Teologia da perdição: o diabo é uma invenção humana? | Chave Católica com Luciano Pires #27

[Música] a pedido do Bispo de Leiria Lúcia descreveu a visão em suas memórias ao dizer estas últimas palavras Nossa Senhora abriu de novo as mãos como nos dois meses passados o reflexo pareceu penetrar a terra e vimos como que um grande mar de fogo mergulhados nesse fogo os demônios e as almas como se fossem brasas e negras ou bronzeadas com forma humana que flutuavam no incêndio levadas pelas Chamas que delas mesmas saíam juntamente com nuvens de fumo caindo para todos os lados assustados e como que a pedir socorro levantamos a vista para nossa senhora que

nos disse com bondade e tristeza vistes o inferno o inferno lá em Jerusalém era o grande lião da cidade onde sempre f seesse fogo então botaram o diabo lá o diabo nasceu da cultura humana diabo não existe é fake News é uma fake News Caros Amigos do centro Dom Bosco sejam bem-vindos mais uma vez ao chave Católica Eu sou o Luciano Pires e hoje os convido a tratarmos do tema o inferno existe de fato [Música] principal nome da Escolástica período marcado pelo esforço filosófico teológico de conciliação entre a revelação Cristã e a filosofia aristotélica na

Idade Média Santo Tomás de Aquino foi autor de trabalhos volumosos como a suma contra os gentios e a Suma Teológica além de vários comentários à sagradas escrituras e as obras de Aristóteles entre outros devotou sua vida intelectual a servir a teologia Sagrada com a filosofia ordenando o uso da razão natural a elucidação das verdades reveladas da fé canonizado em 1323 e proclamado Doutor da igreja em 1568 seu trabalho foi fundamental para a história da igreja católica conforme o atestam A centralidade de sua doutrina no Concílio de Trento e a reafirmação de sua oficialidade por sua

santidade o Papa Leão XIII da Encíclica etern patris de 1879 em Sua obra encontram-se as célebres cinco vias de demonstração da existência de Deus dentre as quais pretendemos nos valer da quarta via referente aos graus de perfeição para por suas implicações quanto à virtude da Justiça descer considerações sobre a necessidade lógica do inferno destino final das Almas eternamente condenadas segundo a doutrina tradicional Cristã como o bom aristotélico Santo Tomás de Aquino entendia que o conhecimento começa pelos sentidos na apreensão sensível da realidade portanto uma demonstração segura da existência de Deus deve partir dos efeitos sensíveis

da criação para alcançar a causa primeira que é Deus tal como Santo Tomás as detalha na suma contra os gentios e as resume na Suma Teológica são cinco as vias pelas quais se pode chegar dos efeitos visíveis ao Deus invisível a do movimento a da natureza da causa eficiente a do possível e do necessário a dos graus de perfeição e a do governo das coisas da causa final embora a primeira via seja mais conhecida Deus como o primeiro motor imóvel em vista do Nosso propósito Neste vídeo Voltaremos nossa atenção apenas ao conteúdo da quarta via

a dos graus de perfeição como dizíamos vejamos o que nos apresenta Santo Tomás na Suma Teológica A esse respeito por cinco vias pode-se provar a existência de Deus a quarta via procede dos graus que se encontram nas coisas assim nelas se encontram em proporção maior e menor o bem a verdade a nobreza e outros atributos semelhantes ora o mais e o menos se dizem de diversos atributos enquanto se aproximam de um máxximo diversamente assim o mais cálido é o que mais se aproxima do maximamente cálido H portanto algo verdadeirs simo ótimo e nobilíssimo e por

consequente maximamente ser pois as coisas maximamente verdadeiras são maximamente seres como diz o filósofo Aristóteles ora o que é massim Tal em um gênero é causa de tudo que esse gênero compreende assim o fogo maximamente cálido é causa de todos os cálidos como no mesmo lugar se diz logo há um ser causa do ser e da Bondade e de qualquer perfeição em tudo quanto existe e chama-se Deus do que acabamos de expor podemos inferir que havendo graus de Justiça entre os homens Isto é sendo manifesto que uns são mais justos outros assim podemos dizê-lo apenas

em relação a um ente máximo de justiça que é Deus por maior ou menor aproximação com ele em outros termos o grau de Justiça de um homem é a medida de sua participação na justiça plena e absoluta de Deus quanto mais o homem participa desta justiça em maior grau deve-se dizê-lo Justo mas o que é essa virtude da Justiça A que nos referimos novamente Santo Tomás de Aquino assim a define na suma teológia ao tratar da justiça e da misericórdia de Deus há duas espécies de Justiça uma consistente no muto dar e receber por exemplo

a que consiste na compra e venda e em outros tratos ou trocas semelhantes outra consiste na distribuição e se chama Justiça distributiva pela qual um governador ou administrador dá segundo a dignidade de cada um ora assim como a ordem devida na família ou em qualquer multidão governada demonstra a justiça do Governador assim também a ordem do universo manifesta tanto nos seres naturais como nos dotados de vontade a justiça de Deus a justiça distributiva portanto consiste na ordenada distribuição do que é devido conforme a dignidade de cada um Isto é quanto aos atos humanos conforme o

uso mais ou menos reto do livre arbítrio de que o homem é dotado chamado a inteligir a verdade discernir o bem tanto quanto a mover-se ordenadamente ao bem pela vontade o homem inescap elment sujeito à justiça distributiva humana defensora e promotora do bem comum cresce ou decresce em dignidade conforme a frequência e a qualificação objetiva de seus atos Morais do que naturalmente derivam-se os tribunais as penas e as punições assim punir a liberdade desordenada com a privação proporcional à sua desordem é operação inerente ao exercício da justiça distributiva como o prova a espontânea estruturação jurídico

penal das sociedades de modo que a uma vontade sensivelmente imutável no mal Corresponde proporcionalmente à privação temporalmente Perpétua de sua liberdade quanto a objeto da pena por outro lado nos casos em que se demonstre seguramente revertida aquela persistência da vontade no mal uma revisão da pena pode ser conveniente como ilustra o recurso à liberdade condicional em certos regimes jurídico penais mesmo em casos de prisão perpétua o que em nada fragiliza a firmeza da Justiça distributiva ao contrário uma tal misericordiosa revisão da pena pressupõe uma Justiça racionalmente rigorosa pelo qual assegura-se a verdade como lastro da

estrutura jurídico-penal e sobre a qual propicia-se aquela misericordiosa revisão mesma pois o perdão pressupõe a culpa e a penalidade e uma justiça que não os imput asse não seria propriamente Justiça Ora se assim é na Esfera temporal reflexo imperfeito da Justiça em máximo grau que é Deus infere que a justiça divina atemporal porque inerente à eternidade de Deus não pode excluir a pena eterna de fato segundo a doutrina católica sendo o pecado uma ofensa à infinita dignidade de Deus o pecador sendo finito não a pode quitar senão com o auxílio do próprio Deus infinito realidade

em que se fundam os mistérios da Encarnação e da Paixão do verbo e toda a economia sacramental da salvação de onde decorre lógica e necessariamente condenação eterna dos pecadores que se fecham livremente aquele amoroso auxílio Divino ademais segundo a mesma doutrina é em Face da real condenação eterna de almas e de Corpos que toda a economia sacramental da salvação se sustenta como manifestação da misericórdia divina que pressupõe excede e planifica a justiça de Deus como já foi dito só pode haver perdão onde há culpa e expectativa de Condenação neste caso sem a qual a misericórdia

de Deus seria vazia de sentido logo se a misericórdia de Deus pressupõe sua justiça é porque esta mesma Justiça inclui necessariamente a pena eterna nas palavras de Santo Tomás Deus age misericordiosamente quando faz alguma coisa não em contrário Mas além da sua justiça assim quem desce 200 dinheiros ao credor ao qual só deve 100 não pecaria contra a justiça mas agiria liberal ou misericordiosamente donde resulta que longe de suprimir a justiça a misericórdia é a Plenitude dela tal como refletido na justiça distributiva humana se há eternos condenados após a morte tal não se dá porque

Deus não os queira salvar mas porque sendo Livres podem optar por não retribuírem o amor de Deus sumo bem assim como não pode haver legítimo matrimônio sem amor e consentimento mútuo dos noivos não pode haver salvação para a alma que se recuse a amar e unir-se a Deus ademais sendo impossível a alma Imortal uma vez separada do corpo mudar sua vontade a morte cristaliza no mal a vontade dos que morrem no ódio a Deus pelo pecado mortal não lhe sendo mais possível como era em Vida arrepender-se Diante do abandono eterno A esse respeito diz Santo

Tomás na suma contra os gentios ora a alma enquanto unida ao corpo está em estado variável mas não quando dele separada com efeito a disposição da alma é acidentalmente movida por algum movimento corpóreo pois como o corpo serve a alma para as operações dela naturalmente foi dado a ela tal corpo para que existindo ela nele se aperfeiçoasse como sendo movida para a perfeição por isso separada ela do corpo não mais estará em estado de ser movida para o fim mas de se aquietar no fim conseguido logo a sua vontade será também imutável quanto ao desejar

por fim ou seja é pela atividade corpórea que se pode mudar a disposição da Alma quanto ao desejo de um fim último bom ou mal logo uma vez separada do corpo a alma já não conta com os mecanismos corpóreos para mudar suas disposições e consequentemente mudar a eleição do fim último de fato tendo a alma se disposto em vida à virtude à graça e a felicidade eterna em suma tendo eleito a Deus como fim último tal disposição se cristalizar na morte propiciando o repouso definitivo da inteligência e da vontade na União consumo bem que é

Deus inversamente tendo a alma se voltado habitualmente em vida aos apelos desordenados das paixões e a corporeidade corruptível bem como recusado o misericordioso auxílio da graça para a mudança de tal disposição e do fim último mal a que ela aponta a alma uma vez livre do corpo terá tal disposição fixada não lhe sendo possível após a morte cambiar a vontade para o fim último bom propriamente humano assim livremente afastada de Deus e com uma vontade má permanentemente fixada é por máxima justiça que a alma padecerá a condenação eterna com efeito após demonstrarem seu tratado da

bem-aventurança que o fim último do homem não pode consistir na riqueza material na honra na glória terrena no poder nos bens do corpo no prazer no bem da alma ou em qualquer bem criado posto que por ordenarem se algo além nenhum deles é fim em si mesmo Santo Tomás conclui que a felicidade última e perfeita não pode estar senão na visão da Essência Divina uma conclusão cuja evidência se pode constatar a partir da consideração de duas coisas a primeira é que o homem não é perfeitamente feliz enquanto lhe resta algo a desejar e a buscar

a segunda é que a perfeição do intelecto está na razão direta do seu conhecimento da essência de uma coisa portanto o intelecto que conhece a essência de um efeito sem poder conhecer a essência da causa não atinge a causa em si mesma embora possa pelo efeito saber se a causa existe por onde permanece naturalmente no homem o desejo de também saber o que é a causa depois de conhecido o efeito e a existência da causa esse desejo é de admiração e provoca a indagação Como diz Aristóteles por exemplo quem contempla um eclipse do sol considera-las

e admirando-se investiga e esta investigação não repousa até que chegue a conhecer a essência da causa portanto se o intelecto humano conhecendo a essência de um efeito criado somente souber que Deus existe a sua perfeição ainda não atingiu a causa primeira em si mesma restando-lhe ainda o desejo natural de investigar a causa e por isso não é perfeitamente feliz logo para que a felicidade seja perfeita é necessário o intelecto atingir A Essência mesma da causa primeira e assim terá a sua perfeição pela união com Deus como com o seu objeto o único em que consiste

a b atitude ou a felicidade do homem assim se o objeto do intelecto é a verdade essencial das coisas então seu repouso absoluto só poderá ser atingido no conhecimento essencial da causa primeira de todas as coisas após o que nada mais restará a ser desejado ou conhecido Ora se falando os graus de perfeição da natureza pela quarta via de Santo Tomás chegamos à máxima perfeição de todas as qualidades concluímos ser Deus a referência absoluta de tudo que no mundo qualifica-se por verdadeiro logo Deus é a própria verdade de modo que por um lado se só

pela união com ele pode a alma humana salvar-se e atingir a felicidade perfeita e eterna por outro se pela obstinação no pecado e oposição à sua própria natureza a alma prefere os bens criados que o sumo bem esta alma se Condena necessária e eternamente uma vez demonstrada a inevitabilidade da condenação eterna das almas fixadas no mal após a morte retomemos a pergunta com que abrimos este vídeo sobre se de fato existe o inferno local destinado às almas condenadas e depois com esse Papa fiquei mais convencido porque quando esse Papa sagr Tris cardeais negros disse duas

coisas importantes não pregue mais o Evangelho com medo como sempre se pregou preguem o Evangelho com amor como Jesus segundo não pregue a condenação eterna porque a condenação é só temporal porque no inferno não existe a misericórdia de Deus é infinita para tanto tomemos esta passagem do Evangelho de São Mateus em que nosso Senhor se dirige aos 12 apóstolos não temais aqueles que matam o corpo mas não po matar a alma temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena essa passagem evangélica entre outras fundamenta a doutrina católica da Ressurreição dos

corpos no juízo final assim embora a alma humana separada da matéria corporal seja pura forma e por isso mesmo não tenha dimensões nem ocupe espaço por outro lado os corpos ressuscitados dos Condenados uma vez Unidos novamente às almas terão dimens e ocuparão o espaço de onde se deduz que o inferno enquanto lugar de punição eterna existe necessária e fisicamente como o toma por certo o próprio Santo Tomás na Suma Teológica o inferno Nunca será tão pequeno que não baste a conter os corpos dos Condenados nem é nenhum Inconveniente haver no interior da Terra por obra

do poder divino uma concavidade bastante grande para conter o corpo de todos os condenados tal ensinamento está em plena conformidade com as palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo como vimos no Evangelho de São Mateus as quais podemos acrescentar outras ainda mais severas contra os réprobos no mesmo evangelho retirai-vos de mim Malditos ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos e estes irão para o castigo eterno e os justos para a vida eterna e ainda encontramos o mesmo ensinamento no catecismo da igreja promulgado a partir do Concílio de Trento também conhecido como

catecismo romano e recentemente editado pelo Centro Dom Bosco o inferno é a horrenda e tenebrosa prisão em que as almas réprobos são atormentadas num fogo eterno e inextinguível juntamente com os espíritos imundos chama-se também genena e Abismo o inferno lá em em em Jerusalém era o grande Lixão da cidade sei onde sempre fumegava Podia chover quando quisesse é então botaram o diabo lá o diabo nasceu da cultura humana diabo não existe é fake News é uma fake News lamentavelmente porém o modernismo magisterial pós-conciliar foi sendo pouco a pouco contaminado pela relativização do inferno como nos

relata o autor Romano Amero em seu livro yota Uno publicado pela Editora permanência e cujo conteúdo tem sido explorado em aulas regulares em nossa sede e disponibilizadas aqui em nosso canal do YouTube segundo o autor o termo inferno não aparece sequer uma vez nos textos do Concílio Vaticano i e mesmo o Papa Paulo VI numa alocução de 1971 chegou a lamentar que não se escutava mais o discurso sobre o inferno Poucos Anos depois numa ousada e soberba demonstração Modernista o episcopado da França pronunciou-se contra o Dogma do inferno afirmando que o inferno é simplesmente uma

maneira de Cristo falar aos homens pouco evoluídos religiosamente nós temos evoluído desde então a congregação para a doutrina da Fé reagiu em 1979 contra aquele estado de coisas mas o prejuízo ao senso comum dos fiéis quanto à realidade do inferno não pode ser impedido e só se agravou ao longo dos anos para a desgraça de incontáveis almas Pois se não há inferno não há demônio se não há demônio Não há pecado e se não há pecado a história da Redenção torna-se uma fábula sem sentido em suma se não há inferno nem nele instal o que

aconteceu no Calvário não foi um sacrifício A Ressurreição de Cristo foi uma mentira e a santa Miss passa misticamente vazia in conseguenza di queste parole anche difficile immaginare l'inferno come un Padre che condanna in eterno difficile imaginarlo insomma e s difficile imaginarlo questo non Dogma di fede quello che una cosa personale piace a piace pensare l'inferno vuo notemos Caros Amigos como a destruição do dogma do inferno uma inquestionável verdade de fé da Santa religião atenta contra todo o edifício da Revelação para o prejuízo de toda a humanidade maioro do demônio é justamente convencer os hom

de que ele não existe agarrei nos pois a doutrina de sempre a autêntica tradição católica magnificamente reverberada na vida dos Santos como o demonstra Santo Afonso de vigoro em suas meditações para todos os dias do ano editadas pelo Centro Dom Bosco só no capítulo 9 de São Marcos Jesus Cristo afirma até três vezes que o verme redor E a consciência dos Condenados nunca morrerá até cinco vezes repete que o fogo que os abrasa Nunca será apagado e finalmente conclui dizendo será todo salgado pelo fogo assim como o sal tem a propriedade de conservar as coisas

assim o fogo do inferno ao mesmo tempo que atormenta os réprobos produz neles o efeito de sal conservando a vida desgraçados réprobos assim rezemos pela conversão pela Santificação e pelo aumento do nosso clero na intenção de que a tradição católica volte a orientar maciçamente nossos legítimos pastores para que seus membros exerçam seu ministério com absoluta fidelidade à fé católica na condução de suas ovelhas ao céu e avivando em nós a consciência do inferno e da possibilidade da condenação eterna apoiemos na esperança Da salvação rezando juntamente com o mesmo Santo Afonso de rigó Senhor rogo-vos que

me ponhais sempre diante dos olhos este justo temor do inferno em particular quando o demônio Novamente me provocar a vos ofender amo-vos meu Deus e não vos quero mais perder dai-me com a vossa graça ajudai-me também vós Ó virgem santíssima e fazei com que em minhas tentações sempre recurra a vós a fim de que nunca mais perca o meu Deus ó Maria vós sois a minha esperança gostou deste vídeo então curta comente E compartilhe Peço também que Reze por nós e se deseja contribuir para mais iniciativas como esta acesse membros.com bosco.org e torne-se você também

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