o Olá pessoal bem-vindos para mais um papo sobre arte e literatura Eu Sou professora Kátia e no vídeo de hoje eu vou falar sobre Murilo Mendes um dos Poetas que fez parte do movimento da segunda geração Modernista aqui do Brasil vou falar sobre Murilo Mendes e trouxe um poema dele chamado canção do exílio você já ouviram falar esse título aí gente para ser atenção eu vou falar sobre isso a primeira coisa que eu vou fazer então é falar sobre o poeta Murilo Mendes quem é Murilo Mendes bom Murilo Mendes é um mineiro que vai estar
escrevendo essas poesias bem no momento da segunda geração moderna e brasileira então ele vai participar cronologicamente da segunda Geração Moderna por quê Porque ele vai publicar o primeiro livro dele chamado poesias exatamente 1930 interessante a coincidência Murilo Mendes publicar o primeiro livro dele 1930 por que a gente tem outros grandes escritores publicando seus livros em 1930 lembro agora de Raquel de Queiroz que Publique 1930 15 e do maravilhoso Carlos Drummond de Andrade que Publique 1930 o seu primeiro livro chá em alguma poesia cozil vou deixar de sugestão aqui no final desse vídeo dois vídeozinho sair
para vocês continuar assistindo e falam sobre esse assunto bem gente mais antes de publicar o primeiro livro me livro Mendes Já escrevi a poesia e já publicava a poesia e inclusive em 1924 Pasini ele estava escrevendo para revista de antropofagia sim senhor a revista de antropofagia a revista do Oswald de Andrade da Tarsila do Amaral não só deles né mas ficou conhecida como sendo desse esses dois desse casal Semana de Arte Moderna essa revista é muito importante é a revista e chamou bastante atenção aí durante o modernismo brasileiro o Carlos Drummond de Andrade pública inclusive
dentro dessa revista em 1928 o poema No meio do caminho mais conhecida como poema da pedra né no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho então sobra vocês entenderem assim quanto essa revista é importante então grandes nomes da literatura moderna brasileira publicaram seus poemas dentro dessa revista é bem e agora que eu já fiz um apanhado geral aí do artista do escritor do poeta Murilo Mendes eu vou falar um pouco sobre as características da poesia dele bem primeiramente a gente percebe que alguns poemas do Murilo Mendes tem uma pegada
muito religiosa Isso é uma característica bem forte alguns poemas ver outra característica é que ele é um vanguardista a gente percebe que muitos poemas dele são muito influenciados pelas vanguardas artísticas europeias obras ele é um moderno então pobre o que ele vai ser influenciado por essas Vanguarda como ele é moderno também ele vai ser vai usar muito a questão da linguagem coloquial nos poemas dele Versos Livres Todas aquelas questões e também trabalha muito a questão dos neologismos ele cria muitas palavras Ah e ainda como ele é um Modernista ele vai trazer a questão do bom
humor para dentro da poesia ele vai trazer a questão da paródia para dentro da poesia de inclusive esse poema que eu trouxe hoje para apresentar para vocês poema chamado canção do exílio é um poema que faz uma paródia do poema canção do exílio de Gonçalves Dias o nosso escritor poeta romântico da primeira geração romântica brasileira chamada na geração nacionalista indianista Então por que que eu vou fazer eu vou ler aqui o poema vocês vão prestando atenção depois eu vou fazer algumas observações e o poema de Murilo Mendes assim como o poema de Gonçalves Dias chama-se
canção do exílio e ele diz assim minha terra tem macieiras da Califórnia onde cantam gaturamos de Veneza e os poetas da minha terra são pretos que vivem em Torres de Ametista os Sargentos do exército são monistas cubistas os filósofos são polacos vendendo a prestações a gente não pode dormir com os oradores e os pernilongos os sururus em família tem por testemunha a Gioconda e eu morro sufocado em terra estrangeira nossas flores são mais bonitas nossas frutas mais gostosas mas custam cem mil réis a dúzia e Ai Quem Me Dera chupar uma Carambola de verdade e
ouvir um sabiá com certidão de idade primeira coisa não sei se vocês lembram da canção do exílio de Gonçalves Dias ela dizia mais ou menos assim minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá é o a gente percebe essa Musicalidade essa intertextualidade entre a poesia canção do exílio Murilo Mendes EA poesia canção do exílio Gonçalves Dias Esse é o primeiro ponto segundo. O que que o Murilo Mendes está falando ali ele tá fazendo uma denúncia sobre a invasão cultural estrangeira em terras brasileiras não sei se vocês
perceberam mas ele fala de Califórnia Veneza ele fala da Gioconda de joconde de Mona Lisa e ele também fala sobre essa questão então de desigualdade soci cultural nesse poema e também interessantíssimo finalzinho e que ele demonstra que está se sentindo exilado no Brasil ele diz assim no final como ele disse eu morro sufocado em terra estrangeira então ele tá se sentindo sufocado no Brasil o Brasil para ele tornou-se uma terra estrangeira a devida tantos elementos culturais que invadiram o Brasil inteiro está se sufocado com isso e o sinal a gente percebe né que ele disse
quem me dera as para uma Carambola de verdade ouvir um sabiá com certidão de idade Então as coisas brasileiras deixadas de lado devido à invasão cultural das coisas estrangeiras no Brasil Essa é a o pensamento essa interpretação possível para o poema do Murilo Mendes então gente dito isso Eu Vou parando por aqui a ideia era apresentar a falar um pouco sobre Murilo Mendes e falar um pouco sobre esse poema canção do exílio Murilo Mendes que é bem famoso é bem importante e Vou parando por aqui se vocês gostaram do vídeo curtam o vídeo se gostaram
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Instagram Vou deixar na descrição do vídeo também para quem precisa e Vou parando por aqui agradeço quem ficou até o final do nosso papo e até a próxima a [Música]