ob? Não, não,
né? Não pode, infelizmente não pode. Às vezes tem uma questão um pouco mais complexa de divisão, mas tudo certo. Eh, algo que a gente vai falar de dica para vocês aqui é reforçar essa matemática nesses s dias, fazer algumas questões de divisão, mas não aparece nada tão complicado assim em questão de matemática, tá? Pode pôr um tempo calculadora na época ali, eh, 2020, 2021. Mas não pode mais. Então, nada de calculadora. E a prova é composta por 10 questões, como eu falei, sete de astronomia e três de astronáutica. Quem aí sabe a diferença? Manda aí
no chat a diferença entre astronomia e astronáutica. Astronomia, pessoal, vai estudar os planetas, as estrelas, o movimento dos planetas, tudo que quando a gente olha pro céu é astronomia. Na realidade não, porque astronáutica é a parte da das tecnologias espaciais. Então, quando você olha pro céu, às vezes dá para ver um foguete, um satélite, dependendo da onde você tiver. E tudo isso é astronáutica. Então, astronáutica são as tecnologias espaciais, principalmente foguete e satélite, que vão aparecer nas três últimas questões da prova, tá? Então, hoje a gente vai ter uma parte específica pra astronáutica e resolver
um monte de questão de astronomia. Então, é basicamente isso, tá? As sete primeiras questões, astronomia, as três últimas, astronáutica, que são as tecnologias espaciais. E aqui mostrando bem rapidamente, quem quiser tira o print aí, tira o print que são os assuntos que mais caem na oba. Qual o principal para mostrar aqui para vocês? O que mais aparece em ambos os níveis aqui, nível três, eu já vou mostrar o nível quatro, é interpretação. Então, interpretação aparece muito. O que significa isso? Às vezes a questão você não acha que é interpretação, mas é então uma questão que
tá falando sobre um assunto que você não conhece, mas ele te ensina no texto, ele te dá o caminho. É a primeira questão que eu mostrei aí do diagrama HR, a gente considera como interpretação, porque lendo ela você consegue resolver e a gente vai resolver aquela daqui a pouquinho. Brilho e luminosidade, leis de Kepler. A gente vai falar sobre esses assuntos aqui no aulão. No nível quatro aparece até mais interpretação. Já apareceu algumas vezes relógio do sol, leis de Kepler algumas vezes. Segunda lei de Newton é algo que eh muitos alunos talvez no primeiro ano
ainda não estudaram e é legal dar uma olhada. Enfim, a durante o aulão, aulão foi pensado para revisar esses conteúdos com vocês. E quais são os pontos chave para medalhar na ob? É o que vocês estão aqui no aulão porque querem medalhar, né? Querem levar uma medalha para casa. Eu coloco aqui quatro pontos para vocês. Quatro pontos. O primeiro, não ter medo dos enunciados. É o que a gente falou aqui. Então, não fiquem nervosos com questões que parecem muito complexas. Na maioria das vezes, ele te ensina, você consegue entender o que fazer na questão lendo
enunciado. Fortalecer essa matemática. Às vezes há uma probabilidade, uma divisão, uma porcentagem. Você acaba errando uma questão por bobeira. Continuar estudando com intencionalidade. O que significa isso? Agora nesse tempo que falta, quem não fez uma prova anterior ainda, pega uma prova anterior para resolver. Pega esses assuntos que a gente mostrou e revisa os principais assuntos e ativar o MEA. Quem aí sabe o que é meia? Manda aí no chat. Quem quem sabe o que é o MEA. O ME eu escutei a primeira vez com o queridíssimo presidente da Olimpíada Brasileira de Astronomia Astronáutica, o professor
Dr. João Batista Garcia Canali, que ele falou na Olimpíada de Foguetes, né, que tem a a OB organiza também Olimpíada de Foguetes, os alunos chegam muitas vezes desligados lançar ali o foguete, tá pensando em outra coisa, como Iberê falou no início, tá no mundo da lua. Pessoal, o MEA é o modo de esperteza avançado. É o que eu falei, você vai chegar, os seus amigos podem estar saindo, já entregaram a prova, foca ali nas suas questões, chega ligado, chega no 220 ali para resolver essa prova e foca na sua prova, tá? Isso já é boa
parte do caminho. Se você não tiver medo e tiver atento, tiver esperto, isso já vai ajudar bastante. E eu comentei aqui que eu escutei isso pela primeira vez do presidente da Olimpíada e eu gostaria de convidar pra gente de fato começar a resolver questão e ver os assuntos, ele mesmo, o presidente da Olimpíada Brasileira de Astronomia, professor Dr. João Batista Garcia Canali. Uma salva de palmas. Boa tarde, pessoal. É uma felicidade muito grande. Está aqui do lado de um campeão multicampeão, multimedalhistas como vocês serão. Se já não são, é porque vocês não trouxeram de vocês,
né? Senão vocês podiam ter muito mais do que ele aqui. Pessoal, primeiro passo, agradecer a presença de todos vocês, né? Véspera do dia das mães, certo? Deviam estar comprando presentinho das mães, mas estão aqui porque vocês ativaram o modo de esperteza avançado. Vocês já são espertos, mas ao estarem aqui ativar o modo de esperteza avançada. Vocês que estão aí nos assistindo no Brasil inteiro também estão ativando o seu modo de esperteza avançada. É o que ele falou aqui, focar na prova, não desistir, ler, reler até entender as dicas que estão sendo dadas e excluir aqueles
itens que você tem certeza que não faz parte da resposta correta. É ou não é isso? Tudo é esperteza avançada. Queremos agradecer também todo o pessoal da área técnica que desde manhãzinha estão preparando essa sala aqui para fazer essa transmissão sem nenhum errinho. Muitos técnicos ali que tão caprichando na transição. Muito obrigado toda a o centro universitário de FCENS aqui estão abrindo as portas para vocês. Fizeram um tour com vocês, inclusive não com vocês que não vieram, né? Mas com eles aqui, conheceram todos os laboratórios. Então, muito obrigado a todos o pessoal aqui da que
deu a infraestrutura pra gente tá realizando isso. Mas você não faz uma olimpíada só por fazer. Você está de olho nas medalhas. E quantas medalhas você acha que a gente distribui na UBA? Três. 300. Quem quer chutar mais? Quantas? 3 milhões. 3 milhões. Quantas? 500.000. 500. 500.000, não, 50.000. 50.000 medalhas. 50. Quem dá mais? Quem dá menos? Quem dá mais? 100000. 100.000. 70 80.000 medalhas. 5% dos alunos é errou. Você falou 50.000. 5% dos alunos de média são medalhados. Por que que a gente faz questão de premiar em tão grande escala? Porque a gente gosta
de ganhar medalhas. É ou não é? Levanta o braço aí. Quem já ganhou uma medalha, por favor. Levanta o braço quem já ganhou uma medalha. Você levanta o braço e expressa um sorriso enorme. Porque a gente gosta de receber prêmios. Por que que a gente vai premiar tão poucos num universo de mais de 2 milhões de participantes? Vamos distribuir 80.000 medalhas. 80.000. Então é fácil você ganhar uma, é ou não é? É fácil você ganhar uma. Se fosse três, quatro, cinco, seria impossível, né? Mas 80.000 1000 medalhas. Hum. Eu acho que eu consigo ganhar uma
que você, é claro, se prepare. Ninguém vai ganhar chutando as 10 alternativas. Isso eu te garanto. Ninguém vai ganhar uma medalha chutando as 10 alternativas. É ou não é? Para isso é que você está aqui para aprender como excluir aquelas alternativas que você tem certeza que não faz parte das certas. Com isso, você vai reduzindo as alternativas possíveis. Aí você lê, relê, lê, relê o enunciado e entende. Porque o nosso objetivo aqui não é descobrir o quanto você sabe de astronomia. Nosso objetivo é tentar ensinar um pouco mais de astronomia para você. E de foguete
também vai ter uma parte aqui só de foguete, tá bom? Então pessoal, não queremos roubar mais nenhum minutinho aqui das aulas que vão vir aqui em seguida. Então agora o nosso grande abraço a todos vocês. Sucesso. No final a gente fala um pouquinho mais, né? Tá bom? Sucesso para todos vocês. Grande abraço. Maravilha. Maravilha. Muito bom. Muito bom. Então, a gente vai começar agora oficialmente resolver questão, estudar conceitos de astronomia. Como eu falei, peguem o caderno, fiquem aí tranquilos que vai ter muita aula para vocês hoje. E a dinâmica do aulão, sempre que a gente
trocar de pessoa que tá falando aqui, trocar o professor, vai aparecer um vídeo agora. vai aparecer um vídeo para vocês da FCENs, que é o local onde tá acontecendo aqui o aulão, que eu sou aluno, através das Olimpíadas e fica o convite para vocês entrarem no site facens.br, verem o edital de vagas olímpicas e quem quiser participar do vestibular que vai acontecer na semana que vem, dia 18, no domingo, você pode participar tanto online quanto aqui presencialmente em Sorocaba, sem pagar nada com o cupom vestibular 25. Então entrem no site, vejam o edital e fiquem
aí com o vídeo para saber um pouco mais de como funciona a FCENS. Prontos? Então vamos lá. Chegou a hora de fazer a diferença. Yes. Vestibular Facens 2025. Quem faz agora é você. Inscreva-se em faenses.br. Aí, muito show de bola. Boa tarde, pessoal. E aí, vocês estão bem? Pô, que massa. Acho que vocês devem me conhecer. Eu sou o Virgílio. Eu tenho um canal no YouTube chamado ABF Astrobiofísica. Sou um dos embaixadores da Oba. trabalho com a Oba desde 2002, faz um tempão já, com a seleção brasileira. Se vocês um dia forem da seleção brasileira,
vocês vão me ver lá com a seleção brasileira desde 2016. Então é muito legal tá aqui nesse aulão, tá lotado de gente presencial, tem muita gente ao vivo aí, então a gente tem mais de 5.000 que falaram. Então, pô, muito bacana isso, muito gratificante. Eu tenho um carinho muito muito grande pela OBA. Ten um carinho, carinho muito grande pelo professor Canal, por todo mundo que trabalha com a Oba. É muito bacana estar aqui com vocês e parabéns por estarem aqui, por fazerem a diferença. Já é muito bom eh somente participar, ganhar uma medalha, então, pô,
é só fazer as contas, tá? A gente tem aí 50.000 medalhas para 2 milhões e meio de alunos. Então, faça as continhas aí que isso dá uma porcentagem bem bem pequena. Bom, vamos lá. Eu vou falar com vocês agora. Acho que não tá aí. Pronto. Eh, eu vou falar com vocês um pouquinho, vou entrar mais vezes aqui, né? Vai ser tudo bem rapidinho. Eu vou falar com vocês das questões interpretativas. Como o Canal já disse, o Henrique também, muitas questões a gente consegue fazer somente lendo a questão. Às vezes fala assim: "Nossa, eu nunca vi
isso na minha vida, pô". ou às vezes prestando atenção em alguns detalhezinhos da questão. Então eu trouxe alguns exemplos aqui para vocês. Vamos lá, ó. Primeiro exemplo é essa questãozinha aí que fala dos cometas periódicos. Então tem aí cometas, né, de curto, curta duração de período. Período vocês sabem o que é, né? Período é o tempo para uma eh repetição, para uma volta, uma oscilação completa, tá? Então, os cometas, eles passam periodicamente pela Terra, eles passam periodicamente pelo Sol, no caso, né? Então, lembra, todos os corpos no sistema solar orbitam o Sol. Mas, Virgília, a
lua, a Lua não orbita a Terra? Sim, orbita a Terra enquanto orbita o Sol, certo? Então assim, todos os corpos do sistema solar orbitam o Sol. Isso é uma coisa bacana. Os cometas também, tá? Aqui, então, a gente tem os cometas periódicos. E aí ele fala assim: "Baseado nas informações fornecidas na tirinha, assinale a opção que traz o valor do período orbital do cometa". Pô, você percebe ali na primeira tirinha que ele fala assim: "Oi, Lua, novidades? A Lua. Depois ele passa de novo pela lua. Cometas exist eh cometa, existem pessoas sobre mim." Ele: "Que
legal". Depois, onde estão as pessoas? Foram para casa. Elas devem voltar logo. Depois voltaram? Não, e nem limparam a sujeira que deixaram mal educadas. Pergunta o período. Como é que você faz para encontrar o período? É só olhar ali em cima nas eh na nos anos. Então, de 1944 para 1969, 25 anos. Mas ele o outro também. 2019 - 1940 1994 25 anos. Depois 1994 men 1969 vai dar os 25 anos, certo? Então assim, e essa é uma questão que é só prestar atenção. Prestou atenção ali e viu, pô, massa show de bola. Outra questãozinha
que eu gosto bastante, que é o ano passado, fala de período sinódico. Período sinódico é para uma repetição. Se você quer entender o que é o período sinódico, tem lá, pode ir lá no canal ABF tem período sinódico, dedução da equação. Aí tem a dedução da equaçãozinha lá, você pega por velocidade angular, é bem bacana, tá? Mas, pô, Virgílio, eu nunca vi isso na minha vida. Parece até a equação do do dos espelhos. Não tem nada a ver com a equação dos espelhos, mas é uma é uma equação que a gente consegue entender. O inverso
do período sinódico é o inverso do planeta interno, do período do planeta interno menos o inverso do período do planeta externo. Ele até dá uma, ele faz uma resolução na questão que eu acho que é, é dificulta porque parece que as contas são mais difíceis, mas no fim ele te dá a equação e pede, olha só, eh, considere agora um asteroide no no cinturão principal de asteroides localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter, cujo período seja 6 anos, determina o intervalo de tempo entre duas oposições consecutivas desse asteroide. Bom, o período sinódico é o
que ele pede. A gente vai pegar aqui, ó, o período da Terra, que a gente conhece, que é de 1 ano, menos o período da asteroide, que a gente conhece agora 6 anos. Fazendo a continha, bom, 1 sobre s, 1 sobre 1 - 1 sobre 6 e a gente tem lá 1 sobre s = 5/ 6. Tira o mmc, né? Isso aí acho que a gente aprende ali no na matemática ali do ensino fundamental ainda. E chegamos então a 1.2 ano, tá? Então esse é o período sinódico desse asteroide. Massa, não é? Pô, essa questão
assustou muita gente. Eu lembro, foi ano passado, isso aí, muita gente, nossa, mas como fazer período sinódico, vamos fazer isso? Nunca caiu isso na oba, pô. Tá aí, você tá aprendendo. A oba é uma prova muito mais educativa, informativa do que avaliativa, tá? Põe isso na cabeça. Legal isso aqui, só para brincar com vocês. Vai. Nome do planeta. Aí eu quero que vocês façam comigo. Pessoal de casa faz comigo também. É um pouco maior do que a Lua. Gira ao redor do Sol a 47 km/s. Seu ano é só de 88 dias. Superfície cheia de
crateras. Estando nele, o Sol teria quase o triplo do diâmetro aparente que tem visto na Terra. E aí, que planeta é esse? Mercúrio. Uai, rapaz, Mercúrio é o planeta mais quente do sistema solar? Não, não, mas não é mais perto do Sol. Não tem atmosfera. Então isso faz o quê? Aê, ele é muito quente do lado que tá voltado pro sol, mas o lado que tá de costas pro sol é frio, igual a nossa luazinha. Bonitinho. Ai! Ah, sério que eu passei? Mas que burro! Ele tem mais do que o dobro da massa de todos
os outros planetas juntos. Está a 5.2 vezes mais distante do Sol do que a Terra. Seu dia tem só 10 horas, mas seu ano dura 12 anos. E aí, quem é esse cara? Já tava ali, né? Júpiter é um planeta gasoso ou rochoso? Goso. Gasoso. É o primeiro planeta gasoso, né? É. É certo falar que Júpiter é bom pra Terra. Por que que Júpiter é bom pra terra? Porque ele é um escudo. Isso. Muito bem. Massa demais. Aí, ó. Vocês estão tão afiados, hein, gente? é o planeta mais estudado. Seu dia é quase igual da
Terra, mas está a 228 milhões de quilômetros do Sol. Tem tempestade de areia e vulcão, vulcões. Tem duas luas. Mas vamos lá. Qual é? Quais são as duas luas? Ah, complico. Vamos. Compliquei. Mas vamos lá. Marte. Marte é o nome do do deus da guerra. As duas luas são deimos, que é de terror, e fobos, que é de medo, fobia. Quais são as quatro principais luas de Júpiter? Vocês lembram as galilianas? Põe aí no chat, quero ver. Titã. Não, titã é de Saturno, que é do Thanos, né? I Europa, Ganimedes e Calisto. Pô, tá tá
massa, hein? Vamos ver mais um pouquinho. Tem espessa atmosfera que prende o calor do sol, fazendo dele o mais quente dos planetas, quase do volume da Terra, Rochoso. Aê! É o planeta irmão da Terra, Vênus. Gasoso. Ao longo do seu diâmetro cabem nove terras. É um dos quatro que tem anéis. Seu dia é de 10.7 horas e seu ano é de 29 anos da Terra. Tem principalmente hidrogênio e hélio. Quem é Saturno? Aê. Massa demais. É o planeta dos anéis, né? O planeta mais bonitinho ali. O mais veloz dos planetas. Qual o mais veloz dos
planetas? Mercúrio. Mercúrio. E qualquer um aqui que já assistiu X-Men tem que saber disso, porque o Mercúrio é o mais veloz dos X-Men, não é isso? Então tá aí, ó. Esse nem precisa ler mais. Tem menos de 1 milésimo da massa do Sol, composto principalmente hidrogênio. Rotação só de 10 horas. Em geral é o quarto astro mais brilhante do céu. Depois do Sol, Lua e Vênus. Tem finos anéis e cerca de 95 satélites naturais. Urano, não é Urano. E aí, Júpiter. Júpiter. Gente, então assim, eh, rotação só de 10 horas. Tinha falado lá no outro,
né? E é o quarto astro mais brilhante do céu. Acho que esse é aí que entrega que é Júpiter, tá? O Urano, para vocês terem uma ideia, o Urano foi o primeiro eh o primeiro planeta descoberto por conta de telescópios. Eles achavam que era uma estrelinha, foram lá depois dos telescópios, pô, isso é um planeta. Netuno foi descoberto matematicamente porque o Urano não obedecia as leis de Kepler. Alguém falou assim: "Pô, parece que tem alguma coisa pesada ali. Apontaram um telescópio e acharam Netuno." Então eles não são nem visíveis. Ah, olho nu. Tá aqui. Vamos
lá. Óxido de ferro predomina em sua atmosfera. Nele está o Monte Olimpo, Marte. Muito bem. Quarto, o planeta mais brilhante. Pô, falou na outra, né? Aê, na outra falou Sol, Lua e Vênus. Composto principalmente de hidrogênio e hélio, menos denso do que a água. Tem cerca de 95 vezes a massa do sol. Ele irradia cerca de duas vezes mais energia do que recebe do Sol. Isso indica que, assim como Júpiter, o planeta possui uma fonte de energia interna. Aí, Saturno. Muito bom. Tá vendo? Vocês estão vocês estão muito bem. Vocês estão muito bem. Saber o
nome dos planetas é é algo que tem tem que saber, viu, gente? Tem mesmo. Agora, eh, essa é a última que eu vou mostrar para vocês. Essa questão, essa questão deu, nossa, professor, muito aluno meu, pô, Virgílio, tinha que fazer umas contas cabulosas na questão. Não sei se vocês já prestaram atenção nessa questão. Quem fez a prova do nível 4 ano passado aí? Vocês prestaram atenção nessa questão? vocês lembram dela? Era uma questãozinha que tinha aí o foguete aí falava dos estágios, massa do primeiro, massa do segundo, enfim. Só que se você olhar para para
as perguntas, então são três perguntas, tá? A primeira pergunta fala da aceleração A2, a segunda pergunta da aceleração A1. E olha a terceira aqui é um ponto bacana que gente isso aqui para quem vai prestar vestibular assim é é bom prestar atenção nas respostas e nas perguntinhas. A letra C pede para você dar a aceleração relativa a 2 men a1. Aí você teria que fazer tudo isso de conta. Virgílio, você vai fazer tudo isso? Não, né, gente? Eu tenho pouquinho tempo aqui. Vou entrar mais vezes, mas tem pouco tempo. Agora olha as alternativas. Que que
perguntava a letra C? A2 - A1. Então vamos lá. Olha a letra A. 10 - 10 dá quanto? 0. Olha a letra B. 5 - - 16 dá quanto? 21. A letra C. 0- - - 16. Deu certo. A letra C funciona. Letra D, 0 - 10 dá quanto? - 10. Letra E, -5 -10, 5. A única letra que funciona é a letra C. Acabou. Não precisava fazer conta nenhuma, porque a única letra que funciona é essa. Esse tipo de sacada é muito legal que vocês tenham, certo? Tem que ter, tem que ter gente. #v
com tudo. E agora eu saio, daqui a pouco eu volto, mas eu saio aqui e deixo com vocês um videozinho de um dos patrocinadores da Oba. Solta o vídeo aí, produção. A, muito boa tarde, pessoal. Eu sou o Major Clefer da Força Aérea Brasileira. Trabalho aqui no estado maior da Aeronáutica na sessão de atividades espaciais. justamente a sessão que faz toda a tratativa e todos os estudos pro futuro do trabalho, né, do espaço feito pela Força Aérea Brasileira. Eh, para que os que não sabem, a Força Aérea Brasileira agora é uma apoiadora oficial da Olimpíada
de Astronomia e Astronáutica. E eu estou aqui como representante, como elo dessa parceria, né, para desejar a vocês uma boa prova, boa sorte, bons estudos. dediquem-se. Eu espero que a prova esse ano não esteja tão difícil. Eh, eu ajudei a fazer algumas das questões, então tenho certeza que se vocês estudarem bem, prestarem atenção nesse aulão de revisão, vocês vão tirar de letra todas essas questões, tá? Eh, eu queria dizer para vocês que eu sou um entusiasta muito grande, né, de todas essas Olimpíadas. Eu fiz ela já tem algum tempinho, né? Para quem não sabe, quem
nunca viu aqui, eu sou medalhista da OBA lá atrás em 2001 e 2002, tá bom? Então, imagino que alguns de vocês, que a maioria de vocês nem estivesse nascido naquele período, mas queria dizer para vocês que elas me ajudaram, tá, em toda a minha trajetória. e todas essas olimpíadas de matemática, física, astronomia, que era as que existiam no no na minha época, elas realmente me ajudaram a trilhar um um caminho de curiosidade, de estudo, de dedicação e que me ajudaram a deixar a a me ajudaram a chegar, né, onde eu estou hoje realmente trabalhando com
a área estratégica do espaço dentro da força aérea brasileira. Então, muito boa sorte para vocês, tá? Bons estudos, boa prova. Lembre-se, para nós, o céu não é o limite. A dera. Legal. Bom, muito obrigado pelo convite. É uma honra estar aqui representando o Clube de Astronomia Centauri, um grande parceiro da UBA. E para quem não me conhece, eu sou o Rodrigo, professor de física, sou formado em física e matemática e mestre em ensino de física. Também sou fundador e diretor do Clube de Astronomia Sentauri. E eu vim aqui para provocar vocês. Pois é, eu vim
aqui para provocar, porque a gente vai falar de fases da lua e epse. E uma coisa que eu gosto de de falar, principalmente nas minhas aulas e nas palestras do clube, é que os alunos falam assim: "Ah, mas a prova tava difícil porque tinha muita matemática, porque tinha muita fórmula e eu percebo na prática que, na verdade, tá faltando um pouquinho de noções de observação, aquele conhecimento de telescópio, aquele conhecimento de prática de observar para os céus. E é por isso que o clube de centaura está aqui. É por isso que o clube veio para
te dar uma luz, para trazer um pouquinho dessa parte prática, porque ela é importante e ela vai aparecer em algumas questões. Então a gente vai, eu vou dar essa luz para vocês e a gente vai vir com um pouco mais de clareza, tá bom? Falando das fases da lua, a gente vai ser bem breve, né? No meu tempo é curto aqui, mas eu vou tentar trazer para vocês já de forma contextualizada aí também com os os exercícios. Nós temos um o nosso ciclo lunar, né? A gente já conhece, acho que você já deve conhecer. Nós
temos uma lunação completa, né? 29.5 dias. Acho que você já parte disso, né? A lunação nós temos ali quando ele sai de uma fase nova e retorna pra fase nova, né? Isso a gente tem um intervalo. E por que que foi tão importante falar de fases da lua, né? No minha na minha faculdade, né? No meu na minha graduação, eu trabalhei com estrelas variáveis. Então, no no na minha iniciação científica de astrofísica, a gente trabalhou com estrelas que têm leves flutuações na sua magnitude. E isso foi percebido, né, muito tempo depois e perceberam que dava
para estudar muitas coisas e até determinadas instâncias de galáxias com essas informações. E as fases da Lua já é algo que é muito trivial. Você não precisa ser um astrônomo para perceber que a a Lua tem mudanças na sua aparência, não é verdade? Então eu coloco essa imagem aqui que ela é bem bacana. Ela já tá um pouquinho crescente lá no comecinho, né, lá na ponta esquerda. E aí ela vai crescendo conforme vão passando os dias, ela vai ganhando sua forma até chegar ali no final da primeira linha, na quarto crescente, né, que é uma
fase muito importante que a gente vai ver daqui a pouco. Depois a quarto crescente, ela vai crescendo, vai chegando até chegar na fabulosa lua cheia, que a gente vai falar mais um pouquinho também daqui a pouco. Depois da lua cheia a gente vai decrescendo, né? a gente vai perdendo essa esse brilho até chegar na minguante e depois a minguante a gente retorna a fase a fase nova durante uma alunação 29 dias. Cada uma das quatro fases principais, não são todas, né? Tem as fases intermediárias dura em torno de 7 dias, né? Só de você saber
que as fases da Lua não são causadas pela sombra da Terra, já é um começo. E aí a gente vai entendendo um pouquinho mais, não é verdade? E aí a gente chega no nosso ponto que é importante de analisar a relação entre as quatro fases principais, né? Então eu tirei algumas ali, voltamos para as principais. Ali tá escrito crescente minguante, mas a gente percebe que é quarto crescente, né? E quarto minguante. Por que quarto e não meia? Porque a gente tem que é uma esfera, né? A gente pode dividir isso em quatro partes. E aí
você tem que a lua, ela tá sempre com algum dos hemisférios iluminados. O que muda pra gente é que nós temos variações na posição de de observação. Então, nós olhamos para a lua, nós percebemos a Lua aqui da Terra, mas saindo, né, no dia que a gente tiver a nossa estação espacial ou em outros outros outras possibilidades de sair em órbita aí da terra, a gente vai ter uma visão diferente, uma perspectiva diferente do universo, né? Então o que que é importante a gente saber para trabalhar com a geometria, né, da que você trabalha lá
em óptica, em física, a gente considera que os raios de luz do sol, eles vêm paralelamente, né, pela distância muito longe, 150 milhões de quilômetros e viajam aí a gente pode considerar que é de forma paralela os raios. E aí eles atingem a lua sempre em um dos hemisférios e aí isso vai alterar de acordo com a posição de um observador na Terra. Perceba que a lua cheia recebe a luz de frente, né, do sol. Enquanto a lua nova, a parte que é visível para nós aqui da Terra, ela está oculta ou ela está escurecida,
né? Então a gente precisa de esse momento. E aí a gente percebe que tem um alinhamento, entre aspas, porque o alinhamento real acontece o eclipse. Eu não tô falando de eclipse ainda, né? A gente tem ali um posicionamento muito próximo. E aí nas outras duas luas a gente vê ali uma perpendicularidade, né? E isso vai ser muito útil pra gente responder algumas perguntas, tá? A, quando eu falei que a lua, a lua tem uma lunação de 29 dias, né, 29.5 dias, então a cada 29.5 dias troca de fase. Então, pode acontecer de uma lua cheia
recorrer em duas vezes no mês, o mesmo mês de 31 dias, pode acontecer de termos uma lunação de lua cheia. Então aconteceu uma lua cheia, por exemplo, lá no dia um e depois, né, decresce, decresce, quarto crescente, volta até chegar na cheia lá no dia 29:30 de novo. Quando isso acontece, a gente chama de lua azul, mas a lua não fica azul. Isso é muito importante. Eu sempre tenho que falar com o Jeão quando eles mandam mensagem para nós lá para explicar o fenômeno da Superl Azul, né? Então, da onde que vem essa esse termo,
né? Provavelmente foi uma confusão quando se falou de lua azul. Porque há um ditado nos Estados Unidos, né, que quando você raramente vê uma pessoa, quando você raramente faz alguma coisa, né, eles falam: "Ah, ona blue moon, né? Ah, uma vez a cada lua azul". Então, parece que foi uma uma questão mais cultural do que a questão realmente, né, da Lua estar azul, né? A lua até pode mudar de cor. A gente vai ver isso, mas a gente vai ter alguma coisa. Eu não sei dizer se a gente tem tempo para pergunta. Preciso pedir autorização
se a gente tem tempo para pergunta. Po, pode ser, pode ir seguir ou a gente tem que perguntar depois. Então, a gente segue depois paraa pergunta, tá? Aí eu falei da Super Lua, mas e a Superlua ela realmente fica super? O que que é super, né? E aí o que a gente tem é que na verdade a lua cheia ela pode aparecer quando está mais próxima da Terra. E aí sim superlua é um termo que já faz mais sentido de falar. a gente tem a Superlua, que é quando ela tá no perigão, já vou mostrar
para vocês no plano da órbita. E também temos a mini lua, né? A mini lua cheia, que é quando a gente tem uma lua cheia no apogeu, que é o ponto mais afastado, né, da Lua em torno da Terra. E a gente tem sim uma percepção sega de 14, 15% maior, tá? Fica muito mais fácil se você tiver algo para se comparar. E a lua cheia, né, na versão super lua, ela já caiu na prova da OBA. E a gente vai ver o porquê, desde que a gente compreenda, a Lua passa por essa órbita graças
ao Keper. Sabemos que as órbitas são elípticas, né? E então tem um momento que está no perigu, o ponto mais próximo ali, vamos, né, aproximadamente 356.000 km. E no apogu é quando a lua está ali no seu ponto ali de 406.000 km. Então tem hora que tá mais afastada, a hora que tá mais perto. Quando acontece uma superlua, quando quando ocorre duas coisas ao mesmo tempo, não adianta lua só estar no perigo, não adianta ser lua cheia, então a gente tem que ter uma lua cheia no perigeu ou muito próximo a ela, tá? Porque o
que pode acontecer é que a lua está ali numas proximidades e ainda assim o brilho vai parecer maior. Vamos dar uma olhada numa questão pra gente adiantar. Então, quando a lua está em sua fase cheia ou nova, acontece dela estar próxima ao do ponto mais próximo da Terra. Esse é o movimento em torno do nosso planeta. Sucede, o que ficou conhecido como Superlua. Quando acontece dela estar no ponto mais afastado da Terra, dá sinome de microla, né? Coincidência, né? eu ter colocado algum slide muito parecido atrás, como podemos não podemos ver as o a superlua
nova no céu devido a o sol estar ofuscando, né, a a lua, nós vamos nos referir apenas à superlua cheia, tá? Então aí ele pega um exemplo, no dia 26 de maio de 2021, esse fenômeno aconteceu e tivemos uma uma segunda superlua de 2021. A primeira tinha ocorrido em abril. Assinale é a expressão que explica corretamente a definição de superlua e o local onde ela deve estar em sua órbita. Então a gente já tem a primeira alternativa mostrando ali, né? A SuperLua ocorre sempre que a Lua está no perigeu? Não, porque ela pode estar nova,
pode estar, né, em outra fase. Então não é uma uma afirmativa completamente. Ela teria que ter considerado a fase cheia, né? Ah, aí a gente pode olhar, né, a Superl. Vamos por algum motivo, né, pular a letra B, não sei por qual, né, mas vamos ir pra letra C. A superlua ocorre sempre na sua fase cheia quando ela está no perigu no apugu. Não, a gente tem a minilua, né? A superlua só ocorre em abril e maio, né, pô, qual a definição, né? E a Superlua só ocorrer em 2021. A Superlua é um fenômeno recorrente,
né? Então, a gente sabe que a alternativa correta seria a Superlua. ocorre quando a lua está no perigu próximo dele está na fase cheia, né? Aqui a gente tem algumas alguns pontos que não, né? Não batem ali com alternativa. Dica do centauro. Agora essa hora que o pessoal que tá em casa vai tirar print da tela, tá? Porque essa é uma informação extremamente importante, não só pra oba, mas pra vida, porque você vai saber quando observar a lua, tá? O pessoal aqui no presencial tá tirando foto, né? É isso. Tem que tirar print. Salva. Essa
é a dica do Centauri para você saber quando observar alguma. Eu vou até sair da tela aqui pro pessoal tirar a foto, mas é pra gente saber, tá gente? Lua nova ela sempre acompanha, né, as o sol. Então, quando ela vai nascer, ela vai nascer juntamente com o sol, nas proximidades, aproximadamente, né, às 6 horas da manhã, se a gente considerar que o sol nasce às 6 horas da manhã, aproximadamente, porque a gente sabe que isso acontece mais ali próximo do equnócio. E aí ela, a lua vai se pôr junto com o sol, vai ter
o acompanhamento. Por isso que é o dia, é aquele, né, dia no sentido de 24 horas que não tem lua à noite, né? Então, existe dias que não tem lua à noite, sim, principalmente quando a gente tem lua nova. Existem outros momentos também, mas principalmente quando tem lua nova. Quarto crescente. A quarto crescente é aquela lua maravilhosa, né, que você vê no finalzinho da tarde, logo depois do anoitecer. E ela para estar numa posição de praticamente no Zênit, quando a gente tem eh quando a gente está ali por volta das 18 horas, né? Então, ó
lá, Zênitas 18, Sol aqui, ó, 90º, ó, 90º aqui de novo aparecendo, né? Então, para que isso tenha acontecido, ela nasceu 12 horas, ela nasceu ao meio-dia e vai se pôr só à meia-noite, né? 12 horas de de trabalho. E aí a gente tem a nossa lua cheia. Quando acontece a lua cheia? Quando ela está oposto ao sol. Então, o sol está se pondo, a lua cheia está nascendo e nós temos então o movimento quase que 100% noturno, né, da lua. A lua nasce às 18 e vai até às 6 da, né? E aí a
gente tem a quarto minguante. Essa quarta minguante é a lua da madrugada, né? É a lua que que você consegue observar de manhã. Tá? Então ela vai nascer meia-noite e vai até ao meio-dia. Então é aquela lua que você consegue observar 9 horas da manhã, você consegue observar 8 horas da manhã, 7 horas da manhã. Esse fala: "Mas e as intermediárias?" Porque nem sempre é quarto crescente, é quarto, mas daí você pega o intermediário, né, gente? Você vai fazendo ali a coloca entre essas posições porque uma se completa, né? Provavelmente só vai dar tempo de
eu fazer um exercício. Então eu já vou para esse exercício, tá? pra gente finalizar. Então, nós temos aqui um exercício de lua que tem um grau considerado, né, de observação, que ele pode começar já por uma parte fácil. Eu vou dar uma reduzida aqui, né, mas ele quer que você assinale a alternativa que traz a sequência cronológica de cada fase da lua, começando pelo por da lua. Gente, todos os astros independente, né, se põe a oeste, né? É muito interessante ver que essa esse exercício, estamos falando de um observator no hemisfério norte, tá? Então, acima
da linha do Equador tem uma certa alteração para nós que estamos aqui em Sorocaba, né, que estamos no hemisfério sul, tá? Mas mesmo assim a gente pode saber já que a única alternativa que pode começar esse exercício é a letra B, porque a é a única opção que aparece uma lua nova se pondo, né? Então a gente já corta duas alternativas que mostram ali pra gente o começo da A, o começo da F não é o que se pede no exercício. E aí a gente tem uma sequência bem interessante que é o que pode vir
para cá. Depois a lua nova a gente sabe que vem a crescente, mas qual é a crescente? tem umas três, quatro possibilidades ali. E aí, gente, acrescente, se a gente lembrar do da dica que eu acabei de de dar agora, ela vai aparecer a no finalzinho da tarde, né? Então a gente pode observar que é quando o sol se põe. A parte branca, lembrando, é a parte luminosa, a parte escura é a parte que não está recebendo luminosidade. Então o sol está de um lado, né, da onde está luminoso. Então se a gente olhar na
na letra F, por exemplo, o sol está nascendo, né? Então o sol está nascendo. Aquela lua é minguante, aquela lua é a lua da manhã, né? Então ela tá minguando. Agora, se a gente olhar também para a letra D, que é uma possibilidade, o sol ainda não nasceu, mas vai nascer. Então a gente tem uma lua minguante também na posição, diferentemente da letra E. Na letra E, o sol está se pondo porque o sol está na direita, né? Ele está indo para cá. Então, no quarto, no quarto minguante, no quarto crescente, a gente sabe que
esses, essa perpendicularidade ainda respeita isso. Então, a gente já sabe que a próxima opção é a letra E. Como eu tô com pouquíssimo tempo, eu vou finalizar por aqui e a gente fica com a única alternativa que tem B e E no começo, que é a alternativa A. Muito obrigado pela oportunidade. Agora a gente vai ficar com o vídeo dos patrocinadores. Olá, pessoal. Senadora, Sonauta Marcos Pontes aqui. Eu tô falando diretamente com todos aqueles que vão realizar as provas da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Então vocês sabem que no dia 10 tem o aulão
para se preparar por aí e olha, boa sorte, mas não só boa sorte, bom trabalho aí para vocês, boa preparação para as provas do dia 16, tá? Tô contando com vocês, um grande abraço, abraço professor Canal aí também. Oi pessoal, aqui quem fala é a Tábua Tamaral. Talvez alguns de vocês conheçam, acompanhem o meu trabalho lá em São Paulo, aqui em Brasília, no Congresso Nacional, na luta para aprovar projetos dos quais eu tenho muito orgulho, como é a lei de absorventes, como é o nosso pé de meia que tá mudando a vida de 4 milhões
de estudantes. Mas hoje eu tô aqui para falar com vocês sobre outro assunto que é Olimpíada Brasileira de Astronomia. Não sei se todo mundo sabe, mas eu tenho muito orgulho de ter tido uma trajetória por meio das Olimpíadas do conhecimento. Eu venho da periferia de São Paulo, venho da escola pública e se eu tô aqui hoje, se eu pude sonhar com uma faculdade fora do país, se eu pude lutar para poder sonhar e construir a minha trajetória, foi por conta de oportunidades que eu tive com a Olimpíade de Matemática, UBIMEP, com a OBA e muitas
outras. Falando um pouco desse dessa minha trajetória estudantil, eu participei de mais de 40 competições. Tive a alegria de representar o nosso Brasil, o nosso país em competições internacionais, inclusive na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica, trazendo ouro pro Brasil, inclusive trazendo medalha, representando as mulheres que também amam a ciência. Então eu tô aqui para falar para vocês do quanto que as olimpíadas, que as oportunidades podem transformar a nossa vida. Eu tenho uma formação em astrofísica. Hoje faço um trabalho completamente diferente, mas eu sei se eu tô aqui
hoje, se eu posso lutar, é por conta das oportunidades todas. Então, ó, aproveitem esse aulão, que seja uma baita experiência. Não tenham medo de tirar dúvida, de fazer pergunta. Eu era bem perguntadeirazinha. Isso faz muita diferença. Se dediquem, agarrem. Mesmo se você tiver na dúvida se vai dar certo para você, só vai. E saibam que eu estarei aqui torcendo demais para que a OBA de 2025 seja um sucesso e para que vocês possam sonhar e voar muito alto. E aí, importante dizer também um orgulho que eu tenho, eu tô no meu segundo mandato como deputada
federal, é que desde o primeiro ano, do meu primeiro mandato, todo ano eu faço questão de garantir por meio de emendas parlamentares, que é aquela parte do orçamento que o deputado federal diz como vai ser usado, garantir que a OBA tenha recursos e possa acontecer e possa mudar a vida de muita gente. Assim como mudou a minha. Então, ó, boa sorte, foco, vão com tudo. Saiam que eu estarei estarei aqui torcendo por vocês. Um beijo e até mais. Aê, show de bola. Uma salva de palmas pra Tábata, pro Marcos Pontes, pro Bizu. Que top, gente.
Deixa eu falar uma coisinha. Pessoal que tá em casa, pessoal que tá aqui também, pessoal que tá em casa, por favor, dá o like no vídeo aí, né, pô? né? Importante muito importante. E agora para todo mundo vai ter uma postagem da Oba agora. Então nós temos aqui alguns livros, alguns brindes, inclusive o livro do Mual do Mundo, pô. A gente vai sortear. Então vai lá no no Instagram da Oba, vai ter uma postagenzinha, comenta qualquer coisa, comenda vamos com tudo, comenta Oba 2025, faz um comentário carinhoso ali que a gente vai sortear a partir
dos comentários. Bom, tô eu aqui de novo para falar com vocês sobre solstícios, equinócios e constelações. Um assunto que eu gosto muito. Por quê? Porque traz muita curiosidade. Por exemplo, alguém sabe o que significa a palavra solstício? No solstício é sol. Estício é estático, parado. Sol parado. Alguém sabe o que é equinócio? E que igual ócio, dormir igual noite, noite, dias iguais. Bom, a gente tem, a gente aprende nas aulas de geografia, né? Pega lá o globo, aí tem lá a linha do Equador, trópico de Câncer, trópico de Capricórnio. Pô, Virgílio, mas de onde vem
isso? Como é que as pessoas conseguiram observar isso? Por exemplo, se eu perguntar para vocês assim, o sol nasce onde? Qual o ponto que é ideal que o sol nasce? leste. Qual o ponto que é ideal que o sol se põe? Mas é sempre leste, sempre oeste? Não. Ele nasce próximo ao leste, se põe próximo ao céu, no movimento aparente, né? Lembra que quem se movimenta é a Terra? Ele anda no céu, no movimento aparente, um pouco mais a norte, um pouco mais a sul, e forma uma figura chamada analema. Para estudar isso, a gente
vai usar esse programa chamado Stelarium. Gente, baixem esse programa, é lindo, ele não carrega o computador, ele é fantástico, assim, tem muitos recursos, tá? E isso aqui é um analema. No meu aniversário eu coloco, ó, mais um analema completado com sucesso, tal. Então espero que eu possa completar os meus, estão no meu 45º anala, então completar os 45. Gente, aqui, ó, eu peguei datas importantes, então peguei o dia 21, tá? Dia 21 de março. Me conta uma coisa, eh, por conta da inclinação do eixo da Terra, a gente tem estações do ano, né? Aqui em
Sorocaba, em São Paulo, tal, as estações do ano são muito bem definidas. Eu moro em Goiânia. Em Goiânia nem faz muito sentido falar que, ah, o verão é chuvoso ou que o inverno é em julho, junho, julho. Nossa, lá é um calor absurdo nessa época do ano. Então, assim, onde a gente tem as estações do ano bem definidas, bacana. E a gente define as estações do ano com uma datazinha, com algumas datas. Então, 21/06, 21 do eh do 9, 21/1, pode ter variações, claro, né? Uma coisa ou outra tem. Mas aí, olha, dia 21/03 a
gente tem um equinócio. Equinócio para nós aqui no hemisfério sul, equinócio da primavera ou do outono. Pô, nós estamos agora, né, nessa E aí, nós estamos no outono ou estamos na primavera? Outono. Boa. Que nós do outono. Agora vou tirar uma foto do sol no mesmo lugar. Um mês depois. Dá uma olhada. Pronto. 21/04. Um mês depois, 21/05. Um mês depois 21/06. Eu não sei se vocês perceberam, é o mesmo horário. Olha como tá mais escuro às 17 horas do dia 21/06. A gente aprende que no solstício de inverno a gente tem a maior noite,
o menor dia do ano e a maior noite, não é isso? Então aí aí nós temos o solstício de inverno. Se eu colocasse as constelações aqui na época que isso foi definido, vocês veriam que o sol está na constelação de câncer. Por isso, nesse ponto, a gente tem um trópico de câncer. Virgílio, por que sol parado? Olha o que acontece. Um mês depois o sol volta. Vamos lá, mais um pouco. Nove. Opa, temos um outro equinócio. Apareceu até a lua ali na frente do sol. Que bonitinho. Aí temos um outro equinócio que é o equinócio
da primavera. Mais um pouco. Olha como tá ficando claro o dia. Ali nós temos o solstício de verão, gente. 21/12 às 17 horas. Olha só quanto falta pro sol descer. Nós temos o maior dia do ano. É muito bacana. E aí você fala: "Nossa, professor, então se se a gente for passando, olha só, vai formar aquela figura, opa, perdão, essa figura aqui que é o anal. A lua também tem anala, é bom, enfim. Mas o do Sol é esse, Virgílio, mas o sol não se põe a oeste? Ah, essa é uma boa pergunta. A gente
não viu o sol se pondo aqui, né? Ó, demos uma volta inteira. Essa essa imagem eu acho que tem que ficar na cabeça de vocês, principalmente quando vocês forem paraa seletiva, tá? Olha o que acontece com o sol. Às 17 agora, olha às 17:15, às 17:30, às 17:45. Tá vendo para onde o Sol tá indo? No equinócio, o sol se põe exatamente a oeste, né? Isso é um ponto muito bacana de saber, tá? Nos outros não. Um pouco mais a norte, um pouco mais a sul. E aí 18:15 até começar a aparecer as primeiras estrelinhas
no céu. Vênus tá sempre muito perto do sol. Tá sempre muito perto do sol. Virgílio, não dá para ver Vênus. Então, no meio da noite, não, meia-noite você não vai viveros no céu, tá? Isso é um ponto bacana de saber. Questão clássica, gente. Questão clássica mesmo. Todo ano cai, tipo, todo ano cai uma questão assim. E aí a gente tem aqui, vou até fazer um teste com um botão. Falaram que tem, ó, tem um botão aqui. É, tem um botão. Tá esquisito, mas enfim. Depois eu tento fazer de novo. Mas olha, hemisfério norte, hemisfério sul,
ali tem uma linha, tem duas linhas passando pelo meio, né? Uma mais verticalizada, que é o eixo de rotação, e uma mais horizontalizada, que é o equador terrestre. Acima, no hemisfério norte a gente tem o trópico de câncer e abaixo o trópico de Capricórnio. Trópico de câncer 21/06, trópico de Capricórnio 21/12. No globo da esquerda, o hemisfério sul está mais ensolarado. Certo ou errado, gente? O hemisfério sul está mais ensolarado. Olha só. Verdadeiro. O trópico de Capricórnio fica no hemisfério sul e o de câncer no hemisfério norte. Certo ou errado? Muito bem. Prolongando-se imaginariamente o
eixo da Terra acima do Polo Norte, chega-se perto da estrela polar, certo ou errado? A estrela polar chama-se Polares e é a alfa de qual constelação vocês lembram? Concelação da panelinha. Tem duas panelas, né? A panelinha e a panelona. A panelinha é a ursa menor. A panelona é a ursa maior. Virgílio, dá para ver a Polares de Sorocaba só do Estelário, senão não, não dá, não dá para ver. Você não vai ver aqui qual constelação que a gente usa para determinar o sul. Cruzeiro do Sul. Dá para ver o Cruzeiro do Sul no hemisfério Norte?
Dá. Em algumas regiões dá. Por quê? Porque o sul, gente, você tem que fazer o prolongamento de 4 vezes e meia. Existe uma estrela exatamente no Polo Sul? Existe. Chama-se Polares australes. A gente não fala dela porque não dá para ver, tá? Ah, olho nu, né? Não dá para ver, não é visível. É muito bacaninha isso. Vamos lá. Verdadeiro. No Globo da direita é inverno no hemisfério norte e verão no hemisfério sul. No globo da direita é verão no hemisfério norte e inverno no hemisfério sul. A linha do Equador divide a Terra entre Ocidente e
Oriente, certo? Não, de jeito nenhum. A linha do Equador vai dividir entre o norte e o sul. O é oeste e oriente é leste. Não é isso, ó? Agora, e as constelações, ô cameraman, será que você consegue me colocar aqui, ó? Inclusive, será que dá para apagar a luz, produção? Dá para pagar a luz ou não? Pessoal vai dormir, será? Se der para apagar a luz aí não dá não. Então tem problema. Gente, esse é o céu do Rio de Janeiro, certo? No dia 16 de maio de 2025, que é o dia da oba. Virgílio,
por que que você pega o céu do Rio de Janeiro, não de Sorocaba, não de Goiânia, não de Fortaleza? Por que o professor Canal e o professor Eugênio, que são os responsáveis pela prova, moram no Rio de Janeiro. Então é muito mais comum eles pegarem o céu do Rio de Janeiro. Gente, o céu do Rio de Janeiro, eu não sei se vocês conseguem perceber aqui, mas tem algumas estrelinhas que é para serem conhecidas. Por exemplo, sírios. Sírios é a estrela mais brilhante do céu depois do sol, né? Do céu noturno. É Sírius. Sírios é a
alfa do cão maior pro Sion. Olha as três Marias aqui. Que bonitinho. Dá uma olhada aqui, ó. Que constelação é essa, galera? Cruzeiro do Sul. Ó, bem massa. Cruzeiro do Sul tem cinco estrelas bem visíveis, tá? tem intrometidinha aqui e ela tá sempre acompanhada de duas estrelas, as guardiãs da cruz que são alfa e beta da constelação do centauro. Então, o Cruzeiro do Sul tá dentro da constelação do centauro. Isso é uma coisa bacana de vocês saberem. Outro ponto, vamos lá, tem outras constelações aqui, tem vídeos, né, no YouTube contando como a gente faz para
memorizar as constelações. Mas constelação, deixa eu falar uma coisa para vocês, a resposta é errada, é isso que eu vou falar, tá? Então vocês vão falar não, gente. Constelação é um conjunto de estrelas. Não, não. Constelação é o desenho que forma o bichinho, as estrelinhas. Não. Agora eu vou contar. Agora a resposta é sim. Constelação são regiões delimitadas do céu. Sim, são regiões do céu. Gente, a constelação ela não é, ela pega uma regiãozinha aqui, mas ela não é o conjunto das estrelas, tá? Aqui, essa essa é a linha que mostra onde tá o Polo
Sul. Se eu clicasse aqui ia aparecer a Polares Austrálises. Então eu vou pegar, olha, 4 vezes e meia o Cruzeiro, tá? 4 vezes e meia aqui e vai dar no Polo Sul. Esse ponto do céu não se mexe. Então todo o céu vai girar aqui no hemisfério sul. No Sul a gente a gente faz a observação geralmente assim. A gente procura o sul primeiro, fica pro sul e aí a gente vê o céu se mexendo. No norte, a mesma coisa, só que aí quando eu olho pro norte, para Polares, se fosse a Polares aqui, o
céu giraria pro outro lado. Vamos ver as constelações, ó. Aqui, essas são as regiõezinhas do céu. Vocês sabem o nome das constelações? Vamos lá. Essa aqui é Cruzeiro. Essa aqui que tá que onde o Cruzeiro tá dentro, Centauro. Onde estão as três Marias? Ali. Orion. Muito bem. Orion é um guerreiro que tá sempre acompanhado de dois cães de caça. O cão maior e o cão menor. O cão maior persegue uma lebre que pula e assusta a pomba. O cão menor persegue um unicórnio. Acima da cruz nós temos o corvo. Observando a cruz temos a Virgem.
Eh, aqui o centaur está caçando um lobo. Embaixo da cruz, a mosca. embaixo da mosca, o camaleão. A constelação onde tá a Polares Australes é o Octante. Gente, é claro, precisa saber tudo isso. Se você for paraa seletiva, sim, mas se as principais. das principais, triângulo austral, Cruzeiro do Sul, Centauro, Cão Maior, Quilha, Boieiro, que tá ali, Arcturos, Cão Menor, Oron e o Escorpião. Para mim a constelação mais bonita tá aqui. Vamos lá, vamos ver. Aqui estão os desenhos, tá vendo? Aqui os rótulos. Então, tão todas aí as constelaçõezinhas que eu falei e assim que
as pessoas imaginavam antigamente que era o céu. Então, olha só, era essa a imagem que eles tinham. Muito bacana. Eu acho muito legal isso. Nossa, professor, mas tinha uma imaginação absurda, né? Concordo também. Ó, questões. Vamos lá. Você tem que identificar essas constelações. Então vamos lá. Pessoal de casa identifica também. Pessoal aqui. Vamos ver se vocês se lembram. A constelação qual é? Cruzeiro do Sul. A constelação dois, qual é? Escorpião. Como chama essa estrela aqui? O coração do escorpião. A mais brilhante. Ela é muito parecida com Marte. Ela é vermelha também. Marte é Áries, então
é Antares. Essa constelação aqui, qual que é? Triângulo austral. A4, qual é? O centauro. E A5 é difícil de saber, mas pelas alternativas você eliminar. É o peixe voador. Aí, ó. E eu só não coloquei o peixe voador ali, né? A cinco é o peixe voador. Esse aqui, ó. Pô, Virgílio, é um peixe. É, parece. Não sei. Tá voando. Ol, tá no céu, então tá voando. Outra agora, rapidão. Número um, qual é? Olha, ó. Pô, vocês são top, hein? Número três. É número, cadê a dois? Perdi a dois. Não, vamos para três. Número três, a
estrela mais brilhante do céu. Cão maior. Cão maior. Muito bem. Número quatro. Acompanhando o cão maior. Cão menor. Cão menor. O cão maior tá perseguindo a O cão menor tá perseguindo o Os dois cães estão Orion. Estão junto com Orion. Orion tá caçando um touro. E ali tem o coxeiro. Aí o coxeiro é difícil mesmo, tá? E aqui é a quilha. Então canopis tá virado um pouco o céu, gente. Então aí as constelações. Hoje tá mais assim. Antes eu achava que era um pouquinho mais difícil. Antes era assim que vinha o céu representado, ó, nas
provas. Mesmo assim, dá pra gente perceber ali as três Marias, o Cruzeiro, né? Então, dá pra gente brincar, ó. Centauro, Cruzeiro, Mosca, Camaleão, Octante, Quilha, Cão Maior, Orreon, Touro e o cão menor. Aí embaixo, unicórnio e assim vai. Eu gosto muito das questões de de céu. Acho que tem que ter sempre tem que ter, tem, né? É muito bacana saber das constelações. E daqui a pouco eu volto para falar mais um pouquinho com vocês. Uma salva de palmas, por favor. Massa demais. E agora nós vamos ficar com um videozinho. Galerinha, Olimpíadas abrem portas e agora,
como eu tinha prometido, né? Todo mundo fez o comentário lá, pessoal de casa. Todo mundo fez o comentário. Vai rolar o sorteio agora. Cadê a Larissa? No Instagram, no Instagram. No Instagram puseram lá uma da da Oba. Oxe, é para tá aí. A Larissa tá correndo aqui. Larissa multimedalhista também. Fogueteira. Sorocabense, Sorocabina. Sorocabense, né? Não sabe. Sorocabana. Aí é. E aí, já fez? Já, já, já tem o campeão. Já temos os campeões. Já temos os campeões. Então, os campeões que estiverem aqui vão pegar. Os campeões que não estão aqui, depois a Oba vai entrar em
contato pelo Instagram para mandar. Então vai. Primeiro campeão vai levar aqui então dois foguetes. Quantos são os Quantos são os prêmos que você fez aí? Vamos começar com isso aqui. Isso. Um foguete do Bizu e um óculos de sol do Bizu também. E aí? E o primeiro sorteado E o primeiro sorteado é o Gustavo.7. Aê, tá aqui. Então a gente guarda e um dia a gente manda. O segundo é o foguete. É o foguete também. E o chaveiro. O foguete e o chaveiro. Vamos lá. Quem é? E o segundo sorteado é o Igor Menk. Igor,
é você aí, velho. Ué, vem pegar então. Uai, rapaz. Top, top, top. Aí, velho. Muito bom. Muito bom. Aí, massa. Vamos lá. Terceiro, o livrão. Livro do manual do mundo. Os mistérios do universo com chaveiro também. Vai. É a larissabrasil. Aê, que deve ser do Ceará, então vai receber lá no Ceará o guia definitivo do mochileiro das galáxias. E o chaveirinho é o Guilherme_line CVP. Vai Guilherme_V. Aí livro de um brasileiro Iva Gondijo a caminho de Marte. É a Luandra_line a Luandra não. E o fim da eternidade, um livro do Isaac Azimov, é a Lari
Antonell_line. Aê, tá aqui ou não tá? Aê, top, top, top. Não, muito. Como é? Como é que você chama? Larissa. Larissa, parabéns. Aí, ó. Tô aqui. Obrigada. Aê, top demais. Livro autografado aí pelo pessoal daqui, gente. E agora vem quem? Pode vir. Quem é que vem? Quem é que vem aí? Vem para cá, gente. Uma salva de palmas pro Bizu Space. Obrigado, viu, gente? Show de bola. Bom, boa tarde, pessoal. Eh, sou Otávio, tô aqui representando a Abzu Space, é uma empresa na área aeroespacial aqui no Brasil. A gente vai falar um pouco aqui na
apresentação da OBA sobre o tema de astronáutica. Qual que é a diferença, né? O que que significa astronáutica? Primeiramente, eh, provavelmente vocês já estudaram um pouco, já estão sabendo mais dos conceitos de astronomia, que tá mais relacionado a um aspecto científico, né? Estudo de corpos em órbitas. E astronáutica, ela tá mais preocupada com a engenharia, vamos dizer assim, né? A engenharia de foguetes, a engenharia de satélites, de coisas que estão navegando no espaço. Aí vem a primeira pergunta, né? Eh, o Brasil faz foguetes? O Brasil fez foguetes? Eh, para quem não sabe, né? Eh, ou
para quem sabe também e sabe da história, esse daqui é o VLS, o segundo voo do VLS, lá em 1999. E muita engenharia foi feita para chegar nesse veículo aqui, né? Para quem sabe do histório, teve dois voos, cada um chegou até uma certa parte, não chegou a completar, mas foi quase lá, teve acidente 2003 também para quem quiser interesse, dá uma pesquisada. Esse era o passado. E hoje, hoje temos empresas, incluindo a nossa, né? A gente tá aqui representando também empresa da área aeroespacial no Brasil. E essa BU Space e esse é o nascimento
dela. Na realidade, a gente surgiu de um grupo de de eh pessoas entusiastas em foguetes lá do ITA. Nós participávamos da equipe de foguetes do ITA, que fazia foguetes em competições universitárias. E eu sou aquele carinha ali de laranja naquela foto ali, né, por exemplo. Isso daí foi uma competição que a gente teve lá nos Estados Unidos no ano de 2018. E e basicamente contando um pouquinho, né, antes de de começar de fato o tema aqui com vocês, eh como é que surgiu essa empresa depois de formados, eh, um grupo de pessoas eh quis se
reunir para continuar desenvolvendo foguetes, não mais como universitários, mas agora como pessoas formadas, simplesmente pela paixão de fazer foguetes. Acredito que a maioria de vocês também tenham uma paixão na área espacial aí, seja para foguetes, seja para satélites. Então essa era a nossa paixão na época, desde 2020, o início, né? Tivemos projetos em andamento naquela época, o Beijaflor 1, que é um foguete de sondagem de 1 km de altitude. Eh, em 2022 e 23, a gente desenvolveu mais as nossas ideias para começar a estudar áreas que poderiam virar negócio com isso. A gente funda a
empresa em 2022 e no finalzinho de 2023, ainda dá continuidade nos projetos, finalzinho de 2023, a gente é agraciado com uma chamada pública. Para quem não sabe, o Brasil tá investindo agora. voltou a investir um pouco mais forte nessa área de espaço. É uma chamada pública de inovação, a FINEP, né? Queria agradecer aqui publicamente a FINEP também pela oportunidade. E a gente tá trabalhando com um grupo de empresas para desenvolver um foguete, um foguete, no caso, um veículo que lança satélites em órbitas para agora finalmente a gente conseguir colocar satélite órbita. É um ato que
o Brasil começou, quase conseguiu, mas falhou, mas agora vem a nossa segunda chance e vamos fazer acontecer. Então, desde 2024, comecinho do ano passado, a gente tem trabalhado nesse projeto aqui, é o nosso campo de testes que a gente tem lá na Univapé dos Campos, para desenvolver o nosso motor. A gente tá desenvolvendo um motor que vai ser usado nesse veículo lançador maior, né? Ele é um motor líquido para ser usado em estágio superior. A gente vai explicar um pouquinho, né, o que que é foguetes, né? O que que significa os estágios de um foguete,
etc. Eh, enfim, em 2025, isso daqui foi um teste realizado há duas semanas atrás, representando esse esse motor em escala menor, né, para validação de várias coisas associadas. Então, é isso. Bom, falando desses projetos atuais, né, esse daqui é o MLBR, que é o veículo lançador que nós junto com um grupo de empresas estamos desenvolvendo. É um projeto de 3 anos. Essa aqui é uma especificação bem, só para vocês terem uma ideia, ele pesa 12 toneladas. Ele tem mais ou menos 12 m de comprimento total e ele tem três estágios, né? E a nossas nossas
atividades como bizu nesse arranjo de empresas é engenher de sistemas, atuar na parte de engenheria de sistemas. Para quem for querer fazer, estudar nessa área, vai entender que engenharia de sistemas é a engenharia das engenharias. Pensa assim, né? Para você desenvolver sistemas complexos, você precisa desenvolver as soluções menores. Pensa: "Para desenvolver um veículo, eu preciso ter um motor. Só para fazer um motor já é um outro negócio de tão difícil que é. para desenvolver também controle para esse veículo também é tão difícil quanto precisa de uma engenharia em cima disso. Como é que você organiza
tudo isso? Engenharia de sistemas e também para desenvolvimento do motor líquido que a gente mostrou. Tá bom? Falei um pouquinho de veículos lançadores, do que a gente tem feito hoje, mas vamos entender um pouquinho mais sobre astronáutica, sobretudo em foguetes. Primeiramente, né, entendendo mais sobre foguetes. Primeiro passo, antes de começar projetando foguetes, a gente precisa definir uma missão, porque cada missão vai te dizer, né, vai trazer para você requisitos, coisas que você precisa fazer para atender essa missão. E essas coisas vão definir qual o tamanho que seu foguete tem que ter, quanto de massa ele
tem que ter, quanto de propel tem que levar, né, de combustível. Então, primeiramente, vamos definir uma missão aqui. É uma missão de um foguete de sondagem que o pessoal normalmente faz em equipes universitárias. Até o pessoal da Oba, do Obafog, também faz, né? Um foguete de sondagem pequeno de água, mas também cumpre uma missão. Então, primeiro defini uma missão. Definindo uma missão, a gente tem a nossa concepção do veículo. Vou dar um exemplo para aquela missão de sondagem, esse veículo aqui, ele atende. Por quê? Porque para poder chegar numa altitude, ser capaz também de ser
recuperável, atingindo a altitude máxima e depois cair no chão e não quebrar, vamos dizer assim, a gente precisa ter sistemas que sejam capazes de resolver essa solução. Aí aqui, por exemplo, o módulo um e o módulo dois é a coifa e a carga útil desse foguete. O módulo três é um módulo que tem o sistema de recuperação, para-quedas e a eletrônica dele associada. O módulo 4, telimetria, que basicamente a função da telimetria é emitir dados para ver onde que o foguete tá ficando, nas posições à medida que ele tá subindo. O cinco é o módulo
do motor, propulsão, e seis, o módulo da pena, né? Qual que é a função da empena aqui? Ela garante estabilidade durante o voo. E como é que eu vou desenvolver isso? Que eu tava comentando engenharia de sistemas, né? É sistema de sistemas. tem muitas, é um conhecimento que a gente chama de multidisciplinar, porque ele envolve várias áreas do conhecimento. Ele envolve química, ele envolve física, matemática, enfim, por exemplo, propulsão, uma mistura de matemática, física e química. E e é um estudo à parte, precisa ser dedicado isso. Da mesma forma aerodinâmica, da mesma forma recuperação eletrônica,
simulações, integração, estruturas. Todas essas áreas são necessárias para que você desenvolva um veículo que seja capaz de executar uma missão. Se você não organiza dessa forma, vai dar errado. Vai dar mais errado do que já dá, porque a gente fazendo dessa forma já dá errado, né? Os foguetes explodem. que a gente tá vendo aí a Lomas ainda explodindo. Imagine se a gente não organizasse isso. Aí aqui para falar um pouquinho, né, do principal módulo, né, de Guetes, que é a maior das dores de cabeça, que a gente chama, que é a propulsão, eu vou convidar
o senor Caik Marqueto, que também tava na Bizu, né, que ele tem, ele vai dizer um pouquinho mais dele e ele vai me explicar qual que é a diferença entre um motor aeronáutico que a gente vê nas aeronaves para um motor foguete. Será que tem diferença? Caik, muito obrigado. Boa noite a todos. Sou Caiik Marqueto. Bom, eh, vamos explicar a principal diferença, né, que já vem logo à vista. Todo mundo já deve ter tido essa dúvida, porque a gente não coloca o motor aeronáutico e um foguete, pelo menos no primeiro estágio ali, né? A principal
diferença é que o motor de foguete, um motor aeronáutico, ele usa o oxigênio da atmosfera, né? Então ele pega o oxigênio da atmosfera, adiciona o combustível, queima e gera empuxo. Um motor de foguete não, ele carrega o seu próprio oxidante, pode ser um oxigênio líquido, pode ser algum outro tipo de de oxidante, né? Mas ele carrega o seu oxidante porque no espaço não tem oxigênio, não tem onde você tirar isso para queimar. Então essa é a maior diferença dele. Com isso, a gente tem várias eh ganhos aí é que principalmente a potência. Então, o motor
de foguete, ele é muito pequeno e tem muita potência em relação ao motor aeronáutico que é necessário para colocar um foguete em órbita, né? Então, essas são as maiores diferenças e com isso também vem muitos problemas porque a temperatura é alta, é muito difícil de controlar isso. Isso é o que a gente tem feito ali na Bizu Space. Inclusive, né, como o nosso amigo falou, eh, eu tenho um canal no YouTube também que eu tô desenvolvendo um motor de foguete amador, que é para tentar construir a armadura do Homem de Ferro na vida real e
voar ali. Então, se vocês tiverem curiosidade disso, quiserem seguir, é senhor Marqueto, tem o YouTube, o Instagram, lá tem mais detalhes de dos principais desafios de um motor líquido como esse aí, tá bom? Muito obrigado. Obrigado, Caik. Sigam o canal dele, é muito bom e tem muitas histórias e muitos aprendizados para todos vocês em muitas áreas. Senhor Marqueto, Senhor Marqueto, procurem Senhor Marqueto no YouTube que vocês vão achar. É, tá aqui eu vou tentar só apresentar para vocês porque esse tópico aqui é um pouquinho mais denso, mas é para vocês terem uma ideia de por
que foguetes tem estágios. Por que que ele não poderia ser simplesmente um foguete que coloca um monte de combust, vamos chamar ali de propelente, né? O Marqueto comentou que ele tá carregando o oxidante e o combustível junto, né? o motor, motor de um foguete. A gente chama essa combinação de oxidante e combustível de propele. Então, a partir de agora, sempre que você for pensar aspas combustível, você tá pensando propel porque tem oxidante e tem o próprio combustível na que vai gerar esse empuxo. Tudo bem? Então, essa equação aqui dada pela equação de Tokovski, né? Não
é Tikovski, Tikovski é o músico lá, hein? O russo também, os dois. Eh, essa equação aqui, ela te dá uma noção do ganho de velocidade que você tem à medida que você está ejetando massa, ejetando massa com velocidade. Por exemplo, nessa nesse desenho aqui, né, a gente tem essa primeira figura no instante inicial, é um corpo de massa M que já tem uma velocidade. Na figura de baixo, ele ejeta a massa com uma certa velocidade, que é essa ve, e ele, por consequência ganha velocidade por ejetar essa massa. E quem que valida esse esse princípio?
A terceira lei de Newton, né? A medida que eu ejeto massa com velocidade, eu tô produzindo uma força para ejetar essa massa de certa forma, né? Tá tendo uma força aplicada nessa nessa quantidade de massa que tá saindo. Como consequência, tem uma força sobre mim sendo aplicada por esse conjunto que tá saindo. Então, terceira lei de Newton faz com que eu ganhe velocidade. Então, essa expressão, essa simplificação, vamos dizer assim, né? o resultado dessa iteração de ejetar massa e ganhar velocidade por causa disso. Então, por exemplo, para quem é do fundamental, acho que ainda não
teve contato com essa anotação matemática de logaritmo, né? Logaritmo é como se fosse uma op é uma é uma operação matemática, como se fosse tirar a raiz quadrada de número, pegar o número e colocar numa potência. São operações matemáticas. Logaritmo também é uma operação matemática. Então, vamos dar esse exemplo aqui, né? Vou fazer uma uma ilustração bem sintética aqui de dois exemplos. Eu tenho mesma massa total de de foguete, mas em um caso eu tenho propelente para um estágio e no outro caso eu tenho propelente para dois estágios. Mas a massa final, a massa inicial
é a mesma, tá? Vamos dar um exemplo aqui, né? Bom, a massa inicial nesse caso 100.000 kg, massa final 10.000 kg. Quantos que eu quanto que eu tenho de propelente aqui? 90.000 kg para queimar. Se eu aplico isso na equação aqui no 90.000 kilos, né, que tinha comentado. Pera aí, não tá certo. Acho acho que um o dos slides que eu tinha, acho que talvez tinha tenha saído. Eh, tinha uma expressão aqui, se eu se eu deixa eu voltar aqui nessa expressão, tinha uma uma informação aqui. Eu eu sei o valor de cabeça, depois a
gente compara, mas aqui usando a expressão da equação dekovsk, queimando essa massa de 90.000 1000 kg, eu tenho uma variação de velocidade de 6900 m/s. Que que significa isso? Tô queimando propel tudo de uma vez e tô ganhando quase 7.000 m/sund por queimar esse propelente tudo de uma vez. E esse é um estágio. Agora vamos fazer o seguinte, vamos pegar esse um estágio que tinha 100.000 e vamos quebrar em dois de 50.000, certo? E a massa do propelente que era 90.000, a gente vai quebrar em duas massas de 45.000. Então 45.000 no primeiro estágio, 45.000
no segundo estágio e vão ter dois eventos de liberação de massa. Qual que é a diferença aqui? Quando ele queimar essa primeira massa, ele vai descartar um estágio. Aí ele continua depois de descartar, queimar o resto da massa. Será que isso tem diferença? Né? Aqui explicando, né? É esse conceito que eu expliquei, a gente quebra em duas fases. Então, então são, a gente chama de dois tiros, né? Vamos dizer assim, né? um bom sentido. Eh, nesse primeira fase de variação de velocidade que eu tenho, né, dos dois estágios que tá tava junto, eh, eu ganhei
100 m/s, né? E ainda tenho quanto agora? Eu, bom, eu, eu queimei 45.000, tinha 100.000, que era a mesma massa do primeiro caso, vai sobrar 55.000. Só que daí para dar continuidade, o desenho aqui é bem ilustrativo. Eu tiro esse segundo estágio e queimo resto com menos massa. Nesse segundo a queima, eu ganho 6900. Então, se eu somar essas dois dele, eu vou ter 8700. Na próxima slide mostra a comparação. Ou seja, mesma massa inicial, duas configurações. Primeira configuração, totalmente queimando uma vez só. Segunda configuração, metade queima numa fase, metade queima na outra. Tem uma
variação do primeiro caso de 69.900, segundo caso 8700. Isso dá quase 2.000 m/sund de diferença. Que que isso significa na prática? Eu ganhei eficiência à medida que eu vou queimando e vou descartando. Vou queimando, vou descartando. É isso que a gente vê acontecendo. Por que que o Elon Musk lá tem aquele starship gigantesco e tem dois estágios, por exemplo? é usando esse princípio e isso para vários veículos, né? A gente vai mostrar aqui alguns exemplos. Por exemplo, né, inicialmente o próprio veículo que a gente tá desenvolvendo com esse conjunto de empresas que chama de MLBR,
ele é um veículo de três estágios, justamente para ter mais eficiência à medida que ele vai subindo, né, para poder colocar um corpo em órbita. Qual que é a missão dele? Lembra? Primeiro a gente define uma missão, depois a gente define o nosso veículo para atender essa missão. Nesse caso, a missão é colocar 30 kg de satélite ou de qualquer outra carga em órbita, qual órbita? Uma órbita circular de 450 km de altitude. Você quer perguntar uma ver? É uma pergunta. Quanto é mais ou menos que vai custar para lançar esse foguete? Lançar esse foguete?
É que a pergunta é mais aberta, né? Primeira, esse custo que nos foi dado nessa proposta é para desenvolver o foguete. Desenvolver, pensa assim, fazer um, por exemplo, fazer um bolo é uma coisa, fazer a cozinha que faz o bolo é outra coisa. Você concorda? A gente tá fazendo a cozinha para depois fazer o bolo. A gente tá desenvolvendo todo mundo, entendeu? Então é um pouco mais caro o custo de desenvolvimento. O custo que foi dado nessa proposta é de R 190 milhões deais. Milhões. Milhões. Tá bom? Então, só explicando um pouquinho aqui o perfil
de missão, né? Então, ele voa o primeiro estágio, tudo isso garantindo melhor eficiência. Aí tem várias contas matemáticas que o pessoal à medida que for estudando essa área, né, for avançando na faculdade, etc., vocês vão ver que tem problemas matemáticos que dizem qual o melhor combustível que eu consigo colocar, quanto que eu devo colocar, quando que eu devo descartar um estágio para começar a ignição de outro, etc. Então aqui ele vai voando até uns 40 km e descarta o primeiro estágio. Depois continua voando com o segundo estágio, que é essa figura aqui, até mais ou
menos 150 km. Em 150 km já não tem tanta atmosfera. Lembra que ejetar a massa é bom. Que que ele faz aqui no segundo estágio? Além de ejetar o estágio para dar para dar continuidade, ele também ejeta a coifa, porque aqui já não tem mais atmosfera. Qual que é a função da coifa? pro proteger a carcaça, né, no caso do satélite, de interações com a atmosfera. E já tacoa continua voando. A maior fase de voo, na realidade é uma fase que a gente chama de coasting. É uma fase balística. Ele só vai voando no embalo
até chegar numa altitude de 440 km, em que nessa altitude ele dá esse último tiro para que esse ganho de velocidade seja suficiente para ter a velocidade orbital. Vocês que tão estudando do nível quatro, tem a velocidade orbital lá, né, para poder calcular a velocidade que um corpo tem que ter numa determinada altitude para poder estar orbitando na Terra. Tudo isso daqui é a engenharia que faz com que eu tenha um corpo para orbitar na Terra com uma certa velocidade. Pera aí. Ixe, que travou aqui. Alguém aí dá um suporte? Acho que Ah, foi, fo
foi foi foi. Pera aí. Bom, essa era a nossa missão, né? É a nossa missão, aliás, né? Era, não, ainda é. E esse projeto tem 3 anos, começando em 2024. Pensando um pouco mais alto, missão Apolo, uma questão que foi inclusive da Oba, né? Eh, qual que é a a missão, né? Qual que é a missão desse Saturno 5, que era o veículo que atendia essa missão? levar o ser humano pra lua. Essa era a missão, né? Simplesmente isso. Baseado nisso, vamos usar esse conceito, né, que a gente falou de estágios, coisas do tipo, para
resolver uma questão aqui. Bom, vou ler aqui a questão rapidinho para vocês, né, que foi uma questão da UVBA um pouquinho mais antiga, mas foi contemplado. Eh, conforme, bom, pergunta 9B, né, tem aqui o objeto, né, que é o Saturno 5, né, o veículo que fazia missão Apolo. Conforme ilustrado na figura, o foguete Saturno 5 era composto de sete partes. As partes 1, 2 e 3 são os motores foguetes do primeiro, segundo e terceiro estágio do Saturno 5. E a parte sete representa a torre de escape, sendo todas descartadas no começo da viagem. As partes
4, 5 e 6 constituíram a missão Apolo 11. Escreva nos parênteses abaixo os números das partes do foguete do Saturno 5 que não chegaram à órbita da Lua. Como é que a gente resolve essa questão no próprio enunciado? Ele já dá informações suficientes para responder a questão. Por quê? Que ele fala aqui, ó, primeiro, segundo e terceiro estágio do Saturno 5 e a parte sete represent representando a torre de escape, são descartados no começo da viagem. Para quem for estudar, tem a figura ali depois da missão Apolo. Tem tem algumas fases, né? A gente divide
aqui sendo bem simplista em três fases. Mas bom, se ele já é descartado no começo, com certeza ele não vai até a lua para orbitar. Então essa essa por incrível que pareça a resposta. Então a parte 1 2 3 que são os estágios e a parte sete são as partes que não vão até a lua. E essa é a resposta. Pode perguntar. O que que é a torre de escape? Torre de escape é uma eh você lembra aí? Vamos quebrar em três fases. Primeira, a órbita ao redor da Terra. Então a gente lança um corpo
e faz ele orbitar ao redor da Terra. Depois a gente pega esse corpo que tá orbitando ao redor da Terra e faz uma translunar injeção, ou seja, é uma órbita de transferência, vamos dizer assim, a gente transfere essa órbita até a Lua e finalmente lá na órbita da Lua continua as atividades. Então são três grandes fases que permeiam a missão Apolo, né? Passar. Bom, falamos um pouquinho aqui de foguetes que tinha missão lá de sondagem com para-quedas. Falamos um pouquinho também de veículos lançadores para levar cargas em órbita na Terra e falamos agora da missão
Apolo, que ela é levar gente pra Lua. E que que a gente sabe de satélites, né? O que que é um satélite, né? Aí vamos começar entendendo um pouquinho mais da classificação, né? São satélites são corpos que estão orbitando planetas. Por exemplo, uma uma definição simplificada. Satélites tem dois tipos, né? Os naturais e os artificiais. A lua que tá orbitando a Terra, ela é um satélite, só que a gente sempre tá chamando ela de lua, mas na verdade ela é um satélite, satélite natural. Ela existe, já existe, né? Vamos dizer assim. E o outro exemplo
de satélite natural, lá em Marte temos dois satélites que estão orbitando Marte, Fobos e Deimos, né? São exemplos de satélites naturais. É, não tem tanta aplicação pra gente ainda, tem diretamente, né? Mas vamos pros satélites agora artificiais. satélites artificiais. Para que que eles servem esses satélites artificiais? Eles estão orbitando, OK? Que que eles estão fazendo enquanto eles orbitam a Terra, né? Bom, algumas missões, né, para eles. Monitoramento de dados, por exemplo, questões que falam, né, desmatamento da Amazônia. Como é que você vê essa imagem, né? Tem um satélite lá que tá observando a Amazônia, tirando
foto e mandando pra gente analisar. Essa é uma função do satélite. Outra função, transmissão de outras informações, né, de internet, sendo feita por satélite, Starlink e de geolocalização. Vamos dar um exemplo aqui. Ah, só para para finalizar, por exemplo, aqui, além das missões, tem as órbitas que os satélites estão compondo, cada uma com a sua função. Por exemplo, órbita baixa de 500 a 2.000 km, órbita média de de 8.000 a 20.000, órbita geoestacionária de 36.000 e órbita altamente elíptica de 1000 a 40.000. Isso daqui vai ser tratado depois um pouco na primeira lei de Kepler,
né, que fala que corpos que estão orbitando, né, eh fazem uma órbita elíptica. Não nem não, não sempre é circular, pode ser elíptica. Aqui é um exemplo, né? A missão de geolocalização. Não sei se vocês conhecem, mas tem esse site aqui que chama Flight Radar 24. Quando você entra nesse site, você consegue ver em tempo real todas as aeronaves que estão voando no mundo, todas que a gente pode ter acesso, né? Porque tem aeronave aí que a gente não sabe o que tá acontecendo, né? Principalmente militar. Mas enfim, eh aqui nessa região que tá o
oceano, vamos dizer assim, é uma região que a gente não tem lá simplesmente uma torre para transmitir informação da aeronave. Então como é que a gente sabe localizar essa aeronave em regiões remotas, né? Esse mapeamento é feito por satélites. Então, tem satélites orbitando a Terra que estão conversando com essas aeronaves, vamos dizer assim, recebendo mensagens e tendo potência suficiente para trazer essa informação pra Terra. Então, nessa região, quem faz a cobertura de geolocalização são os satélites. Eh, bom, vamos lá. Questões da OBA, né? A gente falou um pouquinho de satélites, vamos para uma questão prática
da OBA que fala a respeito disso. Eh, deixa ver tempo tá. É, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, tá pequenininho aqui, eu vou ler para vocês e e direto ao ponto. Eh, utiliza imagens de satélites para estimar o desmatamento da Amazônia legal brasileira mostrada na figura baixo. Aqui são alguns estados, eh, do qual fazem parte nove estados da tabela baixo. Entre 1eo de agosto e 30 de 22 e 31 de julho de 23, a área total desmatada é 9001 km². OK? Temos uma tabela, temos alguns estados, temos algumas áreas desmatadas, OK? E o total ali,
a soma de todas, 9001. Aí tem algumas perguntas associadas a isso. Primeira pergunta, tá pequenininho também, eu vou ler para vocês. Identifique o estado que sofreu maior desmatamento no período acima. Essa questão é simplesmente analisa a tabela para tirar suas conclusões. Analisando essa tabela, qual estado tem o maior quilômet quilômetro quad de área desmatada? Estado do Pará. Qual que é uma das coisas que se pede nessa questão? Que você identifique Pará pela sigla de Pará. Qual que é a sigla do Pará? PA, que é esse estado aqui. É aqui mais ou menos. É que tá
meio lento aqui, mas é esse daqui, tá? A pergunta essa respondido. Eh, 10B. Identifica o estado que sofreu o menor desmatamento no período acima. Nesse caso, o amapá. O amapá ele tá em cima do pará e a sigla dele é AP. Ponto respondido. Terceira. Baseando nos dados da tabela, baseado nos dados da tabela, calcule a área desmatada pelos três estados com maior desmatamento. Então, basicamente, é, analise a tabela, pegue os três maiores valores e someos. Dando isso, 3772 + 2086 + 1553, 611 km². Essa é a soma respondido. Quarto e último item dessa questão. Baseando
no resultado do item 10C e no total desmatado, calcule o percentual de desmatamento dos três estados. Como é que a gente faz isso? A gente divide essa quantidade total, né, da soma dos três pela da soma dos três pela quantidade total da soma de todos. Então 6911 por 9001. Essa divisão dá 76,78 aproximadamente 76,8. Qual que é a dificuldade desse último item? Para quem tá fazendo olimpíada da UBA, tem sempre que prestar atenção que fazer as contas matemáticas levam tempo, porque aqui é uma divisão que não dá exata. Então tem que fazer o algoritmo de
divisão, achar o resto, colocar vírgula, enfim. Outra questão da UBA também de 2024, falando aqui inclusive do Starship, né? O o foguete Starship da SpaceX composto de dois estágios. O primeiro estágio tem 33 motores e o segundo seis motores. Na decolagem, sua massa é 5 milhões de kilos e o comprimento total do veículo dos dois estágios é de 121. Quando estiver operando, Starship será capaz de colocar 100.000 kg em órbita. Além de colocar satélites em órbita, Starship permitirá viagens à Lua e à Marte. Perguntas. Se o primeiro estágio tem 71 de metros de comprimento, quanto
tem o segundo estágio? Resolvendo aqui direto, ó, no próprio enunciado tem a informação que você precisa para responder a questão. Comprimento total 121. Comprimento do primeiro, 71. Fazendo a associação, né? A soma do primeiro com a soma do segundo tem que dar 121. Então, subtraindo 121 de 71, 50. Então, comprimento do segundo estágio 50 m. E o item B, suponha que um satélite colocado em órbita na Terra pelo foguete Starship teve 1,5 horas para completar um giro ao redor da Terra. Esse é o período que a gente chama, né, o tempo que ele demora para
fazer uma volta. Sabendo que em cada órbita de satélite, né, a ser percorrida a distância, né, dessa uma volta na Terra tem 42.000 1000 km. Calcule a velocidade desse satélite em quilôm/h. Bom, já tá na unidade de divisão, né, que vai dar quilômet. Qual que que que eu tenho que fazer aqui? Tenho que entender que essa distância é de uma volta. Podia ser mais, menos, podia ser 1/4, você tinha que fazer, porque a questão é gigantesca como essa, né? Vamos dizer assim, que você precisa ter medo de resolver. Você precisa ter medo de resolver. Por
quê? Porque aqui em azul, esses termos em azul é o destaque dos termos necessários para você resolver essa questão, né? Eu vou ler aqui, tentar ser mais sucinto. Mas assim, quando vocês lerem questões, prestem atenção nas, vamos dizer assim, nas linhas, não é nem nas entrelihas, porque está nas linhas aqui, as informações suficientes para responder. E a questão como um todo, ela te contextualiza sobre o assunto, que também é importante, né? Desde o início da aeroes espacial, 1957, a humanidade já enviou centenas de espaçonaves não tripuladas para explorar o sistema solar. Atualmente, existem duas delas
em órbita do Sol, a norte-americana Parker e a europeia Solar Orbiter. Ação da Parker foi lançada ao espaço em 12 de agosto de 2018 pelo foguete Delta4 Rev, ingressando em órbita em 19 de janeiro de 2019. Ao passar pela pelo planeta Vênus, ponto dois da figura, tem dois pontos ali, né, associando isso. Ação da Parker realizou sua primeira manobra assistida pela por gravidade, flyby, tema de uma questão da OBA de 2018. Como resultado dessa manobra, a Parker teve sua velocidade aumentada e seu periélio. Perihélio é definido como a menor da distância, né, em relação a
um ponto focal de uma elipse, né, que no caso aqui é órbita. Eh, diminuido, OK, né? Ao longo dos seus 7 anos de operação, aondda Parker realizará 24 órbitas ao redor do Sol com sete passagens próximas a Vênus. Ao final desse processo, seu periélio será reduzido para 6 milhões de qua informação, 6 milhões de quilômetros. Em seu último periélio, a Parker torna-se a o objeto mais rápido feito pelo homem. Neste exercício simplificado, calculamos o valor dessa velocidade de menor prélio. Para tanto, considere uma das órbitas elípticas que a soma Parker descreve ao redor do Sol.
Nessa órbita, tem-se equivale o princípio da conservação de energia. Qual que é o princípio da conservação de energia? Energia mecânica total sendo dada pela soma da energia potencial com a energia cinética, né? Que é isso que ele diz, ó. tem esse valor da concentração de energia com a soma de energia cinética pela potencial, dando energia mecânica total. OK? Guardamos essas informações. 6 milhões de quilômetros e a expressão de energia potencial da energia total, né? Mecânica, tá? Primeira questão, então, associado a isso. Bom, o anunciado era grande, mas a gente colheu as informações essenciais para resolver.
Calcule a energia potencial gravitacional da sonda Parker no periélio de sua última órbita. Para isso, utilize a fórmula E potencial dado por menos minho M em m emizão G sobre D, onde ms massa do satélite 600 kg correspondente à massa de Parker. M a massa de sol, G constante de gravitação universal e D o menor periélio. Opa, da outra informação a gente tinha esse D que valia já 6 milhões de km, né, de todas as órbitas. Para simplificar os cálculos, considere que em x g é 1,27 x 10 a 20. Tá escrito ali. Bom, como
é que a gente resolve essa questão? Ele já deu energia potencial. Você já tem uma informação dada no enunciado, a massa do satélite, e você colheu do texto a distância do menor periélio. Então, primeiramente, vamos colocar todo mundo no SI. Então, D, que era a distância lá do enunciado, 6 x 10 a 6, 6 milhões de quilômetros. Coloquei notação científica proposital, porque isso ajuda a resolver a questão. Eh, bom, fazendo aqui as associações, 6 x 10 a6, 1 km 1000 m. 1000 m 10 à ter m. Então, total das 6 x 10 à 9 m.
E a expressão de energia potencial substituindo os termos -1,27 x 10 x 600 div por 6 x 10 à9. Que que eu faço aqui? que isso é um truque, no bom sentido, é um truque válido na matemática. Você pode aumentar, tirar, vamos dizer assim, coloca as vírgulas mais à direita, mais à esquerda da casa. Isso vai mexendo na na notação decimal ali do na notação do da potência do 10 associada. Por exemplo, 1,27 x 10 20 é a mesma coisa que 127 x 10 a 18. Dá para provar isso, né? Fazendo essa associação, fica -17
x 10 18 x 6 x 10 qu dividido por 6 x 10 à 9. Corta 6 com 6, soma 18 com 10 de potência, né? 20 subtrai porque tá dividindo. 20 - 9 11. Então dá 127 x 10 a 11 com sinal ali. Essa é energia potencial. Qual que é a dificuldade no exercício? Fazer essas associações matemáticas, principalmente de notação científica. Já acabou, tá? E a última aqui, eu deixo no exercício, eh, é a mesma parecido, ele te dá energia mecânica, você tem energia potencial, calcula energia cinética com de forma parecida e faz essa atribuição
de notação científica. Fazendo isso, você chega na expressão que a velocidade é 2 x 10 à5. E para finalizar, dois recados, eh, principais conceitos de astronáutica, né? Primeiro, ter essa interpretação de não tenha medo de ler questões grandes. Outra coisa, entender um pouquinho mais do funcionamento dos foguetes, a missão e o veículo que vai atender essa missão. Depois entender um pouquinho o funcionamento dos satélites, conceitos básicos de matemática, física, anotação científica, porcentagem para poder resolver as questões da UBA. E também pode parecer no nível quatro, questões de gravitação universal, usando a fórmula, segundo a lei
de Newton e energia mecânica e também as leis de Kepler, que vai ser comentado no próximo tópico. A gente gostaria de agradecer a oportunidade aqui que nos foi dada pela Bizu. Eh, e estamos à disposição também. Se precisarem de alguma coisa, podem entrar em contato conosco. A gente tá aqui para ajudar todo mundo aqui fazendo programa espacial crescer, seja por empresa, seja por estudante. A gente agradece aí todo mundo por ser engajado com essa área aeroespacial. Obrigado, pessoal. Oi, pessoal. Eu sou o deputado federal Vittor Lip e acredito muito nas Olimpíadas da Oba. E olha
que coisa bacana. E se tem uma oportunidade importante na vida das pessoas é essas Olimpíadas. Isso movimenta hoje mais de um milhão de crianças e jovens do Brasil. E é uma grande oportunidade pros nossos jovens poderem iniciar a sua preparação científica, eh aprenderem muito mais coisas, eh poderem desenvolver talentos, desenvolver habilidades, ter conhecimento e poderem crescer e sonhar muito mais alto. E é por isso que a OBA tem feito a diferença na vida de muita gente. Queria aqui cumprimentar vocês estão participando deste aulão e olha, podem continuar contando comigo. a gente vai continuar eh contribuindo,
eu e outros deputados, para que vocês possam ter essa grande oportunidade. Aproveite, vocês vão se divertir, mas vão ter muita coisa boa para vocês aprenderem também. Passar aqui pra próxima apresentação do Virgílio aí. Valeu, valeu, gente. A galera do Bizué é bizurada, velho. Olha aí, pessoal, no chat. Muito bom, gente. Vamos lá, então. Minha última fala aqui, hein? Já tá bom, né? Vixe. É muito bom ver esses. Acho que muito legal, interessante ver a classe política dando suporte, né? Muito legal ver as pessoas dando suporte paraa Oba. Eh, eu trabalho com, se, como disse para
vocês, trabalho com a Oba desde 2002, né? Eu trabalho, hoje eu trabalho só com turmas olímpicas, então eu trabalho só com a galera de altíssimo desempenho. E, gente, eu vejo coisas lindas assim, pô, pessoal. E o que que a Olimpíada dá? A Olimpíada te dá a chance de ter oportunidade. Sempre pense nisso, tá? Porque muita gente não tem oportunidade. Vai ser o que tem que ser, vai ser o que sabe agora as Olimpíadas não, quando eu falo a gente fala Olimpíadas abrem portas, abrem mesmo. Quer estudar fora do país, quer estudar nas melhores universidades do
país, sabe? Quer ter um emprego bacana, saber falar em público. Tudo isso é é vem de Olimpíadas de várias vários tipos de Olimpíadas que tem, né? Então, eu sou embaixador da Oba, eu sou embaixador de debate competitivo também. É um negócio muito legal. Vocês já participaram, empreías, todas elas, tá? Vamos lá, então. Último assuntinho pra gente brincar aqui. Lei de Kepler e gravitação. Gente, aqui é a dança dos planetas, sabe? É quando a gente começa a entender o movimento planetário. A gente começa a entender, por exemplo, fala assim: "Virgílio, de onde o Kepler tira que
a velocidade da Terra é maior de um lado que do outro, né?" O Bizu falou: "Pô, ó, tem Perié ou Aéli, que que é isso?" Sabe de onde ele tirou isso? Do movimento daquele mesmo movimento da anal. Vocês perceberem, tem um lado da anal. No mesmo tempo. Se você percorre uma distância maior no mesmo tempo, então você tem uma velocidade maior. Então tem esses pontos aí que são muito bacanas de você entender. As leis de Kepler e a lei da gravitação universal de Newton são eh trechos um pouquinho mais complexos da astronomia, mas são muito
bonitos. Para quem não gosta muitas vezes de matemática, mas gosta de história, gosta de língua portuguesa, gosta de qualquer, sabe? Dá uma lida sobre a história disso. É algo fantástico, porque se comunica ali com o Iluminismo, se comunica ali com o renascimento. Gente, é louco, louco demais. Vamos lá, Lady Kepler. Não vou aqui falar delas, deduzir elas, como eu disse, tem no canal, tem tudo isso, tá? Dá para vocês procurarem no YouTube. Agora, olha só, primeira lei de Kepler. Sempre cai, hein? Sempre cai. Eu não sei, o canal não pode falar o que tem na
prova, mas meio que sempre cai, né? Pronto. Lei de Kepler tem que ter primeira lei de Kepler, gente. Olha, Kepler. Os planetas eh orbitam o Sol em trajetórias que formam uma elipse. Professor, o Kepler fala do Sol, né? Isso. Kepler só fala, quando você vai ler a lei de Kepler mesmo, as lei de Kepler, fala do sistema solar, tá? Agora o Newton vai vir em 1687, um pouquinho depois, para dizer que o Kepler tá certo para todos os sistemas eh orbitantes. Então, esse é um ponto bacana de vocês saberem. Vamos lá. Primeira lei de Kepler,
lei das órbitas elípticas. Aqui tem dois pontos bem importantes, o ponto A e o ponto P. O ponto A é o afélio, o ponto mais distante, e o ponto P é o periélio, o ponto mais próximo. Virgílio, se fosse a Terra, o corpo orbitado, perigeu e apogeu. Virgíia, se fosse qualquer outro astro, periastro e apoastro, tá? Então tá aí, ó. Essa é a primeira lei de Kepler. Agora tem um ponto importante, muito, mas muito importante mesmo. Eh, até Kepler todo mundo dizia que a órbita era circular. Na verdade, as pessoas ainda achavam que o Sol
girava ao redor da Terra em órbita circular. Pessoal, se a gente fosse fazer um X na figura que representa a órbita da Terra, muita atenção nisso, tá? na a órbita da Terra, qual X em qual delas? A primeira, a segunda, a terceira ou a quarta elipse? Contando da esquerda pra direita. Segunda, segunda, terceira. Muito bem. A resposta é a primeira. A órbita é praticamente circular. O círculo é uma elipse de excentricidade zero. Na verdade, gente, as leis de Kepler fazem muito sentido, porque é muito difícil ter uma órbita circular. Pô, dá pra gente lançar um
satélite em órbita circular? Dá, mas o cálculo é específico, tem que ter a velocidade específica. Então, naturalmente, na formação do universo é muito difícil passar com essa velocidade à distância certa para ficar numa órbita elíptica. Agora, a Terra tá numa posição muito bacana. A órbita é praticamente circular. Então, se aparecer isso, aparecia sempre essa questão. Se aparecer isso, é o círculo, tá? A órbita da Terra é praticamente circular. Vamos lá. Abaixo tem as elipses de um cometa e de um planeta. Pergunta 3a. Na figura da esquerda, faça um x sobre o ponto A ou B,
que melhor representa a posição do Sol, órbita elíptica na qual o Sol ocupa um dos focos. Os O foco tá no ponto A ou no ponto B? A. No ponto A. Muito bem. Pergunta 3B. Escreva cometa sobre a figura que melhor representa a órbita de um cometa e planeta sobre a que melhor representa a órbita de um planeta. E aí, cometa na A e planeta naquela. Isso. A órbita é bem elíptica para os cometas, então sim, é uma elipse bem acentuada, tá? Então bacana isso, ó. Tá aí o ponto X tá no A. Ótimo. Cometa
e planeta. E tirem aí um print dessa tela, tirem foto. As órbitas dos planetas são praticamente circulares, mesmo os planetas mais distantes, mesmo o mais próximo, tá? Então, mesmo Mercúrio. Vamos lá. Quantos são os planetas? Quantos são? Quantos planetas a gente tem no sistema solar? Oito. Oito. Quais são? Dá, vamos começar de proximidade ao Sol. Mercúrio, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno. Pronto. Temos cinco planetas anões. Vocês lembram quem são? Plutão, Plutão, Séris, Eris, Almeia e Make Make Mac. Makm era mais legal, pô. O nome mais legal que vocês esqueceram, é o mais
da hora. Cinco planetas anões. Tá bom. Vamos lá. Segunda lei de Kepler ou lei das áreas. Essa lei ela foi escrita junto com a primeira. tá? No mesmo ano, você vê aí em 1609, porque ela é a matemática que justifica a primeira lei. O Kepler, ele não tinha a equação de força gravitacional, então o que ele fazia era muito por observação mesmo. Ele precisava de uma matemática que obedecesse ao que ele tava vendo. E ele encontrou essa matemática na lei das áreas. A lei das áreas diz que o a reta que une um planeta ao
sol varre áreas iguais em tempos iguais. A relação entre área e tempo para um planeta é chamada velocidade areolar e é constante, tá? Isso cai pouco para falar a verdade, mas aqui, ó, quer ver que bacana aqui, lembra que eu falei? Aí então vamos supor mesmo tempo, uma distância menor e ali uma distância maior. Se no mesmo tempo eu percorro uma distância maior, eu tenho então uma velocidade maior. Velocidade maior no periélio, velocidade menor no afélio. Terceira lei, 1618. Aqui sim vem uma historinha bacana, mas não dá tempo de contar. Mas essa terceira lei é
a lei que compara os planetas. A primeira lei era para um planeta só, um de cada vez. A segunda lei para um planeta só de cada vez. A terceira compara. E a terceira lei de Kepler, que também é uma conclusão matemática, ela só funcionaria se o sistema fosse helioêntrico. Então ele tá num ponto em que ele consegue encontrar uma matemática que explica o sistema solar, mas só explica se o sistema for elocêntrico. A primeira pessoa que ele procura para mandar as anotações dele é o Galileu. Então, o Kepler alemão, ele vai tentar procurar o Galileu
e aí tem toda uma conversa ali por cartas entre eles que é interessante vocês saberem. É, depois procuram, procurem para vocês verem, tá? É bem legal. O Kepler escreve essa lei e, é claro, se a gente tá estudando ela, é porque ela tá certa. Período ao quadrado dividido por R cubo é igual a constante que pleriana. Quando vocês forem paraa seletiva, aí vocês vão daqui a pouco, né, para ir paraa seletiva, quem é do nono ano nota maior ou igual a 9, quem é do ensino médio, nota maior ou igual a 7. Oitavo não tem
ainda, mas podia pedir pro canal, né? Aproveita que ele tá aí. Aí, olha só, ainda não, mas aí quem quem é do oitavo faz a prova do nível três, estuda bem para daí no próximo ano entrar na seletiva. Quando vocês forem paraa seletiva, eu vou mudar. Essa é a mesma lei, só que eu mudo as letrinhas. Aí o R ali vira semieixo maior. Por enquanto dá pra gente trabalhar como se fosse o raio médio da órbita, tá? Então, período ao quadrado dividido pelo raio médio da órbita ao cubo. Isso dá a terceira lei de Kepler.
Quem que vai eh validar tudo isso? O Newton. Aí sim o Newton ele pega o Newton escreve três, escreve vários livros, mais mais livros, mas ele tem um princípio que são os livros de mecânica, princípios matemáticos da filosofia natural em três volumes. O primeiro volume ele fala das leis fundamentais do movimento, que a gente conhece como inércia, princípio fundamental e ação e reação. Segundo livro fala das forças de resistência e o terceiro livro é inteiro dedicado à comprovação da das leis de Kepler. E ele consegue chegar nisso a partir da equação da gravitação universal. Aí
tem todo um trabalho matemático por trás, muito bacana. A partir daqui a gente consegue chegar na velocidade órbita, por exemplo, provar que a velocidade órbita é inversamente proporcional à distância. Virgí, então Mercúrio não tem jeito de Mercúrio ser mais lento que a Terra, não. Mas Virgílio, se bater um asteroide na Terra e a Terra acelerar, ela vai aproximar, porque não dá, ela não fica certinho ali, tá? Então ela vai eh não vai ficar no mesmo ponto. Quanto mais distante do Sol, menor é a velocidade, tá? Aí tá a lei da gravitação universal. Com isso e
o conceito de trabalho, a gente consegue chegar em energia mecânica, energia cinética, velocidade de escape, entender os buracos negros. Aí começa uma outra parte da astronomia, da astrofísica que interessa muita gente, né? É muito legal. fala, pergunteaste não, não. A teoria do Einstein, da ela não invalida o Newton. O que ela faz é complementar um pouco a relatividade geral, que vai falar da curvatura do espaço-tempo. Então essa a lei da gravitação explica bem o movimento dos planetas, muito bem. Aí o Einstein vem para melhorar e melhora bastante aí e dá um outro entendimento pra gravidade,
um outro uma outra forma de você entender a gravidade. É legal. Aí é a parte de cosmologia, é a parte que eu mais gosto, é a parte que eu dou aula pra seleção brasileira. É muito top, ó. Vamos lá. Vamos entender aqui as três leis de Kepler estão aí. Aí ele fala assim: "Em qual dos pontos, A ou B, a velocidade da Terra é máxima?" Qual dos pontos, gente? A ou B? Ali o Sol tá em F1, ó. A Terra tá girando. Ah, em qual dos pontos, B ou C, a velocidade da Terra é mínima?
Muito bem. Se o Sol está em F1, o que existe em F2? Nada. Muito bem. O que existe exatamente no centro geométrico da elipse? Nada. Um buraco negro? Não. Se o Sol virasse um buraco negro agora de uma hora para outra, que acontecer com a órbita da Terra? Nada. Muito bem. Por quê? Porque a força gravitacional é massa a massa dividido por distância ao quadrado. A massa do sol não ia alterar, ele só ia reduzir o tamanho até a luz não conseguir mais escapar dele. Mas ia ser a mesma força gravitacional. E com nós? Ah,
bom, aí sim, tá? Mas com a órbita não. Aqui a velocidade da Terra é crescente quando se aproxima de A ou B? Quando tá aproximando de A ou de B, ela é crescente de A, onde a velocidade é máxima. Aí, ó. Muito bem, acertaram tudo. Vocês estão top, hein? Vixe. Aqui, questão quatro. Esse aqui é do ano passado, né? Então, tá aí a primeira lei, a segunda lei e a terceira lei escrita de um outro jeito. Então, vamos lá. Que que você vai fazer? vai achar a equação da velocidade partir, você tem a equação da
força, tal, iguala com a a aceleração centrípeta é m x a. E aí você pega a velocidade, faz del s por del t e chega nesse carinha bonitinho. Virgílio, pra obso? Não, de jeito nenhum. Pra seletiva? Sim. Quem gosta de desafios aí? Sim. Tem que saber como chega. É muito saber usar. nono ano, nono ano pra frente. Mas eu te espero ano que vem. Ano que vem. Então você vai estar na minha aula online, você vai falar assim: "Virílio, eu sou aquele menino que te perguntou do do Einstein. Quero só ver, hein? Vamos lá. VF.
No periélio, a velocidade dos planetas é maior do que no Afélio. Sim ou não? Perélio é maior que Afélio. Sim. Vamos lá. Como a massa dos planetas é desprezível em comparação com a massa do Sol, então o valor da constante é praticamente o mesmo para todos os corpos do sistema solar. Verdadeiro. É verdadeiro. Ó, nos pontos P1 e P4, as velocidades dos planetas estão aumentando, mas diminuindo nos pontos P2 e P3. Tem que voltar lá, né? Ó, considere que o astro vai passar pelos pontos P1, P2, P3 e P4 nessa ordem. Então, ó, de P1
para P2, a velocidade tá aumentando, aumenta e volta, né? Depois P3, P4. Então, de P2 para P3 diminui, de P4 para P1 aumenta. Vamos lá. Quanto maior o semieixo da elipse, maior é a duração do seu ano. Quanto maior o semieixo, quanto maior a distância, maior a duração do ano. Falei disso. Isso. Menor a velocidade. Inclusive, a lei da gravitação universal de Newton invalidou as três leis de Kepler. É o contrário, ela validou. Eu vou dar uma dica aqui, eh, na verdade não é, eu não sei nem se eu devo falar isso, mas eu acho
que e funciona bem paraa Oba, tá? No início eu falei que a oba é uma prova muito mais informativa, muito mais educativa do que avaliativa. Então, é natural que vocês não saibam tudo da OBA, não saibam algumas coisas. Quando vocês não souberem algumas coisas, muitas vezes a oba tá querendo te ensinar. Então é mais natural que as alternativas, que o número de alternativas verdadeiras seja maior que de falsas. Nesse caso aí a isso aí obedece bem. Então são quatro verdadeiras e uma falsa. Virgílio, você tá dizendo então que na dúvida põe V, né? É. Na
dúvida, põe verdadeiro. Ué, pronto. É massa, né, gente? É massa demais. Aí, então aqui, acho que essa parte mais complicadinha do negócio, deixou, deixou por último. Eu queria convidá-los aí pro canal do YouTube, pro Instagram do ABF, então tá aí os QR codes. Pessoal de casa, entra lá, faz um comentáriozinho que é top demais. A gente vai começar agora, essa semana, essa semana vão ter aulas segunda, terça, quarta, quinta paraa oba, inclusive nível um e dois. Vou fazer as aulinhas lá pras pra criançadinha e e depois começo as aulas paraa seletiva. Aí vocês vão curtir
para caramba, vão curtir demais. Gente, uma salva de palmas para mim. Aê. Uma pessoa que pede palma é duro, né? Muito bom. Produção, agora parece que vai vir um rapaz aí que o problema é que ele é meio feinho, mas aí vim aí, fez um vídeo, falh, vou fazer um vídeo pra oberinha, não sei o quê. Eu acho que eu sou mais bonito que ele, mas vocês podem tirar suas próprias conclusões. Pessoal de casa também. Produção, manda o vídeo aí do rapaz. Sabia que o BTG Pactuala é um banco completo? que te atende a qualquer
hora e em qualquer lugar, que te dá cartão de crédito com acesso a mais de 1000 salas VIP e até um terminal exclusivo. Thanks. E ainda tem cashback do IF em suas viagens. Tudo isso com o melhor time de investimentos do país, com opções para todos os perfis. BTG Pactual. Quem espera mais de um banco merece o BTG. Aê, gente, uma salva de pausa pro Hilbert. É muito da hora. E mas eu acho, eu eu me acho mais bonito. O E agora pra nossa última aula e depois vai encerrar aí com ele, com Canari. Gente,
um o Henrique é um cara que a gente a gente começou não vou falar que a gente começou junto, mas a gente conversou muito durante a pandemia. Ele foi meu aluno na seleção brasileira. Aí quando ele tava na seleção brasileira, que ano que foi? 2016, né? 2019. Nossa. 2019. Então assim, é muito bom ver aqui. Tem uma plataforma que eu acho fantástica. Eu sou assinante, sou mesmo. Eu podia até pedir, falar assim: "Ô, Henrique, pô, nossa amizade aí, né?" Mas é porque a gente é amigo que a gente tem que tem que assinar também, tem
que tem que contribuir um pouquinho. Mas é isso. Então, fiquem aí com o Henrique. Uma salva de palmas para ele também. Aê, top. Voltei, hein, pessoal. Voltei para a última aula agora pra gente finalizar então o nosso super aulão aqui pra obba. Primeiro aulão oficial da Oba. Com certeza. Algo que vai se tornar uma tradição aí. Espero que vocês estejam curtindo, tenham aprendido muita coisa nova. E agora a gente vai falar sobre um assunto. Quem aí sabe, tá aparecendo aqui na tela, sobre luminosidade e brilho. Quem aí sabe aqui quem já resolveu uma questão de
luminosidade e brilho? Ó, todo mundo que fez a oba no passado resolveu porque tem aparecido ano após ano, nos últimos 3 anos, no nível três, apareceu questão da de luminosidade e brilho. E então eu vou fazer aqui, eu preparei algo muito massa para vocês. Começando, começando com uma estrela. Eu trouxe uma estrela aqui para vocês. Pessoal que tá no ao vivo aqui, vocês, cuidado com os olhos. Eu vou até, eu trouxe aqui um óculos, porque eu vou mostrar uma estrela para vocês. Então assim, pessoal, todas as estrelas, todas as estrelas elas estão emitindo energia. O
tempo inteiro elas estão emitindo energia. Assim como essa lâmpada, a luz que a gente enxerga agora é energia. Quando você olha uma caixinha de lâmpada, tem lá a potência dela. 10 W, 12 W, 8 W. Nas lâmpadas é um pouco diferente. Quem aí sabe o que significa esse wat que tem na lâmpada? É a quantidade de energia que ela emite por segundo. Nas lâmpadas tem uma questão que até se você colocar a mão na lâmpada, ela fica meio quente porque ela não converte 100% da energia que ela gasta. Tem uma o parte dessa energia convertida
em calor. Agora, nas estrelas, quando nós estamos falando sobre luminosidade, a oba adora falar sobre lâmpadas. Porque aqui é um ótimo exemplo, a gente consegue ver de pertinho algo que está emitindo luz. E as estrelas vão funcionar exatamente da mesma forma, tá? Então a gente tem aqui uma estrela. Agora o pessoal dá dá para tirar o óculos aqui. Tô com o meu chapéu de lançador de foguete da Mob Fog, que agora se tornou obog. E a ideia, a oba sempre fala sobre as lâmpadas, sobre as estrelas e sobre as a energia que ela tá emitindo.
Quando a gente olha pro céu e vê os pontinhos brilhantes, é a energia da estrela que tá chegando até a gente. E por causa disso, algumas estão brilhando mais, outras estão brilhando menos. E eles sempre falam sobre uma fórmula. Quem aí já viu essa fórmula? L = 4 pi. Esse esse simbolozinho que parece uma cebola é o sigma raio quad t. Essa fórmula já apareceu pro pessoal do nível três, tá? Pessoal do nível três aí é meio doida essa fórmula, tá? Que Exato, é a fórmula da luminosidade. Agora, sexto ano, quem o pessoal do chat
aí do sexto ano, vocês acham essa fórmula meio estranha? R qu T a qu? O que significa isso daí, né? Parece complexo porque tem é uma sopa de letrinhas, né? Pi, pi um símbolo, o a cebola que é o sigma, é um símbolo. R² T4. O que significa essa fórmula, pessoal? 4 pi e sigma são números. A gente fala que são constantes. 4 é um número. Quatro não muda. É sempre 4. Pi também é um número. Quem sabe quanto vale pi? é um número, ah, sempre estão descobrindo novos eh algarismos do pi, 1592 até o
infinito. E o sigma, a cebola também é um número. Também é um número. No caso, 5,67 x 10 elevado -8. Então é um número bem pequenininho, né? Esse elevado a -8 é até algo legal para vocês estudarem, que é notação científica, mas é um número bem pequenininho. O que significa esse 10 a -8. Então, o que a gente tem nessa fórmula? 4 é um número, pior, o sigma, a cebola é um número também. Então, quando a gente multiplica todo isso, tudo isso que a gente tem 4 x pi xσ sigma, isso vai dar um valor,
um valor que nunca muda nessa fórmula. Então, a gente pode chamar isso de K. K é como se for é é a multiplicação desses três valores. Então, um valor também. Por que eu fiz tudo isso? Porque o K nunca muda. Para vocês perceberem o seguinte, o K nunca muda. Agora a gente tem que a luminosidade, que é a quantidade de energia que a estrela emite por segundo, ela é simplesmente raio ao quadrado. Esse R é o raio da estrela, então vai ser o tamanho dela multiplicado pela temperatura dela elevado à quart. Qual é a conclusão
que a gente chega com isso daqui? Que a luminosidade das estrelas, então a quantidade de energia que elas emitem por segundo, só depende de duas coisas. Quais são essas duas coisas? Raio e temperatura. Perfeito. É basicamente isso, tá? Luminosidade é a quantidade de energia que a estrela emite por segundo. Todo segundo ela tá emitindo energia, emitindo energia. E essa energia só depende do raio dela e da temperatura. Pessoal do nível três, você precisa normalmente calcular isso, qual que é a luminosidade que vai dar um número normalmente muito gigantesco? Não, não. Você precisa saber o conceito
que a luminosidade depende do tamanho da estrela e da temperatura. Quer ver um exemplo disso numa questão? O Pode perguntar. Eh, eu queria perguntar o o sigma é constante do quê? É a constante de Stephen Bolatzman. É, você chega Stephen Bolatzman, Stephen foi um cientista, Bolzman outro. E daí é uma constante que você chega nessa, e, enfim, é uma constante que eles encontraram. E daí para chegar na na fórmula eles utilizam essa constante. Beleza? Então aqui uma questão que caiu no ano passado. Isso daqui é uma questão do ano passado, pessoal. Como a Oba disse,
né? Esse essa temperatura é a temperatura da superfície da estrela. Olha essa questão. Ela fala que sabemos que a luminosidade das estrelas equivalente à potência das lâmpadas. Por isso que eu comecei mostrando para vocês uma lâmpada. Ele sempre faz isso porque é muito bacana da gente comparar. As estrelas estão muito longe. A gente nem consegue imaginar o quão longe elas estão da gente. Essa é uma das principais questões até quando falam: "Ah, será que existe vida fora da Terra? Porque nunca entrou em contato com a gente?" Porque o espaço é gigantesco, galera. Tá tudo muito,
muito, muito, muito longe. Então, a estrela mais próxima de nós é o Sol, mas as outras estão há muitos e muitos e muitos quilômetros de distância. E por isso é sempre legal a obras, porque é uma forma da gente ter algo emitindo energia aqui na Terra. E daí ele fala que a luminosidade é dada por a fórmula que eu acabei de mostrar para vocês. Eles alteraram um pouquinho a ordem aqui das coisas, mas continua sendo a mesma coisa. Luminosidade é igual a 4 pi ra² sigma t. Lembra que eu falei no início #sem medo? Manda
um hashtag sem medo aí no chat, todo mundo que tá acompanhando. Eu vi várias, eu ficava acompanhando os comentários aqui, assisti o aulão inteiro com vocês e muita gente no chat, eu falo isso no começo do sem medo porque a gente sabe que a galera se assusta, acha muito difícil algumas coisas. Como eu falei no início, eu era o aluno de recuperação, só que o desafio de estudar pra Olimpíada fez com que eu entendesse que eu era capaz e isso vai fazendo com que você e tenha cada vez mais vontade de estudar e tudo fica
muito mais fácil. Então uma galera fica com muito medo quando vê esse r² esse t. Mas a questão é bem simples. Olha o que ele vai falar. Ele explica, fala que sigma é uma constante como pi. R é o raio da estrela, t a temperatura superficial da estrela. Note que 4 pi r² representa a área superficial da estrela. Essa é uma informação que uma galera já ia falar. Como assim? O que significa a área superficial da estrela? Quando você vê alguma informação desse tipo, continua lê a questão. Se você não entender exatamente o que significa,
segue na questão. Ele fala: "Se duas estrelas t a mesma temperatura, duas estrelas tm a mesma temperatura superficial, a de maior luminosidade vai ser qual, pessoal? Se a luminosidade só depende da temperatura e do raio. Se duas tm a mesma temperatura, de maior luminosidade vai ser a de maior raio, a que for maior entre elas". Então aqui a gente, né, o a informação importante mesmo desse enunciado era se duas estrelas tm a mesma temperatura superficial, a de maior luminosidade será a mais próxima da Terra? Não. Não. Isso é um outro conceito que eu já vou
explicar para vocês. Por enquanto, percebam, luminosidade, que é energia por segundo, só depende do raio e da temperatura. Então, a mais próxima da Terra não é a resposta correta. Aqui tiver mais massa, não depende do raio da temperatura, não da massa. A de maior densidade não, também a maior delas, sim, né? Essa é a alternativa correta. Então, a alternativa D é a alternativa correta dessa questão que apareceu no ano passado. Muita gente, com certeza, viu aquela fórmula complicada, galera. Essa daqui era uma questão de nível três. Imagina o pessoal do sexto ano chegando falando: "Nossa,
R quadrado, sigma, nunca vi isso na vida, não me ensenaram na escola". Ele explicou no texto. E se você olhar com calma, vocês vão ver que é possível você resolver essa questão até sem saber nada disso que eu tava falando, né? Ele explicou muito o conceito inteiro na questão. Legal. Agora, a questão que eu falei para vocês no início, essa daqui, uma questão grande, texto longo, que uma galera tremeve na base quando vê esse texto longo. Tem um gráfico que muita gente não tá acostumado a ver esses gráficos diferentes na escola normalmente, sei lá, ouve
um gráfico de pizza ou um gráfico de barrinha. Esse é um gráfico diferente, tem bastante coisa ali. A linha vertical, que é a linha de cima para baixo, tá ali em luminosidade. A linha horizontal tá em temperatura. Temperatura não tá nem em Celsius, que é normalmente ah, quanto, qual a temperatura aqui agora? 20º. Ali tá em Kelvin, que é outra outra forma da gente e medir a temperatura. E o texto é grande. Mas o que tá falando o texto? Ele começa da mesma forma do outro, ó. Sabemos que luminosidade das estrelas é equivalente à potência
das lâmpadas e não depende da distância delas até nós. Muita gente acha: "Ah, qual é a estrela que o necessariamente se ela tem uma luminosidade maior é porque ela tá mais perto ou mais longe?" Só que são conceitos diferentes que eu vou mostrar para vocês de uma forma incrível isso daqui. Mas então ele começa falando da luminosidade. Daí quando montamos um gráfico entre a luminosidade e a temperatura, temos o que se conhece como diagrama de Hertprong Russell ou simplesmente diagrama HR. Ele é uma ferramenta fundamental na astronomia para classificar e entender a evolução estelar. As
questões da oba, elas te ensinam muita coisa, por isso os textos são longos, por isso aparecem vários conceitos diferentes. E novamente muita gente olha tudo isso daqui e fala: "Não estudei, meu Deus, não sei como resolver esse tipo de questão". Aí nós temos as estrelas são posicionadas de acordo com sua temperatura, eixo horizontal e sua luminosidade, eixo vertical, revelando conjuntos estelares conhecidos como sequência principal anas brancas gigantes e super gigantes. Como em destaque na imagem, o Sol, por ter temperatura superficial de 6.000 Kelvin, tá? Essa é a temperatura do Sol. E se a gente olhar
ali no eixo e horizontal, nós temos ali 6.000 1000 e uma linha, uma seta que representa onde tá o sol ali no gráfico. E luminosidade de L = 1 foi posicionado nas coordenadas 6001, sendo classificado então como uma estrela da sequência principal. Vocês podem ver que no gráfico, ó, vou até dar um zoom aqui para vocês. Ali em cima, agora para quem tá ao vivo, acho que tá aqui em cima, nós temos como se fossem eh grupos ali, grupos em que as estrelas estão classificadas. Então, dependendo da posição dela no gráfico, ela vai ser uma
super gigante, uma gigante, uma estrela da sequência principal ou nã branca. Beleza? Então, o gráfico diz qual é o tipo de estrela. E aí, galera, todo aquele texto explicou o que é um diagrama HR, explicou o que é luminosidade, explicou vários conceitos, mas se fosse só isso daqui, você até conseguiria resolver se você soubesse ler um gráfico e olhasse cada uma das informações, porque ele passa onde tá a posição das estrelas. Então, nós temos, posicione e classifique três estrelas imaginárias, E1, E2 e E3, conforme suas características. A primeira ele fala, então começa ali. E1 é
10.000 vezes mais luminosa que o Sol. Grifada aí para vocês. No gráfico, o que é 10.000 vezes mais luminosa que o Sol? O gráfico ele tá na escala de luminosidade do Sol. Então o 10.000 é 10.000 vezes mais luminosa que o Sol. Então a gente pode colocar um pontinho, ó. Coloquei um pontinho vermelho aqui em cima, onde eh tá a luminosidade dessa estrela 10.000 vezes maior que o Sol. Depois ele fala que a temperatura superficial é cinco vezes maior que a do Sol. Quanto que é a do Sol ali no gráfico, pessoal? 6000. 6.000. Então,
cinco vezes maior é quanto? 6000 div mulplicado por 5 que dá 30.000. Seria só você pegar o 6 fazer vezes 5 e daí adiciona os três zeros. Então a gente vai ter ali no ali no gráfico o ponto 30.000. E aí quando você tem um gráfico desse tipo, é só ligar os pontos. Você já sabe onde estão os dois pontos. Faz as linhas e encontra onde tá essa estrela. E1. É isso. Ele passou as informações, você coloca no gráfico e marca onde está a estrela E1. Então a gente percebe que essa estrela ela tá no
conjunto, nesse grande grupo aí das estrelas da sequência principal. Beleza? Continuando, a questão é isso. A gente vai fazer isso agora pra estrela E2 e para E3 e a gente acha a resposta. Então, estrela E2, ela tem a mesma luminosidade que1. Fiz esse pontinho azul ali em cima, porque tem a mesma luminosidade que a primeira. A temperatura superficial é de 4.000 Kelvin. 4.000. Coloquei o pontinho ali também. Agora você tem os dois pontos. É só ligar os pontos. Continua as linhas e a gente tem a estrela E2 ali na super gigantes. Beleza? Agora é a
última, a estrela E3. E3 tem a mesma temperatura superficial que E2. Coloquei o pontinho laranja ali na tela. Então tá ali, a mesma temperatura, é 4.000. E a luminosidade é 100 vezes menor que a do Sol. Se a luminosidade do Sol é um, quanto que é 100 vezes menor, pessoal? 0,01, né? Esse é o tipo de coisa que às vezes a galera erra. Vai fazer um dividido por 100 e meu Deus, como que faz isso? Você poderia pensar em dividir por 10, anda a vírgula paraa esquerda, dividir por 10 de novo, anda paraa esquerda. E
a gente tem o 0,01 sendo a luminosidade da estrela E3. Liga os pontos e a gente tem a estrela E3 ali tirando todas as linhas para ficar melhor de visualizar para vocês. A estrela E1 é da sequência principal, a estrela E3 é da sequência principal e a estrela E2 é uma super gigante. Acharam essa questão difícil, pessoal? É, é só isso que você precisava resolver. Era só isso, colocar os pontos no gráfico. E aí a gente tem as alternativas. Uma vez posicionadas as estrelas E1, E2 e E3 no diagrama HR, assinale a única opção verdadeira.
A primeira E2 é classificada como uma estrela gigante, não, né? Ela uma super gigante. Então essa daqui tá errada. E3 é classificada como uma estrela Ana branca. Não, né? E3 é o quê? sequência principal. Perfeito. Então essa daqui tá errada também. E1 e E2 são classificadas como estrelas super gigantes. A E2 é uma super gigante, mas a E1 não, então tá errada. E aí nós temos E1 e E3 são classificadas como estrela da sequência principal. É essa, né? Essa daqui é a certa. Beleza? Então, alternativa D novamente. E a E fala que todas elas são
da sequência principal, mas não porque a E2 é uma super gigante. Questão de nível 4ro. Isso daqui nível quatro, pessoal do ensino médio era analisar, não ter medo do enunciado, que fala vários conceitos diferentes, colocar no gráfico e beleza, você acertou, já tem um pontinho a mais aí na obível 4. Eu falei sobre luminosidade até agora, que é a energia que a estrela emite por segundo. Beleza? Só que existe um outro conceito que aparece muito. Qual esse outro conceito? tava no início. Brilho. Brilho. Perfeito. Quem aí sabe a diferença entre brilho e luminosidade? Boa. Perfeito.
O que acontece, pessoal? As estrelas estão emitindo essa energia, certo? As estrelas estão o tempo inteiro emitindo energia. Aqui a gente tem uma estrela emitindo energia, o Sol, a uma distância de um. Então essa energia já viajou um pouquinho ali no espaço. Percebam o seguinte, toda a energia que ele emitiu tá espalhada. por uma área, certo? Tá espalhada por uma área. Imagina que é como se eu tivesse enchendo uma bexiga. Primeiro eu tenho um um determinado tamanho. Agora, conforme a luz viaja pelo espaço, ela vai se espalhando numa área maior. É como se eu estivesse
enchendo a bexiga. E agora a mesma quantidade de borracha que antes estava numa área menor, tá numa área maior. Então essa luz ela tá espalhada numa área maior. É isso que acontece. E essa é justamente a definição de brilho, é a luminosidade dividido pela área. Então toda essa energia tá sendo espalhada por uma área pelo espaço. E por isso, quanto mais longe, tá numa área maior e por isso o brilho é menor. O brilho é justamente essa percepção, como a gente enxerga a luminosidade da estrela a depender da distância. Se a estrela tá mais longe
da gente, vai parecer como se ela fosse menos brilhante. Se ela tiver mais perto, vai parecer como se ela fosse mais brilhante. E eles brincam muito com esses conceitos. Eles brincam muito com esses conceitos. Eu trouxe aqui para vocês uma imagem que vai deixar isso muito claro. Quem aqui é maior, pessoal? Eu comecei no início falando quem tinha assistido Minecraft e agora eu trouxe aqui para vocês aprenderem de uma vez por todas, nunca mais errarem uma questão de brilho e luminosidade na vida. Quem é maior, o creeper ou o villager? O villager, legal, o villager
é maior. Então a gente tá olhando aqui e todo mundo concorda, não tenho o que falar, não tenho o que discutir. O villager é maior. Agora eu vou fazer o quê? Eu vou para longe, eu vou andar, vou andar, vou andar aí para trás e eu vou me distanciar entre eles. Olha o que vai acontecer. Agora tem outro creeper aqui na frente. Os creepers continuam com o mesmo com a mesma altura, certo? Eles não ficaram maiores ou menores, mas nessa imagem quem parece maior agora? da frente, o creeper da frente, certo? Brilho e luminosidade é
exatamente a mesma coisa, pessoal. Luminosidade é como se fosse a altura das estrelas. É uma característica física. Todos nós aqui nascemos, fomos crescendo, as estrelas também elas nascem, elas se formam até que elas atingem uma luminosidade específica que elas vão passar a maior parte da vida delas, assim como a gente, assim como provavelmente o villager, tem o villager bebezinho também, né? Ele nasceu, cresceu e agora tem essa altura. Só que dependendo de como eu enxergo mesmo uma estrela emitindo mais energia, ela pode parecer menos brilhante porque tá muito longe. Então a gente chega à seguinte
conclusão: altura é uma característica, assim como a luminosidade, beleza? É uma característica. Cada estrela tem a sua luminosidade, que depende do quê? Raio e temperatura. Perfeito. Isso define qual que é a luminosidade da estrela. E o brilho é uma percepção dessa luminosidade e depende da distância. Pensou em brilho, pensou em distância. Pensou em brilho, pensou em distância. Ele sempre vai trazer isso nas questões. Então, concluindo tudo que foi falado, luminosidade é igual a energia por segundo. Quanta energia a estrela tá emitindo por segundo? Ela é medida em wates, é aquele W, que significa Jules por
segundo. Jule é a unidade de energia, então ela emite uma certa quantidade de JES por segundo, energia por segundo. Beleza? E brilho é como a gente enxerga toda essa energia que tá viajando pelo espaço muito muito longe da gente, que é um exemplo disso. Outra questão muito parecida, tá? Parece que é é até a mesma questão. E as duas caíram na mesma prova do ano passado. Essa questão apareceu junto com a outra que a gente resolveu no ano passado. Ela vai fazer a mesma explicação. Os astrônomos chamam a potência das estrelas de luminosidade e descobrem
que ela depende do raio. Descobriram que ela depende do raio e da temperatura. Da seguinte forma, galera, você poderia, é importante revisar isso para vocês, reforçar isso para vocês, que daria para você chegar na obser essa questão só lendo o texto. Vocês que estão assistindo esse aulão e vocês que estão aqui ao vivo, qual que é a diferença? Vocês vão chegar já sabendo de tudo isso, então vai ficar muito mais fácil. Ele passa ali a fórmula da luminosidade, explica tudo de novo, onde sigma, letra grega, sigma é uma constante como pi. Por outro lado, o
brilho da estrela. Agora vem o conceito que eu acabei de falar para vocês. O brilho da estrela depende de quanta luz chega aos nossos olhos ou instrumentos. Portanto, o brilho depende da distância. É isso. O brilho depende da distância. A luz da estrela vai se dispersando pelo espaço à medida que se afasta da estrela. Com o que explicamos acima, podemos afirmar que para uma mesma estrela, esse é o ponto importante da questão, uma mesma estrela. São duas estrelas iguais, ou seja, elas têm a mesma luminosidade, elas estão emitindo a mesma quantidade de energia. Assinale a
única alternativa correta. A luminosidade e o brilho da estrela não dependem da distância dela terra. Tá errada, né? Tá errada porque o brilho ele depende da distância. Então essa daqui tá errada. Não é uma alternativa A. A luminosidade será maior quanto mais próxima estiver a estrela de nós. Não, né? Luminosidade é uma característica, não vai ficar mudando assim, depende do raio da temperatura. Então essa daqui tá errada também. Se fosse brilho ali, seria verdade. O brilho de uma estrela só depende da luminosidade dela? Não. Não, né? Depende da distância. Quanto maior a temperatura da estrela,
maior será o seu brilho. Essa daqui ela ela joga, né? Algumas pessoas poderiam pensar nessa porque, ah, quanto maior a temperatura, vai eh vai aumentar a luminosidade, mas isso não necessariamente é verdade, tá? Porque ela pode estar a uma distância maior. Então, o que importa pro brilho é a distância. E com isso a gente chega na alternativa E. O seu brilho é maior quanto mais perto a estrela estiver de nós. Exatamente o que a gente falou, quanto mais próximo, maior, maior o brilho. Então, alternativa correta, letra E. E agora pra gente finalizar uma última questão
extremamente simples também segue esse mesmo conceito, essa mesma lógica que fala que o brilho de uma estrela depende da distância dela até nós. A Oba sempre vai explicar isso. Eles são incríveis. Eu amo essa prova. O brilho de uma estrela depende da distância dela até nós, tal qual uma lâmpada. Olha só, a gente mostrou a lâmpada aí para vocês que quando próxima de nós brilha mais do que quando a potência da lâmpada não se altera se ela está próxima ou não de nós. Na constelação de Orion, qual a constelação preferida de vocês? Manda aí no
chat qual a constelação preferida de vocês. Vocês não tm? A minha é Orion, acho top. Tem a do peixe voador também, sabiam? É doido. Na constelação de Oron temos as estrelas três marias que na verdade são aunitac, aunilan e mintaca. Esse é o nome das três Marias. Todo mundo sabia disso? Elas têm esse nome. A a unitaqueca, a unilã e mintaca. Porém, Mintaca brilha menos do que a Unitaque. Aqui a informação importante, é só isso que vocês precisam saber. Minta brilha menos do que a unitac, embora sua potência seja quase o dobro da TAC. Como
que eu posso ter uma estrela que tá emitindo o dobro de energia, mas tá parecendo menos brilhante? Ela tá mais distante. Perfeito. É isso. Resolveu a questão. Era só isso que você precisava saber. Uma questão que tem imagem de constelação, tá explicando vários conceitos que parecem muito complexos. Era só isso. Era só pensar. Se ela tá emitindo mais energia, mas parece menos brilhante, ela tem que estar mais distante. E aí a gente tem as alternativas. Mintaca brilha menos, embora mais luminosa, porque está mais distante do que a unitaque. É exatamente isso, né? ela brilha menos,
embora mais luminosa, porque está mais distante. Então essa já é alternativa a logo de cara. Todas as outras elas vão brincar com o conceito de gases, de presença de nuvem, nuvens interestelares, de atmosfera. As estrelas até tm atmosfera, mas o que vocês precisam guardar na cabeça é que o que altera a o brilho das estrelas é a distância, certo? Então, esses essa poeira intercelar e tudo mais não vai fazer um efeito tão grande quanto a distância. E é isso, pessoal. É isso. Eu gostaria de falar. Eu tô aqui representando o Medalhei. Hoje eu tive toda
essa trajetória olímpica. A Oba mudou completamente a minha vida. Hoje eu estudo aqui na FCEN por causa das medalhas na Olimpíada de foguetes, na Olimpíada de Astronomia. E logo depois que eu saí do ensino médio, nós começamos o Medalhei, que hoje é a maior plataforma de preparação para Olimpíadas do Brasil. São mais de 30.000 alunos, mais de 50 escolas que participam de olimpíadas próprias que nós organizamos aulas. Assim como a a gente tá falando aqui sobre esses conceitos, a gente sempre tá fazendo lives. Eu fiz uma live de 24 horas resolvendo mais de 300 questões
da Oba sem parar. E nesse QR code, quem quiser aqui tem uma aula grátis de interpretação na OBA, tá? Então entrem aqui e colocando as suas informações. Entra aí, entra aí. Todo mundo quer mais aula desse tipo, entra aí. Entrando e preenchendo as suas informações, você ganha um cupom de R$ 200 no Medalhei, tá? Então, quem quiser fazer parte do Medalhei, esse é o nosso presente para todos vocês que estão assistindo aqui o aulão. Esse cupom é válido até a oba, então até semana que vem, até sexta-feira é válido esse cupom. Então, pessoal, gostaria de
agradecer muito todos vocês. É um enorme prazer. Eu, como um aluno que participou desse processo, garanto para vocês, garanto, tá? Eu falo empolgado aqui porque essa Olimpíada mudou minha vida. Assim como participar desse universo de Olimpíadas, abrem muitas portas, é algo incrível e mostra para você que você é capaz de chegar mais longe. Às vezes você olha uma questão, acha difícil, acha que não é para você, mas quando você decide continuar, mesmo com dúvidas, mesmo sem ter certeza que você é capaz, aí sim que você descobre que você é capaz, ganhar medalha e é bom
demais ser medalhista é algo sensacional. Então, pra gente concluir tudo isso, eu gostaria de chamar novamente o presidente da Olimpíada, o professor Dr. João Batista Garcia Canali. Uma salva de palmas. Palmas para você. Palmas é para ele aqui. Isso sim. Entendeu? Que deu um show aqui. E bem, pessoal, ã, não adianta assistir aulas com sono. É, ou não é, coleguinha de colinho? assim fechando, né? Pis 3 horas aqui, ninguém aguenta tal, né? Então, no dia de fazer a prova, esteja bem descansadinho, durma bastante no dia anterior, se alimente direitinho, porque com fome também não é
bom fazer prova, né? Entendeu? Nem com sede, nem comin no banheiro, entendeu? Então, esteja em boas condições físicas, obviamente, né? E intelectuais. Então, seus neurônios precisam descansar para você fazer uma boa prova, tá? Só fazendo aqui um resuminho, né? Porque às vezes você acha que é muito muito conceito de astronomia, nossa, muita coisa, né? Mas você é organizado, porque para você ser um bom estudante, você tem que ser organizado. Então, pensa aqui comigo, onde começa a astronomia? Ah, nas estrelas, não. Na Terra, você vive num planeta, né? E astronomia tudo o quê? Os planetas. Qual
é o fenômeno mais básico da astronomia? de você sobre a terra dia à noite. Ah, professor, você é lá do nível um. Sim, porque a terra gira, né? Aí um lado fica pro sol, o outro não fica. E alternando você tem o dia e à noite. E aí você sabe que a duração do dia é de 24 horas. Mas lá no seu livro, talvez o sexto ou nono ano no ensino médio, tem um negocinho estranho. Todo mundo sabe que o dia é de 24 horas, mas o período de rotação da Terra é de 23:56. Você
sabe explicar porquê? Porque vai cair na prova da oba, provavelmente, né? Mas professor, uma perguntinha tão boba como essa de rotação que lá do primeiro, segundo, do nível um, do nível dois. Sim, mas tem uns detalhezinhos, né? Porque o sol nasce ali e depois no dia seguinte nasce ali no mesmo lugarzinho. Isso é 24 horas. Você pode virar no seu relógio, né? Mas por que que tem esse negócio de 23 horas 56 minutos? Porque se você pegar uma estrela no dia seguinte, 4 minutos antes, ela já nasceu no mesmo lugar. E aí fica a questão
para vocês explicar porque o dia solar é de 24 horas certinha, mas o período de rotação é de 4 minutos menos. Aí o segundo movimento da Terra que você estuda muito bem, que aqui foi falado, né, é o ano, certo? Todo mundo sabe que os planetas de toda a terra, né? E você faz aniversário, aquela festa toda. E aí o ano tem 36, 65 dias, mas é vírgula e uns quebradinhos. E aí vem um negócio chamado ano bisesto. E você sabe explicar por temos anos bisestto? É para dar uma arredondadinha porque é ví25. Aí depois
de 4 anos vezes25 vai dar um. Aí bota um ano a mais, né? Mas quando você vai olhar direitinho, o tempo que a Terra gasta para dar uma volta em torno do Sol, não é o mesmo tempo do ano chamado solar. Como assim? Tem dois tempos. O ano não é o tempo que a Terra gasta para dar uma volta torno do Sol? Não é esse o nosso calendário? Não é. O nosso calendário baseia-se num ano chamado ano trópico. Você já ouviu falar de trópicos? É, não é? Falou um monte, um monte de vezes aqui trópico
hoje. Trópico de canto, trópico de Capricórnio, né? O nosso calendário tá baseado no movimento do sol, num movimento de harmônico simples, que ele vai de um ficarapino num trópico e no outro trópico. Chama ano trópico. A volta para dar uma um tempo para dar uma volta do sol, ano sideral. Mas a gente não usa esse. A gente não usa. A gente usa o ano trópico. Você sabe explicar porquê? É bom, né? Então você tá em cima da Terra ainda e já tem dois problemas para você pensar e entender direitinho e explicar, certo? E aí então
ah, mas a Terra gira e tem um eixo de rotação. Alguém falou sobre hoje, eixo de rotação hoje, né? E se você prolonga, você bate numa estrela chamada polar e para baixo bate numa outra estrela também. Você não vê porque é muito fraquinha, mas tá na bandeira do Brasil. Já até caiu aquele monte de estrelas da bandeira do Brasil, tá? E ela representa inclusive o Distrito Federal, tá lá. né? E esse eixo fica paradinho ao longo do ano inteiro e sempre apontando para estrela polar, né? Mas graças aos astrônomos lá da Grécia antiga, já bem
há muitos anos se descobriu que esse eixo, na verdade, não fica paradinho, igual o peão quando você joga ele e no final ele tá parando, ele faz aquele movimento, né? O eixo da Terra faz esse mesmo movimento, chama de pressão. E você ainda tá na Terra? Não é? E aqui na terra você olha pro céu, você vê as constelações, 88 constelações, tá bem? Não precisa saber as 88 não, mas umas 10 você vai saber, né? Você consegue dar o nome de 10? Ah, professor, eu consigo dar 12 signos. É ou não é? Cada signo é
uma constelação, né? Tá. Você tá na Terra ainda? Sim, mas na Terra a gente tem estações do ano. E você sabe explicar porque que tem estações do ano? Você tá na Terra ainda. Você nem saiu da Terra, você tá estudando astronomia, você tem estações do ano e não tem nada a ver com a distância da Terra ao Sol. Eu até vi chat ali. Aí não é porque a Terra tá mais perto do Sol que é verão? É claro que vocês aqui sabem que não é verdade. E você ainda nem saiu da Terra ainda e tá
estudando astronomia. E aqui da Terra você vê epses. É, ou não é? Você sabe explicar os eclipses? Você tá fazendo uma listinha de conhecimento que você precisa ter. Você tá organizando a sua cola. Você tá organizando a sua cola que você não vai usar na prova, é claro. Mas o bom aluno faz a cola. Mas o que é cola? É a organização do conhecimento. E na cola você é esperta, você coloca só as coisas mais importantes na cola. É ou não é? E aí você organiza o seu conhecimento. Dia da prova você precisa ter o
seu conhecimento bem organizado. Pode ter na cola que você não vai usar, mas tem que tá na tua cabeça. Porque você escrever a sua cola, você tá escrevendo na tua cabeça também. Você é esperto e você ativou o seu modo pro de esperteza. É ou não é? Você não é um bobão que vai ficar dormindo lá no fundo da sala. Você não é o bobão que vai ficar perguntando a que hora vai acabar o chat aqui, que hora que vai acabar essa aula? Eu preciso dormir. Esses não ativaram o modo de esperteza avançada ainda, né?
Eles vão estar longe da medalha e a gente não tem medalha de honra ou mérito. É só ouro, prata e bronze. São 80.000. Uma delas é sua, porque você tá aqui atento, né? 3 horas e o bumum tá até doendo, né? Porque a cadeira aqui dos amiguinhos é um pouquinho dura, tá? E eu tava onde mesmo? Nas estações nos eclipses. E tem aqueles eclipses solar, tem o eclipse lunar e tem eclipse parcial e tem o total e tem o penumbral e tem o anular. Quanta coisa, meu Deus do céu. Mas você tá organizando o seu
conhecimento, não tá? Você tá fazendo a sua cola e só estamos na terra. Aí você pode pensar alguma coisinha mais. Aí você vai sair da terra. Qual é o aço mais próximo da Terra? Lua. Sim. A Lua tá logo ali. E onde pousaram os astronautas? Na Lua. Em que lugar? No mar da tranquilidade. Pergunta pro nível um, nível dois. Se pousaram no mar da tranquilidade, deve ter mar lua, certo ou errado, né? É perguntinha de pega bobo, né? A lua tá virada do São Jorge para nós o tempo todo. Ela não é. Então a lua
não tem rotação. Perguntinha de pega bubo na oba. Se você só vê o São Jorge o tempo todo virado para você, a lua não gira sobre ela mesma. Certo ou errado? É certo. É claro. Ela não gira porque, né? É errado. Ela gira sobre ela mesma. Você sabe explicar porquê, né? Você tá fazendo a sua cola, você tá organizando seu conhecimento, você tá relacionando os fenômenos astronômicos, os mais básicos, né? Porque esse negócio de R quad T a quarta já não é mais tão básico, né? Mas você nem saiu da Terra ainda. Você tá olhando
pra Lua que tá logo ali, onde pousaram os astronautas? Ah, lá no em que ano? Qual o nome do foguete que saiu da terra? Saturno 5, né? que vocês sabia que era Saturno cinco. Qual o nome dos astronautas? Qual o nome? Qual o nome dos astronautas? Vocês sabem o nome dos três astronautas, né? Mas só dois caminharam na lua, né? O primeiro já morreu, o segundo não morreu. Tá, mas não vamos perguntar isso não. E o terceiro foi o col ficou em óbita. Estamos falando da lua, tá logo ali que sofre eclipses, né? Causa ees,
né? No Globo da Terra que tem lá naquele armário em cima da sua sala de de aula, tem aquele negócio chamado linha de Equador. Depois tem o trópico de câncer, trópico de Capricórnio. Você sabe explicar porque as linhas estão ali? Você reparou que o globo terrestre que tá lá na sua sala de aula é sempre com eixo inclinado e não tá na vertical? Por que que tá inclinadinho? Hã, você tá organizando seu conhecimento, né? Então, por que que as linhas do Equador tá lá? Ah, porque foi um geógrafo que colocou lá. Não, não, não, não.
Foi um astrônomo que colocou ali, né? E por que que chama trópico de Capricórnio de Câncer? Vocês sabe explicar também? Não, né? É, né? Bem, e depois você tem as estações, as constelações, estão olhando aqui da Terra, mas tudo bem. Você falou sobre a lua e aí você vai olhar pros primeira estrela mais próxima da gente. Qual a estrela mais próxima da gente? Sol. Sol, né? E aí, que que tem o sol ao seu redor? Coroa solar. 2 milhões de graus na Não, na superfície, na coroa solar. Aí já é mais específico, né? Na superfície
5500º. Qual a luminosidade dele? é enorme. Tem que fazer aquela conta ali que o Henrique mostrou para vocês, não é? Qual a cor amarelo, por que que ali no olho do do do touro é vermelha? E aí você já começa a falar sobre astrofísica, física das estrelas, mas você tá organizando o seu conhecimento, fazendo a sua colinha, né? Evolução estelar. As estrelas nascem de um jeito, evoluem, fica maior parte do tempo de um certo jeitão, né? E depois tem umas fases muito turbulentas, muda de volume, muda de temperatura, perde massa. Aí já é muito mais
coisas, porque você tá falando de evolução estelar, né? E a gente não cobra muito disso não, né? Só o diagrama HR ali, né? Quando você lê a pergunta, você entende qual é a resposta, porque a gente sabe que vocês não estudam astrofísica no ensino fundamental ou médio. A gente é professor. Você é professora, né? Não, quem é professor aí? Quem é professor? Professor é esperto, é ou não é? A gente sabe o que vocês sabem. Então não vou perguntar o que você não sabe, vou perguntar o que você sabe. Mas se eu quiser perguntar alguma
coisa que você ainda não sabe, eu vou dizer para você no enunciado, que é o que o Henrique falou mil vezes aqui. Leia a droga, quer dizer, leia o enunciado. Você tem 18 minutos para ler uma questão. Não foi a conta que você fez? Tem lá, sei lá, enunciado grande, 10 linha. Você vai ler 10 vezes aquele negócio, não fica desesperado para ir embora. É uma medalha que tá em jogo. É a medalha que você vai que vai abrir a porta de uma universidade de graça para você até de fora do Brasil. É a nota
que vai permitir você ir para as Olimpíadas Internacionais. Para que ter pressa? 3 horas você vai ser o último a entregar a prova. É ou não é? Ah, tem que fazer uma conta aqui, professor. Você vai fazer essa conta aí, você vai pegar outro papel, você vai fazer a conta de novo para ver se chega no mesmo resultado. Fez a conta duas vezes, chegou no mesmo resultado. É, eu acho que eu não errei na conta. É ou não é? Você acha que eu pedi conta astronômica para você? Não vai ser uma conta de vezes, uma
de mais, mas dividir, tá bem? Às vezes tem uma potência de 10 lá para você manusear. Então, pessoal, é questão fazer como o Henrique tá falando, ter foco, persistência, não ter pressa de ir para embora, né? lê, relê. Lembre-se, o canal deve ter dado uma dica nessa prova para eu saber responder essa pergunta que eu nunca ouvi falar sobre evolução estelar. Então, se põe na nossa posição. A gente sabe que você sabe e a gente sabe que você não sabe, mas a gente sabe que você é inteligente se você quiser. Sim, todos são inteligentes. A
questão é você fazer uso dela, né? Não, não desisti. Vou ler, vou reler. Mas a preguiça às vezes ainda entendi nada. Ele deu meia lida na coisa. Tem uma fórmula, nunca vi na vida, não entendi nada. Essa daí, né, do R quadrado, entendeu? Mas a gente tá ensinando astrofísica para você. você astrônomos são inteligentes mesmo, hein? Então eles descobriram que depende da da área da superfície da estrela, da temperatura dela. Então a gente tá dizendo para você que a gente sabe. A gente quem nossa a humanidade sabe por quê? Porque estudou, pesquisou e estão contando
para você precocemente. Você nem vai precisar ir lá pra faculdade fazer astronomia para aprender o que que é a luminosidade das estrelas. Você tá aprendendo agora. E se o professor de física nem teve que te ensinar isso porque nem ele sabe, né? Mas a gente tá ensinando para você. onde? Na prova da oba. E todas elas estão lá na prova, na página da OBA. E tem assim só perguntas e aí você tenta responder. Depois na parte de baixo tem gabaritos, tem as respostas, tá? Tem PDF, tem PowerPoint, né? E durante a pandemia a gente fazia
até vídeos comentando as resoluções das provas, mas estão todas lá. D um jeitão não muda muito. As de astronáutica esse ano talvez mude um pouquinho, porque quem fez a prova de astronáutica? O major, o major Cleifer fez a prova e não era ele que fazia no ano passado. E você sabe quando o professor muda, a o jeitão da prova muda, né? Não foi só ele que fez, né? Mas os quem fazia as provas da Astronáutica até o ano passado pararam de fazer. É outra galerinha agora. Então, o jeitinho da prova muda. E só para vocês
que estão aqui, vocês que estão vendo a gente, mudou para ficar mais simples. Mudou para ficar mais simples. Não que eu tenha mandado para eles, entendeu? A gente falou: "Não, é ensino médio e tal, entendeu? Deixa conosco. Major Cleif, eu já fiz a prova da UB, eu sei como é que tem que ser. Tranquilo, entendeu? Mas vai ter que ler bastante, não é que vai ser longo, ler, reler e entender, porque a resposta tá lá. OK, pessoal? Estão louco para ir embora, né? Ok. Então, agradecemos mais uma vez todo o pessoal da área técnica, todos
os nossos palestrantes, né? A Bizu que veio aqui. O Bizu, vocês nem trouxeram aqui, nem mostraram para ele aquele motorzão que vocês trouxeram, né? Podiam. Tá ali. Aí vocês aguentam aí. Porque ele falou de motor de foguete. Você, quem já viu o motor de foguete? Vocês querem ver o motor de foguete? Pois é. Então aguarda um minutinho porque a amigo da Mariana, né? Mariana, engenheira química lá da Bizu, tá? Foi lá buscar. Quem que tá fazendo a obog? Levanta o braço aí. Obafog foguete. Levanta o braço aí. Isso é chance você ganhar. Quem não levantou
a mão? Quem não levantou a mão? Por que que não levantou a mão? É a olimpíada mais legal que tem. Porque quem gosta de fazer prova? Ninguém gosta de fazer prova. A UBA FOG não tem prova. Como assim, professor? Uma Olimpíada que não tem prova. A oba normal é mais legal. A oba é legal também. Então a obba é mais legal que a Ah, é? É. Então você gosta de fazer prova. Eu nunca gostei de fazer prova. Mariana, você gostava de fazer prova? Não, né? A gente fica até assim meio na barriga, né? Meio nervoso,
né? Fazer prova. Às vezes você não sabe uma pergunta, né? Mas na Oba Fog não tem prova, você só tem que fazer um foguete. Professor, isso deve ser mais complicado do que fazer as 10 perguntas da Oba. É, de certa forma fazer um foguete acho que é mais complicado que fazer as 10 perguntas da UBA, né, Henrique? Mas tem foguete do nível um, do nível dois, do nível três, entendeu? Água e ar comprimido. Mas você tem que fazer coisas. E na escola às vezes você não tem muito coisa para fazer. É você ficar sentado aí
copiando coisa da lousa, fazendo exercício do caderno no caderno e ali na Obafox você tem que fazer um foguete. Você vai usar lei de Newton, né? Lei da ação e reação que foi falado aqui. Você vai fazer lançamento oblíquo 45º. Você vai ter que pegar caninho, colar caninho, cortar caninho, pegar ajuda da mãozinha do amigo, né? Três mãozinhas, quatro mãozinha para fazer mais rápido as coisas. E você vai lançar e o foguete vai logo ali. E aí você fala: "Não, eu consigo fazer melhor". Aí você bota mais pressão no foguete, coloca a água no volume
certo e o foguete vai mais longe. E a mesma coisa que o pessoal da Bizu tá fazendo. Você acha que eles vão fazer o primeiro foguete deles na lua? Não. Vai 10 km, depois vai a 100. Agora sim a gente vai ver o que é um motor de foguete. Fala aí para nós. Então explica aí. Não, não, não. Olha aqui. Isso aqui é tudo de aáco, né? Eh, aqui dentro fica então chamado propelente. Esse aqui é um motor de propulsão sólida. E, por exemplo, lá no nível qu eh cinco, né, o nosso propel é açúcar
com fertilizante. No fertilizante tem nitrato de potássio, né? Tudo bem que eles usam um só nitrato de potássio, eles não pegam fertilizante, né? A gente pega fertilizante porque lá dentro tem nitrado de potássio. Então aqui eles podem pegar simplesmente açúcar ou alguma coisinha variável aí do do açúcar, sacarose por exemplo, e nitrato de potássio. E compacta isso daqui dentro, mas bem compactado. E deixa um furo no meio, um furo no meio. E bota lá dentro um fósforo elétrico. Quando a chama pum, faz a ignição do propele. A reação química ocorre. instantaneamente em todo o buraco
que fica lá dentro e gera gases que precisam sair por algum lugar e só tem um lugar para eles saírem pela tumbeira que tem uma geometria muito especial. Tem uma garganta aqui do lado de dentro tem uma coisa quase invertida como essa, como dois furis. E aí os gases são estrangulados aqui e sai na maior velocidade possível. E quando você joga algo para trás, lei de Newton da ação reação, algo vai pra frente. Mesmo que isso daqui seja pesado, o empuxo é tão grande que ele vence todo o peso do foguete, né? É isso aí,
né? Exatamente. Exatamente. Isso. Isso daqui seria um motor para levar um foguete aí de 40 kg, por exemplo, aqui apog. Esse daqui tá levando a 1 km de apogel. 1 km. É interessante também comentar para quem for fazer também começa a entrar questões de materiais, dependendo do que você vai usar como propele. Eh, aqui a gente fez porque a gente tem isso no nosso documento interno. Primeiramente, esse pedaço aqui inteiramente era aço mesmo, só que foi tão forte a queima de um teste que derreteu aço e começou a sair gás não só mais pela tubeira,
mas por aqui. Que que a gente tem que fazer? Vamos mudar de material. Então, quando você vai estudando esses projetos, essa região aqui é muito quente. Que que a gente fez para resolver esse problema? Colocamos um taruguinho de grafite. Então, é uma, dois materiais que tem aqui. Tem esse pedaço sendo feito de aço, aço inox, e o outro pedaço aqui dentro sendo feito de grafite para justamente aguentar esse esforço térmico. Não é só mecânico, é térmico também. Esquenta demais pedaço. Mas eles têm os problemas técnicos deles também. Com certeza, porque eles explodem foguete também. Alguém
já explodiu o foguete aí? levanta o braço aí. Aí ainda estão vivo. É, é, não tá inovando. É exatamente sim. Porque você frase, porque vocês vencem a resistência do material que vocês estão usando, que é uma garrafa PET, descartável, retornável, mas isso é um trabalho de engenharia. Eles têm o mesmo trabalho aqui, o mesmo problema. o material deles não resistiu a pressão começou a derreter, vazar tudo e aí eles têm que mudar de material e vocês também têm o mesmo problema de engenharia. Então vocês estão fazendo, ao fazer um foguete, vocês estão fazendo um trabalho
de engenharia precoce e nem estão percebendo. Vocês estão aprendendo um monte de coisa e nem estão percebendo, porque professor, professor aqui é tão esperto, tão tão esperto que eles conseguem ensinar vocês sem que vocês percebam que estão aprendendo. É isso que ocorre quando você faz um foguete e você ganha medalhas para fazer foguete também, tá? E aí quando você se forma numa engenharia qualquer aí até em física, matemática, o que for, você pode construir foguete lá com a Bizu, tá? To no espaço, tem espaço para todas as ciências do conhecimento. A gente vai dar uma
palestra lá pros nossos alunos de iniciação científica sobre direito espacial. Direito espacial. Você sabia? Você pode formar em direito espacial. Você gosta de direito? Pode formar em direito espacial. Beleza. Uma coisa para comentar. Ah, mostra aqui para nós também. Dá pra gente ter um pouco de noção de diferença de um motor sólido para um líquido, né? O sólido. Basicamente aqui a gente tem uma linha de fogo que você conecta numa bateria que dá ignição. É basicamente isso. Isso aqui é de um motor líquido que eu tô construindo. Então tem todo esse aparato aqui pra gente
conseguir controlar o motor. Nem se que é só a parte de eletrônica, válvulas, servos, várias coisas ali, né? E dá pra gente ter uma uma noção assim da complexidade que é se fazer um motor líquido, né? Ele é bem mais eficiente, é melhor do que o sólido, porém é bem mais difícil também de se executar, né? Esse aqui é como o rojão do São João. Ligou, não tem mais controle, vai até acabar o propele. Agora aqui no líquido não, você pode ficar controlando. Vou botar mais energia, é mais é como pisar no acelerador. Vou botar
mais energia, menos. Pode dar exemplo. Vem comigo para dar o exemplo. Vamos lá. Vamos lá. Acho que põe ainda. O exemplo que a gente dá basicamente é justamente a diferença de propulsão sólida para líquida. Pensa assim, eu tenho que chegar até ali no Caik, só que e tenho dois tipos de propulsão, a sólida líquida para atender essa missão. Essa é a missão da vez. Como é que a gente faz na sólida? A gente faz um monte de conta antes, porque na minha trajetória que eu vou que eu vou ter é o seguinte, eu construí e
vou dimensionar que é, sei lá, 10 kg de propele. Acendi o motor, ele começa a reagir, começa a liberar gás e não para mais. Que que vai ter que acontecer para atingir essa missão? você vai ter que queimar todo o combustível, você não consegue mais parar uma vez iniciado. Depois que ele consumiu tudo, ainda tem esse embalo dele e o atrito vai começando a pegar agora. Aí acabou o combustível ali, tá só pelo atrito. Eu vou ter que parar exatamente do lado dele na proporção sólida. Imagine o quanto de coisa que pode acontecer nesse meio
do caminho. Essa dificuldade da proporção sólida na líquida é um pouquinho menos difícil. Por quê? Porque você pode aumentar o fluxo e ter mais propulsão e mais rápido e diminuir o fluxo mais devagar. Você não consegue parar, mas você pode desligar e aí a inércia te ajuda, né, com atrito a parar no lugar. Então essa é a diferença. Sólida, uma vez ignitada não para mais. E a líquida você consegue ir parando, vamos dizer assim. Obrigado, Canal. Vocês aí que fazem foguete de de água e ar comprimido, vocês têm uma propulsão líquida, né? Mas não no
sentido dele, né? que é um líquido só para ser ejetado para fora e aproveitar a força do empuxo, né? OK, pessoal. Ah, a gente chegou a ter quase 4.000 pessoas simultaneamente na live, né? Mais de 2000 e tantos ali. Gostei. É, é, não gostei, não apareceu ninguém, né? Ainda bem, né? Mas 2000 e tantos eu gostei, né? Essa foi uma experiência que a gente fez. Ã, provavelmente no ano que vem a gente vá refazer, talvez com mais antecedência. Eh, talvez pro nível dois também, que o pessoal tava reclamando ali. É só do nível dois. Eu
não tenho nenhuma pergunta pro nível dois aqui. Então, de repente a gente vai pensar no no nível dois também. É, nível dois, nível um é muito parecidinho, né? Ã, e é isso, pessoal. A gente agradece muito todos vocês estiveram aqui colaborando com a com as aulas, né? Vieram lá de São José dos Campos, né? E em breve vão estar botando foguete no espaço mesmo. Ah, são nossos patrocinadores também, entendeu? engenheiros recém informados, como vocês estão vendo, e tem vaga para vocês como estagiário lá na Bizu, tá? Tá. E tô tô tô falando isso para vocês
aí, mas vai ter em breve, né? Não vai ter agora, mas vai ter em breve, tá bom? Henrique chega aqui, pessoal. Chega aí, pessoal. Todo mundo chega aí, o Badu, Mariana, todo mundo, né? Pra gente dar um tchau para todo mundo aqui rapidinho. Chega aí, Badu. Badu aqui também foi nos Estados Unidos lançar foguete lá, tá? É, tem competição internacional lá nos Estados Unidos, né? Mariana engenheira. É, entendi. Chega aí, Mariana. Trabalha na Bizu também, né? Ok. Desfilando, né? Aí, Ronaldo, chega aqui também. Corre aí. É, vem aí, Ronaldo. Traz aí. É, o Virgílio deve
ter ido fumar alguma coisa lá fora. Cadê Virgílio? Virgílio sumiu. OK, pessoal. Então, essa galera aqui proporcionou essa live para vocês, eh, tiveram que preparar bastante. Nosso amigo aqui veio com 50 slide que ele queria falar sobre todo tudo sobre do foguete que eles estão fazendo. Eu falei: "Não, eles vão ficar muito interessados, mas a gente vai precisar acabar lá pelas 10 da noite, entendeu? O pessoal tem que ir embora, tá chovendo, né? Mas eles são muito empolgados, obviamente. Ã, então a gente agradece a todos vocês pela participação. Vocês aí que nos aguentaram, não aguentaram
não, vocês estavam aproveitando, né? O pessoal de casa também, quem quis ir embora, foi embora, não tem problema nenhum, né? Só desligar lá o o negócio, né? E Fernanda tá lá no fundo, chegou atrasada, né? É, né? Tá perdoada dessa vez. E Isabel tá aqui filmando a gente também, né? Depois vai ter um videozinho para mostrar pra galera aí os melhores momentos, piores momentos também, tá bom? E então, muito obrigado a todos vocês, né? Ah, Virgílio, corre aqui, Virgílio. Aí, tir uma foto da galera toda aqui de alinhados aqui. E a Marcela vai representar aqui
a instituição. É, a Marcela tá escrito fac aqui, ó. Graças a ela que a gente tá usando o auditório, todo o sistema aqui. É aqui representando a a Centro Universitário Facên. Batuta é qu Batuta. Cadê batuta? Batuta é Ah, tá lá dentro do dentro do vidro lá. Obrigadão, galerinha da do som e da imagem ali, ó. Tá aqui, ó. Fiz aí. Tá. OK. Fotografou, podemos ir embora. Vamos. OK, pessoal. Obrigado. Vamos embora. Boa prova para vocês. Sigam as orientações do Henrique. É, e as nossas aqui também, tá? Boa prova para vocês. 80.000 medalhas esperando vocês.
Professores, que tiver um aluno medalhista vai ganhar, né, Verônica? A medalha do Honra ao mestre. É a única Olimpíada que dá medalha ao professor. É honra ao mestre. Bom, junto. Leva a sacolinha.